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Apostila para OAB Direito Tributário Raphael Cabral XXIX Exame

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Curso Preparatório para OAB
RAPHAEL CABRAL
Aulas Presenciais em Duque de Caxias
Apostila para OAB – Direito Tributário - XXIX EXAME
Prof. Raphael Cabral
*CF “Sistema Tributário Nacional”
(Conjunto de regras de D. Tributário que vigoram no país):
a) Competência Tributária: poder de instituir tributos art. 145, CF
(quando a CF atribui o Poder de Tributar)
b) Limitações ao Poder de Tributar a partir do art. 150, CF, mas também há outros artigos
b.1) Princípios Tributários;
b.2) Imunidades Tributárias;
(alguns autores incluem aqui as Resoluções do SF)
c) Repartição de Receitas Tributárias art. 157 a 162, CF
*CTN
É a principal norma geral do Direito Tributário - Lei 5.172/66
Na época em que foi editado era LO (naquela época não existia LC). 
Acontece que a CF no art. 146, III exige que norma geral de Direito Tributário seja tratado em LC.
Ele tem força de Lei Complementar. Por isso, todas as alterações recentes do CTN foram feitas por leis complementares.
a) Livro Iart. 1o até 95, CTN
a.1) Conceito de Tributo
a.2) Espécies Tributárias
a.3) Regras do Regime Jurídico dos Impostos, das Taxas e das Contribuições de Melhoria
b) Livro IIart. 96 ao 208, CTN
b.1) Legislação Tributária (cai muito retroatividade e interpretação benigna)
b.2) Obrigação Tributária (cai muito responsabilidade tributária)
b.3) Crédito Tributário (cai muito as causas de suspensão, extinção e exclusão do c.t.)
b.4) Administração Tributária
 O Direito Tributário é ramo autônomo do Direito, ligado ao Direito Público, cujo objeto de estudo é a instituição, fiscalização e arrecadação de TRIBUTOS.
===================================================================
 CONCEITO DE TRIBUTO
*Art. 146, III, a, CF e Art. 3o, CTN.
Obs.: O CTN, apesar de formalmente ser LC, materialmente é LC.
Por isso o CTN pode sim conceituar tributo.
*5 Elementos essenciais que definem TRIBUTO:
	1o) Pecuniária = obrigação de dar $ aos cofres públicos. Alguns autores entendem que essa característica comporta uma exceção: “dação em pagamento com bens imóveis” - art. 156, XI, CTN (que é a dação em pagamento com bens imóveis). Quando a lei (federal, estadual ou municipal) autorizar que o sujeito passivo dê um bem imóvel como forma de pagamento do tributo. Alguns doutrinadores entendem que não é exceção, pois seria uma opção de pagamento. Não existe tributo “in natura”, e tampouco o tributo “in labore”.
	2o ) Compulsória = não existe autonomia de vontade. Não existe liberdade contratual. Existe aqui a obrigatoriedade. Obs.: Essa é uma das diferenças entre as “Taxas” e “Tarifas”.
	3o) Instituída por Lei = Princípio da Legalidade Estrita.
Para criar tributo só mediante lei. Não tem exceção.
A maioria dos tributos são criados por Lei Ordinária (U, E, DF ou M).
E por isso, também poderão ser criados por Medida Provisória (art. 62, CF). 
Obs.: Art. 25, $ 2o, CF – trata das MP Estaduais (para gás canalizado o Estado não pode editar MP). Veja no caput do art. 25, que tem que ter Constituições Estaduais. O STF firmou entendimento que o Estado só poderá editar MP, se a Constituição Estadual permitir. Logo, poderá MP Estadual criar tributo.
E tem MP Municipal?? Veja art. 29, CF – os Municípios irão obedecer àsLeis Orgânicas, respeitando-se a Constituição Federal e as Constituições Estados = Art. 62, CF + 25, $ 2o, CF + art. 29, CF
*Art. 62, $ 1o, III – MP não pode tratar de matéria reservada à “lei complementar”.
	-148, CF – Empréstimos Compulsórios;
	-153,VII, CF – Empréstimos Compulsórios;
	-154, I, CF – Imposto Residual da União;
	-195, $ 4o, CF – Contribuições de Seguridade Social Residual da União.
	4o ) Não é Sanção – art. 118, CTN
Essa é a única diferença entre tributo e multa (TRIBUTO X MULTA).
Quando a lei determina a HI, pela qual virá ocorrer o FG, a lei deverá transcrever um FATO LÍCITO.
A Hipótese de Incidência prevista em Lei deverá ser Lícita. Só fatos lícitos poderão incidir tributos.
Mas, podem ocorrer “circunstancias estranhas ao fato gerador” – circunstâncias lícitas ou ilícitas.
Ex.: A Lei que estabeleceu a hipótese de incidência do IPTU. E quem adquiriu o veículo foi o João trabalhador e outro foi um traficante de entorpecentes.
É constitucional a tributação do patrimônio e renda decorrente de circunstâncias ilícitas (tráfico de drogas, jogo do bicho, prostituição, tráfico de armas, descaminho ou contrabando de mercadorias, etc.).
*Olha o que diz o art. 118, CTN – para interpretar o FG deve-se abstrair a validade dos atos praticados e os efeitos do fato decorrente = “PRINCÍPIO DO PECUNIA NON OLET”.
	5o) Vinculada – a cobrança é vinculada –art. 142, p. ú., CTN. O lançamento do crédito tributário é vinculado e obrigatório. Se o tributo é devido, o “fiscal” é obrigado a lançar. Ela não pode fazer valoração pelos critérios de conveniência e oportunidade.
OBS.: Conceito de Tributo não pode ser mudado por MP (pois só poderia ser feita por Lei Complementar).
QUESTÃO FGV 2013 XII EXAME DE ORDEM: Em procedimento de fiscalização, a Secretaria da Receita Federal do Brasil identificou lucro não declarado por três sociedades empresárias, que o obtiveram em conluio, fruto do tráfico de entorpecentes.Sobre a hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta. 
a) O imposto sobre a renda é devido face ao princípio da interpretação objetiva do fato gerador, também conhecido como o princípio do pecunia non olet.
b) Não caberá tributação e, sim, confisco da respectiva renda.
c) Não caberá tributo, uma vez que tributo não é sanção de ato ilícito.
d) Caberá aplicação de multa fiscal pela não declaração de lucro, ficando afastada a incidência do tributo, sem prejuízo da punição na esfera penal.
LETRA A
===========================================================
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Art. 146, III, a, CF “espécies” = art. 5o, CTN + 148 + 149, CF
*CTN – Teoria Tripartite ou Tripartida – O CTN só havia reconhecido que temos 3 espécies tributárias.
*A CF/88 acrescentou, como espécie tributária, os Empréstimos Compulsórios e as Contribuições Especiais. Deu origem à Teoria Quinquipartite ou Quinquipartida ou Pentapartida.
*O que os Empréstimos Compulsórios têm em comum com as Contribuições Especiais?
Ambos têm destinação afetada.
Art. 4o, II, CTN – a natureza jurídica de um tributo é definido pelo fato gerador, sendo irrelevante a destinação.
Obs.: Antes CF/88 Teoria Tripartida (impostos, taxas e contribuições de melhoria), cuja destinação do produto da arrecadação é irrelevante (art. 4o, II, CTN).
 Após a CF/88 Teoria Pentapartida (acrescentando Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais), cuja destinação é relevante, pois está afetada a um órgão, fundo ou despesa.
Por isso, EC’s e CE’s foram batizados pela doutrina como TRIBUTOS FINALÍSTICOS.
 CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES, segundo:
a) FATO GERADOR
a.1) FATO GERADOR VINCULADO = Todo tributo que o Fato Gerador é uma atuação estatal (atividade pública); ou seja, é um “Fato do Estado”. Quando o Poder Público precisa fazer alguma coisa por você.
Ex.: Taxas (Serv. Púb. ou Poder de Polícia) e as Contribuições de Melhoria (Obra Pública).
a.2) FATO GERADOR NÃO-VINCULADO = Quando o tributo incide sobre a vida do contribuinte; nada tem a ver com uma atuação estatal.
Ex.: Impostos, Contribuições Especiais e Empréstimos Compulsórios.
b) DESTINAÇÃO
b.1) DESTINAÇÃO GENÉRICA (OU NÃO VINCULADA) = Quando o tributo vai para o cofre daquele que arrecada. É também chamada de destinação não afetada.
Ex.: Impostos (167, IV, CF), Taxa e Contribuições de Melhoria. (essa é a regra; têm exceções).
b.2) DESTINAÇÃO ESPECÍFICA (OU VINCULADA) = quando o tributo tem uma despesa específica para ser custeada. É também chamada de destinação afetada.
Ex.: Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais ( = “Tributos Finalísticos).
QUESTÃO: (FGV-2011 – SEFAZ-RJ) A respeito das espécies de tributos, é correto afirmar que
a) a União, os Estados e o Distrito Federal, e os Municípios poderão instituir, exclusivamente, os seguintes tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria.
b) de acordo com o CódigoTributário Nacional, considera-se imposto o tributo vinculado a qualquer atividade estatal específica.
c) a taxa é um tributo não vinculado a uma atuação estatal específica e tem, como possível fato gerador, o exercício regular do poder de polícia.
d) a instituição de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, é de competência exclusiva da União.
e) a contribuição de melhoria é o tributo cobrado em função da realização de obras e prestação de serviços.
LETRA D
QUESTÃO: (FGV – 2008 – ADVOGADO SENADO FEDERAL) É tributo contraprestacional:
a) a CSLL.
b) o IRPJ.
 c) a COFINS.
d) a contribuição para o CREA.
e) a taxa judiciária.
LETRA E
QUESTÃO FGV – 2016 – XX EXAME DE ORDEM: Determinado ente da Federação instituiu um tributo incidente sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que preste serviço a empregador privado, ainda que sem vínculo empregatício, com o objetivo de financiar a seguridade social. Em sintonia com a CRFB/88, assinale a opção que indica o ente da federação competente para a instituição do tributo descrito e o nome do tributo em questão.
a)	Estados-membros e o Distrito Federal. Contribuição previdenciária.
b)	União. Contribuição social.
c)	União. Imposto sobre a renda.
d)	Todos os entes da Federação. Contribuições sociais.
LETRA B
QUESTÃO FGV 2017.1 – XXII EXAME O Município Alfa realizou obras nas praças públicas de determinado bairro, incluindo iluminação e arborização. Tais obras acarretaram a valorização imobiliária de dezenas de residências daquela região. Em decorrência disso, o município instituiu contribuição de melhoria. Sobre a contribuição em questão, segundo o CTN, assinale a afirmativa correta.
a)	É inválida, pois deveria ter sido instituída pelo Estado Beta, onde está localizado o Município Alfa.
b)	É válida, porque foi instituída para fazer face ao custo de obra pública da qual decorre a valorização imobiliária.
c)	É válida, mas poderia ter sido instituída independentemente da valorização dos imóveis dos contribuintes.
d)	É inválida, porque deveria ter, como limite individual, o valor global da despesa realizada pelo Poder Público na obra e não a valorização de cada imóvel.
