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LEANDRO DIÓGENES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA 
CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2019 
 
 
 
 
LEANDRO DIÓGENES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Centro Universitário Anhanguera de São 
Paulo, como requisito parcial para a obtenção do 
título de graduado em Engenharia Civil. 
 
Orientador: Professor Armando Sobrinho. 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2019 
 
 
 
 
LEANDRO DIÓGENES DA SILVA 
 
REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Centro Universitário Anhanguera de São 
Paulo, como requisito parcial para a obtenção do 
título de graduado em Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
 São Paulo 22 de novembro de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho... 
...a minha amada mãe Gersi e minha 
querida avó Francisca (in memorian). De 
todo o amor que eu tenho, metade foram 
vós que me destes. Salvando minha alma 
da vida. Sorrindo e fazendo o meu eu. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Gostaria de agradecer em primeiro lugar a Deus, por ter me dado a dádiva da 
vida com saúde e o livre arbítrio; A minha amada mãe que me criou e me educou 
muito bem, fazendo o possível e o impossível pra manter eu e meus 8 irmãos vivos; 
A minha amada avó paterna que me amou tanto e cedo partiu sem poder ver aonde 
cheguei; Aos meus poucos amigos e vários colegas que me incentivaram a estudar e 
a concluir mais esta etapa; A minha coordenadora do curso Professora Dalva 
Marques, que me incentivou em diversos momentos nesta longa jornada, meu muito 
obrigado mesmo, por acreditar em mim, mesmo quando eu mesmo titubeava e não 
acreditava; E também quero agradecer ao meu tutor de TCC Prof Armando sobrinho, 
ao qual sempre foi paciente, muito detalhista e cordial com as palavra, meu muito 
obrigado por tudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se 
transforma. 
. (Antoine Lavoisier) 
 
 
 
 
DA SILVA, Leandro Diógenes. Reaproveitamento de resíduos sólidos da 
construção civil. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia 
Civil) – Centro Universitário Anhanguera, São Paulo, 2019. 
 
RESUMO 
 
 
No Brasil, a construção civil é ainda mais importante, pois é o setor industrial que 
representa uma importância fundamental na economia brasileira. Apesar de ser um 
setor muito promissor, que cresce a cada ano, ainda é necessária muita mudança em 
vários quesitos da construção para que este setor seja bem sucedido e deixe de ser 
apenas um setor de construção e torne-se um negócio completo e ainda mais 
inovador, pois mesmo com as exigências por uma boa qualidade entregue ao 
consumidor, ainda persistem os altos índices de desperdício e improvisação dentro 
dos canteiros de obras da construção civil. Os resíduos de construção civil e 
demolição são produzidos em grande quantidade do Brasil além disso seu descarte 
ocorre de forma irregular. O objetivo desse trabalho foi verificar através da literatura o 
processo de reaproveitamento, separação e reprocessamento de resíduos sólidos na 
construção civil. Foi desenvolvido um estudo de revisão de literatura. A busca foi 
realizada na base de dados Scielo e Google Scholar. Concluiu-se que o ramo da 
construção ainda não se familiarizou com a questão ambiental e aos modelos de 
logística reversa que estão sendo criados para esta área de atuação. Assim com a 
tecnologia, o concreto não pode ser feito 100% reciclando concreto velho, isso 
acontece porque o cimento novo é sempre necessário para o novo concreto, assim 
como o regulamento e rigorosa demanda em propriedades físicas para algum 
concreto estrutural fazem isso impraticável. Além disso fatores como a globalização, 
a tecnologia avançada, o mercado acirrado têm sido um grande desafio na construção 
civil quanto da eficácia para sua administração, gerenciamento e controle. 
 
Palavras-chave: Concreto reciclado; Reaproveitamento; Resíduos sólidos; 
Construção civil.
 
 
DA SILVA, Leandro Diógenes. Reuse of solid wastes from construction. 2019. 
Course Conclusion Paper (Civil Engineering Degree) - Anhanguera University 
Center, São Paulo, 2019. 
 
ABSTRACT 
 
 
In Brazil, civil construction is even more important, since it is the industrial sector 
that represents a fundamental importance in the Brazilian economy. Although it is a 
very promising sector, which grows every year, it is still necessary a lot of change in 
several construction questions so that this sector is successful and it is no longer just 
a construction sector and becomes a complete business and even more innovative, 
because even with the requirements for a good quality delivered to the consumer, the 
high levels of waste and improvisation in the building sites still persist. Civil construction 
and demolition waste is produced in large quantities from Brazil and its disposal occurs 
irregularly. The objective of this work was to verify through the literature the process of 
reuse, separation and reprocessing of solid waste in civil construction. A literature 
review was developed. The search will be performed in the Scielo and Google Scholar 
database. It was concluded that the construction industry has not yet become familiar 
with the environmental issue and the reverse logistics models being created for this 
area of activity. So with today's technology, concrete can not be made 100% by 
recycling old concrete, this is because new cement is always needed for new concrete, 
just as strict regulation and demand on physical properties for some structural concrete 
makes it impractical. In addition, factors such as globalization, advanced technology, 
the fierce market have been a major challenge in construction as to efficiency in its 
administration, management and control. 
 
