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Prof: Helan Carlos Evolução dos modelos atômicos HISTÓRICO: DA ALQUIMICA À QUÍMICA Durante muito tempo, o ser humano procurou entender qual era a composição da matéria. Tales de Mileto ( 620 a.C)- “Água como origem de todos os materiais. Aristóteles ( 384 a.C)- “Existência dos quatros elementos básicos para a formação da matéria: terra, fogo, ar e água.” Leucipo e Demócrito ( 300 a.C)- “Matéria constituída de átomos” Alquimia - O elixir da longa vida, que tornaria o homem imortal. - A pedra filosofal, que seria capaz de transformar qualquer metal em ouro. Robert Boyle “ Uma substância poderia ser considerada um elemento, a não ser que pudesse ser dividida em substância mais simples” LEIS PONDERAIS: LAVOISIER, PROUST E DALTON LEI DE LAVOISIER: CONSERVAÇÃO DE MASSA “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. LEI DAS PROPORÇÕES FIXAS OU LEI DE PROUST “Independentemente da origem de uma determinada substância pura, ela é sempre formada pelos mesmos elementos químicos, combinados entre si na mesma proporção em massa”. LEIS PONDERAIS: LAVOISIER, PROUST E DALTON LEI DAS PROPORÇÕES MÚLTIPLAS OU LEI DE DALTON “Quando se combina uma massa fixa de uma substância com massas diferentes de outra substância, formando compostos diferentes, as massas da outra substância variam em uma proporções de números interios e pequenos ”. MODELO DE JOHN DALTOW (BOLA DE BILHAR) No ano de 1803 John Dalton, considerado por muitos autores como o criador da primeira teoria atômica, propôs uma teoria para explicar as leis enunciadas por Lavoisier e Proust, lei da conservação da massa e da composição definida respectivamente. Essa teoria foi baseada em diversos experimentos e apontou diversas conclusões; 1) Toda matéria é formado por pequenas partículas, sendo denominados átomos. 2) Essas pequenas partículas não podem ser criadas e nem destruídas, elas são permanentes e indivisíveis. 3) Os átomos de um mesmo elemento são idênticos em suas massas, já os átomos de diferentes elementos possuem propriedades diferentes. VAMOS ENTENDER: De maneira didática, Dalton acreditava que o átomo era uma esfera maciça, homogênea, indestrutível, indivisível e de ser carga. Segundo essas considerações, seu modelo ficou conhecido como “Bola de bilhar”. A DESCOBERTA DAS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS RAIOS CATÓDICOS: A DESCOBERTA DOS ELÉTRONS • A descoberta do elétron é resultado de um conjunto de pesquisas realizadas em vários locais do mundo. Uma das mais bem sucedidas ( William Crookes) Ampola de Crookes- Sir William Crookes EXPLICAÇÃO DO EXPERIMENTO: 1- Um dispositivo que tinha em seu interior, pequena quantidade de gases inertes e , nas extremidades, duas peças metálicas, denominadas eletrodos ( cátodo e ânodo), estes eram ligados a uma fonte elétrica. 2-Ao aplicar uma alta diferença de potencial entre os eletrodos presentes na ampola, o gás presente sofre ionização, e é observado um fluxo de raios luminosos partindo do cátodo em direção ao ânodo. A esse fluxo deu-se o nome de raios catódicos. CURIOSIDADE: Os tubos de imagens de televisão e de monitores de computadores convencionais e bem como a máquina de raios x, são avanços tecnológicos que ocorreram das pesquisas dos raios catódicos. CONSIDERAÇÕES DO EXPERIMENTO: MODELO ATÔMICO DE THOMSON ( PUDIM DE PASSAS) J.J.Thomson Em 1897, o físico inglês Joseph John Thomson, trabalhando com raios catódicos, determinou a sua massa e passou a chama-los de elétrons. Esfera positiva Esfera maciça; Divisível; Indestrutível; Imperecível; Com final neutra; Millikan As conclusões deste experimento mostrou que o elétron possui: Uma massa muito pequena Uma carga elétrica muito grande Gota de óleo RAIOS ANAIS: A DESCOBERTA DOS PRÓTONS 1- Em 1886, o físico alemão Eugen Goldstein descobriu um novo tipo de raio utilizando uma ampola de Crookes modificada. 