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Relatorio Diodos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA
BACHARELADO EM ENGENHARIA ELETRICA DISCIPLINA -MATERIAIS ELETRICOS
ESTUDO DO PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DOS DIODOS
mARCELINO gOMES nETO
RESENDE-RJ
2019
SUMÁRIO
RESUMO	i
1	INTRODUCAO	1
1.1	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	Error! Bookmark not defined.
2	OBJETIVOS	2
2.1	Objetivo geral	2
2.2	Objetivos específicos	2
3	dESENVOLVIMENTO	2
3.1	Bandas de Valencia	Error! Bookmark not defined.
3.2 a juncao n	5
3.3 a juncao p	6
3.4 a juncao pn	7
4 principios de funcionamento diodo	8
4.1 polarizacao direta da juncao pn	8
4.1 a polarizacao inversa juncao pn	9
4.3 curvas de conducao diodo	10
5	MATERIAIS UTILIZADOS NA CONSTRUCAO DIODO	12
5.1 germanio	13
 5.2 silicio	14
6 o diodo emissor de luz 	16
7	os diferentes tipos de diodo	18
7.1 o diac	18
7.2 o variac	19
7.3 o fotodiodo	20
7.4 diodo schoottky	20
7.5 o diodo tunel	21
7.6 o diodo gunn	21
7.8 o diodo pin .....................................................................................................................22
7.9 o transistor	23
8 conclusoes	24
9 referencias bibliograficas	25
RESUMO
Nos dias de hoje todos sabemos da importância da eletrônica na nossa sociedade. Um dos elementos que possui papel importante na difusão da eletrônica moderna e o diodo. Os diodos são matérias semicondutores, ou seja dependendo de sua tensão de excitação conduzem ou não tensão. Devido a essa propriedade são amplamente usados para criação de diversas aplicações. O diodo ‘e constituído de dois isolantes topados que se tornam condutores, essa chamada junção que torna possível a transmissão ou não de energia elétrica. 
Neste trabalho iremos abordar o seu funcionamento básico bem como seus diversos tipos e aplicações
Palavras-chave: diodo, eletrônica, semi condutor.
Abstract: In the current days we all know the importance of the electronics in our society. One of the element which plays a main whole in the success of the modern electronic is the diode. The diodes are semiconductor materials, which depending in its excitation tension can or cannot transmit tension. Due this property they are largely used in the creation of many applications in the field of electronics. Diodes are made of two insulant materials ingrate to become conductors, the joint between this two elements is what makes possible the transmission or not of tension. In this paper work we going to introduce the basic principles as well its many uses and types.
Keywords: diode, electronic, semiconductors.
i
15
1. INTRODUCAO 
Todos nos utilizamos celulares, computadores, câmeras, entre outros diariamente. Mas muito poucos sabem que grande parte dessa magica ocorre graças a uma junção de um componente de simples construção porem de amplo uso, os diodos. Os diodos são chamados por muitos de retificadores elétricos, também são a base para a construção de transistores. Funcionam basicamente como botões liga e desliga eletrônicos. Sua capacidade de conduzir ou não eletricidade o torna uma ferramenta poderosa e eficaz para a realização de diversas tarefas. Sua construção e feita basicamente pela junção de dois materiais semicondutores, geralmente o silício e o germânico, a junção desses dois matérias que torna possível a mais importante característica do diodo a semi condução, ou seja conduzir energia em determinadas, e controladas, circunstancias.
Ao entendermos o principio básico, seus diversos tipos sua construção, e mais especificamente suas aplicações, teremos assim o conhecimento inicial para talvez o mais importante componente da eletrônica atual.
0. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O diodo foi criado em 1905 pelo engenheiro inglês J. Ambrose Fleming. Foi construído inicialmente para detectar ondas hertzianas de alta frequência. Sua descoberta trouxe a possibilidade de consubstanciar o famoso sistema binário, base atual dos processadores e computadores, que estão empregados praticamente em todos os dispositivos eletrônicos atuais. (www.museudainformatica.com; acessado 08/12/2019).
