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Atuação do Enfermeiro na prevenção do câncer cérvico-uterino

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FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENÉCIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER CÉRVICO-UTERINO
THAUANA DOS SANTOS PINTO
NOVA VENÉCIA - ES
2020
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER CÉRVICO-UTERINO
THAUANA DOS SANTOS PINTO
Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina Metodologia Científica aplicada à Enfermagem, do curso de graduação em enfermagem, como requisito para obtenção da avaliação de disciplina. 
Professora: Sabrina Gonçalves Schetine.
 
NOVA VENÉCIA - ES
2020
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos os profissionais de enfermagem que sonham e lutam por uma enfermagem cada vez mais qualificada e reconhecida. 
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela sabedoria e discernimento na elaboração deste trabalho. Agradeço também ao meu esposo e aos meus pais, por todo incentivo e apoio durante o curso. E também a professora que tem orientado e motivado a buscar novos conhecimentos.
“O que é nascido de Deus, vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” 
 (1 João 5:4, Bíblia)
RESUMO
O câncer de colo de útero é considerado atualmente um grande problema de saúde pública no Brasil. É uma neoplasia de evolução lenta e por isso tem uma das taxas mais altas de prevenção e cura, chegando até 100% dos casos quando é diagnosticada precocemente, sendo possível por possuir uma fase pré-clínica longa e o exame para detecção precoce ser eficiente e de baixo custo, além de fácil realização. O câncer cérvico-uterino ao longo dos anos vem se relacionando com vários fatores, tais como: Infecção pelo vírus do papiloma humano, tabagismo, histórico sexual de múltiplos parceiros e início precoce das atividades sexuais, condições de higiene e alimentação, também estão associados ao surgimento da doença. Como seu controle depende de ações preventivas o principal método de prevenção e rastreamento do câncer do colo do útero como estratégia para detectar lesões precursoras a fim de se realizar o diagnóstico da doença é o exame citopatológico. O presente projeto tem como objetivo geral descrever o papel da Enfermagem na prevenção do câncer do colo do útero. Especificamente abordar a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer cérvico-uterino, elucidar a importância da realização do exame preventivo Papanicolau, e abordar as vantagens do diagnóstico precoce bem como esclarecer sobre seu tratamento. Trata-se de uma pesquisa com o tema saúde da mulher, sendo um trabalho exploratório, bibliográfico e qualitativo com o método de revisão bibliográfica. Os dados serão analisados pelo pesquisador juntamente com o professor orientador de forma ética, conforme preconiza a resolução 196 do conselho nacional de saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Câncer de colo de útero. Enfermagem. Papanicolau.
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, o câncer do colo do útero é considerado a terceira neoplasia maligna entre as mulheres, sendo atualmente um grande problema de saúde pública. Segundo Arruda et.al. (2013), é citada como a segunda doença que mais acomete as mulheres, sendo também, a segunda maior causadora de mortes nesse público no Brasil, sendo superada apenas pela neoplasia da mama.
O tipo histológico mais comum do câncer do colo do útero é o carcinoma de células escamosas, representando cerca de 85% a 90% dos casos, seguido pelo tipo adenocarcinoma. O principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões intraepiteliais de alto grau (lesões precursoras do câncer do colo do útero) e do câncer do colo do útero é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Contudo, essa infecção, por si só, não representa uma causa suficiente para o surgimento da neoplasia, faz-se necessária sua persistência (BRASIL, 2014).
Grande parte das infecções causadas pelo HPV, são benignas e desaparecem em um intervalo de tempo que pode variar de 1 a 5 anos. A população feminina que se apresenta mais vulnerável ao risco de contrair o vírus do HPV, são adolescentes e jovens no início de suas vidas sexuais. E mesmo que essa taxa não tenha sofrido baixa relevante, um número que vem crescendo de forma alarmante nos últimos tempos é o das mulheres de 45 a 65 anos que apresentam infecção por HPV. A principal forma de identificação da infecção por esse vírus é feita através do exame preventivo Papanicolau, porém muitas mulheres não procuram fazê-lo por várias razões, tais como: medo, insegurança, vergonha, falta de informação, falta de confiança nos próprios profissionais.