Keywords: Concrete recycling; Reuse; Solid residues; Construction. 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ACC: concreto celular autoclavado 
CO2: Gaz carbonico 
CPM: Critical Path Method 
EPS: poliestireno expandido 
GBC: Green Building Council Brasil 
NBR: Norma Brasileira 
PE: polietileno 
PERT: Program Evaluation and Review Technique 
PET: polietileno tereftalato 
PP: Polipropileno 
PUR: Poliuretano 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11 
2. PROCESSO DE REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL E SEU IMPACTO NO MEIO AMBIENTE..............................13 
3.PROCESSO DE DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS NAS 
CONSTRUÇÕES........................................................................................................19 
4.DINÂMICA ENVOLVIDA NO DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS E O 
REAPROVEITAMENTO NO MEIO AMBIENTE........................................................24 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................30 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................31 
 
11 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
No Brasil, a construção civil é o setor industrial que representa uma importância 
fundamental na economia brasileira. Apesar de ser um setor muito promissor, que 
cresce a cada ano, ainda é necessária muita mudança em vários quesitos da 
construção para que este setor seja bem-sucedido e deixe de ser apenas um setor de 
construçãoe torne-se um negócio completo e ainda mais inovador, pois mesmo com 
as exigências por uma boa qualidade entregue ao consumidor. 
Os resíduos de construção e demolição são parte dos resíduos sólidos urbanos 
que incluem também os resíduos domiciliares. Porém, para os resíduos de construção 
e demolição há agravantes: o profundo desconhecimento dos volumes gerados, dos 
impactos que eles causam, dos custos sociais envolvidos e, inclusive, das 
possibilidades de seu reaproveitamento fazem com que os gestores dos resíduos se 
apercebam da gravidade da situação unicamente nos momentos em que, acuados, 
veem a ineficácia de suas ações corretivas. 
Cada vez mais discutido no mundo atual são as questões ambientais e as 
formas como cada indivíduo e organização podem contribuir para isso. A sociedade 
de olho nas questões ambientais também vem se familiarizando com as empresas 
que optam por produzir através de recursos renováveis e que tomam medidas de 
preservação do meio onde vivemos. A construção civil afeta o meio ambiente através 
da retirada de materiais da natureza que não são retornáveis, como: areia, cal, ferro, 
madeira, água potável e também o entulho, que é o resultado das sobras, dos 
desperdícios e dos rejeitos de materiais de construção em uma obra, que pode ser de 
demolição, pavimentação ou construção de casa, muro ou de um prédio. 
Os resíduos de construção civil e demolição são produzidos em grande 
quantidade do Brasil além disso seu descarte ocorre de forma irregular. A 
pavimentação com agregados reciclados já vem sendo utilizado em diversos países, 
porem no Brasil as primeiras experiências com agregados reciclados e pavimentação 
ainda é recente. A partir disso, como acontece o processo de reaproveitamento de 
resíduos sólidos da construção civil? 
O objetivo geral foi o processo de reaproveitamento de resíduos sólidos na 
construção civil e seu impacto no meio ambiente. Descrever através da literatura o 
processo de descarte de resíduos sólidos nas construções. Explicar a dinâmica 
12 
 
 
 
envolvida em descarte, reaproveitamento e reprocessamento de resíduos sólidos e 
evidenciar o impacto do descarte e reaproveitamento no meio ambiente. 
O método adotado neste trabalho é de revisão bibliográfica. A busca será 
realizada na base de dados Scielo e Google Scholar, utilizando os seguintes 
descritores e palavra-chave: Concreto reciclado, Reaproveitamento, Resíduos 
sólidos, Construção civil. Os critérios de inclusão serão: artigos originais publicados 
em português e inglês na íntegra, entre os anos de 1990 a 2019. Após a identificação 
será realizada a leitura do título. Caso existir a possibilidade de contribuição do 
trabalho para a elucidação da pergunta de pesquisa será realizada então a leitura do 
resumo e, posteriormente, do texto integralmente. 
13 
 
 
 
2. PROCESSO DE REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL E SEU IMPACTO NO MEIO AMBIENTE 
Os resíduos de demolição são alcançados após a derrubada de um projeto de 
infraestrutura. Os resíduos de concreto armado, tijolos, gesso, telhas, papelão, seções 
de madeira, aglomerados o que é referido como resíduos de demolição neste caso. 
Resíduos excedentes existem resultante da conclusão de uma atividade de 
construção (ENGELSEN, 2005). 
Além disso existe argamassa em excesso, telhas quebradas, restos de fio, 
embalagens de materiais e muitos outros nesta categoria (ENGELSEN, 2005). 
Também deve ser notado que o concreto é tipicamente esmagado para produzir 
agregado de concreto reciclado. Na Suécia, estima-se que foram utilizados 70% da 
produção de agregado de concreto reciclado até 2010, porém por sua vez, são 
usados: 3% para aplicação como agregado para o novo concreto, 92% nas aplicações 
não ligadas abaixo do solo tais como base da estrada, aterro etc. e 5% para ser usado 
acima do solo para usos na superfície (ENGELSEN, 2005). 
A maior parte do material de madeira é usada para recuperação ou como 
material virgem na fabricação de materiais primários. Na Suécia, 90% da madeira 
recuperada é utilizada para a recuperação de energia, enquanto na França a maior 
parte da madeira recuperada é utilizada como material virgem para o processamento 
de novos produtos de madeira, como painéis de fibras (LEITE, 2001). 
No que diz respeito ao aço, no entanto, normalmente a maior quantidade de 
materiais recuperados e usada como sucata na nova produção de aço (LEITE, 2001). 
Outro autor Krogh e colaboradores (2001) afirma que, na Suécia, a sucata é um 
material de base em produção de barras de reforço de concreto. O Green Building 
Council da Austrália em 2010 relatou uma taxa de reciclagem de 90% em sucatas de 
aço (AMARAL, 2013). 
Existem diferentes tipos de concreto, dependendo no modo como é produzido 
e se os aditivos estão ou não incluídos no concreto, assim alguns exemplos são: 
pedras de concreto, concreto armado e concreto celular autoclavado (ACC) (DE 
PAIVA; RIBEIRO, 2011). A maior parte do concreto é misturada com outros tipos de 
pedras durante a fase de demolição. 
O ACC é preferido para ser agrupado separadamente, considerando que o 
ACC contém sulfatos, que podem danificar o meio ambiente caso o material seja 
14 
 
