Prévia do material em texto
• • • • • • • • 1• • • Lições para toda a vida Física Química Vol.2 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • SUMÁRIO fíSICA z {) D f lSICA 1 / CONCEITOS FUNDAMENTAIS...... . . .... . .. ......... ........ ......... . . ..... ... . . .. . .. ........... .............. ............. . ... .. -:: ••• ••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2 M OVIMENTOS EM 1 D (UNIDIMENSIONAIS) •••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••• 2 M OVIMENTOS (2D OU 3D) (BIDIMENSIONAIS E TRIDIMENSIONAIS) . ... . . ....... ...................... ... ........ ... . . ....... ... ... . . . . . ............ . ... .. .... .. ........... . ... . . .. 3 FISICA li O NDULATÔRIA ••• ••••••••••• ••• ••••••••••• •••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••• ••• •••••••• ••• •••••• •• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••• ••••••••••••••• ••• • 38 Acúsr1cA ........ . ...... . . ..... . ... ..... ...... ..... . ..... . ................ ....... ..... ..... .. ...... . . ... ........ ... . .. ... . . . . .. . .. . . .... ............ ..... ... ... .... ........................ . ... . 61 f lSICA Ili CORRENTE ELÉTRICA ..... ...... ........ ... ... ... ...... .............. ... ..... . ..... ........ ..... . .... ... .. . .. ...... .. . ..... .... .. . .. . .. . .. . .. . ..... ........................ . . .... ... ... .. . . .... 82 RESISTORES ....... ...... ... ... ...... ................ . ...... ... ... .. . ..... ................... .. ... .. .... . ....... . ... .... ........ . ..... . ..... . .. ...... . .................... ...... . . . ... ...... .. ... 89 CIRCUITO ELÉTRICO ... ............ ..... . . ...... ...... ... . ... ... ... .......... ...... ... .... . ........ .. ... ......... .. ... .. . ...... .. ... . . . ... . .. . .. . .. . .. . ................ .......... ..... . .. . . .. 105 FISICA IV Q UANTIDADE DE Ú LOR, CALOR ESPECIFICO, CAPACIDADE lÉRMICA E EQUIVALENTE MECÃNICO DO CALOR . . ... .. . ................ . ... ....... ...... ... .. . ... .. . .. . .. 132 M ECANISMOS DE TRANSFERt NCIA DE CALOR . ... ... ........ . ................... ...... ... ....... . ... . .. . .. ... ... ..... ... .. . ... ... ....... ...... . ................... . . .. ..... ...... ... .. 141 QUÍMICA QuiMICA 1 ISOMERIA . .................................. ... ... .. .... .. . . . . .. . . .... ... .... ... . . . ... ... .. .. ...... . .. . .... . .... . ....... ........ . . .................. . . . .. ......... ... . .. ............. .... .. . ..... . 2 P ROPRIEDADES DOS COMPOSTOS ORGÃNICOS . . .. . ... .. ... . .. ... .. . . .... ..... ... .. .... ....... .. ... .. . . . . .. . .. . .................................. ......... ...... ... .. .. .... ......... ... . 22 QulMICA li PROPRIEDADES COLIGATIVAS ••• ••• •••••• ••• ••••• ••• ••• ••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••• ••• ••••••••••••••••••••• ••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••• 42 CINÉTICA QulMICA . . .. .. ... . . .. . . ..... .... ... . .. . .... . ..... .. . ...... .. ..... .... ....... .... ..... ........ . . . .................. ..... .... . . ....... . .. . .. . ............. ........... ...... .......... 66 FATORES QUE INFLUENCIAM NA V ELOCIDADE ...... . .. ...... ... ... .. . .. .. . . .. .... . : .. ... ............. ... ..... . ........ ... ....... .. .. . ........... ... . ...... .............................. 69 EQu1LIBR10 QulM1co •• •••• •• •••• •••••••• •• •••••• ••••• •••••••••••••••••••••••• ••••••• ••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••• •••••••• 96 QuiMICA Ili LIGAÇÕES QulM1CAs - P ARTE 1 ......................................................................................................................................................... 122 LIGAÇÕES QulMICAS - PARTE 11 •••••••••••••••••••••••••••••••••• •• ••• ••• •••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 141 GABARITO ...................... ..... .......... ........................... ...... ..... ................. ..... ..... . ... ............. . ...... ... .. ........... ......... ................... . . ..... . .. 159 • FÍSICA ,, • • • • FíSICA 1 • CINEMÁTICA • Conteúdo: • CONCEITOS FUNDAMENTAIS • Definições ..................................................................................................................................................................................................................... 2 MOVIMENTOS EM 1 D (UNIDIMENSIONAIS) • Movimento uniforme (MRU) ......................................................................................................................................................................................... 2 Movimento uniformemente variado (MRUV) ................................................................................................................................................................ 2 • MOVIMENTOS (2D OU 3D) (BIDIMENSIONAIS.E TRIDIMENSIONAIS) lançamento oblíqtio ..................................................................................................................................................................................................... 3 • Parábola de segurança .................................................................................................................................................................................................. 4 Movimentos circulares .................................................................................................................................................................................................. 6 Movimento circular uniformemente variado (MCUV) .................................................................................................................................................... 7 • Movimento circular uniforme (MCU) ............................................................................................................................................................................. 8 Movimento relativo ....................................................................................................................................................................................................... 8 • Movimento uniforme .................................................................................................................................................................................................. 1 O Exercícios (Lista 1) ...................................................................................................................................................................................... ................ 10 • Movimento uniformemente variado ............................................................................................................................................................................ 14 Exercidos (lista 2) ...................................................................................................................................................................................................... 14 • Queda livre e lançamento vertical ............. , ................................................................................................................................................................ 17 Exercícios (lista 3) ...................................................................................................................................................................................................... 17 • Movimento circular ..................................................................................................................................................................................................... 19 Exercícios (lista4) ...................................................................................................................................................................................................... 19 • lançamento horizontal e Oblíquo ............................................................................................................................................................................... 24 Exercícios (Lista 5) ...................................................................................................................................................................................................... 24 • Revisão geral .............................................................................................................................................................................................................. 29 Exercícios (lista 6) ...................................................................................................................................................................................................... 29 • Movimento geral no plano ......................................................................................................................................................................................... .34 Exercícios (lista 7) ...................................................................................................................................................................................................... 34 • • • • • • • • • • • • • • • • • FíSICA 1 Volume 2 Conceitos Fundamentais Definições - ds V = - dt ÀS Vm = - Ãt - dv a=- dt - ÂV am = - 6t (Velocidade instantílnea) (Velocidade média) (Aceleração instantãnea) (Aceleração média) Movimentos em 1 D (Unidimensionais} o onde: Posição: x = x(t) Velocidade: v = v(t) Aceleração: a= a(t) a - X X ) Podem ser tratados como escalares Movimento uniforme (MRU} { a(t) = o v(t) -+ constante dx ' 1 V = - -+ f dx = V • f dt dt ' º o (t0 = O) Supor t0 = O ou 1 x = Xo + v . (t - to) 1 Movimento uniformemente variado (MRUV) {a (t) -+ constante d V t 1. a = _'.::'_ -+ J dv = a · J dt dt v, o (t0 = O) V - V 0 =a · t V= V0 + at Supor t0 = O ou dx li. V = dt -+ dx = V · dt dx = (v0 + at) · dt ' t t f dx = Vo · f dt + a f t · dt ~ o o a . t 2 X - X0 = V0 · t + - 2 at2 x = Xo + Vo . t + 2 ou (to = O) X= X0 + v0 (t - t0 ) + 1 a · (t - to)2 dv dv dx dv Ili. a = - -+ a = - . - -+ a = - . v dt dx dt dx 1 v2 = v~ + 2 · a · (x - x0 ) 1 Supor ta= O Neste item, pode-se generalizar essa expressão para alguns casos em que a * cte, basta conhecer a aceleração como função da posição: a = a(x), situação comum em problemas que envolvem molas. Assim: V K J v . dv = J a · dx v2 v2 ' - - _Q. = f a(x) · dx 2 2 ' º ' v2 = v~ + 2 · f a(x) · dx ou llo Observação: a* cte e a= a(x) v2 - v2 + 2 · Área - o Se a(x) é conhecido graficamente: Também é possível escrever as equações do movimento retilíneo sob aceleração constante através de: ITA/ IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • X Grandezas v (velocidade final do movimento) l 6x (variação do espaço) 6t (variação do tempo) v 0 (velocidade inicial do movimento) a (aceleração) Ê posslvel relacionar essas cinco grandezas em cinco equações distintas, onde em cada uma das equações uma das grandezas não comparece: (1) (2) (3) (4) (5) (EQ) V= V0 + a ôt 1 ôX = V · õt + - a · 612 o 2 1 ôX = V · õt - - a · 6t2 2 v2 = v~ + 2 · a · 6x 6s 1 - = - (v + vJ 6t 2 (0) ôX V Vo 6t a Movimentos (2D ou 3D) (Bidimensionais e Tridimensionais) Lançamento oblíquo No estudo desses movimentos se rá necessá rio um tratamento vetorial das grandezas: 1. Posição (r) li. Velocidade (v) Ili. Aceleração (ã) Geralmente é utilizado sistema de coordenadas, retangulares (x, y) 2D e (x, y, z) 3D, mas também pode-se usar coordenadas polares (r, 0) e 2D, coordenadas esféricas (r, 0, q,) 3D e cilíndricos (r, 9, z). Neste curso, daremos ênfase ao estudo de coordenadas retangulares, mas é recomendado aos alunos que estudem os outros sistemas de coordenadas pois pode ajudar na solução de alguns problemas: Assim: 1. Posição (r) : r = r(t), onde: r(t) = x(t) · i + y(t) · J (2D) r(t) = x(t) i + y(t) · j + z(t) · k (3D) ITA/IME FíSICA 1 Volume 2 li. Velocidade (v) : V = v(t) v = : ~ v = li] i + i} (2D) J, J, V, Vy ou - ~X~ iy~ ~z-V= - I+- j+ -k dt dt dt (3D) J, J, J, v, v, Ili. Aceleração (ã) : ã = ã(t) ã= ~~ : . ã=ld;t·11 +ld::11 (2D) ! J, a. a, ou - [i]v, ~ [i]dv ~ [i]v, k-a = - 1+ --L..J+- dt dt dt (3D) J, ! J, a, a, a, Exemplo de aplicação: Movimento de projéteis em campo gravitacional uniforme sem resistência do ar: Observação: Mesmo sendo um movimento no espaço (3D}, sempre é possível escolher um plano (2D) que contenha a trajetória do projétil, assim, reduzimos ao caso 2D . y Vo Yo -----#--- Temos que: ( ª·= o 1. ã=a. - i +a1J ay = -g jâ = - g · li li. V= r· . i + vl} (Vo. = Vo . cose v,(t) vy(t) vo, = Vo · sene { v,(t) = v0 . cose V1(t) = Vo · sen0 - g · t (MU) (MUV) v = (v 0 · cos9) i + (v 0 · sen0 - g · t) · j - - . Ili. r =Xi+ y · j J, J, x(t) y(t) X FíSICA 1 Volume 2 x(t) = Xo + Vº . cose . t (MU) 1 y(t) = y0 + v0 · sen8 · t -- g-t2 (MUV) 2 Logo: í = (xo + Vo · COS 8 · t) i+ (Yo + Vo · Sen9 · t - ~ g · t2) · J Conhecendo x(t) e y(t) é posslvel eliminar o parametro t e relacionar x e y, obtendo y = y(x), essa expressélo é conhecida como equação da trajetória. Adotando um sistema de coordenadas, onde o lançamento ocorre da origem: x0 = O e y0 = O, temos: X X = V 0 · COS9 · t _. t = 9 Vo · COS , / Y = v · sena · t - - g · t2 o 2 Y = Yo . sena . x - ! . g( x )2 y(-cos 8 2 Vo·COS8 ly=x- tg9 - 2 9 2 · x2 1 . 2 · Vo · COS 9 . l A t rajetória é uma parábola. Pode-se calcular a inclinaçélo da velocidade da partícula em d . ó . . dy qq. ponto a traJet na, pois: tga = dx. y V y - - -- - - - - -ª : X Xv tgcx = tge - g · X v~. cos2 e Na altura máxima: tga = O tge - g . x. = O v~. cos2 e V~ · COS2 e · tge x. = g v2 x; = ....2.. sene . cos e g Como a parábola é simétrica, AH= 2xy : . AH = vã . 2 . sene . cose g sen2e ou vã AH= - · sen2e g X Faci lmente se percebe que se 8 = 45º --. AH = AHm.1, e IA~ = ~1- Essa expressão nos fornece o alcance horizontal máximo que v2 é ....2. que ocorre quando o angulo de lançamento é 45º: g v2 v2 AH (a) = ....2. · sen2a e AH = ....2., se a = 45º g m.u g Agora como faremos para obter o alcance numa dada direção? e o alcance máximo nesta mesma direção? e qual deve ser o ângulo de lançamento para que seja obtido o alcance máximo nessa di reção? Primeiro, será calculado o alcance A,, numa direção 8 segundo um ângulo de lançamento a : Dir. (8) o X B Chamando de C o ponto de contato com a direção 8 • ÕC = f\ ,, BC = y, 0B = x: y =A.,· sen0 X= f\1 • COS8 Como o ponto C pertence à trajetória, logo: g 2 y = tga · X - -~-- · X 2v~. cos2 ex A · sen8 = tgcx · A8 · cose - 2 g 2 • (A0 • cose)2 11 2v0 - cos ex A - sen8= tga -A, -cos8 - , 9 , -A!-cos' 8:(A,·cos8) 11 2Vo· COS a g tg0 = tga - 2 2 • Au · cose 2Vo·COS a 2 2 2 Au = Vo· cos a . (tgcx - tg9) g S 0 - O . ( A - A 2v~. sena . cos ex ) para calcular li e - · · u - H '°''nw' g bastaria fazer: dAu = O, onde seria obtido o valor de a que faz A.,ser da máximo, e depois, aplicando esse valor de a na equação, obteríamos " . Mas esse método parece ser um pouco trabalhoso em excesso. ""'-1m:tx Para resolver esse problema e vários outros, vamos discutir agora urna ferramenta excelente chamada de parábola de segurança. Parábola de segurança A parábola de segurança é a expressãoque delimita a região do espaço (dentro do plano de movimento) que um projétil pode atingir, ao variarmos seu ângulo de lançamento e mantendo o valor da velocidade inicial. Para determinar essa região, vamos resolver um problema simples*: ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Esse problema é conhecido como problema fundamental da balística exterior. A. Fonseca, 1977. -+ Qual deve ser o angulo de lançamento de um projétil que é lançado com velocidade v 0 , para que ele atinja um alvo de coordenadas {x, y). O projétil é lançado do ponto (O, O) . ,-----... .... , O.=? X Alvo (x,y) ' ' ' y\ . traJ. Para que o alvo seja atingido, é necessário que as coordenadas do alvo {x, y) pertençam a trajetória do projétil: g. x2 y = X · tga - --=----- 2V~ . cos2 a (1) Assim, nossa variável é a. Para resolver essa equação em a, 1 trocamos -- 2 - = tg2a + 1: cos a g xi y = x · tg a - - · 2 - ( tg2a + 1) 2v0 g . x2 g . xi -- · tg2a - x · tga + y + -- = O (2) 2v~ 2v~ que é uma equação quadrática em tga: A · tg2a + B · tga + C = O 1 g . x2 A=-- 2v~ onde: B = - x g . x2 C=y+ - - 2v~ A solução da equação depende do valor de ó(ó = B2 - 4 · AC): ló > O :. 3 a 1 e a 2 (2 solu,;ões) Se ó = O:. 3 a (1 solução) . ó < O :. t a (Não há solução real) Assim, para o alvo ser atingível pelo projétil, é preciso ó ~ O, onde: 2 (g - x 2 ) ( g - x 2 ) ó = (-x) - 4 · 2v~ y+ 2v~ A 2 2 · gx 2 ( g . x 2 ) u=X --- y+-- V~ 2V~ 2 2g · X2 y 92 • X 4 ó = x - ------ v~ V~ ó = x2 [1 - 2gy - 92 . x2 ] V~ Vri para ó ~ O 2gy g2x 2 1. - --->O V~ vg - ITA/IME V~ g · X2 y~2g-~ (3) L Região que pode ser atingida por um projétil. Veja que qq trajetória tangencia a PS . Note que: FíSICA 1 Volume 2 X 1. Os pontos abaixo da PS podem ser atingidos com dois ângulos de lançamento distintos; li . Os pontos na PS só podem ser at ingidos com um único ângulo de lançamento; Ili. os pontos acima da PS jamais podem ser atingidos, a menos que se aumente a velocidade de lançamento. Cálculo do ângulo de lançamento para alvo e P.S. ,' Linha de Visagem v. /: X 1.... Lançamento <pé o angulo de visagem. ( tg<p = ~) é a solução da equação (2): tga = -B ± ,[i., como alvo e P.S. (ó= O) 2A -B -(-x) GJ tga = 2A = 2 . ( g . xi ) = LI 2v~ Relação entre <p e a : Tomando a equação da PS : tg<p tga tga fíSICA 1 Volume 2 1 2 · tg<p = tga - - tga t =~ · (sena _ cosa) g<p 2 cosa sena 1 sen2a - cos2 a tga= - ----- 2 sena · cosa -(cos2 a - sen2a) tg<p = ~ ----~ - 2 ·sena · cosa t cos2a g<p=--- sen2a 1 tg<p=-- tg2a Se "/ = tg<p ~ ' ~ ~ "/, = tg2a 2a = 90 + <p ~ Ja = 45 + ~I X Finalmente, podemos calcular o alcance máximo numa direção arbitrária. Direção (8) o A intersecção entre a PS e a direção 0 define o ponto mais distante que pode ser alcançado a partir de O. Chamando A .,_ •. = AO = D temos: y = D · sen0 X= D . coso Aplicando na PS: V~ g · X2 y=---- 2g 2v~ 2v~g · y = v~ - g2x2 2v~g · D · seno = ~ - 92 • (D · cos0)2 g2 · cos20 · D2 + 2v~g · seno· D - ~=O I:!. = (2v~g · sen0)2 - 4 · (g2 • cos20) · (- ~) I:!. = 4~g2 • sen20 + 4~ g2 • cos20 ll = 4~g2 ~ ./i.· = 2v~ · g - (2v~g . sena)± 2v~g D = ___,_ ___ __,_ __ 2 . g2 • cos2 8 vã [- sena ± 1] v~ [ (-sena ± 1) ] D= g cos2 a = g (1- sena) (1 + sena) D,=~ · (,+;ena) >Note que D_ = _ vã( 1 ) ID)<ID_I g 1- sena A explicação de dois valores para o alcance máximo. é porque podemos lançar para cima ou para baixo: y t Direção a l s. Movimentos circulares Para deduzir as equações desse movimento, iremos utilizar sistemas de coordenadas polares, onde a posição de qualquer ponto é dada por r e 8. Lembre-se que: /operador vetorial - . . .. ~:·~ r=r - r e r=:e , -1 Logo: Ir = r . eiº .11 Assim, podemos calcular a velocidade da partícula : - dr - d ( .) v = dt , v = dt r . e'º i - dr 10 ~ d ( 1o) ~ v =--e -1+r --e - 1 dt dt - dr 10 ~ de . .e ~ v =-· e - 1+r --- 1 - e , dt dt ou - d r A V=- · r + dt ............... .J, V, r . de • - - -8 dt '--v---' .J, Vo Foi demonstrado que a velocidade da partícula tem duas componentes: A -v, (componente radial, na direção de r ) e vo (componente rotacional, na direção de ê ). ITA/IME •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • j. • .. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • onde v é sempre tangente à trajetória . Supondo uma t rajetória ci rcular com centro em O, temos dr que r = cte ~ - = O. '---v---' dt Assim: v, = O e v = vu (movimento circular) Logo: lv = r · ~ · êl ou lv = w · r · âl onde: da = ro (velocidade angular) dt v ã = :/ w . r . â) = :t { ro . r . i e'º 1) - dro . ,8 ~ d { . ;o~) a = dt . r . ~ + ro . dt r . 1 • e 1 - dro • d { IO ) . ~ a=- -r - 8+ro -r - - e - 1 - 1 dt dt ,-,rro - dw - . :de', iu • 7 a = - · r · e + ro · r · 1 . ,- , e · 1 • 1 dt ',dt· - dw • • a = - . r . 0 - ro2 . r . r dt '---v---' a1 a,p A aceleração de um movimento circu lar pode ter duas componentes: ã1 (aceleração tangencial), na dir â . ~p (aceleração centrípeta). na dir r . " 8 .. , ~-,--- "· .. , ~ ITA/IME " r FíSICA 1 Volume 2 onde: 1~1 = !7 .:. ê • , !7 = a (acel angular) acp=-(l) . r , r Fina lmente: lcit 1 = a · r lãcp 1 = w2 . r Movimento circular uniformemente variado (MCUV) dw Nesse momento, a = - = cte, logo: dt dro " t - = a ~ J dro = a . J dt (supor 1a = O) dt .,, o (1) - (1)0 = a · t ~ 1 co = CtJ0 + a · t I Se t0 = O ou 1(1) = CJ>0 + a · (t - t0)1 Se t0 * O ro = de ~ de = w . dt dt dO ((1) 0 + a · t) · dt (supor t 0 = O) U l 1 f da = ro0 · J dt + ex f t · dt ~ o o cxt2 0 - e0 = ro0 · t + - 2 ou le = e0 + roo · t + ~ I ou ( ) cx(t - to}2 Se 1a = O e = ªº + O>o t - to + 2 Se t0 * O Analogamente ao MRUV, é possível obter cinco equações para o MCUV que relaciona as seguintes grandezas: o 68 ~ Deslocamento angular 6t ~ Variação do tempo \ coo 1. FíSICA 1 Volume 2 a --+ Aceleração angular co --+ Velocidade angular final co0 --+ Velocidade angular inicial Equações co = co0 + a · õt co2 = co~ + 2a · õO 1 õ9 = m0 õt + - a · õt2 2 1 õ9 = co · õt - - a · õt2 2 ôe 1 - = - (co+ co0) õt 2 0 Ml õt (ll coo a Movimento circular uniforme (MCU) . O doo 1 Nesse movimento, temos a = ou - = O ou co = cte, ogo: (cte = constante). ~--~ dt v = ro . r · ê --+ 11 v 1 = ro -r 1 ( cte) - A a1 = a . r . e --+ a, = O - 2 A ,- 1 a,p = - co . r . r ~ a,p = co2 • r ( cte) Se a = O, w = cte: de ij 1 - = ro --+ J de = ro -J dt (supor t0 = O) dt ~ o 0 - 00 = w · t --+ 1 0 = 00 + co · t I Se io = O ou Como esse movimento é repetitivo (periódico), podemos ca lcular a frequência e o período: / 1 volta = 2it rad T = õt, 1t e t = :f :·à~-. vo !l .. , (1) Movimento relativo É uma redundancia chamar movimento relativo, pois todo movimento é relativo a um dado referencial, porém, costuma-se usar esse termo quando o referencial adotado não é o referencial "padrão", que é a terra, o solo, o chão etc. Sendo assim, no estudo do movimento relativo, sempre devemos identificar três elementos: A, 8 e C, onde A e 8 são " móveis" e C é o referencial "f ixo" padrão: Solo, Terra, Margem. Veja o esquema: A,B ~ 0 0 } "Móveis " ~e~ J,,c © } Ref. "fixo" Cada uma dessas setas indica um movimento, por exemplo: A,C indica o movimento de A em relação à C. Assim, temos três movimentos que precisam ser relacionados: 1. A em relação à C. li. B em relação à C. Ili. A em relação à B. Entenda-se relacionar movimento, por relacionar as posições, as velocidades e as acelerações. Assim, temos: 1. Posição (r): Não esqueça que o vetor posição de uma partícula em relação a um ponto (referencial) é definidopor um vetor que tem origem na origem do sistema de coordenadas e extremidade na partícula. y Partícula (P) o Logo, para as partículas A e B: y e A relação entre as posições: re.c + rA,B = rA,C ou IÍA,B = ÍA,C - ÍB,C I (1) X Para obter as velocidades, basta derivar: - dr d (- ) d (- ) d (- ) V = dt --+ dt rA,s = dt rA,C - dt re.c lvA,8 = VA,C - Ve.c 1 (li) Para obter as acelerações, basta derivar: - dv d (- ) d (- ) d (- ) a = - --+ - VA B = - V A e - - Ve e dt dt . dt . dt . 1 ãA.B = ãA,C - ão.e 1 (111) X ITA/IME • • • • • • • • • • • e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~- • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Sem dúvida a equação mais usada é a 11, pois a maioria dos problemas tratam de velocidades. Aplicações: 1 . Dois móveis 2. Barcos em rios 3. Chuva 4. Rolamento 1. Dois móveis: (Carro e moto) @-+ carro VA.B = VA,C - Ve.c - -@-+ moto ©-+ solo v , ~no,moto = VcMro. solo - V moto.solo jv, .. ,o.moio = v""'º - vm.,ol Observação: Quando o referencia l é o solo, costuma-se omit ir o referencial assim: 2 . l~ t,rro.sol~-+ ~carro Vmoto.solo -+ Vmoto Se a= Oº vmoto ______. -+ V = V - V cMm,moto carro moto v, arro Se a= 180º V moto ..___ -+ V c•mo,moto = V u rro + V moto v,.,o Se o.= 90° L -+ t 2 - 2 V, ar ro, rnutt, =Vuno + Vrnoto v c;wro Barcos em rios @-+ Barco @ -+ Rio (água) ©-+ Margem (solo) Ve,11co. />q."" • Veorco, MVgem - V AQu,.s,MVgem Ve (mot0<) Ve.M lve,M = Ve + Vc 1 Vc {corientez-:1) ITA/IME FíSICA 1 Volume 2 onde: ve: velocidade fornecida pelo motor do barco e controlada pelo condutor. vc: velocidade da correnteza . Caso 1: Barco descendo o Rio (-;;+ ) lve.M = Ve + vcl Caso 2: Barco subindo o Rio ( v:· ) ,., Caso 3: Travessia do Rio (.&:(_)a~ 0° e 180º •·e 1. Travessia em tempo mínimo (a = 90º) 8 ' e, , , , , L , ~ ,/' D (.JA : Partida AB -+ Largura do Rio (L) BC -+ Arraste da correnteza (ARR) AC -+ Deslocamento do Barco em rei. Terra (D) Relação: v8.M = Jv~ + v~ Ve - Vc - VeM IA - L . v, 1 ------+ RR- L ARR D Ve li. Travessia com deslocamento mínimo: (o. = 90 + <p) ,..... -Vc D e rr BD -+ Cont ra-arraste (CRR) Ve,M = Jv~ - V~ Ve,M =~=~ L ~ D' L L 6to...,=-=--- Ve.M ,./v~ - V~ ,B 1 A a - 8 ,' ' ( )2 ~ ' v, ! Va,/ 1- - , _.. Va FiSICA 1 Volume 2 L ô to...., = ô tr,..~ · -~-~=-=(=~:=)=2 Ili. Chuva: @~ Gotas de chuva (tigua) ® ~ Pessoa ou carro ©~solo VA,8 = VA,C - Ve,c lvGota,pe5soa = V Gola.solo - VP0510,1.solo 1 Ex.: Chuva vertica l (sem vento) - ! ... 111 1 U III 11 11 " 11 , \) golas. solo 1111 11 111 111111111 ~ l fl l 111 11 1111 11 111 Ü gota, solo 1111 11 111 1 11 1111 11 - u pessoa. solo ::!: !!! i: »::>M n )).r,),-,.,.,...,,. .. ,,mn;;; tge = V pe1,oa,101o V gota.solo IV. Rolamento @ ~ Ponto P (Periferia da roda) @ ~ Ponto O (Cent ro da roda) ©~solo { vP.o = w · R Vo,solo = V . ü solo ,_ - p, VA,8 = VA,C - Ve.c - - - VP,O = VP,solo - VO,lolo VP,solo = Vp_o + Vo,solo ...._.. --- Rotaç~o Translaç~o jv~.solo = v~.o + v.li.so10 + 2 · Vp_o · Vo.so10 · cõ's"ê) V2 = (ro . R)2 + (v)2 + 2 . V . (1) • R . cose P,solo , A (0 = 0°) -y e (0 = ,soo> lvA.solo = OJ . R + vi (cose = 1) lvs.,01o = ~(w · R) 2 + vi (cos e = O) lvc.so10 = v - w . RI (cose= -1) Para rolamento perfeito: (sem escorregamento) lvc.,oto = OI ~ OJ · R = V : . lw = ~, Logo, na condição de rolamento perfeito: lv A.10I0 = 2v , Vs.solo =V· J2_ Vc,,olo = 0 Movimento uniforme Exercícios (Lista 1) _JY{':' Um carro se move com velocidade constante em uma estrada. Em um determinado instante, ele passa diante de um marco contendo um número de dois algarismos. Passada 1 h 30 min, o carro encontra outro marco contendo também um número de dois algarismos; os algarismos são os mesmos do primeiro marco, mas escritos na ordem inversa. Passado o mesmo tempo, t = 1 h 30 min, o carro encontra um terceiro marco com um número de três algarismos; o primeiro e o terceiro são os mesmos do primeiro marco e escritos na mesma ordem com um zero entre eles. Pede-se: ./ef,Jls algarismos do marco. JfJ;, distância entre os dois primeiros marcos. 0 a velocidade do carro. ?- (UFPR/1962-Modif ica da)Três móveis, A, B e C, partem simu ltaneamente em M.U., dos pontos a, b e e, com velocidades de mesmo sentido dadas por: lVA=15m/s V8= 4,5m/s Vc =7,5m/s Determine o instante em que o móvel ~tartJ entre os móveis B e C e a igual distância de ambos. 1 20 m 20 m a'----------~b---------~c pi'. Dois corpos partem simultaneamente dos pontos 1 e 2 e movem-se com movimentos uniformes de velocidades V, e V2 • Sabendo-se que a ,= 90°, a 2 = 30° e que V, = 40 km/h, calcule qual deve ser a velocidade V2 a fim de que os dois corpos cheguem simu ltaneamente ao ponto P. • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ ~================ ===-----------=~; ~ ITA/ IME ~. • • • • • • • .\ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 • • • • FíSICA 1 Volume 2 nfoe uma cidade A parte para uma cidade B um trem com r· ~elocidade constante VA = 36 km/h. Ao mesmo tempo, de B, partem, simultaneamente, para A, um trem (V 8 = 44 km/h) e uma supermosca 0/ = 100 km/h). A mosca, encontrando o trem que vem de A, volta imediatamente para B, mas encontrando o trem que vem de B, volta imediatamente para A, e assim sucessivamente. Determine o espaço percorrido pela mosca até o instante em que os dois trens se encontram. A distância entre as duas cidades é 40 km . / 1 1..1 J ' Um homem encpntra-se na margem de um lago no ponto A. Ele deve chegar no período mais curto ao ponto B, que se encontra no lago. A distância do ponto B à margem é BC = 40 m e a distância AC= 30 m. A velocidade do homem na água é 1 m/s e na margem é 2m/s. Como deve mover-se o homem? 8 c @um ônibus move-se em uma estrada com velocidade de 16 m/s. Um homem encontra-se a uma distância de 50 m da estrada e 400 m do ônibus. Deseja-se que o homem chegue simultaneamente ou antes do ônibus em algum ponto da estrada correndo com uma velocidade de 4 m/s. Se1·a a o 1' menor ângulo possível entre a d ireção ao ônibus e direção pela qual deverá correr o homem, e a 2 o maior ângulo possível entre as direções citadas. Determine a 1 - a 2 • @m barco a motor, que ia subindo um rio, encontrou uma balsa que se movia no sentido da corrente. Decorrida uma hora do encontro, o motor do barco parou. O conserto do motor durou meia hora e, durante esse tempo, o barco moveu-se livremente no sentido da corrente. Depois do conserto, o barco começou a mover-se na direção da corrente, com a mesma velocidade relativa à água e alcançou a balsa a uma distância S = 7,5 km, em relação ao primeiro encontro. Determine a velocidade da correnteza . /: ônibus 0,-....,.--------.-,-- Da cidade A para a cidade B. com um intervalo de 1 O min, II saíram dois trens com velocidades de 30 km/h . Com que som ~re\ velocidade movia-se um trem em direção à cidade A, uma vez que encontrou os trens citados a um intervalo de 4 minutos. um depois do outro? homem '<0 (ITA/1982) Um nadador que pode desenvolver uma velocidade 13. Na questão anterior, qual a menor velocidade que deve ter o de 0,900 m/s na água parada, atravessa um rio de largura homem para alcançar o ônibus. bem como em que direção D metros, cuja correnteza tem uma velocidade de 1,08 km/h. deve correr nesse caso? Nadando em linha reta, ele quer alcançar um ponto da outra I DF3 . . _.,,. . Um homem em uma lancha deve e margem situado -- metros aba1x0 do ponto de partida · d t A t 8 - 9,----1g.._ __ .... 3 · sair o pon o ao pon o • que se , Para isso, sua velocidade em relação ao rio deve formar com encontra na margem oposta do rio. i \ __ _ a correnteza o ângulo: A distância BC é igual a 40 m. : 5 m/s 1111 A largura do rio é 30 m. Com que l A) are sen ,fj (.J33 + 1) B) are sen,fj velocidade mínima, relativa à água, _ ....,_ _____ _ 12 12 deve mover-se a lancha para chegar A ao ponto 8? A velocidade da correnteza é 5 m/s. C) zero grau / D) are sen ,fj 2 1(. f Do ponto A. situado na margem s c de um rio, é preciso chegar ao --o--------- f (ITA/1974) Uma pessoa sobe uma escada rolante, que está ponto 8, movend?-se pela reta E) o problema não tem solução. parada. em 90 s. A mesma escada, agora em movimento, AB._ A lar~ura do _no AC é 1 km, 2 km/h -transporta a pessoa em 60 s. Quanto tempo levaria a pessoa a d1st_ânc1a BC é igua l a 2 ~m. a para subir caminhando, se a escada estiver em movimento? velocidade da lancha relativa à _ ___ __ .;,._ __ _ água é 5 km/h e a velocidade da A * rur(Do ~ncoradouro e ao T, com velocidade v 1 = 3 km/h, correntezaé2 km/h. DetermineotempogastoparapercorrerAB . r · ;elat1va à água, move-se um barco. Do ancoradouro T ao C r.:;"\ simultaneamente com o barco de carga sai uma lancha. cuja ~Em um rio, do ponto A ao ponto B, os quais encontram-se velocidade relativa à água é½= 1 o km/h. Durante O tempo do em margens opostas pela reta AS move-se uma lancha. movimento do barco entre os ancoradouros, a lancha percorre O vento sopra com uma velocidade em direção perpendicular essa distância quatro vezes e chega ao ancoradouro T junto à margem. A bandeira no mastro da lancha forma um ângu lo com O barco. Determine a velocidade da correnteza. de 60º com a direção do movimento da mesma. Determine o / valor da razão (v.V.vL). onde VL é a velocidade da lancha em Em um momento inicial, duas velas eram iguais e tinham altura h = 20 cm. Com que velocidade movem-se as sombras das relação à margem . velas nas paredes se as mesmas queimam em M.U. durante o B tempo 3 s, vela 1, e 2 s, vela 2? A - ITA/IME FíSICA 1 Volume 2 J Dois objetos movem-se com velocidades constantes / '" V1 = V2 = 1 m/s em estradas que se cruzam em um ângulo de 60°. Depois do encontro dos móveis, na intersecção das estradas. que tempo é necessário esperar para que a distância entre eles seja .Jfi m? ~ 2 60~ • .. @ No problema anterior, considere que os móveis não se encontram no cruzamento e ademais o segundo objeto passou pe lo cruzamento 4 s depois do primeiro. Qual foi a distância mínima entre os objetos? '\ / Duas retas que se interceptam movem-se em direções opostas com velocidades V1 = V2 = 1 m/s, perpendiculares às retas correspondentes. O ângulo entre as retas é 60º. Determine a velocidade V do ponto de intersecção dessas retas. _ ...... , .. ___ •. r 1 após 6t r1 (reta 1) intersecçãõ·-. --- após t ·-----. r2 (reta 2) --------- r2 após 6t 20. A velocidade da correnteza de um rio é V 0 = O junto à margem 1 e V = 2 m/s do outro lado do rio (margem 2). Uma canoa se dirige do ponto A até o ponto B. A velocidade da canoa em relação à água é V8 = 2 m/s. Determine o ângulo a que a velocidade da canoa faz com a margem 1. margem 2 /IJ/Jll/ll///illl/lll/l/llJ/Jlt ~ : B V e : correnteza : margem 1 a :A ~ Obs.: A velocidade da correnteza cresce proporcionalmente da margem 1 até a margem 2. ~ Uma lancha, navegando rio abaixo, passa por uma balsa no \ , ponto A. Após 1 hora, a lancha dá a volta e encont ra a balsa ~ a uma distância de 6 km do ponto A. Determine a velocidade da correnteza. / Um móvel percorre a metade do caminho com velocidade de 50 km/h. A outra metade, ele gasta metade do tempo com velocidade de 25 km/h e a outra metade do tempo com velocidade de 75 km/h . Determine a velocidade média do móvel. 23. Dois nadadores têm que atravessar um rio do ponto A até o ponto B. Para isso, um deles resolveu atravessar o rio seguindo a reta AB, enquanto o outro decidiu manter-se todo o tempo perpendicular à correnteza, desviando, portanto, do ponto B. Que velocidade deve ter o segundo nadador em terra para chega r ao ponto B ao mesmo tempo do primeiro nadador? A 1/1/lllllll(fllll/lJl//lfl 1 1 1 1 1 1 1 1 1 lllllll/lllí9mmllll/lll B 24. A partir de uma boia fixa, que se encontra no meio de um rio, partiram os botes A e B. Os botes tomaram direções perpendiculares entre si: o bote A descendo o rio e o B perpendicular à correnteza. Quando estavam separados a uma mesma distância da boia, os botes regressaram. Se a relação entre os tempos consumidos por cada bote é Ta = 3. determine o valor de 2K2, onde K é o número que a TA velocidade dos botes supera a velocidade da correnteza. llflllllll//llll/1/ll 1 @-----~ boia f A \\\\\\\\\\'"\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ 25. Quando nos movemos mais depressa ao redor do Sol, de dia ou de noite? 26. De dois pontos, A e B, saíram simultaneamente dois pedestres, um ao encontro do outro. Quando se encontraram, verif icou-se que o primeiro (que saiu de A), percorreu A km a mais que o segundo. Continuando a caminhar, o primeiro chega a B após m horas e o segundo chega a A após n horas, contadas a partir do instante do encontro. Ache as velocidades dos pedestres, sabendo que ambos rea liza ram movimentos retilíneo e uniforme. 27. (USP-Modi-ficada) O maquinista de um trem que se move com velocidade V1 vê a uma distância d, à sua frente, um trem de carga deslocando-se no mesmo sentido com velocidade menor Vz- Mostre que: (V V )2 A) se d > ' - 2 nêlo haverá colisão. 2a B) se d < (V, - Vz}2 haverá colisão. 2a 28. Um piloto deseja voar para Leste, de A até B e, em seguida, voar para Oeste, retornando a A. A velocidade do avião no ar ~ ~ é v· e a velocidade do ar em relação ao solo é µ . A distância entre A e B é f , e a velocidade do avião no ar é V'. e constante . A) Se µ = O (ar parado), mostre que o tempo para a viagem de 'd 1 2P 1 a e vo ta é t0 = V' . ITA / IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 • 1• • • e l e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ) B) Suponha que a velocidade do vento esteja dirigida para Leste (ou para Oeste). Mostre que o tempo de ida e volta to será tE = 2 . , _ _ µ_ (V')2 C) Suponha que a velocidade do vento esteja dirigida para o Norte (ou para o Sul). Mostre então que o tempo de ida e 1 , t to vota sera N = n;· n2 1- -- (V')2 29. Um avião a jato percorre trajetória horizontal com velocidade V. No plano vertical que contém a trajetória do avião situa-se um · observador O, no solo. No instante em que o avião passa por B, na vertical do observador, este recebe o rugido dos motores segundo uma direção 0, como se o avião estivesse em A. A velocidade de propagação do som é G. Determine a velocidade V do avião. 30. Retome o enunciado anterior. No instante em que o observador recebe o som de B, ele vê o avião em A. Determine a velocidade V do avião. 31. Um observador em O dá sucessivamente dois tiros que atingem simultaneamente os alvos A e B. Conhecendo a distância d= AB e a velocidade C das balas, calcule o intervalo de tempo 0 entre os disparos. o 32. Uma composição ferroviária de comprimento L percorre um trecho de ferrovia, com velocidade constante V. Na cauda do t rem situa-se um observador. Em certo instante, o maquinista dá um breve toque de buzina. O som propaga-se no ar com velocidade C. O observador mede I entre o instante em que ele vê o vapor sair do apito e o instante em que ele ouve o apito. Exprima a velocidade V do trem . 33. Dois móveis A e B partem simultaneamente do ponto P e percorrem a semirreta horizontal Px com velocidades 1 m/s e 4 m/s, ambas dirigidas no mesmo sentido. Um observador encontra-se em O, na vert ical por P, à altura 4 m. Após quanto tempo os raios visuais OA e 0B formarão ângulo máximo? 34. Ao passar pelo ponto O. um helicóptero segue na direção norte com velocidade v constante. Nesse momento, um avião passa pelo ponto P. a uma distância 6 de O, e voa para o oeste, em direção a O, com velocidade u também Norte V Oeste u 0.--o-,P constante, conforme mostra a figura. Considerandot o instante em que a distância d entre o helicóptero e o avião for mínima, assinale a alternativa correta . ITA/IME FíSICA 1 Volume 2 A) A distância percorrida pelo helicóptero no instante em que o avião alcança o ponto O é ou/v . B) A distância do helicóptero ao ponto O no instante t é igual a õv1.Jv2 + u2 . C) A distância do avião ao ponto O no instante t é igual a 6v~/(v2 + u2). D) O instante t é igual a 6v/(v2 + u2). E) A distância d é igual a ou/ .J v2 + u2 . 35. No sistema de sinalização de trânsito urbano chamado de "onda verde", há semáforos como dispositivos eletrônicos que indicam a velocidade a ser mantida pelo motorista para alcançar o próximo sinal ainda aberto. Considere que de início o painel indique uma velocidade de 45 km/h. Alguns segundos depois ela passa para 50 km/h e, finalmente, para 60 km/h. Sabendo que a indicação de 50 km/h no painel demora 8,0 s antes de mudar para 60 km/h, ~ntão a distância entre os semáforos é de: ' A) 1,0 x 10·1 km B) 2,0 x 10-1 km C) 4,0 x 10· 1 km D) 1,0 km E) 1,2 km 36. Um automóvel percorre um trecho retilíneo de uma rodovia . A figura mostra a velocidade do carro em função da distância percorrida, em km, ind icada no odômetro. Sabendo que a velocidade escalar média no percurso é de 36 km/h, assinale respectivamente o tempo total dispendido e a distância entre os pontos inicial e f inal do percurso . 60 v[km/h] 30---- o 1------+------+---- ........ --+ 2 3 4 5 6 d (km] -30 -60 A) 9 min e 2 km. B) 10mine2km. C) 15 min e 2 km. D) 15 min e 3 km. E) 20 min e 2 km. 37. Um automóvel percorre uma estrada reta de um ponto A para um ponto B. Um radar detecta que o automóvel passou pelo ponto A a 72 km/h. Se esta velocidade fosse mantida constante, o automóvel chegaria ao ponto B em 1 O min. Entretanto, devido a uma eventualidade ocorrida na metade do caminho entre A e B, o motorista foi obrigado a reduzir uniformemente a velocidade até 36 km/h, levando, para isso, 20 s. Restando 1 min para alcançar o tempo total inicialmente previsto para o percurso, o veiculo é acelerado uniformemente até 108 km/h, levando, para isso, 22 s, permanecendo nesta velocidade até chegar ao ponto B. O tempo de atraso, em segundos, em relação à previsão inicial, é: A) 46,3 B) 60,0 C) 63,0 D) 64,0 E) 66,7 fíSICA 1 Volume 2 Movimento uniformemente variado Exercícios (Lista 2) /clT/1/1980) Um móvel A parte da origem O com velocidade·nula , .. ~o instante t 0 = O e percorre o eixo o, com aceleração constante a. Após um inteNalo de tempo LH contado a partir da saída de A, um segundo móvel B parte de O com uma aceleração igual a na, sendo n > 1. B alcançará A no instante: · 0 t = (_!i_) 6t B) t = ( f ) 6t Jn - 1 vn + 1 n/ (ITA) De uma est ação parte um trem A com velotidade //' ... VA = 80 km/h. Depois de um certo tempo, parte desta mesma estação um outro trem B com velocidade V 8 = 100 km/h, no mesmo sentido de A e sobre os mesmos tri lhos. Depois de certo tempo de percurso, o maquinista de B verifica que seu t rem se encontra a 3 km de A. A partir desse instante ele aciona os freios, comunicando ao trem B uma aceleração a= -50 km/h2. Nestas condições: A) não houve encontro dos trens. B) depois de 2 h, o maquinista do trem B nota que a distância que o separa de A é de 64 km. @ houve encontro dos trens depois de 12 min. D) houve encont ro dos trens depois de 36 min. E) n.d .a. D) t = -- M (Jn-1 ) Jn + 1 1. ao iniciar a filmagem, o carro já t inha uma velocidade inicial; r (CLCl/1 968) Você f ilma a partida de um carro Fórmula 1 em competição. Ao revelar o filme, você observa que: ( Jn + 1) li. a a_celeração do carro foi constante durante os 8 s que durou E) t = ~ t.t a f ilmagem· vn 1 1 Ili. durante o ~uarto segundo da filmagem o carro percorreu n ~ . . 36 m, e durante o sexto segundo ele percorreu 48 m; ""- Y- ,,T/1/1983) Um móvel parte da origem do eixo x com veloc1da~e IV. o carro se moveu em um único sentido. 't igual a 3 m/s. No instante t = 6 s, o móvel ~ofre uma aceleraçao a = - 4 m/s2• A equação horária a partir do instante t = 6 s será: J Qual a velocidade do carro, em m/s, ao iniciar a f ilmagem? A) x = 3t - 2t2 &~ = 18 - 2t 2 C) X= 18 + 3t - 2t2 ~ = -72 + 27t- 2t2 Gv Na questão anterior, qual a velocidade do carro, em m/s, no E) x = 27t - 2t2 final da filmagem ? o/ Um carro percor~e a linha O, com movimen~o_unif~rmemente?