LETRA B
QUESTÃO FGV 2018.2 – XXVI EXAME: José, preocupado com o meio ambiente, faz uso de um processo caseiro de transformação do lixo orgânico em adubo, bem como separa o lixo inorgânico, destinando-o à reciclagem. Por isso, sempre que os caminhões que prestam o serviço público de coleta de lixo passam por sua casa, não encontram lixo a ser recolhido. José, então, se insurge contra a cobrança da taxa municipal de coleta de lixo proveniente de imóveis, alegando que, como não faz uso do serviço, a cobrança em relação a ele é indevida.
Acerca desse cenário, assinale a afirmativa correta.
a)	Por ser a taxa de um tributo contraprestacional, a não utilização do serviço pelo contribuinte retira seu fundamento de validade.
b)	A coleta de lixo domiciliar nessas condições não configura a prestação de um serviço público específico e divisível, sendo inconstitucional.
c)	Por se tratar de serviço público prestado à coletividade em geral, no interesse da saúde pública, seu custeio deve ocorrer por meio dos recursos genéricos auferidos com a cobrança de impostos.
d)	A cobrança é devida, pois o serviço está sendo potencialmente colocado à disposição do contribuinte.
LETRA D
===========================================================
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – É o poder que a CF/88 outorgou aos entes federativos (U, E, DF e M), para que eles, através de leis, criem os TRIBUTOS.
CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA:
1) INDELEGÁVEL (art. 7o, CTN).
Fundamento dessa indelegabilidade: Federalismo.
Obs.: CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA – capacidade de Fiscalizar e Cobrar art. 119, CTN; ela é DELEGÁVEL – art. 7o, CTN (2a parte).
Ex.: Art. 153, $ 4o, III, CF – ITR
Se a União arrecadar – Município fica só com 50%
Se o Município arrecadar – Município fica com 100%.
QUESTÃO FGV 2018.1 – XXV EXAME - O Município M, ao realizar a opção constitucionalmente prevista, fiscalizou e cobrou Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR), incidente sobre as propriedades rurais localizadas fora da sua área urbana. Em função desse fato, o Município M recebeu 50% (cinquenta por cento) do produto do imposto da União sobre a propriedade rural, relativo aos imóveis nele situados.Diante dessa situação, sobre a fiscalização e a cobrança do ITR pelo Município M, assinale a afirmativa correta.
a)	Não são possíveis, por se tratar de imposto de competência da União.
b)	São possíveis, sendo igualmente correta a atribuição de 50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadação do imposto a ele.
c)	São possíveis, porém, nesse caso, a totalidade do produto da arrecadação do imposto pertence ao Município.
d)	São possíveis, porém, nesse caso, 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto pertence ao Município.
LETRA C
Ex.2: Contribuição cobrada pelo CREA (Art. 149, CF)
2) INCADUCÁVEL
Não há prazo para a instituição do tributo.
Ex.: IGF (art. 153, VII, CF)
Mas cuidado: O Crédito Tributário do tributo que já foi instituído/criado
-Art. 173, CTN e 150, $ 4o, CTN prazo decadencial de 5 anos.
3) DISCRICIONARIEDADE
-Ato Discricionário- existe margem dentro do ato, baseado nos critérios de conveniência e oportunidade.
-Ato Vinculado – todos os atributos do ato administrativo estão previstos na lei.
Ex.: IGF – tem um projeto há mais de 20 anos no Congresso.
Mas cuidado: Se o tributo foi instituído – a cobrança é vinculada! (art. 3o, in fine, CTN).
Ou seja: no ato de cobrar NÃO há discricionariedade.
4) IRRENUNCIÁVEL
O ente federativo NÃO pode renunciar seu poder de tributar – violaria também o federalismo.
Pode renunciar receitas – isenções, anistia e demais.
Conceder benefícios pode, desde que não viole a responsabilidade fiscal – art. 14, LRF (LC 101/00)
QUESTÃO FGV 2015 – XVIII EXAME DE ORDEM A União instituiu determinado tributo federal e conferiu a uma autarquia as tarefas de fiscalizá-lo e arrecadá-lo. Tendo em vista a situação narrada, assinale a opção correta. 
a) A capacidade tributária ativa (realizar atos de fiscalização e arrecadação) é delegável.
b) Trata-se de caso de delegação da competência tributária da União.
c) Não é possível que a União revogue, a qualquer tempo e por ato unilateral, a atribuição que conferiu a tal autarquia.
d) Em eventual discussão judicial proposta por um contribuinte do tributo, a autarquia não terá prazo em dobro para recorrer.
LETRA A
CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
1) COMUM ou PRIVATIVA
-COMPETÊNCIA COMUM: Os Tributos de FG Vinculado.
São eles: Taxas e Contribuições de Melhoria.
Quem “apresentar contraprestação” – “pode cobrar”
-COMPETÊNCIA PRIVATIVA: Os Tributos de FG Não-Vinculado.
Nesses, independe de Atuação Estatal. A CF determinou exatamente quem pode instituir esses tributos.
Logo, em resumo:
*União: Taxa (Serv. Público ou Poder Polícia)
		 Contribuição Melhoria (Obra Pública)
		 Empréstimos Compulsórios
		 Impostos: II, IE, IR, IPI, IOF, ITR e IGF (153, CF)
			 Imposto Residual e IEG (154, CF)
		 Contribuições Especiais: Sociais, Intervenção e de Categoria (149, CF)
*Estados: Taxa (Serv. Público ou Poder de Polícia)
		 Contribuição Melhoria (Obra Pública)
		 Impostos: ITCMD, ICMS e IPVA (155, CF)
		 Contribuição Especial: Contrib. Regime Próprio Serv. Púb. Estadual (149, $ 1o, CF)
*Municípios: Taxa (Serv. Público ou Poder de Polícia)
		 Contribuição Melhoria (Obra Pública)
	 Impostos: IPTU, ITBI e ISS (156, CF)
		 Contribuição Especial: Contrib. Regime Próprio Serv. Púb. Municipal (149, $ 1o, CF)
						 Contribuição de Iluminação Pública (149 – A, CF)
 Ler os arts. 145 ao 156, CF
Obs.: Alguns doutrinadores começaram a atribuir outros adjetivos à Competência Tributária:
1) “CUMULATIVA” – Art. 147, CF
DF = E + M
União = U + E + M nos Territórios FederaisObs.: Territórios Federais – hoje não existem mais. Mas já existiu (Exs.: Fernando de Noronha; Roraima).
Territórios Federais – natureza jurídica de “Autarquia”.
Se um Município virar Território – União poderá: U+E+M
Se um Estado virar Território, e continuar existindo municípios nele – União poderá: U+E
QUESTÃO FGV 2018.2 – XXVI EXAME DE ORDEM: Admita que, em 2016, foi criado um Território Federal no Brasil, dividido em municípios. Joaquim reside nesse Território e recebeu da União, no presente ano, uma guia para o pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) do seu imóvel. Na semana seguinte, recebeu também uma guia do município em que mora. Levando em conta a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
a)	Apenas a União é competente para, no caso, exigir o IPTU.
b)	Apenas o Município onde Joaquim reside é competente para exigir o IPTU.
c)	Tanto o Estado, onde se localiza o Território, quanto o Município seriam competentes para exigir o IPTU.
d)	Tanto a União quanto o Município em que Joaquim reside seriam competentes para exigir o IPTU.
LETRA B
2) “EXTRAORDINÁRIA” - Art. 154, II, CF
União poderá instituir Imposto Extraordinário Guerra
(Igual a outros impostos: U, E, M)
Nesse caso, a União poderá criar impostos inclusive que não estão em sua competência.
3) “RESIDUAL” – Art. 154, I e Art. 195, $ 4o, CF (ambos só por Lei Complementar)
Poder da União de instituir:
-novos Impostos – “Impostos Residuais”;
-novas Contribuições Seg. Social – “Contribuições Residuais”.
Cuidado: Lá no D. Constitucional, você também irá encontrar Competência Privativa, Residual, etc.
Art. 21, CF Competência Exclusiva = NÃO pode ser delegada
Art. 22, CF Competência Privativa = pode ser delegada por LC aos Estados (p. único = LC poderá autorizar os Estados a legislar sobre as matérias relacionadas a esse artigo)
Art. 23, CF Competência Comum
Art. 24, CF Competência Concorrente – D. Tributário está aqui (óbvio, já que todos os entes podem legislar sobre D. Tributário).
Art. 24, $ 1o, CF – nas palavras “normas gerais” art. 146, III, CF (porque no D. Tributário, interpretando esses 2 artigos, as normas gerais devem ser Leis Complementares).
Art. 24, $ 3o, CF – Não existindo Lei Federal sobre normas gerais, os Estados podem exercer competência plena.
Art. 25, $ 1o, CF Competência Residual (no D. Constitucional – poder dos Estados exercerem funções que não forem atribuídas à União, nem aos Municípios).
QUESTÃO FGV 2012 – VI EXAME DE ORDEM A competência tributária não se confunde com a capacidade tributária ativa. Aquela se traduz na aptidão para instituir tributos, enquanto esta é o exercício da competência, ou seja, a aptidão para cobrar tributos. Nesse sentido, é correto afirmar que 
a) compete à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos, taxas, contribuições de melhoria, assim como as contribuições para o custeio do serviço de iluminação pública.
b) em virtude do princípio federativo, que, entre outras consequências, delimita entre os entes políticos o poder de tributar, ao Distrito Federal compete apenas instituir espécies tributárias próprias dos Estados- membros da federação.
c) a União pode instituir, via lei ordinária, impostos além dos previstos na Constituição, mediante dois requisitos: que eles sejam não cumulativos e que não tenham fato gerador próprio dos impostos já previstos constitucionalmente.
d) em Território Federal, os impostos estaduais são de competência da União. Caso o Território não seja dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais também são de competência da União.
LETRA D
QUESTÃO FGV 2016 – XIX EXAME DE ORDEM O Estado X, visando aumentar a sua arrecadação, instituiu novo imposto, não previsto na Constituição Federal.
Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta. 
a) O Estado X pode instituir imposto, mediante lei complementar, desde que previsto na Constituição Estadual. 
b) Para exercer a competência residual do Estado X, é necessária lei de iniciativa do Governador do Estado. 
c) O Estado X não pode instituir o imposto novo, tendo em vista que a competência residual para a instituição de novos impostos é somente da União. 
d) É vedada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a instituição de impostos não previstos na Constituição Federal. 
LETRA C
===========================================================
LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
I – PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS
II – IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
I.1) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ESTRITA (ou TIPICIDADE)
(porque se assemelha ao D. Penal = não há crime sem lei que o estabeleça).
