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SIMULADO DE JONATHAS CHAVES CPD 87826 ON LINE-convertido

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CEUMA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO 
CURSO: DIREITO CPD 87826 
DISCIPLINA: PRÁTICAS INTEGRATIVAS I 
PROFESSOR: LIVIA MOREIRA LIMA ABAS 
ALUNO: JONATHAS DE JESUS SILVA CHAVES 
 
 
 
 
TAREFA DE PRÁTICAS AVALIATIVAS I 
 
1) Explique objetivo; definição e duração da Lei 9.456/97(Cultivares): 
 
R: Em 1961 foi criada a União Internacional para a Proteção das Obtenções Vegetais 
(UPOV), Organismo Internacional destinado a assegurar a proteção de novas variedades 
de plantas. Porém, o Brasil só veio a fazer parte da UPOV a partir de 1999, aderindo ao 
tratado de 1978 dessa Organização. No entanto, esse tratado só passou a vigorar no país 
a partir de 28 de abril de 1997, com a Lei 9.456/97 (Lei de Cultivares), atendendo ao 
disposto no Art. 27, item 3b) do Acordo TRIPs, o qual estabelece que os Países-
Membros terão que proteger as variedades de plantas por patentes, por leis sui 
generis, ou pela combinação das duas modalidades. 
A Lei de Cultivares institui no Brasil o direito de Proteção de Cultivares. Esta proteção 
se dá mediante a concessão de Certificado de Proteção de Cultivar, considerado bem 
móvel e única forma de proteção de cultivares e de direito que poderá dificultar a livre 
utilização de plantas ou de suas partes de reprodução ou de multiplicação vegetativa. 
Dois tipos de cultivares são considerados passíveis de proteção no Brasil: a nova 
cultivar ou a cultivar essencialmente derivada, de qualquer gênero ou espécie vegetal, 
ambas definidas pela Lei de Cultivares como: 
 A. nova cultivar: a cultivar que não tenha sido oferecida à venda no Brasil há mais de 
doze meses em relação à data do pedido de proteção e que, observado o prazo de 
comercialização no Brasil, não tenha sido oferecida à venda em outros países, com o 
consentimento do obtentor, há mais de seis anos para espécies de árvores e videiras e há 
mais de quatro anos para as demais espécies. 
 B. cultivar essencialmente derivada: a essencialmente derivada de outra cultivar se, 
cumulativamente, for: 
 § predominantemente derivada de cultivar inicial ou de outra cultivar essencialmente 
derivada, sem perder a expressão das características essenciais que resultem do genótipo 
https://ceumasp.grupoceuma.com.br/course/view.php?id=262
 
 
ou da combinação de genótipos da cultivar da qual derivou, exceto no que diz respeito 
às diferenças resultantes da derivação; 
 § claramente distinta de cultivá-la da qual derivou, por margem mínima de descritores, 
de acordo com critérios estabelecidos pelo órgão competente; 
 § não tenha sido oferecida à venda no Brasil há mais de doze meses em relação à data 
do pedido de proteção e que, observado o prazo de comercialização no Brasil, não tenha 
sido oferecida à venda em outros países, com o consentimento do obtentor, há mais de 
seis anos para espécies de árvores e videiras e há mais de quatro anos para as demais 
espécies. 
O órgão responsável pela proteção desse tipo de PI é o Serviço Nacional de Proteção de 
Cultivares, ligado ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, mantendo um 
Cadastro Nacional de Cultivares Protegida. O objetivo desse Cadastro Nacional é 
promover a inscrição prévia das cultivares (protegidas ou não), habilitando-as para a 
produção e comercialização de sementes e mudas no país. São cinco os requisitos para a 
concessão de novas variedades de plantas: a distintividade, homogeneidade e 
estabilidade, a novidade, a utilidade e uma denominação própria. 
Já o tempo de proteção de cultivar será de 15 anos, com exceção das videiras, árvores 
frutíferas, árvores florestais e árvores ornamentais, inclusive, em cada caso, o seu porta-
enxerto, para as quais a duração será de 18 anos e ambos os prazos vigorarão a partir da 
data da concessão do Certificado Provisório de Proteção, pelo prazo de quinze anos. 
 
 
2) Fale do impacto da sociedade em rede para o Direito. 
 
R: Diante das constantes verificações de influências recíprocas entre o direito e a 
comunicação, surge a questão de mensurar quão importante tem sido o papel das novas 
mídias informacionais nas relações jurídicas estabelecidas na sociedade atual. O direito 
tem se tornado, cada vez mais, espaço de deliberação democrática, ao menos no que 
tange ao aspecto informacional, e isso vem ocorrendo a partir da facilitação do acesso à 
informação judicial, que outrora ficava restrita aos iniciados nos meios jurídicos. Por 
outro lado, a mídia vem tornando-se cada vez mais fator de impacto nas decisões 
judiciais, diante da repercussão que pode ser gerada a partir da ampla divulgação de 
processos judiciais e de seus trâmites. 
Nesse contexto, a proposta do presente trabalho é analisar o uso de novas tecnologias de 
informação e seus impactos nas relações sociais e jurídicas. Para entender melhor como 
se dá este envolvimento, buscou-se na doutrina estudos que apontam como a força 
midiática influencia o andamento dos processos judiciais e o dia-a-dia dos cidadãos que 
dela são consumidores. 
Esta busca justifica-se pelo fato de a temática estar relacionada diretamente aos 
processos constantes de mutação social, dos quais as relações comunicacionais são parte 
indissociável. Trazer o problema ao campo acadêmico, por si só, já é fator de relevo do 
trabalho, no entanto, alguns apontamentos serão realizados no sentido de demonstrar os 
pontos positivos e negativos ocorridos na delicada relação entabulada entre o direito e a 
comunicação, a fim de evidenciar quão intrincada encontra-se tal relação no contexto 
atual. 
 