-f'· '0ois automóveis saíram ao encontro do outro, das cidade: A / acelerado. Nos instantes t 1 e t2 , suas pos,çoes sao x, e x2 , e B, com iguais velocidades em grandeza e com aceleraçoes respectivamente. Mostre que a aceleração do carro é: iguais a 2 m/s2. A aceleração do automóvel que saiu de A estava Suponha que em t = O, x = O. ~ O trem I desloca-se em linha reta, com velocidade constante T de 54 km/h, aproximando-se do ponto B, como mostra a figura. Determine quanto tempo após a locomotiva do trem 1 atingir o ponto A, deve o trem li part ir do repouso em C, com aceleração constante de 0,2 m/s2 de forma que, 1 O segundos após terminar a sua passagem pelo ponto B, o t rem I inicia a passagem pelo mesmo ponto. Notas: - Todos os t rens medem 100 met ros de comprimento, incluindo suas locomotivas que viajam à frente. - As distilncias no ponto B são: AB = 3000 m CB=710m ' ' ' ' 1 : ' Tcemll 'f c 1 1 : 1 1 1 1 ~mi i .. d s ---------------• ------------------------ ,: -- ' o tempo todo dirigida a A e a do automóvel que saiu em B, dirigida a B. Com que atraso saiu um destes automóveis, se um terceiro automóvel que se movia com velocidade constante de 20 m/s presenciou ambos os encontros dos dois primeiros automóveis? n/ Duas ambulâncias saem no mesmo instante, do mesmo local. /'' Uma delas tem velocidade constante de 48 km/h e a outra aceleração constante de 30 km/h2• Sabendo que a segunda chegou 1 hora antes, na frente da primeira, pode-se dizer que a distância entre as ambulâncias, quando a mais rápida chega ao ponto de destino é: A) 24 km 2km 8km 6km 1o/Dois móve is, animados de ve locidades in~ciais-\Í ~ V, /"" ~espectivamente, percorrem um mesmo trajetd ret ilíneo AB, com movimento uniformemente acelerado. No fi~ do percurso, suas velocidades são, respectivamente~v· e ')+'. ~ostre que a aceleração entre suas acelerações é: ------ ) A (v')2 - (V)2 a (v ')2 - (V)2 \ 1/ Na questão anterior, n:iostre q_ue a relação entre os tempos / . gastos pelos automóveis, para 1r de A até B é: T v' + v V'+ V ITA / IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • • • • • • f _. .u. • • • • • • • • -·-• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • º....» I Um automó_vel, tendo u~a ~elocidade inicial zero, se desloca por um caminho reto, primeiro com uma aceleração de 5 m/s2, depois, com uma velocidade uniforme e, finalmente, reduzindo sua velocidade com a mesma aceleraçfio até parar. O tempo total do movimento foi 25 se a velocidade média do percurso foi de 20 m/s. Determine o tempo em que o automóvel se movimentou com velocidade constante. r Um motorista tem tempo de reação próximo de O, 7 segundo (intervalo de tempo entre a percepção do sinal para parar e a reação de pisar os freios). A máxima desaceleração de um automóvel em certa pista é 5 m/s2 . Determine o percurso total entre a percepção do sinal e a parada, supondo que o veículo tenha velocidade inicial de 20 m/s. FíSICA 1 Volume 2 A) Faça um gráfico do deslocamento (não da posição) em função do tempo . B) Determine a velocidade média da partícula nos intervalos O a 1 s, O a 2s, O a 3s e O a 4s . C) Calcule a inclinação da curva desenhada na parte (A) nos pontos t = O, 1, 2, 3, 4 e 5s . D) Desenhe o gráfico (em que unidades?) da inclinação como função do tempo. E) A partir da curva da parte (D), determine a aceleração da partícula em t = 2, 3 e 4 s. 20. A posição de uma partícula ao longo do eixo x depende do tempo de acordo com a equaçãoX = At2 - Bt3, sendo x em metros e t em segundos. A) Quais as unidades SI de A e B? Para o que se segue, sejam 3 e 1, respectivamente, os valores de A e B em unidades SI. B) Em que instante a partícula alcança sua posição positiva 1 ~~~aJ-Ji:.ep01,1!5e;--urrr---::_-:~áxima em x? n,t,._a,,tdf'V' C) Qual o percurso total realizado pela partícula nos primeiros \ Para cada uma das situações seguintes esboce um gráfico que seja uma descrição possível da posição em função do tempo, para uma partícula que se move ao longo do eixo x. No instante t = 1 s. a partícula tem: A) velocidade nula e aceleração positiva. B) velocidade nula e aceleração negativa. C) velocidade negativa e aceleração positiva. D) velocidade e aceleração negativas. E) Em qual dessas situações o módulo da velocidade da partícula é crescente em t = 1s? , 16. Se a posição de um objeto é dada por x = 2t3, x dado em metros e t em segundos, determine: A) a velocidade e a aceleração médias entre t = 1 s e t = 2s . B) as velocidades e acelerações instantâneas em t = 1 se t = 2 s. \ 4 s? D) Qual o seu deslocamento nos primeiros quatro segundos? E) Qual a velocidade da partícula ao final de cada um dos quatro primeiros segundos? Qual a aceleração da partícula no final de cada um dos 4 primeiros segundos? G) Qual a velocidade média no intervalo de tempo de t = 2 s a t = 4s? 21. Um elétron, partindo do repouso, tem aceleração que aumenta linearmente com o tempo, a = kt, sendo k = (1,50 m/s2)/s ou 1,50 m/s3 • A) Faça um gráfico de a(t) para o intervalo dos primeiros 1 Os. B) A partir da curva da parte (A), desenhe a curva correspondente a v(t) e estime a velocidade do elétron 5 s depois que o movimento começou. C) A partir da curva v(t) da parte (B), desenhe a curva x(t) correspondente e estime a distância percorrida pelo elétron durante os primeiros 5 s de seu movimento. \ C) compare as grandezas médias e instantâneas e em cada caso explique por que a maior é maior. 22. Em um jogo eletrônico, um ponto luminoso está programado para cruzar a tela de acordo com a equação x = 9,00 t- 0,750t3, sendo x a distância em centímetros medida a partir dãoorda esquerda da tela e t o tempo em segundos. Quando o ponto alcança uma das bordas, seja x = O ou x = 15 cm, ele recomeça o movimento. l 17. Uma partícula move-se ao longo do eixo x de acordo com a equação x = 50t + 1 0t2• sendo x em metros e t em segundos . Calcule: A) a velocidade média da partícula durante os primeiros 3 s de movimento . B) a velocidade instantânea da partícula em t = 3 s. C) a aceleração instantânea da partícula nesse mesmo instante . 18. Um homem permanece parado de t = O até t = 5 min; de t = 5 min até t = 1 O min, ele caminha depressa em linha reta com velocidade escalar constante de 2,2 m/s. Qual a sua velocidade e aceleração médias durante os intervalos de tempo: A) de 2 min a 8 min e B) de 3 min a 9 min? 19. Uma partícula se move ao longo do eixo x positivo e ocupa as seguintes posições em vários instantes: x(m) 0,080 0,085 0,040 0,050 0,080 0, 13 0,20 t(s) O 2 3 4 5 6 ITA/lME A) Em que instante, após a partida, o ponto estarfl instantaneamente em repouso? B) Onde isso ocorrerá? C) Qual sua aceleração nesse instante? D) Em que sentido ele se moverá no instante seguinte, depois de parar? E) Quando ele sairá da tela? ,rara decola~ um avião a jato necessita alcançar ao final da pista a velocidade de 360 km/h. Supondo que a aceleração seja constante e a pista tenha 1,8 km, qual a aceleração mínima necessflria a partir do repouso? .,/ Uma nave espacial no espaço livre move-se com aceleração r· constante de 9,8 m/s2 • Se ela parte do repouso, quanto tempo decorre até que ela adquira uma velocidade escalar de um décimo da velocidade da luz? Nesse tempo, que distância ela percorrerá? (A velocidade da luz é 3,0 · 108 m/s.) FíSICA 1 Volume 2 • 'A cabeça de uma cascavel pode acelerar a 50 m/s2 ao atacar uma vitima. Se um carro pudesse fazer o mesmo, em quanto tempo ele alcançaria a velocidade escalar de 100 km/h a partir do repouso? ~Um foguete é lançado verticalmente e sobe com aceleração vertical constante de 20 m/s2 durante 1,0 min. Seu combustível esgota-se ao fim desse tempo e o foguete continua a mover-se como uma partícula livre. A) Qual a altitude máxima alcançada? B) Qual o tempo total decorrido desde o disparo até que o foguete caia na Terra? (Ignore as variações de g com a altitude.) b.. Um jogador de basquete, no momento de "enterrar" a bola, salta 76 cm verticalmente. Que tempo passa o jogador: A) nos 15 cm mais altos do pulo? B) nos 15 cm mais baixos? Isso explica por que esses jogadores parecem suspensos no ar no topo de seus pulos. A Uma pedra é lançada verticalmente para cima. Ao subir, ela passa pelo ponto A com velocidade v e pelo ponto B, 3,00 m mais alto que A, com velocidade v/2. Calcule: A) a velocidade v. B) a altura máxima acima de B alcançada pela pedra. @A água goteja de um chuveiro sobre o piso, 200 cm abaixo. As gotas caem a intervalos r~gulares, a primeira gota atingindo o piso no instante em que a quarta gota começa a cair. Determine a posição de cada gota quando uma delas atinge o piso. 30. O laboratório de pesquisa da gravidade nula do Centro de ._..- Pesquisa Lewis da NASA (EUA) tem uma torre de queda de 145 m. Trata-se de um dispositivo vertical onde se fez vácuo e que, entre outras possibilidades permite estudar a queda de uma esfera com diâmetro de 1 m, que contém equipamentos. fiQual o tempo de queda do equipamento? Qual sua velocidade ao pé da torre? o pé da torre, a esfera tem uma a~e~r~c} r é ia de 5 g quando sua velocidade é reduzida él zero. Que d1st eia êf)(percorre até parar? ~Uma bola é largada da altura de 2,2 m e rebate, atingindo ~~~ ~ 1,9 m acima do piso. Suponha que a bola fique em contato com o pis_g,.,_~~l'!.te ~6 mJ.?_e determine a aceleração média ._.p t ,.j da bol~m módúWeslfríti~Õ, durante o contato com o piso. _B....l.lma mulher cai 43 m do topo de um edifício sobre a caixa metálica de um ventilador, que ela afunda 45 cm. A mulher sobrevive sem ferimentos graves. Qual a aceleração, suposta uniforme, que ela sofreu durante a colisão? Apresente sua resposta em termos de g. / 33. Se um objeto percorre metade de seu percurso total no último ~iJ'.1ndo de sua queda a partir do repouso, determine: /o~ tempo e y,r a altura de queda. Explique a solução fisicamente inaceitável da equação quadrática do tempo. /: Dois objetos começam uma queda livre a partir do repouso à mesma altura, separados por um intervalo de 1,00 s. Quanto tempo depois que o primeiro objeto começou a cair os dois objetos estarão separados de 10,0 m? /} . Um balão está subindo a 12,4 m/s à altura de 81,3 m acima t do solo quando larga um pacote. A) Qual a velocidade do pacote ao atingir o solo? ' B) Quanto tempo ele leva para chegar ao solo? /.'um paraquedista, depois de pular, cai 52,0 m sem atrito. Quando o paraquedas abre, ele desacelera a 2, 1 O m/s2 e alcança o so <a-à velocidade de 2, 90 m/s. uanto tempo o paraquedista permanece no ar? A que altura começou a queda? . Solta-se uma bola de chumbo em uma piscina a partir de uma prancha de mergulho que está 2,6 m acima da água. A bola penetra na água com certa velocidade, atingindo o fundo com .esta mesma velocidade 0,97 s de.pois de largada. A) Qual a profundidade da piscina? B) Suponha que toda a água da piscina seja esgotada e que a bola seja lançada da mesma prancha, alcançando o fundo em 0,97 s. Qual a velocidade inicial da bola? ':l,I No Laboratório Nacional de r · Física da Inglaterra (o equivalente ------- ---------I ao nosso Instituto Naciona l de ro Pesos e Medidas), foi realizada 2 H uma medição de g atirando <i: verticalmente para cima uma __ -------------------- __ _ bola de vidro em um tubo sem ar e deixando-a retornar. li\ Tempo A figura acima é o gráfico da altura da bola em funçãodo tempo. Seja õtl o intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas da bola pelo nível inferior, t.tu o intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas pelo nível superior e H a dist.§ncia entre os dois níveis. Prove que: 8H g = õt~ -t.ti 3.sv'Uma bola de aço de rolamento é largada do teto de um edifício Jfr- ~om velocidade inicial nula. Um observador em pé diante de uma janela com 120 cm de altura nota que a bola gasta O, 125 s para ir do topo da janela ao parapeito. A bola continua a cair, chocando-se elasticamente com uma ca lçada horizontal e reaparece no parapeito da janela 2,0 s após passar por ela ao descer. Qual a altura do edifício? (Após uma colisão elástica, a velocidade escalar da bola em dado ponto é a mesma ao subir e ao descer.) I Um cachorro avista um pote de flores passar subindo e a seguir descendo por uma janela com 1, 1 m de altura. O tempo total durante o qual o pote é visto é de 0,74 s . Determine a altura alcançada pelo pote acima do topo da janela. 41. Os pontos no gráfico indicam a velocidada instantânea quilômetro a quilômetro, de um carro em movimento retilíneo . Por sua vez, o computador de bordo do carro ca lcula a velocidade média dos últimos 9 km por ele percorridos. Então, a curva que melhor representa a velocidade média indicada no computador de bordo entre os qui lômetros 11 e 20 é: km/h ·~ • ••r:••1••i••1i••:••i••1••i••1••1•••:••1••t~f fJ:tlI 40 - · · -:--- r-· ~:---r---:---~--~-- -r--~---~--~-- ·f --~--~ ~-.--;. -..:. :-= ·f--~ --: ~~ : ::r:;::r:1::r:;::r:;::r:;::r;:r-,~\--i:::··-~::; .. ::- ,0 ' ' 1 - . --- ~ - - ~- - - ~ -- ~ ---: o •• : : : : : : : : : ·: : : : : : : : : : : O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 km A) a tracejada que termina acima de 50 km/h. B) a cheia que termina acima de 50 km/h. C) a tracejada que termina abaixo de 50 km/h. D) a pontilhada . E) a cheia que termina abaixo de 50 km/h. ITA/IME •• • • • • • • • --• • • • • • • • • e • • • t-, . • • • • • • • • • • • • - • • • • • • --• • • • • -• • • • • • • • • • 1• • • • • • • • • 42. O gráfico dado mostra a variação da velocidade (v) com o deslocamento (x). Qual do gráfico a seguir representa corretamente a variação da aceleração (a) com deslocamento (x): A) B) C) D) Queda livre e Lançamento vertical Exercícios (Lista 3) Y.(ITA/J 974) Cinco bolinhas de aço estão presas por elet roímãs ao longo de uma reta de equação y = Kx. As bolas estão em posições equidistantes, tais que d = 0,5 m. Uma bolinha O parte da origem ao longo de x (mesa horizon.tal sem atrito) com v = 2 m/s, constante, ao mesmo tempo em que todas as outras são desligadas dos elet roímãs. Assinale o valor de K, tal que O se choque com a bola. no 4. y Dado: g = 1 O m/s2. A) 0,62 B) 1,25 ,Q_ 1,87 (Q.))2,50 E) 3, 12 ITA/IME . X FíSICA 1 Volume 2 ~TA/1976) Uma partícula é lançada no vácuo verticalmente para cima, com uma velocidade inicial de 1 O m/s. Dois décimos de segundos depois, lança-se do mesmo ponto uma segunda partícula com a mesma velocidade inicial. A ace leração da gravidade é de 1 O m/s2• A colisão entre as duas partículas ocorrerá: A) um décimo de segundo após o lançamento da segunda partícula . JQ 1, 1 s após o lançamento da segunda partícula. (g)a uma altura de 4,95 m acima do ponto de lançamento . D) a uma altura de 4,85 m acima do ponto de lançamento. E) a uma,altura de 4,70 m acima do ponto de lançamento. ~ ITA/1980) Um corpo cai em queda livre de uma altura ta l que, durante o último segundo de queda, ele percorre ~ da altura 4 total. Calcule o tempo de queda supondo nula a velocidade inicial do corpo . 1 A) t = ----r.=:S 2 - v3 3 C) t = 2 _ .fj s E) t=~s 2 + v3 @ t = 2 r-;s 2 - v3 4 D) t = ----r.:: s 2 - v3 ) y/. Uma partícula é abandonada, a partir do repouso, de um ponto situado a 270 m acima do solo. Divida essa altura em três partes tais que sejam percorridas em inteNa los de tempo iguais. 7-Demonstre que a distância p~rcorrida por um corpo em queda livre durante o enésimo segundo é dada pela expressão: ó.y = ~(2n - 1) 2 ;,{- Um balão, que sobe com velocidade de 1 O m/s, em dado instante abandona uma pedra. Sabendo-se que nesse instante o balão se encontrava a 100 m do soJo e que a pedra caiu no terraço de um prédio de 25 m de altura, determine a velocidade da pedra no instante do cho~ue . y- Deixou-se cair uma pedra livremente em um poço de 320 m de profundidade. Supondo-se que a velocidade do som seja 320 m/s e que g = 1 O m/s2, depois de quanto tempo se ouvirá o choque da pedra contra o fundo? r/ Uma pequena esfera de aço é abandonada a partir do repouso,' /"º de uma altura igual a 5 me quica repetidas vezes colidindo com o chão horizontal. No seu movimento vertical, pode-se desprezar a resistência do ar; entretanto, ao chocar-se sucessivamente com o chão, a bola perde velocidade de tal forma que, após cada colisão, sobe a uma altura igua l a 2. da altura máxima 4 atingida no salto anterior. Desde que é solta, quanto tempo essa esfera leva quicando até pa rar? @segundo uma mesma vertical, dois corpos pesados são lançados de baixo para cima, animados de igual velocidade inicia l. Determine o inteNalo de tempo que deve transcorrer entre os dois lançamentos, para que o encontro dos corpos se verifique em um ponto que corresponde à metade da altura que o primeiro corpo lançado alcança . fíSICA 1 · Volume 2 (;":;\Um balão sobe verticalme~te com um.a veloci~ade constante ~Um corpo, ao cair, percorreu uma fração ~ da altura total V de 600 m/min. Em dado momento, cai do balao uma bomba, / . - a qual, atingindo o solo, explode. da queda durante o último segundo. Calcule a altura total da A explosão é ouvida 12 s após a partida da bomba por um queda e O tempo correspo nd ente. observador que se encontra no balão. Pede-se a altura deste d r - é · m 7 g = 10 m/s2. no instante em que foi abandonada a bomba . Suponha que Da os: Ap icaçao num nca: -;;- = 15· a ve locidade do som é de 300 m/s e que a aceleração da gravidade é 1 O m/s2. ma pessoa do alto de um penhasco, a uma certa altura em . e lação ao s?l?,. lança uma. bola verticalmente para <;ima, cov-1mUma pedra é abandonada à beira de um poço, no qual ·º nível velocida.de 1nic1al e depois lanç~ outr~ ~~la, verticalmente da água se encontra a 20 m de profundidade. para baixo, com a mes'.11ª velo: 1dade 1n1c1al. Alguma delas No mesmo instante, uma out ra pedra é atirada verticalmente cheg~r~ a~ solo com maior velocidade que a outra? Despreze para cima, atingindo a altura de 5 m e, depois, caind? no a res1stenc1a do ar. poço. o ruído produzido pela primeira é ouvido, ao ca ir na /- . . água. Qual o tempo decorrido até se ouvir o ruído da segunda Em um p!aneta. desconh.ec1do, de gravi dade t ambé~ pedra na água, contado a partir do instante em que se ouviu desconhecida, deixam-se cair de uma altura. de ? me,. a partir O ruido da primeira? do repouso, esferas em intervalos de tempo 1gua1s. No instante em que a primeira esfera toca o chão, a quarta esfera está no ponto de partida. Determine, nesse instante, as alturas em que se encontram a segunda e a terceira esferas. #, Dispondo-se cinco bolinhas de chu mbo, conforme a f igura, às distâncias Y 1 , Y 2 • Y 3 e Y 4 entre elas, de tal forma que toquem o piso em um intervalo de 1 s entre cada batida, valem, respectivamente, em met ros: Dado: g = 1 O m/s2. A) 5, 5, 5, 5 A 10, 20. 3o. 40 \gp, 15, 25, 35 D) 10, 10, 10, 10 E) 35, 25, 15, 5 llllllllllllll J'. Um ponto material é abandonado no campo gravitacional da Terra, próximo à superfície da mesma. O espaço por ele percorrido até o instante t é igual ao espaço que ele percorre no intervalo de (t) a (t + 1 ). Determine t. v/' (ITA) Em uma experiência verificou-se que ª. ve~ocidade inicial / - · netessária para que um corpo de massa m atingisse uma alt ura H quando lançado verticalmente paracima, era igual a V 0 . Se o mesmo corpo for lançado com uma velocidade inicial igual a 2V a sua velocidade ao at ingir a altura H será: º' A) V 0 V. B) -º- 2 C) ~ ../3 &o ·-/3 E) Vo 3 16. De um balão em repouso, dá-se um tiro verticalmente para baixo. O projétil e o estampido atingem o solo simultaneamente. Conhecendo-se a velocidade inicial V 0 = 330 m/s da bala e a velocidade V5 = 340 m/s do som, determine a altura do balão. Dado: g = 1 O rn/s2. Dado: g = 10 m/s2. 19. Apoiada em um piso horizonta l, uma tira de papel T é arrastada seg undo seu eixo longitudinal com velocidade constante V = O, 5 m/s. Acima da t ira há dois pont os fixos, A e B; as vertica is por esse:9ontos interc.eptam o eixo longitudinal da t ira; a distância entre essas vert1ca1s é 1 m; a altura de B sobre a t ira é 5 m. Nos pontos A e B abandonam-se simultaneamente e em repouso duas esferas enegrecidas; chocando-se com a t ira, elas deixam marcas separadas por distância igual a 2 m. Determine a altura do ponto A. 0 . 1 1 1 1 1 1 1 1 ·® 1 7-' Uma pedra é abandonada de uma ponte e gasta 0,25 s para passar pelo mastro de um barco que tem 3 m de altura . · Qual a distância entre a ponte e a parte superior do mastro? @) Três pontos, A, B e C, no momento inicia l, estão situados na mesma reta horizontal, a iguais distâncias um do outro . O ponto A começa a mover-se verticalmente para cima com urna velocidade constante de 5 m/s, e o ponto C, sem velocidade inicial, em queda livre (g = 1 O m/s2). Qual a equação horária da posição do ponto B, na direção vertical, a fim de que os três pontos se encontrem o tempo todo em uma mesma reta? Os pontos começam a mover-se simultaneamente . 22. Um elevador de 2,7 m de altu ra começa a elevar-se com uma aceleração constante igual a 1,2 m/s2. Aos 2 s depois do início da subida do elevador, um parafuso cai do teto do elevador. Ache: A) o tempo de queda do parafuso. B) o deslocamento e o espaço percorrido pelo parafuso em re lação a um referencial inercial. 23. Que inclinação deve ter um telhado para que a água permaneça nele o menor espaço de tempo possível? ITA/IME . • - • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • e • • • • • • • • • • • e • • -• • • ---• -• • -• • •• -• • • e • • -• • • • • • • • 1~ ~ partir do ponto A, situado no extremo superior do / ' ~iâmetro vertical de certa ci rcunferência, dois corpos deslizam simultaneamente por AB e AC. Sejam TA e TA os . ~ e tempos decorridos para percorrer AB e AC, respect ivamente. Determine o valor da razão TAe . TA, ) ' . A /uma pequena esfera metálica, de massa m e carga positiva q, é lançada verticalmente para cima com velocidade inicial u0 em uma região onde há um campo elétrico de módulo E, apontado para baixo, e um gravitacional de módulo g, ambos uniformes. A máxima altura que a esfera alcança é: 2 A)~ B) ~ 2g mu0 C) ~ qmE E) J 3mEqu0 8g @ 2 mu0 2 (qE+ mg) 'J/A partir do repouso, um foguete de brinquedo é lançado 7 · ,verticalmente do chão, mantendo uma aceleração constante de 5,00 m/s2 durante os 10,0 primeiros segundos. Desprezando a resistência do ar, a altura máxima atingida pelo foguete e o tempo total de sua permanência no ar são, respectivamente, de: ~75 me23,7 s 'B-(375 me 30,0 s C) 375 m e 34, 1 s D) 500 me 23,7 s E) 500 m e 34, 1 s 'J/ Um pequeno bloco desliza sem atrito por um plano inclinado f' . · a partir do repouso. Seja s" a distância percorrida de t = n - 1 para t = n. Então ~ é: A) 2n-1 2n O 2n-1 ~ Sn + 1 B) 2n + 1 2n-1 D) ~ 2n+ 1 @ .Um corpo que cai livremente de uma determinada altura H atinge um plano inclinado em seu caminho a uma altura h. Como resultado desse impacto, a direção da velocidade do corpo f i~a' horizontal. Para qual o valor de ~ o corpo terá o tempo máximo para atingir o solo? H A) 1/4 B) 1/3 C) 1/2 D) 3/4 E) 2/3 ITA/ IME FíSICA 1 Volume 2 Movimento circular Exercícios (Lista 4) n / lTA) Um carro partindo do repouso percor re um arco de ;r· ~írcu lo de raio R, com aceleração tangencia l uniforme. Depois de percorrer a distância S, na curva, o carro atinge a velocidade V 1 • Nessas condições, a velocidade do carro no instante em que percorreu a distância ~ contada do ponto de partida é: 2 A) V1 2 B) 2V1 3 @~ J7_ D) Vi--/2 E) Jv'i Jé.'~ IME) Um p onto P tem um mov imento de t rajetória circu lar com sent ido igua l ao dos ponte iros do re lóg io. O arco descrito tem para equação S = 3t2 + 1,85 t, sendo S em metros, para va lores de t em segundos. Sendo de 1 O m o raio de trajetória, no instante em que t = 2 s, a componente da velocidade segundo o eixo coordenado x será: y A) + 1,385 m/s C) +1,57 m/s E) +15,7 m/s X @nula D) + 13,85 m/s y4TA/1972) No movimento ci rcu lar uniforme de uma partícula, considerando-se como vetores as gra ndezas físicas envolvidas, podemos afirmar que: A) força, aceleração, velocidade tangencia l e velocidade angular são constantes. B) aceleração, velocidade tangencial e ve locidade angular são constantes . ,.Q velocidade tangencial e velocidade angular são constantes. ®elocidade angular é constante. E) nenhuma das grandezas é constante. ~ ITA/1974) Uma partícula descreve um movimento circu lar de raio R. partindo do repouso e com uma aceleração tangencial ªr = cte. A re lação entre a aceleração centrípeta ªe e a aceleração tangencia l ªe é: a, A) a~ t B) R R art2 2 art C) L D) - R R E) ar t2 R _, FíSICA 1 Volume 2 /.?ois ciclistas partem de um mesmo ponto de uma pista circular de raio igual a 100 m, no mesmo instante e em sentidos contrários. Suas velocidades escalares lineares valem 2 m/s e 3 m/s. Após quanto tempo eles se encont rarão pela primeira vez? ~ As 12 horas, o ponteiro das horas e o ponteiro dos minutos de um relógio se sobrepõem. Depois de quanto tempo ocorre a próxima sobreposição? 07. (ITA/1973) Um flutuador em colchão de ar, de massa m, desloca-se em um círculo horizontal sobre uma mesa e preso à extr12midade de um fio inextensível, de comprimento igual a 0,8 m, com a velocidade angular mostrada no gráfico (a população é dada pelos gases expelidos pelo aparelho). Suponha a massa do aparelho constante. Calcule as acelerações angular (a), tangencial (a) e centrípeta (ac) e assinale a resposta correta. a(rd/s2) A) 0,25 B) 0,20 C) 0,25 D) 0,20 E) 0,25 (J) (rd/s) :~ 1 5 10 15 20 25 t(s) a(m/s2) 0,20 0,16 0,20 0,16 0,16 a/m/s2) 0,8 + 0,32t + 0,032t2 0,8 + 0,4t + 0,05t2 0,8 + 0,4t + 0,05t2 0,8 + 0,32t + 0,032t2 0,8 + 0,32t + 0,032t2 08. (ITA) Um ponto P da roda é obrigado a descrever uma trajetória circular de raio R, com aceleração a de módulo constante. Em um dado instante, a direção e o sentido dos vetores aceleração e velocidade são os indicados na figura 1 abaixo. Figura 2 Pode-se afirmar, então, que: Figura 3 ' ' -' a V' A) as componentes tangencial e centrípeta de a. .... .... respectivamente, ar e ac, são constantes em módulo. B) sendo periódico o movimento, decorrido um período após o instante correspondente à situação da figura 1, a nova configuração dos vetores V1 e a aceleração;, com V'>~ é ilustrada na figura 2. C) o módulo da aceleração tangencial ;r em cada instante é .... v2 dado por ar = -. R D) a força que atua na partícula é constante. E) na primeira vez que a partícula torna a passar pela posição _, inicial, a configuração dos vetores velocidades 1/, e aceleração;. , com ~· . ~, é ilustrada na figura 3. 09. (ITA) Acima de um disco horizontal de centro O, que gira em torno do seu eixo, no vácuo, dando 500 voltas por minuto, estão suspensas duas pequenas esferas, M e N. A primeira está a 2,00 m acima do disco e a segunda a 4,50 m acima do disco; ambas em uma mesma vertical. Elas são abandonadas simultaneamente e, ao chocar-se com o disco, deixam sobre ele pequenas marcas, M' e N', tais que o ângulo M'ON'é igual a 95,5°. Podemos concluir que a aceleração de gravidade local vale: A) 10,1 m/s2 B) 49,3 m/s2 C) 9,86 m/s2 D) 11 ,1 m/s2 E) 3,14 m/s2 10. (ITA/1984) Na figura, vemos dois discos finos, separados de 1,10 m, presos a um eixo e postos a girar a 1800 rotações por minuto. Qual é a veloc idade de um projét il atirado paralelamente ao eixo se os furos f icarem a 18° afastados? A) 1800 m/s C) 180 m/s E) 1320 m/s B) 183 m/s D) 660 m/s 11. Dois móveis animados de movimentos uniformes percorrem duas ci rcunferências concêntricas, com períodos de 30 se 120 s, respectivamente. Admitindo que em um determinado instante os dois móveis estejam alinhados com o centro, calcule depois de quanto tempo, a partir desse instante, suas posições tornam, pela primeira vez, a satisfazer a condição de alinhamento com o centro. Considere os movimentos: A) no mesmo sentido. B) em sentidos opostos. 12. (IME) A velocidade angular de rotação da Terra, em rad/s, vale, aproximadamente: A) 7,3 . 10-5 B) 7,3. 10-• C) 0,26 D) 0,52 E) 15 . 1 o-s 13. Sendo o raio da Terra de 6400 km, qual a velocidade linear de uma pessoa na linha do Equador, med ida em km/h? A) 1,6. 102 B) 1,6 · 103 C) 3 · 103 D) 3,0 . 105 E) O 14. (ITA/1968) Em um relógio, o ponteiro dos minutos se superpõe ao ponteiro das horas exatamente às: A) 6 h e 355 min. B) 6 h e 358 min. 11 11 C) 6 h e 360 min. D) 6 h e 365 min. 11 11 E) 6 h ITA/IME • ~ • • • • • • -1 • • • • • • • • • • • • -• • • ---• • • • • • • • ' / ~ -• • • • • • • --• • e • • -• -• e • • • • • -• • • • • • • • 15. (Fac. Medicina de Santos) Em uma circunferência, com 60 cm de raio, dois móveis, A e 8, estão animados com movimentos uniformes com períodos TA e Te, sendo TA> Te. Quando A e 8 se movem no mesmo sentido, eles se encontram a cada 30 s, e quando se movem em sentidos contrários, o período de encontro é de 10 s . Os valores dos períodos de A e B são: A)30se 10s 8)20se10s C)30se15s D)20se15s E) 30 se 5 s 16. (ITA/1985) Uma roda de bicicleta tem um raio de 25 cm. Em 5,0 segundos, o ciclista alcança uma velocidade escalar de 10 m/s partindo do repouso. A aceleração angular da roda é: A) 20 s-2 B) 8,0 s-2 C) 2,0 s-2 D) 6,0 s-2 E) 0,50 s-2 17. (IME) Uma partícula, partindo do repouso, percorre uma circunferência de raio igual a 12 cm. O módulo da aceleração angular de seu movimento vale 1,0 rad/s2. Podemos conduir que o módulo da aceleração linear total. no instante t = 1,0 s, é de: A) 4,0 Js cm/s2 B) 12 Ji cm/s2 C) 2,0 .f0. cm/s2 D) 4,0 Ji cm/s2 E) 12,0 cm/s2 18. (UFRGS) Um projétil é disparado horizontalmente contra um alvo rotativo disposto a 15 m de distância. O alvo está em rotação uniforme executando 300 revoluções por minuto e o ângulo centra l medido entre o ponto visado no momento do disparo e o ponto de impacto do p rojétil no alvo é de 180º. t A' e• A= ponto visado A'= ponto de impacto C = centro do alvo rotativo Não considerando o efeito do ar, podemos afirmar que: A) a distância CA é exatamente igual à distância CA'. 8) a velocidade de lançamento do projétil tem intensidade necessariamente igual a 1,5 · 102 m/s. C) a velocidade de lançamento do projétil pode ter intensidade igual a 50 m/s. · D) a velocidade angular do alvo é de 5,0 rps . E) a frequência de rot ação do alvo é de 5,0 rpm . 19. (Universidade do Pa raná) Um ventilador gira à razão de 900 rpm. Ao ser desligado, o seu movimento passa a ser uniformemente retardado até parar após 75 voltas. O intervalo de tempo decorrido desde o instante em que é desligado até sua imobilização completa é de: A) 1,0 . 10° s B) 1,0 . 10's C) 1,0 . 102 s D) 1,0 . 103 s E) 1,0 . 10 ' s ITA/IME FíSICA 1 Volume 2 20. (Fac. Med. ltajubá) Um satélite gravita em torno de um planeta de 6,0 · 103 km de raio, descrevendo uma órbita circular estável de 1,0 · 10 km de altura. Sendo o período do satélite de 2,0 anos, concluímos que a aceleração do satélite tem intensidade igual a: A) zero. 1 3 B) 28 . 1 o- km/(ano)2. C) 9,8 . 103 km/(ano). D) 6,9 . 10' km/(ano). E) Faltam dados para a resposta. 21. (FEi) Um ponto material está em movimento em uma circunferência de raio 2,00 m, obedecendo à equação horária dos espaços: s = 2,00- 5,00 t (em unidades do 5.1.). No instante t = 10,0 s sua velocidade linear e sua aceleração vetorial têm intensidades dadas, respectivamente, por: A)0 e O B) 5,00 m/s e 12,5 m/s2 C) 12,0 m/s e 5,00 m/s2 D) 5,00 m/s e 2,00 m/s2 E) 2,00 m/s e 5,00 m/s2 22. (Faap) Uma partícula descreve uma circunferência de raio R com equação h o rária, sob a forma angular, dada por l<p = 1,0t2 + 6,01, com <p medido em radianos e t em segundos. Sabendo que, para t = 1 ,Os, a aceleração vetorial da partícula tem intensidade igual a 10 m/s2, podemos concluir que R vale: A) .Js m 8) 5,0 m C) 25 m D) 5,0 · 10-1 m E) 2,5 m 23. Um disco horizontal, de raio R = 95 m, gira em torno de seu eixo com velocidade angular oo = 1t rad/s . - o _--. w Vo p Q ~::1~:_::;.::::::_:-:: Um projétil é lançado de fora, no mesmo plano do disco e rasante a ele, sem tocá-lo, com velocidade V 0 , passando sobre o ponto P. O projétil sai do d isco pelo ponto Q, no instante em que o ponto P está passando por aí pela primeira vez. Qual é a velocidade de V/ 24. Em uma partícula incide horizontalmente, com velocidade N = 200 m/s, sobre um cilindro de raio R = ~ m conforme indica 10 a figura. O cilindro possui um orif ício por onde a partícula penetra . Determine o menor valor da ve locidade angular do cilindro para que a partícula saia do cilindro pelo mesmo orifício pelo qual penetrou. A ação da gravidade sobre a partícula pode ser desconsiderada no caso . V 0-- FíSICA 1 Volume 2 25. Duas eng renagen s, A e B, têm números de dentes que estão entre si na razão de 9 para 5. A roda A dá 10 voltas por hora. Sobre as duas rodas dentadas, foram pintadas flechas. Qual é o intervalo de tempo necessário para que as pontas das duas flechas voltem a ocupar a mesma posição simultaneamente? 26. Qual das figuras propostas pode representar as velocidades vetoriais de diferentes pontos de um mesmo raio de um prato de toca-discos em rotação uniforme, em determinado instante? A) Centro B) Centro Centro Centro 27. Dois móveis animados de movimentos uniformes percorrem duas circunferências concêntricas com períodos de 30 s e 120 s, respectivamente. Num instante t 1 os dois móveis estão alinhados com o centro, estando um de cada lado. No instante t 2 os dois móveis voltam, pela primeira vez, a ficar alinhados com o centro, mas os dois ao mesmo lado. Supondo que os dois móveis se desloquem no mesmo sentido, determine o valor de t 2 - t1• 28. (PUC-SP) Em uma polia diferencial, ligados por cordas ideais que distam respectivamente 1 O cm e 60 cm do eixo da polia, estão suspensos dois corpos, A e 8. Em um certo instante, o corpo A tem aceleração constante de 1 O m/s 2 e velocidade de 15 cm/s, subindo. Calcule, nesse instante, a velocidade e a aceleração de B. 29. Na figura, temos duas polias coaxiais, A e B, de ra ios RA = 20 cm e R8 = 10 cm e uma outra R, = 50 cm. O bloco X, que parte do repouso em t = O, desce com aceleração escalar constante e igual a 4 m/s2. Não há deslizamento entre as polias. Calcule a velocidade angular da polia C em um instante genérico t . 30. Uma barra AB de comprimento 10 m move-se no plano do desenho de tal modo que, em um dado intervalo de tempo, a direção da velocidade do seu extremo A forma um ângulo a= 45° e a do extremo B, um ângulo p (tg p = 4) com a barra. A velocidade do extremo A é V. O movimento da barra pode ser analisado como a soma do movimento de translação ao longo de AB e do movimento de rotação simultâneo em redor do eixo perpendicular ao plano do desenho e que passa através de um certo ponto O da barra. Determine a distância do ponto A até o ponto O. V ~p A ~BIZIZIZZZZZZIZIZIZI~ - 31. Um automóvel movimenta-se atrás de um caminhão em uma estrada. Entre dois pneus traseiros do caminhão enroscou-se uma pedra. A qual distância do caminhão deverá movimentar-se o automóvel, a fim de que a pedra desprendida dos pneus do caminhão não atinja o automóvel? Os canos movimentam-se com velocidade de 72 km/h. 32. Na tela de um cinema vê-se a roda da f igura em movimento. O raio da roda é ..!. m. A câmera cinematográfica roda a f ita 7t com uma velocidade de 24 quadros por segundo. Considerando que a roda gira sem deslizamento, determine a velocidade mínima, segundo a qual temos a impressão de que a roda está em repouso. ITA/IME • • • • • • --• • ~ • -e • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • --• -• • • • -e -• -• --• -• • • • -• • -• • • • • • 33. Uma bobina, constituída de uma parte cilíndrica e de dois discos iguais e contínuos, rola sua parte cilíndrica sem deslizamento em uma barra áspera, colocada horizontalmente, com velocidade constante V. O raio da parte cilíndrica é r, dos discos é R = 3r. Sejam VA e V8, as velocidades instantâneas dos pontos A e B, VA + Ve respectivamente. Determine o valor de --- V 34. Um cone roda sem deslizamento y em um plano. O eixo do cone gira com velocidade w ao redor da vertical que passa através do seu vértice. A altura do cone é h, o ângulo entre o eixo e a aresta é igual a u = 30º. Seja n a velocidade angular de rotação (1) X do cone ao redor de seu eixo. Assim sendo, determine o valor _ Q da razao - . O) 35. Um disco liso de raio R, cujo plano horizontal gira ao redor d . f " . Ju. A d' â . R d e seu eixo com requenc1a -- rpm. uma 1st noa - o 7t 2 eixo, se desprende um corpo pequeno, que desliza sem atrito pelo disco. Determine o tempo gasto pelo corpo para sair do disco. 36. Mostre que a velocidade com que se move a sombra da Lua pela superfície da Terra durante um eclipse total do Sol é bt (~ _ R). onde d é a distância da Lua à Terra, R é o raio T 28 da Terra e T é o período de rotação da Terra. Considere: A) desprezível o movimento de translação da Terra. B) o eclipse acontece no Equador ao meio-dia. C) o eixo da Terra é perpendicular ao plano da órbita lunar . D) o sent ido de rotação da Terra ao redor do seu eixo e do movimento da Lua por sua órbita coincidem . E) o mês lunar é 28 dias. F) Distância Terra-Sol é muito maior que a distância Terra-Lua. \ 37. Uma roda de raio R roda uniformemente por uma superfície horizontal. Do ponto A da roda se desprende uma partícula. Com que velocidade se move a roda, se a partícula, após estar no ar, volta a cair sobre o mesmo ponto da roda. 1 6 Dados: g = 10 mls2; R = - '-. 7tm ,,,- - ... , ' 8 , \ A -_)- -----e- n,,,, , ,,, ,~ ,, FíSICA 1 Volume 2 38. Certa partícula se move por uma trajetória circular com uma velocidade dada por v = at. Determine o valor da razão ( ª; ) 2, onde ar é aceleração total da partícula após a mesma ter percorrido 0, 1 da trajetória circular. Dado: rr2 = 10 . 39. Certa partícula A gira em uma trajetória circular de raio 50 cm, de modo que seu raio vetor rr2 gire, com relação ao ponto O, com uma velocidade constante w = 4 rad/s. Determine o módulo da velocidade da partícu la. A f?r.'\ o~ 40. Um cone circular, cujo ângulo de semiabertura é 60° e raio da base R = 5 cm, roda uniformemente sem deslizamento por um plano horizontal. O vértice do cone se fixa articularmente no ponto O que se encontra a um mesmo nível do ponto C, centro da base do cone. A velocidade do ponto C é igual a 10 cm/s. Determine: A) o módulo da velocidade angular do cone (4 rad/s) . B) o ângulo entre o vetor velocidade angular e a vertical (30º). 41 . Dois corpos sólidos giram ao redor de eixos f ixos intersecantes, perpendiculares entre si, com velocidades angulares constantes w, = 3 rad/s e w2 = 4 rad/s. Determine o módulo da velocidade angular relativa de um corpo em relação ao outro . 42. Uma bola, inicialmente em repouso, tem ra io R = 10 cm e começa a rodar sem des lizamento por um plano horizontal, de modo que seu centro se move com aceleração a = 2,5 cm/s2. Depois de t = 2 s, os pontos A, B e C têm acelerações ª A' a 8 e ªe· respectivamente. Determine o valor da expressão: a/ + a/ + a/ ª2 A B 43. Um projétil é lançado obliquamente de um canhão, atingindo um alcance igual a 1000 m no plano horizontal que contém a boca do canhão. Nesse canhão, o projétil parte do repouso executando um movimento uniformemente variado dentro do tubo até sair pela boca do canhão. Ademais, a medida que o projétil se desloca no interior do tubo, ele executa um movimento uniformemente variado de rotação, coaxial ao tubo. Tendo sido o projétil rotacionado de 1 rad durante seu deslocamento dentro do canhão, sua aceleração angular, em rad/s2, ao deixar o canhão, é: 1: ====--------------========================= • ITA/IM E FíSICA 1 Volume 2 44. Dados: • ângulo do tubo do canhão em relação à horizontal: 45º; • comprimento do tubo: 2 m; • aceleração da gravidade: g = 10 m/s2. Consideração: • despreze a resistência do ar. A) 12,5 C) 1250 E) 500 B) 25 0)2500 Tubo / A figura acima apresenta um cilindro que executa um movimento simultâneo de translação e rotação com velocidades constantes no interior de um tubo longo. O cilindro está sempre coaxial ao tubo. A folga e o atrito entre o tubo e o cilindro são desprezíveis. Ao se deslocar no interior do tubo, o cilindro executa uma rotação completa em torno do seu eixo a cada 600 mm de comprimento do tubo. Sabendo que a velocidade de translação do cilindro é 6 m/s, a velocidade de rotação do cilindro em rpm é: A)6 ()360 E) 3600 B) 10 0)600 Lançamento horizontal e Oblíquo @(ITA/1975) Um projétil de massa m é lançado com uma velocidade inicial V0 que forma um ângulo de 60° com a horizontal. Em sua volta à Terra, ele incide sobre um plano inclinado de 30º com a hori zontal. O po nto de lançamento do projétil e o inicio do plano inclinado coincidem conforme a figura. O choque do projétil com o plano é inelástico. Após o instante de impacto. o projétil desliza, sem atrito, em direção à origem O. Qual a velocidade com que ele chega à origem? A) f-Ivo B) Jivo 2 C) 3v0 E) 3.J2 V 0 2 D) ~ Vo oz"Lança -se uma bola sobre um / plano inclinado de 30° em relação à horizontal, conforme indica a figura ao lado. Sabendo-se que AB = 5 m e que V0 = 5 m/s, determine o valor de a . A 03. Um caçador aponta uma arma de fogo para um macaco que está trepado em uma árvore. No instante exato em que ele dispara, o macaco cai da árvore. Deseja-se saber se o projétil que atinge o macaco, passa por cima ou por baixo. O~ Para que o ângulo de lançamento de um projétil a altura máxima / é igual ao alcance? oi. Um corpo é lançado de um ponto da superfície de um plano f inclinado, normalmente com uma velocidade V0. O ângulo que o plano forma com a horizontal tem seno igual a 0,8. Quando o corpo volta a se encontrar com o plano inclinado, ele o faz em um ponto situado x 100 m do ponto de lançamento. Qual a velocidade inicial? oa( Na figura ao lado, o canhão /- aponta em P' e a bala passa por P. 2,0 s após o tiro. Qual a distância vertical PP' ? Dado: g = 1 O m/s2 A.';)O m ~5m C) 10 m D)S,O m E) 2,0 m o:J"" Uma pedra é lançada de O na direção OP. No instante em que 7 · passa na vertical de M (meio de OP) ela dista 2,0 m de M. A que distância de P se encontra a pedra no instante em que passa pela vertical deste ponto? p A)2,0rn B) 4,0 m ,Q.6,0m ®8,0m o 08. Uma partícula é lançada obliquamente no campo de gravidade / da Terra, suposto uniforme, com velocidade de módulo V0 e ângulo de tiro. No mais alto da trajetória, a força resultante na partícula é exclusivamente centrípeta. y. Vo __ ._ __ .,,- A .... , ,. ' ,. ' I ' I \ I \ 8 , 1 1 Qual o raio de curvatura da trajetória no ponto A? V0 cos8 VJ cos 2 8 N-- ~ 2 g g . vJ sen2 8 C) 2g ITA/IME • - • • 9:' • • • • --e • e -• • • -• • • -• • • • -• • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • e • • • • • • • -e 1. • • • • • yDe uma torre lança-se, simultaneamente, várias pedras, em diversas direções, porém toqas com a mesma intensidade de velocidade inicial V 0 • Em qualquer instante t , antes de atingir o solo, todas as pedras estão dispostas sobre a superfície de uma esfera, cujo centro ela executa um movimento de queda livre, a partir do repouso e iniciado no instante de lançamento das pedras o raio da referida esfera é: @ 0t B) ~t2 ) 1 2 C V0t - -gt 2 E) indeterminado. 