Este trabalho ira apresentar desde as funcionalidades mais básicas ao tipos e aplicações mais conhecidas do diodo. A pesquisa e feita inteiramente on-line, com embasamento em livros dedicados ao assunto.
0. OBJETIVOS
Os objetivos deste estudo são demonstrar o que ‘e uma junção PN, como ‘e feita a construção do diodo, suas dopagens, princípios e aplicações dos principais tipos de diodos.
Objetivo geral
O maior foco deste estudo ‘e ampliar o conhecimento sobre o diodo, conforme já mencionado, talvez o mais importante componente da nossa eletrônica atual, sendo base dos transistores, que por sua vez foram os circuitos CI`s e consequentemente controladores e processadores, que hoje são a base para quase todos os dispositivos eletrônicos do nosso dia a dia, desde um simples smart tv ate um satélite que orbita a Terra.
Objetivos específicos
· Descrição da função PN. 
· Materiais envolvidos na construção do diodo
· Princípios de funcionamento
· Principio de funcionamento do diodo emissor de luz
· Apresentação dos diversos tipos de diodo e suas aplicações
Desenvolvimento
Vamos apresentar a seguir o principio fundamental da junção PN, que ‘e a funcionalidade básica do diodo.
Após iremos demonstrar os materiais aos quais se constroem o diodo, descreveremos sua aplicações mais comuns e seus diversos tipos e usos.
0. Bandas de valencia
Todos os átomos como sabe-se, são compostos de prótons, nêutrons e elétrons.
Os prótons e os neutros constituem o núcleo enquanto os elétrons circundam o núcleo em diversas camadas. A camada mais afastada ao núcleo ‘e conhecida como camada de valência, os elétrons dessa camada por estarem mais longe do núcleo possuem facilidade de se desprender do núcleo e formar ligações com outros átomos.
A junção PN se baseia nesse principio, e os elétrons livres da ultima camada são os atuadores principais deste fenômeno.
Observem o modelo atômico de Niels Bohr:
(www.burgoseletronico.net)
A quantidade de elétrons na ultima camada de valência ira definir a quantidade de ligações as quais esse átomo poderá fazer, ou se esse elétrons poderá se libertar formando um íon.
Os elétrons da banda de valência são os que tem mais facilidade para saírem do átomo, conforme já mencionado devido a sua distancia do núcleo e portanto uma menor forca de atração. Esses elétrons ao ficarem mais longes do núcleo também são expostos ‘a uma menor forca de atração, em função disto possuem mais energia.
A banda proibida ‘e a região do átomo onde não ‘e possível haver elétrons, essa região se localiza entre uma orbita e outra do átomo, imagina o nosso sistema solar onde cada planeta ‘e um elétron e o sol sendo o núcleo. A banda proibida seria a região entre os planetas, e por analogia Plutão, sendo planeta ou não, seria o átomo na camada de valência, devido a sua maior distancia do Sol e consequentemente, seria o átomo que sofre menor forca de atração do mesmo.
Para definir o comportamento elétrico de um átomo, basta verificar o tamanho da banda proibida.
Figura 2. Bandas de energia, em ordem isolantes, condutores e semicondutores
(www.burgoseletronico.net)
· Para um material isolante a banda proibida ‘e maior, sendo assim necessário ao átomo uma energia muito grande para se livrar do átomo.
· Para um material condutor, uma banda de energia menor, facilita a passagem do átomo entre as bandas de valência e de condução sem requerer muita energia.
· Para o semicondutor a banda possui característica mista, o átomo necessita de um salto pequeno para saltar de banda.
A classificação de um material em condutor, semicondutor ou isolante e definida por sua resistividade, ou seja a facilidade que os elétrons têm de saltar de camada.
Figura 3. Tabela de valores de resistividade. (www.burgoseletronico.net)
0. A JUNCAO N
Quando um cristal de silício ~e dopado com átomos, penta valentes, ou seja com 5 elétrons livres em usa camada de valência, as chamadas impurezas como fosforo, arsênio, antimônio. Essa junção será conhecida como semicondutor,pois como os 4 elétrons livres do silício se juntarão aos 4 elétrons livres dos átomos penta valentes, porem ainda assim sobrara um elétron.