Diante deste contexto, surge como ferramenta indispensável do cuidar, o papel do profissional de Enfermagem na Estratégia e Saúde da Família (ESF), setor primário de atenção à saúde, o qual atua principalmente com promoção e prevenção das patologias, dando ênfase a Saúde da Mulher.
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA
Justifica-se a importância dessa pesquisa em salientar a necessidade do profissional enfermeiro em traçar melhores estratégias junto a sua equipe, a fim de estimular a mulher a procurar os serviços de saúde para alcançar o público alvo específico, de modo a conseguir demonstrar não só a o papel da enfermagem, mas também a importância do exame preventivo e, assim, favorecer a redução dos índices de morbimortalidade da doença.
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
A pesquisa está delimitada em analisar o papel da Enfermagem na prevenção do câncer do colo do útero e relatar o papel do enfermeiro na assistência ao câncer cervical, como também mostrar o apoio da enfermagem à mulher, após o diagnóstico do câncer de colo do útero.
1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Qual a importância da atuação do enfermeiro na prevenção do câncer cérvico-uterino?
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 Objetivo Geral
A pesquisa tem como objetivo geral ressaltar a importância da enfermagem na prevenção do câncer cérvico-uterino.
1.4.2 Objetivos Específicos
Tem-se como objetivos específicos:
Conceituar o câncer cérvico-uterino;
Esclarecer o diagnóstico do câncer cervical;
Abordar o tratamento do câncer de colo de útero; 
Explanar o papel do enfermeiro na prevenção do câncer cérvico-uterino.
1.5 HIPÓTESE
De acordo com os objetivos estabelecidos neste projeto, acredita-se que a atuação do enfermeiro é de extrema importância na assistência, prevenção precoce e na reabilitação da mulher na sua rotina diária, que engloba todos os programas educativos de orientações, visando à prevenção de doenças primárias e cura das existentes.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CÂNCER CÉRVICO-UTERINO
O câncer de colo de útero também conhecido como câncer cervical, é uma neoplasia maligna que pode levar muitos anos até aparecerem os primeiros sintomas. Inicialmente pode ser assintomático, e posteriormente pode evoluir para quadros de sangramento vaginal, durante a relação sexual, entre as menstruações ou após a menopausa, secreção vaginal anormal ou dores abdominais associadas a queixas urinárias ou intestinais, em casos mais graves.
Atualmente o câncer é tido como uma das doenças mais temidas pela população em geral, devido a alguns aspectos como à cultura de morte, sofrimento e de dor que se criou sobre tal temática. (SILVEIRA; MAIA et al., 2018.)
O câncer de colo uterino é uma neoplasia maligna, que ocorre no epitélio da cérvice uterina, proveniente de alterações celulares que vão evoluindo de forma insignificante, terminando no carcinoma cervical invasor. Trata-se de uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano, que pode se manifestar através de verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames complementares (COLATINO, 2010; LIMA et al, 2003, apud GUIMARÃES, 2019 p.16).
A infecção por HPV associada a outros fatores de risco, como história de outras doenças sexualmente transmissíveis, tabagismo e uso de contraceptivo oral, representa importantepapel na progressão das lesões escamosas intraepiteliais para a malignidade em mulheres brasileiras. Os autores prosseguem citando que, a infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer. (GUERRA et al, 2005, apud GUIMARÃES, 2019 p.16).
As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como exame de Papanicolau), por isso é importante a sua realização periódica a cada três anos após dois exames anuais consecutivos negativos. A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos (MS/INCA, 1997, apud GUIMARÃES, 2019 p.16).
É uma doença de desenvolvimento lento, que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados (INCA, 2015, online). 
Neste contexto, o ministério da saúde, (BRASIL, 2013), menciona que o modelo assistencial deve organizar os recursos nos diferentes níveis de atenção, garantindo assim o acesso aos serviços e ao cuidado integral, onde as pessoas devem ser vistas como sujeitos na singularidade de sua história de vida, nas condições socioculturais, nos anseios e nas expectativas) buscando o controle do câncer com preservação da qualidade de vida. (BRASIL, 2012) 
Em 2014, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), iniciou a campanha de vacinação de meninas entre 11 e 13 anos contra o vírus HPV, que tem ajudado no combate e na prevenção dessa neoplasia. A vacina é a quadrivalente, que oferece proteção contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. (INCA, 2014).
2.2 DIAGNÓSTICO DO CANCER CERVICAL
