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rios o transporte para os oceanos

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Hidrologia 
Prof. Me. Neiriele Bruschi Montina
Rios: o Transporte para os 
Oceanos
Rio é um curso de água que corre 
naturalmente de uma área mais alta 
para uma mais baixa do relevo, 
geralmente deságua em outro rio, lago 
ou no mar. Esses cursos de água se 
formam a partir da chuva, geleiras ou, 
em casos mais raros, a partir de lagos. 
Alguns conceitos a saber
Rio: Curso de água doce e permanente que nascem nas áreas altas. 
Leito: Terrenos por onde o rio corre. 
Margens: Terrenos situados dos dois lados do rio. Se te virares de 
costas para a nascente, tens à tua direita a margem direita e à tua 
esquerda a margem esquerda.
Afluentes: são pequenos rios que vão desaguar ao rio principal. 
Nascente: é o local do qual se inicia um curso de água (rio, ribeira, 
ribeiro, ribeirão, córrego), seja grande ou pequeno. 
Foz: é onde o rio vai desaguar, isto é , onde o rio termina o seu 
percurso. 
Rede hidrográfica: é o nome que se dá ao conjunto formado pelo rio 
principal, e por todos os seus afluentes e subafluentes. 
Bacia hidrográfica: ou bacia de drenagem de um curso de água é o 
conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações 
para esse curso de água. É uma área geográfica e, como tal, mede-se 
em km².
Confluência: Termo que designa a junção de dois ou 
mais rios.
Afluente: Curso d’água que deságua em um rio principal 
ou em um lago, sendo eles o alimento do rio principal.
Subafluente: O rio que deságua no rio afluente.
Meandro: A curva do curso d’água.
Jusante: O sentido da correnteza no curso d’água, da 
nascente em direção à foz.
Montante: O sentido oposto em que corre o fluxo do rio, 
na direção da nascente.
IMPORTÂNCIA DOS RIOS
Não há nenhuma dúvida de que os rios são de extrema
importância para a humanidade, uma vez que fornecem a
água que bebemos, além de ser usada para cozinhar os
alimentos, para realizarmos a higiene pessoal e residencial,
na indústria, irrigar as lavouras e hortaliças. Considerando
que a pesca pode ser realizada em rios e suas águas servem
como via de transporte e de força hidráulica na produção de
energia elétrica. Também é capaz de modelar as paisagens,
pois escavam canais, formando vales.
Partes de um rio
Tipos de Foz
Regime de um rio
Os rios não possuem um volume de água uniforme
durante o ano, pelo contrário, há períodos de
variações. As últimas acontecem de acordo com a
quantidade de chuvas ou derretimento de geleiras.
O regime fluvial ou de rio, é a oscilação da
quantidade de água presente em um rio no
decorrer de um ano.
A oscilação do volume está ligada diretamente à origem das
águas. Quando a variação da quantidade de água de um
determinado rio (cheias e vazantes) é proveniente das
águas das precipitações, o processo é chamado de regime
pluvial. Quando a oscilação do volume das águas acontece
em razão do processo de derretimento de geleiras, tal
fenômeno é denominado de regime nival. Entretanto, pode
ocorrer a existência de rios que sofrem influência dos dois
regimes (pluvial e nival), como por exemplo, o rio
Amazonas. O mesmo nasce no Peru, na Cordilheira dos
Andes (influência do regime nival em sua nascente) e
depois no Brasil, sofre influência do regime pluvial, em
razão dos elevados índices pluviométricos que ocorrem na
região (influência do regime pluvial).
Tipos de Drenagem
ou evaporação
Tipos de relevos que percorrem
Interferência das condições climáticas
Fluxo laminar 
No fluxo laminar, as linhas de
corrente retas ou levemente
curvas deslocam-se paralelas,
sem se misturarem ou
cruzarem .
No fluxo turbulento, as linhas de
corrente se misturam, cruzem-se e
formam espirais e turbilhões.
A transição do 
fluxo laminar 
para o fluxo 
turbulento na 
trajetória da 
água numa 
placa plana, 
revelada com o 
uso de 
pigmento. O 
fluxo vai da 
esquerda para a 
direita. 