 
 
reutilizado nesse ambiente (VROM, 2010). Os resíduos de construção civil e 
demolição são manufaturados em milhares de toneladas pelo mundo, além disso seu 
descarte ocorre de forma irregular. 
Pensando nisto é que muitas empresas já aderiram a gestão ambiental, porém 
muitas ainda não deram passos em prol de uma solução no setor onde atuam, como 
é o caso das empresas de construção civil. O ramo da construção ainda não se 
familiarizou com a questão ambiental e aos modelos de logística reversa que estão 
sendo criados para esta área de atuação. 
Poucas são as empresas que contribuem com o meio ambiente e geram 
produtos reutilizáveis a partir das sobras e resíduos das obras (BARRETO, 2005), 
além disso, as edificações também são responsáveis por grande parte do consumo 
de recursos naturais, que na sua maioria não são renováveis. Neste sentido a 
pesquisa de Abrantes (2005), afirma que construção civil afeta o meio ambiente 
através da retirada de materiais da natureza que não são retornáveis. 
As melhorias para o meio ambiente são a seleção dos materiais que são 
enviados para coleta seletiva, processo adotado para preservar o mesmo, o uso de 
tecnologias para a reciclagem de resíduos pela indústria da construção civil vem se 
consolidando como uma prática importante para a sustentabilidade, seja atenuando o 
impacto ambiental gerado pelo setor ou reduzindo os custos. 
No entanto, ações que tenham um benefício econômico podem ter um grande 
impacto em outros setores, por exemplo, enviar lixo para um aterro é, em alguns 
casos, a opção de descarte mais barata. Isso requer uso da terra e pode levar a 
contaminação da área, o que pode afetar os habitantes locais e a natureza. A 
discrepância entre o os custos reais e os custos ocultos de um material estão em 
desvantagem para o meio ambiente e a sociedade (MOTTA, 2005). Os custos ocultos 
para a natureza e a sociedade resultantes da eliminação de resíduos material e / ou 
produção de material novo estão idealmente incluídos nos custos de material de 
construção. 
Quando esses custos ocultos são incluídos, o nível eficiente de reciclagem 
aumenta, uma vez que o custo aumenta o que permite algum espaço para custos de 
reciclagem. Inclusão do custo oculto do descarte de material levaria a um aumento da 
taxa de reciclagem e ampliaria a vida útil econômica dos recursos não renováveis, 
recursos recicláveis (VERGARA; TEIXEIRA; YAMANARI, 2017). 
15 
 
 
 
Um aterro é um lugar onde o material é despejado como um estágio final. Na 
Holanda, é proibido desde 1997 para despejar resíduos em um aterro caso seja 
possível reutilizar, reciclar ou incinerar o material (MAGALHÃES; MELLO; BANDEIRA, 
2014). Existem algumas exceçõespara materiais para os quais nenhuma aplicação 
útil está disponível e que são perigosos para incinerar, como o amianto e a madeira 
preservada tratada com arseniato de cobre cromado (MOTTA, 2005). 
Além dessas exceções, há também a oportunidade solicitar uma isenção, 
despejar os resíduos que, em primeira instância, não podem ser depositados em 
aterro. Desde Janeiro de 2012, o imposto sobre aterro é abolido, o que aparentemente 
neutraliza as melhorias do setor (VERGARA; TEIXEIRA; YAMANARI, 2017). 
Nesse processo relacionado ao custo é essencial o aspecto relacionado ao 
reaproveitamento de materiais. Existem três fases do ciclo de vida do material de 
construção (PRADO, 2014). Durante a primeiro fase chamada de pré-construção, 
matérias-primas e manufaturados são extraídos, processados, embalados e enviados. 
Ele captura a produção e entrega dos materiais até o ponto de instalação. Segunda 
fase de construção, corresponde à vida do edifício, que é construída e precisa de 
manutenção (PRADO, 2014). 
A última fase é a fase de pós-construção, quando o prédio é demolido e os 
materiais são liberados como resíduos. Em uma economia circular, os materiais são 
reciclados e entram novamente na fase de pré-construção (KIM ET AL., 1998). 
Alternativamente, os materiais são reutilizados entrando na fase de construção, 
conceito esse chamado de economia circular. 
É possível que os materiais entrem em outro sistema após a reciclagem. Isto 
não é, no entanto, preferido quando se pretende uma economia circular. Outra opção, 
a menos preferida, é que os materiais sejam descartados como resíduos (VROM, 
2010). A fase de pré-construção é intensiva em energia e materiais, o que implica um 
grande impacto ambiental (KIM ET AL., 1998). 
Por exemplo, de acordo com o Ministério holandês de habitação, planejamento 
espacial e meio ambiente - o ministério atual com este portfólio é o Ministério de 
infraestrutura e meio ambiente - (VROM, 2010), o impacto ambiental do material de 
construção pedregoso é relativamente alto. Isso é principalmente devido às altas 
demandas de energia durante a fase de produção (VROM, 2010). 
16 
 
 
 
Embora haja uma taxa de reciclagem documentada, ainda não está claro de 
que maneira o lixo é reciclado. A reciclagem é definida como uma “aplicação útil na 
qual os resíduos são reprocessados em produtos, materiais ou substâncias, para o 
fim original ou outro. Recuperação de energia e processamento de resíduos materiais 
em combustível secundário são excluídos” (PINTO, 1999). 
A política nacional para o tratamento de resíduos em diversos países, fornece 
requisitos mínimos para tratamento desses materiais. Por exemplo, a incineração é o 
tratamento “padrão” para alguns materiais, por ex. madeira (VROM, 2010), embora a 
madeira de qualidade A possa ser reciclada. 
Numa economia circular, os materiais residuais são reutilizados e reciclados 
dentro de um setor, de preferência em pequena escala. Isso levará ao uso eficiente 
de materiais, que reduz o impacto ambiental dos produtos, reduzindo a utilização de 
matérias-primas, uso e emissões de CO2, além disso, traz vantagens econômicas, já 
que a cadeia de suprimentos está funcionando juntos, a fim de reutilizar e reciclar os 
materiais (VROM, 2010). 
Antes de uma organização tomar a decisão de empreender um projeto de 
construção, é essencial para desenvolver uma avaliação adequada do projeto. Em 
caso de desenvolvimento comercial, uma avaliação deve ser feita das vantagens 
comerciais do projeto, incluindo várias restrições e riscos envolvidos. 
Para um projeto público, o resultado do projeto será preocupado com a análise 
financeira, e não com o retorno do investimento, porém em ambos esses casos o 
reaproveitamento pode gerar redução significativa de custos (AMADEI, 2012). 
Por esta razão, a fase conceitual de um novo projeto de construção é muito 
importante, uma vez que todas as decisões tomadas nesta fase têm um impacto 
significativo no custo final do projeto. É também a fase em que maior grau de qualquer 
potencial de incertezas sobre o futuro foram encontradas (DE JESUS, 2014). Além 
disso, o risco da gestão deve desempenhar um papel importante no controle de riscos 
e na eliminação de seus impactos no ciclo de vida do projeto (TOAKLEY, 1989). 
O negócio de construção como qualquer outro negócio é arriscado. No entanto, 
a construção especialmente envolvendo obras públicas inclui mais riscos devido ao 
envolvimento de muitas partes, tais como proprietários, empreiteiros, subcontratados, 
fornecedores e muitos outros (OYADOMARI, 2010). Além disso, projetos de 
construção devido à sua singularidade é inerente a muitos riscos. Eles também 
17 
 
