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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
LEIDIANE SANTOS SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA DO 
RIO GRANDE DO SUL E IDENTIFICAÇÃO DO SEU GRAU DE 
CONCENTRAÇÃO”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista 
2015 
 
 
 
LEIDIANE SANTOS SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA DO 
RIO GRANDE DO SUL E IDENTIFICAÇÃO DO SEU GRAU DE 
CONCENTRAÇÃO”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho do curso de Administração, apresentado 
á Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas 
disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia, 
Métodos Quantitativos, Ética, Política e Sociedade e 
Seminário. 
Orientador: Prof. Leuter Duarte Cardoso Júnior 
Prof. Paula Cristina de Oliveira Klefens 
Prof. Wilson Sanches 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista 
2015 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.2 SETOR SUPERMERCADISTA DO RIO GRANDE DO SUL 
2.2.1 Estruturas de Mercado 
2.3 Concorrência monopolista 
2.3.1 Oligopólio 
3 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL 
3.2 MEDIDAS DESCRITIVAS 
3.2.1 Medidas de posição 
3.3 MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA 
3.3.1 Moda 
3.4 MEDIDAS DE DISPERSÃO 
3.5 Amplitude 
3.5.1 Variância 
4 TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA 
4.2 FORMAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA: 
4.2.1 Amostragem aleatória simples 
4.3 AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS 
4.3.1 Números indices 
4.4 NÚMEROS ÍNDICES RELATIVOS DE LIGAÇÃO 
4.4.1 Números índices compostos 
5 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE. 
5.2 TENDÊNCIAS DO CAPITALISMO 
6 CONCLUSÃO 
Após uma análise em linhas gerais do setor de supermercados do Rio Grande do 
Sul, ficou evidente a estrutura de mercado que predomina no setor 
supermercadista é o oligopólio. 
7 REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Com o surgimento dos primeiros supermercados no Rio Grande do Sul na 
década de 50,houve um grande crescimento no setor, e, hoje, os supermercados 
fazem parte da economia gaúcha. 
A importante participação do setor na economia gaúcha justifica uma 
preocupação com a forma com que se estrutura. Por isso, o presente trabalho se 
destina a avaliar a estrutura de mercado dominante do setor de supermercados do 
Rio Grande do Sul. 
Veremos os principais pontos que caracterizam as estruturas de mercado 
que são: monopólio, oligopólio, concorrência monopolista ou imperfeita e 
concorrência perfeita. Buscando uma análise mais dinâmica no estudo do 
oligopólio. 
Apofundaremos no estudo de métodos quantitativos,onde encontramos 
ferramentas que são utilizadas constatemente no dia a dia das empresas. 
No estudo de micoeconomia, macroeconomia e métodos quantitativos 
torna-se imprescindivel o estudo da ética,política e cidadânia,onde veremos quais 
são as tendências do capitalismo em sua atual fase, de se tornar monopolista e 
quais são as implicações sociais desta tendência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.2 SETOR SUPERMERCADISTA DO RIO GRANDE DO SUL 
 
O setor supermercadista do estado do Rio Grande do Sul começou a 
crescer na década de 50, com o surgimento dos primeiros supermercados. Segundo 
classificação proposta pela Associação Brasileira de Supermercado- (ABRAS), os 
estabelecimentos do setor supermercadista podem ser classificados de várias 
maneiras distintas: Área de vendas (compreendendo o espaço entre o início dos 
caixas até o último produto exposto); Número médio de itens disponíveis; 
Porcentagem de vendas de produtos não alimentares; Número de caixas e seções. 
Os supermercados podem ser classificados ainda de acordo com o número 
de lojas. Redes ou cadeias são as empresas que possuem seis ou mais lojas; 
redes ou cadeias independentes são as organizações que possuem cinco ou 
menos lojas. 
Esses métodos de classificação, adotados pela ABRAS, permitem inferir 
sobre a heterogeneidade do setor, assim como observar as mudanças ocorridas 
em sua estrutura e em seu desempenho. 
O setor supermercadista, do Rio Grande do Sul, é caracterizado pela grande 
representatividade de atuação de grandes empresas (hipermercados e 
supermercados convencionais), ligados a cadeias de lojas internacionais. Neste 
contexto as empresas de pequeno porte do setor, comumente chamadas de 
pequenos e médios supermercados, ou, ainda, minimercados e supermercados 
compactos, encontram dificuldades de competir com as empresas maiores. São 
micro, pequenas e médias empresas, de abrangência local ou regional, com 
menor economia de escala que estão procurando, através da união em redes de 
empresas, aumentar sua competitividade. 
Para enfrentar as dificuldades oriundas da concorrência em relação às 
grandes empresas, tem-se verificado um crescente aumento de formação de redes 
 
 
de empresas de pequeno porte, particularmente no setor supermercadista. 
 