1 2 D) V0t + - gt 2 @ Considere que dois projéteis sejam lançados de ângulos a= 10° e p = 20° com a horizontal do mesmo lugar, ao mesmo tempo, no mesmo plano vertical e com a mesma velocidade em módulo inicial. Determine o ângulo que a linha, ligando os projéteis, fazem com a vertical. Sugestão: Lembre-se que: sena - senp = 2cos( ª; P)sen( a; P) cos a - cosp = 2sen(ª; P)sen(ª; P) 11. Galileu, em sua obra Diálogo sobre duas novas ciências, afirmou que "para elevações (ângulos de lançamento) que difiram igualmente de 45º, por um pequeno valor para mais ou para menos, os alcances são iguais". Prove esta afirmativa . v/ Uma bola do alto de uma escada com uma velocidade horizontal / ' de módulo igual a 2,0 m/s. Os degraus têm 20 cm de altura e 20 cm de largura. Qual será o primeiro degrau atingido pela bola? 13. Um canhão é ajustado para lançar projéteis com velocidade inicial V 0 , diretamente para cima, na rampa de uma colina, cujo :lngulo de elevação é a, como mostra a figura abaixo. A que ângulo, no plano horizontal, deveria o canhão estar apontando para obter o alcance máximo possível R sobre a rampa da colina? 14. Um operad or de radar, em terra, está observando a aproximação de um projétil. Em certo instante, ele tem as seguintes informações: o projétil alcançou sua altitude máxima e está se movendo horizontalmente com velocidade valor V; a distancia em linha reta até o projétil é f; a linha de visibilidade até o projétil está orientada segundo um angulo e acima da horizontal. A) Encontre a distancia D entre o observador e o ponto de impacto do projétil; D deve ser expressa em termos das grandezas observadas V, L, 0 e do valor conhecido de g'. Despreze a curvatura da Terra e suponha que o observador encontre-se no plano da trajetória do projétil. B) O projétil passará sobre ele ou atingirá o solo antes de alcançá-ló? fíSICA 1 Volume 2 15. Mostre que a velocidade do projétil, ao passar pela posição de cota y (em relação ao plano horizontal que passa pelo ponto de lançamento) é igual em módulo a que ele teria ao cair V livremente, com velocidade inicial nula, do nível de cota / até a posição atual de cota y. g 16. Uma bola de futebol é chutada com uma velocidade inicial de 20 m/s e com angulo de projeção de 45º. O goleiro, colocado sobre a linha do gol, a 60 m de distância e na direção do chute, parte ao encontro da bola no instante em que ela é lançada. Qual deve ser o valor de sua velocidade se ele pretende alcançar a bola antes que ela chegue ao solo? 17. Um jogador chuta uma bola a 0,5 m de altura acima do solo, de modo que seu ângulo de lançamento seja 45° e sua velocidade inicial é de 30 m/s. A bola toma a direção da linha lateral esquerda do campo, onde uma cerca de 4,5 m de altura está localizada a 90 m do jogador. A bola transporá a cerca? 18. Uma bola é lançada contra a parede sofrendo um choque perfeitamente elástico com esta (:lngulo de incidência igual ao :lngulo de reflexão) e voltando sobre a cabeça do lançador. Quando abandona a mão do lançador ela está a 2 m do solo e a 4 m da parede, tendo velocidade igual a 102 m/s fazendo 45° com a horizontal. A que distância atrás do lançador a bola toca o solo? Dado: g = 1 O m/s2 19. A Lei de Torricelli afirma que T a velocidade (v) com que a ~ água flui de um orifício em um r ' re ci p iente é função da 1--------i profundidade (h) do orifício, de acordo com a fórmu la V = ~2gh_ A figura ao lado mostra o aparelho usado nesta questão. Os orifícios á, b, e e d distam 12 cm um do outro e a b e d 132 cm T e d está a 32 cm de altu ra do x tempo T da mesa de suporte de caixa d'água C. O orifício a está a uma profund idade de 12 cm, os orifícios silo abertos e o nível da água é mantido constante por uma torneira . Use o sistema de eixos indicado na fi gura e g = 1000 cm/s2. A) Calcule em que ponto do tempo T o jato expedido por d baterá. B) Determine o ponto de intersecção dos jatos expedidos por b e d. 20. Ati remos um projétil com velocidade constante V0 fazendo o angulo e acima de uma direção qualquer OD. Faz-se variar a direção OD. O módulo de V 0 é constante; no entanto, a deve ser a bissetriz do :lngulo OD com a vertical, de modo a conseguir- se o alcance máximo, qualquer que seja a direção escolhida. Mostre que o ponto P, correspondente ao alcance máximo em OD, descreve uma parábola C. Qual é a equação de C? Conclua que a parábola C envolve todas as trajetórias obtidas, fazendo-se variar a direção V, mas conservando-se o módulo constante. A parábola C é chamada parábola de segurança, correspondente ao valor escolhido para V0. ,. 1 .~=-------================================ ITA/IME FíSICA 1 Volume 2 21. Um canhão antiaéreo atira um projétil com velocidade de 8,0 x 102 m/s. Um avião inimigo voa a uma altitude de 1,6 x 104 m. Qual deve ser o ângulo de tiro inicial supondo-se que o canhão abre fogo assim que há uma possibilidade de alcançar o avião? Despreze a resistência do ar. Dado: g = 1 O m/s2 22. Um esguicho de bombeiro, na rua, dista 20 m de um edifício em chamas. A velocidade da água ao sair do esguicho é de 20 m/s. Qual é a altura máxima que a água pode atingir no edifício? Dado: g = 1 O m/s2 23. Um rifle atira em um alvo situado a 50 m de distancia. Se a bala abandona o cano da arma com uma velocidade de 500 m/s, determine a altura ao ponto, acima do alvo, para o qual o rifle deve ser apontado a fim de que a bala atinja o alvo. 24. Voltemos com este problema, ao século XVII. Um navio corsário aproxima-se de um porto, que é protegido por forte, situado a uma altura h acima do mar. Os canhões do forte e do navio são idênticos. Se atirassem verticalmente, o projétil subiria até uma altura k, com k > h. O forte pode iniciar o combate assim que o navio se encontre a uma distancia horizontal d 1 • O navio pode iniciar o combate assim que o forte se encontre a uma distancia horizontal d 2 • Mostre que ( : ~ / = ~ ~ ~. 25. (ITA) Uma esfera (1) de pequenas dimensões recebe um impulso que lhe dá a velocidade sobre a superfície horizontal AB. No instante (t 0 ) em que a esfera passa por B é acionado um disposit ivo elétrico de maneira que, nesse instante t0, um eletroímã E deixa cair uma segunda esfera (11) igual à primeira, a partir de uma altura igual a de AB. Na experiência, variou-se o impulso inicial dado à esfera 1 e observou-se que, a partir de um certo valor do impulso, as esferas sempre se encontravam antes de chegar ao solo. O efeito do ar foi considerado desprezível. mr,7'f1,"TTTT,r,r' --- _______ Q, Analisando a experiência, um estudante tirou as conclusões numeradas de 1 a 6. Assinale as conclusões corretas. 1) Após abandonar a plataforma AB, o movimento da esfera 1 é resultante de um movimento horizontal e outro vertical. 2) O movimento vertical da esfe ra 1, após abandonar a plataforma, não está se dando da mesma maneira que se daria se não houvesse o movimento horizontal. 3) Quanto maior o impulso inicial sobre a esfera 1, mais perto do solo se dá o encontro das duas. 4) O movimento horizontal da esfera 1, após abandonar a plataforma AB, só pode ser considerado retilíneo e uniforme, se a distância d não for grande. 5) O fato de as esferas sempre se encontraremindica que o movimento de queda não é afetado pelo movimento horizontal. 6) Para pequen os va lores do impulso, as esferas não se encontram porque o ponto de encontro estaria em uma posição abaixo do nível do solo, isto é, se não houvesse a limitação do solo sempre haveria encontro entre as esferas. 26. É necessário lançar da Terra uma bola por cima de uma parede vertical de altura H, que se encontra a uma distância H. Calcule a menor velocidade inicial para isso ser possível, bem como o ângulo de inclinação em relação à horizontal da velocidade. H 27. Pode-se lançar do fundo de um poço cilíndrico de 15 m de profundidade projéteis com velocidade de 20 m/s. Tais projéteis são lançados em todas as direções possíveis a partir do centro do poço. No entanto, nenhum projét il consegue cair na superfície da Terra. Determine, então, o diametro mínimo do poço. Dado: g = 10 m/s2 28. Sob qual angulo com a horizontal é necessário lançar uma pedra de um penhasco de altura 20 m, com velocidade inicial de 14 m/s, a fim de que a mesma caia a uma maior distancia do penhasco? Dado: g = 1 O m/s2 29. Com que velocidade mínima deve ser lançado um corpo de cima de uma torre de altura H, para que ele ca ia a uma distancia H do pé da torre? 30. Um objeto lançado sob um ângulo a com a horizontal é observado em uma luneta situada no lugar do lançamento. Determine o menor valor de sec a, a fim de que existam momentos em que a velocidade do objeto seja perpendicular ao eixo da luneta. 31. Um bombardeiro de mergulho lança bombas desde uma altura H, estando a uma distancia L do objet ivo, onde L = H.fi. . Se V = ~3gH é a velocidade do bombardeiro, determine (tg a + 3)2, onde a é o ângulo que o mesmo deve mergulhar . 32. Uma bola cai livremente desde uma altura h sobre um plano inclinado que forma um ângu lo com a horizontal. Determine o valor da razê!o A2 • A, Obs.: O choque da bola com o plano é considerado absolutamente elástico. 33. De uma torre são lançadas pedras em todas as direções possíveis com velocidades de 5 m/s. Observou-se que uma das pedras, ao atingir a terra at ravés de uma trajetória menos côncava, no momento da queda tinha o vetor velocidade formando um angulo x ( cos x = j) com a horizontal. Determine a altura da torre. ITA/IME • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • -• • • • •• • • • • 34. Do ponto x = y = O são lançadossimultaneamente dois corpos com a mesma velocidade inicial V 0 e formando diferentes ângulos (a1= 40° e a 2 = 80°) com a horizontal. Se µ é o módulo da velocidade relativa de um em relação ao outro, determine o valor da razão Vo . µ 35. De uma mesa de altura 100 cm é lançada uma bola elástica à qual foi transmitida uma velocidade inicial horizontal. No momento em que a bola sofre um dos inúmeros choques elásticos com o solo, da mesma mesa, horizontalmente, é lançada uma segunda bola com velocidade tal que se choca com a primeira. A que altura se deu o encontro? 36. Um corpo pequeno desliza com velocidade de 1 O m/s por um plano horizontal, aproximando-se de um poço. O poço é formado por duas paredes verticais situadas a uma distancia -+ de 5 cm. A velocidade V do corpo é perpendicular à parede e a profundidade do poço é 20 m. Quantas vezes chocará o corpo com a parede antes de cair no fundo? 37. Dois corpos foram lançados simultaneamente de um mesmo ponto: um vertica lmente para cima e outro formando um ângulo de 30° com a horizontal. A velocidade de cada um é 25 m/s. Determine a distância entre os corpos no tempo t = 25 . 38. Duas partículas se movem em um campo de gravidade homogênea com aceleração igual a g = 10 m/s2• No momento inicial, elas se encontram em um mesmo ponto e suas velocidades dirigidas horizontalmente e em sentidos opostos (V1 = 2 m/s e V2 = 8 m/s). Ache a dist.§ncia entre as partículas no instante em que os veto;es velocidades das mesmas sejam simultaneamente perpendiculares. 39. Um canhão está localizado em uma coluna que tem a forma de um plano inclinado de ângulo 45º com a horizontal. Um projétil é disparado deste canhão na direção da parte superior da colina, fazendo um ângulo p com ela. Prove que, para o projétil bater na colina, horizontalmente, deve-se ter 1 tgp = 3" 40. Quando lançado em um ângulo 9 1 = 15° com a horizontal, um projétil cai a uma distância D 1 antes do alvo, enquanto lançado em um angulo 02 = 45°, ele cai a uma distancia D2 depois do D 1 alvo. Se....!. = -, ache o valor de sec0 · cossecO, onde 0 é o D2 2 ângulo em que deve ser lançado o projétil para que ele atinja o alvo . 41. Explique, matematicamente, porque um projétil atirado de um canhão A, no topo de um penhasco de altura H acima da terra, pode alcançar um canhão B, localizado na superfície, enquanto um projétil atirado de um canhão B com a mesma velocidade na boca do canhão, não é capaz de atingir o canhão A. ITA/IM E 42. Um projétil é lançado de modo que vá de A para B, que estão respectivamente nas bases de dois planos inclinados de ângulos a e p, onde tg a = 2 e tg p = 4 . Ele 1 I I I I , , , I FíSICA 1 Volume 2 , ultrapassa ligeiramente o obstáculo A~'~::=ª=::::::.::;;::::_'-'_-.. • de altura H = ~D. onde D é a 6 distância entre A e 8. Sendo 9 o ângulo de tiro com a horizontal, determine tg 0 . 43. U m p r o j é t i I é I a n ç a d o horizontalmente com uma velocidade V0• Encontre a razão entre a posição horizontal do projétil (x) e a posição vertical (y), no instante em que o valor da velocidade na direção x 0/x). vº -----------+ X 44. Uma bola foi lançada de um ponto P, sobre um carrinho que se desloca com velocidade constante V0, com uma velocidade V1 = 10 V0, relativamente ao carrinho. Que aceleração devemos dar ao carrinho a partir de P, para que a bola caia sobre ele? Dado: g = 1 O m/s2 45. Um projétil foi lançado do alto de um edifício de altura h = 12,8 m e largura L = 38.4 m, de tal modo que ele tangencia a extremidade oposta do edifício. Sendo o ângulo de lançamento 0 = 37°, calcule: A) a velocidade inicial do projéti l. B) a distância õ, indicada na figura . sen37º = ~ 10 Dados: cos37º = ~ 10 g = 1 Om/ s2 fíSICA 1 Volume 2 46. Um canhão situado em x = O e y = O tem um alcance máximo A. Sejam 01 e 02 os ângulos de elevação do canhão, a fim d . . . A A e que o mesmo consiga atIngIr o ponto x1 = -, y1 = - . Determine o valor de tg 01 + tg 02. 2 4 47. Um homem está de pé sobre um pequeno carro que se desloca com uma velocidade constante de 9,5 m/s e deseja lançar uma bola através de um aro situado a 5 m acima de suas mãos, de tal forma que a bola cruze o aro em movimento horizontal. A bola é lançada com uma velocidade inicial de 12,5 m/s relativamente ao homem. Determine: A) o valor da componente da vertical da bola. B) o tempo em que a bola estará cruzando o aro após o lançamento. C) a distancia horizontal do aro até o carrinho no instante do lançamento. 5m V V = 9,5 m/s 48. Jogamos duas bolas no vácuo com as velocidades e os ângulos mostrados na figura. Supondo que estas velocidades sejam suficientes para que as trajetórias se cruzem, qual a relação -+ -+ entre os módulos das velocidades V1 e V2 para que as bolas sempre se choquem? --- 49. Na figura, sêio dados: V O = 1 O m/s; sen = 0,6; h = 1 m; g = 10 mls2. Calcule x. 50. Um corpo é lançado ao longo do plano inclinado AC com velocidade VA = 4M m/s. Sabendo-se que no ponto C o corpo abandona a guia e que a altura BC = 3 m, pede-se que os va lores de CD e DE, para que o corpo percorra o trecho EF sem sofrer impacto sobre este plano. Dado: g = 1 O m/s2 E F ,C D B 51 . Na figura abaixo, um corpo é abandonado em repouso no ponto A da guia. Depois de abandonar o plano inclinado AB, cai em arco de parábola. Pede-se o valor do ângulo 0, para que o corpo deslize notrecho DE, sem sofrer impacto neste plano. Dados: a= 45°, h = 5 m; CD = 20 m; g = 10 m/s2 A C.._ __ ~D 52. Partindo do repouso, uma bolinha cai verticalmente sobre um plano inclinado de um ângulo O com relação à horizontal, originando seguidos choques perfeitamente elásticos. Se d é a distância inicial da bolinha ao plano, obtenha, em função de d, n e O, a distância do ponto do n-ésimo choque em relação ao plano do primeiro choque. 53. Um corpo luminoso encontra-se posicionado sobre o eixo óptico de uma lente esférica convergente de distância focal f, distando d do vértice da lente. Esse corpo se encontra sob a ação da gravidade e é lançado com velocidade v, formando um ângulo e com a horizontal. eixo óptico d Determine o ângulo de lançamento 0 necessário para que a distância entre esse eixo e a imagem do corpo luminoso produzida pela lente varie linearmente com o tempo, até o instante anterior ao de seu retorno ao eixo óptico. Dados: m • g= 10-r; s • f = 1,2 m; m • V=4-; s • d= 2 m ITA/IME • • • • • • • • • • • -• • • • -• • • • • • • e -• • • • • • • • ~ • • • • • • • • • • • • • I• • • • -• • • • • • - 54. Numa quadra de valei de 18 m de comprimento, com rede de 2,24 m de altura, uma atleta solitária faz um saque com a bola bem em cima da linha de fundo, a 3,0 m de altura, num ângulo e de 15º com a horizontal, conforme a f igura, com trajetória num plano perpendicular à rede. Desprezando o atrito, pode-se dizer que, com 12 m/s de velocidade inicial, a bola A) bate na rede. B) passa tangenciando a rede. C) passa a rede e cai antes da linha de fundo. D) passa a rede e cai na linha de fundo. E) passa a rede e cai fora da quadra. 55. A partir de um mesmo ponto a uma certa altura do solo, uma partícula é lançada sequencialment e em três condições diferentes, mas sempre com a mesma velocidade inicial horizontal v 0 . O primeiro lançament o é feito no vácuo e o segundo, na atmosfera com ar em repouso. O terceiro é feito na atmosfera com ar em movimento cuja velocidade em relação ao solo é igual em módulo, direção e sentido à velocidade v0 . Para os três lançamentos, designando-se respectivamente de t ,, t 2 e t 3 os tempos de queda da partícula e de v1, v2 e v3 os módulos de suas respectivas velocidades ao atingir o solo, assinale a alternativa correta . A) t 1 < t 3 < t 2 ; v 1 > v 3 > v 2 B) t1 < t2 = t3; v, > v3 > v2 C) t 1 = t3 < t2; v, = v3 > v2 D) t, < t2 < t 3; v, = v3 > v2 E) t 1 < t2 = t3; v1 > v2 = v3 56. De uma planície horizontal, duas partículas são lançadas de posições opostas perfazendo trajetórias num mesmo plano vertical e se chocando elasticamente no ponto de sua altitude máxima - a mesma para ambas. A primeira part ícula é lançada a 30º e aterriza a 90º, também em relação ao solo, a uma distância L de seu lançamento. A segunda é lançada a 60º em relação ao solo. Desprezando a resistência do ar, determine: A) a relação ent re as massas das partículas. B) a distância entre os pontos de lançamento. C) a distância horizontal percorrida pela segunda part ícula. fíSICA 1 Volume 2 02. Um corpo é lançado verticalmente para cima com velocidade inicial V 0 e após um intervalo de tempo Q outro corpo é lançado na mesma direção e sentido, com a mesma velocidade e do mesmo ponto. Calcule a altura em que os dois corpos se cruzam, sendo dado g. 03. Um ba lão sobe verticalmente com movimento uniforme e 5 s após ele abandonar o solo, seu pi loto abandona uma pedra que at inge o solo 7 s após a partida do balão. Determine: Dado: g = 9,8 m/s-2• A) a alt ura onde foi abandonada a pedra . B) a velocidade ascensional do balão. C) a alt ura em que se encontra o balão no instante em que a pedra atinge o solo . 04. Um observador situado a uma altura de 20 m do solo vê em um determinado instante passar por ele um corpo lançado do solo vert icalmente para cima e 1 O s depois torna a vê-lo agora em queda. Determine: Dado: g = 9,8 m/s2 . A) a velocidade com que foi lançado o corpo. B) o tempo tota l gasto pe lo corpo para retornar ao solo. C) a velocidade em valor absoluto que possuía o corpo no instante em que passou pelo observador. 1. em ascensão; li. em queda. 05. Uma partícula é lançada vertica lmente para cima e no mesmo instante, outra é abandonada ao seu encontro. Sabendo-se que no instante do encontro possuem velocidades iguais, determine a relação entre as distâncias percorridas pelas partícu las, até esse instante. 06. Um móvel é animado de um movimento reti líneo cuja equação horária é no sistema C.G.S. a = 2t3 + 5t2 + t + 2 Determine: A) a velocidade escalar méd ia do móvel entre os instantes t1 = 3 e t2 = 5. B) a aceleração escalar méd ia do móvel entre os mesmos instantes. C) a aceleração escalar no instante t 3 = 6. 07. Um ponto material é animado de um movimento cuja equação ho rária é no sistema MKS a=4t3 +6t2 -12 Pede-se: A) o instante em que a sua ve locidade é 24 m · s-1 • B) a aceleração do ponto quando a sua velocidade é 72 m · s-1• C) o deslocamento do ponto durante o 4° segundo. A Revisão geral 08. Com um barco que desenvo lve uma veloc idade de • 10,8 km · h- 1 em águas paradas desej a-se atravessar, à • correnteza, um rio cuja água corre com velocidade 1,5 m · s-1• rn___ Determine o ângulo que deve formar o eixo long itudinal do ~ barco com a normal à correnteza . • 09. Em um lago, de águas tranquilas, dois barcos partem • simultaneamente de um mesmo ponto e tomam as direções 01 . Dois móveis encontram-se sobre a mesma vertical a certa de duas retas que formam entre si um ângu lo de 60º; • distância um do outro. Abandona-se o de cima e no mesmo após 5 min a distância que os separa é 600./21 m. Quando instante lança-se outro se gundo a vertical ascendente. os mesmos barcos partem simultaneamente de um ponto de • No instante do encontro, a razão entre as ve locidades do um rio, descendo O mesmo, observa-se que após 2 mina soma segundo e do primeiro é K. Determine a relação entre as das distâncias por eles percorridas é 2400 m, e quando iniciam • distâncias percorridas pelos dois móveis até o instante do juntos a subida do mesmo rio, constata-se que após 1 min a encontro. distância entre eles é 120 m. Calcule as velocidades dos dois · ===::i------------------====== ===b=a=rc=o=s=e=a= d=a=c=o=rr=en=t=e=za=.============== = • ITA/IME FíSICA 1 Volume 2 10. Uma roda com raio de 45 cm rola sem deslizar ao longo de uma superfície horizontal, como mostra a figura a seguir, P é um ponto pintado no aro da roda. No instante t,, Pé o ponto de contato entre a roda e o chão; no instante t2 posterior, a roda girou de meia revolução. Qual é o deslocamento de P nesse intervalo de tempo? fil.0 No tempo t, No tempo t2 11 . Um quarto tem como dimensões 3.0 ~ x 3,7 m x 4,3 m. 12. Uma mosca parte de um dos vért ices e termina no vértice diametralmente oposto. A) Ache o vetor deslocamento em um referencial cujos eixos coordenados sejam paralelos às arestas do quarto. B) Qual é o módulo do deslocamento? C) Poderia o comprimento da trajetória percorrida pela mosca ser menor do que essa distância? Maior do que essa distância? Igual a essa distância? D) Se a mosca anda em vez de voar, qual é o comprimento da trajetória mais curta que ela pode tomar? A) Qual é a soma, na notação de vetores unitários, dos dois vetores a= Si+ 3j e b = - 3i + 2j? B) Qual é o módulo e a direção de a+ b? 13. Dois vetores são dados por a = 4i - 3j + k e b = - i + j + 4k. Encontre: A) a+ b. B) a - b. C) Um vetor e, tal que a - b + c = O. 14. Dados dois vetores, a= 4i - 3j e b = 6i + 8j, encontre os módulos e direções (com relação ao eixo x) de: 15. A) a B) b C) a+ b D) b-a E) a - b A) Um homem deixa a porta da frente de sua casa, anda 1400 m para leste, 2100 m para o norte e então pega uma moeda de um centavo em seu bolso e a deixa cair de uma ribanceira de 48 m de altura. Emum sistema de coordenadas em que os eixos positivos x, y e z apontam para leste, norte e para cima, respectivamente, e com a origem na posição da moeda quando o homem deixou a porta da frente de sua casa, escreva uma expressão, usando vetores unitários, para o deslocamento da moeda. B) O homem retorna à sua porta, seguindo um trajeto diferente no caminho de volta. Qual é o seu deslocamento resultante nessa viagem de ida e volta? 16. Uma partícula sofre três deslocamentos sucessivos em um plano, como segue: 4, 13 m para sudoeste, 5,26 m para leste e 5,94 m na direção 64,0º ao norte do leste. Escolha o eixo x orientado para leste e o eixo y para o norte e ache: A) as componentes de cada deslocamento. B) as componentes do deslocamento resultante. C) o módulo e a direção do deslocamento resultante. D) o deslocamento que seria requerido para trazer a partícula de volta ao ponto de partida. 17. Dois vetores a e b têm módulos y iguais de 12, 7 unidades. Eles estão orientados como mostra a figura seguinte e sua soma vetoria l é r. Encontre: b A) as componentes x e y de r. B) o módulo de r. C) o ângulo que r faz com o eixo+ x. X 18. Uma estação de radar detecta um míssil que se aproxima do leste. Ao primeiro contato, a distância _do míssil é 3600 m, a 40,0º acima do horizonte. O míssil é seguido por 123º no plano leste-oeste, e a distância no contato final era de 7800 m; veja a figura a seguir. Ache o deslocamento do míssil durante o período de contato com o radar. 7800 m 123 º 19. Dois vetores de módulos a e b formam o ângulo 0 entre si quando têm origem comum. Prove, tomando componentes ao longo de dois eixos perpendiculares, que o módulo de sua soma é: r = ./a2 + b2 + 2abcos0. 20. Prove que dois vetores devem ter módulos iguais se sua soma for perpendicular à sua diferença. 21. A) Usando vetores unitários ao longo de três lados de um cubo, expresse as diagonais de um cubo em termos de seus lados, que têm comprimento a. B) Determine os ângulos formados pelas diagonais com os lados adjacentes. C) Determine o comprimento das diagonais. 22. Um turista voa do Rio de Janeiro para Copenhague, na Dinamarca. A) Descreva o vetor deslocamento. B) Qual é o seu módulo? A latitude e longitude das duas cidades são 22,9º S, 43 ,3° O e 55.7º N, 12,6º L, respectivamente. (Desenhe o eixo z ao longo do eixo de rotação da Terra, de modo que e= 90º - latitude e~= longitude. O raio da Terra é 6.370 km). 23. Um vetor d tem módulo de 2,6 m e aponta para o norte. Quais são os módulos e sentidos dos vetores: A) - d? B) d/2,0? C) - 2,Sd? D) 5,0d? 24. Mostre, para qualquer vetor a, que: A) a· a= a2 B) a· a= O 25. Um vetor a de módulo 12 unidades e um outro vetor b de módulo 5,8 unidades apontam em direções que diferem de 55º. Ache: A) o produto escalar dos dois vetores. B) o seu produto vetorial. ITA/lME • • • • • • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 26. Dois vetores, r e s, estão no plano xy. Seus módulos são 4,5 e 7 ,3 unidades, respectivamente, e suas direções são 320º e 85°, medidas no sent ido anti-horário a partir do eixo x positivo. Quais são os valores de: A) r - s? B) r · s? 27. Ache: A) o produto vetorial de "norte" com "oeste". B) "para baixo" escalar "sul" . C) "leste" vetorial " para cima" . D) "oeste" escalar "oeste" . E) "sul" vet o rial " sul " . Considere que cada veto r tenha módulo unitário. 28. Dados dois vetores, a = a_i + a) +a2k e b = b) + bvj +bzk, prove que o produto escalar a · b é dado em termos das componentes pela Eq. 15 . 29. Dados dois vetores, a = a,i + a) +a2k e b = bxi + bvj +b2k, prove que o produto vetorial a · b é dado em termos das componentes pela Eq . 17 . 30. Mostre que a · b pode ser expresso por um determinante 3 x 3 como: k a-b = ªx ªv ªz bx bv bz 31 . Calcule o angulo entre os dois vetores a = 3i + 3j + 3k e b = 2i + j + 3k . 32. Três vetores são dados por a = 3i + 3j - 2k, b = - i - 4j + 2k, e c = 2i + 2j + k. Ache: A) a · (b x c) B) a · (b + c) C) a x (b + c) 33. A) Calcule r = a - b + c, onde a = Si + 4j - 6k, b = -2i + 2j + 3k e c = 4i + 3j + 2k. B) Calcule o angulo entre r e o eixo + z . C) Ache o angulo entre a e b. 34. Três vetores somam zero, como no triangulo retangulo da figura ao lado. Calcule: A) a· b B) a· c C) b · c (3) a~ b (4) 35. O vetor a está no plano yz a 63,0º do eixo + y, com uma • componente z positiva e tem módulo 3,20 unidades. O vetor b está no plano xz a 48,0° do eixo + x, com uma • componente z positiva e tem módulo de 1.40 unidade. Ache: A) a-b. • B)a·b. FíSICA 1 Volume 2 B) Mostre que a lei distributiva se aplica a ambos os produtos, vetorial e escalar; isto é, mostre que: a · (b + e) = a · b + a · e e que a · (b + e) = a · b + a · e. C) A lei associativa se aplica aos produtos vetoriais; isto é, podemos afirmar que a · (b · c) é igual a (a · b) · c? D) Faz qualquer sentido fa lar de uma lei associativa para produtos escalares? 37. Mostre que o módulo de um produto vetorial dá numericamente a área do paralelograma form ado com os dois vetores compo nentes do produto como lados (veja f ig. a seguir). Isso sugere como um elemento de área orientado no espaço poderia ser representado por um vetor? 38. Mostre que a · (b · c) é igua l ao volume formado pelos três vetores a, b e e, como mostra a fig . 30 . a Figura 30 39. Os elétrons, com o todas as formas de matéria, sofrem a infl uência da gravidade. Se u m elétron é projetado horizontalmente com velocidade de 3,0 x 107 m/s (um décimo da velocidade da luz), quanto ele cairá depois de atravessar 1 m na horizontal? 40. Um dardo é atirado horizontalmente visan d o o cent ro de um a lvo (ponto P) com velocidade in icial de 10 m/s. Ele atinge o ponto Q, perto da borda, verticalmente abaixo de P e 0, 19 s mais tarde; veja a Fig. 24. A) Qual a distancia PQ? B) A que distancia o atirador estava do alvo? Figura 24 41 . Um rifle é apontado horizontalmente para um alvo a 40 m . A bala atinge o alvo 1,90 cm abaixo do ponto visado. A) Qual o tempo de voo da bala? B) Com qual velocidade escalar a bala sai do cano da arma? • C) O angulo entre ª e b. 42. Um projétil é atirado horizontalmente de uma arma local izada a 45,0 m acima de um plano horizontal com velocidade escalar • 36· de salda de 250 m/s. A) Vimos que a lei comutativa não se aplica aos produtos A) Quanto tempo O projéti l permanece no ar? • vetoria is; isto é, a · b não é igual a b · a. Mostre que a lei B) A que distancia horizontal ele atinge O solo? comutativa se aplica aos produtos escalares; ou seja, que C) Qua l O módulo da componente vertical de sua velocidade a · b = b · a. quando ele atinge o solo? · = ==---------== = ============= ~ ITA/IME FíSICA 1 Volume 2 43. Você atira uma bola com 1 velocidade escalar de _. 25,3 m/s num ângulo de __ •42; 42,?º acima da horizontal ~ 21,8 m e diretamente para uma e,~~~-='======-==!:!~~ parede. como mostra a figura ao lado. A parede está a 21,8 m do ponto de onde a bola foi lançada. A) Quanto tempo a bola fica no ar antes de atingir a parede? B) A que altura acima do ponto de onde foi atirada a mola atinge a parede? C) Quais as componentes horizontal e vertical de sua velocidade, quando atinge a parede? D) Ela passou pela altura máxima da sua trajetória ao atingir a parede? 44. Mostre que a altura máxima atingida por um projétil é (v0 senqio)2 Yrw. = . 45. 2g A) Prove que, para um projétil lançado em um ângulo $0 acima da horizontal. em relação a um terreno plano, a razão da altura máxima H para o alcance R é dada por H/R = ¼ tan $0 • B) Encontre o ângulo de lançamento para o qua! a altura máxima e o alcance horizontal são igLlJis. Veja a Fig. 26. ,,. / . / ' ~ : I ' / ,' I ,' I ,' . .... ' ' ' ~ H \ Figura 26 \ \ \ 1 46. Um projétil é atiradoda superfície de um terreno plano segundo um ângulo ~º acima da horizontal. A) Mostre que o ângulo de elevação 0 do ponto mais alto, visto do ponto de lançamento, está relacionado com ~º' por tan ~º = 1/2 tan ~0; veja a Fig. 26. B) Calcule~ para ~o= 45º. 47. Nos Jogos Olímpicos de 1968, na cidade do México. Bob Beamon estabeleceu o recorde para salto simples à distância. com um salto de 8,90 m. Considere que sua velocidade inicial ao saltar foi de 9,50 m/s, mais ou menos a de um corredor. Quão próximo da marca de um corredor de classe internacional, ele chegou do alcance máximo possível, na ausência da resistência do ar? O valor de g na cidade do México é 9,78 m/s2• 48. Para uma velocidade escalar inicial de 30,0 m/s e um alcance de 20 m, encontre os dois ângulos possíveis de l~nçamento. y X figura 28 49. Um rifle tem velocidade de disparo de 460 m/s e atira uma bola num alvo situado a 46 m. A que altura acima do alvo o rifle deve apontar para que a bala acerte nele? 50. Uma bola ca i do topo de uma escada com velocidade horizontal de 1 ,5 m/s. Os degraus têm 20 cm de altura e 20 cm de largura. Que degrau a bola atingirá primeiro? 51 . Uma bola é lançada do chão para o ar. A altura de 9, 1 m observa-se que a velocidade é v = 7,6i + 6, li, em m/s (eixo x horizontal. eixo y vertical e para cima). A) Que altura máxima a bola vai atingir? B) Qual será a distância horizontal total percorrida pela bola? C) Qual a velocidade da bola (módulo e sentido) um instante antes que ela atinja o solo? 52. Um arremessador de beisebol fica a 38, 1 cm acima do campo; será possível que ele lance uma bola rápida horizontalmente a 150 km/h e ainda fazer com que ela chegue ao alvo, que fica 18,5 m afastado? Considere que a bola tem de cair no mínimo 40,0 cm, mas não mais que 11 O cm. 53. O alcance de um projétil depende não somente de v0, e $0, mas também do valor g da aceleração gravitacional, que varia de lugar para lugar. Em 1936, Jesse Owens estabeleceu o recorde mundial de salto à distância, com 8,09 m, nos Jogos Olímpicos de Berlim (g = 9,8128 m/s2) . Considerando os mesmos valores de v 0 , e $ 0 , qual seria a diferença no seu recorde se ele tivesse competido em 1956 em Melbourne (g = 9,7999 m/s2)? (Veja a respeito em The. Earth's Gravity, por Weikko A. Heiskanem, Scientific American. setembro de 1955, p. 164.) 54. Durante erupções vulcânicas. pedaços de rocha sólida podem ser atiradas para fora do vulcão; esses projéteis são chamados blocos vulcânicos. A Fig. 29 mostra uma seção do Monte Fuji, no Japão. A) Com que velocidade inicial um bloco tem de ser ejetado em A • com inclinação de 35º com a horizontal. de forma a cair ao pé do vulcão, em B? B) Qual é o tempo de voo? .... ' ' Figura 29 ' ' ' ' \ B 55. Com que velocidade inicial um jogador de basquete deve lançar a bola, inclinada de 55° acima da horizontal, para encestar a bola em uma cobrança de falta? (Veja a Fig. 30). O aro da cesta tem 46 cm de diâmetro. Obtenha outros dados na Fig. 30. ITA/IME • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • ,-----......... ,,-- ' ,, ' 4· L 2.1 m r 3,0m ----4 2 m----~1 Figura 30 56. Um jogador de futebol chuta a bola de modo que ela tenha um tempo de voo de 4 ,5 s e atinja o solo 50 jardas (= 45, 7 m) à f rente. Se a bola deixa o pé do jogador a 5,0 pés (= 1,52 m) acima do chão, qual é sua velocidade inicial em módulo e direção? 57. A) Qual é a aceleração centrípeta de um objeto no equador, devido à rotação da Terra? B) Qual deveria ser o período de rotação da Terra de forma que os objetos no seu equador tivessem uma aceleração centrípeta igual a 9,8 m/s2? 58. Calcule a aceleração de uma pessoa à latitude de 40º, devido à rotação da Terra. 59. Uma mulher de 1,6 m de altura f ica de pé à latitude de 50° durante 24 h. 60. A) Durante este tempo, quanto o topo de sua cabeça se moveu mais que a planta de seus pés? B) Compare a aceleração do topo de sua cabeça com a da planta de seus pés. Considere apenas efeitos associados com a rotação da Terra. Uma partícula está se movendo em uma trajetória ci rcular de raio -3,64 m. Em um certo instante sua , velocidade é de 17.4 mi~ e sua ,. aceleração faz um ângulo de I 22,0º com a direção radial, vista I da partícula; veja a Fig. 40. \ A) A que taxa a velocidade escalar \ I da partícula aumenta? B) Qual é o módulo da aceleração? ' / ..... ; -....- Figura 40 61 . Uma partícula se move em um plano de acordo com x = R senrot + ffiRt, y = R coswt + R, onde w e R são constantes. Estas equações definem uma curva chamada cicloide. que é a trajetória percorrida por um ponto na borda de uma roda, que rola sem deslizar ao longo do eixo x. A) Esboce a trajetória. B) Calcule a velocidade e a aceleração instantâneas quando a partícula atinge o valor máximo e o valor mínimo de y. 62. Uma pessoa sobe em 90 s uma escada rolante desligada, com 1 5 m de comprimento. Em operação, a escada rolante transporta uma pessoa parada sobre ela em 60 s, no mesmo trajeto. Quanto tempo levaria essa pessoa para subir, andando sobre a escada rolante em funcionamento? Sua resposta depende do comprimento da escada? lTA/lME FíSICA 1 Volume2 63. O aeroporto de Genebra, Sulça, possui uma calçada rolante para ajudar a transportar passageiros por um longo corredor. Pedro, que anda pelo corredor mas não usa a calçada rolante, leva 150 s para percorrê-lo. Paulo, que simplesmente está parado em cima da calçada, cobre a mesma distância em 70 s. Maria não apenas usa a calçada rolante, mas também anda sobre ela. Quanto tempo Maria gasta? Considere que Pedro e Maria andam com a mesma velocidade escalar . 64. Um voo transcontinental de 4300 km está programado para levar 50 mina mais quando se dirige para oeste que para leste . A velocidade de voo do avião em relação ao ar é de 960 km/h. Que suposições acerca da velocidade do vento, além de ele soprar de leste para oeste, foram feitas ao se elaborar a programação de voo? 65. A neve está caindo verticalmente à velocidade escalar constante de 7,8 m/s. A) A que ângulo com a vertical e B) com qual velocidade os flocos de neve parecem estar caindo para o motorista de um carro que viaja em uma estrada reta à velocidade escalar de 55 km/h? 66. Um trem viaja pa ra o sul a 28 m/s (relativamente ao chão), sob uma chuva que está sendo soprada para o sul pelo vento . A trajetória de cada gota de chuva faz um ângulo de 64º com a vertical, medida por um observador parado em relação à Terra. Um observador no trem, entretanto, observa traços perfeitamente verticais das gotas na janela do trem. Determine a velocidade das gotas em relação à Terra. 67. Em uma grande loja dedepartamentos, um cliente está em pé no lado que sobe de uma escada rolante, que se eleva de 42º acima da horizontal e à velocidade de O. 75 m/s. Ele passa por sua filha, que está em pé na escada adjacente, idêntica, que desce. (Veja a Fig. 41 .) Ache a velocidade do cliente em relação à sua filha . Figura 41 68. Um piloto deve voar para leste, de A para B, e voltar de novo para A, a oeste. A velocidade do avião em relação ao ar é v e a velocidade do ar em relação ao cháo é u. A distância entre A e B é P e a velocidade escalar do avião em relação ao ar é constante. A) Se u = O (ar parado), mostre que o tempo para a viagem de ida e volta é t0 = 2P/v. B) Suponha agora que a velocidade do ar está em sentido leste (ou oeste). Mostre que o tempo para ir e voltar será, então: t t = o e 1- u2/v2 . FíSICA 1 Volume 2 Movimento geral no plano Exercícios (Lista 7) 01. A roda, representada na fig. 3.4.20, rola sem escorregar sobre um plano horizontal. No instante considerado, a velocidade angular é de 4 rad/s, e a aceleração angular é de 6 rad/s2, ambas no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio. Determinar a aceleraçãodo ponto P. Figura 3.4.20 - Ex.: 3.86 02. Na montagem, representada na fig. 3.4.21, o tambor T é solidário à roda R. Determinar o percur~o do centro da roda, quando o peso P desce 3 m, admitindo não haver deslizamento. Figura 3.4.21 - Ex.: 3.87 03. A escada AB, representada na / fig . 3.4.27, tem 1,50 m de A comprimento. A extremidade A tem uma velocidade constante de 0,75 m/s de baixo para cima. Determina r a velocidade e a aceleração angulares da barra e a velocidade e aceleração lineares do ponto B, para a posição indicada na figura. B Figura 3.4.27 - Ex.:3.92 04. A caixa retangular, representada na f ig. 3.4.28, se move mantendo suas arestas A e B em contato com um plano horizontal e com uma parede vertical. No instante considerado na figura, a velocidade do ponto A é de 1 m/s da direita para a esquerda. Determinar as velocidades dos pontos B, C, D e E. A Figura 3.4.28 - Ex.: 3.93 05. A roda, representada na fig. 3.4.22, rola em escorregar num plano horizontal. No instante considerado, a velocidade do centro C é de 1,25 m/s, da di reita para a esquerda, e sua aceleração é de 0,75 m/s2, da esquerda para a direita. Determinar: 1. a ve locidade e a acele ração angulares da roda; Figura 3.4.22 - Ex. 3.88 li. a velocidade e a aceleração lineares do ponto P. 06. Na fig. 3.4.23 está representado um carro, que tem uma velocidade de 1,5 m/s, da esquerda para a direita, e no qual está montada uma roda que gira com a velocidade constante de 1 O r.p.m., no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros de um relógio. O diâmetro da roda é de 1,25 m. Determinar a velocidade do ponto P, Figura 3 4 23 - Ex .. 3 89 da periferia da roda, cujo ra io, no instante considerado, faz um .!lngulo de 30° com a horizontal. Indicação: O centro instantâneo de rotação está, evidentemente, sobre a vertical do ponto C. Sua posição pode ser determinada a partir da velocidade do ponto C, que é dada, e da velocidade angular da roda, também conhecida . 07. A velocidade inicial do peso P (fig. 3.4.24) é de 3 m/s . Sabendo-se que o peso P desce com aceleração constante de 1,5 m/s2, pede-se determinar o deslocamento do centro da roda A, que rola sem escorregar, ao fim de 2s. Figura 3.4.24 - Ex.: 3.90 08. Uma partícula carregada tem sua posição no sistema de eixos XY regida pelas seguintes equações temporais, que expressam, em metros, as coordenadas X e Y da partícula em função do tempo t: X(t) = ~1+cos2 ( t)-sen2 (t) Y(t) = ~2 + 2 sen2 (t) Determine: A) a equaçao de uma curva que contenha a trajetória da partlcula. B) o comprimento da curva formada por todos os pontos por onde a partícula passa. C) o tempo mínimo gasto pela partícula para trafegar por todos os pontos da curva do item anterior. D) as coordenadas de dois pontos nos quais a velocidade da partícula é nula. 09. Uma partícula A, de carga positiva +Q, está presa a um veículo em movimento, cujas coordenadas de sua posição XA e YA, em metros, estão descritas abaixo em função do tempo t , em segundos. ITA/IME .... • • • • • • • • • • • • • --• • • • • • • • • e e • • • • • • • • T • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • , A força elétrica provocada pela interação entre a partícula A e uma partícula 8, de mesma carga, f ixada no ponto de coordenadas (XA, YA) = (O, 1 ), será ortogonal à trajetória do veículo quando o instante t > O for igual a: N1 ~1n C) 3/4 D) 5/8 E) 1/8 1 O. Dois observadores em movimento acompanham o deslocamento de uma partícula no plano. O observador 1, considerando estar no centro de seu sistema de coordenadas, verifica que a partícula descreve um movimento dado pelas equações x1(t) = 3cos(t) e y1(t) = 4sen(t), sendo t a variável tempo . O observador 2, considerando estar no centro de seu sistema de coordenadas, equaciona o movimento da partícula como is(t) = 5cos(t) e y2(t) = 5sen(t). O observador 1 descreveria o movimento do observador 2 por meio da equação: Observações: • os eixos x1 e ~ são paralelos e possuem o mesmo sentido; e • os eixos y1 e y2 são paralelos e possuem o mesmo sentido. x2 y2 A) 9x2 + 16y2 = 25 8) -+- = 25 C) 4x2 + y2 = 1 E) 4x2 + y2 = 4 9 16 x2 D) -+y2 = 1 4 11. Uma partícula de carga q e massa m está a dois campos elétricos ortogonais E,(t) e EY(t), dados pelas equações: E,(t) = 5 sen (2t) Eit) = 12 cos (2t) Sabe-se que a trajetória da partlcula constitui uma elipse . A velocidade escalar máxima atingida pela partícula é: A) i l~I 8) 5 l~I C) 6,~, E) 131~1 D) 1: 1~, 12. Duas partícula A e 8, carregadas eletricamente com mesmos valores de cargas positivas, partem da origem em velocidade nula no instante t = O, têm suas componentes de acelaração em relação aos eixos X e Y regidas pelas seguintes equações temporais: Partícula A: { ª•t = cos(t) ayt = sen(t) P Í I B { a,t = -cos (t) art cu a : ayt = sen(t)-cos(t) O instante tmin' onde O !i t'"., < 2n, em que a força de repulsão entre as cargas é mínima é 3 A) - rt 2 1 C) - 1t 2 E) rr ITA/IME 1 8) - 1t 4 3 D) - 1t 4 FíSICA 1 Volume 2 13. Uma partícula eletricamente carregada está presa a um carrinho que se move com velocidade de módulo constante por uma trajetória no plano XY definida pela parábola 14. y = x2 - 9x + 3 Sabe-se que, em XY. um campo magnético uniforme paralelo ao vetor (38, B) provoca força sobre a partícula. O ponto onde a partícula é submetida ao maior módulo de força magnética é A) (-6, 93) 8) (-3, 39) C) (1, -5) D) (2, -2) E) (3, - 15) + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +Qm • z $ ---1> y . . •x Um capacitar de placas paralelas carregado gera um campo elétrico constante em seu interior. Num instante inicial, uma partlcula de massa m e carga +Q, localizada no interior do capacitor, é liberada com velocidade nula. Neste mesmo instante, o capacitor começa a girar com velocidade angular constante ru em torno do eixo z. Enquanto estiver no interior do capacitor e antes de colidir com uma das placas, a trajetória da carga será uma Observação: • Desconsidere as ações dos campos magnético e gravitacional. A) superposição de um movimento circular uniforme com um movimento uniforme no eixo Y. 8) superposição de um movimento circular uniforme com um movimento uniforme no eixo X . C) elipse, não se constituindo urna circunferência. D) circunferência . E) parábola . li Anotações FiSICA 1 Volume 2 ITA/IME ., • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ ,.li • • • • FíSICA li • ONDULATÓRIA • • • Conteúdo: • ONDULATÓRIA Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 38 • Pulso e trem de ondas ............................................ ... ................................................................................... .. ................. ........................................... .38 Classificação das ondas .............................................. ........................................... .. .. .................................................. .... .......................................... .38 Ondas mecânicas .................................................................................................... ..... .............................. .................. ............................................... 38 • • Ondas periódicas .................... .................................... ....................................... .. .. ...... ............................................................................................... 39 Equação de uma onda unidimensional ................. .. .. ................................................. ................................................................................................ .40 Potência e intensidade de uma onda.......................................................................................................................................................................... 41 Reflexão e transmissão de ondas ........................ ............................................ ........................................................................................................... .42 • Interferência ................................................................................................. .............................................................................................................. .43 Exercícios .................................................................................................................................................................................................................... 45 • • AcúSTICA Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 61 Equação da onda sonora unidimensional (senoidal) ................................................................................ ................................................................... 62 Ondas sonoras ............................................................................................................................................................................................................ 62 • Intensidade do som ..................................................................................................................................................................................................... 63 Sensação auditiva .............. ......................................................................................................................................................................................... 63 • Nível sonoro ................................................................................................................................................................................................................ 63 Audibil idade/ A escala dos fons ................................................................................................................................................................................. 64 • Altura de um som ....................................................................................................................................................................................................... 64 Timbre .................................................................................................................................................................................. ....................................... 64 • Tubos sonoros ................................................................................................................. ........................................................ .................................... 65 Interferência de ondas sonoras: Tubo de Quinke .................................................... ... ................................. .. ............... .. .. .. .. ... ..................................... 65 • Derivadas .......................................................... .. ................................................ .. .. ... ............................ ...... ....................... ........................................ 67 Identidades trigonométricas .. ....................... ...... .................................................. ................................... .. ................................................................. 67 Exercícios .............................. ......................... ............................................................................................................................................................. 67 • • • • 1 • • • • • • • • • • • • } l FíSICA li Volume 2 Ondulatória Introdução Quando conversamos com um amigo, passamos horas e horas nos divertindo e nem percebemos quanta física existe neste processo. Uma delas é a propagação de ondas sonoras. Quando falamos, vibramos nossas cordas vocais, e essa vibração provoca uma perturbação no ar. Tal perturbação se propaga até o ouvido do colega, este capta por ressonância a frequência que emitimos e o cérebro codifica a mensagem. Isso se deve ao fato de que ondas sonoras se propagam em meios materiais, pois são ondas mecânicas. No espaço, por exemplo. a onda sonora não consegue se propagar (por isso não escutamos as explosões solares e outros fenômenos). Entretanto. ondas eletromagnéticas têm o poder de se propagar até mesmo no vácuo (essas ondas não precisa m de um meio material para existir). Embora o mecanismo físico possa ser diferente para cada um dos fenômenos citados acima, todos eles têm um aspecto em comum. São situações físicas produzidas em um ponto do espaço, propagadas por meio deles, e percebidas um instante depois em outro local. Todos nós temos noções do que é uma onda I Lembramos logo das ondas do mar, correto? Pois bem. aquelas ondas são ondas bem complicadas e discutiremos sobre o assunto posteriormente. Primeiramente, vamos entender os princípios básicos e conhecer os elementos que caracterizam uma onda. Definição: Qualquer tipo de sinal (com velocidade fi nita) que transporta energia e quantidade de movimento é classificado como onda. Como citado na introdução, eis alguns exemplos: Onda eletromagnética se propagando no v~cuo direçao de propag~ao --.. ·-+ t direçao de vibraçao ! ·------~-,' -~- - 1 V --!--------- -l Pulso transversal se propagando em uma corda presa Pulso e trem de ondas Um pulso de onda é a propagação de uma (apenas uma) perturbação no meio. ~ ~ Corda parada ~f------___,;i I ~-C-ord_a co_m p_ulso-----1~ O trem de ondas é um conjunto de pulsos. Se as perturbações são periódicas, pode-se dizer que todas as partículas do meio vibram com o mesmo período. Por exemplo, uma onda harmônica. Classificação das ondas Dimensão de propagação • Unidimensional • Bidimensional • Tridimensional Direção de vibração • Transversal: vibra na direção perpendicular à propagação. Exemplo: Ondas eletromagnéticas. ondas em cordas. • Longitudinal: vibra no mesmo sentido de propagação. Exemplo: Ondas sonoras. onda se propagando sobre uma mola. Ondas longltud,na,s De fato, essa classificação será extremamente importante quando formos estudar polarização. Ondas mecânicas Podemos definir ondas mecânicas em poucas palavras: Definição de onda mecânica: É uma perturbação no meio material (elástico). a qual se propaga, por meio desse, transportando energia e momento linear . Observação: Ondas mecânicas não transportam matéria. A onda que transporta matéria é (como o próprio nome diz) a onda de matéria que é caracterizada pela equação de Schrõdinger. 112 2 • é>ljl - 2m V IV+ Ew = t/iat Bem, concordo com você. Essa equação é bem complicada mesmo. Certamente você a estudará no ensino superior quando aprender uma matemática mais elaborada. ITA/ IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1. • • • Exemplo: As ondas na superfície da água não são transversais nem longitudinais. Para águas profundas, em comparação com a amplitude de perturbação, as trajetórias são circunferências . Se a profundidade for pequena em relação à amplitude, serão elípticas . Área de surfe A pane traseira da onda move-se ma,s r áp1do do que a parte da frente A onda hca ma,s alta e quebra. Arrebentações Altura da onda aumenta A energia da onda e a d,m,nui<;ao da profundidade da água empurram a agua para c,ma . Onda mult1dao Outro tipo de onda que não é transversal nem longitudinal. é a onda de torção: T Observação: Normalmente,ondas transversais só se propagam em sólidos, isso se deve a forças de interação. No caso das ondas sobre superfícies de líquidos, é a gravidade que é responsável pela interação. ITA/IME FíSICA li Volume 2 Ondas periódicas Elementos de uma onda periódica Amplitude Elongaçao y Compr,mento de onda X • Amplitude: Por amplitude de uma onda entendemos a altura de sua crista em relação ao nível médio, isto é, a maior distância por meio da qual se mova a onda . • Frequência: Supondo que você esteja em uma canoa amarrada a um cais e que as ondas elevem e abaixem a canoa rapidamente. A frequência é o número de ondas que passam pela canoa a cada segundo. As ondas sonoras têm frequências compreendidas entre 20 e 20000 vibrações por segundo. As frequências das ondas luminosas são bilhões de vibrações por segundo. • Comprimento de onda: Representa a disrnncia entre duas cristas ou dois vales (ou dois pontos consecut ivos PP, e P/ 3 ) de uma onda que vibra em fase. • Período: Intervalo de tempo necessário para que um perfil de onda completo passe diante do observador (ou do referencial escolhido). É o tempo de uma osci lação completa. Daí, temos a seguinte relação: óX À. V = - =- ót T A velocidade de propagação depende do meio ,1, Para as ondas bi e tridimensional, temos: Casos especiais: • Em meios homogêneo e isotrópico, os raios são perpendiculares às superfícies de onda e são retos. • Em meios isotrópicos, mas não homogêneos, os raios podem ser curvados, mas ainda são perpendiculares às superfícies de onda. • Em meios anisotrópicos, os raios podem não ser perpendiculares a superfícies de onda . FíSICA li Volume 2 Equação de onda unidimensional {harmônica) A equação de uma onda harmônica tem como geratriz um oscilador harmônico. y(t') = A · cos(rot' + <?) Por meio de um intervalo de atraso (que é a mesma ideia de acompanhar o referencial}, teremos: y(x, t) = A · cos (rot - rot0 + <p0) = A . CDS (rot - kx + <?o) Chamaremos <p = (rot - kx + <p) de fase da onda. Existem outras formas de escrever a mesma equação: Propagando-se no sentido positivo y{x,t) = A · cos (rot- kx + <p0) = A · sen (rot - kx + 0 0 ) Propagando-se no sentido negativo y{x,t) = A · cos (rot + kx + <p0) = A · sen (rot + kx + 00) Perceba a diferença entre os sinais! Essa diferença é causada por um atraso ou adiantamento no intervalo de tempo medido. Defasagem: Tomemos x 1 e x2 , da mesma onda, tal que x1 * x2. • <p1 = (rot - kx 1 + 1pJ • <p2 = (rot - kx2 + 1pJ 21t 6q> = <P2 - <i>1 = K(x2 - X1) = T lóXJ Concluímos que: • Se óX =nÀ (n = O, 1 ,2, ... ) L\q, = n21t (concordância de fase) • Se 6x =nM2 (n = o, 1,2, ... ) Liqi = n1t (oposição de fase) Quando dois pontos estão em oposição de fase, eles possuem elongações simétricas. Veja a seguir exemplos de ondas que não são senoidais. Onda quadrada: Para x = O, observamos: ,~Y Tf2 (1) +A (li) o (111)-A -------- T T y = +A, para O < t < - (1) 2 T y = O, para t = 2 (11) T y = -A, para t >- (1 11) 2 . 3T/2 2T • Onda dentada: Para x = O, observamos: y y = A(1-f). para 0< t <T y = A, para t = O T y = O, para t = 2 Velocidade de uma onda em um fio Estudaremos um modelo para calcular a velocidade de propagação das ondas em cordas. M - Assim, teremos: 2-rsen - = 2-r-=- = 6m-( 0) 0 t61 v 2 2 2 r r Onde 't é a tração na corda e µ a densidade linear. Equação de uma onda unidimensional A matemática que rege o processo ondulatório pode parecer um pouco complicada, mas a apresentaremos aqui como complemento. As provas que enfrentaremos não trabalham diretamente com essas equações, entretanto, aconselho aprender, pois será de bom uso. y(x,0) = y'(x',0) x' 0=0' + y'(x',O) x' , x' --- ----- -- -- ..... ---- --- ..... -~-.. o x' Tomemos um referencial fixo (O) e um referencial que acompanhe o pulso com mesma velocidade (O'). Podemos dizer sempre que: y'(x', t) = y'(x', O)= f(x') Por meio de uma transformada de Galileu, temos: x' = X - vt, y' = y ITA/IME :~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Dessa forma: y(x, t) = f(x - vt) Sem perdas de generalidade, temos que: v = fy(x,t) = df(x')_ ax· = -v. df(x') 1 õt dx' õt dx' Temos também que: a = ê)1y(x,t) = -v.~[df{x')] = -v d2f(x') . dx' y atl clt dx' dx'2 dt ,i y(x,t) 2 d1f(x') 2 a1y ~=V .~=V oX2 Concluindo que: éJ1y(x,t) 1 &y(x,t) --=v ---élt1 axi Essa é a equação característica de uma onda progressiva. Daqui em diante, quando lhe disserem que tal função pode ser interpretada como uma onda, faça o teste acima . Vejamos alguns exemplos para melhorar o entendimento . i) As equações de ondas em uma corda mecânica podem ser deduzidas por meio do seguinte modelo. Observe a f igura abaixo para melhor entendimento. 8 r X X dx Para pequenas amplitudes, podemos considerar que a inclinação da corda é relativamente pequena. Dessa forma, montemos a Segunda Lei de Newton para esse elemento de corda . ·,)2y (T + dT)sen(e + de)- Tsen(e) = 6m .-2 àt Ou seja, acabamos de escrever que a força resultante na direção y é igual a massa do elemento de corda (6m) vezes a aceleração deste. Observe que estamos tomando um exemplo de ondas transversais. Desse modo, devemos ter uma força resultante na direção x igual a zero. Assim: (T + dT) cos(e + d8) = Tcos(e) Substituindo, temos: sen (8+d0) ·,J2y Tcos(0) ( ) - Tsen(8) = 6m .-2 cos e +de at [ ê)y(x+dx) _ ày(x)] ax ê)x "i)2y T dx = µ ·ãtz ITA/IME FíSICA li Volume 2 Onde v = JfTµ , como vimos anteriormente . ii) Velocidade na superfície de um líquido. Considerando que o fluido seja incompressível, observe a seguinte configuração: Superlioe do llqu,do no perturbado ,, .. __ / Superfrc,e do liquido no perturbado , : ........... ___ _ ' ' ' : i 1 ·----- ! ' Velocidade na superficie de um liquido Considerando que o fluido é incompressível. L · h · dx = L(h + 11)(dx + d!;) L · h · dx = L(h · dx + h · d!; + 11 · dx + 11 · d!;) 11 · dx = -h · d!; Por outro lado, temos que: (Pméd - P'méd)A =-A. dP a21; a21; aP p · A · dx·-= -A- dP==> p - = --at2 at2 ax Sabemos que: ê)P 011 -=pg- ê)x ê)x Substituindo as equações, temos: Portanto, temos: Potência e intensidade de uma onda Definição Define-se em física potência média de uma fonte como: p _ 6E méd - 6t A potência que atravessa uma área S é dada por: p _ 6E, (S)méd - ót fíSICA li Volume 2 Se S tem o mesmo formato da superfície das ondas, podemos dizer que as potências P méd e P<siméd são iguais. No caso de uma fonte puntiforme, teríamos: [ 1 = 4:rz ] Ou seja, a intensidade de uma onda esférica é inversamente proporcional ao quadrado da distância. / / i ' ! ' " Observação: < ForÍte ' ~-- __ ... ···- ( "'\ i / _, ,/ / Para uma onda harmônica, obtemos: E= 27r2mf2A2 ' l=Kf2A2 --tA=(~ p ) -~ 41tKf2 r Portanto, se a onda não for unidimensional, as partículas oscilam com a mesma frequência, mas a amplitude variando. Podemos dizer que em um meio não absorvente, atravessado por uma onda mecânica unidirecional, cada partícula do meio repete o movimento da fonte. Exemplos: • Unidimensional; • Bidimensional reta; • Tridimensional plana. Intensidade de uma onda harmônica y M ------'-- ---'-------- x A componente que realiza trabalho é a componente vertical. Calcularemos então a taxa de transmissão de energia por tempo dessa componente. ay ay ay P(x, t) = FY é)t = - T êlx êlt P(x, t) = ooKTA2 (senoot + kx +8o}2 Calcularemos então uma potência média sobre a oscilação completa: - 1 J 2 P (x, t) = wKTA1 - (sen wt+ kx +80 ) d8 21t A intensidade é proporcional ao quadrddo da amplitude e ao quadrado da frequência. (Este resultado se aplica a qualquer onda harmônica bi ou tridimensional). Reflexão e transmissão de ondas Quandouma onda de um meio (1) incide sobre outro meio (2), ocorrem dois fenômenos fisicos bastante conhecidos: reflexão e transmissão. A reflexão só ocorre quando as velocidades dos meios são diferentes. Esses fenômenos ocorrem com todos os tipos de ondas e a característica principal é a invariância da frequência . A frequência de uma onda é di tada pela fonte e não depende do meio. As amplitudes de reflexão de transmissão em função da onda incidente são, respectivamente: A =~--/µ;A , J;; +Jµ; 1 A= 2 ~ A t ~+Jµ; , Para a demonstração dessas equações, consulte o problema 19. Como uma aplicação direta para a reflexão, temos o clássico exemplo com cordas: Extremidade fixa Quando a onda atingir a extremidade da corda que está presa à parede, haverá o fenômeno da reflexão. Como a extremidade é rlgida (fixa), a onda é refletida "de cabeça para baixo", ou seja, com inversão de fase. Extremidade livre Incidente t ~----t· ~ --~ Refletida - ' --V Incidente Refletida Quando a extremidade da corda for livre (móvel), não ocorrerá inversão de fase durante a reflexão. Nas reflexões bidimensionais, temos: ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~, LBAC = LBDC = 90º LABC = LBDC Logo, os angulos de incidência e reflexão são iguais . Já na refração, observamos o seguinte esquema: 0 0 Observando o quanto a onda andou, temos que: ~ = ~ = ~ = n2 AD v2t v2 n1 Por outro lado, podemos extrair da geometria que: BC sen (i) AC BC sen (r) = AD = AD AC Juntamos as equações, obtemos: n1 sen (i) = n2 sen (r) O exemplo de refração em cordas é análogo. A refração ocorre quando uma onda é transferida de uma corda para outra. Se a corda que recebe tiver uma densidade linear maior, a velocidade da onda se reduz. Caso a densidade linear da corda for menor, a velocidade aumenta. onda incidente A ~ onda refratada ~ onda refletida Inversão de fase na reflexão: onda incidente -B~ onda refletida onda refratada -~ • Ondas sonoras invertem a fase quando se refletem em uma superfície fixa . • As ondas eletromagnéticas invertem a fase na reflexão se v2 < v1• (Do menos para o mais refringente). Interferência É o fenômeno que representa duas ou mais ondas se superpondo na mesma região de um meio. Na interferência construtiva ocorre um reforço da onda, e a amplitude da onda resultante é maior do que a amplitude de cada uma das ondas que se superpõem. No caso da interferência destrutiva, ocorre um cancelamento da onda, sendo esse cancelamento total ou parcial, e a amplitude da onda resultante é menor do que pelo menos ITA/IME FíSICA li Volume 2 uma das amplitudes das ondas que se superpõem. Quando ocorre a interferência tota lmente destrutiva, o meio não apresenta efeito das perturbações, permanecendo o ponto em equilíbrio, enquanto perdurar a superposição. Onda resultante Interferência construtiva ' ' ..... / ' ...... _2_ ., / lnterfer/lncia de~trutiva Veja o padrão produzido com duas fontes pontuais na superfície de um líquido: As linhas destacadas são hipérboles com os focos sobre as fontes . Ondas se propagando no mesmo sentido e com mesma frequência y 1 (x,t) = A 1 · cos(rot- kx + q> 0 ) y 2 (x, t) = A2 · COS(Cllt - kx + q>0) Utilizaremos o método de soma de fasores. A 2 =A:+ A ~+ 2A1A 2 cos( q>0_2 - q>0_1) 1 = 11 + 12 + 2Jíj; cos ( <p0,2 - <pº· 1) Temos assim, que: • Se q>0_2 - q>0_1 = 2nn 1 = ( ,Jí; + J;)2. condição de máximos (Obs.: para 11 = 12 = 10 -+ 1 = 41) • Se Q>0,2 - <Po., = (2 n + 1 )n 1 = (,jí; -_Ji;r, condição de mlnimos (Obs.: para 11 = 12 = 10 -+ 1 = O) FíSICA li Volume 2 Ondas estacionárias Estas ondas, que serão de extrema importância nos assuntos posteriores, recebem esse nome pelo fato de que o fluxo de energia é nulo entre os nodos. É um estado estacionário. Tais ondas são geradas pela superposição de uma onda progressiva e uma regressiva de mesma amplitude e frequência. y1(x,t) =A · cos(wt - kx + q,J yz<x,t) =A · cos(rut + kx + q,0) Somando as elongações, obtemos: y(x, t) = 2A · cos(kx + q,J sen(w t) Simplificando com q, 0 = O: y(x,t) = 2A · cos(kx) sen(rut) Esta é a equação de uma onda estacionária. A formação de ondas estacionárias não é uma exc!usividade para cordas ou ondas sonoras. O fenômeno ocorre com qualquer tipo de onda confinada, inclusive ondas eletromagnéticas. Em um forno de micro-ondas, a câmara de cozimento é dimensionada de maneira que as suas paredes sempre coincidam com nós das micro-ondas, como vemos na figura abaixo. Quarto harmônico A região representada por N são os nodos (pontos que possuem amplitude nula). As regiões representadas por V chamamos de ventres. Ondas estacionárias no interior de um forno de micro-ondas. Assim, praticamente não haverá absorção de energia das ondas pelas paredes do forno, proporcionando reflexões próximas à condição ideal de formação de onda estacionária. O alimento é colocado sobre um prato giratório para garantir uma distribuição uniforme de energia, pois se o alimento permanecesse estático, teríamos pontos frios em locais que coincidissem com os nodos das ondas estacionárias. A distância entre as paredes da câmara de cozimento deve, então, ser um múltiplo inteiro de meio comprimento de onda das micro-ondas utilizadas no processo. Como as micro-ondas utilizadas têm uma frequência de 2,45 GHz, as dimensões internas da câmara de cozimento deverão ser múltiplos inteiros de 6, 12 cm. Batimentos e velocidade de grupo Tomemos agora ondas com frequências e comprimentos de ondas diferentes. Para simplificação, tomemos também a fase inicial das duas sendo zero. y 1 (x,t) =A · cos(w 1 t - k,x) y 2 (x,t) =A · cos(ro 2 t- k 2 x) Definimos, então: ów = w2 - w,; iõ = (1)2 + w, . 2 ' Assim, obtemos: y(x,t) = y1(x,t) + y/x,t) ók = k2 -k, k = kz+k, 2 ( ók Ó(l) ) . Onde 2A-cos 2 x - 2 t é a amplitude modulada A(x,t) . Esta expressão descreve um movimento ondulatório com amplitude modulada. A velocidade de fase é dada por: Esse movimento está representado, na figura abaixo, pela linha contínua. y X Por outro lado, a amplitude modulada está representada pela linha pontilhada. Pela expressão matemática de y(x,t), podemos ver que essa amplitude modulada corresponde a um movimento ondulatório que se propaga com uma velocidade, chamada de velocidade de grupo, com módulo: co2 - co, dw V=---= - 9 k2 -k1 dk Se o módulo da velocidade de propagação é independente da frequência, dizemos que o meio pelo qual se propagam as ondas é um meio não dispersivo. Nesse caso, todas as ondas que compõem o pulso se deslocam com a mesma velocidade e a velocidade de grupo, que corresponde à velocidade do pulso, é igual à velocidade de fase, que corresponde à velocidade de cada onda componente. ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • t ! • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Em um meio dispersivo, cada onda harmônica que compõe o pulso se desloca com uma velocidade de módulo diferente, e o módulo da velocidade do pulso pode não se, igual a qualquer um dos módulos das velocidades de fase. Uma onda harmônica que se estende de - CX) a + CX) é caracterizada por um só comprimento de onda e uma só frequência. Uma onda como essa não é adequada para transmitir informação porque informação implica alguma coisa com um começo e um fim. Uma informação pode ser codificada por uma sequência de pulsos e, portanto, viaja com uma velocidade igual à velocidade de grupo que é, no caso de um meio não dispersivo, idêntica à velocidade de fase . A frequência de batimento é dada pela diferença das frequências: f bat = f l - f, Voltaremos a estudar esse fenômeno em Acústica. 01 . Um professor de Física, que ministrava a primeira aula sobre Ondas, davaexemplos de ondas eletromagnéticas. Ele dizia: "São exemplos de ondas eletromagnéticas as ondas de rádio, a luz, as ondas de radar, os raios X, os raios Y" . Um aluno entusiasmado completou a lista de exemplos, dizendo: "Raios a, raios P e raios catódicos". Pode-se afirmar que: A) pelo menos um exemplo citado pelo professor está errado. B) todos os exemplos citados pelo professor e pelo aluno estão corretos. C) apenas um exemplo citado pelo aluno está errado . D) os três exemplos citados pelo aluno estão errados. E) há erros tanto nos exemplos do professor quanto nos do aluno. 02. Luz linearmente polarizada (ou plano polarizada) é aquela que: A) apresenta uma só frequência. B) se refletiu em um espelho plano . C) tem comprimento de onda menor que o da radiação ultravioleta . D) tem a oscilação, associada à sua onda, paralela a um plano. E) tem a oscilação, associada à sua onda, na direção de propagação. 03. (ITA) Considere os seguintes fenômenos ondulatórios: 1. Luz; li. Som; Ili. Perturbação propagando-se em uma mola helicoidal esticada . Podemos afirmar que: A) 1, li e Ili necessitam de um suporte material para propagar-se . B) 1 é transversal, li é longitudinal e Ili tanto pode ser transversal como longitudinal. C) 1 é transversal, li é longitudinal e Ili é longitudinal. D) 1 e Ili podem ser longitudinais. E) somente Ili é longitudinal. 04. (ITA) Um raio luminoso propaga-se do meio (1), de índice de refração n1, para o meio (2), de índice de refração n2, então: A) se n > n;, o ângulo de incidência será maior que o ângulo de refração. B) se n1 < n2, o ângulo de incidência será menor que o ângulo de refração e não ocorrerá reflexão. C) se n1 > n2, pode ocorrer o processo de reflexão total, e o feixe refletido estará defasado em relação ao feixe incidente de rad. ITA/IME FíSICA li Volume 2 D) se n1 < n2, pode ocorrer o processo de reflexão total, e o feixe refletido estará em fase com o feixe incidente. E) se n 1 > n 2 , pode ocorrer o processo de reflexão total, e o feixe refletido estará em fase com o feixe incidente. 05. (ITA/1988) Uma luz monocromática, propagando-se no vácuo com um comprimento de onda = 6000 A (1 A = 10-10 m), incide sobre um vidro de índice de refração n = 1,5 para esse comprimento de onda. (Considere a velocidade da luz no vácuo como sendo de 300000 km/s). No interior desse vidro essa luz: A) irá se propagar com seu comprimento de onda inalterado, porém com uma nova frequência f = 3,3 · 1014 Hz. B) irá se propagar com um novo comprimento de onda = 4000 A, bem como uma nova frequência f = 3,3 · 1014 Hz. C) irá se propagar com uma nova velocidade v = 2 · 108 m/s, bem como com uma nova frequência f = 3,3 · 1014 Hz. D) irá se propagar com uma nova frequência f = 3,3 · 1014 Hz, e um novo comprimento de onda = 4000 A, bem como com uma nova velocidade v = 2 · 108 m/s . E) irá se propagar com a mesma frequência f = 5 · 1014 Hz, com um novo comprimento de onda = 4000 A, e com uma nova velocidade v = 2 · 108 m/s . 06. Um sistema físico que vibra devido à ressonância deve: A) vibrar com sua máxima amplitude possfvel. B) vibrar com uma frequência maior que sua frequência natural. C) receber energia de uma onda que tem frequência igual à sua frequência natural de vibração. D) ser feito do mesmo material que a fonte emissora de ondas. E) ter tamanho menor que o comprimento de onda emitido pela fonte de vibração. 07. (Aman-RJ) Em um forno de micro-ondas, o processo de aquecimento é feito por ondas eletromagnéticas que atingem o alimento ali colocado, incidindo assim nas moléculas de água nele presentes. Tais ondas, de frequência 2,45 GHz, atingem aquelas moléculas, que, por possuírem essa mesma frequência natural, passam a vibrar cada vez mais intensamente. Desse modo, podemos afirmar que o aquecimento descrito é decorrente do seguinte fenômeno ondulatório: A) batimento. B) ressonância. C) refração. D) difração. E) interferência. 08. Um afinador de pianos, ao realizar seu trabalho, vale-se de diapasões que emitem sons de frequências-padrão. Para afinar certa nota. após acioná-la, ele percute o diapasão correspondente e ouve os dois sons. A afinação da nota será considerada finda quando o afinador não observar entre os sons do piano e do diapasão: A) interferência. B) ressonância. C) polarização. D) reflexão. E) batimentos. 09. Um banhista, parado em relação à Terra, conta em uma praia a passagem de 21 cristas de onda equiespaçadas pelo seu corpo. O intervalo de tempo decorrido no evento é de 80 s. Conhecendo a velocidade de propagação das ondas ( 1,0 m/s), determine o comprimento de onda das ondas do mar nesse local. 10. Em um lago, o vento produz ondas periódicas que se propagam a uma velocidade de 2 m/s. O comprimento de onda é de 1 O m. Determine a frequência de oscilações de um barco: A) quando ancorado nesse lado. B) quando se movimenta em sentido contrário ao da propagação das ondas, a uma velocidade de 8 m/s . FíSICA li Volume 2 11. (ITA) Considere as seguintes afirmações relativas às formas de ondas mostradas na figura. direçl!o de vibração - .. Onda A Onda B direção de movimento (li rp (\ n ''~''' H7JU U~ 1. A onda A é conhecida como onda longitudinal e seu comprimento de onda é igual à metade do comprimento de onda da onda B; li. Uma onda sonora propagando-se no ar é melhor descrita pela onda A, onde as regiões escuras são chamadas de regiões de compressão e as regiões claras, de regiões de rarefação; Ili. Se as velocidades das ondas A e B são iguais e permanecem constantes e, ainda, se o comprimento de onda da onda B é duplicado, então o período da onda A é igual ao período da onda B. Então, pode-se concluir que: A) somente li é correta. B) 1 e li são corretas. C) todas são corretas. D) li e Ili são corretas. E) 1 e Ili são corretas. 12. Dois pulsos circulares, A e B, são produzidos no ponto O da superfície tranquila da água de uma cuba de ondas. Os pulsos incidem em um anteparo plano colocado dentro da cuba, sofrendo reflexão. Sabendo que os pulsos se propagam na água com velocidade de 43 crn/s e que A foi produzido no instante t = O, determine a configuração do sistema no instante t = 1,0 s. A distancia do centro das circunferências até o anteparo vale 20 cm e o comprimento de onda vale 3 cm. 13. Em uma corda vibrante, é posslvel observar ondas estacionárias. Elas se formam devido aos fenômenos de: A) reflexão e refração. B) dispersão e reflexão. C) refração e polarização. D) reflexão e interferência. E) interferência e polarização. 14. Considere uma onda senoidal propagando-se com velocidade igual a 4 m/s ao longo de uma corda elástica com um eixo de referência o •. O gráfico mostra, em determinado instante, os valores algébricos das velocidades transversais de alguns pontos da corda, compreendidos entre as posições x0 = O e x1 = 3,0 m. v(m/s) 2n A) Determine a frequência e a amplitude da onda. B) No instante considerado, qual será o perfil da corda compreendido entre as posições Xa = O e x1 = 3,0 m? C) Calcule, no instante considerado, o valor algébrico da aceleração do ponto da corda situado na posição 2,0 m. 15. (ITA) Uma onda eletromagnética com um campo elétrico de amplitude E0, frequência f, comprimento d_e onda = 5~0 nm é vista por um observador, como mostra a figura. Considere as seguintes proposições. 1. Se a amplitude do campo elétrico E 0 for dobrada, o observador perceberá um aumento do brilho da onda eletromagnética; li. Se a frequência da onda for quadruplicada, o observador não distinguirá qualquer variação do brilho da onda eletromagnética; Ili. Se a amplitude do campo elétrico for dobrada, e a frequência da onda for quadruplicada, então o observador deixará de visualizar a onda eletromagnética. Lembrando que a faixa de comprimento de ondas, em que a onda eletromagnética é perceptível ao olho humano, compreende valores de 400nm a 700 nm, pode-se afirmar que: À Campo elétrico f---+&---+----1-r--r--, _. ~ Observador A) apenas li é correta. B) somente I e li são corretas. C) todas são corretas. D) somente li e Ili são corretas . E) somente I e Ili são corretas. 16. Quanto tempo vai demorar as ondas de som para percorrer a distancia I entre os pontos A e B, se a temperatura do ar entre eles varia linearmente de T1 a T/ A velocidade de propagação do som no ar é igual av = o.Jr, onde o. é uma constante. 17. Na figura abaixo, está representada a secção t ransversal de um recipiente infinitamente grande com um líquido. Da esquerda, do meio que tem uma profundidade h1, e sob um angulo de ~,. em relação ao limite de divisão, movimenta-se uma ?n?a plana, cujo comprimento é À.>>h1• Que angulo com o l1m1te de divisão formará essa onda no meio, cuja profundidade do líquido é h2? Sabe-se que a velocidade de propagação das ondas gravitacionais longas, em um recipiente infinitamente grande, é igual a v = k..{gh, onde K é um coeficiente de proporcionalidade e h é a profundidade do recipiente. h, ITA/IME • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1. • • • • • • • • • • 1• • • • • • • • • • • • .. , 18. Um cabo de comprimento L e massa M está pendurado no teto. A) Mostre que a velocidade de uma onda transversal, como função da posição ao longo do cabo livre, é v = ..fgx, onde x é a distância à extremidade livre. B) Mostre que o pulso t ransversal atravessa o cabo em um tempo igual a 2l. Observe que os resultados são independentes da massa. 19. Duas cordas muito longas, bem esticadas, de densidades lineares diferentes. µ 1 e µ2, estão ligadas uma à outra . Toma-se a posição de equilíbrio como eixo dos x e a origem O no ponto de junção, sendo y o deslocamento t ransversal da corda. Uma onda harmônica progressivc1, y1 = A1 cos(k 1x - wt), viajando na corda 1 (x < 0), incide sobre o ponto, de junção, fazendo-o oscilar com frequência angular w. Isto produz na corda 2 (x > O) uma onda progressiva de mesma frequência, Y, = A 2 cos(k 2 x - wt) (onda transmitida), e d á o r igem, na corda 1, a uma onda que viaja em sentido contrár io, Y, = 8 1 cos(k 1x + wt) (onda refletida). Dada a onda incidente Y, de amplitude A 1 , desejam-se obter a amplitude de reflexão p = B/A1, e a amplitude de transmissão, = A/A1• ~'À,';'1-+•, 2 -+ s1 o A) Dada a tensão T da corda, calcule as velocidades de propagação v1 e v2 nas cordas 1 e 2, bem como os respectivos números de onda k 1 e k2• O deslocamento total na corda 1 é (y, + y,), e na cora 2 é y 1 • B) Mostre que, no ponto de junção x = O, deve-se ter (Y1 + Y,) = Y,· C) Aplicando a 34 Lei de Newton ao ponto de junção x = O, mostre que, nesse ponto, deve-se ter também a a ax ( Y, + Y, ) = ax y' . D) A partir de (B) e (C). calcule as amplitudes de reflexão e transmissão em função das velocidades v1 e v2• Discuta o sinal de p. 20. No problema anterior, a refletividade r da junção é definida como a razão da intensidade da onda refletida para a intensidade da onda incidente, e a transmissividade t como a razão da intensidade transmitida para a incidente. A) Calcular r e t . B) Mostre quer+ t = 1 . 21 . (IME) Mede-se a velocida de v de propagação de ondas transversais em • um fio com uma extrem idade presa a uma parede, que é mantido esticado pelo peso de um bloco suspenso na outra extremidade por meio de uma polia . Depois (figura), mergulha-se o bloco na água até os 2/3 da altura e verifi ca-se que a velocidade cai para 95,5% da anterior. Qual é a densidade do bloco em relação à água? ITA/IME FíSICA li Volume 2 22. Para o estudo da propagação de uma onda, necessita-se do conhecimento da chamada função de onda. Dada a equação: y = 0,20 · cos[2n(0, 50t - 0,80x) + n/4] Com os dados no 5.1. , a velocidade de propagação da onda é: A) 1,60 m/s B) 1,25 m/s C) 6,25 · 10-1 m/s D)3,14 · 10- 1 m/s E) 3,125 · 10-1 m/s 23. Um trem de ondas propaga-se em uma corda tensa não absorvedora de energia com velocidade igual a 1 O m/s. Sabendo que a amplitude das ondas valem 0,5 m, a frequência é igual a 50 Hz e a fase inicial da onda é nula. Determine a equação dessas ondas. 24. A equação de uma onda transversal se propagando em uma corda é dada por y = 2,0 mm sen[20 m I x -600 s I t) Ache a amplitude, frequência velocidade e o comprimento de onda. Ache a velocidade escalar máxima de uma partícula da corda . A) 1,2 rn/s B) 1 .4 rn/s C) 2,8 m/s D) 1,2 cm/s E) N.D.A. 25. Prove que, se uma onda transversal está se propagando ao longo de uma corda, então a inclinação de qualquer ponto da corda é numericamente igual à razão entre a velocidade escalar da partlcu la e a velocidade da onda naquele ponto . 26. Uma onda de frequência 500 Hz tem uma velocidade de 350 m/s. A) Quão afastados estão dois pontos que têm uma diferença de fase de n/3 rad? B) Qual é a diferença de fase ent re dois deslocamentos, em um determinado ponto, em tempos separados de 1,00 ms? 27. Uma onda senoidal transversal está se propagando ao longo de uma corda no sentido de x decrescente. A figura mostra um gráfico do deslocamento como função da posição, no instante t = O. A tensão na corda é 3,6 N e sua densidade linear é 25 g/cm. Calcule: A) A amplitude. B) O comprimento de onda . C) A velocidade da onda. D) O período da onda . E) Ache a velocidade máxima de uma partícula da corda. F) Escreva uma equação descrevendo a onda progressiva . 6 4 Ê2 V ';:o - 2 - 4 - 6 V' Í'I /"', \ 1 \ I \ I \ I \ I \ I ' I \ I l'v µ 10 20 30 40 50 60 70 80 x (cm) FíSICA li Volume 2 28. Um fio de 1 O.O m de comprimento e de massa 100 g é tracionado por uma tensão de 250 N. Se dois pulsos, separados no tempo de 30,0 ms, são gerados, um em cada extremidade do fio, onde eles se encontrarão pela primeira vez? A) 7,73 m B) 7,37 m C) 3,45 m D) 3,54 m E) N.D.A. 29. Uma onda elástica plana !; = ae.,,. cos(rot - kx). onde a. y, ro e k são constantes, propaga-se em um meio homogêneo. Encontrar a diferença de fase entre as osci lações nos pontos onde as amplitudes de deslocamento das partfculas diferem de n = 1,0%, se y = 0,42 m-1 e o comprimento de onda é= 50 cm. A) 0,3 rad B) 1,2 rad C) 0,9 rad D) 0,6 rad E) N.D.A. 30. A potência P 1 é transmit ida por uma onda de frequência f 1 em uma corda sob tensão F1• Qual é a potência t ransmitida P2 em termos de P1: A) se a tensão da corda for aumentada para F2 = 4F1? B) se, ao invés, a frequência for diminuída para f2 = -f-? 31 . Uma onda senoidal transversal é gerada em uma extremidade de uma longa corda horizontal, por uma barra que se move para cima e para baixo entre extremos que distam 1,00 cm. O movimento é continuo e repetido regularmente 120 vezes por segundo. A corda tem uma densidade linear de 120 g/m e é mantida sob tensão de 90,0 N. Ache: A) O valor máximo da velocidade transversa l u. B) O valor máximo da componente transversal da tensão. C) Mostre que os dois valores máximos, calculados acima, ocorrem para os mesmos valores de fase da onda. Qual é o deslocamento transversal y da corda nessas fases? D) Qual é a máxima potência transferida ao longo da corda? E) Qual é o deslocamento y transversal quando essa t ransferência máxima acontece? F) Qual é a transferência mínima de potência ao longo da corda? G) Qual é o d es locamento transve rsal y quando essa transferência mlnima de potência ocorre? 32. Dois pulsos triangulares, de mesma largura e amplitude, propagam-se em oposição de fase ao longo de uma corda elást ica, não dispersiva e de densidade igual a 1 O g/cm. 8,0 crn/s --- Suas velocidades são opostas. apresentando módulo de 8,0 cm/s. Sabendo que cada pulso transporta uma energia potencial elástica de 4,0 · 1 o...i J, calcule: A) a energia cinética transportada por pulso antes de eles estarem superpostos.B) a energia cinét ica total associada ao sistema no instante em que os pulsos estiverem superpostos. 33. (IME) A figura ao lado mostra uma onda transversal na fo rma de um pulso ondulató rio em uma corda esticada. A onda está se propagando no sentido posi tivo do eixo x com veloc idade y t= Os igual a 0,5 m/s. Se o -""""-------'----~-.. deslocamento y, em O x metros, para uma coordenada x, em metros, no instante t = O é dado por 1 y = (X) = X2 + 4' o deslocamento y, em centímetros, para x = 3 metros e t = 2 segundos é: A) 5,50 C) 8,50 E) 15,25 B) 6,25 D) 12,50 34. Uma onda estacionária é estabelecida em uma corda, de modo a formar três vent res e quatro nós, como está esquematizado na figura. Sabendo que a distância entre os nós extremos é de 1,5 me a velocidade da onda é de 1 O m/s, determine a frequência dessa onda. 35. Uma corda de comprimento À. = 2,4 m vibra com frequência de 300 Hz no estado estacionário representado na figura . Qual a velocidade de propagação da onda na corda? ....... .. .. ····· P = 2,4 m 36. Uma onda senoida l propaga-se da esquerda para a direita com velocidade v e uma outra da direita para a esquerda com velocidade -v. As duas ondas têm a mesma amplitude, A, e o mesmo número de ondas, k. Mostrar que da sobreposição das duas ondas se obtém uma onda estacionária e localizar os respectivos nodos. 37. (Uece) A figura mostra dois alto-falantes, A e B, separados por uma distância de 2,0 m. Os alto- falantes estão emitindo o ndas sonoras em fase e de frequência 0,68 kHz . O p o nto P mostrado na figura está a uma distância de 1,5 m do alto- falante A. ~ -----~-- p A~-----------------::.:::>· ' ' B ~ _/ ,, •••••••••••• -, ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • l: Supondo que a velocidade de propagação do som no ar seja 340 m/s, a dist:lncia x mínima do alto-falante B ao ponto P, para que esse ponto seja um ponto nodal, é: A) 1,50 m B) 1,75m C) 2,00 m D) 2,50 m E) 3,00 m 38. Uma fonte S e detector de ondas de rádio D estão localizados ao nível do solo a uma dist:incia d. Ondas de rádio de comprimento À chegam a D, pelo caminho direto ou por reflexão, em uma certa camada da atmosfera. Quando a camada está a uma altura H, as duas ondas chegam em D exatamente em fase. À medida que a camada sobe, a diferença de fase entre as duas ondas muda, gradualmente, até estarem exatamente fora de fase para uma altura de camada H + h. Expresse Â. em termos de d, H e h. .. -·-,::,:··---------·--· t ,' : \, h ,' t ' H s----~----ol 1- d/2 d/2 --l 39. Determine a amplitude de ul'Y\a onda resultante da combinação de duas ondas senoidais que se propagam no mesmo sent ido, possuem mesma frequência, têm amplitudes de 3,0 cm e 4,0 cm e diferença de fase de 7t/2 . 