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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA ELETRÔNICA DE POTÊNCIA ATIVIDADE PRÁTICA DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA ALUNO: FRANCISCO RENATO HOLANDA DE ABREU RU: 1800879 PROFESSOR: ELIANE SILVA CUSTÓDIO FORTALEZA - CE 2020 RESUMO .................................................................................................................................... i 1 INTRODUCAO ................................................................................................................ 1 2 METODOLOGIA ............................................................................................................. 3 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................... 4 4 CONCLUSÕES ................................................................................................................. 8 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 9 i RESUMO Tal trabalho fica como pré-requisito para o aprofundamento de sistemas de potência, os quais têm vasta utilização na eletrônica, principalmente a aplicação em circuitos elétricos de tiristo- res, os quais serão responsáveis pelo chaveamento e condição de passagem da corrente elétri- ca para alimentação de componentes inerentes, contidos nos próprios circuitos (indutores, capacitores, cargas resistivas, dentre outros). Outro fator importante a ser levado em conside- ração é de que todas as simulações serão via software “MultiSim”, que para estudantes inici- antes é vital para que se evite qualquer possibilidade de erro de montagem/calculo, culminan- do desta forma em possíveis danos como a perca de componentes e/ou ferramentas de medi- ção. Palavras-chave: Tiristores, MultiSim, Simulação de circuitos elétricos. 1 1 INTRODUCAO 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA A cerca do andamento dessa atividade, abordaremos a real necessidade de se ter um controle efetivo sob cargas que são implementadas nos circuitos propostos, cujo controle se dará atra- vés de manipulação elétrica no gatilho (porta) do Tiristor, onde a aplicação deste tipo de com- ponente em circuitos é muito eficiente, já que seus conceitos físicos têm grande preponderân- cia no que tange as características apresentadas pelo componente (alta capacidade de suprir grandes correntes nos terminais Anodo e Catodo). Mesmo com os avanços tecnológicos ele ainda tem vasta utilização, seja em projetos já consolidados como em novos projetos de apare- lhos para diversas aplicações. 1.2 OBJETIVOS Seguir as recomendações contidas na AP enviada, as quais testam os conhecimentos vistos em aula a fim de aperfeiçoar a habilidade em utilizar, analisar e tirar conclusões quanto aos resul- tados obtidos nas simulações. 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Avaliar as curvas características do Triac contido no circuito, e visualizar em qual momento a porta do Triac é acionada, se condiz com os valores calculados através de fórmulas apresenta- das na disciplina. 2 1.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A aplicação dos estudos em semicondutores se compreende basicamente no controle de atua- ção das junções PNPN existente na composição dos materiais contidos na fabricação dos tiris- tores, ela se baseia na máxima química que diz que na dopagem entre elementos químicos onde se gera a sobra de elétrons da camada de valência, esse se torna um material tipo N, e na dopagem entre elementos químicos onde se gera a falta de elétrons, esse se torna um material tipo P; e a junção destes dois materiais denomina-se de junção PN, que é o elemento principal formador do Triac (Marcelo Wendling, 2011). O Triac é a união inversa de dois SCR’s, onde suas portas são ligadas em antiparalelo (figura 1), o que proporciona que em corrente alterna- da ele conduza em ambos os sentidos o fluxo de elétrons, e desta forma, quando excitado o componente através de uma fonte de tensão, esses elétrons e lacunas ficam concentrados pró- ximos a junção PN, quando a força de atração entre os mesmos é vencida há a sobreposição da junção e os elétrons procuram as lacunas para se alocarem, e isso ocasiona o fluxo de cor- rente sob o componente. Figura 1. Especificamente os dois componentes semicondutores (Diac e Triac), pelo fato de serem cha- veadores elétricos, tem suas funções distintas, o Diac (gatilho bidirecional) usualmente é utili- zado para acionar o Triac, a partir de uma certa tensão de disparo (geralmente 30V) aplicada no anodo passa a conduzir a corrente saindo no catodo e chegando na porta do Triac, e esse por sua vez acionado, cede passagem da corrente elétrica do anodo ao catodo operando cha- veadamente o componente final. O Diac não tem porta, apenas anodo e catodo, são utiliza- dos para essa função pela simetria da sua curva característica, que por sua vez, trás maior con- fiabilidade no sinal à porta do Triac (Nova Eletrônica, 2017). 