2.2.1 Estruturas de Mercado 
A busca de ganhos de eficiência nas grandes e pequenas empresas é um 
processo contínuo, mas para isso existe a necessidade de fazer investimentos em 
tecnologia, essa é chamada reestruturação do setor supermercadista, que teve 
início na década de 1990 e continua a ocorrer nos dias atuais. 
As diferentes estruturas de mercado estão condicionadas por três principais 
variáveis: número de firmas produtoras no mercado; diferenciação do produto; 
existência de barreiras à entrada de novas empresas. 
No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas três 
características, são as seguintes: 
✓ Concorrência perfeita; 
✓ Monopólio; 
✓ Concorrência monopolística (ou imperfeita); 
✓ Oligopólio. 
A estrutura de mercado que predomina no setor supermercadista do Rio 
Grande do Sul é o oligopólio. No início com uma pequena estrutura de 
atendimento, o setor aperfeiçoou-se, e na década de 90, com a abertura de 
mercado para operadores internacionais houve um movimento acentuado de 
concentração, com a entrada de grandes empresas internacionais de varejo 
alimentício e a introdução de práticas modernas de gestão. 
A seguir temos as definições de estruturas de mercado: 
 
2.2.1.1 Concorrência perfeita (concorrência pura) 
 
A concorrência perfeita consiste em uma estrutura de mercado 
caracterizada pela existência de muitas empresas atuando num mesmo mercado e 
produzindo produtos homogêneos. As decisões são tomadas de forma 
 
 
descentralizada e os produtores são apenas tomadores de preço. 
A mobilidade de fatores é livre, assim como a circulação de informações, e 
nenhuma empresa possui poder de mercado. Nessas condições, a empresa 
apenas escolhe produzir a quantidade correspondente ao seu lucro máximo, que é 
aquele em que o preço e o custo marginal se igualam. O preço é determinado pelo 
próprio mercado e as firmas não exercem influência sobre ele. 
“ É uma estrutura idealizada,um modelo,como a economia denomina de 
mercado de bens e serviços,isto é,visa descrever o funcionamento de uma 
economia,servindo de parâmetro para o estudo das outras estruturas de 
mercado. Apesar disso,algumas aproximações dessa situação de mercado 
poderão ser encontradas no mundo real, como é o caso dos mercados de 
vários produtos agrícolas. Nessa estrutura a interação da oferta e da 
demanda determinao preço”. (DOMINGUES JÚNIOR,2014,p.30). 
 
2.2.1.1.1 Monopólio 
A estrutura de mercado conhecida como monopólio caracteriza-se por 
apresentar apenas um produtor no mercado. Vários são os motivos que podem 
levar um mercado a estruturar-se como um monopólio: patentes, licenças 
governamentais, propriedade exclusiva de matéria-prima ou técnica produtiva, 
economias de escala que levam ao monopólio natural. 
Mesmo com tantos motivos, são raros os mercados estruturados em 
monopólio. Diferentemente da concorrência perfeita, um produtor monopolista pode 
determinar o preço de mercado. Sua escolha é produzir a quantidade em que a 
receita marginal é igual ao seu custo marginal, mas o preço poderá ser diferente 
custo marginal. Como não há entrada de concorrentes, o monopolista deve ter 
lucros extraordinários. 
 De acordo com Malassise (2014, p.126). 
“O monopólio é o oposto da competição pura. Ao invés de um grande 
número de pequenas firmas, há apenas uma grande firma. Nesse tipo de 
mercado, a firma tem razoável controle sobre os preços, entretanto o 
governo pode fazer agir sobre o monopólio, fazendo um controle 
econômico sobre ele, utilizando-se de controle de controle de preços e 
políticas de taxação, A política de taxação pode se dar por meio de 
 
 
pagamento de uma licença anual, por tributação sobre o lucro ou por meio 
de imposto sobre venda”. 
 
2.3 Concorrência monopolista 
A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado que mistura 
características da concorrência perfeita com o monopólio. A principal característica 
dessa estrutura de mercado é que as empresas diferenciam seus produtos. Assim, 
ao mesmo tempo em que os produtos são substitutos entre si, eles também são 
diferenciados, tal que as empresas conseguem praticar preços acima de seu custo 
marginal, como no monopólio. 
Quando os produtos das empresas são substitutos muito distantes, ou seja, 
quando os produtos são muito diferenciados, a curva de demanda é mais 
inclinada, tendendo a se horizontalizar conforme aumenta o grau de substituição. 
Na situação em que os produtos são substitutos perfeitos, temos uma curva de 
demanda totalmente horizontal, o que significa que o preço é dado pelo mercado, 
como na concorrência perfeita. 
 
2.3.1 Oligopólio 
 
“O oligopólio é uma estrutura de mercado que se situa entre concorrência 
perfeita e os monopólios”. (DOMINGUES JÚNIOR, 2014, p.34). 
Essa estrutura é caracterizada pela existência de poucas firmas no mercado 
e abrange um conjunto de firmas que produzem produtos substitutos perfeitos, ou 
mesmo substitutos próximos. 
Sob um aspecto microeconômico, essa estrutura define-se por 
condicionar as escolhas às decisões das demais firmas do setor. Existem vários 
modelos microeconômicos que procuram sistematizar o padrão de comportamento 
das empresas sob a estrutura de oligopólio. 
Alguns exemplos dessa estrutura, é que no oligopólio há barreiras ao acesso 
de novas empresas, possui produto homogêneo ou diferenciado, o número de 
empresa é reduzido. 
 