 
 
envolvem muitas pessoas de diferentes culturas, e diferentes países e, apesar de seu 
tamanho e sua complexidade aumentaram mais e mais os fatores de risco. 
Neste se acrescenta no aspecto político, social e condições econômicas em 
que o projeto é realizado, há maior necessidade de desenvolver plano de gestão de 
riscos suficiente e adequado. Empresas de construção, a fim de proteger seus 
negócios e seus interesses, procuram encontrar métodos que sejam mais eficazes 
(COSTA, 2017). 
Especificamente, quando participam de projetos de construção no exterior, 
onde há inúmeras incertezas e riscos em um projeto, eles adotam novas formas de 
co-operações. Uma delas é a Joint Ventures e alianças estratégicas. Embora este tipo 
de organização reduza alguns riscos de negócio e também apresenta outros fatores 
que podem afetar o desempenho do projeto. Para aliviar estes fatores de risco, um 
processo eficiente de gerenciamento de risco deve ser desenvolvido a partir da Joint 
Venture (MIRANDA, 2005). 
Os aspectos que envolvem a construção são inúmeros fontes de riscos e 
incertezas, muitos dos quais não estão sob o controle dos participantes do projeto 
(BALOI; PRICE, 2003). Além disso esse tipo de projeto de construção tem a reputação 
de falhar no tempo e custo. Por tudo isso, é necessário identificar as fontes de risco 
em primeiro lugar. 
O autor Odeh e Battaineh (2002) estudaram os riscos mais típicos na 
construção civil em vários países, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido, Arábia 
Saudita e Israel entre 1987-1997. Eles encontraram sete causas significativas de 
atrasos: interferência da empresa envolvida, experiência inadequada do contratante, 
financiamento e pagamentos, produtividade do trabalho, tomada de decisão lenta, 
planejamento inadequado e subcontratados (MIRANDA, 2005). 
A origem do desperdício nas obras de construção não parte de um único fator, 
o desperdício advém, ou se origina de todas as etapas do processo de construção 
civil, que são: planejamento, projeto, fabricação de materiais e componentes, 
execução e uso e manutenção (RIBEIRO, 2002). Partindo da execução da obra e 
condensando ainda mais, é possível chegar a dois fatores de desperdício: o 
desperdício por mão-de-obra e por materiais. O desperdício de materiais envolve os 
entulhos e os materiais incorporados à obra. 
18 
 
 
 
Prado (2014) define entulho em uma obra de Construção Civil como sendo todo 
o volume de materiais que sai da obra, sem nenhuma perspectiva de utilização futura. 
Englobam as sobras de concreto, argamassa, ferro, blocos de cerâmica, etc. O 
desperdício de materiais incorporados à obra refere-se ao excesso de materiais 
utilizados que, ao final da obra, não são percebidos ou pouco se percebe (PRADO, 
2014). 
O desperdício por mão de obra que compreende o tempo empregado pelos 
trabalhadores em atividades que não incorporam valor ao produto final e que podem, 
facilmente, ser reduzidos ou eliminados sem causar nenhum prejuízo. Englobam: 
tempo de espera, de retrabalho, de transporte, etc (PRADO, 2014). 
Na realidade do setor de construção civil o assunto entulho é um dos fatores 
que mais incomoda não só os trabalhadores como também os gestores (por ser 
desperdício dematerial que por alguma razão se perdeu) e até mesmo tem impacto 
sobre a sociedade. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
3. PROCESSO DE DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS NAS 
CONSTRUÇÕES 
 
Cada vez mais discutido no mundo atual são as questões ambientais e as 
formas como cada indivíduo e organização podem contribuir para isso. A sociedade 
de olho nas questões ambientais também vem se familiarizando com as empresas 
que optam por produzir através de recursos renováveis e que tomam medidas de 
preservação do meio onde vivemos (PRADO, 2014). 
Pensando nisto é que muitas empresas já aderiram a gestão ambiental, porém 
muitas ainda não deram passos em prol de uma solução no setor onde atuam, como 
é o caso das empresas de construção civil. O ramo da construção ainda não se 
familiarizou com a questão ambiental e aos modelos de logística reversa que estão 
sendo criados para esta área de atuação. 
Poucas são as empresas que contribuem com o meio ambiente e geram 
produtos reutilizáveis a partir das sobras e resíduos das obras. Além disso, as 
edificações também são responsáveis por grande parte do consumo de recursos 
naturais, que na sua maioria não são renováveis (LAMBERTS, 2008). 
A redução dos entulhos gerados nas obras impacta diretamente no meio 
ambiente, que posteriormente esse entulho será enviado para os canteiros sanitários 
e esses entulhos variam entre pedaços de cerâmicas, madeira, pedras, areias, 
calcário, alumínio, ferro (MIRANDA, 2005). 
No entendimento de Barreto (2005), a construção civil é uma indústria que 
produz grandes impactos ambientais, desde a extração das matérias-primas 
necessárias à produção de materiais, passando pela execução dos serviços nos 
canteiros de obra até a destinação final dada aos resíduos gerados, ocasionando 
grandes alterações na paisagem urbana, acompanhadas de áreas degradadas. 
As construtoras conscientes estão atrás do selo de “construtoras verdes”, o 
qual dá a elas o poder de serem as melhores construtoras que conseguiram unir o 
negócio de obras com a sustentabilidade e, na qual trabalham com um plano de 
gestão dos resíduos sólidos das construções, compra de madeira com certificação e 
uso adequado da água e energia nas obras, além de outras medidas que algumas 
empresas de construção adotam (CORRÊA, 2009). 
20 
 
