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Ebook Auditoria em serviços hospitalares

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Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 1
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1
Didática no Ensino
Auditoria Contábil Tributária 1
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AUDITORIA EM 
SERVIÇOS E CONTAS 
HOSPITALARES
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 1
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1
Didática no Ensino
Auditoria Contábil Tributária 1
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Góes, Gabriela de Oliveira, 2019 - 
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares. Belém-PA. Editora (Faculdade 
Estratego)
 16 páginas;
Palavras-chaves: 1. Auditoria em Saúde 2. Contas Hospitalares 3.Auditoria em 
Serviços 4. AIH.
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 2
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s
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................3
1. AUDITORIA EM SERVIÇOS ...................................................................................................................4
2. GESTÃO E FINANCIAMENTO DA SAÚDE ...................................................................................5
3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ............................................................................................................7
4. CONTAS HOSPITALARES .....................................................................................................................9
5. ANÁLISE DAS CONTAS HOSPITALARES .....................................................................................10
6. GLOSAS HOSPITALARES ......................................................................................................................11
7. FATURAMENTO DE AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR .....................13
8.SEGURANÇA DO PACIENTE ...............................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................15
*
* A navegação deste e-book por meio de botões interativos pode variar de funcionalidade dependendo de cada leitor de PDF.
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 3
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INTRODUÇÃO
A proposição deste documento é de dialogar e debater com os discentes 
os modelos de auditoria em serviços de saúde e seus respectivos avanços e 
custos. Nesse sentido compreender as formas de auditoria possibilita avaliar 
os elementos componentes dos processos da instituição, serviço ou sistema 
auditado, objetivando a melhoria dos procedimentos por meio da detecção de 
desvios dos padrões estabelecidos.
O termo ‘auditoria’ indica avaliação, exame analítico e pericial que segue o 
desenvolvimento das operações contábeis desde o início até o balanço.
A auditoria tem como proposição mensurar a qualidade, na auditoria de 
cuidado, e custos, auditoria de custos.
No intuito de fortalecer os serviços, as instituições vem buscando ferramentas 
para manter o mercado competitivo, com qualidade nos serviços prestados e na 
atenção à saúde. Manter o cuidado individualizado em instituições que atendem 
populações de faixa etária diferente e com patologias diversas.
O desafio institucional é aliar a qualidade a redução de custos, então os 
serviços de auditoria interna são hoje essenciais para avaliar a execução das 
ações em serviços de saúde e os gastos com tecnologia de alto custo, equipe 
multiprofissional, serviços de diagnósticos e assistência farmacêutica.
E quais as principais barreiras para a concretização da qualidade nos serviços 
de saúde? Quais os principais motivos de Glosas? Quais instrumentos de avaliação 
de faturamento? 
Esses questionamentos serão dissertados neste documento.
Uma boa leitura.
.
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 4
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1. AUDITORIA EM SERVIÇOS
Tipos de Auditoria
Segundo Ministério da Saúde, Auditoria Consiste no exame sistemático e 
independente dos fatos obtidos através da observação, medição, ensaio ou outras 
técnicas apropriadas, de uma atividade, elemento ou sistema, para verificar a 
adequação aos requisitos preconizados pelas leis e normas vigentes e determinar 
se as ações de saúde e seus resultados estão de acordo com as disposições 
planejadas.
Chiavenato citado por Setz e D’Innocenzo (2009), define auditoria como um 
sistema de revisão e controle, para informar a administração sobre a eficiência e 
eficácia dos programas em desenvolvimento. Sua função não é somente indicar 
as falhas e os problemas, mas também, apontar sugestões e soluções, assumindo, 
portanto, um caráter eminentemente educacional. 
Na área da saúde os primeiros modelos descritos de gestão à qualidade na 
assistência à saúde, estão relacionados a guerra da Criméia em 1855, quando a 
enfermeira Florence Naghtingale (1820-1910) desenvolveu métodos de coletas 
de dados que objetivam a melhoria da qualidade do atendimento prestado aos 
feridos de guerra. 
A auditoria em serviços é tipificada em:
• 1. TEMPO: de forma Contínua quando realizada integralmente ao longo do tempo 
ininterruptamente; e Periódica quando realizada em períodos definidos, sem pren-
der-se a continuidade.