 
A teoria das barreiras à entrada parte da premissa de que existe um preço 
adotado pelas empresas do ramo, o que evitará a entrada de novos concorrentes. 
Para determinar esse preço, são estabelecidos alguns fatores importantes: 
economias de escala, vantagens absolutas de custos, vantagens de diferenciação 
dos produtos, vantagens de caráter institucional e de integração vertical. 
Existe alto investimento em inovação tecnológica nestes setores, isto é 
necessário para atender a uma demanda ampla e exigente (produtos 
diferenciados) e manter custos de produção baixos (produto homogêneo). Pode 
existir alto investimento em propaganda, se o produto se destinar ao consumidor 
final e o produto possuir marca conhecida. 
O oligopólio se caracteriza pela grande interdependência de ações das 
empresas participantes do mercado, caso alguma delas faça promoção de seus 
produtos baixando o preço de forma unilateral, isto pode ser encarado pela 
concorrência como uma guerra de preços, o que acarretaria queda do lucro do 
setor. As empresas participantes devem, então, observar o comportamento da 
demanda, custos de produção, inovação tecnológica, concorrência e possibilidade 
de influenciar o consumidor por meio da propaganda. 
Então, pode-se dizer que o setor de supermercados do Rio Grande do Sul é 
um oligopólio, pois é constituída por várias empresas. Contudo, algumas dessas 
empresas detêm maior poder de mercado que outras. Existem quatro tipos de 
oligopólio: concentrado, diferenciado, diferenciado-concentrado e competitivo. 
1) Oligopólio concentrado: tipo de oligopólio em que os produtos são 
essencialmente homogêneos e no qual a competição entre as firmas é feita 
essencialmente através dos investimentos realizados, e não através de 
preços. Elevadas economias de escala, controle das fontes de insumos, 
entre outros fatores, são responsáveis pela alta concentração destes 
oligopólios. Como a relação capital/produto é geralmente elevada, a escala 
de investimentos também costuma funcionar como barreira à entrada. 
 
2) Oligopólio diferenciado: Nessa categoria, enquadram-se os oligopólios em 
que as firmas competem através da diferenciação dos produtos. Ou seja, os 
produtos são substitutos imperfeitos entre si. Apesar de possível, a 
 
 
competição via preço não é comum, pois poderia pôr em risco a existência 
das firmas. 
 
3) Oligopólio diferenciado-concentrado: possui as características que mais se 
aproximam do setor de supermercados do Rio Grande do Sul. Essa 
classificação apresenta uma combinação das características do oligopólio 
concentrado com o oligopólio diferenciado. Dessa forma, as economias de 
escala são um fator importante na constituição do setor, e a competição é 
feita, em especial, através da diferenciação dos produtos e da fidelização 
dos clientes às marcas, que é o principal objetivo do marketing realizado. 
 
4) Oligopólio competitivo: Esta estrutura de mercado tem como característica 
principal a elevada concentração. Neste oligopólio, não há economia de 
escala importante, e os produtos são pouco diferenciados. Tal configuração 
cria uma estrutura de mercado em que existem poucas empresas grandes, 
que competem via preço, juntamente com empresas menores. Como as 
barreiras à entrada são pouco expressivas, as margens de lucro são 
limitadas. 
 
 
 
 
 
3 ​MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL 
 
Usamos os métodos quantitativos praticamente todos os instantes. 
Fazemos uso deste método para saber qual a chance de ganhar na loteria ou 
mesmo de chover em determinado dia, qual a taxa de nascimento ou de 
mortalidade, indicação da variação dos índices das Bolsas de Valores e da cotação 
do Dólar, normalmente representadas por meio de gráficos e tabelas. 
No meio empresarial utiliza-se constantemente os métodos quantitativos, 
eles são utilizados como verdadeiras ferramentas de gestão. 
 Complementando, Malassise (2014, p.17) coloca que: 
 
“No caso das empresas, a obtenção dos dados se dá de várias formas. 
Muitos são frutos do sistema de informação organizado pela empresade 
acordo com seus objetivos informacionais. Outros são coletados via 
pesquisas de mercado, internamente ou de forma terceirizada, de acordo 
com a finalidade da análise que se deseja. Quando os dados são tirados 
do próprio sistema informacional da empresa, certamente há uma 
economia de recursos”. 
 
 
​Os métodos quantitativos tem destaque nos números elevados ou metas a 
serem realizadas, neste campo empresarial, as evidencias em sentido de geração 
de uma gestão ampliam o conhecimento administrativo e consolida todos os 
campos de uma determinada organização para que o diferencial competitivo esteja 
diante de seus concorrentes. Os métodos utilizados vão variar de acordo com as 
necessidades da empresa, sendo assim uma forma de levantar um capital para essa 
empresa sem influenciar na medida e nos métodos da gestão empresarial. 
 
3.2 ​MEDIDAS DESCRITIVAS 
 
As medidas descritivas têm como objetivo reduzir um conjunto de dados 
numéricos a um pequeno grupo de valores que deve fornecer toda a informação 
relevante a respeito desses dados, além de preverem a mensuração de variáveis 
 
 
previamente estabelecidas, verificando e explicando sua influencia sobre outras 
variáveis, mediante a analise de frequências e de correlações estatísticas.A 
estatística descritiva de dados quantitativos permite conhecer características de uma 
distribuição, seja de uma amostra ou de uma população. 
 
3.2.1 Medidas de posição 
 
As medidas de posição permitem ao pesquisador verificar a distribuição e o 
comportamento de dados quantitativos no intervalo fechado (Valor Min; Valor Ma). 
Entre as ​medidas de posição citam-se a média aritmética, a mediana e a moda, 
conhecidas como medidas de tendência central. As separatrizes também são 
denominados medidas de posição: 1º, 2º e 3º quartis, decis e percentis. O segundo 
quartil equivale à mediana. 
 