 
 
Segundo o Green Building Council Brasil (GBC), organização que fomenta a 
construção sustentável no país: “Uma construção sustentável pode obter uma redução 
de 30% no consumo de energia e de 50% no uso de água. Outro ganho é a valorização 
do imóvel no momento da venda, que chega a 20% em relação a um ponto 
convencional” (AMARAL, 2013). 
Com isso, pode-se ver quão importante é para as construtoras o conceito de 
sustentabilidade atrelado ao negócio de edificações hoje em dia e que brevemente 
será indispensável. Como afirma Eduardo Senra, diretor da construtora Sempre 
Engenharia: “ou a empresa tem a capacidade de executar uma edificação sustentável 
ou estará fora do mercado” (CAPARICA, 2010). 
Os ganhos com “construções verdes” (sustentáveis) chegam a todos, desde 
construtoras (redução nos custos, desperdícios e retornos financeiros bem acima do 
mercado), clientes (menor consumo de água e energia, materiais certificados e 
resíduos tratados) até a natureza que agradece os pequenos atos de reciclagem e 
consumo consciente dos recursos necessários para se construir (CORRÊA, 2009). 
Entretanto existem os desperdícios da Construção Civil que não ocorrem 
apenas no momento da execução de uma obra. São decorrentes de um processo 
formado de várias etapas e composto de diferentes empresas e pessoas. (MICHELIS, 
2013). O entulho em uma obra de construção civil como sendo todo o volume de 
materiais que sai da obra, sem nenhuma perspectiva de utilização futura. 
O desperdício de materiais incorporados à obra refere-se ao excesso de 
materiais utilizados que, ao final da obra, não são percebidos ou pouco se percebe 
(DAS GRAÇAS ROTH; GARCIAS, 2009). o profundo desconhecimento dos volumes 
gerados, dos impactos que eles causam, dos custos sociais envolvidos e, inclusive, 
das possibilidades de seu reaproveitamento fazem com que os gestores dos resíduos 
se apercebam da gravidade da situação unicamente nos momentos em que, acuados, 
vêem a ineficácia de suas ações corretivas (PINTO, 1999). 
Objetivando sempre reduzir os custos e maximizar resultados para que o 
objetivo final seja alcançado e a obra possa atender as expectativas e finalidades para 
as quais foi inicialmente projetada (MOURA, 2003). Outro aspecto importante é a 
gestão de projetos de construção que requer conhecimento de gestão moderna, bem 
como a compreensão do projeto e do processo de construção. 
21 
 
 
 
Os projetos de construção têm um conjunto específico de objetivos e restrições, 
como um prazo requerido para a conclusão. Além disso, eles são um empreendimento 
caro e muitas pessoas estão envolvidas. A mudança é inerente ao trabalho de 
construção (CHOMSKY, 2002). A maioria dos projetos não cumpre prazos, custos e 
metas de qualidade. Isto não é muito surpreendente, considerando que não há 
engenheiros perfeitos conhecidos, mais do que há desenhos perfeitos ou que as 
forças da natureza se comportam de uma maneira perfeitamente previsível 
(OYADOMARI, 2010). 
A mudança não pode ser eliminada, mas aplicando os princípios de 
gerenciamento de risco, os engenheiros podem melhorar o gerenciamento efetivo 
dessa mudança. Em projetos de construção, cada um dos três alvos principais de 
custo, tempo e desempenho provavelmente estarão sujeitos a riscos e incertezas 
(CHOMSKY, 2002). 
Existem dois tipos básicos de projetos de construção em todo o mundo: o de 
projeto setorial e projeto do setor privado. Geralmente, os processos de 
gerenciamento do setor de construção têm características mais específicas do que as 
do setor privado. Os projetos do setor público normalmente têm mais complexidade 
que o setor privado (COSTA, 2017). 
Não adianta possuir um planejamento bem detalhado, se toda a obra não tiver 
em mente que é necessário seguir esse planejamento e caso observam alguma falhar 
comunicar para os responsáveis, e não seguir com a atividade errada na filosofia JIT 
o controle é feito também pelo operário que está na frente de trabalho (SILVA, 2001). 
O responsável pelo planejamento pode utilizar o meio eletrônico que aliado a 
internet pode produzir modelos visuais em gráficos e planilhas com informações 
atualizadas online sobre os processos produtivos em cada pavimento, quais os 
materiais estão sendo utilizados e identificar se está ocorrendo excesso de material e 
perdas assim eliminando, visualizando todas essas informações na mesma hora com 
um simples clique, e a principal vantagem é o baixo custo (MOTTA, 2005). 
Com um planejamento bem aplicado e detalhado na obra os problemas com 
estoques desnecessários e tempo improdutivo vão se acabando assim irão agir 
diretamente na produtividade e nos custos. Com o excesso de material no canteiro da 
obra ocorre a sua depreciação e quebras, ocupa espaço que poderia estar sendo 
22 
 
