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DI – Direito Internacional
Profa. Débora Peter
- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 DIP: introdução, personalidade e fontes 
1.1 - Introdução ao Direito Internacional Público 
1.2 - Os sujeitos de Direito Internacional Público 
1.3 - Fontes do Direito Internacional Público 
Unidade 2 DIP: Estado, Direito de Guerra e Domínios Públicos Internacionais
Unidade 3 DIPr: Parte geral
Unidade 4 DIPr: Cooperação jurídica internacional, Aspectos patrimoniais e pessoais
BIBLIOGRAFIA
LIVRO DIDÁTICO
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira
CASTRO, Amilcar de
ACCIOLY, Hildebrando
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves
RESEK, Francisco
DIPr
DOLINGER, Jacob
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira
ARAUJO, Nádia
CONCEITO de direito internacional: 
· regular relações entre Estados, organismos internacionais e entre particulares de diferentes Estados
· DIP e DIPr
INTRODUCAO
· sistemas jurídicos diferentes do brasileiro
· paradigmas
HISTÓRICO
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2140/tde-24112009-133818/publico/Rogerio_Taiar_Tese.pdf
1) Primeira fase. Direito Internacional Antigo, também chamado de “Direito das Gentes”, essencialmente composto por normas que regulavam as relações entre comunidades (tribos, cidades, etc), desde a antiguidade oriental (de 4000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda do Império Romano do Ocidente) até a Idade Moderna (de 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e consequentemente a queda do Império Romano do Oriente. Não se pode dizer que havia um Direito internacional propriamente dito, como hoje o concebemos, principalmente pela inexistência da concepção de Estado nacional neste período. 4000ac até 1453
2) Segunda fase, encontramos o chamado Direito Internacional clássico. É nela que ocorre a afirmação histórica do Direito Internacional. Há dois acontecimentos paradigmáticos que marcam esta fase, um de caráter doutrinário e outro histórico: Hugo Grócio, conhecido como o pai do Direito Internacional, escreve o famoso O Direito da Guerra e da Paz , publicado em 1625; e, em 1648, ocorre a chamada Paz de Vestfália, que consistiu na assinatura dos tratados de Münster e Osnabrück, que marcaram o fim da Guerra dos 30 anos. É nessa fase que há o efetivo surgimento do Direito Internacional como uma ciência autônoma e sistematizada voltada a regular as relações entre os Estados.
Guerra dos 30 anos
1618 e 1648.
Sacro-império Germânico após o desenvolvimento das reformas protestantes. Monarcas de orientação católica e protestante. Tensão política.
França católica traiu os países católicos e saiu vitoriosa.
Paz de Vestfália
Tratados de Vestfália. conjunto de 11 tratados que deram fim à Guerra dos Trinta Anos.Paz entre o Sacro Império Romano Germânico, os príncipes alemães, a França, a Suécia, e o papado. Surgimento de um sistema internacional de Estados baseado na reciprocidade e em pactos regulatórios. As relações internacionais deixaram de observar a orientação religiosa dos reinos e passaram a observar a soberania reconhecida. Politicamente, isso significava que era inaugurado um regime de tolerância que encerrava várias décadas de tensões e conflitos religiosos.
3) Terceira fase. Fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), após a assinatura do Tratado de Versalhes em 1919. Primeiras Organizações Internacionais (Sociedade das Nações, antes da ONU).
4) Quarta e atual fase. Humanização do Direito Internacional. Início com a intensificação do processo de globalização. Dificuldade dos Estados de, isoladamente, assegurar o desenvolvimento das suas próprias sociedades, bem como de garantir a sobrevivência da própria humanidade. 
Começam a sentir, portanto, a necessidade de reconhecerem determinados valores comuns, havendo a criação de normas que não regem mais somente as relações entre os Estados, ou que visam apenas a cooperação entre eles, mas também buscam regulamentar a conduta dos indivíduos e a proteção deles. 
É nesta fase que surge o jus cogens (direito cogente), as obrigações internacionais de caráter erga omnes; ou seja, aqui é que os Estados se obrigam à observância dessas obrigações, mesmo sem terem dado expressamente a sua anuência.
	