2- Goldstein adaptou à ampola, que continha gás a baixa pressão, um cátodo perfurado e, ao provocar uma descarga elétrica no gás, observou um feixe de raios coloridos surgir atrás do cátodo vindo em direção do ânodo, denominou-se esse feixe de raios anódicos, pois vinha da direção do ânodo e passava através no orifícios do cátodo. CURIOSIDADE: Sabia-se que os raios anódicos apresentava maior massa comparado ao raios catódicos, apresentava carga positiva. No entanto, o nome próton foi designado somente em 1920 pot ERNEST RUTHERFORD. Produzem luminescência nos corpos com que se chocam. Apresentam maior massa que os raios catódicos. São propagados em linha reta. Não são todos iguais. Isso diferencia os raios anódicos dos raios catódicos, pois estes são constituídos de elétrons, que são todos iguais. A RADIOATIVIDADE: O que desencadeou a descoberta da radioatividade foi outra descoberta, a dos raios X, feita em 1895 por Wilhelm Kornrad Roentgen durante experimentos com a ampola de crookes. EXPERIMENTO DE RUTHERFORD Rutherford bombardeou uma fina lâmina de ouro (0,0001 mm) com partículas "alfa" (núcleo de átomo de hélio: 2 prótons e 2 nêutrons), emitidas pelo "polônio" (Po), contido num bloco de chumbo (Pb), provido de uma abertura estreita, para dar passagem às partículas "alfa" por ele emitidas. Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela protetora revestida de sulfeto de zinco (ZnS). Com essa experiência, Rutherford observou que: A grande maioria das partículas atravessa a folha de ouro sem se desviar. Algumas partículas sofriam desvio em uma das placas de ouro. Pouquíssimas partículas eram rebatidas. CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE RUTHERFORD O átomo é constituído de espaços vazios. Essa conclusão deve-se ao fato de a maioria das partículas alfa ter atravessado a lâmina de ouro sem sofrer desvios. O átomo apresenta uma região pequena, densa e positiva, chamada de núcleo. Essa conclusão se deve ao desvio das partículas alfa e ao fato de poucas partículas terem sido rebatidas. No núcleo, está concentrada praticamente toda a massa do átomo, sendo positivo e apresentando os prótons. Como o número de partículas alfas desviadas era baixo, Rutherford calculou a proporção entre as dimensões do núcleo em relação ao átomo. O núcleo é muito pequeno em relação ao diâmetro do átomo. Essa proporção varia de 1:10.000 até 1:100.000. Os elétrons giram em órbitas circulares ao redor do núcleo. Essas órbitas são comparadas ao sistema solar. INCOERÊNCIAS DO MODELO DE RUTHERFORD Não conseguia explicar como não ocorria colisão entre uma carga negativa (elétron) e uma carga positiva estacionária, ao redor da qual o elétron era posto em movimento. Não conseguia explicar como uma carga negativa, em movimento, irradia(perde) energia constantemente, emitindo radiação. O DILEMA DO ÁTOMO ESTÁVEL 1- O elétron está parado: Atração dos elétrons pelo núcleo Colapso 2- O elétron está em movimento: Elétrons em órbitas Partícula em movimento Emite energia radiante Cairia lentamente até o núcleo Insucesso da mecânica clássica: Ela é falha na descrição do movimento de pequenas partículas, tais como os elétrons, surgindo assim a MECÂNICA QUÂNTICA. MECÂNICA QUÂNTICA CARÁTER ONDULATÓRIO DO ELÉTRON: Max Planck e Einsten mostraram que a energia é acondicionadas em pequenos corpúsculos. Estes corpúsculos são chamados de Quanta. O nome fóton é dado a um Quantum de qualquer espécie radiante. EM OUTRAS PALAVRAS: A energia não é emitida de forma contínua, e sim em pacotes ou blocos. A equação de Planck é conhecida como: ( Analogia com as escadas) E=h.F ZONA NERD: Calcule a energia de um fóton amarelo cujo comprimento de onda é 589 nm. Considerações: Velocidade da Luz ( 3,0 x 108 m/s): Frequência(s) x Comprimento de onda(m) Constante de Planck: 6,63 x 10-34 j/s 1nm= 10-9m RESOLUÇÃO: E= h.F C(3,0 x 108 m/s) =F. Y (5,89 X 10-7m) F: 5,09 x 1014s E= 6,63 x 10-34 j/s x 5,09 x 1014s E= 3,37 x 10-19J OS ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHRNiels Bohr De acordo com o modelo atômico proposto por Rutherford, os elétrons ao girarem ao redor do núcleo, com o tempo perderiam energia, e se chocariam com o mesmo. Como o átomo é uma estrutura estável, Niels Bohr formulou uma teoria (1913) sobre o movimento dos elétrons, fundamentado na Teoria Quântica da Radiação (1900) de Max Planck. : TEORIA QUÂNTICA PERMITIU QUE BOHR FIZESSE ALGUMAS CONCLUSÕES: As órbitas correspondem a um nível bem definido de energia do elétron, não podendo se localizar a quaisquer distâncias do núcleo; pelo contrário, apenas algumas órbitas seriam possíveis. A transição eletrônica de uma órbita para outra seria feita por saltos quânticos, pois, ao absorver energia (quantum), o elétron saltaria para uma órbita mais externa e, ao liberá-la passaria para outra mais interna, emitindo fótons. Somente certas órbitas eletrônicas são permitidas para o elétron, e este não emite energia quando as percorre ( Órbitas estacionárias). Os elétrons giram em órbitas circulares em torno do núcleo. 09- MODELO ATÔMICO DE BOHR (MODELO RUTHERFORD- BOHR) Niels Bohr FIQUE LIGADO!! • O modelo de Bohr apenas aperfeiçoou o modelo de Rutherford e não substituiu. Prova disso ele é conhecido como Rutherford-Bohr. • O modelo de Rutherford-Bohr também houve limitações, ele não explica o comportamento de linhas no espectro de átomo polieletrônicos. Além disso ele descreve o elétron apenas como uma partícula circulando ao redor do núcleo, e hoje já sabemos que o elétron assumi função de partícula e onda. APLICAÇÕES DO MODELO DE BOHR NO NOSSO DIA-A-DIA INCANDESCÊNCIA: FOGOS DE ARTÍFICIOS Usa o principio do teste de chamas, quando os átomos de sódio, por exemplo, são colocados em uma fonte externa como o fogo, o calor excita os elétrons e eles passam a ficar em um maior nível de estado de energia comumente chamado de estado excitado. Ao voltarem ao seu nível inicial, chamado de estado fundamental, ele irá liberam energia em forma de luz, no caso do sódio ira emitir uma coloração laranja como é percebida nos fogos de artificio. APLICAÇÕES DO MODELO DE BOHR NO NOSSO DIA-A-DIA QUIMILUMINESCÊNCIA • A quimioluminescência é a emissão de luz não acompanhada da emissão de calor em consequência de uma reação química. • Luminol – O luminol (C8H7O2N3), composto em pó feito de nitrogênio, hidrogênio, oxigênio e carbono. Os criminalistas misturam o pó de luminol com um líquido contendo peróxido de hidrogênio (H2O2) – conhecido como água oxigenada e despejam o liquido em um borrifador. O peróxido de hidrogênio e o luminol são os principais agentes da reação química, mas para que produzam um brilho forte, precisam de um catalisador para acelerar o processo. A mistura detecta a presença desse catalisador, no caso o ferro contido na hemoglobina. APLICAÇÕES DO MODELO DE BOHR NO NOSSO DIA-A-DIA BIOLUMINESCÊNCIA • Bioluminescência é a emissão de luz visível derivada da liberação química de fótons. A bioluminescência obedece a várias funções biológicas: comunicação interespecífica (para vagalumes, vários peixes e poliquetas do gênero Odontosyllis), proteção do ataque (para o crustáceo Cypridina e cefalópodos), atração de presas (no peixe sapo Porichthys notatus) e iluminação dos arredores (no peixe lanterna Photoblepharon sp.). APLICAÇÕES DO MODELO DE BOHR NO NOSSO DIA-A-DIA FOSFORESCÊNCIA x FLUROESCÊNCIA FLUROESCÊNCIA: uma substância assim absorve energia da luz fornecida por determinada fonte e emite radiação visível, porém, quando o fornecimento de energia acaba, a emissão da radiação para imediatamente. Ex: Placas de trânsito, faixas nos uniformes e lâmpada fluorescente. FOSFORESCÊNCIA: Da mesma forma que ocorre na fluorescência, na fosforescência, uma substância emite radiação visível porque