40. Duas ondas estão se propagando na mesma corda. muito comprida. Um vibrador no extremo esquerdo da corda gera uma onda dada por y, = 6,0 cm cos'i"[2,0 m-1 x + 8,0 ç 1 t]. enquanto um outro no extremo direito da corda gera a onda y2 = 6,0 cm cosi [2.o m- 1 x - 8,0 s-1 t]. A) Calcule a frequência, o comprimento de onda e a velocidade escalar da onda . B) Determine a posição dos nós e dos antinós . 41. Duas ondas transversais de mesma frequência f = 100 s-1 são produzidas em um fio de aço de 1 mm de di:lmetro e densidade 8 g/cm3, submetido a uma tensão de 500 N. As ondas são dadas por y, = A cos ( kx-rot+~) y2 = 2A sen (rot - kx) onde A= 2 mm . A) Escreva a expressão da onda harmônica progressiva resultante da superposição dessas duas ondas . B) Calcule a intensidade resultante. C) Se fi zermos variar a diferença de fase entre as duas ondas . qual é a razão entre os valores máximo e mínimo possíveis da intensidade resultante? ITA/IME FíSICA li Volume 2 42. Considere uma onda estacionária que é a soma de duas ondas idênticas se propagando em sentidos opostos. Mostre que a energia cinética máxima em cada meio comprimento de onda dessa onda estacionária é 2n2 µymfv. 43. Uma corda, submetida a uma tensão de 200 N e presa em ambas as extremidades, oscila no segundo harmônico de uma onda estacionária. O deslocamento da corda é dado por y = 0, 10 m sen nx/2 sen 12nt, onde x = O em uma das pontas da corda, x é dado em metros e t em segundos . A) Qual o comprimento de onda? B) Qual a velocidade escalar? C) A massa da corda. D) Se a corda oscilar em um padrão de onda estacionária referente ao terceiro harmônico, qual será o período de oscilação? 44. Uma onda estacionária resulta da soma de duas ondas progressivas dadas por Y 1 = 0,050 cos(nx - 4nt) y 2 = 0,050 cos(nx + 4nt), onde x, y, e y2 estão em metros e t em segundos. A) Qual é o menor valor positivo de x que corresponde a um nó? B) Em quais instantes no intervalo O~ t ~ 0,50 s a partícula em x = O terá velocidade zero? 45. Uma corda vibrante de comprimento P, presa em ambas as extremidades, está vibrando em seu n-ésimo modo normal, com deslocamento transversal dado por: Yn (x, t) = b0 sen( ~n x )cos( n; vt + Õ0 ) Calcule a energia total de oscilação da corda. 46. Na situação abaixo, existem duas fontes coerentes sobre o di:lmetro de uma circunferência. A dist~ncia de cada uma ao centro vale Â.. Calcule o número de interferências construtivas e destrutivas sobre as paredes da circunferência . 47. Uma corda de comprimento P está distendida, com uma extremidade presa a um suporte e a outra extremidade livre. A) Ache as frequências f(n) dos modos normais de vibração da corda. B) Desenhe a .forma da corda associada aos três modos de vibração mais baixos (em ordem de frequência crescente). A velocidade de ondas na corda é v. FíSICA li Volume 2 48. Considere novamente a corda do problema anterior e. No instante t = O, um pequeno pulso de forma triangular esttl propagando-se para a di reita na corda. Depois de quanto tempo a corda volta rti à configu ração inicial? 49. Duas fontes puntiformes idênticas estão loca lizadas nos pontos A e B. As fontes emitem ondas coerentes e em fase entre si. Se a distância d entre as fontes é igual a um múltiplo inteiro positivo N do comprimento de onda, o número de mtiximos de interferência que podem ser observados no eixo x à direita do ponto B é: A) N -1 C) 2N-1 E) infinitos y B B) N D)2N X 50. (ITA) A faixa de emissão de rtidio em frequência modulada, no Brasil. vai de, aproximadamente, 88 MHz a 108 MHz. A razão entre o maior e o menor comprimento de onda dessa faixa é: A) 1,2 B) 15 C) 0,63 D) 0,81 E) impossível calcular, não sendo dada a velocidade de propagação da onda. 51. (Olimpíada lberoamericana de Física) Considere dois pequenos alto-falantes dispostos, como mostra a figura abaixo, que emitem sons de frequência com iguais intensidades, mantendo entre efes uma diferença de fase constante. Um observador se desloca sobre a reta A situada a uma distância de alto-falantes. A) Se o observador fica no ponto C (equidistante das fontes), não percebe nenhum som. Determine a diferença de fase dos sons emitidos pelos alto-falantes. B) Calcule a distância L que deve avançar o observador sobre a reta A a partir do ponto C para encontrar o primeiro mtiximo de intensidade sonora. C) Se a intensidade do som percebido pelo observador quando somente um alto-falante emite um som alto é 1 0 , qual é a intensidade medida pelo observador no primeiro mtlximo quando emitem ambos sons altos? Dados: Velocidade do som: 340 m/s; Frequência: f = 3400 Hz· D=10m;d=0,5m. 52. (ITA) No estudo de ondas que se propagam em meios elásticos, a impedância característica de um material é dada pelo produto da sua densidade pela velocidade da onda nesse material, ou seja, z = µ.v. Sabe-se, também, que uma onda de amplitude a,, que se propaga em um meio 1, ao penetrar em uma outra região, de meio 2, origina ondas, refletidae transmitida, cujas amplitudes são, respectivamente: Em um fio, sob tensão t, a velocidade da onda nesse meio é dada por v = i-Considere agora o caso de uma onda que se-propaga em um fio de densidade linearµ (meio 1) e penetra em um trecho desse fio em que a densidade linear muda para 4µ (meio 2). Indique a figura que representa corretamente as ondas refletida (r) e transmitida (t). A)~B) r meio 2 ~ r meio 2 C) ~ meio 1 meio 2 D)~ meio 1 t E) _:eio ~ r V meio 2 53. (ITA) Indique a opção que explicita o representado pelo gráfico da figura . 3 ., -g 2 ,: ã. E <( o - 1 - 2 - 3 ' ' ,, ,, ' 1, 1 ,, 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 : ' 1 1 \ íl 1 ' 1 1 : n n , ; ~ I\ " 1 h 1 vi ' 1 V l 1 ~ V v·. 1 1 1 1 1 t 1 1 1 1 ' 1 t t 1 1 1 1 t t 1 1 1 1 1 1 1 1 11 l 1 1 1 1 " li 1 li " li li 1 1 1 O 20 40 60 80 100 120 140 160 Tempo(m/s) A) A soma de uma frequência fundamental com a sua primeira harmônica mais a sua seg unda harmônica, todas elas de mesma amplitude. B) A soma de uma frequência fundamental com a sua primeira harmônica de amplitude 5 vezes menor, mais a segunda harmônica de amplitude 1 O vezes menor. C) A soma de uma frequência fundamental com a sua segunda harmônica, ambas com amplitudes iguais. D) A soma de uma frequência fundamental com a sua segunda harmônica com metade da amplitude. E) A soma de uma frequência fundamental com a sua primeira harmônica com metade da amplitude. 1T A/IM!; • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 54. (IME) Uma haste uniforme de 200 N e comprimento L está suspensa horizontalmente por dois fios idênt icos, como mostra a figura. fio fio bloco haste ....ili_ L Um pequeno bloco de 4 N é colocado sobre a haste com o seu centro de massa posicionado conforme a figura. Cada fio mede 100 cm de comprimento e possui massa de 5 g. Determine a frequência de batimento produzida após os fios serem percorridos simultaneamente em seus centros, vibrando em suas frequências fundamentais . 55. Uma corda mista tensionada é formada por duas cordas de densidades lineares µ 1 e µ 2 = 4 µ 1 e comprimentos d1 e d 2 = Sd/3, respectivamente. As cordas estão ligadas por uma de suas extremidades no ponto P, enquanto as outras estão fixas, conforme mostra a figura abaixo. Para uma onda estacionária de frequência mínima, determine o número de nós que serão observados ao longo de toda a corda, incluindo os das extremidades, com a condição de que um dos nós esteja no ponto P. ~ : fü 1 1 1 1 1 1 : dl : dl : ,-------------------~--------------------------------~ 56. Uma fonte isotrópica pontual, cuja potência sonora é P = O, 10 W, está localizada no centro de um cilindro oco com ra io r = 1,0 me altura h = 2,0 m. Encontrar o fluxo de energia mé:fia que atinge a superfície lateral do cilindro. A) 0,007 W B) 0,005 W C) 0,07W D) 0,05 W E) N.D.A. 57. Uma fonte sonora isotrópica gera oscilações com frequência f = 1 · 45 KHz. A uma distância de r0 = 5,0 ma partir da fonte, o deslocamento de amplitude das partículas do meio é igual a a 0 = 50 µm e para um ponto localizado a uma distância r = 10 µm a partir da fonte, a amplitude de deslocamento é ri = 3,0 vezes menor que a0 • Calcule o coeficiente de amortecimento da onda . Assuma que a equação de uma onda esférica em um meio homogêneo e absorvedor é ITA/IME A e-1• ç = - 0-cos(rot-kr} , r 58. 59. 60. FíSICA li Volume 2 onde A 0 é uma constante e y é o coeficiente de amortecimento. Dados: ln 2 = 0,69 e ln 3 = 1, 1 A) 0,04 m-1 B) 0,08 m-1 C) 0,12 m-1 D) 0,16 m-1 E) N.D.A. Um gafanhoto de massa m está tranquilamente em repouso sobre uma corda esticada horizontalmente. A corda possui uma densidade linearµ e está sob tensão F. Sem avisar, Tobias produz uma onda transversal senoidal com um comprimento de onda igual a À que se propaga na corda. Qual a amplitude mlnima da onda que faz o gafanhoto ficar repentinamente com um peso aparente igual a zero? Suponha que a massa m seja tão pequena que a presença desta não altere a propagação da onda. A) 2g).2µ F B) gÃ2µ F C) 2gÃ2µ 1t2F D) gÀ2µ 21t2F gÀ 2µ E) 41t2F Duas partículas carregadas com cargas de mesmo sinal Q e estão posicionadas em uma corda nas posições x = O e x = 1t. Uma onda transversal e progressiva de equação y(x, t) = (1t/2)sen(x -wt), presente na corda, é capaz de transferir energia às partículas, não sendo afetadas por elas. Determine a razão entre o menor intervalo de tempo a partir de (t = O) para que as cargas adquiram a configuração de menor energia potencial eletrostática e o período da onda. Determine a energia nessa situação. Dado: constante eletrostática = K (IME) Um varal de roupas é constituído por um fio de comprimento 10,0 m e massa 2,5 kg, suspenso nas extremidades por duas hastes uniformes de 200 N de peso, com articulação nas bases, inclinadas de 45º em relação às bases e de iguais comprimentos . Um vento forte faz com que o fio vibre com pequena amplitude em seu quinto harmônico, sem alterar a posição das hastes . A frequência, em Hz, nesse fio é: Observação: • a vibração no fio não provoca vibração nas hastes. 10,0m A)3 C) 10 E) 80 B) 5 D)20 fíSICA li Volume 2 61 . (MNPEF) Em um ambiente aberto, a intensidade do som emitido por uma fonte pontual decai com o inverso do quadrado de distância. Em um ambiente fechado isso não ocorre devido à reverberação sonora, que é a superposição do som direto da fonte com os sons devidos às diversas reflexões ocorridas nas paredes, teto, piso etc. Uma fonte sonora no interior de uma sala fechada emite um som durante o intervalo de tempo entre t1 e t2• Um detector situado em um ponto da sala distante da fonte registra o som. O gráfico que melhor representa a dependência temporal do Nível de Intensidade Sonora (NIS) é: A) NIS t1 t2 B) NIS t1 t2 C) Nls t1 t2 D) NIS E) NIS 62. (MNPEF) Um dos métodos de determinação da velocidade de propagação do som em gases que consiste em produzir ressonância em um tubo excitado por uma onda sonora com frequência conhecida . Ao variar o comprimento da coluna de gás dentro do tubo, determina-se a distância entre nodos (ou antinodos) consecutivos da onda estacionária no tubo. Nesse caso, o fenômeno que ocorre com as ondas sonoras no interior do tubo explicando a ressonância é denominado: A) difração. B) polarização. C) refração. D) interferência. 63. (MNPEF) "Quando um feixe de luz branca incide em um obstáculo com uma pequena fenda, a luz que emerge da fenda, ao incidir sobre um anteparo branco pode compor uma figura colorida onde aparecem cores variadas." O fenômeno descrito no texto acima é conhecido como: A) refração. B) dispersão. C) difração. D) polarização. 64. (MNPEF) Dentre as radiações eletromagnéticas apresentadas abaixo, qual delas apresenta comprimento de onda no ar com a extensão de cerca de 2 cm? A) Ondas longas de rádio. B) Micro-ondas. C) Luz de cor amarela. D) Raios X. 65. (MNPEF) Duas fontes sonoras pontuais e coerentes emitem em fase ondas com frequência de 3400 Hz no ar. A velocidade de propagação do som no ar vale 340 m/s. Uma das fontes está na origem do sistema de coordenadas e a outra se encontra sobre o eixo dos y, em y = 40,0 cm. Considere os seguintes pontos do plano xy: P1 (x = 35,6 cm; y = 20,0 cm), P2 (x = 0,0 cm ; y = 27,5 cm) . y Fonte 1 O Fonte 2 X A alternativa que descreve corretamente o tipo de interferência que ocorre em cada um dos pontos é: A) Em P1 destrutiva, em P2 destrutiva. B) Em P1 destrutiva, em P2 construtiva. C) Em P1 construtiva, em P2 construtiva. D) Em P1 construtiva, em P2 destrutiva. 66. (MNPEF) Dois pulsos de onda propagam-se sem dispersão ao longo de uma linha reta, aproximando-se um do outro . O módulo da velocidade de propagação dos pulsosé V. No instante t = O, a forma da onda é a mostrada na figura a seguir . Nesse instante ainda não há superposição entre os dois pulsos, e a distância entre os mínimos que os lideram é D. ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ t = o No instante t = D/(2V), a forma da onda é dada por: A) .A ... ~ ... l'V' ~ B) ~ .... C) i..lJ ~ À ~ VJ ,,,, D) 67. (ITA) Em uma superfície líquida. na origem de um sistema de coordenadas. encontra-se um emissor de ondas circulares t ransversais. Bem distante dessa origem, elas têm a forma aproximada dada por h 1 (x, y, t) = h 0 sen (2n(r / À.- f t)). em que À. é o comprimento de onda, f é a frequência e r, a distãncia de um ponto da onda até a origem. Uma onda plana transversal com a forma h 2 (x, y, t) = h0 sen (2n(x / À. - f t)) superpõe-se ~ primeira, conforme a figura. Na situação descrita, podemos afirmar, sendo Z o conjunto dos números inteiros, que: ITA/IME FíSICA li Volume 2 y (xp, yp) • X A) Nas posições ( Y! - nÀ , y ). as duas ondas estão em fase 2nÀ. 8 P se n E Z . B) Nas posições ( Y~ - nÀ, y ). as duas ondas estão em 2nÃ. 2 P oposição de fase se n e Z e n ~ O. [ .( 1) l 2 n+ - À C) Nas posições ..1.L - 2 , Yp , as duas ondas estão 2nÀ 2 . em oposição de fase se n e Z e n ~ O . [ 2 (n+ ~ )À. l · D) Nas posições ( YP ) 2 , yP , as duas ondas 2n+ 1 À 2 estão em oposição de fase se n e Z. ( 2y 2 ). ) . • E) Na posição T -8, y P , a diferença de fase entre as ondas é de 45º . 68. (Professor Carlos Eduardo) Ondas na superflcie de liquido, consideremos um exemplo unidimensional para explicar os tipos de ondas mais famil iares: ondas na superflcie dos mares e lagos. Nestes casos, a amplitude dos deslocamentos horizontal e vertical de um elemento de volume de um fluido varia, em geral, com a profundidade. A equação geral para a velocidade de propagação de ondas superficiais não é tão simples: V= (gÀ + 27t'J)tgh(21Ch) 21t pÀ. À Sendo 'J a tensão superficial, g a gravidade local, p a densidade do líquido, h a altura do líquido e À. o comprimento de onda: A) determine a velocidade de propagação dessa onda, quando À. for muito grande em comparação as demais gra11dezas de comprimento. B) determine a velocidade de propagação dessa onda, ~uandb À. for muito pequeno em comparação as demais grandezas de comprimento. Considere um líquido dentro de um tubo com profundidade h e largura L. Se perturbarmos a superfície do líquido com ondas de pequenas amplitudes e grandes comprimentos de onda (em comparação com h), uma determinada seção vertical do líquido de largura dx sofrerá alguns deslocamentos nas FíSICA li Volume 2 direções vertical e horizontal. Em consequência desses deslocamentos, a largura da seção muda de dx para dx + d!; (ver figura) e sua altura de h para h + 11· Admitindo que o líquido seja incompressível, o volume da seção deve permanecer constante. C) Mostre que TI = -h :~ . D) Mostre que p º2~ = - opm~ , onde p ~d é a pressão média at ax m sobre as faces (ver figura). E) Mostre que as oscilações longitudinais e transversais possuem mesma velocidade. Ou seja: êiç a21; ot2 = gh ax2 a2T1 a2T1 at2 = gh axi Onde g é a gravidade local. 69. (UFC) O gráfico a seguir representa a amplitude de um sinal sonoro em função do tempo t , medido em milissegundos. Ache a frequência desse sinal. A) 20 KHz C) 20 Hz E) 10 Hz 70. Das ondas citadas eletromagnética? A) Infravermelho. C) Ondas luminosas. E) Ultrassom. 71. Analise as afirmativas. B) 50 KHz D) 25 Hz t (ms) a seguir, qual delas não é onda 8) Radiação gama. D) Ondas de rádio. 1. Toda onda mecânica é sonora; li. As ondas de rádio, na faixa de FM (Frequência Modulada), são transversais; Ili. Abalos sísmicos são ondas mecânicas; IV. O som é sempre uma onda mecânica, em qualquer meio; V. As ondas de rádio AM (Amplitude Modulada) são ondas mecânicas. São verdadeiras: A)I, li e Ili C) li, Ili e IV E) 1, IV e V B) 1, Ili eV D) Ili, IV e V 72. (PUC-SP) As estações de rádio têm, cada uma delas, uma frequência fixa e própria na qua l a transmissão é feita . A radiação eletromagnética transmitida por suas antenas é uma onda de rádio. Quando escutamos uma música, nossos ouvidos são sensibilizados por ondas sonoras. Sobre ondas sonoras e ondas de rádio, são feitas as seguintes af irmações: 1. Qualquer onda de rádio tem velocidade de propagação maior do que qualquer onda sonora; li. Ondas de rádio e ondas sonoras propagam-se em qualquer meio, tanto material quanto no vácuo; Ili. Independentemente de a estação de rádio transmissora ser AM ou FM, a velocidade de propagação das ondas de rádio no ar é a mesma e vale aproximadamente 3,0 · 108 m/s. Está correto o que se afirma apenas em: A) 1 B) Il i C) 1 e li D) 1 e Ili E) li e Ili 73. (Unesp-S P) Uma das características que diferem ondas transversais de ondas longitudinais é que apenas as ondas transversais podem ser: A) polarizadas. C) refletidas. E) difratadas. B) espalhadas. D) refratadas. 74. (UFC-CE) Analise as assertivas abaixo e a seguir indique a alternativa correta. 1. Elétrons em movimento vibratório podem fazer surgir ondas de rádio e ondas de luz; li. Ondas de rádio e ondas de luz são ondas eletromagnéticas; Ili. Ondas de luz são ondas eletromagnéticas e ondas de rádio são ondas mecânicas. A) Somente I é verdadeira. 8) Somente li é verdadeira. C) Somente Ili é verdadeira. D) Somente I e li são verdadeiras. E) Somente I e Ili são verdadeiras. 75. (Unifesp-SP) O eletrocardiog rama é um dos exames mais comuns da prática cardiológica. Criado no inicio do século XX, é utilizado para analisar o funcionamento do coração em função das correntes elétricas que nele circulam. Uma pena ou caneta registra a atividade elétrica do coração, movimentando-se transversalmente ao movimento de uma f ita de papel milimetrado, que se desloca em movimento uniforme com velocidade de 25 mm/s. A figura mostra parte de uma fita de um eletrocardiograma. Sabendo que a cada pico maior está associada uma contração do coração, a frequência cardíaca dessa pessoa, em batimentos por minuto, é: llllllHIII A)60 ()80 E) 100 B) 75 D) 95 ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1~ .. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ 76. (Unicamp-SP) Ondas são fenômenos nos quais há transporte de energia sem que seja necessário o transporte de massa. Um exemplo particularmente extremo são os tsunamis, ondas que se formam no oceano, como consequência, por exemplo, de terremotos submarinos. A) Se, na região de formação, o comprimento de onda de um tsunami é de 150 km e sua velocidade é de 200 m/s, qual é o período da onda? 8) A velocidade de propagação da onda é dada por v = ,/gh, em que h é a profundidade local do oceano e g é a aceleração da gravidade. Qual é a velocidade da onda em uma região próxima à costa, onde a profundidade é de 6,4 m? (Dado: g = 1 O m/s2) C) Sendo A a amplitude (altura) da onda e supondo que a energia do tsunami se conserva, o p;oduto vA2 mantém-se constante durante a propagação. Se a amplitude da onda na região de formação for 1,0 m, qual será a amplitude perto da costa, onde a profundidade é de 6,4 m? 77. (IFCE) - ~ Refletida ~ --V Um pulso, em uma corda de extremidade fixa, ao refletir, sofre inversão de fase. Observe a figura acima. O fato de ocorrer inversão na fase do pulso está ligado à(ao): A) Primeira Lei de Newton. B) Princípio da Conservação da Energia . C) Terceira Lei de Newton. D) Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento . E) Lei de Coulomb. 78. A figura a seguir representa um trem de ondas retas que passa de um meio 1 para um meio 2. A separação entre os traços indica o comprimento de ondaÀ. (1) (2) / / ,"'-.À, / / ) / / / / / / / / / / Aponte a alternativa correta . A) A figura não está correta, porque, se À.2 > À.1, deveríamos ter a , < a 2• 8) A figura está correta, e a velocidade de propagação da onda em 2 é maior que em 1. C) A figura representa corretamente uma onda passando de um meio para outro mais refringente que o primeiro. D) A figura não está correta, porque o comprimento de onda não varia quando uma onda passa de um meio para o outro. E) Todas as afirmações anteriores estão erradas. ITA/IME FíSICA li Volume 2 79. Duas bolinhas (que estão presas a uma haste) distam de L. O dipolo vibra com frequência angular igual a w. Determine a velocidade de propagação das ondas na superfície do líquido. A) v = 2Lro 7t Lro B) V =- Tt /------- Lro C) v=- 3n D) v = 3Lro 7t ~ ~ 1/ 0---.. L r -· , ···-... ,.,..- - - -- ]/ ---··r---- / U4 , / ~ \ Lro E) V=- 4n 1 80. Uma onda estacionária é formada pela superposição das seguintes ondas: y(x,t) = 0,050 cos(nx - 4nt); y(x,t) = 0,050 cos(nx + 4nt); A alternativa que contém o menor valor de x, onde se localiza um nó, e para qual instante O :S t :S 0,50 s a partícula em x = O terá velocidade nula é: A) X= 0,5 me t = 0,25 s. B) X= 1,0 m e t = 0,25 s . C) X= 0,2 me t = 0,25 s. D) X= 0,2 me t = 0,25 s . E) X= 0,5 me t = 0,30 s. 81. (Enade) A maior parte dos tsunamis é gerada devido ao movimento relativo das placas tectônicas em um oceano. Esse movimento origina uma perturbação na superfície livre da água, que se propaga em todas as direções para longe do local de geração sob a forma de ondas. Em oceano aberto, onde a profundidade média é de 4 km, os tsunamis têm comprimento de onda da ordem de 200 km e velocidades superiores a 700 km/h. Quando um tsunami atinge a costa, a profundidade do oceano diminui, e, em consequência, a sua velocidade de propagação decresce, assim como seu comprimento de onda. Suponha que aqui se aplica o modelo de ondas rasas, em que a velocidade da onda é proporcional à raiz quadrada da profundidade em que a onda se encontra. ,_l13km _ , MARTINS, J.P.; PIRES, Ana. Tsunami no fnd,co· Causas e Consequências. D1sponfvel em: <http://física.fc.ul.pt/quantum/docs/quantum lcute.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2011 (com adaptaçao) . Analisando os dados apresentados na figura, o valor do comprimento de onda para uma profundidade de 5 m é, aproximadamente, igual a: A) 2, 1 km C) 5,3 km E) 8.4 km B) 4, 1 km D) 7,5 km fiSICA li Volume 2 82. As equações de duas ondas (uma estacionária e a outra viajante) são: y1 = a sen kx cos co t y2 = a sen (kx cos - cot) A diferença de fase entre os pontos 71/3k e 37l/2k são (1) 1 e (1)2, respectivamente. A razão cp/<p2 é: A) 1 B) 5/6 C) 3/4 D) 6n E) N.D.A. 83. Em uma mesma corda são produzidos dois pulsos, que se propagam em sentidos opostos (figura A). No instante em que esses pulsos estiverem totalmente superpostos (figura B). qual será a forma da corda? ; .. .. .. .. .. .. ~ __ :_,, .......... ..... _ •. - Figura A Figura B 84. (UEL-PR) Há algum tempo um repórter de televisão noticiou uma marcha em algum lugar do Brasil. Em dado momento, citou que os seus integrantes para ram de marchar quando estavam passa ndo sobre uma ponte, com medo de que pudesse cair. Na ocasião, o repórter atribuiu ta l receio a "crendices populares". Com base nos conceitos da Física, é correto afirmar que os integrantes da marcha agiram corretamente, pois a ponte poderia cair devido ao fenômeno da(o): A) reverberação. B) interferência. C) ressonância D) bat imento. E) efeito Doppler. 85. O esquema a seguir representa, visto de cima, a evolução de ondas na superfície da água. Elas se propagam da esquerda para a direita, incidindo na mureta indicada, na qual há uma abertura de largura d. À - J dl 1 Mureta As ondas. cujo comprimento de onda vale À, conseguem "contornar" a mureta, propagando-se à sua direita. É correto que: A) ocorreu refração, e d > À. B) ocorreu refração, e d = À. C) ocorreu difração, e d < À.. D} ocorreu reflexão, e d > À. E} tudo o que se afirmou não tem relação alguma com o fenômeno ocorrido. 86. (Cesubra-DF) Um ser humano é capaz de perceber sons que variam entre 20 Hz e 20 kHz. Ondas semelhantes, acima de 20 kHz, são chamadas de ultrassom. Na Medicina, o ultrassom, com frequências entre 1,0 · 106 Hz e 1 O · 106 Hz é utilizado para ana lisar órgãos internos do corpo humano. Já o olho humano é capaz de perceber ondas de frequências compreendidas entre 4,5 - 1014 Hz e 7,5 · 1014 Hz e, imediatamente acima desta última, tem-se o ultravioleta, que, em excesso, pode provocar o aparecimento de câncer de pele. A velocidade de propagação do som nos sólidos tem valor próximo a 1500 m/s, e da luz no ar (ou vácuo), aproximadamente, 300000 km/s. Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto, julgue os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros ou falsos. ( ) Quando um paciente submete-se ao exame de ultrassom, seu corpo é permeado por ondas mecânicas cujos comprimentos de onda variam entre 0, 15 mm e 1,5 mm . Ondas de rádio são mecânicas e suas frequências estão compreendidas entre 20 Hz e 20 kHz. Quando um olho emetrope percebe a luz solar, as células da retina (os cones e os bastonetes) sensibilizam-se, porque estão recebendo ondas cujos comprimentos estão compreendidos entre 4,0 -10 7 m e 6,6 · 10-1 m, aproximadamente. Admi tindo que a velocidade de propagação do som no ar seja igual a 340 m/s, um trovão que é ouvido 4 s após a visualização do relâmpago indica que o t rovão e o relâmpago ocorreram a 1360 m do observador, aproximadamente. É impossível que uma onda sonora sofra interferência com uma onda luminosa. 87. Informações são guardadas em discos CD por meio de sequências de t raços ao longo da superfície do disco, as quais são varridas por um feixe de laser durante a leitura. Analise as proposições a seguir. (01) No vácuo, a velocidade das ondas eletromagnéticas que formam o feixe de laser é de 300000 km/s. (02) As ondas eletromagnéticas que formam o feixe de laser podem deslocar-se por meio de fibras ópticas, sofrendo sucessivas reflexões totais. (04) Qualquer feixe de laser, tal como o feixe empregado na leitu ra de um CD, é formado por ondas eletromagnéticas de vários comprimentos de onda. (08) Todo feixe de laser é formado por fótons de frequência bem definida. (16) A leitura de um disco CD é realizada com base no fenômeno da interferência de ondas. (32) A leitura de um disco CD é feita de maneira digital (binária), isto é, laser refletido forta lecido: dígito 1; laser refletido enfraquecido: dígito O. (64) A leitura de um disco CD também pode ser realizada com o emprego de ondas mecânicas. Dê como resposta a soma dos números associados às proposições corretas. 88. Uma emissora de rádio AM opera com frequência de 600 kHz e sua antena transmissora está distante 180 km de um determinado aparelho receptor. Entre a antena e o receptor, o solo é praticamente plano e horizontal e não existem barreiras prejudicando a propagação das ondas de telecomunicações, que, no local, têm velocidade de intensidade 3,0 · 108 m/s. O sinal que atinge o receptor chega por dois caminhos: o direto e o via reflexão na ionosfera, admitida paralela à superfície terrestre e situada, em um instante t0 = O, a 120 km de altitude. Nesse instante, o receptor recebe um sinal resultante reforçado como consequência da interferência construtiva ocorrida entre os dois sinais que o atingem. Em seguida, o sinal captado torna-se mais fraco, voltando, pela primeira vez, a apresentar-se intensificado como antes no instante t = 2,6 min . Isso pode ser explicado pelo fato de a ionosfera ter-se aproximado do solo com uma velocidade escalar média do módulo v. ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • -4 • • • • • • 1• 1• • • • • • • • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • B r l!.y .·"-V··. (t0= O) l .. /j\.. Ionosfera e, ..,, : o : ~! li i ~I y /<X ; a· ... . / ia ·· .. . Ionosfera (t = 2,6 min) i,A (, v ..................... .............. ~ .................. ................... (Ci )))c receptor O = 180 km transmissora 1+··· ·· ··· ·· · · · · ·············· · · ···-···· · ··llil A) Calcule o comprimento de onda das ondas irradiadas pela emissora . 8) Determine o valor de v . 89. (ITA-SP) "Cada ponto de uma frente de onda pode ser considerado a origem de ondas secundárias, tais que a envoltória dessas ondas forma a nova frente de onda." 1. Trata-se de um princípio aplicável somente a ondas transversais; li. Tal princípio é aplicável somente a ondas sonoras; Ili. É um princípio vá lido para todos os t ipos de ondas, tanto mec!lnicas quanto eletromagnéticas Das afirmativas, pode-se dizer que: A) somente I é verdadeira. 8) todas são falsas. C) somente Ili é verdadeira. D) somente li é verdadeira . E) 1 e li são verdadeiras . 90. As ondas gravitacionais emitidas pelo sistema binário de buracos negros passaram pelo interferômetro LIGO no dia 14 de setembro de 2015. Os cientistas do Projeto analisaram com cuidado para se certificarem da validade da observação e concluíram que, realmente, era um sinal de OG. Na verdade, o projeto LIGO são dois espectrómetros iguais, não apenas um. Cada um está localizado em uma extremidade dos Estados Unidos. Um fica em Hanford, no estado de Washington (noroeste) e o outro em Livingston, na Louisiana (sudeste), separados por cerca de 3000 quilômetros. A primeira evidência de que o sinal observado não era um ruído espúrio, foi que a mesma forma de onda apareceu nos dois espectrómetros, com uma curtíssima diferença de tempo devido à separação espacial. i e_, 1,0 0,5 o.o -0,5 -1,0 Tempo (s) 0,30 0,35 2 3 4 0,40 0,45 Analisando esses sinais por meio da física básica, qual dos itens a seguir está incoerente? A) O primeiro trecho da curva (1) mostra a forma das ondas gravitacionais emitidas quando os buracos negros ainda espiralavam, guardando alguma distancia um do outro . As ondas são regulares. de amplitude e frequência quase constantes . ITA/IME fíSICA li Volume 2 8) O trecho (2) já corresponde a uma maior aproximação dos buracos negros, com consequente aumento da frequência e da amplitude. Isso se deve ao aumento da velocidade angular (vibração), devido à conservação do momento angular . C) Quando se dá a colisão, o sinal fi ca mais complicado, com fortes variações nas amplitudes e nas frequências (trecho 3) . D) Finalmente, o sinal decai e some por completo (trecho 4), assinalando a coalescência dos dois buracos negros em um só. E) Ao final (trecho 4), ainda deveria ser registrada onda eletromagnética, pois um buraco negro emite radiação eletromagnética devido à sua temperatura. 91 . Na figura, as linhas cheia, tracejada e pontilhada representam a posição, a velocidade e a aceleração de uma partícula de uma corda na qual passa uma onda transversal e senoidal com frequência angular maior que a unidade (ro > 1). Com base nessas curvas, discorra sobre as afirmativas abaixo . 1. As linhas cheia e tracejada representam, respectivamente, a posição e a aceleração da partícula; li. As linhas cheia e pontilhada representam, respectivamente, a posição e a velocidade da partícula; Ili. A linha cheia, necessariamente, representa a aceleração da partícula. 2 y ,---,---"T--T?""...---,---"T---, 6 92. Dois auto-falantes, M e N, separados de 20 m emitem frequências de 11 8 Hz e 121 Hz, respectivamente. Um carro. inicialmente em um ponto P. 1800 m do ponto Q (ponto médio da linha MN) se aproxima do ponto Q com uma velocidade constante 60 km/h ao longo da perpendicular entre MN. Depois de cruzar Q, eventualmente chegará em R, 1800 m de Q do outro lado. Vamos representa r v(t) como sendo a frequência percebida por um observador no carro. Sabe-se que vp, v0 e vR são as frequências percebidas nos pontos P, Q e R, respectivamente. A velocidade do som no ar vale 330 m/s. Assinale o item verdadeiro . 1. Vp + VR = 2vo: li. A taxa de variação de frequência é máxima quando o carro se encontra sobre Q; Ili. O gráfico que melhor representa a curva da frequência pelo tempo possui o seguinte esboço: V(t ) A) Somente os itens I e li são verdadeiros. 8) O item li é falso. C) Os itens I e Ili são falsos. D) Somente o item I é verdadeiro. E) Todos são verdadeiros. R 57 ! FiSICA li Volume 2 93. Um ser humano é capaz de perceber sons que variam entre 20 Hz e 20 kHz. Ondas semelhantes, acima de 20 kHz, são chamadas de ultrassom. Na Medicina, o ultrassom, com frequências entre 1,0 · 106 Hz e 1 O · 106 Hz é util izado para analisar órgãos internos do corpo humano. Já, o olho humano é capaz de perceber ondas de frequências compreendidas entre 4,5 · 1014 Hz e 7,5 · 10 14 Hz e, imediatamente acima desta última, te1n-se o ultravioleta, que, em excesso, pode provocar o aparecimento de câncer de pele. A velocidade de propagação do som nos sólidos tem valor próximo a 1500 m/s e da luz no ar (ou vácuo), aproximadamente 300 000 km/s. Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto, julgue os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros ou falsos. 1. Quando um paciente submete-se ao exame de ultrassom, seu corpo é permeado por ondas mecanicas cujos comprimentos de onda variam entre O, 15 mm e 1,5 mm; li. Ondas de rádio são mecanicas e suas frequências estão compreendidas entre 20 Hz e 20 kHz; Ili. Quando um olho emétrope percebe a luz solar, as células da retina (os cones e os bastonetes) sensibilizam-se, porque estão recebendo ondas cujos comprimentos estão compreendidos entre 4,0 · 10-7 me 6,6· 10-1 m, aproximadamente; IV. Admitindo que a velocidade de propagaçao do som no ar seja igual a 340 m/s, um trovão que é ouvido 4 s após a visualização do relãmpago indica que o trovão e o relampago ocorreram a 1360 m do observador, aproximadamente; V. Ê impossível que uma onda sonora sofra interferência com uma onda luminosa. Assinale o item verdadeiro. A) Existem exatamente 4 afirmativas verdadeiras. B) Existem 3 afirmat ivas falsas. C) Todas sao verdadeiras. D) Todas são falsas. E) Só existem 3 afirmativas verdadeiras. 94. Analise as proposições: 1. A refração ocorre quando uma onda atravessa a superfície de separação de dois meios, passando a se propagar no segundo meio; li. Na refraçao, a frequência da onda não se altera; Il i. Na refração, a velocidade de propagação da onda pode ou nao variar; IV. Na refração, a direção de propagação da onda pode mudar ou não; V. Na refraçao, ocorre inversão de fase na onda. Podemos afirmar que: A) todas as afirmativas sao verdadeiras. B) todas as afirmativas sao falsas. C) apenas 1, li e IV sao verdadeiras. D) apenas I e V sao verdadeiras. E) apenas IV e V são verdadeiras. 95. Assinale a alternativa correta. A) As ondas sonoras podem ser transversais quando propagadas no ar. B) Quando a onda sonora passa de um meio para o outro, a frequência diminui. C) Quando uma onda mecanica passa de uma corda mais densa para uma menos densa, seu comprimento de onda diminui. D) A velocidade de propagaçao de uma onda sonor;i em uma barra de aço é maior que a velocidi'de de propagação quando numa barra de ouro. Suponha que os módulos de compressibilidade sejam os mesmos. E) Um meio é dito dispersivo quando a velocidade não depende da frequência da onda que ali se propaga. 96. As curvas A e B representam duas fotografias sucessivas de uma onda transversal que se propaga numa corda. O intervalo de tempo entre as fotografias é de 0,008 s. Y(mm) 1,0 0,5 -0,5 -1,0 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8 X (m) 1. A velocidade máxima de propagação da onda é 25 m/s; li. A frequência da onda pode ser igual a 12, 5 Hz; Ili. Se a tração na corda vale 16 N, a densidade deve ser menor ouigual a 0,256 g/cm. Assinale a(s) afirmativa(s) possível(possíveis) para o movimento da onda na corda. A) Todas. B) 1 e li. C) li e Ili. D) Somente a Ili. E) Somente a li. 97. Na figura, os meios, de impedãncias Z1 e Z2 são separados por um outro meio de impedancia intermediária Z 2 de espessura igual a "J.../4, onde Ã.2 é o comprimento de onda medido neste meio. Uma onda incide do primeiro meio para o segundo de forma normal. Devido ti invariãncia temporal, é possível demonstrar que: { Tt + R2 = 1 tr + tR = O Sabendo que a onda no meio 1 possui amplitude igual a unidade e os coeficientes de ref lexão e transmissão são mostrados na figura abaixo. 1 ;: R T TR' TtR' TR'r TR'2r TtR'2r TR' 2rf T R' 3r2 TtR' 3r2 A) Analisando a figura, explique o que significa r, R, R'. t e T. Mostre que o total Amplitude refletida no meio 1 é dada por: R+tTR'(1+rR' +r2R'2 + ... ) (Note que, para zerar a reflexão total no meio 1, a primeira reflexão R deve ser cancelada pela soma de todas as reflexões subsequentes.) B) Mostre que o resultado acime dá zero quando R = - R'; C) Determine Zjl, para a condição do item (b) ser verdadeira: Z - Z2 Lembre-se que: R = - 1-- Z1 +Z2 ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 • 1• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~. li Fique de Olho Os oceanos são imensas massas de água salgada que abrangem grande parte da superfície terrestre . A enorme quantidade de água contida nos oceanos não permanece parada, pelo contrário, ela se movimenta o tempo todo. Dentre os principais movimentos, podemos citar: as ondas, as marés e as correntes marftimas. As ondas oceânicas de superfície: são ondas de superfície que ocorrem nos oceanos. São provocadas pelo vento, que cria forças de pressão e fricção que perturbam o equilíbrio da superfície dos oceanos. O vento transfere parte da sua energia para a água por meio da fricção entre o vento e a água, isso faz com que as partículas à superfície tenham um movimento elíptico, que é uma combinação de ondas longitudinais (para a frente e para trás) e transversais (para cima e para baixo). O • sentir do fundo" pelas ondas Se pusermos um pedaço de madeira a flutuar na água do mar, ele move-se um pouco para a frente na crista de cada onda e depois um pouco para trás, quando o vale entre as ondas passa . Ou seja, a forma de onda vai-se aproximando da praia, mas cada porção de água só se move para a frente e para trás. Se pusermos o pedaço de madeira a flutuar a várias profundidades dentro da água, veremos que eles se movem no interior da água em órbitas aproximadamente circulares. As órbitas têm um raio maior perto da superfície e vão tendo cada vez um raio menor, até que deixam de exist ir a uma profundidade que é cerca de metade da distância entre as cristas das ondas (ou seja, metade do comprimento de onda de propagação). Corno funciona o surfe ITA/IME fíSICA li Volume 2 A uma distância da praia, em que o fundo está a uma distância igual acerca de metade do comprimento de onda, os movimentos orbitais dos níveis mais profundos começam a ser restringidos porque a água já não se pode mover verticalmente; apenas se pode mover para a frente e para trás, na horizontal. Um pouco acima, a água já se pode mover um pouco verticalmente e as órbitas passam de circulares a elípticas. À superfície, as órbitas podem ainda ser circulares. Pela altura de uma onda sabemos qual é a profundidade da água. Esse fenômeno de distorção das órbitas, que se dá quando as ondas "sentem o fundo ", faz com que a onda seja retardada, diminuindo o comprimento de onda de propagação, porque a distancia à próxima crista vai diminuindo. Como resultado, a água que chega acumula-se e faz com que a crista da onda cresça e se torne mais angulosa . A inclinação da onda (a razão entre a sua altura e o comprimento de onda) aumenta até que, ao chegar a um valor de cerca de 1n, a água já não consegue suportar a si própria e a onda rebenta. A profundidade da água é então cerca de 1,3 vezes a altura da onda (a distância vertical entre um vale e a crista que se lhe segue). A distancia da costa em que esse fenômeno ocorre depende da inclinação do fundo. Se o fundo da costa for muito inclinado, muitas ondas pequenas rebentarão na costa. Se o fundo é mais suavemente inclinado, as ondas rebentarão mais longe. Por isso, o sítio de rebentação das ondas é um bom indício para sabermos qual é a profundidade da água. Para estimar a altura de uma crista de onda que rebenta mais longe da praia, podemos procurar o local de onde vemos a crista da onda al inhada com o horizonte. A altura da onda é igual à distancia vertical entre o olhos e o ponto mais baixo para o qual a água desce no seu movimento de vaivém na praia. AS ONDAS E AS TEMPESTADES O intervalo entre ondas em uma costa (o seu perlodo) pode ser de alguns segundos ou de uns 15 a 20 segundos. Se observarmos com atenção, veremos que em cada dia ou em cada parte de um dia existe uma certa regularidade no intervalo entre as ondas . Só que essa regularidade é complexa, como, por exemplo, uma série de ondas pequenas com um período curto alternando com ondas maiores com períodos mais longos. Essa regularidade dá-nos uma ideia, ainda que grosseira, das muitas tempestades perto e longe que as geraram. As várias ondas de diferentes alturas e períodos que rebentam em uma costa são fundamentalmente o resultado da interferência das ondas provocadas por tempestades de severidade diferente e ocorrendo a distancias diferentes. Se as praias do Atlântico têm ondas mais altas e são boas para os surfistas é porque as muitas tempestades que ocorrem em todo o Atlantico são reforçadas pelos ventos predominantes vindos de Oeste, no hemisfério Norte. As costas atlânticas da América do Norte são piores para os surfistas porque os ventos de Oeste sopram contra as ondas que avançam para a costa em direção a leste e diminuem o seu efeito . FíSICA li Volume 2 Durante tempestades, em águas mais profundas, a força do vento vai formando ondas pequenas, que aos poucos vão crescendo. O tamanho das ondas depende da força do vento, do tempo que o vento sopra em uma só direção e da área de mar aberto em que o vento sopra sobre a água. Segundo os marinheiros, a altura das ondas não deverá ser nunca muito maior do que cerca de 1/1 O da velocidade do vento em km/h, ou seja, um furacão com ventos de 120 km/h pode produzir ondas de cerca de 12 metros de altura . Ondas de 13,5 metros de altura são bastante comuns em tempestades, mas já foram observadas ondas de 33 metros. Quando as ondas se afastam da zona de tempestade vão se tornando mais regulares e de menor altura e são chamadas ondas de superfície (ondas que viajam em águas mais profundas do que metade do comprimento de onda) . Podem viaja r centenas de quilômetros e mesmo atravessar todo um oceano. Uma onda com um período de T segundos viaja a uma velocidade que, em km/h, é cerca de 5,6 ·Te com um comprimento de onda, em metros, que é cerca de 1,53 · T2, (uma onda de superfície com 10 segundos de período viajará a 56 km/h e terá um comprimento de 153 metros). As várias tempestades que ocorrem em um oceano vão produzir ondas de diferentes alturas e períodos que interferem umas com as outras, como as ondas que se formam quando atiramos várias pedras para a superfície de um lago, até acabarem por se aproximar de uma costa. Quando uma onda de superfície se aproxima da costa e encontra águas menos profu ndas do que metade do seu comprimento de onda, só o seu período continua o mesmo. A sua velocidade e comprimento de onda diminuem e a altura aumenta. Para uma onda de superfície com 1 O segundos de período, isso começará a acontecer quando a profundidade das águas for cerca de 76 metros. POR QUE AS ONDAS CHEGAM À PRAIA QUASE PARALELAS À COSTA? Se olharmos o oceano de cima. de um ponto maiselevado em uma costa, vemos o padrão horizontal de cristas de onda que se aproximam dela. E podemos então notar que, seja lá de que direção as ondas venham. elas acabam por se ir encurvando ao chegar mais perto da costa, de modo a chegarem na praia em uma direçáo quase perpendicular a ela, mas raramente exatamente perpendicular. O que se passa é que, quando uma onda se aproxima da costa em uma direção que faz um determinado ângulo com a perpendicular à costa, as partes mais próximas da costa «sentem» o fundo mais cedo e, nessas partes, a velocidade de propagação das ondas diminui. A medida que cada parte da crista da onda vai sentindo o fundo, as partes que o sentiram antes vão diminuindo cada vez mais a sua velocidade. Desse modo e de uma forma contínua, a linha da onda vai sendo encurvada: um fenômeno que se chama refração das ondas, por ser similar ao que se passa com os raios de luz na refração óptica. E é isto que faz com que as ondas acabem por chegar à praia em uma direção quase perpendicular a ela e rebentem de um modo quase paralelo à costa. Na refração, passa-se algo de parecido com uma fila de soldados que vira uma esquina em formação, com os soldados que estão mais perto da esquina a andarem mais devagar e os que estão longe dela a andarem mais depressa. Se uma onda encontra uma parte da costa mais saliente, como um promontório, a parte que a «sente» primeiro diminui mais depressa de velocidade e as outras partes, de ambos os lados, seguem em frente, mas vão sendo encurvadas e vão acabar por rebentar de cada um dos lados dessa saliência (os soldados em frente ao promontório param e os outros atacam-no rodeando-o de ambos os lados). As ondas convergem nessas partes mais salientes e ao rebentar gastam nelas a maior parte da sua energia, causando mais erosão do que nas outras partes da costa. Nas baías, a refração faz com que as ondas divirjam e a energia aí despendida seja mínima, tornando as baías mais calmas. As partes salientes das costas "chamam as ondas". E a energia das ondas é assim distribuída de forma a ir tornando a linha de costa cada vez mais retilínea. As ondas provocadas pelos ventos das tempestades podem ser extremamente destrutivas (chegam por vezes a conseguir levantar estruturas de mais de 2000 toneladas), mas as ondas mais destrutivas são as associadas aos maremotos e ao tsunami. Wikipédia. a enciclopédia livre. Exercícios Resolvidos 01. Dois pulsos na mesma corda são descritos pelas seguintes equações de onda: 5 5 y, = 2 (3x-4t) +2 Y2 = - 2 (3x+4t-6) +2 Assinale a alternativa incorreta. A) Os pulsos y 1 e y 2 viajam com velocidades +v e -v sobre o eixo x, respectivamente. B) Em t = O, 75 s, o deslocamento em todos os pontos da corda é zero. C) Em x = 1 m, o deslocamento é igual a zero para qualquer instante de tempo. D) A energia de corda é nula em t = O, 75 s. E) A onda descrita acima não é senoidal. Solução: Observe que, para t = O, 75 s, todos os pontos da corda estão sobre a origem. 