 
Eis um novo tempo, um tempo caracterizado por uma realidade social cada vez mais 
dinâmica, tecnológica e globalizada. Tudo mais rápido, prático e ao alcance de uma 
tecla. 
A relação cada vez mais inevitável da tecnologia com os demais campos do 
conhecimento, como o direito, pode apresentar altos e baixos como foi visto neste 
trabalho. Se por um lado pode render iniciativas positivas, como no processo virtual, 
por outro pode ocasionar problemas como o crescimento descontrolado de crimes 
virtuais e o tratamento inadequado das informações. 
Neste contexto, “deixa-se ao alvedrio do julgador a sua interpretação, que se vale de 
conhecimentos técnicos próprios e do direito comparado para decidir” sobre temas 
ainda não regulamentados, necessitando de estudo profundo das técnicas jurídicas, 
porém mais ainda do contexto social e tecnológico que lhe cerca, a fim de adaptar o 
direito à nova realidade informacional. 
 
3) O que é uma ICP e quais os benefícios para o Direito? 
R: A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, ou ICP-Brasil, é o sistema nacional 
de certificação digital, instituído pela Medida Provisória 2.200-2/01, com vigência 
diferida pela EC 32/02, constituindo-se em infraestrutura administrativa integrada por 
uma Autoridade Gestora de Políticas (Comitê Gestor da ICP-Brasil), uma Autoridade 
Certificadora Raiz (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação — ITI), as 
Autoridades Certificadoras (emissoras dos certificados) e as Autoridades de Registro 
(identifica presencialmente o usuário, vedada qualquer espécie de procuração na 
aquisição do certificado, fato esse que o aproxima da aquisição da identidade 
tradicional). Todo esse aparato técnico existe apenas para garantir a autenticidade, 
integridade e validade jurídica do documento emitido em forma originariamente 
eletrônica (MP 2.200-2/01, art. 1º). 
Atente-se, ainda, que tal Medida Provisória é uma norma nacional e não apenas federal, 
com aplicabilidade perante toda a organização político-administrativa da República 
Federativa do Brasil, compreendida nessa a União, os estados, os municípios e o 
Distrito Federal (CF/88, art. 18, caput), diferentemente se tratasse de norma federal, 
cujo âmbito material de aplicabilidade encontrar-se-ia restrito à União. Significa falar da 
unicidade territorial de tal modelo, não facultado a qualquer ente político (estadosou 
municípios, por exemplo) criar infraestruturas de certificação próprias, ainda que sigam, 
por simetria, o modelo imposto na Medida Provisória. 
O destinatário de um documento eletrônico pode aceitar como válido qualquer 
certificado digital, ainda que não emitido pela ICP-Brasil. Porém, é justamente pela 
insegurança propiciada por esses outros certificados — que não possuem qualquer 
infraestrutura pública como o certificado ICP possui — que se condicionou a sua 
validade (rectius: eficácia) à aceitação dos partícipes. Cuidam, portanto, de interesse 
privados, e não públicos, como o certificado ICP-Brasil cuida. Significa, então, que se 
migra de um modelo de imposição legislativa (vez que o certificado digital ICP-Brasil 
tem a sua validade obrigatoriamente reconhecida) para um modelo potestativo, de 
acreditamento, frágil por definição. Apesar de nesse passo a legislação brasileira ter 
seguido a Diretiva Européia 1.999/93, tal sistema de certificados digitais potestativos 
não é aconselhável. Ora, o interessado em utilizá-los fica a depender da aceitação do 
outro contratante e, uma vez dado, ainda pode ser impugnada judicialmente, sob a 
alegação, p. ex., de qualquer vício de consentimento (coação, erro). A justificativa para 
 
 
a existência do certificado, que é justamente dar segurança aos seus usuários, acaba por 
desaparecer, podendo ser transformada em um longo e desgastante processo judicial. 
Conforme bem lembrado pelo Dr. Tejada, muitas vezes a tecnologia pode consistir em 
um verdadeiro empecilho aos advogados, como no caso de incompatibilidade entre os 
sistemas operacionais dos cartões e os diversos assinadores, ou entre esses e os diversos 
sistemas dos Tribunais. Ora, tais deficiências, que estão em muito minoradas — mas 
ainda existem, são certas — devem servir para um amadurecimento e homogeneização 
de todos os sistemas processuais eletrônicos, nunca para abandonar a sua principal tese, 
que é justamente a segurança inconteste fornecida pelo certificado digital ICP-Brasil e 
seus inúmeros benefícios: agilidade, redução de custos, diminuição do impacto 
ambiental.

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