Como o elétron por convecção tem carga elétrica negativa, essa junção ~e considerada negativa, por isso o nome junção N.
Figura 4. Junção tipo N.
Fonte: (www.burgoseletronica.net)
A imagem abaixo demonstra a ilustração da ligação do silício com um átomo de arsênio.
Figura 5. Semicondutor tipo N com Arsênio
Fonte: ( www.burgosletronica.net)
A JUNCAO P
Quando o silício ‘e dopado com átomos trivalentes, ou seja que possuem três elétrons livres na camada de valência, como boro, alumínio e o gálio, uma lacuna será criada pela falta de um elétron, ou seja nesse tipo de ligação estamos precisando de um elétron, a essas lacunas denominou-se por convenção como carga positiva, por isso o nome dessa junção ‘e junção P.
Figura 6. Junção P
Fonte: (www.burgoseletronica.net)
A JUNCAO PN
Quando unimos essas duas junções, há uma recombinação de elétrons. As lacunas livres ou cargas majoritárias P, positivas se juntam com os elétrons livres com carga majoritária da ligação N, se juntam no meio, formando o que ‘e conhecido como zona de depleção. Nessa zona para que haja a passagem ou não de elétrons, ‘e necessário um nível de energia maior.
Dentro dessa região existem poucos elétrons e lacunas livres, por isso a resistência dessa região de depleção e muito alta e funciona quase que como um isolante perfeito.
Figura 7. Camada de depleção.
Fonte: (ASKELAND, D; WRIGHT, W. The science and engineering of materials. 6. ed. Cengage Learning, 2014.)
principios de funcionamento diodo
4.1 polarizacao direta da juncao pn
 
Quando polarizamos diretamente a junção PN, ou seja colocamos uma carga elétrica positiva no polo P, e um a carga elétrica negativa no polo N, em um momento inicial haverá a repulsão dos elétrons positivos pelo polo positivo fonte, simultaneamente as lacunas livres serão repelidas pelo polo negativo da fonte. Isso faz com que a camada de depleção diminua de tamanho, enfraquecendo assim sua resistência, em dado momento a largura da banda será pequena o suficiente para a permissão da passagem da condução da corrente, porem isso só ocorre quando temos uma forca energética suficiente, ou seja uma tensa grande o bastante para diminuirá a camada de depleção a um nível que permita circulação de elétrons, essa tensão e chamada de tensão de condução. Ela ‘e diferente dependendo do tipo de átomo quadrivalente usado, para os átomos de silício essa tensão ‘e 0.7 volts, e para as juntas que utilizam germânio essa tensão ‘e de 0.2 volts.
Figura 8. Cristal PN polarizado de maneira direta.
(http:/http://ava.grupouninter.com.br/ccdd/producao/ccdd_grad/engEletrica/matEletricos2/a3/includes/pdf/impressao.pdf)
0. polarizacao inversa da juncao pn
Nesse tipo de polarização, ocorre claramente o efeito inverso. Os elétrons livres da junção N são atraídos ao polo positivo da fonte, simultaneamente as lacunas livres da junção P, são atraídas pelo polo P da fonte de alimentação. Sendo assim não há praticamente nenhum ou muito poucos elétrons livre e lacunas na zona de depleção, consequentemente sem esses elementos livres a resistência dessa camada aumenta muita e a energia necessária para mover os elétrons da banda de valência para a banda livre ‘e muito alta. Sendo assim quando utilizamos a polarização inversa, a junção PN ‘e considerada quase que como um isolante perfeito.
 Figura 9. Polarização reversa junção PN.
Na pratica se o nível de tensão for muito grande, o que ocorra com o diodo será que ele ira sobreaquecer e vir a se danificar. O nível dessa tensão ‘e conhecido como tensão de ruptura. Veremos mais a frente que este ‘e um dos princípios de funcionamento do diodo zenner.
Esses dois tipos de polarização caracterizam o principio básico de operação de um diodo.