• 2. NATUREZA: Normal quando realizada em períodos determinados com objetivos 
regulares de comprovação; e Específica quando realizada mediante a uma necessi-
dade do momento.
• 3. LIMITE: Total quando abranger todos os setores; Parcial quando estiver limitada 
à alguns setores.
• 4. TIPO: Retrospectiva se propõe a avaliar os fatos passados verificando os elemen-
tos que os evidenciam; e Concorrente realizada enquanto o paciente está hospita-
lizado utilizando-se da avaliação do prontuário e entrevista com o paciente.
• 5. FORMA DE INTERVENÇÃO: Interna realizada por membros da mesma institui-
ção; e Externa realizada por pessoas não pertencentes à instituição.
• 
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 5
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2. GESTÃO E FINANCIAMENTO DA SAÚDE
Definição: A atuação contínua, articulada, integrada e solidária das áreas 
de planejamento das três esferas de gestão do SUS. Colocar em uma caixa de 
texto
O avanço da saúde pública no Brasil, protagonizado pela VIII Conferência 
Nacional da Saúde, em 1986, se concretizou na Constituição Federal de 1988, que 
disciplinou Saúde como direito de todos e dever do Estado garantido mediante 
políticas sociais e econômicas. A fim de viabilizar tal direito, foi criado o Sistema 
Único de Saúde (SUS), responsável por ações e serviços públicos de saúde. 
Desse modo, o poder público deve garantir os recursos necessários e gerenciar o 
sistema, a fim de que seja efetivado esse direito a toda a população. 
O financiamento do SUS está previsto na Constituição e teve sua 
regulamentação nas Leis Orgânicas da Saúde, as quais reúnem as leis federais 
8.080 e 8.142, de 1990. A primeira define que os planos municipais de saúde são 
os instrumentos centrais de planejamento para definição e implementação de 
todas as iniciativas no âmbito da saúde; a segunda trata dos condicionantes para 
recebimento de recursos federais e da participação da comunidade na gestão do 
SUS. 
A Emenda Constitucional 29/2000, marco histórico do financiamento 
da saúde, ratificou a vinculação de recursos financeiros da seguridade social, 
definindo percentuais mínimos de investimento da Receita Corrente Líquida 
(RCL) para os Estados (12%) e os Municípios (15%). No entanto, para o governo 
federal não foi estabelecido um mínimo percentual vinculado à RCL, situação 
que ao longo dos anos elevou, de forma substancial, os percentuais investidos 
em saúde pelos demais Entes da Federação.
A Portaria 3.992, de 28 de dezembro de 2017, alterou a Portaria de 
Consolidação 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, que trata das normas 
sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e 
os serviços de saúdedo Sistema Único de Saúde. A Portaria de Consolidação nº 
6 havia incorporado o texto da Portaria 204/2007. Desde a Portaria 204/2007, 
o financiamento e as transferências dos recursos federais para ASPS eram 
realizados através de seis blocos de financiamento ou blocos financeiros. E desde 
a promulgação da portaria passou a ser em 02 blocos Custeio e investimento.
Transferência dos recursos financeiros somente para duas contas 
Os recursos para manutenção da prestação dos serviços das ações e do 
serviço de saúde serão transferidos para uma só conta-corrente no Bloco de 
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 6
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Custeio. 
Os recursos para investimento em saúde serão transferidos para uma só 
conta-corrente no Bloco de Investimento. Colocar em caixa de texto
Para organização orçamentária é necessário instrumentos avaliativos e de 
planejamento do SUS, assim sendo é obrigatório a elaboração do Plano Nacional 
e Plano Estadual e Plano Municipal de Saúde. Cada plano de gestão determina 
as ações das esferas de governo e os investimentos em saúde, conforme figura 
01.
A forma de financiamento e planejamento do SUS é diretamente proporcional 
a qualidade assistencial à população e atenção hospitalar, essa produção é 
mensurada através de sistema de informação.
Figura 01- Estrutura de Planejamento do SUS.
Fonte: Góes, GO, 2019.
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 7
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3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Os sistemas de informação em saúde são instrumentos padronizados de 
monitoramento e coleta de dados, que tem como objetivo o fornecimento de 
informações para análise e melhor compreensão de importantes problemas de 
saúde da população, subsidiando a tomada de decisões nos níveis municipal, 
estadual e federal. 