Se o fluxo é Laminar * ou turbulento 
Depende de: 
Velocidade de fluxo 
geometria (principalmente profundidade)
viscosidade (uma medida de uma resistência 
fluida ao fluxo) 
* nota: o fluxo laminar quase nunca existe fluxos de água de 
superfície
Aumento de sedimentos suspensos 
Transporte de carga de carga aumentado 
Aumento de saltação
Velocidade de fluxo aumentada
Tipos de transporte de sedimentos 
• Carga suspensa - sedimento de grão fino 
(normalmente argila e silte) transportado em 
suspensão devido a turbulência 
• Carga de cama (ou tração) - sedimento de grão 
mais grosso (normalmente areia e cascalho) 
transportado na parte inferior do cama de fluxo 
rolando e deslizando 
• Saltação - Sedimentos (tipicamente areia) 
transportados por saltos intermitentes - um estado 
transicional entre a carga do leito e a carga 
suspensa.
Medidas de uma capacidade de fluxos para 
transporte de sedimentos incluem: 
•Competência: uma medida do partícula tamanho 
máximo um fluxo pode transporte sob um 
determinado conjunto de fluxo condições 
•Capacidade: uma medida do volume total de fluxo 
de sedimento pode transportar sob um determinado 
conjunto de condições de fluxo
Fig. 14.6: Esta queda d´agua no rio Iguaçu 
(Brasil) está retrocedendo para a montante à 
medida que a água vai caindo e o sedimento 
golpeia a base do penhasco, solapando-o. 
Desde o centro até o topo esquerdo da 
imagem, podem-se observar as paredes 
verticais, que são remanescentes da 
retração da queda d'água para a montante. 
Imagem ampliada 
nos próximos slides
Um canal fluvial migrando sobre o fundo 
de um vale cria uma planície de 
inundação. 
A medida que o rio erode o leito, e 
ocorre a diminuição da declividade, 
ocorre também a 
diminuição da competência dos fluxos 
de águas, propiciando a deposição de 
sedimentos 
grossos ao longo de uma estreita faixa 
na borda do canal . Sucessivas 
inundações formam 
diques naturais que confinam o rio dentro 
de suas margens no intervalo entre 
inundações
Corte de córrego causado por resultados de elevação 
na formação de terraços fluviais
Figura 14.17 Os terraços formam-se quando a superfície do terreno é soerguida, e
um rio erode sua própria planície de inundação e estabelece uma nova planície,
num nível inferior. Os terraços são os remanescentes da planície de inundação
anterior.
A Divisão de Drenagem marca a borda de duas bacias 
de drenagem adjacentes
Figure 14.18
Divisor de águas
Figure 14.20
Padrões Típicos de Drenagem Erosional
A drenagem dentrítica é caracterizada pela 
ramificação similar aos galhos de uma 
árvore, os tributários aos seus ramos e as 
correntes de menor categoria aos raminhos e 
folhas. Da mesma maneira como nas árvores, 
os ramos formados pelas correntes tributárias 
distribuem-se em todas as direções sobre a 
superfície do terreno, e unem-se formando 
ângulos agudos de graduações variadas, porém 
nunca configurando um ângulo reto. A presença 
de confluências em ângulos retos, no padrão 
dendrítico, constitui anomalia que se deve 
atribuir, em geral, aos fenômenos tectônicos. 
Esse padrão é tipicamente desenvolvido sobre 
rochas de resistência uniforme, ou em 
estruturas sedimentares horizontais.
Padrão de Drenagem Dendrítica
Padrão de Drenagem Retangular
A drenagem retangular, desenvolvida num terreno rochoso e 
densamente fraturado, tende a seguir os padrões das fraturas. 
Padrão de drenagem treliça
A drenagem em treliça 
desenvolve-se em 
terrenos de vales e 
cristas alternados, 
onde as rochas com 
diferentes resistências 
à erosão estão 
dobrados em 
anticlinais e sinclinais. 
A extensão e a profundidade dos leitos serão maiores sobre rochas menos resistentes, 
dando formação a vales ladeados por paredes de rochas mais resistentes. Este tipo é 
encontrado em regiões de rochas sedimentares estratificadas, assim como em áreas de 
glaciação
Padrão de Drenagem Radial
Pode desenvolver-se sobrevários tipos e estruturas 
rochosas, como por 
exemplo, em áreas 
vulcânicas e dômicas; 
Principais propriedades da drenagem 
Morfologia dos canais fluviais
Existem quatro padrões 
principais de classificação 
de canais fluviais, eles são 
retilíneo, meandrante, 
entrelaçado e 
anastomosado. Os rios são 
agrupados nessas 
definições de acordo com a 
sinuosidade, grau de 
entrelaçamento e relação 
entre largura e 
profundidade. 