Fonte: (CALLISTER, W. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. 5. ed. LTC, 2000. ASKELAND, D;
 WRIGHT, W. The science and engineering of materials. 6. ed. Cengage Learning, 2014.)
0.5 CURVAS DE CONDUCAO DOS DIODOS
Como já foi mencionado para quebrar a barreira de condução do diodo, ‘e necessário uma tensão de condução. Através de diversos testes e experiências foi possível conseguir as curvas de condução dos diodos, e consequentemente determinar seus limites de tensão e corrente.
Na polarização direta, por exemplo, só haverá condução quando a tensão, para o diodo de silício, for maior que 0.7 volts. Haverá também um corrente limite de condução para esse diodo e consequentemente uma potencia máxima de dissipação.
Já na polarização reversa a tensão que importa ‘e a chamada tensão de ruptura, e conforme já mencionamos uma corrente mínima de fuga.
Figura 10. Curva de um diodo polarizado diretamente.
Já na polarização inversa como o diodo funciona como um isolante quase perfeito somente temos a tensão de ruptura, no entanto na pratica o diodo não ‘e um isolante perfeito por isso também temos um pequena corrente de fuga.
Figura 11. Curva de um diodo polarizado inversamente.
Dessa maneira um gráfico mais completo das curvas de condução de um diodo ‘e mostrado abaixo, podemos ver com os dois tipos de alimentação da fonte, positivo e negativo, como o mesmo se comporta.
 		
Figura 12. Curva característica do diodo.
Foi criado um método também para determinar a carga de condução de um diodo, o gráfico desse método ‘e demonstrado abaixo.
Figura 13. Carga de condução do diodo.
Fontes: (Jonatan Pereira// Teoria dos semicondutores e o diodo semicondutor//Instituto Federal de Tecnologia de Rio Grande do Norte)
5 MATERIAIS UTILIZADOS NA CONSTRUCAO DO DIODO 
O silício e o germânio são os matérias semicondutores mais difundidos na construção dos diodos, devido aos seus 4 elétrons na ultima camada de valência.
Figura 4: Estrutura semicristalina dos semicondutores.
Fonte:
http://sites.google.com/site/circuitoamigotecnologia/componentes-eletronicos/semi-condutores
5.1 GERMANIO
O germânio ‘e considerado um metal, que ocupa a terceira posição do grupo 14,
(a mesma do carbono e silício). Tem numero atômico 32 e massa atômica consi derada intermediaria igual a 72,6 uma.
Em condições normais ‘e solido duro de brilho intenso e coloração branco-acizentada. Na natureza raramente encontrado em sua forma pura, mais facilmente compõem minérios complexos como a germanita.
Curiosamente foi previsto com precisão pelo famoso químico russo Mendelev, com o Eka-Silicio.
O germânio possui sua estrutura cristalina bem parecida com os diamantes, cubica, quando encontrado em sua forma natural. Além de ser um semicondutor também possui uma boa condutibilidade térmica, ‘e 30 vezes menos eficiente que o ferro, 70 vezes mais eficiente que o vidro e 100 vezes mais eficiente que a própria agua.
Suas principais aplicações ‘e claro estão no campo da eletrônica.
· Circuitos integrados de alta velocidade
· Instrumentos óticos baseados em infravermelho
· Adição ao cobre para aumento de resistência química e ao berílio para aumento de condutividade
· Adição ao vidro com alta emissão de infravermelho e índice de refração
· Fabricação de diodos
· Fabricação de joias com liga AU-GE.
Fonte:
 http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e03200.html
 http://www.tabela.oxigenio.com/outros_metais/elemento_quimico_germanio.htm
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/germanio/
5.2 SILICIO
Talvez um elemento mais famoso que o germânio, ate mesmo da nome a um dos centros tecnológicos mais famosos do mundo o Vale do Silício. 
É o segundo elemento mais abundante da terra correspondendo a cerca de 30% de toda a crosta terrestre.
Como elemento químico e considerado um semifetal, da família 4A, a mesma do carbono
É pardo quebradiço em sua forma amorfa, e cinza escuro com brilho em sua forma metálica.
