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Regimes contracionais Falhas Contracionais (ou contrativas) -> deformação, não tensão! Diferente de compressão- tensão Estruturas de deformação (dúctil ou rúptil) formadas sob condições de encurtamento, quando as rochas são submetidas a tensões tectônicas ou gravitacionais. São típicas de ambiente orogênico, mas podem ocorrer também na base de margens continentais. Falhas e dobras contracionais são encontradas: -em qualquer parte de uma zona de colisão; -em zonas de subducção, afetando sedimentos no prisma acrescionário; -nas estruturas de instabilidade gravitacional formadas no extremo dos deltas e nos sedimentos da margem continental ou nos domos de sal. Podem ocasionar o transporte de grandes fatias de crosta por centenas de quilômetros. Possíveis resultados do encurtamento de um pacote paralelo à sua estratificação estado original Decollement=descolamento Perda de volume (compactação e formação de estilolitos) Cisalhamento Puro (encurtamento horizontal compensado pelo espessamento vertical) volume constante Flexão (Flambagem) (encurtamento horizontal -espessamento vertical) Falhas de contração (imbricação e cavalgamento) Desenvolvimento progressivo de dobras normais, dobras reversas e falhas de cavalgamento em camadas originalmente horizontais. As falhas e zonas de cisalhamento contracionais encurtam a crosta ou alguma estrutura de referencia; independe da escala Quando o referencial é a superfície da crosta, existem apenas dois tipos de falhas de contração: -Falhas inversas (reversefaults)–mergulho do PF>30° e deslocamentos em geral menos expressivos -Falhas de empurrão ou de cavalgamento (thrust faults)–mergulho do PF<30°e grandes deslocamentos Ambientes Típicos de Encurtamento Crustal Limite convergente oceano x continente Hinterland (Internides) (Além-país) Foreland (Antepaís) Hinterland – foliações menos espaçadas que no foreland Antepaís: (pode ter deformação alta) Complexo de cavalgamentos em bacia de foreland ---------Foreland hinterland foreland------- Falhas de cavalgamento – baixo ângulo Terminologia de nappes Empurrão (thrust) é uma falha ou zona de cisalhamento de baixo ângulo cujo teto é transportado sobre o muro. - O movimento predominante é ao longo do mergulho (dipslip) Com frequência, as falhas de empurrão: - colocam rochas mais antigas sobre rochas mais jovens; - colocam rochas de grau metamórfico mais alto sobre rochas de grau metamórfico mais baixo. - Nappe–(do francês=toalha de mesa)–é a parte superior do empurrão, ou seja, a parte transportada, alóctone. - Em geral ocorre uma série delas, formando um complexo de nappes. Cada nappe contém uma série de escamas tectônicas, cada qual separada por uma falha de empurrão. ANATOMIA DE UMA FALHA DE CAVALGAMENTO - Como são estruturas típicas de áreas orogênicas, a orientação é referida a termos tipicamente relacionados ao orógeno, como hinterland e foreland. - hinterland (além-país ou internides)–é a parte central do cinturão orogênico; - foreland (antepaís)–é a parte marginal, e portanto, mais distante e para dentro do continente. - em orógenos colisionais há dois forelands (um em cada continente) separados porumhinterlandcomum. - Uma nappe de thrusts é delimitada por uma falha mestra de base, denominada cavalgamento basal ou de assoalho (sole thrust ou floor thrust), e uma falha mestra de topo (roof thrust). - Cada nappe contém uma série de escamas tectônicas, cada qual separada por uma falha de empurrão; um horse (cavalo) é a menor unidade no interior de uma nappe. - A falha de empurrão que separa uma pilha de nappes do restante indeformado é também denominada superfície de: DESCOLAMENTO—DETACHMENT—DÉCOLLEMENT. Zonas de Imbricação e a Formação de Duplex Uma zona de imbricação é composta por uma série de falhas inversas, paralelas ou sub-paralelas, conectadas na base por uma falha de cavalgamento, denominada cavalgamento basal ou falha mestra basal (floor thrust). Se houver também uma falha de empurrão conectando essas falhas no topo, então a estrutura formada é um duplex. Um duplex consiste de vários cavalos disposto sem sequência, como um baralho de cartas inclinado. Visto em perfil, cada cavalo tem tipicamente a forma geométrica de um “S” que tende a mergulhar no sentido do hinterland. Isso é válido apenas se a geometria original não for modificada posteriormente, o que é comum. Alternância de Rampas e Patamares (Flats) -Por consequência da diferença de competência dos materiais alternados num pacote submetido ao encurtamento, principalmente quando isso ocorre em condições rúpteis, o resultado é a formação sucessivade: 1)Rampas mais fortemente inclinadas nas camadas mais competentes, porque fraturam antes em resposta ao encurtamento. 2)Flats, ou seja, rampas suborizontais (patamares), nas camadas incompetentes. -A combinação de dois segmentos de thrust planos em níveis estratigráticos diferentes, conectados por uma falha inversa de mergulho mais alto (rampa), dá origem a uma estrutura denominada patamar-rampa-patamar (flat-ramp-flat). Estruturas do tipo patamar-rampa-patamar (flat-ramp-flat) -Do ponto de vista cinemático, uma estrutura dessas é responsável por transferir o movimento de um nível estratigráfico para o próximo, sempre no sentido do antepaís. - O empurrão basal (descolamento) transmite parte do movimento para cada uma das falhas que delimita os cavalos; -No topo, o deslocamento é “dissipado” no cavalgamento de teto (falha mestra de topo). -A thrust então “termina” quando todo o seu deslocamento é transferido para o cavalgamento de teto. -A geometria das rampas e a sua orientação em relação à direção principal do movimento resulta na sua classificação em frontal, oblíqua e lateral. Diferentes Tipos Geométricos de Rampas Geometria de Rampas, Cavalgamentos e Dobras Progressão de uma rampa formada por segmentos angulosos Progressão de uma rampa curva Dobras de descolamento Limite de propagação de estruturas de cavalgamento
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