Buscar

A atuação do filtro solar na prevenção do câncer de pele

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

O uso do filtro solar na prevenção do câncer de pele
Nos últimos anos, muito do que discute é sobre a importância de se fazer a utilização dos fotoprotetores e a sua eficácia no combate e prevenção contra o câncer de pele. Com o aquecimento global, efeito estufa e desmatamento exacerbado o problema com relação as radiações tem aumentado de forma muito significativa problemas relacionados a doenças de pele, dentre outras o câncer é o que se apresenta em maior número.
O sol é uma fonte de luz e calor essencial para a vida e pode trazer inúmeros benefícios a saúde, isso porque a exposição de forma correta estimula a produção de vitamina D, que é essencial para diversas atividades do corpo, porém se a exposição for de forma inadequada esses benefícios podem se tornar malefícios, isso porque os raios UVs podem causar danos ao organismo, como queimaduras solares, fotoenvelhecimento e até mesmo o câncer de pele. As radiações ultravioletas são as principais responsáveis pelos efeitos carcinogênicos na maioria dos casos de câncer pele e pelo fotoenvelhecimento. 
 Essas radiações estão divididas em UVA, UVB e UVC, porém as que são responsáveis pelos efeitos fisiológicos são a UVA e UVB. A radiação ultravioleta A, age na pele de forma menos agravante pois sua intensidade é menor e é responsável pelo bronzeamento da pele e também pode causar câncer de pele e também ajuda na formação de radicais livres, uma vez que ao ser absorvida o UVA reage com o oxigênio molecular produzindo espécies reativas induzindo ao processo inflamatório na pele e possíveis lesões ao DNA.
“Ao ser absorvida, o UVA reage com o oxigênio molecular, produzindo espécies reativas capazes de induzir reações inflamatórias na pele e danos ao DNA”. (apud CASTRO e OLIVEIRA,2006, p. 60 – Disponível em www.publicacoes.unifra.br, acesso em 25.05.2018, 20:16)
A radiação ultravioleta B penetra pouco na camada da pele, porém devido a sua alta energia se torna responsável pelos maiores danos imediatos causados pela radiação. Atua causando lesões ao DNA, podendo assim causar envelhecimento precoce das células aumentado o risco de mutações fatais como câncer. A intensidade desse tipo de radiação está em maior intensidade entre o período de 10 a 16 horas, sendo aconselhável evitar a exposição ao sol nesse período.
Dentro do espectro solar, a radiação ultravioleta B(UVB) é a responsável pela maioria dos efeitos carcinogênicos (que dão origem ao câncer) na pele. A UVB é mais intensa entre 10 e 16 horas, sendo aconselhável evitar exposição solar durante esse período. A radiação ultravioleta A (UVA) induz ao fotoenvelhecimento e parece estar relacionada com o desenvolvimento do melanoma maligno. (apud CASTRO e OLIVEIRA, 2006, p. 61 – Disponível em www.publicacoes.unifran.br, acesso em 25.05.2018, 20:32)
Em relação a radiação UVC por sua vez, só atingem a superfície da terra onde a camada de ozônio encontra-se rompida e por consequência dessa redução da camada, aumentou a radiação UVB ocasionando maior índices de queimaduras ocasionando o câncer de pele.
Os fotoprotetores se tornaram grandes aliado para a prevenção do câncer de pele, uma vez que o sua função principal é proteger a pele contra queimaduras causadas pelas radiações, através de uma ação física ou química atenuando antes que os raios penetre na pele. Os filtros químicos absorvem primeiro as radiações UVB, e nesse produto as moléculas possuem duas porções, uma porção denominada de cromófora que tem a capacidade de absorver radiações de um determinado comprimento de onda e a porção auxocrômica que age modificando a capacidade de absorção do cromóforo. 
Os filtros físicos por sua vez, são refletoras de radiação e devido a formulação desses filtros serem oclusivas, não são bem aceitos, pois são de características sensoriais mais oleosas e podem causar foleculite. Apesar disso produtos com alto fator de proteção solar que se utilizam tanto de filtros químicos ou de físicos, apresentam melhores características sensoriais e são melhor aceitos. É importante ressaltar que alguns óleos vegetais podem absorver a radiação UVB e também alguns extratos vegetais que possuem substancias químicas capazes de absorver radiação UV.
A qualidade de um fotoprotetor vai depender do seu fator de proteção solar e de suas propriedades. Pode ser definido como uma equação matemática que relaciona dose eritematógenas mínima (DEM) o mínimo da pele com proteção e aquela sem proteção. O DEM é quantidade de energia requerida para produzir a primeira reação eritematógenas perceptível. Existem vários fatores que podem influenciar diretamente interferindo a eficácia desses produtos e um fator bem relevante nessa interferência é a quantidade aplicada que deve ser seguida conforme indicada pelo fabricante.
“A qualidade de um fotoprotetor depende de seu fator de proteção solar (FPS) e de suas propriedades físico-químicas (formação de uma película ideal sobre a pele, estabilidade, e baixa hidrosolubidade e hipoalergenicidade)”. (apud CASTRO e OLIVEIRA,2006, p. 63 – Disponível em www.publicacoes.unifran.br, acesso em 25.05.2018, 21:03)
Os filtros com fator de proteção mais altos são sempre os mais requisitados mesmo por pessoas de pele clara e escura mesmo que neste caso necessitem apenas de um fator de proteção baixa. Os filtros são uma necessidade diária de toda a população pois ele atua prevenindo a queimaduras causadas pelo sol e atua prevenindo e inibindo a atuação de doenças preexistentes. O fotoenvelhecimento é um conjunto de sinais resultantes de alterações que ocorrem nas células durante a frequente exposição ao sol.
Para que um fotoprotetor seja realmente útil ele deve ser usado de maneira correta e 30 minutos antes da exposição ao sol para que ele seja absorvido. Sob a luz do sol esse protetor irá proporcionar proteção durante várias horas, esses fotoprotetores não podem ser irritantes ou agredirem a pele. A importância da proteção contra a radiação solar se torna cada vez mais evidente e com isso as indústrias de cosméticos vem fazendo o aperfeiçoamento constante desses produtos que são de grande importância na prevenção de doenças como o câncer de pele.
 Resumo 
Os efeitos acumulativos causados pela radiação solar na pele humana devido sua ação se torna irreversível sendo capaz de produzir alterações normalmente imperceptíveis em curto prazo. O número de casos envolvendo pessoas que foram expostas a exposição solar excessiva sem e proteção adequada representam uma chance maior de desenvolverem câncer de pele, fotoenvelhecimento e alterações imunológicas. Podemos observar através deste estudo que os perigos relacionados com a radiação ultravioleta diminuem através da fotoproteção. Esta trabalho tem como objetivo analisar a importância do uso de fotoprotetores e a sua eficácia no combate ao câncer de pele.

Outros materiais