*Só a Lei pode instituir tributos
Art. 150, I, CF + art. 3o e 97, CTN
Instituir: TRIBUTO e MULTA TRIBUTÁRIASÓ POR LEI (como regra Ordinária, ou Medida Provisória)
*4 Tributos estão reservados à LEI COMPLEMENTAR: 
a) EC – 148, CF
b) IGF – 153, VII, CF
c) Impostos Residuais – 154, I, CF
d) Contribuições Sociais de Seguridade Social Residuais – 195, $ 4o, CF
QUESTÃO FGV 2017.1 – XXII EXAME Por meio da Lei Ordinária nº 123, a União instituiu contribuição não cumulativa destinada a garantir a expansão da seguridade social, utilizando, para tanto, fato gerador e base de cálculo distintos dos discriminados na Constituição da República. A referida lei foi publicada em 1º de setembro de 2015, com entrada em vigor em 2 de janeiro de 2016, determinando o dia 1º de fevereiro do mesmo ano como data de pagamento.Por considerar indevida a contribuição criada pela União, a pessoa jurídica A, atuante no ramo de supermercados, não realizou o seu pagamento, razão pela qual, em 5 de julho de 2016, foi lavrado auto de infração para a sua cobrança.Considerando a situação em comento, assinale a opção que indica o argumento que poderá ser alegado pela contribuinte para impugnar a referida cobrança.
a)	A nova contribuição viola o princípio da anterioridade nonagesimal.
b)	A nova contribuição viola o princípio da anterioridade anual.
c)	A nova contribuição somente poderia ser instituída por meio de lei complementar.
d)	A Constituição da República veda a instituição de contribuições não cumulativas.
LETRA C
QUESTÃO FGV 2016 – XX EXAME: O Estado Alfa institui, por meio de lei complementar, uma taxa pela prestação de serviço público específico e divisível. Posteriormente a alíquota e a base de cálculo da taxa vêm a ser modificadas por meio de lei ordinária, que as mantém em patamares compatíveis com a natureza do tributo e do serviço público prestado.
A lei ordinária em questão é
a)	integralmente inválida, pois lei ordinária não pode alterar lei complementar.
b)	parcialmente válida – apenas no que concerne à alteração da base de cálculo, pois a modificação da alíquota só seria possível por meio de lei complementar.
c)	parcialmente válida – apenas no que concerne à alteração da alíquota, pois a modificação da base de cálculo só seria possível por meio de lei complementar.
d)	integralmente válida, pois a matéria por ela disciplinada não é constitucionalmente reservada à lei complementar.
LETRA D
*ALÍQUOTA:
	As alíquotas podem ser:
1) AD VALOREM: um percentual sobre o valor. Ex.: a maioria dos tributos.
2) ESPECÍFICA: varia pela quantidade. Ex.: R$ 100,00 por tonelada.
*EXCEÇÕES À LEGALIDADE ESTRITA:
1)Art. 153, $ 1o, CF Poder Executivo poderá alterar as alíquotas do II, IE, IPI e IOF.
(obs.: são impostos extrafiscais; regulatórios).
O STF firmou entendimento que no caso do II e IE, as alíquotas poderão ser alteradas por Decreto do Presidente, mas também uma Resolução da CAMEX (Câmara de Comércio Exterior).
2)Art. 155, $ 4o, CF ICMS Monofásico
O ICMS que conhecemos é Plurifásico. Mas a CF permite que uma LC Federal venha e traga uma lista de combustíveis e lubrificantes, em que o ICMS incidiria uma única vez. 
Resumo = Em relação ao ICMS-Monofásico - não será a lei que vai definir a alíquota, mas um CONVÊNIO DO CONFAZ assinado entre os Estados (26 Estados + Distrito Federal).
Art. 155, $ 2o, XII, g Art. 1o, LC 24/75
Convênio dos Estados serve para quê? 
Para darIsenção de ICMS.
Para dizer a alíquota do ICMS-Monofásico.
3) Art. 177, $ 4o, CF
CIDE-combustíveis pode reduzir e restabeleceras alíquotas por ato do Poder Executivo.,
*EXCEÇÕES À LEGALIDADE ESTRITA (MATÉRIAS TRIBUTÁRIAS):
1) ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DA BASE DE CÁLCULO – RESPEITANDO-SE OS ÍNDICES OFICIAIS DE INFLAÇÃO
Artigo 97, $ 2o, CTN + Súmula 160, STJ
*NÃO constitui majoração a correção monetária.
*Se a correção monetária seguir índice oficial = NÃO precisa de LEI e pode ser IMEDIATA (anterioridade).
*Se a correção monetária for acima de índice oficial = precisa de LEI e tem que respeitar a ANTERIORIDADE.
Obs.: A Súmula 160, STJ trata apenas do IPTU, mas ela é exemplificativa. Vale para qualquer tributo.
2) PRAZO PARA PAGAMENTO DO TRIBUTO
*Julgados nesse sentido: RE número 140.669/PE, relator Ministro Ilmar Galvão; 2008, RE número 172.394/SP, relator Ministro Marco Aurélio; 1995 e RE número 195.218/MG, relator Ministro Ilmar Galvão, 2002.
"(...) O Tribunal, por maioria, conheceu do recurso e lhe deu provimento, declarando a constitucionalidade do art. 66 da Lei n. 7.450/85 que atribuiu ao Ministro da Fazenda competência para expedir portaria fixando o referido prazo, ao fundamento de que a fixação de prazo para recolhimento do tributo não é matéria reservada à lei.(...)(RE 140.669/PE, rel. Min. Ilmar Galvão, j. 02-12-1998)"
3) CRIAÇÃO DE OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
*Art. 113, $ 2o, CTN (o artigo fala em “legislação tributária”).
QUESTÃO FGV 2013 XI EXAME DE ORDEM Assinale a alternativa que indica os impostos cujas alíquotas podem ser majoradas por ato do Poder Executivo, observados os parâmetros legais. 
a) Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).
b) Imposto sobre a Importação (II), Imposto sobre a Exportação (IE) e Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF).
c) Imposto de Renda (IR) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF).
d) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto sobre a Importação (II).
LETRA D
QUESTÃO FGV-2103 – TJ-AM – JUIZ: A Constituição da República prevê que "cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre definição de tributos e suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes" (Art. 146, inciso III, alínea a). O Estado do Amazonas institui, por meio de Lei Complementar, uma determinada taxa, cujo percentual vem a ser, depois, majorado por Lei Ordinária, que expressamente observa o princípio da anterioridade (tanto em relação ao exercício financeiro quanto ao decurso do prazo mínimo de 90 dias). Assinale a alternativa que é consentânea com o entendimento do STF sobre o assunto
a) A lei ordinária é válida, pois alterou lei complementar cuja eficácia era de lei ordinária, por versar tema não reservado à lei complementar.
b) A lei ordinária é inconstitucional por contrariar lei complementar.
c) Ambas as leis são inconstitucionais porque o Estado não pode instituir taxa.
d) A lei complementar é inconstitucional por usurpar competência de lei ordinária, e por isso não produziu qualquer efeito.
e) A lei ordinária poderia aumentar a taxa, mas só depois da revogação da lei complementar.
LETRA A
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I.2) PRINCÍPIO DA ISONOMIA = IGUALDADE = JUSTIÇA FISCAL
*Tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais, na medida de sua desigualdade.
Ex.: Lei isenta portador de uma determinada doença. Atende a isonomia.
Obs.: Agora, se uma Lei Estadual isenta os magistrados e serventuários do pagamento de custas (taxas judiciárias)? Não atende a isonomia.
Ex.: Lei que isenta os declaradamente pobres? Atende a isonomia.
*Caso que envolve Imunidade e Isonomia mais complexo:
Art. 195, II, CF lá está escrito: “salvo aposentadoria e pensão”.
De acordo com o art. 195, II, CF estão IMUNES de Contribuição de Seguridade Social a APOSENTADORIA e PENSÃO concedidas pelo RGPS (art. 201, CF – quem paga os benefícios do RGPS é o INSS).
O servidor público de cargo efetivo se aposenta pelo RPPS (art. 40, CF) – um juiz federal – aposenta pelo RPPS Federal.
A partir da EC 41, esses servidores que estão no RPPS, passaram a ter que contribuir na APOSENTADORIA e na PENSÃO (ou seja: passou a permitir a tributação dos inativos).
A EC 41 dizia – quem está no RPPS, estará imune (Aposentadoria e Pensão):
a) se for servidor federal – estará imune até 60% do teto do RGPS;
b) se for servidor dos estados, do DF ou dos Municípios: estará imune até 50% do teto do RGPS;
Exemplo: (Tomemos o “teto” do RGPS em R$ 4.000 – é um pouco mais, na realidade)
1-Particular se aposenta com R$ 4.000,00 não paga mais INSS
2-Serv. Púb. Federal se aposenta com R$ 4.000,00 – (teto de 60%) imune até 2.400 ele terá que pagar sobre 1.600 (alíquota de 11%) = vai pagar R$ 176,00 de INSS
3-Serv. Púb. Estadual se aposenta com R$ 4.000 – (teto de 50%) imune até 2.000 ele terá que pagar sobre 2.000 (alíquota de 11%) = vai pagar R$ 220,00 de INSS
STF– isso é inconstitucional! Afronta ao Princípio da ISONOMIA.
*Depois desse julgamento, o STF entendeu que, quem ganha até o teto do RGPS estará imune.
Resumo: 
No INSS – ninguém paga
Professor Estadual aposenta com R$ 2.000 também não paga, porque está aquém do teto do RGPS
Juiz Federal se aposentou com R$ 25.000 vai pagar INSS sobre R$ 21.000 (tiro os 4.000)
*ADIN 3105 e 3128.
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I.3) PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE (150, III, a, CF)
*Lei nova só se aplica a fatos geradores futuros.
Esse princípio está relacionado à “Segurança Jurídica”, “Proteção da Confiança” e “Boa-fé”.
Não é justo você tributar o passado!
EXCEÇÕES EM QUE RETROAGE:
*Vamos ao art. 106, CTN
1) LEI MERAMENTE INTERPRETATIVA – (Art. 106, I, CTN)
Se a lei é interpretativa, ela não pode criar novas relações jurídicas. Ela tem que ser uma lei meramente esclarecedora.
Seria uma retroatividade aparente, porque, na realidade a lei anterior ainda estaria em vigência.
Lei	--------------------------FG----------------------Lei
20/02/2003				 07/04/2004
2) LEI QUE ESTABELECE MULTAS/PENALIDADES/SANÇÕES MENORES (REDUÇÃO) OU DEIXAM DE CONSIDERAR DETERMINADO FATO COMO INFRAÇÃO – (Art. 106, II, CTN)
CUIDADO: Só irá retroagir se a multa estiver pendente de discussão na via administrativa ou na via judicial. Precedente: Também será possível essa retroatividade se a multa estiver parcelada.
Também chamada de “RETROATIVIDADE BENIGNA” (decorre lá do D. Penal).