Jus cogens: 
Exemplos:  Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969 (BR dec. 7030/2009), autodeterminação dos povos, proibição do uso ou da ameaça de uso da força, soberania e igualdade dos Estados, soberania sobre os recursos naturais, proibição do tráfico de seres humanos, escravidão, pirataria, genocídio, crimes contra a humanidade...
FUNDAMENTO DO DIP
· Teoria Voluntarista: A primeira corrente defende que a obrigatoriedade do Direito Internacional decorre da vontade, do consentimento dos Estados. 
Crítica: insegurança jurídica. Possibilita que os Estados que mudarem de opinião, de uma hora para a outra, deixem de cumprir determinada norma. 
· Teoria objetivista: Superioridade das normas internacionais frente às normas estatais, autonomia e independência da vontade dos Estados.
Na corrente objetivista. Pacta sunt servanda. Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados: “Todo tratado em vigor obriga as partes e deve por elas ser cumprido de boa-fé”.
HIERARQUIA DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Linear, mas existem normas taxativas e inderrogáveis, que se sobrepõem às demais, como as normas de jus cogens.
NORMAS DIP E NORMAS INTERNAS
Recepção, incorporação e adaptação.
· Teoria Monista: Para os defensores dessa teoria, o Direito é um só. Autoaplicabilidade.
Conflito: Uns dizem que prevalece o direito interno, outros que prevalece o internacional
· Teoria Dualista. O Direito Interno e o Direito Internacional são sistemas jurídicos distintos e independentes, que não se confundem.
A teoria a ser adotada fica a cargo de cada Estado.
Jurisprudência internacional. Primazia do direito internacional sobre o interno Convenção de Viena sobre o direito dos Tratados, art. 27: “uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o inadimplemento de um tratado”. 
Como as normas internacionais adentram no ordenamento jurídico brasileiro? 
HIERARQUIA DOS TRATADOS INTERNACIONAIS NO BRASIL
1. hierarquia constitucional; 
2. hierarquia infraconstitucional, mas supralegal e 
3. paridade hierárquica entre tratado e lei federal.
EC 45/2004 (incluiu o § 3º no art. 5º). DECRETO Nº 678, DE 6 DE NOVEMBRO DE 1992. Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969. 
STF Recurso Extraordinário nº 466.343/SP de 2008. Caráter supralegal do Pacto de São José da Costa Rica.
Art. 5º, § 3º. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)                    (Atos aprovados na forma deste parágrafo: DLG nº 186, de 2008, DEC 6.949, de 2009, DLG 261, de 2015,DEC 9.522, de 2018)  
Caráter Constitucional:
1- DECRETO LEGISLATIVO Nº 186, de 2008. Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007
DECRETO Nº 6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007
2- DECRETO LEGISLATIVO Nº 261, de 2015. Aprova o texto do Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com outras Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso, concluído no âmbito da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), celebrado em Marraqueche, em 28 de junho de 2013
	
	
DECRETO Nº 9.522, DE 8 DE OUTUBRO DE 2018. Promulga o Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso, firmado emMarraqueche, em 27 de junho de 2013
	 
	
LD. Situação problema:
João Maria, rapaz jovem e muito rico, acostumado a ter muitos funcionários, certa vez, quando ordenou que seu chef refizesse um filé mignon que não estava de seu agrado, em um momento de surto, xingou e ofendeu seu funcionário que, diante daquela situação, pediu as contas e ajuizou respectivamente ação trabalhista para cobrar seus direitos. No dia da audiência trabalhista, João Maria estava furioso; adentrou à sala de audiências aos berros contra seu antigo funcionário. Aberta a audiência, o juíz advertiu-lhe de que aquele comportamento não era aceitável. O rapaz, com raiva, disparou: “e quem você pensa que é para determinar como devo me portar? Juizinho sem-vergonha!”. João Maria, no ato, ouviu voz de prisão pelo flagrante em crime de desacato. Foi processado, julgado e condenado por este crime. 
PSJ da CR. Artigo 13.  Liberdade de pensamento e de expressão
 
            1.      Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento e de expressão.  Esse direito compreende a liberdade de buscar, receber e difundir informações e idéias de toda natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha.
 