Para seu uso não metálico e pouco dúctil e pouco maleável, sua massa atômico é em torno de 28u, seu numero atômico é 14. Assim como o germânico sua forma cristalina se assemelha ao germânico.Suas aplicações mais conhecidas é claro são na eletrônica
· Circuitos integrados na eletrônica.
· Componentes de ligas metálicas
· Células fotoelétricas ou fotovoltaicas
· Concretos e tijolos
· Materiais refratários
· Síntese de silicones.
6 O DIODO EMISSOR DE LUZ (LED)
O Led, (Light emission diode), ‘e amplamente usado na indústria por anos, na construção de indicadores de placas de circuito, sinalizadores diversos entre outras aplicações. Não obstante seu uso domestico e comercial se espalhou através da ultima década, devido ao seu baixo consumo e energia, sua durabilidade maior se comparado a lâmpadas fluorflorescentes e lâmpadas de filamento. Além de ser mais limpo ecologicamente e com eficiência superior, sem contar que dissipa muito menor calor que seus concorrentes.
Mas afinal o que ‘e o led? O Led não passa de um diodo emissor de luz, o que ocorre ‘e que o Led ‘e um diodo que quando rompida sua tensão de condução e a recombinação das suas portadores de carga existe um estimulo muito grande na região infravermelha, ou seja esse componentes ao serem atravessados pela corrente de condução emitem uma radiação. Esta radiação tem uma frequência muito bem definida, diferente por exemplo do que ocorre com a lâmpadas de filamentos e lâmpadas de gás. Essa frequência ‘e definida pelo tipo de material utilizado na fabricação do Led.
Quando essa propriedade foi descoberta nos diodos comuns de silício, ainda não havia emissão de luz visível devido ao espectro de radiação além de ser muito baixo não estar na nossa faixa de frequência de visão.
Foi dessa maneira que descobriu-se que utilizando-se de diferentes dopagens o aspecto de radiação se tornava maior e podia-se mudar a sua frequência de emissão.
As primeiras ligas que foram bem sucedidas ao emitir luz foram Arseneto de Galio e Arsenato de Galio com Indio (FgaAs e GaAsl). Essas ligas emitiam suas radiações mais comumente na faixa dos infravermelhos.
A partir dai então buscaram se diversas combinações de liga ate o ponto que foi possível emitir radiação em uma faixa visível ao olho humano.
Figura 15. Espectro estreito da junção PN.
Sendo assim a cor que aparece através dessa radiação vai depender da frequência de onda dessa radiação. Sendo assim são hoje desenvolvidos Leds`s com comprimentos de onda variáveis e ate mesmo os famosos Leds RGB.
Figura 16. Comprimentos de ondas e cores do Led.
Dessa maneira dependendo do tipo de pastilha conectada ao Led, a cor será diferente. Sendo assim resolveu-se dopar um led com uma quantidade igual das pastilhas que fornecem as cores vermelho, verde e azul. Fato conhecido que a mistura dessa gama de cores ‘e responsável por criar todas as outras cores. Sendo assim dependendo da corrente de excitação desse led qualquer cor pode ser produzida. Esse ‘e o principio de funcionamento do Led RGB (Red, Green, Blue em inglês). Componente hoje muito usado na produção das televisoras.
Figura 17. Tríade de um pixel na tela de um televisor
Figura 18. Exemplo da construção de um Led RGB.
Um led comum vermelho precisa de pelo menos 1.6V para começar a conduzir e o azul de 2.7 volts. Em aplicações que se usa bateria a alimentação de led's que exigem mais tensão requer uma circuito especial. Contudo ao se usar o led não basta apenas considerar a tensão. No momento que o led começa a conduzir sabemos que sua resistência cai de forma drástica, por isso ‘e necessário um resistência para limitar essa corrente, para que a mesma não cause a queima do led. Sendo assim em aplicações praticas devemos designar um resistor para a ligação desse led, e a definição desse resistor vai depender da corrente desejada e da tensão utilizada.