 
 
utilizado para outra atividade de mais importância naquele momento, além de 
principalmente utilizar um recurso fora da hora assim imobilizando o fluxo do caixa. 
Nota-se que em muitas situações não foi atingido em sua totalidade, 
principalmente nos setores de edificações. Este setor é diferente dos demais 
industriais pela sua dificuldade em relação a produção, pois as atividades não 
possuem um padrão sequencial de procedimentos, não são repetitivas, possuem 
operações unitárias em paralelo com equipes de pedreiros, azulejistas, encanadores, 
eletricistas, entre outros. Porém, se for buscando um fluxo operacional o mais próximo 
possível dessa mentalidade, certamente os ganhos vão ser consideráveis. (VIEIRA, 
2012) 
Para não termos excesso de materiais ou perdas é necessário um 
planejamento da obra que visaenxugar todas as atividades no canteiro que não gera 
valor, assim reduzindo os custos sem necessidade de novas aquisições, mais através 
de uma organização em todo o processo produtivo. A obra deve manter um ritmo de 
produtividade em equipe e não individual a alocação dos funcionários deve ser muito 
bem analisada e planejada para ele estar realizando a atividade no momento certo e 
com a quantidade de materiais disponíveis para aquele serviço (CRUZ, 2002). 
Quando se tem um excesso de mão-de-obra ocorre o descontrole no 
planejamento assim se tornando um desperdício, pois é criada uma reserva de 
homens na obra para garantir a execução de um trabalho dentro do prazo mesmo 
que, caso programado de forma adequada, possa ser feito por um número bem menor 
de operários (VAZ, 2014). 
Nas obras que possuem um planejamento detalhado, deve-se acompanhar o 
cumprimento deste, de modo a concretizarem-se as metas físicas e financeiras nele 
previstas. Todos os serviços devem ser programados, semanal e mensalmente, tendo 
em vista o planejamento detalhado. Não basta somente garantir o atendimento físico 
programado, deve-se assegurar também que, no mínimo, os custos fiquem dentro das 
estimativas do planejamento detalhado. O acompanhamento do andamento do custo 
da obra é feito através da apropriação (VERGARA, TEIXEIRA, YAMANARI, 2017). 
De um modo geral, qualquer que seja o sistema de controle de custo utilizado, 
quanto maiores forem os controles, maiores serão os custos de apropriação. O que 
se espera é que esse aumento no custo indireto possa trazer como contrapartida, uma 
redução no custo direto, porém isto nem sempre acontece (VAZ, 2014). 
23 
 
 
 
A origem do desperdício nas obras de construção não parte de um único fator, 
o desperdício advém, ou se origina de todas as etapas do processo de construção 
civil, que são: planejamento, projeto, fabricação de materiais e componentes, 
execução e uso e manutenção (VAZ, 2014). 
Partindo da execução da obra e condensando ainda mais, é possível chegar a 
dois fatores de desperdício: o desperdício por mão-de-obra e por materiais. 
O desperdício de materiais envolve os entulhos e os materiais incorporados à 
obra. Miranda (2005) define entulho em uma obra de Construção Civil como sendo 
todo o volume de materiais que sai da obra, sem nenhuma perspectiva de utilização 
futura. Englobam as sobras de concreto, argamassa, ferro, blocos de cerâmica, etc. 
O desperdício de materiais incorporados à obra refere-se ao excesso de 
materiais utilizados que, ao final da obra, não são percebidos ou pouco se percebe 
(CRUZ, 2002). 
O desperdício por mão de obra que compreende o tempo empregado pelos 
trabalhadores em atividades que não incorporam valor ao produto final e que podem, 
facilmente, ser reduzidos ou eliminados sem causar nenhum prejuízo. Englobam: 
tempo de espera, de retrabalho, de transporte (VAZ, 2014). 
Na realidade do setor de construção civil o assunto entulho é um dos fatores 
que mais incomoda não só os trabalhadores como também os gestores (por ser 
desperdício de material que por alguma razão se perdeu) e até mesmo tem impacto 
sobre a sociedade. 
 
 
 
 
24 
 
 
 
4. DINÂMICA ENVOLVIDA NO DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS E O 
REAPROVEITAMENTO NO MEIO AMBIENTE 
 
A construção civil é subdividida em três setores segundo Vieira (2006), 
chamados de subsetores: Subsetor de edificações, que é responsável pelas 
construções de edifícios; Subsetor de construção pesada, o qual tem como objetivo a 
construção das infraestruturas de transportes, telecomunicações, energia e 
saneamento; E por fim o Subsetor de montagem industrial, a qual é responsável por 
montar estruturas metálicas para os vários setores industriais, sistemas de geração 
de energia, de comunicação e exploração de recursos naturais. 
De todos os subsetores, o subsetor de edificações, que é o foco do trabalho de 
curso, é o mais importante ramo da construção civil por ser a atividade que mais está 
presente na realidade das grandes cidades com imensas construções de prédios para 
moradia ou escritórios empresariais além de gerar muito emprego nesse setor da 
construção (MOTTA, 2005). 
Desde os primórdios da vida na terra houve a necessidade de se construir 
moradias para segurança e conforto das famílias. De lá para cá essa necessidade 
apenas sofreu transformações e inovações no modo como construir, nos materiais e 
na tecnologia usada para se construir desde simples casas (no início das construções) 
até monumentos grandiosos (onde se encaixam os palácios, os templos, canais e 
outros da antiguidade) (LAMBERTS, 2008). 
A história nos conta a forma como os povos construíam e quais materiais 
usavam para isso na evolução das gerações nos diferentes continentes. Hoje, as 
construções são muito mais evoluídas e feitas com materiais muito mais superior ao 
de tempos atrás, tornando a construção civil um segmento de mercado muito forte e 
necessário em qualquer atividade, seja para habitação ou empreendimentos, através 
das casas e prédios (MOTTA, 2005). 
Os resíduos gerados nas atividades construtivas são gerados em expressivos 
volumes, não recebem solução adequada, impactam o ambiente urbano e constituem 
local propício à proliferação de vetores de doenças, aspectos que irão agudizar os 
problemas de saneamento nas áreas urbanas 
O uso de tecnologias para a reciclagem de resíduos pela indústria da 
construção civil vem se consolidando como uma prática importante para a 
25 
 