 
3.2.1.1 Medidas de tendência central 
 
Medida de tendência central é um valor único que tenta descrever as 
características de um conjunto de dados, identificando uma posição central dentro 
do conjunto de dados. 
 
 Medidas mais comuns: 
● Média 
● Mediana 
● Moda 
 
3.2.1.1.1 MÉDIA 
 
É uma das medidas de tendência central mais utilizadas no cotidiano. 
É determinada pelo resultado da divisão do somatório dos números dados pela 
quantidade de números somados. 
 Por exemplo, vamos determinar a média dos números 3, 12, 23, 15, 2. 
Para isso basta somarmos todos os números e dividirmos pela quantidade de 
 
 
números, ou seja: 
 
 ​Média Aritmética: 
 
 
 
O cálculo da Média Aritmética é frequentemente usado nas escolas para 
efetuar a média final dos alunos, em campeonatos de futebol para obter a média de 
gols de uma determinada rodada ou mesmo do campeonato; é também utilizado 
em diversas pesquisas estatísticas, pois determina o direcionamento das ideias 
expressas em determinados estudos. 
 
3.3 MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA 
 
É uma Média Aritmética onde alguns dos números envolvidos possuem 
“pesos”. 
Por exemplo, digamos que a média de uma etapa é dada pela média ponderada 
das notas das três primeiras provas, tomando peso 1 para a primeira prova, 
peso 2 para a segunda prova e peso 3 para a terceira prova. 
Neste caso, a Média Aritmética Ponderada é: 
 
 
 
A Média Aritmética Ponderada é uma Média Aritmética na qual você repete 
os números tantas vezes quantos são seus pesos. 
 
3.3.1 Moda 
 
É a medida de tendência central que consiste no valor observado com mais 
frequência em um conjunto de dados. 
Por exemplo, digamos que uma turma de alunos em determinada prova obteve as 
 
 
seguintes notas: 
 
5, 4, 2, 1, 3, 7, 1, 1, 2 e 1. 
 
 Para essa sequência de notas, a moda é 1 , pois é o número que aparece 
mais vezes. Outra situação comum seria se dentre 7 pessoas tomássemos suas 
idades, a saber: 
 
16 anos, 21 anos, 52 anos, 93 anos, 5 anos, 33 anos e 90 anos. 
 
 Nesse caso, não há moda, pois nenhuma idade se repetiu mais vezes que a 
outra. Quando um conjunto de dados não apresenta moda, dizemos que esse 
conjunto é amodal.​ ​Caso exista uma moda, denominamos o conjunto de Unimodal. 
Existindo duas modas, denominamos o conjunto de bimodal e assim 
sucessivamente. 
 
3.3.1.1 Mediana 
 
É a medida de tendência central que indica exatamente o valor central de um 
conjunto de dados quando organizados em ordem crescente ou decrescente. 
Por exemplo, vamos considerar que um aluno tirou as seguintes notas em cinco 
provas de uma determinada matéria: 
 
 5, 8, 7, 4 e 8​.​ 
Colocando as cinco notas em ordem crescente, por exemplo, 
obtemos 4<5<7<8=8.​ ​A mediana é o valor que está no centro dessa sequência, ou 
seja, 7. 
 Se fossem seis notas, nesse caso ao ordenarmos os números, teremos dois 
termos centrais ao invés de um. Por exemplo, digamos que as notas agora são: 
 
 5, 2, 8, 7, 4 e 8. 
Colocando em ordem crescente, temos 2<4<5<7<8=8.​ ​Aqui, os dois termos 
centrais seriam 5 e 7. Portanto, a Mediana desse conjunto de dados é a Média 
 
 
Aritmética dos dois termos centrais, ou seja, 
 
Mediana: 
 
 
 
 
3.3.1.1.1 Quartis 
 
Denominamos quartis os valores de uma série que a dividem em quatro 
partes iguais. Precisamos, portanto de 3 quartis (Q​1​, Q​2 e Q​3​) para dividir a série em 
quatro partes iguais. O Q​1 ​representa os primeiros 25% dos dados ordenados (1/4), 
o Q​2​=Md ​encontra-se no meio do conjunto de dados (2/4) e o Q​3 ​representa os 
primeiros 75% do conjunto de dados ordenados (3/4). 
 
3.4 MEDIDAS DE DISPERSÃO 
 
As medidas de dispersão medem a variabilidade dos dados em estudo. As 
medidas de dispersão como amplitude, variância, desvio padrão e coeficiente de 
variação, permitem verificar se o conjunto de dados é homogêneo ou heterogêneo. 
 
3.5 Amplitude 
 
Amplitude total ou máxima é a diferença entre o maior e o menor valor de um 
conjunto de dados. 
Para estudar a dispersão dos dados, a amplitude não é um dos melhores 
meios, pois, este cálculo é efetuado apenas com os valores extremos do conjunto. 
Por exemplo, as idades em anos de um grupo de pessoas, são: 2, 5, 8, 10, 14, 18 
e 22. 
Um segundo grupo, possui as idades: 2, 14, 15, 15, 16,16 e 22. 
 
Nos dois grupos de pessoas, a amplitude máxima é de 20 anos, porém, a 
dispersão no primeiro é bem maior que no segundo. Para medir a dispersão de um 
 
 
grupo de dados, o pesquisador poderá fazer uso do desvio padrão, de procedimento 
matemático igualmente fácil, mas muito mais elaborado e que contempla todos os 
valores do conjunto de dados em estudo. 
 