O calculo para o resistor a ser utilizado respeita a seguinte formula:
R=(V – nVd)/I (Para V> nVd +2V)
R= Resistencia em Ohms
V= Tensão em Volts
n= Numero de led’s conectados
Vd= Queda de tensão em cada led
i= Corrente desejada nos led’s.
Em vista do que observamos podemos concluir que o Led ‘e um diodo com dopagem especial de maneira a transmitir corrente. Seus uso na atualidade ‘e enorme devido a sua alta eficiência e sua ampla gama de aplicações.
Fonte: (Artigo 096: Como funcionam os led`s// Newton C. Braga (http:// https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/733-como-funcionam-os-leds-art096)
7 os diferentes tipos de diodo
Depois da descoberta do diodo comum, foram criados diversos outros diodos. Cada um com uma aplicação diferente. Dentre todos iremos destacar nesse capitulo os mais conhecidos, diac, varicap, zenner, retificador, gunn, fotodiodo, pin e diodo sensível a temperatura.
7.1 O DIAC
O DIAC, ou Diode for Alternate Currente, termo em inglês, ‘e um diodo que pode conduzir pelos seus dois polos, por isso ‘e conhecido como diodo de corrente alternada. Para haver condução basta que um nível de tensão atinja determinado nível em um de seus polos, essa tensão e’ conhecida como tensão de corte, e para maiores desses componentes ela ‘e em torno de 30 Volts.
Por sua característica de condução em ambos os polos, estes não possuem definição P e N mas sim A1 ou MT1 e A2 e MT2. De forma analógica o DIAC funciona como dois diodos Zenner ligados em serie, e na verdade sua funcionalidade pode ser replicada desta forma.
Sua utilização se d’a na maioria das vezes no disparo de TRIAC`s e tiristores em circuitos de controle de tensão, aquecimento, muitas vezes também ao se controlar a velocidade de motores, por exemplo são muito usados nos famosos inversores de frequência, dispositivo muito comum na indústria para controle de velocidade de motores.
Figura 19. Símbolo DIAC
Fonte: Wikipédia livre sem autor: (https://pt.wikipedia.org/wiki/DIAC)
7.2 O VARIAC
Basicamente sua função especial e a capacidade de acumular tensão em sua camada de depleção ate que a tensão aplicada quebre sua barreira de condução. São especificamente construídos para funcionarem como condensadores. Sua capacitância varia de acordo com a tensão aplicada.
Figura 20. Curva característica do Variac.
Seu símbolo ‘e representado parecendo um capacitor conectado a um diodo.
Figura 21. Símbolo Diodo Variac
7.3 O FOTODIODO
De forma reduzida o fotodiodo pode ser descrito como o processo do Led. Ele possui uma camada muito fina de junção. Quando essa camada ‘e exposta a um fonte de luz. Os fótons então excitam a junção PN e permitem a condução de energia. A espessura da camada será diretamente ligada ao comprimento de onda da luz a ser detectada.
Também ‘e comum vermos o fotodiodo sendo usado como amplificador operacional, o chamado modo voltaico sem polarização.
Figura 22. Seção de corte de um fotodiodo.
7.4 O diodo schottky
Neste diodo não haverá lacunas uma vez que são usados metais e uma junção com semicondutor tipo P. Com esse tipo de combinação não há rearranjo das cargas durante condução, o que torna o tempo de recuperação mais rápido se comparado aos demais, devido a isso geralmente são usados em circuitos de alta frequência e alta velocidade de comutação.
Figura 23. Símbolo Diodo SCHOTTKY
7.5 O diodo TUNEL
Esse tipo ‘e conhecido pela sua alta dopagem nas duas junções. Sendo assim sua camada de depleção se torna bem fina, na faixa de algumas dezenas de átomos. O efeito que isso provoca ‘e conhecido como resistência reversa, ou seja com o aumento da tensão a corrente diminui em partes da curva de polarização direta. Como a camada de depleção e bem dopada as lacunas e os elétrons que há ocupam possui ação mais rápida, dessa maneira seu uso e geralmente em circuitos de altas frequências.