Ex.: Fui multada porque não entreguei Declaração 165,00 – se eu paguei, morreu. Se eu não paguei e reduziu ou extingui, eu vou pagar o menor ou não pagar.
Obs.: Mesmo que a lei seja omissa sobre a retroatividade Vai retroagir!!! A retroatividade é obrigatória. E se a Lei impedir de retroagir?? A Lei é inconstitucional e deverá retroagir.
3) LEI NOVA PUBLICADA QUE ALTERA OS PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO OU QUE ATRIBUA AO CRÉDITO TRIBUTÁRIO MAIORES GARANTIAS – (Art. 144, $ 1o, CTN)
Ex.: LC 118/2005 – deu nova redação ao art. 185, CTN e incluiu o 185-A, CTN (penhora online).
E a penhora poderia ser aplicada às Execuções anteriores a 2005? Sim! Aplica aos processos antigos.
Ex.2: A CF/88 permite no art. 37, XXII o chamado compartilhamento de dados (“troca de figurinhas entre o Fisco”) 
Hoje, a receita do Estado de RJ assina um convênio com a Receita Federal. Daí, o Estado de RJ verifica hoje (2014) que você colocou na declaração de IRPF que você tinha feito uma doação em 2010. RJ pode autuá-lo pelo ITCMD de 2010? Sim!
Obs.: Só não poderá retroagir para atribuir responsabilidade tributária.
QUESTÃO FGV – 2018.2 – XXVI EXAME DE ORDEM: Em março de 2016, o Município X publicou lei instituindo novos critérios de apuração e ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas. Com base nessa nova orientação, em outubro do mesmo ano, o fisco municipal verificou a ausência de declaração e recolhimentode valores do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN devidos pela pessoa jurídica Y, referentes ao ano-calendário 2014; diante dessa constatação, lavrou auto de infração para cobrança dos valores inadimplidos.
No que tange à possibilidade de aplicação da nova legislação ao presente caso, assinale a afirmativa correta.
a)	É inaplicável, pois não respeitou o princípio da anterioridade anual.
b)	É inaplicável, pois o fisco somente poderia lavrar o auto de infração com base nos critérios de apuração previstos em lei vigente no momento da ocorrência do fato gerador.
c)	É aplicável, pois a legislação que institui novos critérios de apuração e amplia poderes de investigação das autoridades administrativas aplica-se aos lançamentos referentes a fatos geradores ocorridos antes de sua vigência.
d)	É aplicável, pois foi observado o princípio da anterioridade nonagesimal.
LETRA C
*Obs.: E se a Lei estabelece Tributo menor (redução) ou deixa de considerar o fato como gerador de tributo??? Nesses casos NÃO retroage! Não confunda tributo com multa! No entanto, se a Lei for EXPRESSA ela pode retroagir, permitindo que possa ser devolvido valores pagos!
QUESTÃO FGV – 2011 – V EXAME DE ORDEM No exercício de 1995, um contribuinte deixou de recolher determinado tributo. Na ocasião, a lei impunha a multa moratória de 30% do valor do débito. Em 1997, houve alteração legislativa, que reduziu a multa moratória para 20%. O contribuinte recebeu, em 1998, notificação para pagamento do débito, acrescido da multa moratória de 30%.A exigência está 
a) correta, pois aplica-se a lei vigente à época de ocorrência do fato gerador.
b) errada, pois aplica-se retroativamente a lei que defina penalidade menos severa ao contribuinte.
c) correta, pois o princípio da irretroatividade veda a aplicação retroagente da lei tributária.
d) errada, pois a aplicação retroativa da lei é regra geral no direito tributário.
LETRA B
QUESTÃO FGV – 2015 – VIII EXAME DE Antônio, prestador de serviço de manutenção e reparo de instrumentos musicais, sujeito à incidência do Imposto Sobre Serviços (ISS), deixou de recolher o tributo incidente sobre fato gerador consumado em janeiro de 2013 (quando a alíquota do ISS era de 5% sobre o total auferido pelos serviços prestados e a multa pelo inadimplemento do tributo era de 25% sobre o ISS devido e não recolhido).
Em 30 de agosto de 2013, o Município credor aprovou lei que: (a) reduziu para 2% a alíquota do ISS sobre a atividade de manutenção e reparo de instrumentos musicais; e (b) reduziu a multa pelo inadimplemento do imposto incidente nessa mesma atividade, que passou a ser de 10% sobre o ISS devido e não recolhido.
Em fevereiro de 2014, o Município X promoveu o lançamento do imposto, exigindo do contribuinte o montante de R$ 25.000,00 – sendo R$ 20.000,00 de imposto (5% sobre R$ 400.000,00, valor dos serviços prestados) e R$ 5.000,00 a título de multa pela falta de pagamento (25% do imposto devido).
Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) O lançamento está correto em relação ao imposto e à multa.
b) O lançamento está incorreto tanto em relação ao imposto (que deveria observar a nova alíquota de 2%) quanto em relação à multa (que deveria ser de 10% sobre o ISS devido e não recolhido).
c) O lançamento está correto em relação à multa, mas incorreto em relação ao imposto (que deveria observar a nova alíquota de 2%).
d) O lançamento está correto em relação ao imposto, mas incorreto em relação à multa (que deveria ser de 10% sobre o ISS devido e não recolhido).
LETRA D
QUESTÃO FGV – 2011 – V EXAME DE ORDEM Determinada Lei Municipal, publicada em 17/01/2011, fixou o aumento das multas e alíquotas relativo aos fatos jurídicos tributáveis e ilícitos pertinentes ao ISS daquele ente federativo. Considerando que determinado contribuinte tenha sido autuado pela autoridade administrativa local em 23/12/2010, em razão da falta de pagamento do ISS dos meses de abril de 2010 a novembro de 2010, assinale a alternativa correta a respeito de como se procederia a aplicação da legislação tributária para a situação em tela. 
a) Seriam mantidas as alíquotas e multas nos valores previstos na data do fato gerador.
b) Seriam aplicadas as alíquotas previstas na lei nova e as multas seriam aplicadas nos valores previstos na data do fato gerador.
c) Seriam mantidas as alíquotas nos valores previstos na data do fato gerador e as multas seriam aplicadas nos valores previstos de acordo com a nova lei.
d) Seriam aplicadas as alíquotas e multas nos valores previstos de acordo com a nova lei.
LETRA A (obs.: “pegadinha”)
Determinado Estado da Federação publicou, em julho de 2015, a Lei nº 123/2015, que majorou o valor das multas e das alíquotas de ICMS. Em fevereiro de 2016, em procedimento de fiscalização, aquele Estado constatou que determinado contribuinte, em operações realizadas em outubro de 2014, não recolheu o ICMS devido. Por conta disso, foi efetuado o lançamento tributário contra o contribuinte, exigindo-lhe o ICMS não pago e a multa decorrente do inadimplemento.O lançamento em questão só estará correto se
a)	as multas e alíquotas forem as previstas na Lei nº 123/2015.
b)	as alíquotas forem as previstas na Lei nº 123/2015 e as multas forem aquelas previstas na lei vigente ao tempo do fato gerador.
c)	as multas e as alíquotas forem as previstas na lei vigente ao tempo do fato gerador.
d)	as multas forem as previstas na Lei nº 123/2015 e as alíquotas forem aquelas previstas na lei vigente ao tempo do fato gerador.
LETRA C
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I.4) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (Art. 150, III, b e c, CF)
*Princípio que concede um prazo para o contribuinte se programar em face do aumento ou da criação de um novo tributo.
*Também é corolário da “Segurança Jurídica”, da “Proteção do contribuinte”, da “Confiança e boa-fé”, além da “Não-surpresa”.
1: Ele NÃO se aplica a multas se aumentou a multa hoje, incide a multa aumentada hoje!!!
2: Também NÃO se aplica para criação de Obrigações Acessórias!
3: Também NÃO se aplica para alteração do Prazo de Vencimento do Tributo!
Súmula 669, STF.
4: NÃO se aplica para revogação de Isenção
Súmula 615, STF
*EXCEÇÕES= art. 150, $ 1o, CF /155, $ 4o, c, CF / art. 177, $ 4o, I, b, CF / art. 195, $ 6o, CF
 Tributos que são EXCEÇÕES à Anterioridade:
Imediato				Só 90 dias				Só Exercício Financeiro
II, IE e IOF – 150, $ 1o, CF		IPI – 150, $ 1o, CF			IR – 150, $ 1o, CF
IEG – 150, $ 1o, CF			C. Seg. Social – 195, $ 6o, CF		Base de Cálculo – IPTU 
ECGuerra – 150, $1o, CF		Restabelecer ICMS mon.-comb.*	Base de Cálculo – IPVA
					Restabelecer CIDE-comb.*
Também Só 90 dias: restabelecer alíquotas:
ICMS-monofásico combustíveis 155, $ 4o, IV, c, CF*
CIDE –combustíveis 177, $ 4o, I, b, CF*
QUESTÃO FGV-2011 – III EXAME DE ORDEM: Visando fomentar a indústria brasileira, uma nova lei, publicada em 18/02/2010, majorou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), bem como majorou a alíquota do Imposto sobre Exportação (IE). A partir de que data a nova alíquota poderá ser exigida para o IPI e para o IE? 
a) Imediatamente para ambos.
b) No exercício financeiro seguinte para ambos.
c) 90 dias após a publicação da lei para o IPI e imediatamente para o IE.
d) 90 dias após o exercício financeiro seguinte para o IPI e no exercício financeiro seguinte para o IE.
LETRA C
QUESTÃO FGV-2014 – XIV EXAME DE ORDEM Visando a proteger a indústria de tecnologia da informação, o governo federal baixou medida, mediante decreto, em que majora de 15% para 20% a alíquota do Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros para monitores de vídeo procedentes do exterior, limites esses que foram previstos em lei. A respeito da modificação de alíquota do Imposto de Importação, assinale a afirmativa correta.
a) Deve observar a reserva de lei complementar.
b) Deve ser promovida por lei ordinária.
c) Deve observar o princípio da irretroatividade.
d) Deve observar o princípio da anterioridade.
Gabarito: Letra C
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I.5) PRINCÍPIO DO NÃO-CONFISCO– ART. 150, IV, CF
*Por que tributo não pode ter caráter confiscatório ou expropriatório?
Porque confisco é sanção e o tributo NÃO É SANÇÃO (art. 3o, CTN)!
Para o STF:
 1) A carga tributária de um mesmo Sujeito Passivo NÃO pode ser expropriatório.
-Caso Concreto:
Servidor Federal IR (até 27,5%)
			Contrib. Previd. (11%) lei veio aumentando a contribuição para 25%
Sozinho, o IR OU a Contribuição não seriam confiscatórios, mas os 2 juntos sim!
 2) As multas tributárias também NÃO podem ser expropriatórias.
Caso Concreto:
A Constituição do Estado RJ previa 300% de multa em caso de sonegação de ICMS.