As manifestações clínicas vão desde o sangramento vaginal anormal até dor pélvica com edema de membro inferior e hidronefrose por doença avançada. A lesão inicial geralmente é diagnosticada no exame citológico de rotina. Pacientes com achados anormais no exame citológico e que não possuam uma lesão cervical grosseira, posteriormente devem ser avaliadas por colposcopia com biópsias direcionadas. Se não forem achadas anormalidades à colposcopia ou se a JEC não for visualizada, procede-se a curetagem endocervical (ZIMMER; ROSA, 2007).
O epitélio normal do colo uterino apresenta normalmente células escamosas com núcleo piquenótico e citoplasma espesso; a medida que sofre lesão por infecção viral do HPV ou por outros fatores de risco, evolui para uma displasia leve ou neoplasia intra-epitelial cervical grau I (NIC I). Cerca de 60% das mulheres com NIC I vão apresentar regressão espontânea, 30% podem apresentar persistência da lesão como tal, e das demais, menos de 10% irão evoluir para NIC III, sendo a progressão para o câncer invasor estimada em cerca de 1%. Esta desordenação das camadas é acompanhada por alterações nas células que vão desde núcleos mais corados até figuras atípicas de divisão celular (MS/INCA, 2002; BRASIL, 2012).
A biópsia cervical em cone é usada para diagnosticar lesões endocervicais ocultas em situações como: má visualização da JEC na colposcopia, extensão do epitélio com displasia de alto grau para o canal endocervical, achado citológico sugestivo de displasia ou carcinoma in situ, espécime de curetagem mostrando neoplasia intraepitelial de alto grau (NIC1 ou 2) ou achados citológicos com suspeita de adenocarcinoma in situ (NIC3) conforme quadro abaixo (ZIMMER, ROSA, 2007, p. 22).
2.3 TRATAMENTO DO CANCER DE COLO DE ÚTERO
“As opções de tratamento existentes para o câncer de colo de útero dependem do estágio da doença. Sendo assim, existem três opções: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. ” (COLATINO, 2010, p. 26)
O tipo de tratamento vai depender do estadiamento da doença, como o tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos. O tratamento apropriado das lesões precursoras é meta prioritária para a redução da incidência e mortalidade pelo câncer do colo uterino (BRASIL; INCA, 2016, p. 26).
LIMA et al (2003) descrevem que a cirurgia consiste na retirada do tumor e, ocasionalmente, na retirada do útero e da porção superior da vagina. De acordo com a paciente, seu modo de vida como o desejo de ter filhos e com o estágio do câncer, é escolhida uma técnica específica para a realização da operação. (LIMA et al. 2003)
As principais formas de tratamento são demonstradas no quadro 1, abaixo exposto:
	TRATAMENTO
CIRURGICO
	CARACTERÍSTICAS
	Existem vários tipos de cirurgia, algumas envolvendo apenas a lesão e outras compreendendo a
remoção do útero (histerectomia). A cirurgia pode ser feita, na maioria dos casos, por via minimamente invasiva (robótica ou laparoscopia).
	Conização ou traquelectomia
	é a retirada de uma porção do colo do útero em forma de cone. Muitas vezes é usada como o único tratamento nos casos de Neoplasia Intra-epitelial (NIC) do colo do útero, ou seja, quando não há invasão dos tecidos.
	Histerectomia
abdominal
	é a remoção do útero e colo do útero por meio de incisão abdominal. A salpingooforectomia bilateral envolve a remoção dos ovários e trompas
	Histerectomia radical
	(histerectomia total ampliada ou operação de Wertheim-Meigs): consiste na retirada do útero com os seus ligamentos (paramétrios) e da parte superior da vagina. É associada à remoção dos gânglios linfáticos (linfonodos pélvicos). A Histerectomia radical pode atualmente ser realizada por via minimamente invasiva, tanto por laparoscopia quanto por robótica.
	Exenteração
pélvica
	além da retirada de colo do útero, útero e gânglios linfáticos, neste procedimento outros órgãos como bexiga e reto podem ser removidos.
	TRATAMENTO NAO CIRURGICO
	CARACTERÍSTICAS
	Radioterapia
	Tratamento que utiliza raios de alta energia para matar células cancerosas. Pode vir de fonte externa ou interna (braquiterapia). Nesta última, o material radiativo é colocado diretamente no colo do útero por meio de tubos ou agulhas. Tem a finalidade de reduzir o volume tumoral e melhorar o local, para depois realizar a
radioterapia interna
	Quimioterapia
	É o uso de medicamentos, que caem na corrente sanguínea e atingem todo o organismo. É indicada para tumores em estágios avançados da doença.
Quadro 1 – Principais tratamentos para o câncer de colo uterino.
(Fonte: SELLORS et al., 2004; COLATINO, 2010.)
2.4 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER CÉRVICO-UTERINO
A atuação da enfermagem dentro da promoção e prevenção do câncer cérvico na atenção básica é de total importância, a partir do pressuposto que a formação que o enfermeiro possui em sua vida acadêmica dá ao mesmo uma visão multilateral do meio social, o que facilita sua atuação na socialização de qualquer membro da sociedade. (SOUSA; CAVALCANTI, 2016, p. 1130)