3 2 METODOLOGIA O primeiro exercício traz um circuito montado onde se tem vazão à corrente que passa por um resistor de 47 Ω limitador de corrente da porta do Triac, paralelo a esse Triac há um circuito Snubber composto por um capacitor e resistor, a fim de manter estáveis as saídas do Triac contra ações de transientes provindos da rede de alimentação 127VAC. A tarefa do exercício (a) é calcular os valores de R1 e R2 (variável), de modo que o aciona- mento do Triac se dê a partir dos ângulos: 2º, 15º, 30º, 60º e 90º da senoide; a equação 1 abai- xo foi utilizada para prever as resistências respectivamente: Rx = (Vrms∗√ 2∗sen (α) − 2) ÷ 0,050 Equação 1. Após calcular, obtivemos os seguintes valores descritos na seguinte tabela: Tabela 1: Ângulo de disparo (α) Rx (Ω) R1 (Ω) R2 (Ω) 2° 85,4 50 35,4 15° 889,7 820 69,7 30° 1756,05 1500 256,05 60° 3070,85 2700 370,85 90° 3552,1 3300 252,1 Os valores de R1 foram declarados em função de disponibilidade comercial, e a diferença foi acrescida no R2, o qual pode ser ajustado. 4 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO No exercício (b) foi solicitado o desenho das curvas para cada ângulo de acionamento do Tri- ac, foi utilizado o Excel como software para desenho das curvas, segue abaixo: Gráfico 1 (2°): Gráfico 2 (15°) 5 Gráfico 3 (30°) Gráfico 4 (60°) 6 Gráfico 5 (90°) O Triac apresentou tais curvas ao montar a tabela Tensão x Grau, utilizou-se o tipo de linha Spline B com resolução de 20%, e aproximação em grau polinomial dois, foi a melhor apro- ximação conseguida com o software. Notou-se que ocorreu um atraso em relação à senoide pura de referência da fonte com relação à curva do Triac, mostrando assim sua função de controle, já que foi determinado que o seu chaveamento deveria ter ocorrido justamente nos ângulos mencionados. No exercício (c), pede-se que através do software MultiSim seja verificado através de altera- ção do potenciômetro inserido entre o nó que liga o capacitor e o Diac de acionamento do Triac regulador de acionamento da carga e o resistor R1. O capacitor tem a função de atrasar o acionamento do Diac, já que o tempo de carga do capa- citor deve ser tal, até que a maior corrente de vazão sobre o Diac e chega até o nível de seu acionamento, esse tempo de carga do capacitor é que dará o atraso requerido. No gráfico 6 mostra a curva do Triac sendo acionado a 91° e 271°, o valor de resistência de R1 e R2 ficou em 19,5KΩ. 7 Gráfico 6: O gráfico 7 mostra a curva do Triac sendo acionado a 103° e 283°,e o valor de resistência ficou em 27,5KΩ. Gráfico 7 O gráfico 8 mostra a curva do Triac sendo acionado a 121° e 301°, e resistência de R1e R2 ficou em 33K. 8 Gráfico 8 Para o circuito em questão, o tempo de carga do capacitor influencia diretamente no aciona- mento do Diac, o qual é o responsável por disparar a porta do Triac; a faixa de resistência que propiciou o tempo de disparo nas condições impostas ficou entre 19,5K Ω e 31KΩ, valores acima desta faixa de resistência no circuito dimmer fazem com que o tempo de carga do capa- citor seja tal, que o atraso da fase gerado pelo mesmo não seja o suficiente para que se chegue à tensão de acionamento do Diac (~180Vac - Tiristor MKP3V240G). E em valores de resis- tência abaixo da faixa alteram o tempo de carga do capacitor, e esse por sua vez incrementa uma antecipação da fase, ocasionando assim com que a tensão de disparo do Diac seja atingi- da antes dos 90° à senoide de referência. 4 CONCLUSÕES Ao final das análises pode-se concluir que a manipulação de circuitos controlados por Tiristo- res têm uma importante função quando se deseja ter um controle efetivo de cargas resistivas, ao necessitar que o acionamento ocorra num determinado ângulo de fase, os dois componen- tes (Diac e Triac) fazem a função de forma muito eficiente e precisa, com um circuito simples o resultado esperado pode ser alcançado. A simulação em ambiente virtual é outro fator muito importante que deve ser levado em con- sideração, haja vista que sem o uso deste recurso ficaria mais complicado chegar aos resulta- dos sem maiores custos para implementação dos circuitos ante a incerteza de seu funciona- mento. Enfim, a tecnologia nos proporciona avançarmos mais nas pesquisas de circuitos e testes funcionais, que implica numa maior possibilidade de alavancar conhecimentos com menores custos e mais certezas. 9 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Internet WENDLING, M. Semicondutores, Conceitos Básicos. Disponível em: <https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/1--- semicondutores.pdf> Acesso em: 20 out. 2020. Periódicos disponíveis por meio eletrônico ELETRÔNICA, Nova. Diac, Disponível: <http://blog.novaeletronica.com.br/diac/> Acesso em: 20 out. 2020.
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