Para auditoria de contas hospitalares existem sistemas de informação que 
tabelam os custos e processam os dados da internação, no sistema público 
existem três sistemas principais: SIA, SIH E SIGTAP.
3.1 SIA- Sistema de Informação Ambulatorial: O SIA/SUS foi implantado em 
todo o território nacional em 1995 e desde sua implantação tem como finalidade 
registrar os atendimentos/procedimentos/tratamentos realizados em cada 
estabelecimento de saúde no âmbito ambulatorial. 
O SIASUS recebe a transcrição de produção nos documentos BPA- Boletim de 
Produção Ambulatorial e APAC- Autorização de Procedimento Ambulatorial, faz 
consolidação, valida o pagamento contra parâmetros orçamentários estipulados 
pelo próprio gestor de saúde, antes de aprovar o pagamento – para isto utiliza-se do 
sistema FPO- Programação Físico Orçamentária. Mensalmente os gestores, além 
de gerar os valores devidos a sua rede de estabelecimentos, enviam ao DATASUS, 
uma base de dados contendo a totalidade dos procedimentos realizados em 
sua gestão. Também mensalmente o DATASUS – gera arquivos para tabulação 
contendo estes atendimentos. Complementando as informações do sistema 
SIHSUS, fornece os valores do Teto de Financiamento a serem repassados para 
os gestores. 
O SIA é o sistema que permite aos gestores locais o processamento das 
informações de atendimento ambulatorial (não hospitalar) registrados nos 
aplicativos de captação do atendimento ambulatorial pelos prestadores públicos 
e privados contratados/conveniados pelo SUS.
As informações extraídas do SIA são utilizadas como um importante 
instrumento de gestão, subsidiando, assim, as ações de planejamento, programação, 
regulação, avaliação, controle e auditoria da assistência ambulatorial. 
O SIA/SUS tem sua área de abrangência em três níveis de gestão (Secretarias 
municipal de saúde, Secretaria estadual de saúde e Ministério da saúde) e os 
Estabelecimentos de saúde, seguindo a um fluxo de captação de informações 
organizado entre os procedimentos que exigem autorização para serem realizados 
e aqueles que não exigem autorização.
3.2 SIH- Sistema de Informação Hospitalar: A finalidade do sistema é registrar 
todos os atendimentos das contas de internações hospitalares que foram 
financiadas pelo SUS, e a partir deste processamento, gerar relatórios para que 
os gestores possam fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde, esses 
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 8
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pagamentos são baseados na tabela SIGTAP e no contrato de metas de cada 
instituição. 
Além disso, o nível Federal recebe mensalmente uma base de dados de todas 
as internações autorizadas ou glosadas (aprovadas ou não para pagamento) para 
que possam ser repassados às Secretarias de Saúde os valores de Produção de 
Média e Alta complexidade, além dos valores de custeio no teto FAEC/MAC e de 
Hospitais Universitários – em suas variadas formas de contrato de gestão.
3.3 SIGTAP: Sistema de gerenciamento da tabela de procedimentos, remédios, 
OPM do SUS, sistema com todas as suas características de descrição orçamentária 
dos procedimentos, demonstra para as instituições qual Habilitações para a 
execução destes e quais os profissionais habilitados para a realização de cada 
procedimento, descrevendo código e financiamento de cada procedimento do 
SUS.
O profissional auditor subsidia sua pesquisa para análise de contas e as 
conformidades na execuções de serviços no SUS e na saúde suplementar a partir 
da descrições da tabela de procedimentos no SIGTAP.
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 9
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4. CONTAS HOSPITALARES
O conceito de hospital segundo o Ministério da Saúde “ Organização médica 
e social, com função de proporcionar à população assistência médica integral, 
curativa e preventiva, seja qual for o regime de atendimento, incluindo a domiciliar, 
realizando os devidos encaminhamentos, o hospital também é considerado 
como um centro de educação, capacitação de recursos humanos e pesquisa de 
saúde.” Segundo a Organização Pan Americana de Saúde- OPAS, o hospital 
se define como instituição de saúde que tenha no mínimo cinco leitos para 
internação, uma equipe clínica com assistência prestada permanentemente por 
médicos, que garanta o atendimento do paciente/cliente nas 24 horas diárias.