3.5.1 Variância 
 
A variância da amostra é aproximadamente a média das diferenças ao 
quadrado entre cada uma das observações de um conjunto de dados. Assim sendo, 
para uma amostra contendo n observações x​1​, x​2​, ..., x​n​, a variância da amostra pode 
ser escrita como sendo: 
 
 
 
 
Em que: é a média aritmética da amostra; 
 observação da variável aleatória; 
 é o número de elementos da amostra. 
 
3.5.1.1 Desvio padrão 
 
O desvio padrão de uma amostra (representado pela letra ​S​) é definido como 
sendo a raiz quadrada da variância da amostra. 
Ao iniciar as análises de um agrupamento de dados, a média permite que se 
estabeleça um juízo sobre tal conjunto. Porém, não permite avaliara dispersão, 
principalmente para conjunto de dados mais numerosos. 
Um dos modos mais simples de se medir a dispersão, é calcular a amplitude 
total, entretanto, tal amplitude pode se deixar influenciar pelos valores extremos. O 
 
 
desvio padrão foge a essa falha por levar em conta todos os valores em questão. 
Portanto, o desvio padrão é muito mais conveniente no cálculo da dispersão. 
O desvio padrão é definido como a raiz quadrada da média dos quadrados 
dos desvios (variância): 
Desvio padrão populacional: 
 
 
 
 
 
O desvio padrão populacional ou amostral mede a variabilidade dos dados, 
com respeito à média. Conjunto de dados com maior dispersão implica em desvios 
padrões elevados. 
A diferença entre o desvio padrão populacional e o desvio padrão amostral, 
está no significado do conjunto e no denominador da expressão matemática que o 
determina. Enquanto o desvio padrão amostral é calculado com a média de uma 
amostra da população, portanto, expresso a partir de um valor estimado da 
verdadeira média, o desvio padrão populacional é obtido com a média verdadeira, 
ou seja, a média da população. Então, o denominador ​n do desvio estimado, é 
subtraído de uma unidade como forma de correção, uma vez que essa subtração 
implica em um aumento de seu valor e, portanto, o uso do desvio padrão amostral 
tem diminuído a possibilidade de erro quando for usado para verificar a variabilidade 
dos dados. 
A variância e o desvio padrão medem a dispersão “média” em torno da média 
aritmética, ou seja, como as observações maiores flutuam acima dela e as 
observações menores se distribuem abaixo dela. 
 
3.5.1.1.1 Coeficiente de variação 
 
O coeficiente de variação dá uma idéia da precisão de um experimento ou da 
dispersão de um conjunto de dados. É definido como o quociente entre desvio 
 
 
padrão e a média, multiplicado por 100. Logo, o coeficiente de variação nada mais é 
do que o desvio padrão em porcentagem da média. 
 
 
 
 
 
 
 
4 TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA 
 
Por mais que o estudo de todos os elementos da população possibilite um 
preciso conhecimento das variáveis que estão sendo pesquisadas, nem sempre é 
possível obter as informações de todos os elementos da população. Limitações de 
tempo, custo e vantagens do uso de técnicas de inferência justifica o uso de 
amostras. Por essa razão, o mais frequente é trabalhar com uma amostra, ou seja, 
com uma pequena parte dos elementos que compõe o universo (GIL, 2010). 
Torna-se claro que a representatividade da amostra dependerá do seu tamanho e da 
forma como é coletada visando obter uma amostra significativa, e que de fato 
represente toda a população. 
Uma amostra trata-se de um subconjunto do universo ou da população, por 
meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou 
população. Sendo que, uma população ou universo nada mais é do que um conjunto 
de elementos que possuem determinadas características 
(MASSUKADO-NAKATANI, 2009). 
De forma concisa a amostra pode ser definida, de acordo com Levine et al., 
(2008), como uma parcela de uma população selecionada para fins de análise. 
A amostragem pode ser dividida basicamente em amostragem probabilística e 
não probabilística. A primeira, por seguir as leis estatísticas, permite a expressão da 
probabilidade matemática, ou seja, de se encontrar na amostra as características da 
população​, ao passo que a segunda depende de critério e julgamento estabelecido 
pelo pesquisador para a produção de uma amostra fiel. As vantagens e 
desvantagens dos dois tipos é que a amostra não probabilística é mais rápida e 
menos onerosa, enquanto, que a probabilística confere maior confiabilidade aos 
resultados obtidos, na medida em que, nesta, cada elemento da população possui a 
mesma probabilidade​, previamente conhecida e diferente de zero, de ser incluído na 
amostra, além de que numa amostragem probabilística é possível extrair conclusões 
que podem ser generalizadas para toda a população – algo que não se pode fazer 
na não probabilística ​(​STEVESON, 1986​)​. 
As amostras por probabilidade são amostras em que os componentes são 
extraídos da população de acordo com probabilidades conhecidas. O mecanismo de 
 