            2.       O exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar sujeito a censura prévia (DESACATO), mas a responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessárias para assegurar:
 
a.        o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou
b.        a proteção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral
   públicas.
I) STJ. DECISÃO no REsp 1640084 de 15/12/2016 
Quinta Turma do STJ descriminaliza desacato a autoridade por ser incompatível com o artigo 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica). Fere a liberdade de expressão
II) STJ. DECISÃO no HC 379.269 de 29/05/2017
Desacatar funcionário público continua a ser crime, decide 3ª Seção do STJ
III) STJ. DECISÃO STF no HC 154.143 de 08/08/2018
Parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) no sentido da negativa do habeas corpus.
Desacatar funcionário público continua a ser crime pois a liberdade de expressão não é absoluta.
Exercício: Emita parecer-técnico-jurídico acerca da criminalização da conduta de João.
 
            3.        Não se pode restringir o direito de expressão por vias ou meios indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa, de freqüências radioelétricas ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão de informação, nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a circulação de idéias e opiniões.
CARTAZES DESACATO?
	
	
Blog: (SIC)
DESACATO E CRIME MAIS VARIOS ORGÃO USA UM CARTAZ PARA MOSTRA
Desacato: um crime contra a honra  
O desacato, crime praticado por particular contra servidor público, pode deixar de ser crime pelo Código Penal. A mudança foi proposta por uma comissão de juristas, que sugere realocar o desacato como crime de injúria. 
No Especial STJ desta semana, produzido pela Coordenadoria de Rádio do Superior Tribunal de Justiça (STJ), você saberá mais detalhes do anteprojeto que propõe mudanças na penalidade em casos em que se configura o desacato: a pena pode chegar a três anos de reclusão e multa. 
mais porque em alguns orgãos publico os fucionarios desacata o cidadão de bem muitas das fezes uma pessoa ignorante e anafabeta e o fucionario desse o farrapo no cidadão sem te direito de se defender a justiça servem para uns e outros não
mas e preciso mesmo um cartaz dizendo desacato e crime para itimida o cidadão de bem. Disponível em: < http://blogsergiosantosphb.blogspot.com/2012/08/desacato-e-crime-mais-varios-orgao-usa.html>. Acesso em 10 mar. 2019. (SIC)
            4.        A lei pode submeter os espetáculos públicos a censura prévia, com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles, para proteção moral da infância e da adolescência, sem prejuízo do disposto no inciso 2.
 