Os rios retilíneos não são 
muito comuns, porque estão 
associados a condições 
específicas: quando não 
controlados por falhas e 
fraturas, eles ocorrem 
somente em leitos rochosos 
homogêneos que oferece a 
mesma resistência à água. 
Eles são caracterizados pela 
presença de um canal único, 
bem definido e com margens 
estáveis
Rio Paraíba do Sul, Brasil. Exemplo de Rio Retilíneo.
Exemplo: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2305270/mod_resource/content/2/
8_Fluvial_Morfologia_e_Padroes_Drenagens_ANDRE_NEGRAO.pdf
Os rios meandrantes ocorrem 
em regiões de clima úmido e 
cobertas por mata ciliar, sua 
principal característica é sua alta 
sinuosidade, que são formadas a 
partir da erosão progressiva das 
margens côncavas e a deposição 
nos leitos convexos, assim se 
formam os chamados meandros: 
as curvas acentuadas de um rio. 
Em relação à razão 
largura/profundidade, o canal 
fluvial meandrante sempre a 
apresenta menor do que 40. 
Inúmeros depósitos aluvionares, 
como as planícies de inundação, 
estão relacionados a rios 
meandrantes.
Rio de Las Chinas, Chile.
Exemplo de canal fluvial do tipo meandrante.
Fonte: https://clasticdetritus.com/2008/11/21/
friday-field-foto-72-meandering-river-in-patagonia/
Quanto mais ocorre a erosão e deposição contínua, mais 
acentuada se torna a curva do meandro, o que acaba por 
fazer com que ele se feche, separando-se do restante do canal 
fluvial. Isso é chamado de “meandro abandonado”.
Meandros abandonados.
Fonte: http://igeologico.com.br/blog/2018/08/19/voce-conhece-os-sistemas-
fluviais-e-as-principais-causas-das-inundacoes/
Os rios entrelaçados são comuns em regiões de 
clima seco e são caracterizados por serem grandes 
canais únicos, porém divididos em diversos cursos 
d’água. Isso ocorre por conta das suas declividades 
médias a altas (> 5°), da carga de fundo grossa e 
da facilidade na erosão das margens. À medida 
que a declividade vai diminuindo, o rio não tem 
mais energia para deslocar os sedimentos de 
granulometria grossa. Assim, eles se depositam, 
tornando-se a carga de fundo Os sedimentos 
erodidos das margens também são igualmente 
depositados no fundo, o que propicia a formação 
de barras que fazem com que a corrente de água 
seja dividida. Características importantes deles são 
a grande quantidade de carga de fundo e a grande 
razão largura/profundidade (maior que 40 e 
podendo ser maior que 300), ou seja, são muito 
largos, porém pouco profundos, devido aos 
sedimentos depositados em seu leito.
Rio Waimakariri, Nova Zelândia. 
Exemplo de canal fluvial do tipo entrelaçado.
Fonte: http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/
15510816022012Geomorfologia_Fluvial_e_Hidrografia_aula_6.pdf
Os rios anastomosados são caracterizados 
pela presença de dois ou mais canais estáveis 
que se encontram em regiões de subsidência. 
Eles possuem baixa energia, estão 
interconectados, se desenvolvem em áreas 
úmidas e alagadas, formam várias ilhas 
alongadas recobertas por vegetação, etc. Essas 
ilhas são essenciais na caracterização e 
formação desse tipo de canal fluvial porque são 
as responsáveis por subdividir o canal em vários. 
Esses bancos de sedimentos são depositados 
porque os rios anastomosados não tem energia 
suficiente para transportar os sedimentos por 
todo seu curso. Por essas razões, eles são, 
geralmente, encontrados em regiões de clima 
úmido, já que dependem fortemente da ação da 
vegetação na fixação das margens. Eles 
apresentam pouca razão largura/profundidade 
(inferior a 10) e alta sinuosidade (superior a 2).
Rio Lena, Rússia.
Exemplo de canal fluvial do tipo anastomosado.
Fonte: https://earthobservatory.nasa.gov/images/
7343/lena-river-delta-russia
Formação de um sistema de fluxo antecedente
Figura 14.21
O desfiladeiro 
Delaware Walter, 
localizado entre a 
Pensilvania e Nova 
Jersey, é um rio 
antecedente. 
Formação de fluxo sobre estrutura enterrada e 
pré-existente
Figura 14.22
O corte faz com que um fluxo seja "sobreposto" em 
uma estrutura pré-existente
Figura 14.22

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