 
probabilidade pelo qual os componentes são selecionados é especificado antes de 
iniciada a amostragem e não deixa ao investigador qualquer margem para decidir 
que itens da população devem ser incluídos na amostra ​(​MERRILL; FOX, 1977​). 
Os elementos da amostra são selecionados através de alguma forma de 
sorteio não tendencioso, como por exemplo, tabelas de números aleatórios ou 
números aleatórios gerados por computador. Com a utilização de sorteio elimina-se 
a influência do pesquisador na obtenção da amostra, e garante que todos os 
integrantes da população tem a probabilidade de pertencer à amostra (FRANCO 
s.d.). 
Segundo Fonseca e Martins (1996), os métodos de amostragem probabilística 
exigem que cada elemento da população possua determinada probabilidade de ser 
selecionado. Normalmente possuem a mesma probabilidade. Assim, se N for o 
tamanho da população, a probabilidade de cada elemento será 1/N. São métodos 
que garantem cientificamente a aplicação das técnicas estatísticas de inferência. E 
somente com base em amostragens probabilísticas é que se podem realizar 
inferências ou induções sobre a população a partir do conhecimento da amostra. 
Merrill e Fox (1977) citam que ao delinear uma amostra por probabilidade, o 
investigador pode determinar o tamanho da amostra necessário para obter um 
determinado grau de exatidão na estimativa de um parâmetro. Além disso, há menos 
oportunidade para os inspecionadores ou entrevistadores introduzirem vícios na 
coleta de dados para a amostra, porque seu julgamento não entra no jogo na 
escolha dos itens da amostra​. 
 
4.2 FORMAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA: 
 
4.2.1 Amostragem aleatória simples 
 
Trata-se do método mais elementar e frequentemente utilizado. Nesse 
processo de amostragem, assim como em outros métodos probabilísticos, é 
assegurado que todos os elementos do universo tenham a mesma possibilidade de 
serem considerados (​FONSECA; MARTINS, 1996​). 
 
 
 
4.2.1.1 Amostragem sistemática 
 
De acordo com ​Merrill e Fox (1977), ​em muitos casos, as amostras 
sistemáticas podem ser tratadas como se fossem amostras aleatórias. A 
amostragem sistemática trata-se de uma variação da aleatória simples, que exige 
que cada elemento da população possa ser identificado de acordo com sua posição, 
o que só pode ser feito em caso de se poder identificar a posição de cada membro 
num sistema ordenado. 
 
4.2.1.1.1 Amostragem estratificada 
 
A amostragem aleatória simples é o tipo mais fácil de delineamento de 
amostragem, porém quando são disponíveis informações suplementares sobre a 
população, além de apenas uma lista das unidades a serem amostradas, outros 
planejamentos podem ser usados, nesse caso, a amostragem estratificada seria 
mais interessante. Além do mais, ​em certas circunstâncias, a amostra estratificadafornece erro de amostragem menor que uma aleatória simples, do mesmo tamanho 
(​KARMEL; POLASEK​, 1974). 
 
4.3 AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS 
 
Na amostragem por conglomerados, os elementos da população são divididos 
em grupos distintos denominados conglomerados. Cada elemento da população 
pertence a um e somente um conglomerado. Extrai-se, então, uma amostra aleatória 
simples dos conglomerados. Todos os elementos contidos em cada conglomerado 
amostrado formam a amostra. 
Trata-se de um tipo de amostragem por núcleo, em que os núcleos são 
subdivisões geográficas, como quarteirões, cidades, ou estados. Os conglomerados 
(unidades de amostragem) a serem incluídos na amostra são escolhidos 
aleatoriamente, e as unidades elementares de onde se obterão as informações 
desejadas são, então aleatoriamente selecionadas em relações a todas as unidades 
dentro de cada área ​(​MERRILL; FOX, 1977​). 
 
 
 
4.3.1 Números indices 
 
Os números-índices são medidas estatísticas frequentemente usadas por 
administradores, economistas e engenheiros, para comparar grupos de variáveis 
relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças 
significativas em áreas relacionadas como preços de matérias-primas, preços de 
produtos acabados, volume físico de produto. Diante do emprego de 
números-índices é possível estabelecer comparações entre: 
 
✓ Variações ocorridas ao longo do tempo; 
✓ Diferenças entre lugares; 
✓ Diferenças entre categorias semelhantes, tais como produtos, pessoas, 
organizações. 
4.3.1.1 Números índices simples 
 
Os números índices simples podem ser chamados (como também os 
compostos) de relativos de base fixa ou relativos de ligação. 
 
4.3.1.1.1 Números Índices Simples - Relativos de base fixa 
 
Neste caso um período é escolhido como referência, ou base, e todos os 
índices são computados em relação aos registros deste período específico. 
Usualmente no período base o índice recebe o valor 100. Os números índices 
simples podem ser de preço (quando calcula-se a razão entre o preço observado de 
um artigo em um período qualquer e o preço do mesmo artigo no período base), de 
quantidade (quando calcula-se a razão entre a quantidade observada de um artigo 
em um período qualquer e a quantidade no período base), e de valor (quando a 
razão é calculada pelo produto de preço e quantidade do artigo em um período 
qualquer e o produto de preço e quantidade do mesmo artigo no período base). 
Segue as equações abaixo: 
 
 
 
Preço Quantidade Valor 
     
 
Onde : 
p​0​ é o preço do artigo no período base; 
 p​t​ é o preço do artigo em um período qualquer; 
q​0​ é quantidade do artigo no período base; 
 q​t​ é a quantidade do artigo em um período qualquer. 
 