Foi ajuizada uma ADI dizendo que a CE do Estado do RJ afrontava a CF/88.
STF julgou inconstitucional essa multa de 300%.
Ex.: IPTU com alíquota de 30 % - seria expropriatória (nem mesmo o IPTU progressivo pode ser confiscatório, já que tem máximo de 15%)
Ex.: IR com alíquota de 80% - seria expropriatória
FINALIDADE DO NÃO CONFISCO: Preservar a tua capacidade contributiva (porque senão você deixa de ser sujeito passivo); Garantir o mínimo existencial e a dignidade da pessoa humana.
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I.6) PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO – ART. 150, V, CF
*Direito de ir e vir; direito de locomoção – em tempos de paz.
*Tributo NÃO pode impedir teu direito de ir e vir.
Tributo NÃO É SANÇÃO!
 EXCEÇÃO: PEDÁGIO 
Pedágio pode limitar o direito de ir e vir.
O Pedágio pode ser uma Taxa ou uma Tarifa.
Súm. 323, STF – é inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo de pagamento de tributos. Porque você está impedindo o direito de ir e vir da mercadoria.
VEDAÇÃO ÀS SANÇÕES POLÍTICAS
*Quando o Poder Público se vale de instrumentos, ou ações inconstitucionais para coagir o contribuinte ao pagamento do tributo.
*E por que essa conduta é inconstitucional?
1) DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Art. 1o, III, CF e Art. 170, caput, CF;
2) LIVRE-INICIATIVA Art. 1o, IV,CF e Art. 170, caput, CF; E LIVRE CONCORRÊNCIA – Art. 170, IV, CF.
3) PROPRIEDADE PRIVADA (impede o exercício da propriedade privada) Art. 5o, XXII, CF e Art. 170, II, CF
 Súm. 70, STF - é inadmissível fechar o estabelecimento como forma de exigir pagamento tributo.
 Súm. 323, STF - é inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo de pagamento de tributos. Porque você está impedindo o direito de ir e vir da mercadoria.
 Súm. 547, STF - não é licito autoridade proibir do contribuinte em débito adquirir estampilhas ou exercer suas atividades profissionais, nem despachar mercadorias na alfândega.
Obs.: Cuidado com a expressão da Súm. 547, STF – “despacho de mercadorias na alfândega”.
Ex.: Empresa A não está pagando IPTU – mas paga os Impostos da Exportação – pode despachar a mercadoria para fora.
II e IE – as mercadorias só serão desembaraçadas se houver pgto do tributo. Aí não é circulação dentro do território nacional; envolve soberania nacional.
Obs.2: Caminhão passando em uma barreira fiscal, na estrada, cheia de mercadoria. Não foi pago o ICMS? Não. Pode reter a mercadoria? Não, só poderá reter por tempo necessário a que se faça a autuação.
Obs.3: Mercadoria ilícita – que não tem prova de origem (contrabando ou descaminho) ou mercadoria falsificada – pode apreender.
 Mas o Fisco tem meios lícitos de cobrar o tributo? Sim, lógico.
a) Execução Fiscal lá na execução pode ser feito penhora;
b) Medida Cautelar Fiscal.
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I.7) PRINCÍPIO DA UNIFOMIDADE GEOGRÁFICA - Art. 151, I, CF
*A Uniformidade decorre da Igualdade.
Ex.: Não pode ter um valor de IPI para lápis em MG, outra em SP, outra no RJ, etc.
Obs.: Mas a União pode atribuir alíquotas diferenciadas na Zona Franca de Manaus? Sim, é o reconhecimento de que isenções e alíquotas diferenciadas são necessárias lá.
QUESTÃO FGV-2011: AUDITOR RECEITA ESTADUAL – CONFAZ/RJ: Considere a seguinte situação hipotética: lei federal fixou alíquotas aplicáveis ao IPI e estabeleceu que a alíquota relativa aos carros de luxo produzidos no Estado de Sergipe é de 12%, e a dos produzidos nos demais Estados da região Nordeste é de 18%. Tal enunciado normativo viola o princípio constitucional
a) da uniformidade geográfica da tributação.
b) da capacidade contributiva.
c) da liberdade de tráfego.
d) da não diferenciação tributária entre a procedência e o destino do produto.
e) do não confisco.
LETRA A
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I.8) PRINCÍPIO DA NÃO-DISCRIMINAÇÃO - ART. 152, CF
*Também decorre da igualdade.
E, DF e M não podem discriminar bens e serviços em razão da origem e do destino.
Ex.: IPVA MG – o mesmo carro NÃO pode ter alíquota de 5% no norte do RJ e 4% no sul do RJ.
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I.9) PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO À ISENÇÃO HETERÔNOMA– ART. 151, III, CF
*Não pode um ente diferente isentar tributo de outro ente.
*A Isenção tem que ser Homônoma ou Homonômica.
*Esse princípio está fundamentado no FEDERALISMO
*Alguns autores entendem que haveria uma exceção: Art. 156, $ 3o, II, CF (ISS-exportação)
Art. 2o, I, LC 116/03
Foi a LC 116 que deu isenção em relação ao ISS-exportação.
(obs.: alguns autores entendem que trataria de uma imunidade).
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PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS: PROGRESSIVIDADE, NÃO-CUMULATIVIDADE E SELETIVIDADE.
I.10) PRINCÍPIO DA PROGRESSIVIDADE
*Princípio que autoriza uma maior oneração em determinada situação.
*Nesse princípio é permitido que haja uma desproporcionalidade
Ex.: IPVA:
· 100 mil – 4%
· 50 mil – 4%
Isso é progressividade? Não, isso é proporcionalidade!!!
Ex.2: IPTU:
· 100 mil – 4% se for 100 mil = 4 mil de IPTU
· abaixo 100 mil – 1% se for 50 mil = 500 reais
Isso sim é progressividade.
QUESTÃO FGV – 2012 – VIII EXAME DE ORDEM
O  imposto cuja alíquota é  invariável e se aplica sobre base de  cálculo variável, é classificado como 
a) progressivo. 
b) proporcional. 
c) indireto. 
d) pessoal. 
LETRA B
 Existem 2 tipos de PROGRESSIVIDADE:
1) PROGRESSIVIDADE FISCAL (arrecadação) de acordo com a capacidade contributiva (145, $ 1o, CF);
2) PROGRESSIVIDADE EXTRAFISCAL (intervenção / função social da propriedade – art. 5o, XXIII, CF) 
STF entendeu que:
a) nos Impostos Pessoais (ex.: IR) – NÃO precisa da progressividade estar expressa na CF. Isso porque ela já decorre do princípio da capacidade contributiva (art. 145, $ 1o, CF);
STF julgou assim: O IR é pessoal. E, o ITCMD também é pessoal (será?), e, apesar da CF não dizer nada a respeito da progressividade, poderá o Estado estabelecer alíquotas progressivas.
		b) nos Impostos Reais (ex.: IPTU e ITR) – precisa a progressividade estar EXPRESSA. Nos Reais, a progressividade está permitida pela CF/88 apenas para o ITR e o IPTU.
QUESTÃO: FGV 2013 CONDER – ADVOGADO
Márcia  Só,  nos  autos  do  inventário  de  seu  falecido  pai,  foi  surpreendida  com  a  pretensão  da  
Fazenda  Estadual  em  lhe  cobrar  o  Imposto  Mortis  Causa  e  Doação  aplicando  alíquota  progressiva.
Nesse caso,
a)a pretensão da Fazenda Estadual é inconstitucional eis que só  os  impostos  de  caráter  pessoal  
podem  ter  alíquotas  progressivas
b)a  pretensão  da  Fazenda  Estadual  não  se  coaduna  com  o  princípio  da  capacidade  contributiva, 
já  que  incide  sobre  o  patrimônio herdado, sem considerar o perfil do herdeiro. 
c)assiste  razão  à  Fazenda  Estadual  uma  vez  que  todos  os  impostos devem ser graduados de acordo com o princípio da  capacidade contributiva. 
d)não  cabe a progressividade das alíquotas do  imposto Mortis  Causa e Doação sem que haja algum 
grau de pessoalidade em  sua exigência. 
e)a  aplicação  de  alíquotas  progressivas  de  acordo  com  a  herança  recebida  fere  o  princípio  da  
isonomia,  por  não  examinar o perfil de cada herdeiro. 
LETRA C
 Vamos localizar a PROGRESSIVIDADE na CF.
Art. 153, $ 2o, I, CF Art. 145, $ 1o e Art. 150, II, CF.
Art. 153, $ 4o, I, CF na palavra “improdutiva” colocar a remissão no Art. 5o, XXIII, CF.
Art. 156, $ 1o, I, CF na palavra “valor do imóvel” colocar a remissão Art. 145, $ 1o e Art. 150, II, CF.
Art. 182, $ 4o, CF Art. 5o, XXIII, CF. (o IPTU tem progressividadefiscal e extrafiscal)
Obs.: (Art. 145, $ 1o – maior capacidade contributiva paga mais).
*Súm. 668, STF É inconstitucional lei que estabelecia progressividade do IPTU antes da EC 29/2000.
Na redação original da CF/88 tínhamos apenas uma progressividade para o IPTU, que é o art. 182, $ 4o, II ou seja: só havia a progressividade do IPTU em razão da função social.
Daí, muitos Municípios começaram a cobrar IPTU progressivos, sem que fosse de natureza extrafiscal.
Veio a EC 29/2000 alterando o art. 156, $ 1o, I, CF.
Logo: Todas as Leis Municipais que cobraram IPTU progressivo antes da EC 29/00 STF declarou inconstitucionais.
Depois da EC 29 agora sim é possível.
*Art. 182, CF “funções sociais da propriedade”.
$ 4o –expressão “lei específica” + a expressão “plano diretor” + a expressão “lei federal” remissão à Lei 10.257/2001.
$ 4o, II remissão ao art. 5o, XXIII e art. 7o da Lei 10.257/2001.
Lá no art. 5o da Lei 10.257/2001 – construir ou parcelar
Se não fizer, vamos para o art. 7o – IPTU progressivo.
Art. 7o, Lei 10.257/2001 destacar “prazo consecutivo de 5 anos”.
No $ 1o – colorir “não excederá 2 vezes o do ano anterior” e a alíquota máxima de 15%.
Resumo do IPTU progressivo no tempo (progressividade extrafiscal):
1o ) Lei Federal Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade)
	2o ) Plano Diretor
	 3o ) Lei Municipal Específica detalhando os % IPTU progressivos
4o ) Poder Público tem que notificar, registrando em cartório para construir/lotear (edificar)
		Se o proprietário descumpre a obrigação de construir/edificar...
		 5o ) IPTU Progressivo
Ex.: 1o ano: 2 %
	2o ano: pode ser 4%... Mas pode ser 5%? (não, pode no máximo dobrar)
	3o ano: pode ser 5%... sim
	4o ano: pode ser 9%... sim
	5o ano: pode ser 18? NÃO, pois apesar de ter apenas dobrado, NÃO pode chegar mais que 15%.