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são consideradas uma porta de entrada para o usuário do sistema de saúde, espaço no qual o enfermeiro é um importante integrante da equipe multiprofissional. As ações do profissional enfermeiro nesse setor são focadas na prevenção primária, visto que esse é o ponto crucial para que haja a prevenção da neoplasia em questão. Neste contexto os enfermeiros exercem atividades técnicas específicas que são de sua competência, sejam administrativas, educativas ou por intermédio do vínculo com as usuárias, e concentra esforços para diminuir os tabus, mitos e preconceitos a fim de alcançar a convicção da população feminina sobre as vantagens da prevenção. (COSTA et al., 2017)
A atuação do enfermeiro frente à implantação, planejamento, organização, execução e análise do processamento de enfermagem, a partir da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), é ajudar o direcionamento das ações da enfermagem para a resolução ou minimização das necessidades individuais dos pacientes. Com isto, elecontribui no reconhecimento precoce do processamento saúde-doença, realizando promoção, prevenção, recuperação e reabilitação do indivíduo, família e comunidade. O desempenho do enfermeiro nas ações de promoção e prevenção do câncer são de extrema importância, suas atividades são desenvolvidas em múltiplas dimensões, podemos apontar entre elas: prática de consulta de enfermagem e do EC, ações educativas juntamente à equipe de saúde e comunidade, administração e contatos para o provimento de recursos materiais e técnicos, controle da qualidade dos exames, investigação, comunicação dos resultados e encaminhamentos para os devidos procedimentos no momento em que preciso. É nesse desempenho de aspecto e olhar múltiplo que se constrói o vínculo necessário à prática que resulta favorável e se fundamenta no entendimento da existência local e análise constante dos resultados para sistematizar as ações que visam à diminuição do dano pela doença.( BURCI; NASCIMENTO, 2017, p. 59)
A Enfermagem desempenha um papel importante na saúde e na doença, porque atua em diferentes níveis de prevenção. Suas ações preventivas não devem ser isoladas, mas formar um elo contínuo com a população feminina, apesar de o exame citológico ser exigido à exposição do íntimo da mulher, e ser um procedimento constrangedor, o enfermeiro tem um papel fundamental para conseguir quebrar o preconceito de um exame simples, indolor, mas que é repleto de benefícios para promover a saúde da mulher. (MOURA et al., 2016)
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
O presente estudo insere-se na área de saúde da mulher, sendo um trabalho exploratório, bibliográfico e qualitativo.
3.2 TÉCNICA PARA COLETA DE DADOS
A presente pesquisa trata-se de um estudo embasado em pesquisa bibliográfica.
Que segundo Prestes, et al, (2013), as pesquisas bibliográficas não costumam apresentar dados inéditos, porém há de frisar que estudos e dados publicados no passado podem servir de base para pensamentos e principalmente o desenvolvimento de ações futuras, contribuindo, para o desenvolvimento de reflexões e novos olhares sobre uma problemática, estando aí sua principal contribuição.
Trata-se de revisão de literatura que, de acordo com Gil (2010) é aquela pesquisa que é desenvolvida com base em material já elaborado, constituindo por vários livros e artigos científicos.
A pesquisa é do tipo revisão integrativa da literatura, que é um instrumento de pesquisa capaz de proporcionar a síntese dos conhecimentos e a aplicação de resultados de estudos significativos no dia a dia dos indivíduos. A construção desta revisão foi norteada pelo reconhecimento da questão de pesquisa e só será encerrada com a apresentação. (ROSENSTOCK, 2011).
3.3 FONTE PARA COLETA DE DADOS
A pesquisa tem como fonte secundaria, sendo material de pesquisa embasado em matérias previamente analisados e publicados.
3.4 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA PESQUISADA
A amostra compreende estudos realizados sobre a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer cérvico-uterino.
3.5 INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS
Os dados utilizados na elaboração do projeto serão coletados mediante livros, artigos científicos periódicos que abordam o tema delimitado.
3.6 POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO DE ANALISE DE DADOS
Após o levantamento de dados será realizada a consolidação dos dados, que serão expressos em artigo científico.
4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Propõe-se a execução da PESQUISA a partir de fevereiro de 2020 distribuindo as ações ao longo dos meses, conforme sugere o cronograma exposto abaixo:
	
