atividade presencial 1 - biossegurança

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO
DISCIPLINA – BIOSSEGURANÇA – 4º Período - Farmácia
Aluno: Lidiane Santos Santiago Coimbra
Professor: Cassio
1) O que é biossegurança? Qual é o seu objetivo?
A biossegurança compreende um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de alimentar ou minimizar riscos inerentes que podem comprometer a saúde do homem, ao meio ambiente (TEIXEIRA,2010).
Tem como objetivo criar um ambiente de trabalho onde se promova a contenção dos riscos à exposição de agentes potencialmente nocivos ao trabalhador, pacientes e ao meio ambiente, de modo que esse risco seja minimizado ou eliminado, relacionando tecnologias – risco - homem.
2) O que é EPI? Cite exemplos.
EPI – equipamento de proteção individual, é todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. A sua regulamentação está descrita na Norma regulamentadora nº 06 (NR-06) do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Ex.: Óculos, Luvas, Máscaras, toucas, jalecos, botas, etc.
3) Qual é a condição mínima exigida, para ser um EPI? Qual órgão é responsável pela fiscalização?
São atividades que colocam o trabalhador em contato com algum risco de saúde no desempenho das atividades, desde risco I ao Risco 5, sendo o órgão regulador e fiscalizador a ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
4) Não possue.
5) O que são EPC? Cite exemplos.
Equipamento de Proteção Coletiva. Ex: Autoclaves, Cabines de Segurança, Centrífugas e outros.
6) Quando o empregador deve disponibilizar EPIs para seus funcionários?
Todo trabalho que por ventura ponha em risco o trabalhador e a segurança no desempenho das atividades laborais, o empregador é obrigado a fornecer os EPI aos funcionários, e é obrigação do trabalhador utilizar os EPIs de forma completa e corretamente, atendendo todas as normas contidas na NR6.
7) Qual é o mapa de riscos? Quais etapas devem ser seguidas para sua elaboração?
O mapa de risco é um instrumento de prevenção e orientação a cerca dos riscos existentes, que deve ser elaborado para ambientes onde o profissional seja exposto a algum tipo de risco ergonômico. Ele é utilizado como forma de prevenção de acidentes e orientação dos riscos existentes, além de facilitar a interpretação utilizando linguagem visual com o mínimo de informação técnica.
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Deve-se fazer um levante do local bem como os procedimentos que serão realizados e seguir um cronograma de riscos:
Ex.: Risco Químico, Risco Ergonômico, Risco de Acidente, Risco Físico e Risco Biológico.
Com os resultados obtidos, iniciam-se a criação do mapa, levando em consideração todas as NRs de biossegurança do Ministério do Trabalho e da ANVISA.
8) Quais são os riscos existentes no laboratório clínico?
Existem diversos riscos nos laboratórios clínicos, alguns são biológicos, químicos, físicos para o trabalhador e também para o meio ambiente externo. Por isso a necessidade de praticar as normas de biossegurança dentro e fora do laboratório, para minimizar riscos individuais e coletivos e no meio ambiente.
9) Como são representados os riscos?
Os riscos são representados através de classificações, seguindo algumas considerações:
Virulência, estabilidade do agente, concentração do agente biológico, sua origem e disponibilidade de tratamento.
10) Faça um quadro comparativo em relação a classificação dos riscos biológicos em relação ao risco para o indivíduo e para o coletivo.
	
 Classe de risco 1
O risco individual e para a comunidade é ausente ou muito baixo, ou seja, são agentes biológicos que têm baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em animais. Exemplos: Bacillus subtilis.
	
 Classe de risco 2
O risco individual é moderado e para a comunidade é baixo. São agentes biológicos que podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas terapêuticas e profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação limitado. Exemplos: Vírus da Febre Amarela e Schistosoma mansoni.
	
 Classe de risco 3
O risco individual é alto e para a comunidade é limitado. O patógeno pode provocar infecções no homem e nos animais graves, podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, porém existem medidas terapêuticas e de profilaxia. Exemplos: Vírus da Encefalite Equina Venezuelana e Mycobacterium tuberculosis.
	
 Classe de risco 4
O risco individual e para a comunidade é elevado. São agentes biológicos que representam sério risco para o homem e para os animais, sendo altamente patogênicos, de fácil propagação, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas. Exemplos: Vírus Marburg e Vírus Ebola.
11) Por que aplicar as regras de biossegurança é difícil? Qual é a relação que podemos fazer entre a Ética e a Moral?
Alguns estudos evidenciam que dentre as dificuldades para adesão às normas de biossegurança é recorrente a falta de conhecimento, negligência e imprudência, principalmente no uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), tendo por impacto na saúde do trabalhador o risco elevado de adquirir doenças infectocontagiosas. Muitos também foram os achados afirmando que os profissionais têm conhecimento sobre biossegurança, ainda assim nem todos seguem as normas de maneira adequada e efetiva, negligenciando o uso dos EPI e dos equipamentos de proteção coletiva, o que os tornam mais susceptíveis a acidentes biológicos.
A ética, é quando o indivíduo conhece a lei e a aplicabilidade, ou seja, ela tem o dever de cumprir eticamente. A moral é quando eu negligencio essa regra, então eu pratico um ato imoral.
Em se tratando de biossegurança, primeiro eu cuido de mim para depois eu cuidar do outro, com ética e moralidade.
12) Diferencie intenção deliberada e intenção não deliberada? Cite exemplos.
, “Aristóteles pressupõe que o desejo não é de uma natureza tal absolutamente avessa à racionalidade; ao contrário, ele é próprio de uma natureza que se compõe e participa da razão. E se compõe no sentido de poder ser regrado pelo que a razão determina como sendo verdadeiramente um bem. Isso significa que o desejo é educável e, mais do que isso, deve ser educado para que o homem possa realizar de modo perfeito sua natureza. Seria, portanto, incongruente à sua filosofia, dizer que o desejo é um obstáculo condenável a ser transposto ou extirpado da natureza; ou que haverá uma batalha incessante entre desejo e razão, não havendo jamais a possibilidade de se realizar a educação do desejo; ou que o desejo deva estar submisso de modo incondicional à razão, uma vez que ela seria capaz de determinar por si só a ação e esta seria a perfeita realização do dever moral” (O desejo segundo Aristóteles).
 	Partindo dessa premissa, uma intenção deliberada, é quando o indivíduo tem consciência clara e conhecimento na prática de determinada ação. A intenção não deliberada, pode-se assim ser definida, quando eu negligencio uma regra sem a intenção, apenas como uma falha de atenção, ou seja, deixo de usar um EPI, por exemplo, por acreditar que o que eu estou fazendo será rápido e não vai atrapalhar a operação.
REFERÊNCIA:
Material disponibilizadado no portal do Centro Universitário Doctum, Teófilo otoni, MG. (on line) AVA. 4º período – curso de farmácia.