            5.        A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência.
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Seção 1.2
Os sujeitos de Direito Internacional Público 
PERSONALIDADE/ SUJEITOS 	
Quem pode figurar nos pólos de uma demanda ou assinar tratados?	
Três correntes:
1. concepção clássica atualizada, são os atores: o Estado, e as Organizações Internacionais. Foi a mais aceita e ainda é defendida por Francisco Resek.
ESTADO: povo, território, governo e reconhecimento internacional
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL: Nada mais é do que uma associação formal e permanente de Estados, a qual possui personalidade e capacidade jurídica internacional, e é assim considerada como um sujeito de Direito Internacional. A personalidade jurídica das organizações internacionais é distinta da dos Estados fundadores. Elas possuem seus próprios órgãos, estatuto e sede.
2. concepção/corrente moderna, são os atores: o Estado, as Organizações e o ser humano
3. corrente/concepção extensiva, o Estado, as Organizações, o ser humano e as empresas transnacionais/multinacionais. 
RESEK
Personalidade Internacional
Para que uma ideia científica — e não simplesmente declamatória — da personalidade jurídica do indivíduo em direito das gentes pudesse fazer algum sentido, seria necessário pelo menos que ele dispusesse da prerrogativa ampla de reclamar, nos foros internacionais, a garantia de seus direitos, e que tal qualidade resultasse de norma geral. Isso não acontece. Os foros internacionais acessíveis a indivíduos — tais como aqueles, ainda mais antigos e numerosos, acessíveis a empresas — são-no em virtude de um compromisso estatal tópico, e esse quadro pressupõe a existência, entre o particular e o Estado copatrocinador do foro, de um vínculo jurídico de sujeição, em regra o vínculo de nacionalidade. Se a Itália entendesse de retirar-se da União Europeia, particulares italianos não mais teriam acesso à Corte de Luxemburgo, nem cidadãos ou empresas de outros países comunitários ali poderiam cogitar de demandar contra aquela república.
Por outro lado, é ainda experimental a ideia de que o indivíduo tenha deveres diretamente impostos pelo direito internacional público, independentemente de qualquer compromisso que vincule seu Estado patrial ou seu Estado de residência. Numa circunstância excepcionalíssima, o segundo após-guerra, o Tribunal Internacional de Nuremberg entendeu de estatuir o contrário, para levar a cabo o julgamento e a condenação de nazistas. Ali, a tese de que os indivíduos podem cometer crimes suscetíveis de punição pelo direito internacional, apesar da licitude de sua conduta ante a ordem jurídica interna a que estivessem subordinados, não foi a única a merecer crítica, em doutrina, por sua falta de base científica.
Nuremberg não constitui jurisprudência, em razão de sua exemplar singularidade. O produto daquele tribunal não prova o argumento de que o direito das gentes imponha diretamente obrigações ao indivíduo. Prova apenas que, em determinadas circunstâncias, a correta expressão do raciocínio jurídico pode resultar sacrificada em face de imperativos de ordem ética e moral
Principais argumentos:
· Não assina tratados;
· Não se obriga perante ao ordenamento jurídico internacional
· Depende de que o Estado seja signatário para ter acesso a tribunais internacionais.
Alexandre de Moraes, não se posiciona, só diz que alguns aceitam o indivíduo.
	