Nesse sentido a atenção hospitalar é constituída por um conjunto de normas 
e regulamentações, bem como sua prestação de serviço.
A saúde suplementar atuava, até 1998, com livre iniciativa quanto ao 
oferecimento e financiamento de operações e serviços de saúde. A atenção à 
saúde até os anos 80 era apenas ao trabalhadores com vínculo trabalhista formal 
em planos coletivos. Expandiu-se posteriormente para a contratação individual, 
ou seja, o cliente não precisava estar vinculado a uma pessoa jurídica. 
Com a ampliação dos serviços privados, o Estado necessitou assumir a 
função de regulador e implantou a Agência Nacional de Saúde (ANS). As leis que 
regulamentam e dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, 
criando a ANS, transformaram substancialmente o cenário da saúde suplementar, 
implantando normativas para a entrada e a saída de operadoras de planos de 
saúde no mercado, bem como para a proteção de direitos dos seus usuários.
Na saúde suplementar, utiliza-se preferencialmente o modelo de pagamento 
de contas por unidade de serviço, portanto todos os itens devem ser contabilizados 
na conta hospitalar acompanhados da justificativa coerente para seu uso, de 
modo retrospectivo.
Com a criação do Sistema Único de Saúde em 1990 o modelo assistencial 
da saúde passou a ser gratuito, universal, equitativo e integral. Porém A 
regulamentação de financiamento só ocorreu em 2013 com decreto 7.508 o 
qual delimitou as responsabilidades das gestões federal, estadual e municipal 
respectivamente, na atenção básica, de média complexidade e na atenção de alta 
complexidade. Na atenção de alta complexidade, hospitalar, a gestão de recursos 
é compartilhada entre as três esferas de poder e está baseada na produtividade, 
no sistema de contratualizações de serviçose na organização das redes temáticas 
assistenciais.
Logo na saúde suplementar as contas hospitalares são baseadas nos custos 
individuais de cada serviço, insumo e medicamento utilizados com paciente e na SUS as 
contas hospitalares são cobradas por produtividade e contratualizações respeitando a 
responsabilidade legal das esferas de gestão federal, estadual e municipal.
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 10
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5. ANÁLISE DAS CONTAS HOSPITALARES
A Lei nº 13.003/14 institui a obrigatoriedade de ao firmar contratos sejam 
púbicos ou privados/ saúde suplementar escritos instituindo transferência e 
legitimidade nos serviços prestado, neste contrato devem conter itens como: os 
casos de glosa, prazos para a contestação e o tempo de resposta da operadora. 
 Quando estabelecido os critérios de avaliação o serviço de auditoria irá 
supervisionar os itens do contrato e avaliar se estão conforme ou inconforme ao 
serviço contratualizado. 
 As contas hospitalares são geradas a partir de um processamento dividido 
em etapas: 
• Autorização: processo inicial a qual o procedimento é autorizado a ser 
realizado de acordo com documentação APAC ou Guia de Autoriza-
ção descrita pelo profissional solicitante em se tratando de saúde, o 
profissional médico/médica.
• ✔Faturamento: etapa de avaliação das ações, procedimentos, medica-
mentos e insumos utilizados na atenção à saúde do paciente, mone-
tizando cada item e gerando a guia de faturamento, nessa etapa que 
a partir Guia de internação ou prontuário hospitalar é gerado folha de 
pagamento para o SUS ou plano de saúde.
• Revisões administrativas: etapa de análise dos itens descritos na guia 
de faturamento e redução de danos para evitar s glosas hospitalares.
• Auditorias técnicas: serviço de auditoria interna de análise da guia de 
faturamento.
• Análise de glosas: avaliação da glosa hospitalar e justificativa aos pos-
síveis erros constante na guia de internação.
https://soundcloud.com/darlan-conrado/didatica-no-ensino-pergunta-2/s-uOLHr?in=darlan-conrado/sets/didatica-no-ensino/s-X3cN6
https://soundcloud.com/darlan-conrado/didatica-no-ensino-pergunta-2/s-uOLHr?in=darlan-conrado/sets/didatica-no-ensino/s-X3cN6
https://soundcloud.com/darlan-conrado/didatica-no-ensino-pergunta-2/s-uOLHr?in=darlan-conrado/sets/didatica-no-ensino/s-X3cN6
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Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 11
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6. GLOSAS HOSPITALARES
Segundo Departamento Nacional de Auditoria, 2015. É a rejeição total ou 
parcial de recursos financeiros do SUS, utilizados pelos Estados, Distrito Federal 
e Municípios de forma irregular ou cobrados indevidamente por prestadores de 
serviços, causando danos aos cofres públicos. 