4.4 NÚMEROS ÍNDICES RELATIVOS DE LIGAÇÃO 
 
Provavelmente devido à cultura inflacionária existente no Brasil não 
costumamos encontrar índices em valores absolutos. É bastante comum nos 
depararmos com os Números Índices Relativos de Ligação, que sintetizam as 
variações econômicas entre dois períodos consecutivos. Quando o IBGE divulga o 
IPC - A de determinado mês é apresentada apenas a variação percentual em 
relação ao mês imediatamente anterior. 
Para obter os números índices relativos de ligação de um período basta dividir 
o índice do período de interesse pelo do período imediatamente anterior. 
 
4.4.1 Números índices compostos 
 
Os números índices compostos expressam variações no preço, quantidade ou 
valor de um grupo de itens. São chamados de agregados simples quando atribuem a 
mesma ponderação para todos os itens, desconsiderando a importância relativa de 
cada um. Já os índices agregados ponderados atribuem ponderações diferentes 
para os itens, o que pode permitir dar maior ênfase às variações em determinado 
item, sendo a forma mais utilizada. 
Os índices compostos mais utilizados são: 
- Índice de Laspeyres (época básica): ponderação é feita em função dos preços ou 
quantidades do período base. Podem ser calculados índices de preço e quantidade. 
- Índice de Paasche (época atual): ponderação é feita em função dos preços ou 
quantidades do período “atual”. Podem ser calculados índices de preço e 
 
 
quantidade. 
- Outros índices: Fischer, Marshall - Edgeworth, Drobish, Divisia, e os índices de 
preços normalmente utilizados no Brasil (IGP-M, INPC, IPC-A, ICV do DIEESE, IPC 
da FIPE). 
 
4.4.1.1 Índice de laspeyres 
 
No índice de Laspeyres a ponderação é feita em função dos preços e 
quantidades do período base. Por causa disso ele tende a exagerar a alta, por 
considerar as quantidades (ou preços) iguais aos do período base. As equações: 
 
 
 
Índice de preços 
 
 
 
Índice de quantidades 
 
Onde: 
 ​n é o número de itens; 
 p​t,i ​é o preço de um item qualquer no período "atual"; 
 p​0,i​ é o preço de um item qualquer no período base; 
 q​t,i​ é a quantidade de um item qualquer no período atual; 
 q​0,i​ é a quantidade de um item qualquer no período base. 
 
4.4.1.1.1 Índice de Paasche 
 
No índice de Paasche a ponderação é feita em função dos preços e 
quantidades do período atual. Por causa disso ele tende a exagerar a baixa, por 
considerar as quantidades (ou preços) iguais aos do período atual. A mudança 
constante da época “atual” pode encarecer a pesquisa para identificar os pesos. Por 
essa razão os índices de preços, que costumam fazer as ponderações dos diversos 
itens com base em pesquisas de orçamentos familiares, geralmente utilizam a 
 
 
fórmula de Laspeyres (ou alguma modificação dela). 
 
 
 
Índice 
de 
preços 
 
 
 
Índice de 
quantidade
s 
 
 
Onde: 
 n é o número de itens; 
 p​t,i ​é o preço de um item qualquer no período "atual"; 
 p​0,i​ é o preço de um item qualquer no período base; 
 q​t,i​ é a quantidade de um item qualquer no período atual; 
 q​0,i​ é a quantidade de um item qualquer no período base. 
5 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE. 
 
 
5.2 TENDÊNCIAS DO CAPITALISMO 
 
 
Capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e 
distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos. Decisões sobre 
oferta, demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo e 
os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas e os 
salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. O capitalismo é dominante 
no mundo ocidental desde o final do feudalismo. 
Um dos fenômenos do capitalismo é a globalização, que é um dos 
processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, 
impulsionado pelo baixo custo dos meios de transporte e comunicação dos países 
do mundo no final do século XX. A globalização é gerada pela necessidade da 
dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores 
mercados para os países centrais. 
O capitalismo atual traz novas formas de cidadania, a cidadania 
contemporânea emprega o processo de aprendizagem social e da construção de 
novas formas de relações sociais e práticas de política concreta. 
Grande parte das propagandas aborda o vinculo afetivo para incentivar que o 
 
 
consumidor se sensibilize, um exemplo claro são as propagandas da Coca-Cola, 
que estimula o consumo do publico alvo. 
Há certa concordância entre muitos autores no sentido de que uma dascaracterísticas básicas da fase atual do capitalismo, ao lado de outras importantes, 
é a financeirização, isto é, certa predominância das finanças em comparação com 
as atividades realmente substantivas do capital. 
A característica básica da fase atual do capitalismo é a contradição, que se 
aprofunda cada vez mais, entre a produção e a apropriação do excedente 
econômico mercantil, da mais-valia nas suas diferentes formas. É por isso que o 
conceito de trabalho produtivo (entendido como aquele que produz mais-valia ou 
excedente na forma mercantil e apropriável pelo capital) ganha relevância nos dias 
atuais. 
A fase atual do capitalismo, também denominada de capitalismo 
especulativo, mostra que, nos anos 70 e até o começo dos anos 80, a tendência à 
queda da taxa de lucro apresentou uma aguda manifestação, em particular nos 
Estados Unidos e na Europa. As novas inversões substantivas apresentavam 
perspectiva de reduzida remuneração e os capitais, em parte considerável, por 
isso, procuram a especulação como saída. Essa tendência foi sancionada pelas 
políticas neoliberais (expressão dos interesses do capital especulativo) e teve 
como contraparte indispensável à instabilidade cambiária e a dívida pública dos 
estados (tanto os do primeiro mundo, quanto os periféricos). 
Com o ritmo da acumulação de capital substantivo, no conjunto do mundo 
capitalista, reduziu-se e ao mesmo tempo, ampliou-se a taxa de crescimento da 
massa de capital fictício, especulativo e parasitário, houve crescimento das taxas 
de remuneração dos capitais, tanto a dos capitais substantivos quanto a dos 
parasitários, mesmo assim houve crescimento das taxas de remuneração dos 
capitais, tanto a dos capitais substantivos quanto a dos parasitários, isso 
aconteceu devido ao aumento da exploração do trabalho. 
Estava tendo uma elevação da exploração do trabalho, seja por meio da 
mais-valia relativa, da mais-valia absoluta (extensão da jornada, múltiplas 
jornadas, intensificação do trabalho), seja da exploração dos trabalhadores 
 