5 5 Y1=---~-=----,-- {3x-4t}2+2 (3x - 3}2+2 5 5 Y2 = ----~- = ---......,....- (3x + 4t - 6}2 + 2 {3x - 3) 2 +2 Y,+Y2 =0 Nesta configuração, a corda não possui energ ia potencial elástica, assim, toda a energia está na forma de cinética. Isso deixa a afirmativa do item d incorreta. ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • \. 02. O deslocamento de uma partícula de unia corda, tensionada na direção x, é representado por y. Assinale qual das alternativas contém expressões que caracterizam uma onda. As constantes A, k e oo são reais. 1. y(x, t) = Acos(kx)sen(wt) li. y(x,t)=A(k2x2 -w2t 2) Ili. y(x,t)=Acos2 (kx+wt) IV. y(x, t) = Acos(k2x2 - w2t2) V. y (x, t) = Ae(kx-o,tJ A) As equações 1, li e IV. C) As equações 1, IV e V. E) Nenhuma . Solução: B) As equações li e Ili. D) As equações I e Ili. 1. y(x,t) = Acos(kx) sen(oot) ~ Onda estacionária. li. Não representa uma onda. Ili. y(x,t) = Acos2(kx + oot) -. Onda cossenoide quadrática. IV. Não representa uma onda. V. Não representa uma onda. Obs.: Um teste mais específico é ver se tais funções satisfazem a seguinte equação: c2 ª2Y = ª2Y onde C é uma constante . ax2 at2' 03. Quando um projétil de alta velocidade, como uma bala ou fragmento de bomba, atinge uma moderna armadura corporal, o tecido da armadura para o projétil e previne a penetração por um rápido espalhamento da energia do projétil sobre uma grande área. Esse espalhamento é feito por impulsos longitudinais e transversais, que se movem radialmente a partir do ponto de impacto, em que o projétil empurra em forma de cone dentro do tecido. O pulso longitudinal, correndo ao longo das f ibras do tecido com velocidade vt, causa contração e elongação das fibras radialmente. Uma tal fibra radial é mostrada na Figura a seguir (a). Parte da energia do projétil vai para esse movimento e para a potencial. O pulso transversal. que se desloca a uma velocidade vT' é mais lento. À medida que o projétil aumenta a profundidade do "dente", o dente aumenta de ra io, fazendo com que o material e as fibras se movam na mesma direção que o projétil (perpendicular à direção do pulso transversal). O resto da energia do projétil vai para esse movimento. Toda a energia que não é utilizada para deformar permanentemente as fibras acaba como energia térmica. A figura (b) é um gráfico da velocidade v em função do tempo t para uma bala de massa de 10,2 g disparada de um revólver calibre 38 especial diretamente na armadura corporal. As escalas dos eixos verticais e horizontais são fixados por v = 300 m/s e t, = 40,0 ms. Aqui ~L = 2000 m/s, e assumir que o semiãngulo 0 do dente cônico é de 60º. No final da colisão, quais são os raios da região adelgaçada e do dente, respectivamente (assumindo que a pessoa que veste a armadura permanece parada)? v Raio alcançado por pulso longitudinal ,..._.,,..,...../ - t / Raio alcançado por t t pulso transversal 8 - ri k , ~ I (a) ITA/IME A) 8,0· 10-2 me 1,0· 10-2 m B) 4,0· 10-2 me 1,0· 10-2 m C) 12 · 10-2 m e 6 · 10-2 m D) 10· 10-2 me 6 · 10-2 m E) 18 · 10-2 me 12,0 · 10-2 m Solução: t (µ s) (b) FíSICA li Volume 2 t, Esta distância é determinada pela velocidade do pulso longitudinal: d1 = v1t = ( 2 000 : ){ 10 -10-6 s) = 8, O· 10- 2 m Supondo que a aceleração é constante (uma hipótese razoável, já que a curva do gráfico é praticamente linear). temos a= v/ t,. Assim: (300){40-10-6 ) 3 v2 =v~+2ad-. d=-----=6-10- m 2 A distância d e o raio r são catetos de um triângulo retângulo, no qual e é o cateto oposto ao ângulo de 60º. Logo: tg 60° = ~ -. r = 1, O· 10-2 m d Resposta: A Acústica Introdução Já se perguntou como é formada, literalmente, aquela harmonia que você tanto gosta? Para um pouco e lembre-se o quanto é bom ouvir a voz da pessoa amada! O ouvido huma~o é uma máquina fantástica e, assim como a visão, a audição nos aJuda muito a perceber o mundo a nossa volta . A acústica é a área da f ísica que estuda da produção de um som até a nossa percepção. Iremos estudar e resolver problemas sobre interferências de ondas sonoras, batimentos, tubos sonoros, intensidade de uma onda sonora, nível sonoro, efeito Doppler e outras peculiaridades que reinam no mundo auditivo. . Historicamente, os primeiros pesquisadores a estabelecer leis e propriedades das ondas sonoras foram Regnault (André Regnault, físico francês, 1818-1898), Helmholtz (Hermann Ludwig Ferdinand von Helmholtz, cientista alemão, 1821-1894), Scheibler (Johann Heinrich Scheibler, físico alemão, 1805-1879), Doppler (Christ ian Johann Doppler, f ísico austríaco, 1803-1853), Fizeau (Armand Hippolyte Louis Fizeau, f ísico francês. 1819-1896), Hertz (Gustav Hertz, físico alemão, 1887-1975), Fresnel (Augustin Jean Fresnel, físico francês, 1788-1827), Huygens (Christian Huygens, astrônomo,FíSICA li Volume 2 matemático e f ísico holandês, 1629-1695), Fourier (Jean Baptiste Joseph Fourier, matemático francês, 1768-1830), Rayleigh (John William Strutt Rayleigh, matemático e físico inglês, 1842-1919), Wien (Wilhelm Wien, físico alemão, 1864-1928), Stern (Otto Stern, físico alemão, 1888-1969), Riegger (Wallingford Riegger, compositor americano, 1885-1961 ), Ohm (Georg Simon Ohm, f ísico alemão, 1787-1854), entre muitos outros. Equação da onda sonora unidimensional (senoidal) A figura (a) mostra o fluido (um gás em equilíbrio) com densidade p em um tubo com uma seção reta com área A. No estado de equilíbrio, o fluido está submetido a uma pressão uniforme p. No instante t = O, começamos a deslocar o pistão da extremidade esquerda com velocidade constante v no sentido da esquerda para direita. Isso provoca um movimento 6ndulatório da esquerda para a direita ao longo do tubo, no qual as seções sucessivas do tubo começam a se mover e se comprimem em instantes sucessivos. A figura (b) mostra o fluido em um instante t . Todas as partes do fluido à esquerda do ponto P se movem com velocidade v da esquerda para a direita; todas as partes do fluido à direita do pónto P ainda estão em repouso. A fronteira entre a parte em repouso e a parte móvel do fluido se desloca da esquerda para a direita com uma velocidade igual à velocidade de propagação da onda v. A) 8) Pist~o móvel Fluido ínicíalmente em equ/llbr/o Em movimento t Em repouso p A quantidade do fluido que entra em movimento no instante t é a quantidade que inicialmente ocupava uma seção do cilindro de comprimento v,, com área de seção reta A e volume v A. A massa dessa quantidade de fluido é pvtA e o seu momento 1'inear longitudinal é em módulo: jP(momen101...ar1I = (pvtA)vy Podemos determinar o aumento da pressão, óP. no fluido que se move. O volume original do fluido que se move diminui de um valor Avt Pela definição de módulo de compressão B, temos: ÃP ÃP V B =---V = ---Avt --t ÃP = B..:.1.. tN Avyt v Dessa forma, o impulso longitudinal pode ser expresso por: V 1 = óPAt = B-;t = (pvtA)vrt Portanto: Obs.: Para um sólido, a analogia é feita e resulta em: v = ~(Y / p) Onde Y é o módulo de Young. ONDA SONORA NOS GASES Como a condutividade térmica dos gases é muito pequena, verificamos que, para as frequências das ondas sonoras ordinárias, digamos entre 20 Hz e 20000 Hz, a propagação do som é aproximadamente adiabática . Portanto, na equação ante rior, devemos usar o módulo de compressão adiabática da seguinte maneira : Logo: pvv = constante ~ V1 +yPvv-• = O dV Bad = yP Concluímos então que a velocidade de propagação do som no ar é dada por: É claro que desprezamos a natureza molecular do gás que foi considerado como um meio continuo. Na rea lidade, sabemos que um gás é constituído por moléculas que se movem aleatoriamente e são separadas por distãncias grandes em comparação com seus diãmetros. As vibrações que constituem as ondas que se propagam em um gás são superpostas com o movimento térmico aleatório. Para a pressão atmosférica, cada molécula desloca uma distãncia média (seu livre caminho médio) da ordem de 10-7 m entre as col isões, enquanto a amplitude do deslocamento de uma onda sonora fraca é de 10-9 m. Podemos imaginar que uma onda sonora se propagando em um gás seja semelhante ao movimento de um enxame de abelhas; o conjunto inteiro do enxame oscila ligeiramente enquanto que cada abelha se move individualmente, aparentemente de modo aleatório, dentro do conjunto do enxame de abelhas. Ondas sonoras Podemos estudar o modelo teórico de uma onda senoidal para as ondas sonoras. y(x, t) = A sen(rot - kx) Cilindro de fluido não perturbado de área S, longitude 6x e volume 56x. 1 1 : Uma onda sonora : despreza a extrema ', esquerda do cilindro '. em y1 = y(x. t) ... 1 ' \ ~ \ ' ' ' .......... . s : ' ... e a extrema direita Y, = y(x + 6x,t). , -1 \ 1 ' 1 O _ _ x ___ x_+'--óx- --.... ,, -- x , variação de volume perturbad~ de fluido S(y2 -y,). Onde S é a área transversal. Quantitativamente, a variação de volume óV no cilindro é: óV = A(y2 -y1) = A[y(x + óx, t)- y(x,t)] ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1. 1 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Fazendo 6.x ~ O, podemos escrever: AV . [y(x+6.x,t) -y(x,t)] êfy(x,t) - = ltm -=--'-----'---'---=- = --- V AX-tO /1,,x ax A variação relativa do volume é relacionada com a f lutuação de pressão por meio do módulo de compressão B: P(x,t)= - Bªytt) O sinal negativo surge porque, quando ayt t) for positivo, o deslocamento no ponto x + óx é maior do que no ponto x, correspondendo a um aumento de volume e a uma diminuição de pressão . Dessa forma, obtemos: P(x,t) = BkA cos(rot - kx) Agora é importante perceber que P(x, t) e y(x, t) possuem uma diferença de fase de n/2 . Em outras palavras, quando um for máximo, o outro será mínimo! Assim, o deslocamento é máximo quando a flutuação de pressão é igual a zero e vice-versa. Ternos a máxima flutuação de pressão (amplitude de pressão), sendo designada por Pmax = BkA Ou seja, a amplitude de pressão é proporcional à amplitude de deslocamento A. · Um bom esquema para entender o que acontece está na figura abaixo. A) Gr -'fico de de,sk>C,1men10 : ,::1/': :~1/: y em fun~.\o de x em t • O - A .. ,-.. A!. partfculas sti t- ,t As partíc.lAas se deslocam-' direila, 1 ··,. desloeom '-' esquerda . Parlltulasn:lo deloc•d,u onde Y > O • 4 onde Y < O "§?:~:- ~·. l :: : ! '." .". f;:; l '-'-"-1 PMl lcul•s de~ocodas Expans.lo: ./ Comp, .. s:IQ· C) G<Mko de llutuaç:lo de press.lo p em fun(:lo ~ x emt=O p as partku1as se separam; a press-10 ~ mills negatNa. as parUculas se amontoam, a pressao é mais posluva Intensidade do som Como toda "boa " onda, a onda sonora transporta energia entre dois pontos do espaço. A intensidade de uma onda é definida (como visto anteriormente) como a energia transportada, por unidade de tempo, por unidade de área. Como a potência é dada pelo produto da força pela velocidade, faremos isso aqui da mesma forma: Pot ( -A = BkA cos wt - kx)roA cos(rot - kx) rea ITA/IME FíSICA li Volume 2 A intensidade é o valor médio dessa expressão e pode ser representada de várias formas: 1 = _!BkwA2 = 2.jpBw2A2 = _! P..,i.2 2 2 2.jpB Sensação auditiva O ouvido humano é um dispositivo que tem a capacidade de receber ondas sonoras e transformá-las nas sensações que denominamos sons. Ao ser atingido por uma onda sonora, o tímpano passa a vibrar com a mesma frequência determinando um movimento vibratório que, por meio dos ossículos do ouvido (martelo, bigorna e estribo), é transmitido para a denominada janela oval e daí para o ouvido interno, onde se converte em um impulso nervoso enviado ao cérebro por meio do nervo auditivo, dando-nos a sensação de som. Veja o esquema abaixo. Onda •sonor;, '----------·--·-·-----·- º ouvido humano pode perceber sons desde a frequência de 16 Hz até 20000 Hz. No entanto, essa sensibilidade está relacionada com a intensidade energét ica do som . Nível sonoro Alexander Graham Bell (1847-1882), escocês, ficou muito famoso por ter sido o inventor do telefone. Tornou-se professor na universidade de Boston (EUA) devido às suas pesquisas na área de fisiologia vocal. Tais estudos e experimentos o levaram a concluir que, se temos a sensação de que a intensidade de um som dobrou. na rea lidade ela foi multiplicada por 1 O. Assim, para medir a sensação sonora, decidiu-se definir uma nova grandeza denominada nível de intensidade sonora ou, simplesmente, nível sonoro. Em primeiro lugar, foram realizados diversos experimentos com várias pessoas para determinar a menor intensidade 10 (para uma frequência de 1000 Hz) que o aparelho auditivo humano consegue perceber. Tudo bem! Nem todos possuem o mesmolimite. É claro que é uma média 1 10 = 10- 12 W/m2 Como essa escala é muito vasta, trabalharemos com a escala logaritmo. O nfvel de intensidade sonora para uma intensidade I é dado por: Mesmo assim, em virtude da escala continuar grande, é mais comum utilizar uma escala submúltipla do bel, o decibel. (plural: decibels). N = 101og(t) fíSICA li Volume 2 O limite superior é aproximadamente 120 decibels. A partir dessa intensidade, a sensação já passa a ser de dor, além dos problemas físicos causados. Assim, a diferença de nível sonoro de intensidade entre duas intensidades energéticas 1 1 e 1 2 é dada por: t.N = 101og (t) NÍVEIS SONOROS DE ALGUMAS FONTES Tipo de fonte w dBA Foguete espacial 100 000 000 200 Jato militar 100 000 170 Ventilador centrifugo grande 100 140 (850000 m3/h) Orquestra 75 músicos. Ventilador 10 130 axial 170000 m3h Moinho de martelo grande 1 120 Ventilador centrffugo 22000 m3h o, 1 110 Automóvel em est rada 0,01 100 Processador de alimentos 0,001 90 Lavadora de pratos 0,0001 80 Voz em nlvel de conversação 0,00001 70 Duto de ar com abafador 0,00000001 40 Voz muito baixa (cochicho) 0,000000001 30 Menor fonte audível 0,000000000001 o Audibilidade / A escala dos fons ~ importante observar que o nível de intensidade N não é uma grandeza subjetiva, mas sim uma grandeza física. Por exemplo, um som de frequência 1000 Hz, com nível de intensidade 40 dB, não produz a mesma sensação auditiva que um som de frequência 200 Hz com o mesmo nível de intensidade (40 dB). Graças aos trabalhos de Fletcher foi possível traçar uma série de curvas de mesma audibilidade, denominadas curvas isotônicas, que correspondem aos sons de diferentes frequências, as quais produzem a mesma sensação subjetiva (figura a seguir). Para medir essa sensação subjetiva ou audibi lidade foi criada outra escala logarítmica em que os valores são expressos em tons, cujo valor corresponde, por convenção, ao valor do níve: de intensidade em decibels para o som de frequência 1000 Hz. dB o 20 Hz SOHz 1 OOHz 300Hz 1 kHz 3kHz 1 O kHz Altura de um som Comumente as pessoas confundem altura de um som com potência, ou até mesmo intensidade. A altura é a característica que permite o cérebro diferenciar um som alto (agudo) ou um som baixo (grave). Ta l qualidade está intrinsecamente relacionada à frequência do som. Quanto maior for a frequência, mais alto (agudo) será o som e, quanto menor for a frequência, mais baixo (grave) será o som. Relacionamos dois sons de frequências f 1 e f 2 (f 1 < f 2) definindo uma grandeza adimensional chamada intervalo: Se i = 1, dizemos que o interva lo é uníssono. Sei= 2, chamamos tal intervalo de oitava. A explicação para essa nomenclatura é que em uma escala musical a frequência dupla corresponde à oitava nota da sequência. Veja: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó2• Dó, ---------_. DÓ 2 Quando o intervalo entre dois sons, que não uníssonos, é um número inteiro, os sons de frequência maior são denominados harmônicos do de frequência mais baixa, chamado fundamental. Timbre O timbre é a característica sonora que permite distinguir sons de mesma frequência e mesma intensidade, desde que as ondas sonoras correspondentes a esses sons sejam diferentes. Por exemplo: dois aparelhos musicais, violão e violino, por exemplo, podem emitir sons com a mesma frequência, mas com timbres diferentes, pois as ondas sonoras possuem formas diferentes. Na verdade, quando tocamos um instrumento, o som produzido é dado pela frequência fundamental mais uma série de harmônicos dessa frequência. Verifica-se que a frequência da onda é igual à frequência mais grave emitida (menor frequência). y diapasão f\ /\ /\ /\ ~V -, flauta r"\r"\ r"\ ô VV~ V voz (a) ílnílnílllílõ ~ violino ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1. • • • • • • 1• 1: • • • • • • • • • • • • • • Observações: Sabemos que, quando um impulso sonoro nos atinge o ouvido, a sensação que provoca dura aproximadamente um décimo de segundo (O, 1 s), logo: • o reforço ocorre quando o intervalo de tempo entre a chegada do som direto e o refletido é praticamente nula; • a reverberação ocorre quando o intervalo de tempo entre a chegada do som direto e a do reflet ido é pouco inferior a O, 1 s. Nesse caso, a sensação de audição se prolonga; • o eco ocorre quando o intervalo de tempo entre a chegada do som direto e do som refletido é superior a O, 1 s . Tubos sonoros Os tubos sonoros são elementos que possuem uma abertura em uma das extremidades na qual um jato de gás enviado contra a aresta de um bisei bifurca-se, de modo a produzir uma perturbação que acarreta a vibração da coluna de gás no seu interior. Embocadura de flauta Podemos classificar os tubos de duas formas: • Tubo aberto: quando a extremidade oposta é aberta. Os harmônicos possíveis no tubo aberto possuem frequências múltiplas da fundamental. TUBO ABERTO f = n~ n 2F Onde n é um inteiro qualquer . r-L---, _r- -------- 1..1 = 2L A ~ >< f,=f.=½ - L.-_._._....._ _____ ~ 11° Harmônico! _r- -,---....,..-.,---"'"7""" >.., = L - /flX X f, =:::'. =21, 7/ 11 12º ~armônicoi 2 !.~!.=-!.~!.:7DX X X :·:r,,. . ., ' 13º Harmônico! (a) Aberto em ambos os lados ITA/IME FíSICA li Volume 2 • Tubo fechado: quando a extremidade oposta é tampada; Os harmônicos possíveis no tubo fechado são dados por um múltiplo ímpar da frequência fundamental. Assim, tais tubos só possuem harmônicos de ordem ímpar . f =n~ n 4 /1 Onde n para esse caso deve ser ímpar. Tubo fechado r----L~ m'!'!l!r-ll~ _r- --==:::::::::::__j=------,>., = 4L N A -----i1=~-~ ....... ....._ __ • "--...u.--===-----'i 1 °'Har~ônicol ____ _..___,---, 1,. 1 a ~L ~ X J f,-~-3f, i2º Harmônico! ~X~J 4 X, •-L ~-_._.....,_ _ _,,___"--__ '-' t, =~ •Sf, - 4L (a) Aberto em ambos os lados i3º Harmônico! Observação: A extremidade da embocadura contém sempre um ventre de pressão da onda estacionária na coluna gasosa. Em relação a outra extremidade, será sede de um ventre, se for tubo aberto, e um só, se for tubo fechado. Você seria capaz de explicar isso? Lembre-se que a onda de pressão está sempre em oposição de fase com a onda de deslocamento . Interferência de ondas sonoras: Tubo de Quinke ---te ... __ _ A ! ~ X-"1 rr----------~--=::s--::5~~= --_ -_ -_-_:: ~ -.: ' ' ' B ! -c H 1 Ouvido 1 ' 1 1 dd _____ _ -~) ~ X-"1 FíSICA li Volume 2 • O som é produzido pelo diapasão percorrendo: ABC e ADC. • No ponto C, teremos: interferência máxima ou mínima. 6n= ADC - ABC ru<=n·À À 6n = (2n -1)- 2 Cada (x) cm que é acrescido ou reduzido causa uma diferença de caminho de 2 · x. ~ = 2x ~ L = 4 · X 2 t+-20 cm --+t ~)))_,'ºli,: e D .----~ Ouvido 10 cm ! -- -- 340 ruc = ABCD-AED= 7 64 cm - ruc = n·À= n·-• f 340 f = n · 2 = n · 4450 Hz 7,64-10- n ~ 1 ~ valores possíveis. O efeito Doppler - Um engano de Christian Doppler O austríaco Christian Doppler foi o primeiro a explicar o efeito que tem seu nome e também o primeiro a aplicá-lo erradamente. Ele previ u que um som tem sua tonalidade aumentada se a fonte sonora se aproxima do ouvinte. Esse efeito foi verificado experimentalmente pelo holandês Buys-Ballot, dois anos depois da publicação do artigo de Doppler. O efeito Doppler é o nome que damos ao fato da frequência variar de acordo com o movimento relativo entre a fonte e o observador. Lembre-se quando um carro passa buzinando do seu lado, o som é percebido mais agudo quando o carro se aproxima e mais grave quando o carro se afasta do observador. De maneira geral, podemos calcular a frequência aparente percebida pelo observador da seguinte maneira: Onde: v,: velocidade do som v,: velocidade da fonte v 0 : velocidade do observador f0 : frequência da fonte (própria) (,r,: frequência aparente (percebida pelo observador) Veja:Suponhamos que uma fonte A emite 100 ondas por segundo. Um observador O perceberá a passagem de 100 ondas a cada segundo. Entretanto, se o observador se move na direção da fonte A, o número de ondas que ele encontra a cada segundo aumenta proporcionalmente à sua velocidade, e a frequência aparente será dada por: f =Í(v,+vo) ap O V, o Onde f 0 é a frequência da fonte, v 0 a velocidade do observador, e v, a velocidade do som. Assim, a frequência aparentemente aumenta enquanto o observador se move em direção à fonte. Quando o observador passa pela fonte A, a frequência cai abruptamente, Já que ele passa a se afastar da fonte (nesse caso, v0 deve ser subtraída de v). f = f (~) ap o v, O mesmo efeito ocorre se a fonte estiver em movimento, como no caso de uma ambulancia, que passa com a sirene ligada por um observador. A figura abaixo mostra que as ondas produzidas se assemelham a esferas cujos centros se deslocam na direção do movimento da fonte. Nesse caso, a frequência aparente será: Caso a fon te se distanciasse do observador, teríamos: f.P = f0(-v• ) v, +v, ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ·~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •~ • • • • • • • • •• ... Derivadas Sejam u e v funções deriváveis de x e n constante . 1. y = u" => y' = nun-1 u' 2. y = uv => y' = u'v + v'u u u'v - v·u 3. y = v => y' = v2 4. y = au => y' = au(ln a) u', (a > º· a* 1) 5. y =eu=> y' = euu• u' 6. y=log.u=>y'=~log.e 1 ' 1 ' 7. y= nu=>y =-u u 8. y = u• => y' = vuv-1 u· + u•(ln u) v' 9 . y = sen u => y' = u' cos u 10. y = cos u => y' = - u· sen u 11 . y = tg u => y' = u' sec2 u 12. y = cotg u => y' = -u' cosec2 u 13. y = sec u => y' = u' sec u tg u 14. y = cosec u => y' = - u· cosec u cotg u u' 15. y = are sen u => y' = ---r:=="; "11 - u2 - u' 16. y=arccosu=>y'= ,.-, v1-u2 u· 17. y = are tg u => y · = -- 1 + u2 -u' 18. y = are cotg u => --2 1+u u' 19. y = are sec u, !ui ~ 1 => y' = .fu2=, , !ui > 1 lul uz - , -u' 20. y = are cosec u, lul ~ 1 => y '= ~ ·!ui > 1 !ui u2 - 1 Identidades trigonométricas 1. sen2 x + cos2 x = 1 2. 1 + tg2 x = sec2 x 3. 1 + cotg2 x = cosec2 x 2 1-cos 2x 4. sen x=---. 2 2 1+cos2x 5. COS X=--- 2 6. sen 2x = 2 sen x · cos x 7. 2 sen x · cos y = sen(x - y) + sen(x + y) 8. 2 sen x · sen y = cos(x - y) - cos(x + y) 9. 2 cos x · cos y = cos(x - y) + cos(x + y) 10. 1 ± sen x = 1 ± cos ( i -x) ITA/IME fíSICA li Volume 2 Exercícios y. Quais as características das ondas sonoras que determinam a altura e a intensidade do som? A) Comprimento de onda e frequência. B) Amplitude e comprimento de onda . C) Amplitude e frequência. ,.ill_Frequência e comprimento de onda . ~ Frequência e amplitude. n,:"'som mais agudo é som de: 7· A) maior intensidade . B) menor intensidade. C) menor frequência. (ô)imaior frequência. E) maior velocidade de propagação . n/(IME) Uma fonte sonora, de 60 Hz, desloca-se a 30 m/s, r · entre duas paredes paralelas, em direção normal a elas. Determine o número de batimentos por segundo entre os ecos . Dados: velocidade do som v, = 330 m/s. ~(UFMG) Uma pessoa toca no piano uma tecla correspondente à nota Mi e, em seguida, a que corresponde a Sol. Pode-se afirmar que serão ouvidos dois sons diferentes porque as ondas sonoras correspondentes a essas notas têm: amplitudes diferentes . requências diferentes. ntensidades diferentes. D) timbres diferentes. E) velocidades de propagação diferentes. oJf Uma experiência de demonstração divertida em mudar r · a tonalidade da VOZ enchendo a boca de gás hélio : uma voz grave transforma-se em aguda (cuidado: não procure fazer isso por sua conta l - inalar hélio é perigoso, podendo levar à sufocação). Para explicar o efeito, admita que os comprimentos de onda, associados à voz, são determinados pelas dimensões das cordas vocais, laringe e boca, estas funcionando como cavidades ressonantes, de modo que a var iação de tonalidade seria devido unicamente à variação da velocidade do som (embora isso não seja bem correto) . A Calcule a velocidade do som no héii a 20 ºC. É um gás monoatómico, de massa atômica = oi, com y = 1,66 . ~,) constante universal dos gases R vale ,314 J/mol · K. ,J" 5xplique o efeito calculando a razão entre as frequências do som no hélio e no ar para o mesmo comprimento de onda. ;)6- (ITA) Um pelotão desfila em um ritmo de 120 passos por minuto, ao som de uma fanfarra, que o precede; nota-se que a última fila está com o pé esquerdo à frente quando os componentes da fanfarra estão com o pé direito à frente. Sabendo que a velocidade do som no ar é de 340 m/s, o comprimento do pelotão, incluindo a fanfarra, é de, ?Rt:oximadamente, w1o m B) 680 m C) 85 m D) 200 m E) 490 m FíSICA li Volume 2 Y.(Fuvest-SP) Uma fonte emite ondas sonoras de 200 Hz. A uma distancia de 3400 m da fonte, está instalado um aparelho que registra a chegada das ondas através do ar e as remete de volta por meio de um fio metálico retilíneo. O comprimento dessas ondas no fio é 17 m. Qual o tempo de ida e volta das ondas? Dado: velocidade do som no ar igual a 340 m/s. (Ã))11 s )rf 17 s C) 22 s D) 34 s E) 200 s ~ (UFPE) Diante de uma grande parede vertical, um garoto bate palmas e recebe o eco um segundo depois. Se a velocidade do som no ar é 340 m/s, o garoto pode concluir que a parede está situada a uma distancia aproximada de: A) 17 m B) 34 m C)68 m ~ 170 m E) 340 m ~ O ouvido humano é capaz de ouvir sons entre 20 Hz e 20000 Hz, aproximadamente. A velocidade do som no ar é, aproximadamente, 340 m/s. O som mais grave que o ouvido humano é capaz de ouvir tem comprimento de ondas: f 1,7 cm B) 59,8 mm 17m D)6800m 6800 km ,><{' O aparelho auditivo, considerado no seu conjunto uma "caixa-preta", que detecta um sinal sonoro no ar e o transmite A cérebro, tem como grandezas de entrada e saída: ~ ariação de pressão - impulsos elétricos. B) variação de pressão- compressão e distensão de moléculas. C) variação de velocidade de moléculas - concentração iônica nas células. D) variação de velocidade - impulsos elétricos. E) variação de pressão - concentração iônica nas células. Jf.' (IME) Há dez batimentos por segundo entre o 2° harmônico de um tubo aberto de órgão, de 8,5 m de comprimento, e o 3º harmônico de outro tubo fechado; entre os dois, o som mais grave é o primeiro. Qual o comprimento do tubo fechado? Velocidade do som v, = 340 m/s. @ (ITA) Um diapasão de 440 Hz soa acima de um tubo de ressonancia contendo um êmbolo móvel, como mostrado na figura. A uma temperatura ambiente de O ºC, a primeira ressonancia ocorre quando o êmbolo está a uma distancia h abaixo do topo do tubo. Dado que a velocidade do som no ar (em m/s) a uma temperatura T (em ºC) é v = 331,5 + 0,607 T, conclui-se que a 20 ºC a posição do êmbolo para a primeira ressonância, relat iva à sua posição a O ºC, é: A) 2,8 cm acima. B) 1,2 cm acima. C) 0,7 cm abaixo. D) 1.4 cm abaixo. E) 4,8 cm abaixo. _) 1 h 1 êmbolo JÍ- (IME) Dois harmônicos consecutivos de um tubo sonoro têm frequências iguais a 425 Hz e 595 Hz. Determine a ordem desses harmônicos e a frequência fundamental do tubo. 14. Um alto-falante de um aparelho de som emite 1 W de potência sonora na frequência f = 100 Hz. Admitindo que o som se distribua uniformemente em todas as direções, determine, em um ponto situado a 2 m de distância do alto-falante: 16. A) o nível sonoro em dB. B) a amplitude de pressão. C) a amplitude de deslocamento. Tome a densidade do ar como 1,3 kg/m3 e a velocidade do som como 340 m/s. D) a que distância do alto-falante o nível sonoro estaria a 1 O dB abaixo do calculado em (A)? O tubo de Kundt, que costumava ser empregado para medir a velocidade do som em gases, é um tubo de vidro que contém o gás, fechado em uma extremidade por uma tampa M, que se faz vibrar com uma frequênciaf conhecida (por exemplo, acoplando-a a um alto-falante), e na outra por um pistão P, que se faz deslizar, vanando o comprimento do tubo. O tubo contém um pó fino (serragem, por exemplo). Ajusta-se o comprimento do tubo com o auxílio do pistão até que ele entre em ressonância com a frequência f, o que se nota pelo reforço da intensidade sonora emitida. p ., ·i)-...... Observa-se então que o pó fica acumulado em mont ículos igualmente espaçados, de espaçamento M, que se pode medir . A) A que correspondem as posições dos topos dos mont ículos? B) Qual é a relação entre M, f e a velocidade do som no gás? C) Com o tubo cheio de CO2, a 20 ºC e f = 880 Hz, o espaçamento médio medido é de 15,2 cm. Qual é a velocidade do som no CO 2 , a 20 ºC? 17. Um tubo de PVC, com 5 cm de diametro e 180 cm de comprimento, tendo as duas extremidades abertas, encontra-se quase totalmente imerso na água de uma lagoa, como representa a figura abaixo. • Um diapasão de frequência igual a 256 Hz é posto a vibrar bem perto da extremidade superior do tubo. Erguendo-se o tubo lenta e verticalmente, com o diapasão sempre vibrando nas proximidades de sua extremidade superior, ouve-se, pela primeira vez, um reforço do som (ressonância) quando o comprimento da parte emersa do tubo é igual a 33 cm. A) Calcule a velocidade de propagação do som no ar no local do experimento. B) Erguendo-se mais o tubo, até sua extremidade inferior atingir a superfície livre da água, outros reforços do som são percebidos. Determine os comprimentos da parte emersa, em centímetros, nessas ocasiões. ffA/ IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • e ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• ) ~ (IME-RJ) Ao encher-se um recipiente com água, o som produzido fica mais agudo com o passar do tempo. A) Explique por que isso ocorre. B) Determine uma expressão para a frequência fundamental do som em função do tempo, para o caso de um recipiente cilíndrico com 6 cm de diâmetro e 30 cm de altura, sabendo que a vazão do liquido é de 30 cm3/s. Suponha que a velocidade do som no ar no interior do recipiente seja 340 mts . 19:" Uma corda de um instrumento musica l, de 50 cm de comprimento e densidade linear igual a 2,50 gim, vibra no modo fundamental com frequência igual a 260 Hz. Per1o dela, um tubo aberto ressoa também no modo fundamental e são percebidos batimentos com frequência igual a 4 Hz. Observou-se que uma ligeira diminuição da intensidade da força tensor~ na corda acarretou um aumento da frequência dos batimentos. Considerando a velocidade do som no ar igual a J30 m/s, determine: -t<v frequência fundamental f do tubo aberto. ;e} o comprimento L do tubo. ,0"'a intensidade F da força tensora na corda quando foram observados os batimentos de 4 Hz. , 20 Uma fonte sonora fixa emite som de frequência f 0 : O som é ref letido por um objeto que se aproxima da fonte com velocidade u . O eco refletido volta para a fonte, onde interfere com as ondas que estão sendo emitidas, dando origem a batimen tos, com frequências M. Mostre que é possível determinar a magnitude lul da velocidade do objeto móvel ~m função de 6f, f 0 e da velocidade do som v. 21 . (PUC -PR) Uma ambulância dotada de uma sirene percorre, em uma estrada plana, a trajetória ABCDE, com velocidade de módulo constante de 50 km/h. Os trechos AB e DE são retilíneos e BCD, um arco de circunferência de raio 20 m, com centro no ponto O, onde se posiciona um observador que pode ouvir o som emitido pela sirene. A B , . , ' . , , , , , , o ""----------- D E Ao passar pelo ponto A, o motorista aciona a sirene cujo som é emitido na frequência de 350 Hz. Analise as proposições a seguir. 1. Quando a ambulância percorre o trecho AB, o observador ouve um som mais grave que o som de 350 Hz; li. Enquanto a ambulância p~rcorre o trecho BCD, o observador ouve um som de frequência igual a 350 Hz; Il i. A medida que a ambulância percorre o trecho DE, o som percebido pelo observador é mais agudo que o emitido pela ambulância, de 350 Hz; IV. Durante todo o percurso, a frequência ouvi da pelo observador será de frequência igual a 350 Hz. Está correta ou estão corretas: A) IV. B) li e Il i. C) Apenas li . D) 1 e Ili. E) 1 e 11 . ITA/IME fíSICA li Volume 2 / Uma onda sonora considerada plana, proveniente de uma sirene em repouso, propaga-se no ar parado, na direção horizontal, com velocidade V igual a 330 m/s e comprimento de onda igual a16,5cm. frentes de onda Na região em que a onda está se propagando, um atleta corre, em uma pista horizontal, com velocidade U igual a 6,60 m/s, formando um ângulo de 60º com a di reção de propagação da onda . O som que o atleta ouv~m frequência aproximada de: A) 1960 Hz '8.)/1980 Hz C) 2000 Hz D) 2020 Hz E) 2040 Hz W. (ITA-SP) Um diapasão de frequência 400 Hz é afastado de um observador, em direção a uma parede plana, com velocidade de 1,7 m/s. São nominadas: f 1, a frequência aparente das ondas não refletidas, vindas diretamente at é o observador; f 2, a frequência aparente das ondas sonoras que alcançam o observador depois de refletidas pela parede; e f 3 , a frequência dos batimentos. Sabendo que a velocidade do som é 340 mts, os valores que melhor representam as frequências em hertz de f 1, f2 e f 3, respectivamente, são: A) 392, 408 e 16 B) 396, 404 e 8 C) 398, 402 e 4 D) 402, 398 e 4 E) 404, 396 e 4 \ 12j. (ITA-SP) Um violinista deixa cair um diapasão de frequência 440 Hz . -------~-----ã:;,. I h A frequência que o violinista ouve na iminência do diapasão tocar no chão é 436 Hz. Determine a altura da queda, desprezando a resistência do ar . ., / (ITA-SP) Considere a velocidade máxima permitida nas estradas _r· ~orno sendo exatamente 80 km/h. A si rene de um posto rodoviár io soa com uma frequência de 700 Hz, enquanto um veículo de passeio e um policial rodoviário se aproximam emparelhados. O policial dispõe de um medidor de frequências sonoras. Dada a velocidade do som, de 350 m/s, ele deverá multar o motorista do carro quando seu aparelho medir uma frequência sonora de, no mfn~: A) 656 Hz ~45 Hz C) 655 Hz D) 740 Hz E) 860 Hz e FíSICA li Volume 2 /. Uma jovem encontra-se no assento de um carrossel circular ' - que gira a uma velocidade angular constante com período T. Uma sirene posicionada fora do carrossel emite um som de ' 1 frequência f0 em direção ao centro de rotação. No instante t = O, a jovem está a menor distância em relação à sirene. Nessa situação, assinale a melhor representação da frequência f ouvida pela jovem. A) ~ f /f o 1---.--.....-~-~ f/fo 1--~-~~~ o T/4 T/2 3T/4 T t o T/4 T/2 3T/4 T t C) D) f/fo f/fo 1 ---f----~---~---- o T/4 T/2 3T/4 T t o T/4 T/2 3T/4 T t E) f/fo O T/4 T/2 3T/4 T t 'JÁ. (ITA) Uma pessoa de 80,0 kg deixa-se cair verticalmente de uma / ponte amarrada a uma corda P.lástica de tungee jumping com 16,0 m de comprimento. Considere que a corda se esticará até 20,0 m de comprimento sob a ação do peso. Suponha que, em todo o trajeto, a pessoa toque continuamente uma buzina, cuja frequência natural é de 235 Hz. Qual(is) é(são) a(s) distância(s) abaixo da ponte em que a pessoa se encontra para que um som de 225 Hz seja percebido por alguém parado sobre a ponte? 1,4 m 1.4 me 18.4 m 1,4 m, 14,4 me 18,4 m B) 11,4 me 14.4 m D) 14.4 me 18.4 m ;:(. Das afirmações abaixo, a mais correta é: A) A altura é a qualidade que permite diferenciar um som forte de um som fraco. B) A velocidade do som independe da natureza do gás em que se propaga. C) A velocidade do som na atmosfera em relação a um observador fixo na terra independe da velocidade do ar em relação à terra. @j3uando uma fonte sonora se afasta do observador, ele ouve uma frequência mais baixa do que a emitida. E) A velocidade do som independe da temperatura do meio em que se propaga. J'- Com que velocidade escalardeve um observador deslocar-se entre duas fontes sonoras estacionárias que emitem sons de mesma ).rtquência, para que perceba frequências na razão de 9:8? ~0m/s B) 25 m/s C) 40 m/s D)10m/s E) Nenhuma das respostas acima. "J'. (ITA/1989) Um automóvel, movendo-se a 20 m/s, passa próximo. a uma pessoa parada junto ao meio-fio. A buzina do carro está emitindo uma nota de frequência f = 2,000 kHz. O ar está parado e a velocidade do som em relação a ele é 340 m/s. Que frequência o observador ouvirá: 1. quando o carro está se aproximando? li. quando o carro está se afastando? 1 A) 2,00 kHz Jl_ 1,88 kHz (92,13 kHz D) 2, 10 kHz E) 1,88 kHz li 2,00 kHz 2, 12 kHz 1,89 kHz 1,87 kHz 2, 11 kHz ~- (ITA/2007) Em uma planície, um balão meteorológico com um emissor e receptor de som é arrastado por um vento fonte de 40 m/s contra a base de uma montanha. A frequência do som emitido pelo balcão é de 570 Hz e a velocidade de propagação do som no ar é de 340 m/s. Assinale a opção que indica a frequência refletida pela montanha e registrada no receptor do balão. faz 450 Hz ( C)i646 Hz E) 1292 Hz B) 510 Hz 1 l-, D) 722 Hz 7i (ITA/2003) Quando em repouso, uma corneta elétrica emite um som de frequência 512 Hz. Em uma experiência acúst ica, um estudante deixa cair a corneta do alto de um edif ício . Qual a distância percorrida pela corneta, durante a queda, até o instante em que o estudante detecta o som na frequência de 485 Hz? (Despreze a resistência do ar). A) 13,2 m B) 15,2 m ~ 16,lm D) 18,3m (:!_)19,3 m 33. (IME) Uma montanha-russa denominada '•Canto do Dragão" possui uma sirene no carro que emite um som com frequência constante de 4000 Hz. Na parte do percurso mostrada na figura, o loop tem raio r = 40 me os segmentos BC e FG são arcos de circunferência com raio r.fi.. No segmento AB, o carrinho desloca-se em um plano horizontal com velocidade constante. Considerando que g = 10 m/s2, que a velocidade do som é 320 m/s e que não há atrito no sistema, pede-se: !E Sirene / ~ ----~ A H • • • • • • • ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • A) A frequência ouvida por um observador no ponto O, quando o carrinho passa por B com a velocidade mínima necessária para executar o loop circular completo . B) Qual a frequência percebida por um observador no centro quando a sirene está nos intervalos BC e FG? C) Esboce um gráfico pela frequência percebida por um observador no centro durante todo o percurso de A até H. ?m observador parado percebe uma perseguição de dois carros que estão "buzinando" para livrar o trânsito. Um dos dois se aproxima, e o outro se afasta com a mesma velocidade. O resultado disso é a percepção de batimentos com frequência f. Encontre a velocidade de cada carro. As frequências das buzinas são de f0 e a velocidade do som no ar ( v . @u = ~, [ FITT -,] B) u = 2 ~ , [ [ITT-,] C) u='f[ fITT-2] D) u = ~; [ fITT -1] vf E) u =--º- f ~ A figura representa frentes de ondas esféricas emitidas por um avião que se movimenta horizontalmente para a direita, ao longo da reta r, com velocidade constante. Considere A a velocidade de propagação do som no ar igual a 3 m/s e ./3 = 1, 7 . Calcule a velocidade do avião . m um determinado instante, o avião está na mesma vertical que passa por um observador parado no solo. Sabendo que 3,0 s após esse instante o observador ouve o estrondo sonoro causado pela onda de choque gerada pelo avião, calcule a altura do avião em relação a esse observador . 