Figura 23. Símbolo Diodo Túnel
7.6 O diodo gunn
Nesta construção só são usados semicondutores do tipo N. Basicamente são três camadas tipo N, sendo a camada do meio com uma dopagem menor. Seu principal uso e como oscilador para micro-ondas. 
Figura 24. Símbolo Diodo GUNN
7.7 O diodo pin
Este diodo e construído com uma camada intrínseca no faixa central por isso o nome PIN. Na polarização direta elétrons e lacunas são injetados nesta camada intrínseca, isso causa que as cargas não se anulem de imediato,ficando em ativação por um determinado período. Isso acarreta em uma tensão media na faixa intrínseca, isso possibilita a condução de carga. Na polarização inversa não há armazenamento de carga, sendo assim o mesmo se comporta como um condensador.
Figura 25. Símbolo do diodo PIN
7.8 O TRANSISTOR
Não poderíamos fazer uma pesquisa sobre diodos sem mencionar seu filho mais famoso o transistor. O transistor ~e o componente básico para os processadores e computadores atuais. Se falarmos de eletrônica, talvez seja o componente mais importante de todos. O transistor ~e composto basicamente de dois diodos. Possui três terminações, as duas terminações que são conectadas a carga e o coletor, base e emissor que ‘e responsável por receber a excitação. Dependendo do nível de excitação o transistor permite a passagem ou não de corrente entre a base e o emissor.
A corrente do emissor será uma soma das correntes de base e do coletor, por isso sua saída se podemos dizer assim dependera proporcionalmente do nível de excitação da base.
Figura 26. Sistema do transistor
Podem ter duas configurações como na figura acima, PNP, ou NPN, seu uso vai depender do tipo de aplicação.
Por falar em aplicação, estas são enormes para os transistores seriam muitas, basicamente são usados como amplificadores operacionais e operandos de logicas booleanas, sendo a base dos circuitos integrados e por ventura dos controladores e processadores. Não há um componente eletrônico no mundo que não use um transistor poderíamos ousar a dizer.
Para falarmos deles deveríamos abrir um capitulo a parte mas como essa não ‘e a temática do nosso trabalho, basta enfocar que eles são a base da eletrônica moderna, e foram um ponto chave na evolução da ciência do nosso tempo, reconhecido como uma das maiores invenções do século pela maioria das revistas de pesquisa cientifica.
1. CONCLUSÕES
Em vista do que foi observado, concluímos que o diodo ‘e um dos elementos básicos da eletrônica atual, ‘e base para grande parte dos equipamentos que não vivemos sem, televisores, celulares, videogames, computadores, controladores lógicos programáveis, inversores de frequência, a lista ‘e longa.
Sua descoberta marcou era nos avanços tecnológicos, a simples junção de dois semicondutores que revolucionou o mundo como o vemos.
Procuramos através deste trabalho mostrar de forma sucinta e clara seu funcionamento. Focamos mais na teoria e evitamos os cálculos. 
Há mais há ver dos diodos que as simples vinte e poucas paginas desse documento, o que podemos concluir que o estudo deste e de outros componentes eletrônicos ‘e fascinante e empolgante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigos em periódicos:
https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/15159-como-funciona-o-diodo-semicondutor-art3971
(Artigo 096: Como funcionam os led`s// Newton C. Braga (http:// https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/733-como-funcionam-os-leds-art096)
Livros:
HELERBROCK, Rafael. "Transistor"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/transistor.htm. Acesso em 09 de dezembro de 2019. 
ASKELAND, D; WRIGHT, W. The science and engineering of materials. 6. ed. Cengage Learning, 2014
Tese/Dissertação/Monografia:
Carlos, S, Antonio, Mestrado Profissional em educação de Fisica/Elementos de eletrônica analogica
Internet 
https://sciencing.com/uses-diode-5348743.html
http://www.mecaweb.com.br/eletronica/content/e_diodo
http:// http://producao.virtual.ufpb.br/books/edusantana/introducao-a-arquitetura-de-computadores-livro/livro/livro.chunked/ch01s06.html
(www.museudainformatica.com; acessado 08/12/2019).
(www.burgoseletronica.net)
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