 
 
sustentabilidade, seja atenuando o impacto ambiental gerado pelo setor ou reduzindo 
os custos. O processo de P&D de novos materiais reciclados precisa ser feito de forma 
cautelosa e criteriosa para garantir o sucesso destes produtos no mercado. 
A pavimentação com agregados reciclados já vem sendo utilizado em diversos 
países, porem no Brasil as primeiras experiências com agregados reciclados e 
pavimentação é recente. A reciclagem do concreto possa ser uma estratégia para 
redução de materiais que produziriam efeitos danosos ao meio ambiente, reduziria 
custos com transporte de materiais e com a utilização de materiais novos. 
Apesar de ser um setor muito promissor, que cresce a cada ano, ainda é 
necessária muita mudança em vários quesitos da construção para que este setor seja 
bem-sucedido e deixe de ser apenas um setor de construção e torne-se um negócio 
completo e ainda mais inovador (VIEIRA, 2012). Mesmo com as exigências por uma 
boa qualidade entregue ao consumidor, ainda persistem os altos índices de 
desperdício e improvisação dentro dos canteiros de obras da construção civil que 
interferem na redução do índice de produtividade e aumento considerável dos custos 
de produção, fazendo assim do ramo de construção civil um tanto quanto 
despreparado para a era na qual estamos em relação às outras indústrias (VIEIRA, 
2009). 
Os agregados de concreto podem ser usados para substituir a moagem na 
produção de concreto. Uso de até 20% de agregados de concreto como substituto da 
moagem que tem baixa influência nas propriedades e na trabalhabilidade do concreto 
(BARRETO, 2005). O concreto com ou sem conteúdo reciclado deve atender às 
normas. Agregados que estão incluídos no concreto, por exemplo, agregados de 
areia, cascalho ou concreto, precisam cumprir normas de qualidade. 
Existem várias tecnologias para preparar concreto para reciclagem. As 4 
tecnologias utilizadas serão brevemente discutidas: Trituração, peneiração, lavagem 
e recuperação seca avançada (ADR), tratamento térmico e esmagamento inteligente. 
Trituração, peneiração e lavagem é o método mais comumente utilizado na Holanda, 
os outros estão em desenvolvimento e executados em nível piloto (DEKKER, 2013). 
Esmagamento, peneiração, com ou sem lavagem: Esta tecnologia consiste nos 
processos de britagem, peneiramento e limpeza do material. No primeiro passo, 
esmagamento, a faixa de tamanho do material é escolhida, geralmentede 0 a 32 mm. 
A maioria dos britadores de uso comum são o triturador de cone e o britador de 
26 
 
 
 
mandíbula. Após o esmagamento, metais ferrosos e materiais leves são removidos 
do fluxo de material por um imã e uma peneira de vento, respectivamente (AZEVEDO; 
BARROS NETO; NUNES, 2010). 
Os materiais leves, por exemplo, madeira, plásticos e gesso contaminam os 
agregados, caso eles permaneçam no fluxo de material. Uma pequena quantidade 
desses contaminantes permanece no fluxo de material podem degradar a força e a 
durabilidade do concreto produzido com estes agregados reciclados (NAGALLI, 
2016).Para eliminar possíveis contaminações remanescentes, os agregados são 
lavado. Várias técnicas de lavagem estão disponíveis, variando de bastante simples 
a sistemas complexos. Os materiais restantes são agregados limpos que podem ser 
usados na produção de concreto, e lodo que precisa ser aterrado (DA SILVA 
MONTEIRO, 2012). 
Recuperação Seca Avançada: Para a tecnologia ADR, o foco é reduzir a 
quantidade de materiais finos residuais, isto é, espera-se que para tamanhos maiores 
de grãos, a contaminação de metais ferrosos seja facilmente removível por ímãs, 
enquanto os separadores de correntes devem ser capazes de separar metais não 
ferrosos (DE JESUS, 2014). Assim sendo, o ADR começa a receber partículas de 
tamanho de grão de 0 a 12 mm. 
No método ADR os agregados são triturados em tamanhos 0 a 12 mm, 
separados na máquina no tamanho 0 a 2 mm (fração fina) e fração de 2 a 12 mm 
(fração grossa) (MIRANDA, 2005). Materiais considerados como contaminação são 
em geral leves, portanto, direcionadas para a fração fina. Na unidade de ADR a 
energia cinética é usada para quebrar a ligação de água que está associada com as 
partículas finas (DE JESUS, 2014). 
Posteriormente, a separação da fração fina e do curso é executada na 
densidade de agregados e tamanho (BETONIEK, 2011). Em geral, a fração fina 
hospeda 50% do volume inicial do concreto na demolição (BETONIEK, 2011). A fração 
grossa pode ser usada como agregados de concreto. 
Eles pretendem otimizar o processo de separação, valor ambiental e 
econômico da reciclagem, fornecer informações básicas que possam ser usadas para 
a formulação de políticas que estimulem a reciclagem de resíduos da construção e 
evoluir no tratamento térmico para conversão da fração de cimento fino em um novo 
ligante de cimento (DE JESUS, 2014). 
27 
 
 
 
Tratamento térmico de entulho de concreto: A fim de fechar completamente o 
ciclo de concreto, cascalho, areia e cimento desidratado podem ser recuperados de 
entulho e concreto (AMADEI, 2012). No processo de separação térmica de concreto 
primeiro o entulho de concreto é esmagado em pequenos pedaços com um britador 
de mandíbula, após isso o esmagamento do material passa por um ímã, que extrai o 
aço do fluxo de material (DE JESUS, 2014). 
Em seguida é um forno rotativo, em que a temperatura sobe a 700 ° C, que 
separa termicamente a areia e o cascalho de outros materiais. Então, por uma peneira 
vibratória, agregado grosso é separado do fluxo de material. Por um separador de ar 
os agregados finos são capturados, deixando a pedra de cimento no final do processo. 
Se o cimento pode ser adicionado na produção de cimento ele deve ser testado mais 
profundamente (AMADEI, 2012). 
 Triturador Inteligente: Outra nova tecnologia que está sendo desenvolvida 
atualmente é a britagem inteligente. O Smart Crusher (SC) é uma tecnologia que visa 
a separar o betão em seus materiais de origem, ou seja, areia, cascalho e cimento 
com pequenos danos aos grãos (COSTA, 2017). Em contraste com os tipos 
tradicionais de trituradores, como a mandíbula ou triturador de cone, que visam 
recuperar um determinado tamanho de grão. 
O concreto consiste em diferentes componentes que têm diferentes pontos 
fortes. A resistência à compressão dos agregados varia dependendo do tipo de rochas 
(OYADOMARI, 2010). Agregados grossos são geralmente a parte mais forte do 
concreto e o cimento a parte mais fraca. Com uma força menor que 100N / mm2, que 
está entre a força máxima da pasta de cimento e a menor resistência dos agregados, 
o concreto pode ser separado em pequenas e grandes partes. (COSTA, 2017). 
Para exercer a força certa sobre os agregados, esmagamento e moagem são 
combinados. As partículas finas, ou seja, pasta de cimento, requerem tratamento 
térmico para desidratar o material sendo usado para posterior produção de cimento 
novo (OYADOMARI, 2010). Este ano, o SC está sendo introduzido comercialmente e 
pode gerenciar os restos de concreto de 150 mm (BEWERKEN, 2013). 
Sabe-se que hoje num canteiro de obras da construção civil, a limitação física 
é um condicionante importante ao sistema. Grande parte das construções se 
desenvolve dentro do perímetro urbano das grandes cidades. Outro aspecto 
28 
 