 
assalariados e os não assalariados. Visto que, as políticas neoliberais do período 
constituíram o fator principal para que se lograsse a elevação da exploração do 
trabalho. 
O capitalismo atual exigia que os Estados adotassem medidas para facilitar 
sua expansão, através de políticas protecionistas e de investimento na indústria 
pesada e bélica, com o intuito de favorecer a exportação de produtos e capitais, 
além de garantir a presença dos grandes conglomerados em várias áreas do 
globo, em meio à disputa imperialista que se estabeleceu entre as potências 
industriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 CONCLUSÃO 
 
 
Após uma análise em linhas gerais do setor de supermercados do Rio Grande 
do Sul, ficou evidente a estrutura de mercado que predomina no setor 
supermercadista é o oligopólio. 
No estudo de Macroeconomia e Microeconomia foi visto como funciona a lei 
de oferta e demanda, bem como o ponto de equilíbrio para gestão do seu 
negócio,são caracteristicas que faz muita diferença diante desse mercado altamente 
competitivo que é o supermercadista. 
Por meio desta pesquisa,foi possível aprofundar na disciplina de métodos 
quantitativos, a partir dela foi feito o estudo das técnicas de análise de resultados, 
bem como as ferramentas necessárias para o conhecimento e identificação de 
situações do dia a dia no mundo dos negócios,afim de capacitar o administrador de 
empresas a trabalhar com as informações do mundo contemporâneo, entendendo, 
 
 
como base de tomada de decisão, os fatos estatísticos, econômicos e 
administrativos. 
A partir da pesquisa sobre a tendência do capitalismo,notou-se que a visão 
social dos consumidores está mais consciente e exigente, estão cobrando condutas 
sociais e ambientais das corporações.Há uma série de condutas éticas 
estabelecidas pela ética empresarial para preservar as relações no ambiente externo 
e interno de uma empresa. 
É importante compreender o impacto das relações de poder na sociedade, 
buscando sempre atuar de forma ética, mantendo os negócios de forma rentável 
sem esquecer das contribuições que a sociedade esperam daqueles que obtém 
sucesso em sua atividade. Que todas as suas ações sejam pautadas pela ética e 
seja politicamente corretas, respondendo por todas as suas obrigações civis, sociais 
e morais. Deve-se devolver a sociedade todos os benefícios por ela propiciado, seja 
pela responsabilidade política, ambiental e social. 
Então,esse trabalho que tem um valor significativo para o apredizado do 
discente, e posteriormente acarretará benefícios culturais de alta relevância para a 
vida acadêmica e profissional dos Bacharéis em Administração de Empresas. 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
BARBOZA. Sérgio de Góes. ​Ética, política e Sociedade​. Londrina: Editora Unopar, 20014.132p. 
 
DOMINGUES JÚNIOR, Jurandir et al.​ Economia​. Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional, 2014. 30p 
 
FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A. ​Curso de estatística.​ 6. ed. São Paulo: Atlas, 
1996. 320 p. 
 
GIL, A. C. ​Como elaborar projetos de Pesquisa​. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
184 p. 
 
KARMEL, P. H.; POLASEK, M. ​Estatística Geral e Aplicada para Economistas.​ 2. 
ed. São Paulo: Atlas, 1974. 601 p. 
 
LEVINE, D. M.; et al. ​Estatística: ​teoria e aplicações. 5. ed. Rio de Janeiro: TLC, 
2008. 752 p. 
 
MALASSISE, Regina Lúcia Sanches.​ Métodos Quantitativos. Londrina: Unopar, 2014. 
 
 
17p. 
 
MALASSISE, Regina Lúcia Sanches; SALVALAGIO, Wilson​. Introdução à economia​. 
Londrina: Unopar, 2014. 126p. 
 
MARXISTS.ORG. ​O capitalismo​. Disponível em: 
https://www.marxists.org/portugues/mandel/1981/mes/capitalismo.htm. Acesso 
em:13​ de out.2014. 
 
MERRILL, W. C.; FOX, K. A. ​Estatística Econômica: ​Uma Introdução. São Paulo: 
Atlas, 1977. 738 p. 
 
PIMENTEL GOMES, F. ​A Estatística Moderna na Pesquisa Agropecuária​. 
Piracicaba: Potafos, 1984. 160 p. 
 
STEVESON, W. J. ​Estatística aplicada à administração.​ São Paulo: Harbra, 1986. 
495 p. 
 
 
 
 
 
 
 
http://em:13/
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