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UNIVERSIDADE PAULISTA CARLOS VINÍCIUS LIMA DE JESUS SE1710268 RACISMO ESTRUTURAL NO BRASIL Resenha Aracaju 2020 Racismo estrutural no Brasil Racismo estrutural é a “naturalização de ações, hábitos, situações, falas e pensamentos que já fazem parte da vida cotidiana do povo brasileiro, e que promovem, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial”. é constituído por ações conscientes e inconscientes, e que nós, enquanto sociedade, acabamos naturalizando a violência contra pessoas negras, e que a morte de jovens negros não nos choca como deveria. Um outro dado alarmante sobre a sociedade no Brasil é que no ano de 2019 65% dos brasileiros desempregados era negro. Apesar de tudo isso, um dado me causou mais espanto ainda: 52% dos brasileiros se declara negro. Ora, que país que discrimina mais da metade de sua população? O racismo estrutural pode ser notado na nossa língua, nos nossos gestos, na composição dos Governos. Falando em Governo, um exemplo rápido: atualmente, o Brasil está no seu 38º Presidente da República. Sabe quantos presidentes negros nosso país já teve? Um. Alguns estudiosos defendem que Nilo Procópio Peçanha foi o primeiro (e até agora único) presidente negro do Brasil. Um país que possui mais da metade de sua população negra, só elegeu um presidente da mesma etnia. Porém, existe uma parte boa nisso tudo: a nossa sociedade está mudando. As negras e os negros estão ganhando voz, estão lutando por seus direitos, estão em busca de equidade. Portanto, o racismo faz parte da estrutura social brasileira, e se configura quando pessoas negras são excluídas da maioria das estruturas sociais e políticas, e as instituições agem na perspectiva que privilegiam os/as brancos/as e mantém suas vantagens em detrimento as vidas negras O Estado é um veículo fundamental de combate ao racismo, já que ele mesmo naturalizou esta prática tempos atrás. É dever do Governo reparar as instituições com políticas públicas de cotas, além de ampliar o acesso à saúde, educação e trabalho às pessoas negras. É dever do Estado cumprir a lei e criminalizar ações racistas, além de incentivar a população negra a empoderar-se e ocupar os espaços, a tomar posse de seus direitos e de seu lugar de fala.
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