absorve energia da luz fornecida por determinada fonte. Entretanto, nesse caso, mesmo depois que o fornecimento de energia parou, a substância fosforescente continua por algum tempo emitindo luz visível. Esse tempo pode variar desde frações de segundos até dias. Ex: Tomadas elétricas e interruptores, Ponteiros do relógio e Pulseirinhas coloridas. APLICAÇÕES DO MODELO DE BOHR NO NOSSO DIA-A-DIA TRIBOLUMINESCÊNCIA É a propriedade que certas substâncias possuem de emitir luz sob atrito. RESUMO MODELO ATÔMICO DE SOMMERFELD Em 1915 Arnold Sommerfeld estudando os espectros de emissão de átomos mais complexos que o hidrogênio, ele observou que em cada camada eletrônica (n) havia 1 órbita circular (n) e (n-1)(l) órbitas elípticas com diferentes excentricidades. Estas órbitas elípticas foram denominadas de subníveis ou subcamadas de energia sendo elas s,p,d, f,g,h.... • O primeiro nível (n-=1) possui apenas uma órbita circular( possui 1 subnível). • O segundo subnível (n=2) possui uma órbita circular e uma órbita elíptica (possui 2 subníveis) • O terceiro nível (n=3) possui uma órbita circular e duas órbitas elípticas (possuem 3 subníveis) e assim por diante. Órbitas: 1circular e as demais elípticas MODELO ATÔMICO ATUAL- O MODELO QUÂNTICO Baseado na química e física quântica, é o mais atual, porém não é estudado no Ensino médio. Os principais cientistas foram: Princípio da Incerteza de Heisenberg: É impossível determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante. Princípio da Dualidade da matéria de Louis de Broglie: o elétron apresenta característica DUAL, ou seja, comporta-se como matéria e energia, sendo portanto, uma partícula-onda. http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/incerteza de heisenberg.htm http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/dualidade.htm http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://eltamiz.com/wp-content/uploads/2007/12/louis-de-broglie.jpg&imgrefurl=http://ctxarly.spaces.live.com/&usg=__BMcuLytfRdKjnkaoqDXQSeS_7DE=&h=312&w=225&sz=15&hl=pt-BR&start=9&itbs=1&tbnid=fanSo_Ae1ciL3M:&tbnh=117&tbnw=84&prev=/images?q=modelo+at%C3%B4mico+de+de+broglie&hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch:1 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://eltamiz.com/wp-content/uploads/2007/12/louis-de-broglie.jpg&imgrefurl=http://ctxarly.spaces.live.com/&usg=__BMcuLytfRdKjnkaoqDXQSeS_7DE=&h=312&w=225&sz=15&hl=pt-BR&start=9&itbs=1&tbnid=fanSo_Ae1ciL3M:&tbnh=117&tbnw=84&prev=/images?q=modelo+at%C3%B4mico+de+de+broglie&hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch:1 PRINCÍPIO DE EXCLUSÃO DE PAULI e REGRA DE HUND Princípio de Exclusão de Pauli: Dois elétrons só podem compartilhar um mesmo orbital quando ambos apresentarem spins opostos. Regra de Hund: Todos os orbitais de um subnível são primeiramente semipreenchidos com elétrons de mesmo spin, para depois serem completados com os elétrons restantes de spin contrário. TEORIA DE CHADWICK A descoberta da terceira patícula fundamental fora feita pelo físico britânico Chadwick em 1932, resolvendo os problemas de radiação alfa encontrados no modelo atômico de Rutherford. A descoberta de tal partícula, conhecida como nêutron, foi de extrema dificuldade pois faltava partícula de carga elétrica PARTÍCULAS MASSA CARGA ELÉTRICA Prótons 1 +1 Nêutrons 1 0 Elétrons 1 /1836 -1 Prof: Helan Carlos ESTUDO DA ELETROSFERA NÚMEROS QUÂNTICOS • Podemos definir de forma simples e objetiva os números quânticos como sendo o endereço de cada elétron dentro de um átomo. Se quisermos encontrar um determinado elétron, devemos saber: O nível ( Número quântico principal (n) ) O subnível (Número quântico secundário ou azimutal (l) O orbital ( Número quântico magnético (m ou ml) Rotação do elétron ( Número quântico spin (s ou ms) NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL (n) Número quântico principal (n): se refere ao nível de energia em que os elétrons estão localizados, sendo que pode variar de 1 a 7, depende da camada em que se encontra. Essas camadas estão localizadas na eletrosfera atômica. NÚMERO QUÂNTICO SECUNDÁRIO OU AZIMUTAL (l) Número quântico secundário (ℓ): É referente aos subníveis (presentes nas camadas K, L, M...). De acordo com Sommerfeld, para cada órbitacircular (n) existia n-1 órbitas elípticas. Os níveis de energia são subdivididos em subníveis de energia. Esses subníveis são representados a partir de letras e números. A distribuição eletrônica do átomo de Ferro (Fe) nos ajudará com a interpretação das tabelas acima. Quais seriam os números quânticos do elétron mais energético deste átomo? Sabe-se que o número atômico é 26, utilizando o diagrama de Linus Pauling temos Distribuição eletrônica: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d6 NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO (m O ml ) o número quântico magnético indica a orientação dos orbitais (região de máxima probabilidade de se encontrar o elétron no átomo) no espaço. Os seus valores podem variar de -3 a + 3. Para entender como determinar esse número quântico, temos de realizar uma representação gráfica dos elétrons em orbitais. Isso é feito geralmente indicando um orbital por um quadrado. Por exemplo, o subnível s só possui um orbital, pois ele tem só uma forma em relação a qualquer orientação espacial, que é esférica. Lembre-se de que cada orbital comporta no máximo dois elétrons e que cada elétron é indicado por uma seta: Regra de Hund NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO (m O ml ) O subnível p possui três orientações espaciais, pois, conforme mostrado abaixo, ele é um duplo ovoide: O subnível d possui cinco orientações espaciais e o f possui sete: NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO (m O ml ) NÚMERO QUÂNTICO SPIN ( S OU MS) O número quântico do spin mostra o sentido da rotação do elétron. Dois elétrons num mesmo orbital não se repelem porque cada elétron gira ao redor de seu próprio eixo no sentido horário ou anti-horário. Dois elétrons no orbital giram em sentidos opostos, anulando o magnetismo um do outro e proporcionando um sistema mais estável. Assim, em função dos sentidos de rotação para os elétrons, são conhecidos dois valores para o spin: O sentido da seta indicará o spin, que é adotado por convenção. Por exemplo, para o primeiro elétron de um orbital pode-se convencionar que sua identificação começará com todas as setas para cima e que as setas para cima irão indicar o spin -1/2. Assim, as setas para baixo irão indicar o spin igual a +1/2. Mas o contrário também pode ser adotado. RESUMÃO VAMOS PRATICAR !! Qual é o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o elétron mais energético do35Br? a) n = 3, l = 2, m = +2, s = +1/2. b) n = 4, l = 0, m = 0, s = +1/2. c) n = 3, l = 1, m = +2, s = +1/2. d) n = 4, l = 1, m = 0, s = +1/2. e) n = 4, l = 3, m = +2, s = +1/2. VAMOS PRATICAR !! Qual é o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o elétron mais energético do35Br? a) n = 3, l = 2, m = +2, s = +1/2. b) n = 4, l = 0, m = 0, s = +1/2. c) n = 3, l = 1, m = +2, s = +1/2. d) n = 4, l = 1, m = 0, s = +1/2. e) n = 4, l = 3, m = +2, s = +1/2. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: • FELTRE, Ricardo - Fundamentos da Química (4ª edição), São Paulo - 2005 (Ed. Moderna). • USBERCO & SALVADOR- Química Essencial. Volume único. Ed. Saraiva 2015. • ATKINS, P ; JONES L.Princípios de química:questionando a vida moderna e o meio ambiente.1ed.Porto Alegre:Bookman,2001 • RUSSEL, John B. Química Geral. 2. ed. São Paulo:Makron Books, 1994. • BROWN, Theodore L.et al.Química: a ciência central. 9. ed.São Paulo:Pearson Prentice Hali,2007. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Feltre
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