Se chegou a 15% desapropria.
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I.11) PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE
*A Tributação poderá/deverá incidir de acordo com a essencialidade do produto ou serviço.
*É um princípio de justiça. Esse princípio poderia aparecer em qualquer tributo, mas na CF ele só aparece para o IPI e o ICMS.
Art. 153, $ 3o, CF “será” e “essencialidade”.
IPI obrigatoriamente tem que ser seletivo.
Art. 155, $ 2o, III, CF “poderá”.
No ICMS, a seletividade é facultativa.
No Brasil, energia elétrica é essencial, mas tem a maior alíquota de ICMS. No RJ a alíquota é de 25%.
QUESTÃO FGV-2015 – VIII EXAME DE ORDEM: A Presidência da República, por meio do Decreto 123, de 1º de janeiro de 2015, aprovou novas alíquotas para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), dentro das balizas fiadas na lei tributária, a saber:
Cigarro – alíquota de 100%
Vestuário – alíquota de 10%
Macarrão – alíquota zero  
Sobre a hipótese, é possível afirmar que
a) o referido decreto é inconstitucional, uma vez que viola o princípio da legalidade.
b) o referido decreto é inconstitucional, uma vez que viola o princípio do não confisco.
c) as alíquotas são diferenciadas em razão da progressividade do IPI.
d) as alíquotas são diferenciadas em razão do princípio da seletividade do IPI.
LETRA D
QUESTÃO FGV-2012 – IX EXAME DE ORDEM: Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, de competência da União, assinale a afirmativa que contempla duas de suas características. 
a) É imposto ordinário e caracterizado pela seletividade.
b) É imposto real e caracterizado por ser direto.
c) É imposto monofásico e qualificado como indireto
d) É imposto interno e lançado por declaração.
LETRA A
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I.12) PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE
*Evita que a tributação em operações sucessivas, dentro da cadeia produtiva, seja onerosa a ponto de inviabilizar o consumo de produtos e serviços.
Ex.: Fábrica Atacadista Varejista Consumidor final.
Art. 153, $ 3o, II, CF IPI colorir “será não-cumulativo”.
Art. 155, $ 2o, I, CF ICMS também “será não-cumulativo”.
A Não-cumulatividade é um princípio muito cobrado em provas, quando relacionado ao IPI e ao ICMS.
Mas esse princípio também se relaciona aos Tributos Residuais. Vejamos:
Art. 154, I, CF Impostos Residuais = “não-cumulativo”.
Art. 195, $ 4o, CF Contribuições de Seguridade Social Residuais = “aplicando-se o art. 154, I, CF”.
ATENÇÃO: Art. 195, $ 12, CF “não-cumulativo”. No caso desse $ 12 – a não-cumulatividade depende de Lei para o PIS e COFINS nesses 2, sobre a receita e o faturamento também podem ser não-cumulativos, dependendo do setor. E a lei desses dois tributos estabeleceu quais são os setores que terão PIS e COFINS não-cumulativos. 
Remissão à Lei 10.833/03 – dispõe sobre PIS-COFINS não-cumulativo.
EXEMPLOS DE NÃO-CUMULATIVIDADE:
Fábrica (ICMS 1) Atacado (ICMS 2) Varejo (ICMS 3) Consumidor Final
Fábrica emite Nota Fiscal com o ICMS 1 destacado na nota.
Atacado emite Nota Fiscal com ICMS 2 destacado na nota.
Varejo emite Nota Fiscal com ICMS 3 destacado na nota.
Quem está Isento – não pode abater.
Quem está isento não tem crédito e quem compra com Isenção – também não tem crédito.
Ex.: Fábrica Isenta – o Atacado tem crédito? Não.
E se a Lei quiser dar o crédito, pode? Pode – Chama-se “CRÉDITO PRESUMIDO” – o contribuinte não tinha direito ao crédito, mas a lei quis dar a ele esse crédito.
No caso do ICMS, os 26 E + DF podem assinar um convênio possibilitando o aproveitamento de créditos presumidos, desde que tenha havido crédito anteriormente.
Ele poderá descontar em operações em que ele não está isento.
Art. 155, $ 2o, II “salvo determinação em contrário da legislação”.
Quem está isento não tem crédito da operação anterior; quem está isento não gera crédito.
Art. 155, $ 2o, X, a ICMS não incidirá sobre operações que destinem mercadorias ao exterior. 
Mas olha o final da letra “a” assegurada o aproveitamento de ... prestações anteriores.
No Exemplo: Supondo que o Varejo está exportando Havaianas para os EUA.
Tem ICMS 3? Não porque está imune!
Mas o Varejista-exportador tem esse crédito? Sim! – olha o final do art. 155, $ 2o, X, a, CF.
E onde ele usa esse crédito? P. ex., na hora que vende Havaianas internamente, aqui no Brasil.
Obs.: E se for uma empresa 100% exportadora? 
Resposta: Pode vender esse crédito! “Cessão onerosa de crédito".
Resumo:
Esse crédito do exportador é norma de eficácia plena!
Ou ele pode compensar com operações internas;
Ou ele pode vender com outro sujeito passivo;
Ou ele pode pedir de volta do Estado.
EXEMPLO: Fábrica de Chocolate
1) Compro cacau, açúcar, água – são insumos – adquire créditos??? Sim.
2) E se comprar uma mesa ou um maquinário = “bens de ativo permanente”. Terá crédito?
Art. 20, $ 5o da LC 87 diz: para efeito de compensação, relativamente a créditos decorrentes de entrada de mercadorias destinadas ao ativo permanente –
Inciso I – a apropriação será feita a razão de 1/48 a cada mês.
MAS ATENÇÃO: Súmula 495, STJ você tem direito ao creditamento de ICMS, mas NÃO ao de IPI.
É a Nota Fiscal que comprova o crédito.
*Art. 23, p. único, LC 87 – o direito de aproveitamento desse crédito extingue após 5 anos contados da data do débito.
*Esse crédito tem correção/juros? NÃO, a não ser que o próprio Fisco tenha te impedido de usar esse crédito.
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IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
CONCEITO IMUNIDADE: é uma hipótese de não-incidência qualificada.
*Qualificada = porque está expressa na CF/88.
*Todas as situações imunes o ente federativo NÃO tem competência.
*A Imunidade é uma regra que impede o exercício da competência.
*As situações imunes – o ente não tem competência. O ente perdeu o direito de tributar. 
*Segundo o STF, as imunidades são interpretadas teleologicamente(de acordo com a finalidade da norma constitucional).
*Imunidade # Isenção
ISENÇÃO o ente tem competência. As isenções não são concedidas pela CF/88. 
São concedidas por Lei Específica – art. 150, § 6º, CF (ou por Convênios, no caso do ICMS).
*As imunidades mais famosas são as gerais – art. 150, VI, CF.
*Isenções por prazo determinado ou em razão do cumprimento de condições onerosas.
Art. 178,CTN e Súm. 544, STF
QUESTÃO FGV 2015 – XVIII EXAME DE ORDEM: Prefeito de um determinado município resolveu conceder isenção de IPTU, por 10 (dez) anos, a proprietários de imóveis que sejam portadores de deficiência e que realizem investimento nas condições de acessibilidade de suas propriedades. Com base na situação apresentada, assinale a afirmativa correta. 
a) É possível que o município institua a isenção por meio de decreto.
b) Tal isenção constitui caso de suspensão da exigibilidade daqueles créditos tributários.
c) Somente por meio de lei específica municipal pode ser concedida isenção de IPTU.
d) A isenção concedida em função de determinadas condições, como é o caso, pode ser revogada a qualquer tempo.
LETRA C
QUESTÃO FGV 2015 – XVII EXAME DE ORDEM A pessoa jurídica X foi contemplada com isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) do imóvel utilizado para suas atividades comerciais. A referida isenção foi concedida pelo prazo de 5 (cinco) anos e sob a condição de que o imóvel seja utilizado para a produção de artesanato regional.Com base no caso apresentado, sobre a referida isenção assinale a opção correta. 
a) Poderá ser suprimida por lei, a qualquer tempo, ainda que o contribuinte atenda à condição de utilizar o imóvel para a produção de artesanato regional.
b) Não poderá ser suprimida no prazo de 5 (cinco) anos, caso o contribuinte cumpra a condição de utilizar o imóvel para a produção de artesanato regional.
c) Não poderá ser suprimida no prazo de 5 (cinco) anos, ainda que o contribuinte utilize o imóvel para a realização de atividades comerciais diversas da produção de artesanato regional.
d) Poderá ser suprimida por decreto, a qualquer tempo, ainda que o contribuinte cumpra a condição de utilizar o imóvel para a produção de artesanato regional.
LETRA B
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IMUNIDADES GERAIS – Art. 150, VI, CF
ATENÇÃO: Essas imunidades gerais, tratadas no art. 150, VI, referem-se apenas aos impostos!
a) RECÍPROCA (Art. 150, VI, a + Art. 150, $ 2o, CF): U, E, DF, M e Autarquias + Fundações Públicas de D. Púb. (excepcionalmente EP e SEM). 
Também conhecida como “IMUNIDADE ONTOLÓGICA” ou “IMUNIDADE INTERGOVERNAMENTAL”.
Obs.: EP e SEM se forem prestadoras de serviços públicos – são equiparadas à Autarquia.
Exs.: ECT, Infraero.
* A maioria das EP’s e SEM’s pagam IMPOSTOS – NÃO estão imunes!
Porque a maioria atua em atividade econômica e não em serviço público.
Ex.: CEF, BB, Petrobrás.
Obs.: E onde eu fundamento que essas que exploram atividade econômica pagam impostos? 
Art. 150, $ 3o, CF –expressão “atividade econômica” + art. 173, II, CF.
QUESTÃO FGV 2013 – X EXAME DE ORDEM: Uma autarquia federal, proprietária de veículos automotores adquiridos recentemente, foi surpreendida com a cobrança de IPVA pelo Estado responsável pelos respectivos licenciamentos, não obstante vincular a utilização desses veículos às suas finalidades essenciais. Com base na hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta.
a) A cobrança é constitucional, por se tratar de fato gerador do IPVA.
b) A cobrança é constitucional, por se aplicar o princípio da capacidade contributiva.
c) A cobrança é inconstitucional, por se tratar de isenção fiscal.
d) A cobrança é inconstitucional, por tratar de hipótese de imunidade tributária.
LETRA D
Atenção para jurisprudência: É possível a cobrança de IPTU de empresa privada que ocupe imóvel público, decide Plenário
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, nesta quinta-feira (6), dois Recursos Extraordinários (REs 594015 e 601720), com repercussão geral, reconhecendo a constitucionalidade da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da Petrobras, relativo a terreno arrendado no porto de Santos, e de uma concessionária de veículos no Rio de Janeiro, ocupando terreno em contrato de concessão com a Infraero.
b) RELIGIOSA (Art. 150, VI, b, CF) : Templos incluindo casa paroquial, desde que registrado no nome da entidade religiosa.