Portella diz que indivíduos são membros.
Mazzuoli. Sim. Argumento: tem acesso a alguns tribunais e há normas internacionais que os destinam direitos e deveres
Não obstante esse fato constatado, ainda existem autores-poucos,bem se diga-que negam aos indivíduos o status de sujeitos do Direito Internacional, como é o caso de José Francisco Rezek, no Brasil, sob o argumento de que os indivíduos "não se envolvem, a título próprio,naprodução do acervo normativo internacional, nem guardam qualquer relação direta e imediata com esse corpo de normas". P. 73 
É certo que a capacidade dos indivíduos (de direito), no plano internacional, é limitada, o que não lhes retira a personalidade jurídica (capacidade de fato). O fato de os indivíduos não participarem a título próprio na produção do acervo normativo internacional (ou seja, o fato de haver restrição de acesso aos indivíduos aos meios do Direito internacional) é um problema de capacidade internacional, não de personalidade internacional.
A personalidade define se é sujeito ou não.
THALES CASTRO. TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
O agente é um ente que, em si, traz a operacionalidade dos objetivos utilitários e de maximização do retorno em sentido lato. Os agentes são pessoas internacionais no escopo dos eixos intermediários sistema-sociedade internacional. Enquanto os atores, pela sua natureza ôntica (qualidades do ser), estão atrelados à perspectiva do cenário internacional, os sujeitos em razão de suas visões de deônticas (valores morais) estão estruturados no ideário da comunidade internacional. Relações comerciais, executa.
Os atores internacionais são os entes que exercem, influenciam ou amoldam, direta ou indiretamente, o cenário internacional por meio da interação de inputs e outputs. Nesse contexto, o termo feedback é a própria representação da interação dos dois elementos no plano político internacional por meio do funcionamento da sistemia e subsistemia descritas. 
Atores individuais – a pessoa humana como agente-paciente 
O termo etimológico sujeito diz respeito à sujeição e à submissão ao conjunto de normas jurídicas vigentes em um determinado sistema legal internacional. Assim, os sujeitos internacionais são compreendidos e classificados por meio de sua presença, participação e atrelamento ao conjunto normativo legal vigente na esfera externa. Os sujeitos possuem grau de aderência à jurisdicidade, dotando-os de direitos e obrigações reconhecidos. Em outras palavras, os sujeitos internacionais possuem personalidade jurídica de Direito Internacional e seu agir é condicionado a parâmetros bem definidos. 
Quem pode figurar nos pólos de uma demanda (indivíduos podem) ou assinar tratados (E e OI)?
LD
1. Personalidade jurídico-internacional: é a capacidade para ser destinatário das normas e princípios de Direito Internacional, ou seja, para ser titular de direitos e deveres internacionais.
2. Capacidade jurídico-internacional: é o resultado da análise de uma gama de direitos e deveres que podem se verificar no alcance jurídico-internacional da entidade, sendo ainda necessário proceder à diferenciação do domínio da titularidade e do domínio do exercício destes direitos e deveres.
Seção 1.3
Fontes do Direito Internacional Público
FONTES PRIMÁRIAS
CONVEÇÕES, COSTUMES E PRINCÍPIOS
1. CONVENÇÕES INTERNACIONAIS, quer gerais, quer especiais. que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados.
2. COSTUME INTERNACIONAL. Elemento subjetivo, sentimento de obrigatoriedade com o que é justo e necessário.
É fonte primária das normas de DIP.
Atenção: Um tratado, ainda não em vigor, é considerado costume internacional, e, portanto, fonte primária.
3. PRINCÍPIOS do DIP
Tudo decorre da soberania: muro, “não te mete” (elemento do reconhecimento internacional do estado)
1- CONSENTIMENTO; expressão de vontade de se relacionar com outros atores do DIP (o mais importante para resek)
2- PACTA SUN SERVANDA: cumprir os contratos/tratados como são criados. Funda-se no consentimento perseptivo. Parte de algo que já existe para especificar.
3- IGUALDADE INTERNACIONAL: Isonomia entre os Estados na soc. Internacional sem sobreposição de interesses de um estado sobre outro. inclusive a União Européia na Organização Muncidal do Comércio
4- NÃO INTERFERÊNCIA INTERNACIONAL: negócios, política, economia, política social, guerra sem autorização...
5- AUTODETERMINACAO DOS POVOS: onu fiscaliza (Carta ONU). organizar Estado. Estrutura de Estado e de nação sem interferência
6- PAZ E SEGURANÇA INTERNACIONAIS (carta ONU): Não armas químicas, não agressão solução pacífica dos conflitos, desarmamento, probição de instigar a guerra, continuidade do Estado.
SECUNDÁRIAS: DECISÕES E DOUTRINAS
Decisões judiciais e a doutrina dos autores mais qualificados, como meio auxiliar.
Estatuto da CIJ
Artigo 38. 
1. A Côrte, cuja função é decidir de acôrdo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:
a) as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais. que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas Nações civilizadas (organizadas);
d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos publicistas mais qualificados das diferentes Nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.
2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Côrte de decidir uma questão ex aeque et bano (de acordo com o correto e válido), se as partes com isto concordarem.
SOLUÇÃO PACÍFICA DAS CONTROVÉRSIAS: LD
Bons ofícios: Estado “deixa disso”.
LD
1. Atos Unilaterais dos Estados: Os Estados são os sujeitos originários do Direito Internacional Público, logo, seus atos influenciam sobremaneira na formação deste direito.
2. Protesto: Quando um Estado manifesta expressamente a sua discordância com determinada prática que viole normas internacionais, objetivando resguardar os seus direitos.
3. Renúncia: Quando um Estado desiste expressamente de um direito que lhe assiste.
4. Denúncia: Quando um Estado rescinde um Tratado Internacional, deixando de ser signatário dele.
5. Ruptura das relações diplomáticas: Quando um Estado declaradamente suspende as relações internacionais com outro Estado. (PERSONA NON GRATA)
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