Ações
	
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Agt
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	
	 2020
	Capacitação para o Projeto 
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Início do Projeto 
	
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega do Projeto
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	Execução da Pesquisa 
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	Consolidação
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	Elaboração do artigo de iniciação científica
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	Apresentação e divulgação
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	Avaliação da Intervenção executada
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
5 PLANILHA CUSTO
	Especificação
	Unidade
	Quantidade
	Valor unitário MENSAL
	Valor total 
	Pessoal 
	Professor Orientador
	Profissional
	01
	35,00
	385,00
	Acadêmico
	Estudante
	01
	
	
	Material de Consumo
	CD
	01
	01
	2,00
	2,00
	Pendrive
	01
	01
	30,00
	30,00
	Serviços de Terceiros
	Cópia xerográfica
	01
	20
	0,30
	6,00
	Equipamentos
	
	
	
	
	Notebook
	01
	01
	2.500,00
	2.500,00
	Celular
	01
	01
	1.500,00
	1.500,00
	Outros
	Total: R$ 4.423,00
6 REFERÊNCIAS
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer (Inca). Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: Inca; 2010. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/acoes-de-controle>. Acesso em: 10 de abril de 2020.
2 FERREIRA, R. C.; FIORNI, V. M. L.; CRIVELARO, E. Formação profissional no SUS: o papel da Atenção Básica em Saúde na perspectiva docente. Revista Brasileira De Educação Médica. Rio de Janeiro, v. 34, n. 2. 2010. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbem/v34n2/a04v34n2.pdf>. acesso em 14 de abril de 2020.
3 GARCIA, A. C; SHUTZ, M. T. B; COLLAÇO, L. M. Avaliação histológica da expressão coloicitica em diferentes graus de neoplasia intra-epitelial cervical. Florianópolis, v. 21, n. 4, 2013. https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernossaude/article/view/2362 . Acesso em 14 de abril de 2020.
4 GUIMARÃES, R. F. Câncer de colo do útero: abordagem teórica sobre avanços da doença, prevenção e controle. Trabalho de Conclusão de Curso. Pós-Graduação em Citologia Clínica. Instituto de ensino superior e pesquisa – INESP. Centro de capacitação educacional. Recife, 2019. Disponível em: <https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/rafaella-feitosa-guimar-es.pdf>. Acesso em 15 de abril de 2020.
5 INCA. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica: Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. 2. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2016. 104p. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//diretrizesparaorastreamentodocancerdocolodoutero_2016_corrigido.pdf>. Acesso em 15 de abril de 2020.
6 SILVA, C. M. P., Continuidade do Cuidado: Mulheres Com Lesões Precursoras de Alto Grau do Colo Útero e o Acompanhamento no Serviço de Saúde Comunitário, Curso de Especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Ministério da Saúde, Fiocruz - Fundação Oswaldo Cruz. Grupo Hospitalar Conceição - Hospital Nossa Senhora da Conceição. Porto Alegre - RS, 2009. Disponível em: <http://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3106/2/TCC%20Carla.pdf>. Acesso em 10 de abril de 2020.
7 ZIMMER, A. S; ROSA, D.D. Oncologia baseada em provas: Câncer de Colo Uterino- Rev. Bras. Oncologia Clínica . v. 4, n. 12, p. 27-31, 2007. Disponível em: <https://www.sboc.org.br/sboc-site/revista-sboc/pdfs/12/artigo5.pdf>. Acesso em 10 de abril de 2020.

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