36. Uma fonte sonora F, emitindo um som de frequência igual a 500 Hz, desloca-se para Oeste, com velocidade vF = 2ofi. m/s . N NE / ....... w---------E F O s O vento sopra de Oeste para Leste, com velocidade v. = 40 m/s. Sabendo que, na ausência de vento, a velocidade do som no ar é v, = 340 m/s e que todas as velocidades citadas são relativas ao solo, calcule a frequência do som ouvida pelo observador localizado no ponto O . ITA/IME FíSICA li Volume 2 37. Uma sirene que emite uma frequência f sobe verticalmente para cima a partir do solo a uma velocidade constante V. O ponto ~V,:>artida é a sirene a uma distância d de um observador. r ~ssumindo o observador parado, calcule, com base nos dados, a frequência que o observador perceberá decorridos t segundos. B) Considere agora que o observador começa a se afastar horizontalmente do ponto de partida, a uma velocidade V', no mesmo momento em que a sirene inicia o movimento . Calcule, com base nos dados, a frequência percebida pelo observador após ter decorrido t segundos . (Velocidade do som: v) }' Uma unidade de intensidade sonora é: ~~~r~cm2 't,{rg/cm D) dina/c2 E) joule/cm2 J Se um orador elevar o nível sonoro de sua voz de 40 dB para r · 80 dB, ele passa a consumir energ ia: ~ 40 vezes maior. 104 vezes maior . 4 vezes maior. D) 2 vezes maior . E) 1092 vezes maior. 40: (ITA) Em uma banda de rock irradia uma certa potência em um / - · nível de intensidade sonora igual a 70 decibels. Para elevar esse nível a 120 decibels, a potência irradiada deverá ser elevada de: A) 71% 8)171% _ Ç.)/100% (0)3999900% E) 10000000% e (OBF) Em uma indústria há uma bancada com 1 O lixadeiras de metal próximas uma das outras. No manual, o fabricante afirma que cada uma emite um ruído com intensidade sonora de 80,0 dB. Funcionando todas elas ao mesmo tempo, o ruído por elas emitido terá uma intensidade sonora, em dB, igual a: A)81 ,0 B) 88,0 C) 90,0 D) 160 E) 800 d Que nível de intensidade, em decibels, terá o som recebido por / 4 • uma pessoa a 1 O m de um instrumento musical que emite uma onda sonora de potência constante igual a 125,6 µW? Dados: n = 3, 14 e I,.r = 10-12 W/m. ~ (UFPA) Uma fonte puntiforme produz a 50 m de distância um som cujo nível de intensidade vale 50 dB. Em watts, a potência da fonte vale: A A) 1t · 10- 1 'ª1)t · 10-3 C) 2n · 10-2 D) 4n · 10-3 E) Sn · 10-2 d A orelha de um ouvinte normal recebe um som de intensidade r· ,, = 1000 ,,.,. em que ,,.ré uma intensidade sonora tomada como referência. Em seguida, recebe um som de mesma frequência, mas de intensidade 1 2 igual ao dobro da anterior, ou seja, 12 = 21,. A sensação sonora também dobrou? Justifique com cálculos. Dado: log2 = 0,30 FíSICA li Volume 2 45. (Unicamp-SP) É usual medirmos o nível de uma fonte sonora em decibels (dB). O nível em dB é relacionado à intensidade 1 da fonte pela fórmula Nível sonoro (dB) = 1 O log10 .!.., lo em que 1 0 = 10-12 W/m2 é um valor-padrão de intensidade muito próximo do limite de audibil idade humana. Os níveis sonoros necessários para uma pessoa ouvir variam de individuo para individuo. No gráfico abaixo, esses níveis estão representados em função da frequência do som para dois indivíduos, A e B. O nível sonoro mencionado, quando um ser humano começa a sentir dor, é aproximadamente 120 dB, independentemente da frequência. 120 r--.-""r""T-rnn-rr--.----r--....,..,.,.rr--r-.-r,-,-T!T'"--,--., : 100 e: ãi ::9. 80 o õ 60 e: o .,, ã:i > 40 z 20 o 10 100 1000 10000 Frequência (Hz) ®?ue frequências o indivíduo A consegue ouvir melhor que o indivíduo B? BYQual a intensidade I mínima de um som (em W/m2) que ;:__· causa dor em um ser humano? @jm beija-flor bate as asas 100 vezes por segundo, emitindo um rufdo que atinge o ouvinte com um nível de 1 O dB. Quanto a intensidade I desse ruído precisa ser amplificada para ser audível pelo individuo B? uf A uma distância de 20,0 m de uma fonte pontual isotrópica, / - · o nível de intensidade sonora é de 30,0 dB. Desprezando o amortecimento da onda sonora, pode-se afirmar que a distância mínima na qual não é possível uma pessoa com audição normal A utar mais é: ..ijíf_ \_&0,63 km B) 0,40 km .( ~ \"4~>- C) 0,23 km D) 1,2 km E) 2,1 km 47. Para cada sentença a seguir, julgue verdadeiro ou fa lso. ( ) Os raiosde onda são sempre perpendicu lares às superfícies de onda. Em meios isotrópicos, os raios de onda são perpendiculares às superfícies de onda. Os raios de onda são sempre retilfneos. Em meios homogêneos e isotrópicos, os raios de onda silo retillneos. Os raios de onda representam a direção e o sentido de propagação de uma onda. Em meios homogêneos e isotrópicos, as superfícies de onda de uma onda tridimensional só podem ser planas ou superfícies esféricas. Consideremos uma fonte puntiforme, produzindo ondas em um meio tridimensional, homogêr:ieo e isotrópico. As superfícies de onda são superfícies esféricas, cujo centro é a fonte. Assinale o item com os correspondentes julgamentos. A) F, V, F, V, V, F e V B) V, V, F, V, V, F e V C) F, V, V, V, V, F e F D) F, V, F, F, V, F e F E) V, V, V, V, V, V e V 48. Assinale o item que contém as afirmativas verdadeiras. 1. A energia média em uma onda estacionária em uma corda presa nas extremidades é proporcional ao quadrado do número de antinós. li. A equação de Taylor não pode se r utilizada em ondas longitudinais. Ili. Os tsunamis produzidos em alto mar possuem pequenas amplitudes e alta ve locidade. Entretanto, ao chegar próximo à praia, a velocidade diminui com a profundidade e a amplitude aumenta, tornando-se ondas gigantes, para conservar a energia. IV. A intensidade de uma onda eletromagnética depende do quadrado da amplitude e do quadrado da frequência. A) 1 e li B) 1, li e Ili C) 1 e Ili D) 1 e IV E) Somente o item Ili está correto. 49. Duas ondas planas estão se propagando no espaço . As equações que regem tais movimentos são dadas por: 1;1 (x, t) = a · cos(oot - kx) 1; 2 (y,t) = a · cos(oot - ky) Uma se propagando no eixo x e a outra no eixo y. Pode-se afirmar que: A) Se ambas forem transversais, o lugar geométrico dos pontos nos quais possuem interferência destrutivas são hipérboles que passam pela origem. B) Se ambas forem transversais, o lugar geométrico dos pontos nos quais possuem interferência destrutivas são parábolas que não passam pela origem. C) Se ambas forem longitudinais, a trajetória de uma partícula do meio elástico na qual a onda se propaga é uma circunferência quando y = x ± ( n ± i)~- D) Se ambas forem longitudinais, a trajetória de uma partícula do meio elástico na qual a onda se propaga é uma elipse com semieixos diferente para qualquer ponto do plano. E) O lugar geométrico das interferências destrutivas será sempre hipérboles, não importando se as ondas são transversais ou longitudinais. Jfi}Três auto-falantes, que estão ligados a uma mesma fonte, estão alinhados sobre a mesma vertical. Um microfone, que se encontra muito longe, e a reta, que o liga ao auto-falante do meio, fazem um ângulo de 60º com a vertical (ver figura) . ' 8 1 ' -- 1/. --- --- --- ........... ...... M 'T Sendo a separação entre os auto-falantes t muito menor que a distância ao microfone e o comprimento de onda produzido À= 0.75 m. Assinale o item que corresponde ao menor valor de t para que o microfone não consiga captar som algum. A) 0,5 m B) 0,75 m C) 1,25 m D) 1,5 m E) 0,25 m ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 51. A velocidade de propagação do som no oceano va ria com a profundidade de temperatura e sa linidade. A f igura (a ) abaixo mostra a variação de velocidade do som e com a profundidade z, para um caso em que um valor de velocidade mínima c 0 ocorre a meio cami nho entre a superfície do oceano e o leito do mar. No te que, por conveniência, adotou-se z = O na profundidade desse som de velocidade mínima, z = z5 na superfíc ie e z = -zl no leito do mar. Acima de z = O, e é da do pela expressão C = C0 ± bz, onde b é a magnitude do gradiente de velocidade do som com a profundidade; b é assumido constante. Figura (a) z ~ ----------------------- X 0 ---------------------- • X s H - zb - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Figura (b) A Figura (b) mostra uma secção do plano x - z através do oceano, em que x é a direção horizontal. A variação de e em relação a z é mostrada na figura (a). Na posição z = O, x = O, se encontra uma fonte cje som F. Um " raio sonoro" emitido a parti r de F faz um ângulo 00 com a vertical. Por conta da variação de e com z, o ra io será refratado. Mostre que a trajetória do raio, deixando a fonte F e restringida às formas planas z - x, será um .arco de ci rcunferência com um raio R. Determine R em função dos parâmetros acima. y. (MNPEF) Intensidades sonoras acima de 1,0 W/m2 podem produzir sensações audit ivas dolorosas e danos no aparelho audit ivo humano. Suponha que intensidades mais baixas que essa são seguras pa ra nós. Considere uma fonte sonora com potência média de 200 W, emit indo uniformemente em todas as direções. Desprezando ecos, reverberações e perdas de energia sonora para o ar, a menor distância que alguém pode chegar dessa fonte sem sofrer sensações audit ivas dolorosas é de, aproximadamente, A) 1 cm ~20cm (d)4 m D) 200 m ITA/IME FíSICA li Volume 2 /-(MNPEF) Uma das evidências de que o universo está em expansão é o "Deslocamento para o Vermelho" observado nas linhas espectrais emitidas pelas estrelas de galáxias distantes, em comparação com os espectros observados em sistemas terrestres. O responsável por isso é o efeito Doppler-Fizeau, que altera as linhas espectrais devido ao movimento relat ivo entre fonte e observador. No caso, universo em expansão signif ica que as galáxias observadas (fonte) estão se afastando de nós (observador). No contexto da astronomia, o termo "Deslocamento para o Vermelho" significa que: A) as linhas espectrais das galáxias se tornam vermelhas . @s comprimentos de onda das linhas espectrais das galáxias são maiores que os observados nos laboratórios da Terra . C) as estrelas das galáxias distantes se apresentam avermelhadas quando observadas ao telescópio . D) as intensidades das linhas espectrais se apresentam menores que as esperadas . @(MNPEF) Um astrônomo observa que t odo o espectro de absorção de uma estrela p róxima encontra-se deslocado para comprimentos de onda menores que os previstos a partir da composição química esperada nessa estrela. Isso significa que: A) A estrela está se aproximando do Sistema Solar . B) A estrela está se afastando do Sistema Solar. C) A estrela está p raticamente em repouso relativo ao Sistema Solar. D) Na estrela existem elementos químicos que não são encontrados no Sol. (s's)- O esquema abaixo representa um trombone de Quincke. A fonte é um diapasão próximo a F. O ouvido percebe uma intensidade mínima para d igual a 5 cm e novamente para d igual a 15 cm. Qual o comprimento de onda dentro do tubo? Ouvido ( : d •• J F Fonte A) 10 cm B) 20 cm C) 40 cm D) 25 cm E) 35 cm J6'- (Enem) Ao assistir uma apresentação musical, um músico que estava na p lateia percebeu que conseguiu ouvir quase perfei tamente o som da banda, perdendo um pouco de nitidez nas notas mais agudas. Ele verificou que havia muitas pessoas bem mais altas à sua frente, bloqueando a visão direta do palco e o acesso aos alto-f alantes. Sabe-se que a velocidade do som no ar é 340 m/s e que a região de frequências das notas emitidas é de, aproximadamente, 20 Hz e 4000 Hz. Qual fenômeno ondulat ório é o principal responsável para que o músico percebesse essa diferenciação om? ifração . eflexão. C) Refração . D) Atenuação. E) Interferência. FíSICA li Volume 2 @(Enem/Enade) "Na camara de cozimento de um forno micro- ondas, a flutuação de campo elétrico é adequada para o aquecimento da água. Esse tipo de forno utiliza micro-ondas com frequência de 2.45 GHz para alterar a orientação das moléculas de água bilhões de vezes a cada segundo. Essa foi a frequência escolhida, porque ela não é usada em comunicações e também porque dá àsmoléculas de água o tempo necessário para completar uma rotação. Dessa forma, um forno de micro- ondas funciona por meio da ressonância, transferindo energia para os alimentos." TORRES, C. M. A. et ai. Flslca: ciência e tecnologia. Sao Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). O comprimento de onda da micro-onda presente no forno, em cm, é A) O, 12 C) 8,17 E) 817 B) 1,22 D) 12,2 ~ Enem) Ao contrário dos rádios comuns (AM ou FM), em que uma única antena transmissora é capaz de alcançar toda a cidade, os celulares necessitam de várias antenas para cobrir um vasto território. No caso dos rádios FM, a frequência de transmissão está na faixa dos MHz (ondas de rádio), enquanto, para os celulares, a frequência está na casa dos GHz (micro- ondas). Quando comparado aos rádios comuns, o alcance de um celular é muito menor. Considerando as informações do texto, o fator que possibilita essa diferença entre propagação das ondas de rádio e as de micro-ondas é que as ondas de rádio são A) facilmente absorvidas na camada da atmosfera superior conhecida como ionosfera. @ capazes de contornar uma diversidade de obstáculos como árvores, edifícios e pequenas elevações. C) mais refratadas pela atmosfera terrestre, que apresenta maior lndice de refração para as ondas de rádio. D) menos atenuadas por interferência, pois o número de aparelhos que utilizam ondas de rádio é menor. E) constituldas por pequenos comprimentos de onda que lhes conferem um alto poder de penetração em materiais de baixa densidade. i;c/ As moléculas de água são dipolos elétricos que podem se alinhar 7 · com o campo elétrico, da mesma forma que uma bússola se alinha com um campo magnético. Quando o campo elétrico oscila, as moléculas de água fazem o mesmo. No forno de micro-ondas, a frequência de oscilação do campo elétrico é igual à frequência natural de rotação das moléculas de água. Assim, a comida é cozida quando o movimento giratório das moléculas de água transfere a energia térmica às moléculas circundantes. A propriedade das ondas que permite. nesse caso, um aumento da energia de rotação das moléculas de água é a: reflexão. B) refração. essonância. D) superposição. difração. 6tf.' A medida da velocidade de um veiculo, utilizando radar, /' baseia-se no fato de que as ondas emitidas pelo radar e detectadas após serem refletidas pelo ve'.culo em movimento têm frequências diferentes. Esse fenômeno é denominado efeito Doppler. A onda refletida pelo veículo citada no texto é uma: ~ onda mecânica, e se propaga com a velocidade do som. ~nda eletromagnética, e se propaga com a velocidade da luz. C) onda mecânica, e tem mesmo comprimento de onda da onda incidente. D) onda eletromagnética, que tem o mesmo comprimento de onda da onda incidente. E) onda eletromagnética, que, devido à sua alta frequência, se propaga com velocidade maior que a velocidade da luz. y{ Em apresentações musicais real izadas em espaços onde o público fica longe do palco, é necessária a insta lação de alto-falantes adicionais a grandes distâncias, além daqueles localizados no palco. Como a velocidade com que o som se propaga no ar (v""" = 3.4 · 102 m/s) é muito menor do que a velocidade com que o sinal elétrico se propaga nos cabos (v~,,.1 = 2,Q · 10 8 m/s), é necessário atrasar o sinal elétrico de modo que este chegue pelo cabo ao alto-falante no mesmo instante em que o som vindo do palco chega pelo ar. Para tentar contornar esse problema, um técnico de som pensou em simplesmente instalar um cabo elétrico com comprimento suficiente para o sinal elétrico chegar ao mesmo tempo que o som, em um alto-falante que está a uma distância de 680 metros do palco. A solução é inviável, pois seria necessário um cabo elétrico de comprimento mais próximo de: A) 1, 1 . 103 km B) 8,9 · 104);m C) 1,3 . 105 km @ s,2 · 105 km E) 6,0 · 1013 km j'Í. Para afinar um violão, um músico necessita de uma nota para referência, por exemplo, a nota Lá em um piano. Dessa forma, ele ajusta as cordas do violão até que ambos os instrumentos toquem a mesma nota. Mesmo ouvindo a mesma nota, é possível diferenciar o som emitido pelo piano e pelo violão. Essa diferenciação é possível, porque: A) a ressonância do som emitido pelo piano é maior. B) a potência do som emitido pelo piano é maior. C) a intensidade do som emitido por cada instrumento é diferente. (Dili timbre do som produzido por cada instrumento é diferente . 1f a amplitude do som emitido por cada instrumento é diferente. j (ITA) Supondo que você estivesse ouvindo a "Ária da corda de sol" durante um banho de imersão. Sabendo ser a velocidade do som na água cerca de quatro vezes maior do que no ar, imagine que lhe ocorresse fazer a seguinte experiência: durante a execução de uma daquelas notas muito longas do violino, mergulhar por um instante a cabeça toda na água. Certamente constataria que: A) o som da mesma nota se tornaria agudo. o som da mesma nota se tornaria grave. altura do som não mudaria. o comprimento de onda na água seria cerca de ¼ do valor percebido no ar. ~ (UFRGS) Dois sons no ar, com a mesma altura, diferem em intensidade. O mais intenso tem, em relação ao outro, J\hapenas maior frequência. (fil)ipenas maior amplitude. C) apenas maior velocidade de propagação. D) maior amplitude e maior velocidade de propagação. E) maior amplitude, maior frequência e ma ior velocidade de propagação. ITA/IME • • • • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • e • • • • • • • • • • • • 1• • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ ~ (Unisinos-RS) "Walkman pode causar surdez. Por mais resistente / J• que seja o ouvido, o volume exagerado do aparelho é um convite explícito a futuras complicações auditivas. " Caderno Vida - Zero Hora, 914194 . Em relação à intensidade sonora, afirma-se que: 1. Aumenta de acordo com a frequencia do som; li. Está relacionada com a energia transportada pela onda sonora; Ili. Diminui com o timbre do som . Das afirmativas: A) somente I é correta. @ somente li é correta . C) apenas I e li são corretas. D) apenas I e Ili são corretas . E) 1, li e Ili são corretas. 6 Um senhor de idade repousa em seu apartamento que possui altura h em relação ao solo. A uma distancia d da base do prédio, aproxima-se uma sirene com velocidade v e frequência f0• Sabendo que a velocidade do som vale e e o ar se move em sentido cont rário à velocidade da sirene com velocidade v', assinale o item que indica a frequência percebida pelo senhor. A) f=f c -~ -v'-d 0 c -Jh2 + d2 - v'-d -v -d B) f = f C · ~ + v'- d 0 c -Jh2 + d2 -v'·d - v ·d C) f = f v'-d 0 c -Jh2 +d2 -v'-d-v -d D) f=f c -~ - v'-d O i 2 2 c -~h +d -v'-d+v · d E) f=fo c -~ -v'- d c-Jh2 +d2 ftff A nota Lá-padrão tem frequência igual a 440 Hz. Em um piano, 7· · é possível atingir três oitavas acima e quatro oitavas abaixo dessa nota. Calcule, então, as frequências mínima e máxima das notas Lá desse instrumento. 68. (Uepa) Para detectar o relevo do fundo de rios, o sonar pode ser utilizado gerando uma imagem acústica do fundo. Considere que o sonar pode ser representado por uma fonte pontual que produz onda esférica e registra o eco em um receptor localizado praticamente na mesma posição da fonte. A Figura 1 representa um levantamento de dados de sona r em uma região de leito plano e inclinado, nas posições 1 e 2 do navio . Os intervalos de tempo entre a emissão e a recepção do eco. para duas posições da fonte, estão representados na Figura 2. Nesse experimento, as leis da óptica geométrica descrevem precisamente o comportamento das frentes de ondas sonoras. =• ITA/IME ' \ .... , , , ".,u.Y I 1 ' .,. JL '>/ " ' ' ' ' 111 ! , 1 ' ' ' '' ' t \ .. 1 ' ' ' ' ' ' ' ' • • X •• 1 li 1 ' \ .... ,, ' 2 ·-:::>' 1 300 o a. E ~ 250 X ~ Sinal refletido ! Figura 2 Nessas condições, responda. FíSICA li Volume 2 2 Posição ~ Sinal refletido ! A)Quando a fonte está na p osição 1, qual dos pontos indicados sobre o leito do rio pode ser considerado responsável pelo eco reg istrado no receptor? Justifique sua resposta. B)· Considere que a velocidade do som na água é 1500 m/s e que o angu lo 0 é de 60º. Nessas condições, determine a p'rbfundidade do ponto sobre o leito do rio onde ocorre a reflexão do sinal detectado quando o navio se encontra na posição 2. ,./. Um men ino faz um api to de bambu. Fecha uma das 7-v extremidades e sopra pela outra, emit indo uma nota musical. Seu companheiro faz outro apito, deixando uma extremidade aberta e soprando pela outra, produzindo uma nota, uma oitava mais aguda (ou seja, de frequência igual ao dobro da frequência do primeiro apito). Supondo sons fundamentais nos dois casos, determine a relação entre os comprimentos dos dois apitos. ~Unifor-CE) Quando uma ambulancia, com sirene ligada, se aproxima de um observador, este percebe: ~ umento da intensidade sonora e da frequência . B) aumento da intensidade sonora e diminuição da frequência. C) mesma intensidade sonora e mesma frequência. D) diminuição da altura e variação no timbre sonoro. E) variação no timbre e manutenção da altura . f Analise as seguintes afirmações. (O 1) Durante a apresentação de uma orquestra. um som grave emitido por um contrabaixo e um agudo emitido por um violino propagam-se com a mesma velocidade até a plateia. ~ (02) Uma locomotiva parada em uma estação emite um som (apito) que se propaga no ar (sem vento) a 340 m/s. Se, em vez de estar parada, a locomotiva estivesse passando pela mesma estaçao a 20 m/s, o som emitido (apito) se propagaria, no sentido do movi mento da locomotiva, a 360 m/s. '>( (04) Quando aumentamos o volume do rád io, a velocidade do som emitido por ele também aumenta . .,._ (08) Ondas sonoras de maior amplitude são sempre mais velozes que as de amplitude menor. .,,._ Dê como resposta a soma dos números associados às afirmações corretas . fíSICA li Volume 2 y-(UFPR) A figura a seguir mostra uma lilmina presa a um suporte rígido, a qual oscila passando 100 vezes por segundo pela posição vertical, onde estaria se estivesse em repouso. Ê correto afirmar que: . ' . ' \ 1 , , \ ' ' , \ ' ' ,' \\ :/ ,, ,, ,, ,, ,,,, ,, (01) a frequência da onda sonora emitida no ar pela vibração da lâmina é de 50 Hz. 1......,./" (02) se a lâmina vibrass~o vácuo, não seriam produzidas ondas sonoras. V (04) aumentando a amplitude da oscilação da lâmina e mantendo a mesma frequência, haverá uma diminuição > do comprimento de onda da onda sonora emitida no ar. (08) a velocidade de propagação da ondJ sonora emitida pela vibração da lâmina no ar depende da amplitude dessa vibração. >'- Dê como resposta a soma dos números assoc iados às afirmações corretas. J3. ~PA) As qualidades fisiológicas do som são: ~ltura, intensidade e timbre. B) altura, sonoridade e timbre. C) intensidade, sonoridade e timbre. D) timbre, volume e sonoridade. E) limpidez, sonoridade e volume. 1( Dois diapasões vibram com frequências f 1 = 32000 Hz e f2 = 30000 Hz. Se os dois diapasões forem colocados próximos ~ do outro, um ouvinte: ~ouvirá um som de frequência 2000 Hz. B) não ouvirá som algum. C) ouvirá apenas o som de frequência 32000 Hz. D) ouvirá apenas o som de frequência 30000 Hz. ~ (Enade) Na flauta, o tubo sonoro ressoa notas diferentes, com frequências diferentes, de acordo com o número de furos fechados pelos dedos do flautista. Com os furos todos tampados, é gerada a nota Lá, de 440 Hz. Abrindo alguns furos, de modo a ressoar 2/3 do tubo, a frequência, em hertz, será: • • •• A) 145 )U._293 l__g)560 D)880 E) 1000 79. Suponha que você tenha um tubo de comprimento L contendo um gás cuja temperatura pretende encontrar. Uma extremidade é fechada, e a outra extremidade está aberta . Um pequeno alto-falante de som, produzindo de frequência variável, é colocado nessa extremidade. Você aumenta, gradualmente, a frequência do alto-falante até que o som se . torna muito intenso. Se continuar aumentando a frequência, a intensidade diminui, mas, em seguida, percebe um som muito intenso novamente em frequências ainda mais altas. Olhando para a frequência mais baixa em que o som é muito intenso, i a o que se pode. · Mostre que a temperatura absoluta desse gás é dada por: 16 ML2f2 T= o yR Onde M é a massa molar do gás, y é a razão entre as suas capacidades térmicas e R é a constante dos gases . perfeitos. ~Qual próxima frequência, acima de f 0 , terá um máximo de intensidade sonora? E) ouvirá um som de frequência 31000 Hz. / . A respeito das ondas estacionárias sonoras produzidas no ar, podemos afirmar que: (ão: Para c~lcular a amplitude de vibração de um diapasão, faz-se ~em um nó de deslocamento, a pressão é constante. lfil}em um nó de deslocamento, a pressão varia. C) em um ventre de deslocamento, a pressão varia. D) a pressão é constante tanto nos ventres como nos nós de deslocamento. @' No instante t 0 = O, um garoto abandona uma pequena fonte sonora, que emite um som de frequência igual a 720 Hz, na boca de um poço cillndrico vertical de profundidade H. Essa fonte despenca, atingindo o fundo do poço no instante T. No local, o módulo da velocidade de propagação do som no ar é de 320 m/s. Admitindo que no instante em que o garoto vê o impacto da fonte sonora no fundo do poço ele ouça o som dessa fonte com frequência igual a 640 Hz, determine, desprezando a resistência do ar e considerando g = 1 O m/s2: A) o valor de T. B) o valor de H. 77. (Saraeva) Sabe-se que, se uma fonte sonora e um homem encontram-se, por exemplo, a uma mesma altura, então, na direção do vento ouve-se melhor,o som do que em sentido contrário. Como explicar esse fenômeno? o seguinte experimento. . · 1. Coloca-se o diapasão para vibrar com frequência f e, em seguida, aproxima-se uma bolinha de massa muito menor do que a massa do diapasão; li. A bolinha entra em contato várias vezes com o diapasão e ganha velocidade horizontal. Com isso, eleva-se até certa altura . A maior altura percebida, após várias medidas, vale H. Adotando a gravidade local como g, pode-se afirmar que a amplitude de vibração do diapasão é dada por: A) A=-1- /gH 2rcf -.JT B) A=~ /gH 2t v2 C) A= °3..JgH f D) A=~ {gH dT E) A= - 1 -.f2gH 21tf ITA/IME • • • ., • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • l e r. • • • • • • • -• • • • • • • • • • • 1• 1 • • • • • • • • • • • l 81. Um veiculo aéreo não tripulado possui uma fonte sonora que emite ondas com frequência constante e igual a 500 Hz. Da base de operações, o veiculo parte em baixa altitude para rernnhecer o terreno segundo um determinado azimute. Um receptor fixo, na base, monitora a frequência aparente emitida pela fonte sonora do veiculo. Após reconhecer seu objetivo (alvo) e passar por cima dele, o veículo faz uma manobra e inicia o retorno à base, segundo o contra-azimute. O gráfico a seguir apresenta os dados colhidos pelo receptor. Determine a distância em que o objetivo se encontra da base. Considere a velocidade do som constante e igual a 340 m/s. 505 soo 495 490 485 Frequência -----. -----, ---- f ---- 1 ---- --------.-- • 1 1 f 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t 1 1 1 1 f t 1 -----~----+-----+-- .... --1 1 1 ' 1 1 1 1 1 1 1 -----~-----.......... 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 -----~----~----~ 1 t I f 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 f 1 1 1 1 1 1 1 1 O 20 30 40 50 60 70 Tempo (s) 82. (Professor Carlos Eduardo) Um dado instrumento, de massa 1 kg, emitindo um único som de frequência f0, é solto no instante t = O de uma altura h em relação ao chão, onde você, imóvel, mede a frequência f que a cada instante chega aos seus ouvidos. O gráfico resultante de ~ x t mostra uma reta de coeficiente angular -3,00 x 1 o-s. Desprezando a resistência do ar, determine o valor da frequência f0• Sabe-se que esse instrumentoestá carregado com carga q = +2C e que existe um campo elétrico contrário à gravidade de valor E = 4N / C. Adote: g vale 1 O m/s2 e v, = 340 m/s . 83. (lberoamericana - Adaptada) O estudo dos modos normais de vibração em uma coluna de ar pode ser realizado por meio de uma experiência de ressonância. Um alto-falante, de frequência conhecida f (variável), emite ondas sonoras em uma coluna de ar contida em um tubo de vidro, com liquido no fundo (ver figura). Consideremos que o liquido seja mercúrio. A) Suponha que, à temperatura T1, a altura da coluna de mercúrio é 1 1 • A velocidade do som, a essa temperatura, vale v 1 • Se a altura total do tubo for de L, obtenha a expressão da frequência fundamental de ressonância f 1 em função de L, 11 e v1 • ITA /IME FíSICA li Volume 2 B) A mesma experiência é feita à temperatura T2 > T1. Sabendo que a seção reta do tubo tem área A e o coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio vale p, obtenha a expressão da nova altura da coluna de mercúrio, Ir Despreze a dilatação do vidro, assim como efeitos de capilaridade . Considere que o volume do reservatório de mercúrio, VR, é muito maior que o volume ocupado pela coluna de mercúrio . C) Obtenha a relação entre as velocidades do som v2 / v1 em função das temperaturas T1 e T2 • D) Obtenha a expressão para a nova frequência fundamental de ressonância f 2 • E) Suponha que às temperaturas T1 = 17 ºC e T2 = 27 ºC as frequências fundamentais de ressonância são f 1 = 200 Hz e f 2 = 210 Hz, respectivamente. Sabendo que a razão entre VR e A é 9 me que à temperatura de 17 ºC, (L-11) = 42,8 cm, calcule numericamente o coeficiente de dilatação do mercúrio. Considere que: [3o "' 1,0171 . \/29 Mum avião supersônico (ponto A) voa a uma velocidade v (v > v,; v sen e = v,: velocidade do som) a uma distância h sobre o ponto P, conforme a figura abaixo. A trajetória do avião faz um ângulo p com a horizontal, e o ponto P parte do repouso no instante mostrado na figura . Calcule o valor mlnimo da aceleração constante do ponto P para que a onda de choque (ponto C) não o alcance. Escreva sua resposta como função de vscm, h, 9 e p. v e p 85. Um avião a jato supersônico está voando a Mach 2. Determine o angulo de abertura do cone. Sabe-se que 2,5 s depois de o avião ter passado diretamente acima de uma casa, a onda de choque causada pela sua passagem atinge a casa, provocando um estrondo sônico. A velocidade do som no ar é de 340 m/s. Qual é a altitude do avião em relação à casa? 86. Um professor, ministrando uma aula experimental, explica para os alunos do curso de engenharia que, na verdade, a variação de pressão só se anula um pouco adiante da extremidade aberta: a coluna de ar vibrante se estende um pouco além da extremidade aberta. Para um tubo de secção circular e paredes nao muito espessas, esta correção terminal equivale a corrigir o comprimento efetivo do tubo, acrescentando-lhes 0,6 R, onde R é o raio do tubo. O aluno, extremamente entusiasmado, emite a nota lá (440 Hz) nas proximidades do tubo aberto em cima e contendo liquido até uma certa altura. A medida que vai baixando o nível de água no tubo, a 1 • ressonancia aparece quando a altura da coluna de ar é de 17 ,5 cm e a 2ª quando é de 55,5 cm. A) Qual o comprimento de onda? B) Qual o valor da correção terminal? C) Calcule o diâmetro do tubo. FíSICA li Volume 2 87. Um automóvel e uma ambulância movem-se numa estrada, lado a lado, no mesmo sentido, com velocidades constantes e iguais a 72 km/h. A sirene da ambulância emite um som de frequência igual a 1280 Hz. A partir de certo instante, o motorista do automóvel imprime à sua viatura a aceleração de 1 m/s2 no sentido do movimento. Sabendo que a velocidade de propagação do som no ar é de 340 m/s, determine o espaço percorrido pelo automóvel até seu motorista ouvir um som de frequência igual a 1240 Hz. Admita que o ar esteja parado em relação à Terra, à qual são referidas as velocidades mencionadas. A) 250 m C) 360 m E) 450 m B) 320 m D) 420 m 88. Tendo em vista a mudança no código de transito em relação à proibição de qualquer som que possa ser ouvido do lado de fora do carro, uma viatura entra em perseguição para aplicar a multa em um jovem que se encontra infringindo a nova lei. Sendo a velocidade da viatura vv = 20 rn/s, a velocidade do infrator v, = 1 O m/s e a velocidade do som no ar vs, determine o batimento percebido pela viatura na situação em que os dois entram em uma rua sem saída. Sabe-se que a frequência emitida pelo infrator era constante e igual a f = 440 Hz. A) 128, 1 Hz B) 92,3 Hz C) 75,2 Hz D) 54,0 Hz E) 27,4 Hz li QFique de Olho Mas afinal de contas, qual o erro de Doppler? O erro estava contido no seu artigo, que recebia o seguinte título: Sobre a luz colorida das estrelas Duplas. O título nos revela o que Doppler pensava: Ora, se uma estrela estivesse se afastando de nós, sua luz ficaria avermelhada, pois a luz emitida teria frequências menores. Na verdade, isso não se dá por dois motivos. Primeiro, o espectro de luz de uma estrela se estende muito além da faixa visível. Logo, mesmo que esse espectro fosse deslocado, a luz ultravioleta emitida pela estrela seria deslocada para a faixa visível, ocupando o lugar da faixa azul que se deslocou na direção de menores frequências. No final, a luz emitida continuaria branca. Outro ponto é que, para haver deslocamento apreciável no espectro, a velocidade relativa da estrela deveria ser muito grande. As estrelas na qual o artigo se referia não possuíam, nem de perto, tais velocidades. Hoje, sabe-se que galáxias distantes estão se afastando com tremendas velocidades e, por causa do efeito Doppler, o espectro que elas enviam, e chega até nós, é deslocado para frequências mais baixas. Esse fonômetro é conhecido como deslocamento para o vermelho. Quem primeiro observou isso foi o astrofísico americano Edwin Hubble, em 1929. Daí o surgimento da ideia de que o universo está em expansão. Essa expansão, de certo modo, sustenta a teoria do Big Bang. Inúmeras explicações cosmológicas surgem anos após anos . Hoje, porém, já são conhecidas várias comprovações experimentais que concordam com tal. Uma das mais festejadas foi a descoberta, em 1965, por Arno Penzias e Robert Wilson, da radiação de fundo, que ocupa todo o espaço e é exatamente o que os modelos e os cálculos dos cosmologistas previam como decorrente do Big Bang . Hubble foi homenageado quando teve seu nome usado para o telescópio espacial que hoje está em órbita. As ob~ervações desse telescópio confirmam a hipótese de expansão do universo. Quem diria! Afinal de contas, Doppler estava correto. Exercícios Resolvidos 01 . Uma fonte sonora de frequência f0 ::; 1,8 kHz se move uniformemente ao longo de uma linha separada de uma estação por uma distância 1 ::; 250 m. A velocidade da fonte é igual a ri ::; 0,8 da velocidade do som. A frequência do som percebida pelo observador quando a fonte se encontra no ponto mais próximo da estação é: A) 9 kHz B) 8 kHz C) 7 kHz D) 6 kHz E) 5 kHz Solução: Quando o observador recebe o som, a fonte ainda está a uma certa distância x (na horizontal) do ponto mais próximo. Veja: +- x --. s~a  ' ' ' ' ' ' 1 ' o Assim, a frequência percebida será de f - fo(vs_:;cose)-1 - ri:ose Lembre-se que: X ~ - ::; --- ~ cose ::; ri V1 V, Logo: fo f::;--=5 KHz 1- T)2 Resposta: E 02. Um refletor parabólico, que tem um raio de abertura ci rcular de 0,5 m, é usado para focalizar sons. Se a energia é emitida do foco para o ouvido de um detetive, por meio de um tubo de diâmetro 1,0 cm, com 12% de eficiência, a que distância uma conversa sussurrada poderá ser ouvida? Considere o nível de som de uma conversa sussurrada como sendo de 20 dB a 1,0 m da fonte, considerada pontual, e o mínimo para escuta como O dB. Adote Jj = 1, 73 . A) 820 m B) 544 m C)346m D) 173m E) 59 m ITA/IME ., • • • • • • •-• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ,,,.. • • • • • • • • • • • e • • • • 1 • • • 1• • • • • • • • • • • Solução: No instrumento de captação, como 12 % da energia por tempo é transmitida para o ouvido do detetive pelo tubo, temos: ( -2 )2 12 ( )2 Pot = lde1e11ve1t O, 5 · 1 O = 1 00 ~ecebido1t O, 5 ldetetive = 1 2 00 l,ecebido 1 O log (!detetive) = 1 O log ( 12 0Ol,.,ebído ) = = 1 O log (1200) + 1 O log(l,e,ebido) Em seguida, devemos saber qual a distância mínima. Como a fonte é pontual, devemos ter: P04 = l 4rt(1}2 = I,ocebido 47td2 1 O log (1) = 1 O log (1,e,ebído d2 ) = 1 O log (~ocebido ) + 1 O log ( d2 ) Substituindo, temos: 1 0log (ldeteuve ) = 1 O log (1200) + 1 0log (1) - 1 O log( d2 ) No caso de não se perceber mais a conversa, devemos ter 10log(ldetelive) = O dB. Assim: 10log(1200)+20 = 10log(d2) 109(1200) + 2 = log( d2 ) 109(120000) = log( d2 ) d= .J120000 = 2 -1, 73 · 100 = 346 m Resposta: C 03. Uma barra de cobre de comprimento 1 = 50 cm é fixada no ponto médio deixando suas extremidades livres. Quantas frequências naturais (harmônicos) existem entre 20 kHz e 50 kHz? As oscilações são longitudinais. Dados: Módulo de Young do cobre: Ec., = 130 GPa; Densidade do cobre: p = 8,9 g/cm3 . Solução: A barra de cobre com as duas extremidades livres possui seu primeiro harmônico do tipo: O próximo harmônico possível, por conta do ponto médio estar preso, deve ser do tipo: Assim, as frequências são do t ipo: f = 2n+1 [ " 21 VP 1l f0 = - - = 3, 8 kHz 21 p ITA/IME FíSICA li Volume 2 3! f1 = - - = 11,4 kHz 21 p si f2 = - - = 19 kHz 21 p 7l f3 = - - = 26,6 kHz 21 p 9i f4 =- - =34,2 kHz 21 p t5 = .!._! [ = 41 8 kHz 2I Vp ' 13t f6 = - - = 49.4 kHz 21 p 15! f7 = - - > 50 kHz 21 p Logo, as frequências desejadas são 4: 26,6 kHz, 34,2 kHz, 41,8 kH z, 49.4 kHz . Bibliografia CALÇADA, Caio Sérg io. Física Clássica - Óptica e Ondas - 2° Grau. FEYNMAN, Richard P. Lições de Física de Feynman. Editora: Artmed . IRODOV. Prob/ems in General Physics. MIR MOSCOU. NUSSENZVEIG, Hersh Moyses. Curso de Física Básica 2 - Fluidos, Oscilações e Ondas de Calor. TIPLER , Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros, vol. 1. lndian National Physics Olympiads - Theory Problems. Compiled. by Vijay A. Singh e Shirish R. Pathare . Anotações FíSICA li Volume 2 Anotações ITA / IM E • -~ • • • • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • FíSICA Ili CORRENTE ELÉTRICA E f LETRODINÃMICA Conteúdo: CORRENTE EL~TRICA Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 82 Unidade de corrente ................................................................................................................................................................................................... 82 Continuidade da corrente elétrica ............................................................................................................................................................................... 83 Teoria microscópica da condução ............................................................................................................................................................................... 84 Unidade de resistência ............................................................ .-................................................................................................................................... 85 O efeito da temperatura na resistência ....................................................................................................................................................................... 86 Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 86 RESISTORES Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 89 Simetrias .............................................................................................................. ........ .............................................................. ... .......................... .... 93 Exercícios ............................................................................................................... .... ................................................................................................ 96 CIRCUITO ELITRICO Sentido do movimento de elétrons livres .................................................................... .... ... .............................. .... .................................................. .. 105 Exercícios .................................................................................................................... .... ............................... ......................................................... 115 FiSICA Ili Volume 2 Corrente Elétrica Introdução Consideramos uma região do espaço em que exista uma distribuição de cargas em movimento. Seja uma superfície de área A, real ou imaginária, nesta região. Definimos a corrente elétrica média como sendo a razão entre a carga líquida que atravessa a superfície num determinado sentido, e o intervalo de tempo transcorrido. =0 ,. -- ' I = 0 , =0 1 , ' 1 =0 ="/3) \ - I ~0 =0 ~0 : \. =0,\ ' -- '"'A Movimento de cargas ordenado É evidente que, se o movimento de cargas é aleatório, com portadores de carga se movendo em todas as direções, devemos ter uma corrente elétrica média nula, pois a cada portador que atravessa a superfície em um sentido, corresponde a outro que a atravessa no sentido contrário. Neste caso: óq I = - =O ót Porém, se existe um sentido preferencial de movimento dos portadores, o que acontece é bem diferente, pois a contagem dos portadores indica que um número maior deles atravessa a superflcie nesse sentido. Isto nos dá uma carga total (líquida) óq não nula e uma corrente elétrica média dada por: I = 6q 6t Podemos também definir a corrente elétrica instantânea na forma: . óq dq I = hm -=- 111 .... 