 As glosas hospitalares consistem em cancelamento da remuneração da 
fatura da conta hospitalar analisada pelo auditor da operadora, quando este 
considera que a cobrança é indevida ou ilegal, ou seja, nos casos em que o auditor 
não consegue esclarecer dúvidas suscitadas por normas e práticas das instituições 
de saúde. 
 As glosas se classificam em administrativas e técnicas. As administrativas 
decorrem de falhas operacionais no momento da cobrança, de falta de interação 
entre o plano de saúde e o prestador de serviço, ou, ainda, de falha no momento 
da análise da conta do prestador. As glosas técnicas relacionam-se à apresentação 
dos valores de serviços vinculados diretamente a assistência prestada ao paciente 
e medicamentos utilizados e não aos procedimentos médicos adotados. 
 As Glosas podem ser total ou parcial, glosa total é quando toda guia de 
internação e/ou de procedimento é recusada gerando inconformidade legal em 
todo pagamento; ou glosa parcial quando somente parte da guia de internação e/
ou procedimento é recusada gerando inconformidade em parte do pagamento.
 Na aplicação da glosa é importante observar os seguintes procedimentos: 
Para aplicação de glosas, deverão ser observados pelos auditores critérios 
como: 
• Toda glosa deverá ser devidamente acompanhada da sua respectiva 
A prática de atos ilegais ou ilegítimos ocasiona ressarcimento ao erário, reco-
mendação de correção do procedimento e responsabilização dos autores do ato 
e da autoridade administrativa competente com envio para o Ministério Público. 
a)
A prática de atos antieconômicos ou indevidos em que não seja constatada a má 
fé gera recomendação ao gestor de correção do procedimento realizado e/ou 
ressarcimento ao erário.
b)
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 12
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documentação comprobatória, cópias autenticadas pelo auditor e no caso do 
prontuário médico deve ser autenticado pelo diretor da unidade auditada para 
uma possível contraprova ao fato glosado. Anexar original da planilha de distorções 
para justificativas e identificação dos responsáveis. 
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 13
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7. FATURAMENTO DE AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO 
HOSPITALAR
O faturamento, na administração financeira hospitalar, constitui-se em um 
processo de gestão orçamentária e financeira dos serviços de saúde, que permite 
aos gestores avaliar a economicidade dos serviços de saúde e gerir seus custos, 
qualidade e receitas. Inicia-se quando o paciente é admitido no hospital originando 
diversos procedimentos de atendimento às suas necessidades de saúde, que 
devem ser minuciosamente documentados pela equipe multiprofissional em seu 
prontuário. A captura adequada destes dados gerará a cobrança, em vista disso 
deve haver fluidez destas informações para facilitar o fechamento da fatura.
Nessa perspectiva, a auditoria de contas hospitalares é fundamental na 
construção dos documentos que constituem a Guia de Internação do paciente 
ou AIH- Autorização de Internação Hospitalar, essa comprovação da realização 
dos procedimentos aos pacientes, por meio da documentação constante em 
prontuário, subsidia a cobrança junto às fontes pagadoras. 
As instituições hospitalares, públicas e privadas, que prestam serviços às 
operadoras de planos de saúde (OPS) têm investido na auditoria de contas 
visando à adequada remuneração do atendimento prestado. A auditoria pode ser 
realizada por diferentes profissionais, entretanto vem se consolidando, cada vez 
mais, como uma área de importante atuação dos enfermeiros.
Os objetivos do faturamento são: Apoiar a execução do planejamento 
orçamentário; Garantir redução do endividamento bancário; Garantir qualidade 
e confiabilidade das contas; Viabilizar a redução dos índices de glosa; Reduzir 
prazo de faturamento e recebimento; Otimizar recursos e custos administrativos 
(reduzir retrabalho e aumentar produtividade); Apoiar a gestão de custos; Atuar 
na busca pelo equilíbrio na atenção aos SUS.