Art. 5o, VI, CF e Art. 19, I, CF
Obs.: Cemitérios de propriedade de entidade religiosa também são imunes.
QUESTÃO FGV-2008 – Senado Federal – Advogado Em determinado município houve a cobrança de IPTU sobre área que a Sociedade da Igreja de São Jorge utiliza como cemitério. Essa cobrança:
a) é legal, pois a norma imunizante inscrita no artigo 150, VI, b refere-se tão-somente aos templos de qualquer natureza.
b) é constitucional, pois a imunidade do artigo 150, VI, "b" só compreende os templos e a casa do celebrantes.
c) é inconstitucional, por ferir o disposto no artigo 150, VI, "b", que protege a liberdade de expressão religiosa.
d) é válida, se ficar provado que há recursos arrecadados com a exploração do cemitério.
e) é ineficaz, em face da isenção de que os templos gozam, bem como todas as atividades relacionadas à liberdade religiosa.
LETRA C (RE 578.562, STF, julgado em 21/05/2008)
QUESTÃO FGV 2017.1 – XXII EXAME O Município X instituiu taxa a ser cobrada, exclusivamente, sobre o serviço público de coleta, remoção e tratamento de lixo e resíduos provenientes de imóveis. A igreja ABC, com sede no Município X, foi notificada da cobrança da referida taxa.Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a)	As Igrejas são imunes; portanto, não devem pagar a taxa instituída pelo Município X.
b)	A taxa é inconstitucional, pois não é específica e divisível.
c)	A taxa é inconstitucional, uma vez que os Municípios não são competentes para a instituição de taxas de serviço público.
d)	A taxa é constitucional e as Igrejas não são imunes.
LETRA D
c) ENTIDADES POLÍTICAS, SINDICATOS TRABALHADORES, ENTIDADES DE ASSIST. SOCIAL e EDUCAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS (Art. 150, VI, c , CF)
Estão relacionados ao exercício de direitos fundamentais.
Remissões:
-Partidos Políticos – art. 17, CF
-Sindicatos – art. 8o, CF
-Assistência Social – art. 203, CF
-Educação – art. 205, CF
*No final dessa alínea “c” – colorir: “atendidos os requisitos em lei” = art. 146, II, CF c/c art. 14, CTN.
*Requisitos para que essas entidades sejam imunes (Art. 14, CTN):
1o – não podem distribuir $;
2o – tem que manter o $ no Brasil;
3o – a contabilidade (livros fiscais) tem que estar regular.
E o que acontece se não estiver obedecendo a esses requisitos? Suspende a imunidade a autua.
QUESTÃO FGV 2017.2 – XXIII EXAME O reitor de uma faculdade privada sem fins lucrativos (cujas receitas, inclusive seus eventuais superávits, são integralmente reinvestidas no estabelecimento de ensino) deseja saber se está correta a cobrança de impostos efetuada pelo fisco, que negou a pretendida imunidade tributária, sob o argumento de que a instituição de ensino privada auferia lucros. Na hipótese, sobre a atuação do fisco, assinale a afirmativa correta.
a)	O fisco agiu corretamente, pois a imunidade tributária apenas alcança instituições de ensino que não sejam superavitárias.
b)	O fisco agiu corretamente, pois a imunidade tributária apenas alcança instituições públicas de ensino.
c)	O fisco não agiu corretamente, pois não há impedimento à distribuição de lucro pelo estabelecimento de ensino imune.
d)	O fisco não agiu corretamente, pois, para que seja concedida tal imunidade, a instituição não precisa ser deficitária, desde que o superávit seja revertido para suas finalidades.
LETRA D
 Súmula 724, STF
*Se uma entidade de assistência social aluga um imóvel, de sua propriedade, aplicando o aluguel nas suas atividades essenciais (manutenção dos seus objetivos institucionais), permanecerá imune.Por analogia é aplicada às entidades religiosas, partidos políticos, sindicatos trabalhadores.
Obs.: Vamos mudar. Se alugasse o carro? Continuaria imune? Sim, desde que comprove o valor do aluguel relacionado às atividades essenciais.
 Súmula 730, STF
*Diz respeitos às imunidades das Entidades de Assistência Social.
Previdência Pública: 
1) RGPS (INSS) 
2) RPPS (servidores)
Previdência Privada: 
1) Aberta
2) Fechada
2.1) Mista
2.2) Unilateral – só o empregador contribui (na prática é difícil de existir). Se acontecer isso, ela estaráexercendo verdadeira assistência social então estará imune, conforme S. 730, STF.
 Súmula 591, STF
*Patrimônio, Renda e Serviços
P, R, S U, E, DF e M
P, R, S Entidades Religiosas
P, R, S outras Entidades
Dúvida: IPI, ICMS e IOF??? Estariam também imunes essas entidades?
Se eu compro uma agenda, sendo entidade de assistência social – incide ICMS;
Se eu fabrico uma agenda, sendo entidade de assistência social – não incide ICMS.
1o Julgado do STF: Entidade de Assistência Social que vendia pãozinho – STF entendeu que não vai pagar, justificando que esses impostos (IPI, ICMS e IOF) afetam indiretamente patrimônio, renda e serviços.
QUESTÃO FGV-2012 IX EXAME DE ORDEM: O procurador do município Gama decide contestar judicialmente a cobrança do ICMS discriminada na fatura da conta de luz do imóvel onde funciona a sede da prefeitura, alegando a condição de ente político para livrar-se da exação.A demanda da municipalidade deverá ser 
a) acolhida, em razão da imunidade recíproca, que impede que os entes da federação instituam impostos sobre bens e serviços uns dos outros.
b) rejeitada, pois na situação apresentada o município se apresenta na condição de contribuinte de direito do ICMS.
c) acolhida, pois a empresa concessionária prestadora do serviço de fornecimento de energia não tem competência para cobrar ICMS.
d) rejeitada, pois o município não goza de imunidade com relação a imposto que incide apenas indiretamente sobre seus bens e serviços.
LETRA D
Obs.: O Procurador do Município entrou com Ação para não pagar: ICMS – energia elétrica que a Prefeitura consome. Não tem imunidade, porque ele não é contribuinte, mas sim consumidor final.
d) LIVRO, JORNAL e PERIÓDICOS + respectivo PAPEL DESTINADO À IMPRESSÃO.
(É conhecida também com “Imunidade Cultural”).
Art. 150, VI, CF Arts. 5o, IV, VI, IX e Art. 220, CF.
*Ela não está ligada diretamente à cultura, mas sim ao acesso a informações.
STF entendeu: Lista Telefônica, Playboy, Álbum de Figurinhas – são imunes.
Ex.: Fábrica vende papel (sem ICMS e sem IPI) Editora
*E o filme e o papel fotográfico? Também estão imunes? 
Sim. Súm. 657, STF.
E a Fábrica de Tinta? E a Fábrica de Maquinário?
Depende de quem você estiver defendendo – fisco ou contribuinte.
Pleno STF entendeu que é imune só o papel;
 #
1a Turma STF entendeu que são imunes todos os insumos.
(caso: Jornal que importou placas offset – II + IPI + ICMS)
QUESTÃO FGV 2013 – XI EXAME DE ORDEM Determinada editora de livros, revistas e outras publicações foi autuada pela fiscalização de certo Estado, onde mantém a sede da sua indústria gráfica, pela falta de recolhimento de ICMS incidente sobre álbum de figurinhas. Nessa linha, à luz do entendimento do STF sobre a matéria em pauta, tal cobrança é
a) inconstitucional, por força da aplicação da isenção tributária.
b) inconstitucional, por força da aplicação da imunidade tributária.
c) constitucional, por força da inaplicabilidade da imunidade tributária.
d) inconstitucional, por estar o referido tributo adstrito à competência tributária da União Federal.
LETRA B
e) IMUNIDADE DA MÚSICA DE ARTISTAS BRASILEIROS
Ainda existem algumas divergências acerca da sua interpretação.
Essa imunidade imuniza: ICMS, IPI, ITCMD, II e IE
CD, DVD, Blu-ray só de música (de filmes NÃO).
*Súm. 73, STF riscar 31, a e colocar 150, $ 2o, CF e riscar também a palavra tributos e colocar impostos.
*Súm. 74, STF depende – se o comprador já está na posse do bem, o entendimento é de que deveria sim ter incidência de imposto.
*Súm. 75, STF
QUESTÃO FGV-2011 – AUDITOR RECEITA ESTADUAL – SEFAZ/RJ A respeito da imunidade tributária, é correto afirmar que
a) os templos de qualquer culto não poderão ser tributados em relação ao IPTU e às taxas de contribuição de melhoria.
b) a imunidade recíproca entre os entes federados é absoluta, ou seja, abarca todas as espécies de tributos.
c) as imunidades seguem as regras de competência previstas na Constituição, mas são criadas por meio de lei.
d) as entidades sindicais dos trabalhadores e as patronais gozam de imunidade tributária.
e) a imunidade recíproca entre os entes federados não se aplica em relação à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
LETRA E
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IMUNIDADES ESPECÍFICAS
*Imunidades que ficaram espalhadas no texto constitucional e só estabelecem a imunidade de apenas uma espécie tributária.
 Art. 5o, XXXIV, CF
 Art. 5o, LXXIII, CF
 Art. 5o, LXXIV, CF (sublinhar a palavra “gratuita”) – Defensoria Pública não cobra taxa.
 Art. 5o, LXXVI, CF – cartório não pode cobrar taxas (nascer e morrer)
 Art. 5o, LXXVII, CF – “gratuitas” HC e HD.
 Art. 206, IV, CF – “gratuidade de ensino público” remissão à SV 12.
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 Art. 149, $ 2o, I, CF – não incidirão sobre receitas decorrentes de exportação.
“Receita” colocar remissão ao art. 195, I, b e 239, CF.
As exportadoras não pagam Contribuição Social (PIS e COFINS), nem CIDE sobre as receitas provenientes de exportação.
Obs.: E a CSLL (195, I, c) ? Tem que pagar? STF entendeu que sim, porque a CSLL é sobre o Lucro, e não sobre a receita. A CF, no art. 195, CF, separou “receita” de “lucro” (Tese do Fisco).
Qual era a tese do contribuinte? No art. 149, CF – imunizou receita e “lucro” está dentro da “receita”; o lucro vem da receita. Se a receita está imune, o lucro também estaria.
 Art. 195, II, CF – não incidindo contribuição da aposentadoria e pensão, concedidas pelo INSS.
Aposentados e Pensionistas não pagam contribuição social previdenciária.
 Art. 195, $ 7o, CF – entidades de assistência social não pagam contribuição social – remissão ao 150, VI, c e Súm. 730, STF.
Essas entidades tem imunidade em relação aos impostos e também imune de contribuições sociais.
E entidade de educação? Tem essa imunidade do art. 195, $ 7o, CF? 