 
 
fundamental relacionado a este fato diz respeito às frentes de serviços 
interdependentes. 
Para que se possa manter níveis de estoques baixos, torna-se necessário um 
acompanhamento e controle bastante apurado das diversas frentes de serviço da 
obra, com previsões e programações sempre atualizadas, mantendo-as sempre 
supridas, quer seja de materiais, quer seja de mão-de-obra. Isto irá refletir, 
obviamente, na redução de estoques e no tempo improdutivo pela espera de 
"'cancha", o qual será minimizado, influenciando não só no custo final como também 
no nível de serviço apresentado. 
Para avaliar e identificar problemas na cadeia produtiva e verificar o patamar 
logístico no processo, a indústria da construção civil evoluiu muito, tanto no escopo 
da engenharia como na gestão e comercialização do seu negócio. Em busca da 
eficiência tanto técnica quanto econômica se faz necessário um gerenciamento 
eficiente e eficaz da cadeia de suprimentos para que se possa atingir o objetivo final, 
Apesar de ser um setor muito promissor, que cresce a cada ano, ainda é 
necessária muita mudança em vários quesitos da construção para que este setor seja 
bem sucedido e deixe de ser apenas um setor de construção e torne-se um negócio 
completo e ainda mais inovador, pois mesmo com as exigências por uma boa 
qualidade entregue ao consumidor, ainda persistem os altos índices de desperdício e 
improvisação dentro dos canteiros de obras da construção civil (...) que interferem na 
redução do índice de produtividade e aumento considerável dos custos de produção. 
(VIEIRA, 2006). 
Fazendo assim do ramo de construção civil um tanto quanto despreparado para 
a era na qual estamos em relação às outras indústrias (MOTTA, 2005). 
Ainda segundo Vieira (2006), o setor de construção civil nunca deu prioridade 
a questões importantes ligados ao capital humano e tecnologia como: “qualificação 
profissional, tecnologia operacional, treinamento, especialização, automação, 
qualidade e organização dos materiais e componentes” e, além disso, diz ele, “em 
especial o subsetor de edificações sempre apresentou sérios problemas com perdas, 
desperdícios, prazos, produtividade e qualidade”. Pensando nisto é que o setor de 
construção civil deve observar seus pontos fundamentais como o de preocupação 
com os funcionários que trabalham com a construção, investindo no capital humano 
dando-lhe total conhecimento e treinamento, pois assim, reduz-se o desperdício, o 
29 
 
 
 
retrabalho, os custos e aumenta a qualidade da obra e o capital especializado para 
trabalhar com as novas tecnologias. 
Outro quesito importante para a construção civil e que já é presente em muitas 
empresas hoje é a redução de impactos ambientais, questão que vem sendo levada 
muito a sério devido à conscientização da destruição e poluição do ambiente onde 
vivemos e a qual a construção civil também contribui através do entulho que ela 
produz em suas obras causando impactos no meio ambiente (AMADEI, 2012). 
 
 
 
30 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O ramo da construçãoainda não se familiarizou com a questão ambiental e aos 
modelos de logística reversa que estão sendo criados para esta área de atuação. A 
redução dos entulhos gerados nas obras impacta diretamente no meio ambiente, que 
posteriormente esse entulho será enviado para os canteiros sanitários e esses 
entulhos variam entre pedaços de cerâmicas, madeira, pedras, areias, calcário, 
alumínio e ferro 
Esses recursos materiais não são inesgotáveis, se não houver um 
consentimento nas construtoras de poupar esse recurso ele se tornara cada vez mais 
escasso assim o seu valor irá aumentar impactando diretamente no custo final da 
obra. Fatores como a globalização, a tecnologia avançada, o mercado acirrado têm 
sido um grande desafio na construção civil quanto da eficácia para sua administração, 
gerenciamento e controle. 
O foco do estudo é voltado para a reciclagem de resíduos da construção, bem 
como seu funcionamento e viabilidade. Vale destacar que a Resolução CONAMA 
nº307 exerceu grande influência nesse aspecto, na medida em que elaborou diretrizes 
e procedimentos na gestão dos resíduos da construção. O mercado de resíduos está 
em alta para empresas que estão nesse ramo, pois sempre há material de obra a ser 
descartado e encaminhado corretamente. 
. Como foi visto anteriormente, as empresas que realizam esse tipo de serviço, 
à exceção de São Paulo, são raras ao redor do Brasil. Em decorrência disso, dezenas 
de construtoras enfrentam dificuldades para retirar e encaminhar seus resíduos sendo 
forçadas a fazer transporte e descarte clandestino em alguns casos, aumentando 
agressivamente o impacto ambiental. Assim, muito longe de estar saturado, há 
espaços de sobra para novos negócios voltados para a reutilização de resíduos da 
construção civil. 
 
 
 
31 
 
 
 
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