Figura 02- Etapas do faturamento hospitalar 
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 14
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8.SEGURANÇA DO PACIENTE
O que é segurança do paciente? caixa de texto
“[...] o conjunto de ações voltadas à proteção do paciente contra riscos de 
danos desnecessários durante a atenção prestada nos serviços de saúde”
 Segundo o Ministério da Saúde, segurança do Paciente são todos os 
estudos e práticas para a diminuição ou eliminação de riscos na assistência em 
saúde que podem causar danos ao paciente. A segurança do paciente envolve 
ações promovidas pelas instituições de saúde e ensino para reduzir a um mínimo 
aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.
 A segurança do paciente está regulamentada através da portaria nº 529, 
de 1 de Abril de 2013, a qual institui nacionalmente o programa de segurança do 
paciente. 
 O objetivo geral do programa é contribuir para a qualificação do cuidado em 
saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.O programa 
nacional de segurança paciente tem seis metas: 1. Identificar corretamente o 
paciente; 2.melhorar a comunicação entre profissionais de saúde; 3. melhorar 
a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; 4. 
Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente correto; 5. 
Higienizar as mãos para evitar infecções; 6. Reduzir o risco de queda e úlcera por 
pressão.
 Com a instituição do Programa a gestão dos serviços de saúde visam a 
redução de danos e redução do tempo de internação, otimização de recursos e 
garantia da qualidade na atenção hospitalar. 
“O primeiríssimo requisito de um hospital é o princípio 
de que ele não deve causar danos“.
Florence Nightingale
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 15
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Araujo MV, Simões C, Silva CL. Auditoria em enfermagem. Revista Brasileira 
de Enfermagem 1978; 31: 466-77.
BRASIL. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições 
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
Publicado no D.O.U de 20/09/1990.
______. Portaria 3992/2017 – Ministério da Saúde – Altera a Portaria de 
Consolidação 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o 
financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços 
públicos de saúde do Sistema Único de Saúde.
Organización Mundial de la Salud. Marco Conceptual de la Clasificación 
Internacional para la Seguridad del Paciente Versión 1.1. Geneva: WHO; 2009. 
Mauriz C, Lobo F, Lima RR, Oliveira S, Medeiros G. Faturamento hospitalar: 
um passo a mais. Revista Inovação Ação [Internet]. 
Guerrer GFF, Castilho V, Lima AFC. Processo de formação de contas em um 
hospital de ensino especializado em cardiologia e pneumonia. Rev. Eletr. Enf. 
[Internet]. 2014. 
Santos MP, Rosa CDP. Auditoria de contas hospitalares: análise dos 
principais motivos de glosas em uma instituição privada. Rev Fac Ciênc Méd 
[Internet]. 2013 [cited 2016 Feb 04]; 15(4):125-32
Morais MV, Burmester H. Auditoria em saúde. São Paulo: Saraiva; 2014. 
Prado PR, Assis WALM. A importância das anotações de enfermagem nas 
glosas hospitalares. CuidArte Enferm [Internet]. 2011 [cited 2015 Jul 14]; 5(1):62-
8. Available 
Oliveira AD, Costa CR, Arndt ÂBM. Glosas de materiais e medicamentos em 
um hospital privado na cidade de Brasília, Distrito Federal. Acta Ciênc Saúde 
[Internet]. 2014 [cited 2016 Feb 12]; 2(1):1-12. 
Auditoria em Serviços e Contas Hospitalares 16
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1
Didática no Ensino
Auditoria Contábil Tributária1
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Desenho Instrucional: Tiago Lobato
Design editorial/gráfico: Darlan Conrado
Revisão pedagógica: Aline Ramos
Revisão ortográfica: Adriana Morais
2020
	1. Auditoria
	2. Ge
	3. Sis
	4. Con
	5. An
	6. Gl
	7. Fat
	8.Seg
	INTRODUÇÃO
	1. Auditoria em Serviços
	2. Gestão e financiamento da Saúde
	3. Sistemas de Informação
	4. Contas Hospitalares
	5. Análise das Contas Hospitalares
	6. Glosas Hospitalares
	7. Faturamento de Autorização de Internação Hospitalar
	8.Segurança do paciente
	Referências Bibliográficas
	Sumário 
	Sumário 48: 
	Página 1: 
	Página 2: 
	Página 3: 
	Página 4: 
	Página 5: 
	Página 6: 
	Página 7: 
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