STF entendeu que SIM, porque educação estaria dentro do conceito de assistência social.
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 Art. 153, $ 4o, CF (pequena gleba do ITR) – Art. 1o, III, CF e Art. 170, CF.
Remissão ao Art. 2o da Lei 9.393/96.
Art. 2o, p. único – define o que é pequena gleba.
Art. 3o – traz uma hipótese de isenção (*cuidado – não é imunidade).
 Art. 153, $ 3o, III, CF – IPI-exportação.
 Art. 155, $ 2o, X, a, CF –ICMS-exportação.
 ISS – art. 156, $ 3o, II, CF – ISS-exportação.
Obs.: EXPORTADOR NÃO PAGA:
*IPI – art. 153, $ 3o, III, CF
*ICMS – art. 155, $ 2o, X, a, CF
*PIS, COFINS e CIDE – art. 149, $ 2o, I, CF
*ISS – art. 156, $ 3o, II, CF
Essa do ISS é controvertida, se é Imunidade ou Isenção.
É a LC 116/03 que regula o caso do ISS-exportação.
Obs.: IMPORTADOR PAGA:
*IPI – incide quando o contribuinte é importador (-atenção: também incide na importação por contribuinte não importador, em respeito ao princípio da não-cumulatividade).
Atenção para jurisprudência: IPI é devido sobre importação de automóveis por pessoa física, decide STF
Por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que incide o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na importação de automóveis por pessoas físicas para uso próprio. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 723651, com repercussão geral reconhecida, no qual um contribuinte questionou decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que manteve a cobrança do tributo. O julgamento resolverá, pelo menos, 358 processos que tratam da matéria e estão sobrestados em outras instâncias do Judiciário.
*ICMS – o importador pode ser contribuinte ou não. Por quê? Porque a EC 33 alterou o art. 155, $ 2o, IX, a, CF – e esse inciso permite que o ICMS incida na importação de bens, independente de ser ou não contribuinte.Por isso que, atualmente, está superada a Súmula 660, STF (essa Súmula só valeu até a EC 33/2001 remissão ao Art. 155, $ 2o, IX, a, CF).
*PIS e COFINS (Art. 195, IV, CF)
Ver a remissão que tem nesse artigo, à Lei 10.865/2004. Vamos abrir essa Lei. Essa Lei trata do PIS e da COFINS na Importação.
*ISS- O ISS incide também sobre o serviço provenientedo exterior (= importação).
Vamos no art. 1o, $ 1o da LC 116/03 + Art. 3o, I e Art. 6o, $ 2o, I da LC 116/03.
Obs.: A regra é que se pague no local do prestador (nesse caso o prestador está lá fora).
O Art. 3o, I – determina que deverá ser pago ao local do tomador do serviços.
 Art. 155, $ 3o, CF- “nenhum outro imposto”.
Energia Elétrica
Telecomunicações
Petróleo
Mineral
	Só cabem II, IE e ICMS. Nenhum outro imposto incidirá.
Obs.: Não pode ser instituído Imposto Residual, nem, p. ex., IEG, sobre esses bens.
 Art. 153, $ 5o, CF - “exclusivamente”. 
O ouro quando for ativo financeiro ou instrumento cambial, pagará apenas IOF.
 Art. 155, $ 2o, X, b, CF– sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, derivados ou energia elétrica.
Remissão “petróleo” e “energia elétrica” fazer uma remissão ao art. 3o, III, LC 87. 
 Art. 156, $ 2o, I, CF
Não incide ITBI sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (Arts. 96 ao 112, CTN)
*CF
*EC
*Leis – art. 97, CTN (remete-se ao Princ. da Legalidade Estrita)
Obs.: 97, V – também só as penalidades (multas) podem ser instituídas por leis.
*Medidas Provisórias (não está no CTN, porque ele é de 1966, mas está na CF/88)
*Tratados Internacionais – 98, CTN
Obs.: No D. Tributário também tem força de Lei.
Obs.: No artigo de Tratados, entenda-se a expressão “Legislação Tributária Posterior” = “Legislação Infralegal” = Decreto, Portaria tem que respeitar Tratados.
Se uma Lei Tributária for contrária a um Tratado não vamos resolver no plano da hierarquia, mas sim no plano da especialidade.
Na prática tributária, quais são as funções de Tratados Internacionais?
a) Evitar a bitributação;
Ex.: Ganhei $ no Brasil e ganhei $ na Alemanha.
b) Conceder isenções;
A formação de blocos econômicos se dá através da assinatura de tratados internacionais.
O Presidente quando assina Tratado Internacional, assina como chefe de Estado, representando toda a República Federativa Brasileira, sem violar o Princípio da Isenção Heterônoma.
*Art. 84, CF artigo que fala dos tratados internacionais.
Art. 49, I, CF + Art. 98, CTN
*Resoluções do Senado Federal:
Art. 155, $ 4o alíquota máxima do ITCMD.
Art. 155, $ 2o, IV e V relacionadas ao ICMS.
Art. 156, $ 6o alíquota mínima do IPVA.
*Decretos-Legislativos:
As mesmas funções do processo legislativo federal.
Aprovar/Converter MP em Leis.
Como ele faz para regular as situações de uma MP que foi rejeitada ou perdeu a eficácia? 
Decreto-legislativo. 
-Art. 62, $ 3o da CF.
Ex.: MP instituiu IEG – vigência imediata – estou pagando
Congresso deixa passar os 120 dias = MP perde eficácia
Durante o prazo de 120 dias = Congresso rejeita = MP perde eficácia
Se perdeu eficácia Congresso tem novos 60 dias para editar um Decreto-Legislativo.
Esse Decreto pode cassar os efeitos dessa medida. Se cassou:
	-quem pagou – tem direito de restituição
	-quem não pagou – não precisa pagar.
Mas, se o Congresso Nacional – não editar Decreto-legislativo após a perda da eficácia nos 60 dias:
	-quem pagou – não tem direito de restituição
	-quem não pagou – tem que pagar!!! (porque a MP, provisoriamente, produziu efeitos).
-Art. 62, $$ 3o e 11, CF
De acordo com o Art. 49, I, CF cabe ao Congresso Nacional confirmar os Tratados Internacionais.
E como o CN confirma um Tratado Internacional? Através da edição de um Decreto-Legislativo.
*Decretos do Executivo
Art. 99, CTN função de dar regulamento a uma lei.
Decreto é uma norma infralegal, portanto NÃO pode contrariar a lei.
CUIDADO: Se uma Lei determina que o prazo de vencimento é 20/01.
Pode um Decreto dizer que o prazo agora é dia 10/01?
SIM! O Decreto não pode contrariar a lei, nas matérias à Lei reservadas. Prazo de pagamento não é.
*Normas Complementares
Complementam os Decretos e complementam as Leis.
Art. 100, CTN 
	-Os Atos Administrativos Normativos (Instruções Normativas da Receita Federal; Portaria da Secretaria de Fazenda);
	-Decisões Administrativas com Eficácia Normativa
Decisão administrativa NÃO é legislação. Uma decisão administrativa só tem eficácia inter partes. Mas, se a lei permitir que a autoridade administrativa transforme os efeitos daquela decisão para aplicabilidade geral, poderá. É comum: os Pareceres Normativos da PFN, que forma extraídos de processos administrativos.
	-Práticas Reiteradas
Aprendemos no curso de Direito, que prática (costumes, consuetudinário) não se confunde com lei (positivo). No inciso III fala da prática da fiscalização. Não é prática do contribuinte.
No dia a dia, é difícil falar do art. 100, III, CTN (Práticas Reiteradas) – porque a fiscalização, quando muda o seu modus operandi, geralmente edita um Ato Normativo.
*Convênios
Normas Complementares não podem ir contra os Decretos do Executivos.
RESUMO:
Na pirâmide, fica assim:
1) CF
2) Leis
3) Decretos
4) Normas Complementares
VIGÊNCIA = VALIDADE DAS NORMAS
Não confunda eficácia com vigência.
Publicação Vigência Eficácia
Vigência = validade
Eficácia = aptidão para produzir efeitos
Se ocorrer “prazo” entre publicação e vigência = é o que chamamos de “vacatio legis”.
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VIGÊNCIA TEMPORAL
*REGRA: As normas podem escolher o dia em que entram em vigor.
E se forem omissas?
De acordo com a LINDB – art. 1o – se as leis não trouxerem o dia da vigência:
45 dias da data da publicação e 3 meses para sua aplicação no exterior.
*EXCEÇÃO: Problema: Se forem normas complementares: Atos Normativos e Decisões Administrativas com eficácia normativa – NÃO se aplica a regra da LINDB.
Art. 103, I, CTN se for omissa, entra em vigência no dia da sua publicação.
Art. 103, III, CTN Convênios assinados entre os entes federativos, se não trouxerem o dia que eles entrariam em vigor, será no dia que ele determinar.
ATENÇÃO: E o Princípio da Anterioridade condiciona a Vigência ou a Eficácia?
E, a Anterioridade é contada da Publicação?
Exemplo: Lei publicada em 21/05/2014 (omissa da sua vigência). Essa lei:
-Aumentou ITR
-Criou IEG
*ITR: 01/01/2015
Mesmo que o IEG não tenha anterioridade, uma Lei não produzirá efeitos se ela ainda NÃO está em vigor.Logo: *IEG: 05/07/2014 (45 dias do dia 21/05/2014).
 ART. 104, CTN
Para a maioria dos autores ele não vale mais. Não foi recepcionado. Deve ser interpretado de acordo com o Princípio da Anterioridade.
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VIGÊNCIA ESPECIAL
REGRA: Territorialidade
EXCEÇÃO: Art. 102, CTN
O 102, CTN – prevê extraterritorialidade:
a) se houver Lei de Normas Gerais.
LC Federal pode permitir que aquela lei se aplique fora do território.
		b) Convênios
Art. 100, IV, CTN.
Nada impede que, p. exemplo, Município de Duque de Caxias assine um convenio com Belford Roxo, para que seja aplicado aqui a Lei de Belford Roxo.
Obs.: Art. 120, CTN – PJ de direito público criada pelo desmembramento territorial de outra.
Ex.: O Estado de TO foi criado pelo desmembramento do Estado de Goiás.Tocantins aplicou as leis tributárias de GO, até que sua Assembleia Legislativa produzisse suas próprias leis.
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APLICAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
Para você aplicar a legislação – você só aplica a legislação que já esteja em vigor e que esteja produzindo efeitos.
REGRA: Irretroatividade.
EXCEÇÕES À IRRETROATIVIDADE: Art. 106, CTN e 144, $ 1o, CTN.
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INTERPRETAÇÃO X INTEGRAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
INTERPRETAÇÃO:
 “Interpretação” Art. 109 até 112, CTN
 “Integração” Art. 108, CTN
A gente interpreta quando tem Lei.
Interpretação = determinar o sentido, conteúdo e o alcance das normas.
Integração = quando não tem Lei;

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