0 ót dt Aqui, q(t) e i(t) são funções do tempo. A pa rtir da representaçao gráfica da corrente elétrica, ou seja, da forma de ondas da corrente elétrica, podemos calcular a carga que atravessa a superfície de referência, em um intervalo de tempo 6t. Basta calcular a integral (ou seja, a "área" sob o gráfico) da corrente elét rica no tempo: óq = J i( t) dt ,, i (t) GrMico de corrente elétrica contra o tempo Costumamos classificar a corrente elétrica de acordo com a situação a que corresponde o movimento de cargas. Uma corrente elétrica de convecção ocorre quando se verifica a translaçao de uma nuvem de elétrons (como em tubos catódicos) ou de fons, ou ainda quando observamos as cargas estáticas de um corpo carregado em movimento. Uma corrente elétrica de condução se dá quando os portadores se movem em um material estacionário, como em um metal; em que os elétrons de valência atravessam uma rede cristalina com íons positivos em posições fixas. Quanto ao sentido da corrente, costumamos classificá-la como contínua quando o campo elétrico externo possui sempre o mesmo sentido e alternada quando o senti<:Jo do campo externo é invertido periodicamente. A) B) C) D) 'l (a) • t r---7 (c) 1 1 , __ , 1 1 '-----' i~b) • t (d) Forma de onda de uma corrente contínua (a) e corrente alternada em forma de onda harmônica (b), quadrada (C) e triangular (D) Quanto à duração da corrente elétrica elapode se r classificada como transiente, se for curta duração, como a que surge no processo de redistribuição de cargas em um condutor até ating ir o equilíbrio eletrostático; ou estacionária se é produzida por uma diferença de potencial mantida por um agente externo (como veremos mais adiante, uma corrente estacionária deve ser produzida por uma fonte ou gerador - de tensão ou corrente). Unidade de corrente A unidade de corrente elétrica no SI é o ampere. O ampere é definido originalmente como segue: "Quando dois condutores retilíneos paralelos, afastados um metro, interagem com uma força por unidade de comprimento de 2 x 10-7 N/m, a corrente elétrica que os atravessa vale um ampere (1 A)." Esta definição, decorrente do eletromagnetismo equivale exatamente ao fluxo de uma carga de 1 C na superfície de referência após 1 s: l A = ~ 1 s ITA/IME • ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • • • • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Por vezes usaremos submúltiplos do ampere como miliampere (1 mA = 10-3 A) e o microampere (1 mA = ,0-6 A). No sistema CGS (ES) a unidade é o statAmpere, ta l que: 2997924536,8431 statA, ou seja: 1A"' 3,0 · 109 statA. O vetor densidade de corrente elétrica A definição da corrente elétrica como razão entre carga e tempo nos leva a concluir que ela se trata de uma grandeza escalar . Não obstante, o movimento de cargas deve conter uma informação de direção e sentido, que só pode ser descrito por uma grandeza vetorial. Tal grandeza é a densidade de corrente (1) cujo caráter vetorial ficará evidente na definição a seguir. Consideremos um meio condutor com uma densidade de portadores (número de portadores por unidade de volume) dada por: N '1 = - V N-+ números de portadores V-+volume Suporemos que a carga dos portadores é igual a e e que eles se movem pelo condutor com um vetor velocidade média igual a v. Consideremos uma seção plana de área A, um versar n, perpendicular a ela, outra seção, de igual área, paralela e anterior a ela conforme a figura: Definindo como ,M o tempo necessário para um portador; inicialmente na seção 1 chegar à seção 2, geramos um ci lindro, de base A em altura h = V ót cos e = V· n ót. O volume deste cilindro é dado por: V = Ah e a carga total de todos eles é: óq = '1 e Av· n ót. Podemos dizer que: . óq dq - - I = l1m - =-= 11 e Av · n õl--+O ót dt Quando a secção é perpendicular à velocidade, temos: 1 = 11Ave Para definirmos o vetor densidade de corrente basta formarmos: Considerando uma superfície de referência que possa ser dividida em várias pequenas áreas M, temos: ITA/IME FíSICA Ili Volume 2 Partição de uma superfície de referência em um conjunto de pequenas superfícies M, tais que o vetor 1 seja praticamente constante. A corrente elétrica total será a soma de todas as correntes elementares que atravessam cada uma das superfícies t.A..,: r = L~ = L1 . iik6Ak k k Transformando-se em integral quando fazemos o limite: , = p-n dA A corrente elétrica, portanto, pode ser considerada como o fluxo do vetor 1, ou seja, a integral de superfície da densidade de corrente. Ou seja, a densidade da corrente é a corrente elétrica por unidade de área. É evidente que a unidade de densidade de corrente no SI é o ampere por metro quadrado (A/m2) . _ _ É importante observar que, da expressão J = '1 ev, decorre que o sentido da densidade de corrente (e, portanto, o "sentido" atribuído da corrente) só coincide com o sentido do vetor velocidade, no caso em que os portadores de carga são positivos. Entretanto, o principal caso que estudaremos será o da condução em metais, que têm como portadores de cargas livres os elétrons, de carga negativa. No caso dos metais o "sentido" da corrente é contrário ao sentido do movimento real de cargas (comumente denomina-se o primeiro sentido convencional e o segundo sentido real da corrente) . ~0 =0 =0 =0 =0 =0 =0 -=::0 =0 =0 =0 =0 -+ sentido real da corrente +- sentido convencional da corrente Amostra de um condutor metálico representando os sentidos real e convencional da corrente elétrica. Continuidade da corrente elétrica Consideremos uma superfície fechada A. definindo o volume finito V, em uma dada região do espaço: A Superflcie fechada ("gaussiana") FíSICA Ili Volume 2 Através da superfície sai (o versor aponta para fora da superfície) uma corrente elétrica total: 1 = J} · n dA É evidente que a superficie A envolve todas as cargas distribufdas pelo volume v. A carga total em questão vale: q = f pdV V Em que pé a densidade volumétrica de ca rgas. De acordo com o princípio de conservação da carga total deve conservar-se. Seja a carga total denotada por Q, a carga contida no volume q e a carga que deixa o volume q', temos: Q = q + q' = constante dQ dq dq' -=-+- dt dt dt Mas a derivada da carga que deixa o vclume V nada mais é do que a corrente que sai através da superfície A, ou seja: d f pdV _ -- + j1 · n dA = O dt A Esta é a forma integral da equação da continuidade da carga elétrica. Quando a carga contida no volume permanece constante, ou seja, quando não há acúmulo de cargas, esta equação reduz-se simplesmente a: fJ · n dA = O A Se dividirmos a superficie fechada A em um conjunto de superfícies abertas t:,,Ak, e associarmos a cada uma delas uma corrente ik, podemos chegar ao resultado: I = 2:ik = O k Superfície A, submetida ã partição em k superfície 6.Ak. Se o volume envolvido pela superfície A for pequeno, de modo a poder tratá-lo como um ponto de conjunção ou ramificação no condutor (o que conheceremos como "nó" do circuito elétrico) podemos chegar ~ primeira Lei de Kirchoff, que admite os enunciados: "A soma algébrica das correntes que fluem de um nó é nula". ou "A soma das correntes que 'entram' em um nó é igual à soma das correntes que 'saem' do mesmo nó". Ambas correspondem à expressão ~) = o, em que as k correntes que "saem" são consideradas positivas e as que "entram" são consideradas negativas. A 1 ª Lei de Kirchoff aparece exemplificada a seguir: C) Teoria microscópica da condução Consideremos um condutor metálico filiforme (em forma de fio), de dimensões L (comprimento) e A (área de seção transversal), sobre o qual se aplica uma ddp de valor v: V ('-----_------>,,,,,10 · Representação de um condutor filiforme. A diferença de potencial aplicada faz surgir um campo elétrico que, suposto uniforme e na direção do fio, tem módulo dado por: V E=- L Como vimos anteriormente, devido à estrutura eletrônica dos metais, que possuem um ou dois elétrons na última camada por átomo, estes elétrons tornam-se " livres" compondo a "banda de condução" do metal. Ta is elétrons, enquanto não há campo elétrico no metal, possuem um movimento completamente aleatório. Este movimento é permeado de colisões com os íons de rede cristalina do metal, (na realidade eles são repelidos pelos elétrons de valência que compõem a eletrosfera do fon), conforme a figura abaixo. O resultado é um movimento de cargas inteiramente caótico, correspondendo a uma corrente elétrica média nula. 0 0 0 0 0 0 0 Trecho de um condutor metálico mostrando 6 comportamentos de um elétron livre quando não há ddp aplicada. O movimento é aleatório e a corrente elétrica média é nula. ITA/IME •• • • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • -• e 1• • • • • --• -• • • • • • e • • • • • • • • • • • • • • • • • Ao se aplicar uma ddp (e, portanto, um campo externo, surge uma força elétrica que tende a acelerar os elétrons na direção oposta. Porém, a característica aleatória do movimento eletrônico não desaparece completamente, e as colisões com os íons da rede cristalina persistem. No resultado final é que aparece uma corrente elétrica média não nula, correspondendo a um vetor densidade de corrente na direção e sentido do campo,ou seja, do maior para o menor potencial. Esta corrente elétrica sofre uma resistência tanto maior quanto maior for o número de colisões dos elétrons como os íons. O fenômeno é ilustrado na figura a seguir: 0 0 0 0 C~J 0 E J Trecho de um condutor metálico, mostrando o comportamento de um elétron livre quando há ddp aplicada . O movimento não deixa de ser caótico, mas há uma corrente elétrica média não nula no sentido do campo elétrico. É evidente que as colisões sofridas pelo elétron têm, sobre ele, o efeito de uma força de retardamento. A suposição mais simples que se pode fazer acerca do comportamento médio desta força é do tipo: f =-bii Isto é bastante razoável. na medida em que se trata de uma força de oposição ao movimento eletrônico e que o número de choques, e, portanto, a força média, deve ser proporcional à velocidade com que o elétron se desloca no meio. O comportamento dessa força média é equivalente ao de uma "força viscosa" exercida por um f luido sobre um corpo que nele se desloca. Assim como a resistência do ar, o atrito, e outras, esta força é claramente dissipativa. (Basta verificar que a integral de linha desta força, ou seja, o trabalho por ela realizado, é sempre negativo). Como o efeito mais imediato da ação de uma força dissipativa é a transformação de energia mecânica em energia interna (térmica), a condução de corrente elétrica num condutor deve-se dar às custas do aquecimento do meio, da mesma forma que duas superfícies se aquecem ao serem atritadas ou que um corpo se aquece ao se mover na atmosfera terrestre. A dissipação de energia por um meio condutor ao conduzir uma corrente elétrica denomina-se efeito Joule e será estudado em maiores detalhes na seção VIII. Podemos mostrar que, ao estabelecermos uma ddp no condutor da Figura, os elétrons são acelerados até atingirem uma velocidade média limite, que corresponde à corrente estacionária. Neste caso, a força de resistência equilibra a força elétrica, conforme o esquema a seguir: --+ lfl=bv ---e--- lFl=eE Elétron submetido à ação da força elétrica e de força de resistência. eV bv = eE-+ v = - bL Considerando que há 11 elétrons por unidade de volume no condutor, a densidade de corrente é dada por: J= ri e v ITA/IME Logo: 1 = N e2 A V bl FíSICA Ili Volume 2 A corrente elétrica que surge no condutor é, portanto, proporcional à ddp que lhe é aplicada. O fator de proporcionalidade é dito condutância (G)', tal que: N e2 A I =GV :::>G=-- bL A equação que relaciona corrente e ddp pode ser invertida, resultando: V= ~ I Ne2A O fator de proporcionalidade é identificado como a resistência do condutor (R), tal que: R=~ Ne2 A Dessa forma, escrevemos que: j V= Rij A equação destacada é dita 1 • Lei de Ohm, proposta inicialmente de um ponto de vista empírico. Percebemos que tanto a condutância como a resistência, contêm, nas suas expressões, parâmetros que dependem do tipo de material condutor em questão (b e N) e medidas das dimensões do condutor (L e A). É conveniente agruparmos a dependência do material em duas novas grandezas: a condutividade (cr) e a resistividade (p), tais que: Iª =¾I b Em que P = Ne2 Assim, podemos obter a seguinte relação: IR =p¼I A equação destacada é a 2ª Lei de Ohm que estabelece a dependência da resistência de um condutor filiforme em função do material de que é constituído e de suas dimensões . Agora que você está entrosado com essas grandezas, é fácil mostrar que: J"i=crEJ Unidade de resistência A unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional é o Ohm (O), dado por: V= RI 1 Ohm = 1 volt 1 ampere Ou seja, o Ohm é a resistência de um elemento passivo de circuito tal que uma diferença de potencial constante é igual a um volt, aplicada em seus terminais. faça circular nele uma corrente elétrica invariável, igual a um ampere. É fácil deduzir que, no SI, a unidade de resistividade é tal que: p = R ~ ~ unid (p) = unid. (R) ~ f unid (A) . _ => . ( ) => unid. (P) - n . m unid P. A unidade de condutancia no SI, evidentemente ao inverso do Ohm, é o sistema (S), tal que: 1S = 1n-1 FíSICA Ili Volume 2 A condutividade é medida em siemens por metro, como verificamos facilmente: P 'd. ( ) .d (G) unid. ( f) o = G - =:) Uni o = Uni . . ( ) =:) A un1d. A :::) unid. (cr) = Sim A seguir, apresentamos alguns valores de condut ividade para materiais condutores e dielétricas: Material Condutividade (Sim) Cobre 5,8 X 107 Ferro 1,0 X 107 Agua do Mar 5,0 X 10º Areia 2,ox10-3 Quartzo 8,3 X 10-13 Comparaçao entre valores de condutividade elétrica. O efeito da temperatura na resistência As variações de temperatura provocam, em geral, modificações nas características de condução dos materiais. Consideremos inicialmente o caso dos metais. Ao se elevar a temperatura de um metal, aumenta a amplitude de oscilação dos íons da rede cristalina. Isto faz com que os choques dos elétrons de condução com os fons se tornem mais frequentes. A consequência imediata é que a condução de corrl:'nte elétrica se torna mais penosa. A condutividade do metal se reduz e a resistividade aumenta com o aumento da temperatura. . Nos semicondutores, o efeito é completamente oposto. Como sabemos, a elevação da temperatura faz crescer o número de portadores, com a promoção de elétrons~ banda de condução. A condutividade cresce e a resistividade diminui ao aumentarmos a temperatura . As soluções eletrolíticas também conduzem mais facilmente quando a temperatura cresce. Como sabemos, temos uma corrente de convecção, e não de condução. Não existe o confronto com átomos praticamente fixos, como nas correntes de condução. O efeito preponderante é o aumento da velocidade com que se deslocam os portadores. Outros exemplos importantes são o de grafite, cuja resist ividade cai com o aumento da temperatura e ligas metálicas como a manganina e a constantan, cujas resist ividades são prat icamente constantes com a temperatura. A dependência da resistência de um condutor em função da temperatura pode ser representada pela expansão em série abaixo: R = Ro (1 + aót + ... ) Como a variação da resistência com a temperatura é pequena, o que se faz comumente é considerar a aproximação linear: R = R0 {1 + aóT) A seguir apresentamos a resistividade de vários materiais a 20 ºC e o coeficiente a. Como se espera, a é positivo para metais e negativo para semicondutores, soluções e a grafite. RESISTIVIDADE COEFICIENTE DE MATERIAL TEMPERATURA A 70°c (ºC) Metais Prata 1,59x10-8 0,0041 Cobre 1,67 X 10-8 0,0068 Ouro 2,35 X 1 o-s 0,0040 Alumínio 2,65 X 10-S 0,0043 Tungstênio 5,51 X 10-8 0,0045 Niquei 6,84 X 10-8 0,0069 Ferro 9,71 X 10·8 0,0065 Platina 1, 10 X 10-7 0,0039 Chumbo 2, 10 X 10·7 0,0042 Mercúrio 9,58x 10-7 0,0009 Ligas Metálicas Latão 8,00 X 10-8 0,0015 Niquelina 4,20 X 10-7 0,0002 Manganina 4,20 X 10-7 0,0000 Constantan 4,90 X 10-7 0,0000 Nicromo 1,00 X 10-6 0,0004 Semicondutores Germanio (puro) 0,46 -0,0480 Gerrnanió (+ As a 0,01 1 ·--Sx1~%) Outros Grafite 1,40 X 10-5 - 0,0007 Condutores Solução (saturada) de 0,044 -0,0050 Nall Dielétricos lodo 1,30 X 107 ·-· Madeira 108-1011 ·-· Vidro 1010:.10" ---- Quartzo 1,30x10'3 ---- Óxido de 1,0 X 1014 ·-· alumínio Enxofre 2,0 X 1015 --- Exercícios de Fixação 01. Uma esfera de raio R condutora tem carga q e gira em torno de um fio isolante com velocidade angular ro . Determine a corrente média representada por esta carga em rotação. A) ooq : 2Jt ~ w B) 2wq !t C) 3c.oq Jt D) ooq 7t E) n.r.a. 02. Um condutor é atravessado por uma corrente cuja intensidade varia com o tempo, segundo a lei: i = 12 + 2t (SL) Determine: A) a carga elétrica que passa por uma seção reta do condutor nos 1 O primeiros segundos. B) a corrente elétrica média nesse intervalo de tempo. ITA/IME • - -• • • • • --• • • • • • • • -e • • • • • • • • • •• • • • •• --• • • • • • --• -• • • • -• e e • -• e • -• • • • • • • • • ,. 03. Uma haste muito longa é carregada com uma densidade linear de carga À. e se move com velocidade v na direção do seu eixo. Prove que a corrente elétrica estabelecida é dada por i = À.V • 04. Ao acionar um interruptor de uma lâmpada elétri ca, esta se acende quase instantaneamente, embora possa estar a centenas de metros de distância. Isto vem provar que: A) a velocidade dos elétrons na corrente elétrica é igual à velocidade da luz. 8) os elétrons se põem em movimento quase imediatamente em todo circuito embora sua velocidade seja relativamente baixa. C) a velocidade dos elétrons na corrente elétrica é muito elevada. D) não é necessário que os elétrons se movimentem, para que a lâmpada acenda. 05. Duas lâmpadas incandescentes têm fi lamento de mesmo comprimento, feitos do mesmo material. Uma delas obedece às especificações 220 V, 100 W e a out ra 220 V, 50 W. A razão m 5 / m 100 da massa do filamento da segunda para a massa do filamento da primeira é: A) 1,5 8) 2 C) Ji D) Ji 2 E) 0,5 06. Um resistor ôhmico tem uma resistência constante e igual a 100 n. Aplica-se em seus terminais uma ddp variável com o tempo, segundo a lei V= 2t (SI). Determine: A) a carga que atravessa o condutor entre os instantes zero e t. 8) a potência dissipada no resistor em função do tempo. C) a energia dissipada no primeiro minuto de funcionamento do circuito . 07. Um cilindro de seção transversal de raio a = 1,0 cm carregado uniformemente em sua superfície, move-se ao longo do seu eixo com uma velocidade constante v = 1 O m/s. A intensidade do campo elétrico diretamente sobre a superfície do cilindro, E = 0,9 kV/cm. Quanto vale a corrente de convecção surgida por translação mecânica de carga? 08. Prove que um condutor percorrido por uma corrente elétrica produz na sua vizinhança, um campo elétrico, cuja componente é igual ao campo no seu interior. 09. A densidade de corrente elét rica, num condutor de seção circular de raio R varia de acordo com J = Jat, em que J0 é uma constante. Calcule a corrente total que passa pelo condutor . 10. Uma corrente de 1 OA passa através de um f io cuja seção é 1 mm2• Sendo a densidade eletrônica do fio 1027m-3, determine a velocidade média dos elét rons . 11. Um cilindro de densidade ~1. altura h e raio Ré carregado de tal forma que a carga se distribui exclusivamente sobre sua superfície lateral, com uma densidade superficial de carga uniforme e igual a 6. Ele é então abandonado numa região em que atuam o campo gravitacional terrestre g e um campo elétrico vertical, dirigido para cima de intensidade E. O cilindro cai e gera uma corrente i(t ), dada por: ITA/IM E FíSICA Ili Volume 2 [ m -------- s A) i = btR cr( g - ~crRE} 8) i = 21tR cr(g - 1t:2:E} C) 1 = - cr g - - t . 1tR 2 ( 2crE) h µR D) i = 2 R cr( g - 1t: 2t} E) nenhuma das anteriores. 12. Um cilindro oco de comprimento L tem seus raios iguais a R e R 2 • Aplicando-se uma d.d.p . entre as suas extremidades, flui uma corrente I paralelamente ao eixo do cilindro. Mostre que, se cr é a condutividade do material, a resistência é L ncr(Ri - Rf )' 13. O perigo decorren te da util ização da imensa variedade de aparelhos elétricos presentes nos hospitais e clínicas modernas, fez surg ir, pelo menos nos países desenvolvidos. a profissão de "engenheiro clínico", definida pela American Hospital Association, como o profissional que "mantém, adapta e aprimora o uso seguro de equipamentos e instrumentos em um hospital" . A figura A resume os efeitos fisiológicos provenientes de uma exposição, de 1 s de duração, a diferentes níveis de corrente alternada (valores eficazes), com uma frequência de 60 Hz, aplicada de braço a braço. A corrente /et go é definida como a máxima corren te para a qual uma pessoa pode, voluntariamente, afastar-se do estímulo elét rico. As extremidades inferiores, esquerda e direita, das figuras geométricas que aparecem na f igura, são os valores limites (aproximados) para os diversos efeitos mencionados. Considere a seguinte situação: Enquanto mantém uma das mãos em contato com a parede, um médico toca, com a outra mão, um equipamento não aterrado e defeituoso, o qual, devido a um vazamento de corrente, apresenta uma grande ddp (de 1 kV) entre sua carcaça e a Terra. Figura A Queimaduras, ferimentos Contração miocardial continua Fibrilação ventricular Paralisia respiratóné' sífihfi· Corrente let ggà Limiarde...Â.. percepç~ Figura B 0,0001 0,001 0,01 O, 1 1,0 10,0 100,0 corrente (A) A) Se a resistência do seu corpo for 1 O kn , a que efeitos fisiológicos o médico está sujeito? 8) Suponha que o aparelho estivesse aterrado, mas que fosse tocado exatamente no instante em que o vazamento de corrente acontecesse. A figura B é uma representação esquemática dessa situação. Admitindo que a mesma corrente total do caso anterior escoasse para a Terra (parte através do médico e parte através do aterramente), determine o que aconteceria com o médico nessas novas condições. fíSICA Ili Volume 2 14. Duas pequenas esferas metálicas de raio a estão bastante afastadas a uma distc'lncia d e imersas profundamente no mar de condutividade cr. Aplica-se a elas uma tensão V. Determine a densidade de corrente a meia distc'lncia entre elas. A) J = 4Voa d2 C) J = i Voa 3 d2 E) n.r.a. B) J = 2Voa d2 2 Voa D) J=3d2 15. l.Jm feixe de elétrons move-se ao longo de uma órbita circular de raio R com velocidade de módulo V em um acelerador. A corrente média correspondente para esse movimento é 1. Determine o número de elétrons N do feixe. Seja e a carga elementar. A) 21tRI 3Ve ) 1tRI 8 - Ve C) 31tRI Ve D) 2nRI Ve ) 41tRI E - Ve 16. Se a velocidade de migração dos elétrons livres em um fio de cobre é 8· 1 O .... m/s, determine o módulo do campo elétrico no condutor. Dados: Carga elementar: 1,6· 10-19 c Número de elétrons por metros cúbicos no cobre: 8,5· 1028 Resistividade do cobre: 1,7 · 1 o-a n cm. A) 4 · 1 O 3 N/C B) 4,8 · 10-3 N/C C) 1 ,8 · ,0-3 N/C D) 4,2 · 10-3 N/C E) 2,4 · ,0-3 N/C 17. A experiência de Tollamam-Stewart (1916) demonstrou que as cargas livres de um metal são negativas e fornecem um método quantitativo para a determinação da razão !_g_! entre módulo da m carga e a massa do portador de carga. A experiência consiste em interromper repentinamente a rotação de um carretel com um fio enrolado e medir a diferença de potencial entre suas extremidades. Em um modelo simplificado dessa experiência. considere uma barra metálica de comprimento L que se desloca com aceleração ã da esquerda para a direita. Inicialmente. as cargas se deslocam para a parte esquerda da barra produzindo um campo elétrico E ao longo da barra. No estado estacionário, esse campo exerce uma força sobre as cargas livres acelerando-as através da barra. ã b '-'----------------~( +----- ----- - -- -- - -- - --- • L lql - -A) Determine - em termos de E e da aceleração a . m Supondo que todas as cargas livres da barra metá lica possuam a mesma aceleração, o campo elétrico é o mesmo em todos os pontos da barra . Calcule a diferença de potencial Vtx entre as extremidades da barra. 18. Uma corrente I flui através de um fio feito de cobre e alumínio, conforme a figura. Eles têm a mesma área de secção 22 transversal. A resistividade do cobre e do alumínio valem pCU e pAf . A permissividade do meio é 1:0• Existe carga acumulada na fronteira entre os metais? Caso haja, ca lcule o seu valor. o Cu 1 Ae D l 19. Considere a figura abaixo: O cilindro de altura 2,5 me raio de base r está uniformemente carregado com uma densidade de carga p = 1 ,00 mC/m3• No instante t = O o cilindro encontra-se na situação mostrada na figura e inicia um MUV a partir do repouso com uma aceleração de 4 m/s2 no sentido positivo de x. Assinale a alternativa que corresponde à corrente média quepassa por O a partir do instante em que o cilindro atinge este ponto até a sua passagem por completo através deste mesmo ponto. A) 1 O mA B) 30 mA C) 50 mA D) 20 mA E) 40 mA 20. Uma carga q, massa m, descreve um movimento circular uniforme de raio R com aceleração centrípeta de módulo igual à aceleração do ponto C (centro da barra abaixo). Conforme se pode verificar, a barra rígida está apoiada no canto de uma sala. O extremo A desliza pela parede enquanto o extremo B desliza pelo solo com velocidade n constante e os atritos são desprezíveis. Calcule o valor da corrente elétrica I gerada pela carga q no refendo movimento. A) 1 = ~ ,,- 2nsencx V~ B)l=~,,- 4nsencxV~ C)l=~ ,,- 7tSencxV~ D)l=~,,- 6nsencxV~ E) n .r.a . B v 21 . Um fio de prata com diâmetro d transporta uma carga Q em um intervalo de tempo ~t. A prata contém N elétrons livres por unidade de volume (no SI) e tem resistividade p. Seja - e a carga do elétron. O coeficiente de viscosidade dinc'lmico do elétron na prata vale: A) 1tpNe2 C) 2npNe2 B) 1td2 pNe2 4 d2 D) -pNe2 4 • - • • • • • • -e • • -• • • • • -e • • • -• -• • • • • • • E) pNe2 ======== ===== ====----------=====·· • • ITA/IME • - -• • • • • --• - 1-• • • • • --• -• e • e • • • • • • • • • 1 •• 22. A figura representa um fio muito longo enrolado em duas polias de raio R, sobre as quais não sofre escorregamento. O fio está uniformemente eletrizado de maneira que, com as polias em repouso, o campo elétrico em um ponto P muito próximo à região central de uma das regiões retas do fio é Ê . Determine a corrente representada pelo movimento do fio quando as polias giram com velocidade angular 0>. Seja 1: 0 a permissividade elétrica. 23. Um aro isolante contém n cargas +Q distribuídas ao longo do mesmo. Tal aro tem rotação em torno do eixo que passa, perpendicular ao centro C com frequência f. Sabendo-se que n é igual ao número de "interferências construtivas" na circunferência de raio R, em que no diametro estão localizadas simetricamente em relação ao centro O duas fontes que emitem som de comprimento de onda À em fase (a distancia entre as fontes é 20 À). Determine a corrente elétrica gerada no esquema da figura. ~ 20À o ~ " F, o Fz FiguraQ) 24. Os sistemas 1 e 2 têm os mesmos perlodos de rotação e vibração, respectivamente. Analisando-os, determine a corrente produzida pelo sistema 1. Sistema 1: Um fio com densidade linear de carga À tem a forma de uma circunferência de raio f e tem uma rotação em torno do eixo que passa perpendicular ao seu centro C. Sistema 2: Um pêndulo simples (massa M, comprimento P) oscila sobre uma plataforma de massa 2 M, a qual está sobre em um superfície livre de atritos, e, : l . em um local onde o módulo da ....,....,,...,...,~,.,._,,...,...,,..,....,,..,....,1-+,...,...,""T7' aceleração da gravidade é g . ITA / IM E FíSICA Ili Volume 2 25. Uma placa de 50 cm de largura por 40 cm de altura possui uma carga positiva de 1 O µC distribulda uniformemente em sua superflcie. Um dispositivo possui uma haste feita de material isolante de 1 O cm de comprimento, com um dos extremos conectado a uma mola espiral e o outro conectado a uma carga positiva pontual de 1 µC. Este dispositivo está montado em frente a uma escala graduada em graus, na qual a posição Oº corresponde ao ponto de equillbrio no qual nenhuma força elétrica é aplicada à carga de 1 µC. O torque de reação da mola t R é dado por t R = -1<8, onde k é uma constante de proporcionalidade e e é o angulo de deslocamento . Placa Determine: -+ E Mola espiral Oº 1 ... - 9 1 45° A) o valor de k, sabendo que o ilngulo de equilíbrio do sistema nas condições iniciais é 45º; A corrente que ci rculou na chave S, não ideal, de resistência igual a O, 1 mn, sabendo que ela foi fechada durante 1 Os, que durante esse período o fluxo de carga pela chave se manteve aproximadamente constante e que, após a chave ser aberta, o sistema atingiu o equilíbrio em um ilngulo de 30º; B) a energia dissipada na chave, para as condições do item b . Considerações: • para o problema em questão, a placa possui dimensões infinitas; • despreze a massa da carga pontual e da haste. • Permissividade elétrica do meio: i: 0 = 8,85 . 10-12 F/m Resistores Introdução Para fazer uma corrente fluir, você tem que empurrar as cargas. A velocidade com que elas se movem em resposta a um determinado empurrão depende da natureza do material. Para a maioria das substancias, a densidade de corrente J é proporcional à força por unidade de carga, i : J = af FíSICA Ili Volume 2 O fator de proporcionalidade cr (que não deve ser confundido com a densidade superficial de ca rga) é uma constante empírica que varia de um material para outro. Já vimos anteriormente que é chamado de condutividade. É interessante salientar que até mesmo os isolantes são ligeiramente condutores, emhra a condutividade do metal seja astronomicamente maior (por um fator de 1022) . De fator, para a maioria dos fins, os metais podem ser considerados como condutores perfeitos, com cr = ao. Em princípio, a força que move as cargas para produzir a corrente pode ser de qualquer natureza: química, gravitacional ou até mesmo pulgas (treinadas em um circo russo) puxando com cordas minúsculas. Para nosso objet ivo, no entanto, é geralmente uma força eletromagnética que realiza tal ação. Logo: } = cr{E + V X s) Normalmente, a velocidade das cargas é tão pequena que o segundo termo pode ser ignorado': A equação acima é conhecida como Lei de Ohm. Acalme-se, eu já ia falar da outra forma que ela pode aparecer. Como vimos anteriormente, podemos reescrever tal expressão da seguinte maneira: Demonstramos isso na apostila anterior! Se não lembra, volte e leia novamente. A Lei de Ohm pode ser enunciada da seguinte maneira: Para alguns materiais, mantidos a uma temperatura constante, a sua resistência elétrica é constante e determinada pela razão entre a d.d.p. aplicada sobre a corrente percebida. Agora eu acho que você deve estar confuso porque foi dito que E = O dentro de um condutor. Mas isso para cargas estacionárias {1 = O). Além disso, para condutores perfeitos E = O mesmo que a corrente esteja fluindo. Na prática, os metais são condutores tão bons que neles o campo elétrico necessário pa ra movimentar a corrente é desprezível. Assim, rotineiramente tratamos os fios conectores dos circuitos elétricos como equipotenciais. Os resistores, em contrapartida, são feitos de materiais mal condutores. 'Nos plasmas. por exemplo, a contribu1çao magnética para f deve ser significativa. Resistores Denominamos resistor a todo condutor que, ao ser atravessado por corrente elétrica, transforme energia elétrica exclusivamente em energia térmica. Percebemos, portanto, que a característica fundamental de um componente e resistivo é a resistência oferecida à passagem da corrente elétrica. Como vimos, a resistência de um condutor é dada pela razão entre a d.d.p. aplicada em seus terminais e a corrente elétrica que nele se estabelece: R = V/1 Em um circuito, um resistor aparece comumente representado na forma: Representaçao convencional de um resistor. Quando a resistência de um condutor não varia, diz-se que o resistor é ôhmico. Da 1ª Lei de Ohm, que é a equação que descreve o resistor, podemos mostrar que a curva característica (gráfico de corrente contra tensão) de um resistor é uma reta: V Curva característica de um resistor õhmico. No caso de R não ser constante, o resistor (ou o material) é dito não ôhmico, tendo um comportamento não linear. Alguns exemplos de curvas de resistores não ôhmicos são apresentadas a seguir: {a) V Curva característica de um resistor nao ôhmico (a) e de um eletrólito (b). (b) V Entre os resistores não ôhmicos encontramos os termistores, cuja resistência varia com a temperatura, os varistores, cuja resistência varia com acorrente elétrica, resistores que dependem da incidência de luz etc. Entretanto, dos resistores não lineares, os mais importantes e que formam a base da eletrônica são aqueles baseados em junções de semicondutores, com diodo de função pn (positivo-negativo) que apresenta baixa resistência em "polarização direta" e alta resistência em "polarização inversa" e o transistor ("transfer resistor''). O diodo tem a sua representação e sua curva característica apresentadas abaixo: -----E0---- {a) ---{)i- {b) Esquema de um diodo de junçao pn (a) e sua representaçllo em circuitos (B) Curva característica de um diodo semicondutor, mostrando a baixa resistência em tensao dire ta e a alta resistência em tensao reversa. V ITA/IME • - • • • • • • -e • --• • • • • -e • ~ • -• -• • • • • • • • • • • --• • • • • • -e ---• • • -• --• -• • • -• • • • • -• • • • Um reostato é um resistor de resistência ajustável. Um exemplo típico de reostato é o reostato de cursor, ilustrado a seguir: B No reostato de cursor a resistência R varia continuamente de R = O a um valor máximo R = Rm~,· de acordo com a porção do fio que participa do circuito. No caso da figura a seguir, quando o cursor está na posição A, a resistência é nula, e quando o cursor está na posição B, a resistência é máxima. Um reostato é simbolizado, em circuitos, pela notação: Representaç3o de um reostato. Já comentamos anteriormente que a resistividade pode variar com a temperatura. Lembre-se que: Para uma aproximação de primeira ordem. Existem materiais, como a grafite, em que· a resistividade diminui quando a temperatura aumenta, tendo, pois, coeficiente de temperatura a negativo. Existe ainda um fenômeno chamado supercondutividade, onde para uma dada temperatura, a resistência se torna nula. Em 1911, o físico holandês Heike Kamerlingh Onnes, trabalhando com mercúrio em baixas temperaturas, descobriu que a sua resistividade desaparecia totalmente para temperatura abaixo de 4,2 K, denomir.ada t.emperatt.:ra crítica (T,). Na realidade, ela cola repentinamente a zero quando a temperatura se aproximava de 4,2 K. Tal fenômeno é conhecido como supercondutividade . Uma característica importante do supercondutor é a seguinte: se fizermos um anel de material supercondutor, criamos nele uma corrente elétrica e, a seguir, retiramos a fonte, a corrente elétrica continuará a ci rcular. Não haverá perda de energia elétrica na forma de ca lor; ou seja, a corrente continuará a circular por tempo indefinido. As aplicações tecnológicas da supercondutividade logo após a sua descoberta eram poucas, pois o custo operacional para trazer o metal até a temperatura critica era muito alto . Atualmente, novas e recentes descobertas foram feitas e já são conhecidas muitas substancias, supercondutores. Por exemplo: alumínio, titanio, vanádio, zinco, estanho etc são supercondutores para a temperatura abaixo de T c- Alguns metais como prata, cobre e o ouro não apresentam supercondutividade. Unidade de resistência A unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional é o Ohm (O), dado por: ITA/ IME V =RI 1 ohm = ~ ampere FíSICA Ili Volume 2 Associação de resistores Dois ou mais resistores podem ser conectados entre si, formando uma associação. Definimos o resistor equivalente como um único resistor que, submetido à mesma d.d.p. da associação, é atravessado por uma corrente elétrica igual à corrente total da associação. Podemos formar associações de resistores em série, em paralelo ou misto. Associação em série Um conjunto de resistores ligados sem terminais sucessivos formam uma associação em série, como indica a figura . Ao aplicarmos uma d.d.p. entre os terminais A e B da associação, verificamos faci lmente, pela continuidade da corrente elétrica, que todos os resistores são percorridos pela mesma corrente i. Chamaremos v,. - V, = V1 (que é a d.d.p. sentida pelo resistor R,), v, - V0 = V2, que é a d.d.p. sentida pelo resistor R2 e assim sucessivamente. Dessa forma, obtemos: V1 = R11 V2 = R21 V" = R,,I n n L Vi= I,R,I 1- 1 1- 1 V,01a1 = V,. - Ve = R.ql Concluímos que: n Req = I,R, 1- 1 Associação em paralelo Um conjunto de resistores ligados de tal forma que os seus terminais estejam submetidos à mesma diferença de potencial. i, i, - R 1 --A- - --L--------1----- B V • . FíSICA Ili Volume 2 Pela lei de Ohm, temos: V= R,I, = R2I2 = R3I3 = Rnln Pela lei da conservação da continuidade da corrente, devemos ter: . n n V V l= í:l = í:-=- 1. 1 ' 1. 1 R, Req Como devemos ter a seguinte relação para a resistência equivalente 1 n 1 1 1 1 1 -= I,-=-+- + -+ ... - Req , • 1 R1 R, R 2 R3 R0 Ê importante analisar bem o circuito antes e perceber quais resistências estão em série e quais estão em paralelo. Além disso, devemos atentar para duas situações em l•:n primeiro instante: Fio liso e curto-circuito. Fio liso: os fios, que não contêm resistência (R = O), têm o mesmo potencial em todos os pontos, pois, da Lei de Ohm, qualquer corrente finita i, produz uma d.d.p. nu la: V= RI-+ V= O Daí, todos os pontos ligados por fios de resistência nula são equivalentes entre si, podemos "transportar" os pontos A e B ao longo dos mesmos. No exemplo dado é vislvel que todos os resistores se ligam aos mesmos terminais, estando, portanto, ligados em paralelo. B A Exemplo de resistores em paralelo. Curto-circuito: quando um resistor (bem como qualquer componente) está ligado entre pontos de mesmo potencial, dizemos que ele está em curto-circuito. No caso de um resistor, se a d.d.p. em seus terminais é nula, temos: V = RI = O -+ 1 = O Pelo fato de não haver corrente elétrica percorrendo o resistor, o mesmo não " funciona", podendo, portanto, ser eliminado do circuito, como se vê no exemplo: ,,,---- Resistor em ( A curto-circuito A A Resistor em curto. Transformação Li -+ Y A transformação de um delta de resistores para uma estrela de resistores é bastante úti l na solução de problemas. O procedimento é bem simples, porém as vezes pode cair num mar de contas. Podemos encontrar um par de configurações, uma em 6 e outra em Y, que possuem a mesma resistência equivalente entre quaisquer dois pontos dentre três pontos dados A, B e C. 8 A R' 2 (b) Associações em 6 (a) e y (b) equivalentes Da figura (a) e (B) encontramos a resistência equivalente entre os pontos A e B, B e C, A e C: R,(R2 + R3) RAB =-'--"----'-'- R, + R2 + R3 R3 (R, + R3) Rec = ---------'-'- R1 + R2 + R3 R2 (R1 + R3) RAC =----'--'----'--'- R, + R2 + R3 Como desejamos que estes valores de resistência sejam os mesmos em ambas as associações, temos: R, + R2 = R,R1 + R2R3 (1) R, + R2 + R3 R,' + R/ = R,R2 + R2R1 (li) R1 + R2 + R3 R2' + R3' = R,R2 + R,R1 (111) R, + R2 + R3 Resolvendo o sistema para as variáveis R/ , obtemos: Estes são os valores dos resistores partindo do formato delta e indo para o formato estrela. Se a transformação for contrária (Y -+ 6), obtemos: Esse truque tirará você de sérios apuros. ITA/IME • -• -• • • • ----e -• • • -• -e • • • • • --• • • • -• • • • • ---• • • • --e -- 1 e • -• -• --• -• • • • • • • • • • • • • • Simetrias A presença de simetrias em uma associação nos permite encontrar, em geral, pontos submetidos ao mesmo potencial. 1° exemplo: Consideremos o tradicional exemplo da associação de resistores idênticos, localizados nas arestas de um cubo, em que se deseja encontrar a resistência equivalente entre pontos de diagonal do mesmo: R B B R A Associação "em cubo" de resistores 1dénticos Se permutarmos os pontos C, D e E entre si e os pontos F. G e H entre si, não modificamos a associação, e, portanto, os pontos C, D e E são equivalentes, bem como os pontos F, G e H. Daí. podemos rearranjar a associação na forma: R R R A B R Circuito reescrito com ajuda da simetria. Assim, fica fácil encontrar que a resistênciaequivalente da associação é: R R R SR R =-+ - +-=- eq 3 6 3 6 2º exemplo: Tomemos o circuito abaixo, também um clássico. Todas as resistências do circuito valem R. O que fazemos para determinar a resistência equivalente entre A e B? Primeiramente, olhamos para o Lircuito e facilmente imaginamos um plano de simetria que passa pelo ci rcuito perpendicular à reta AB e corta exatamente na metade. Perceba que para haver simetria, devemos separa r a resistência de cima e a de baixo em duas resistências em série: R/2 R/2 R/2 R/2 ITA/IME FíSICA Ili Volume 2 O plano de simetria é um equipotencial. A questão se resume a calcular a resistência equivalente entre A e o plano e depois multiplicar por 2 (devido à simetria) . Calculemos então a resistência equivalente en tre R e R/2 em para lelo . Veja como f ica o ci rcuito: R/3 R/3 Calculamos agora R e R/3 em série: R + ~ = 4R 3 3 Calculamos o restante em paralelo: _1 =_i_+R+_i_ R 0 q 4R '4R R = 2R l"1 5 E agora, para f inalizar, multiplicamos por 2. Concluindo que a resistência equivalente entre A e B é: 4R RAB =s 3º exemplo: Vamos analisar o mesmo circuito e determinar a resistência equivalente por outro método de simetria . Imaginemos agora um plano de simetria que passa pela reta AB. Vamos então analisar as correntes que saem de A (caso A e B sejam expostos a uma d.d.p.). Perceba que C e D possuem o mesmo potencial. Isso é devido à simetria, pois a corrente enxerga os dois caminhos igualmente, ou seja, não existe caminho preferencial. Logo, a queda de potencial - Ri é igual entre AC e AD. Esse raciocínio é aplicado aos outros pontos de simet ria e isso permite d izer que todos os resistores que formam par objeto imagem em relação à AB estão em paralelo. Por exemplo, o resistor AC está em paralelo com o resistor AD . Fechamos então o circuito e reduzimos à metade cada resistor que forma um par objeto imagem. Veja: R/2 A ~ B R R FíSICA Ili Volume 2 Transformando o delta em estrela, temos: R/6 R/6 A ~ B R R Aqui encontramos uma ponte equilibrada e fica fácil terminar. 1 1 3 -=-+- R.q 2R 4R 4R RAB = - 5 Cuidado para não confundir quando dividimos por dois e quando multiplicamos por dois. Estude bem as técnicas antes de sair aplicando! 4° exemplo: Deseja-se calcular a resistência equivalente entre os pontos A e B da rede bidimensional infinita (ver figura abaixo) formada por células quadradas cujos lados são resistores de resistência R. Far-se-á uso dos princípios da simetria e superposição. A 8 Devido à simetria da rede, os nós no infinito estão a um mesmo potencial, façamos, então, igual a zero. li e' ~ k l i i° A- 8 ,- ' t 1 ' Ligaremos aos pontos A e Bum gerador de força eletromotriz E ideal, o qual será responsável pela produção da corrente elétrica i. Podemos então imaginar o circuito como sendo: & Roq A Em que: + 1 ---+ i ~ B Pela suposta simetria, só podemos garantir que: i1 = i3 = i~ = i6 e is = i2 e mais nada. Não podemos garantir que as quatro direções possíveis para a corre·nte no nó 8 são equiprováveis, se o sorvedouro estiver em A. E se tivermos sorvedouros no infinito? ---'"-"t-+"11-=~ ~ ~ l '· , ,, 12 - ,,..--.. -+ -+ J. - e - ,, 1,f ,, l ,, Veja que agora podemos afirmar que todas as correntes são igualmente prováveis se pegarmos cada lado separadamente. ~ Flr. 1-2 ~ -.......;. H - - A - B v,-!rt v, .,. 1F -4cl--.. .J r--....... T A ..!..! a-<4 • Procedendo à superposição dos dois circuitos imediatamente anteriores, a única corrente conhecida será a corrente do ramo AB, felizmente a que precisamos: A 1 " í R Substituindo, teremos: • -• • • • • • • --e • -• e • -• • • • e • • • -e • • • • • • ==========R=e=q===dl=1 ==============-U•AB_ =.R.i/2• ;•U•A•B •=•R•eq• ·•i •Re•q•=• R•/2-•IT•A•/•l•M•E-=====-=· • • -• -• • • • • 1• --• ---• • • • -• -• • • -e • • • • • • • • • Este método é bem útil quando se trabalha nessa linha de problemas. Veja outra aplicação desse método. Determine a resistência equivalente entre dois pontos consecutivos sabendo que a cada dois pontos existe uma resistência R . ' , , 1, 1, I ' I' I ,, ,, , ,,, , , , , Rapidamente utilizamos o resultado anterior para concluir que a resistência equivalente entre AB vale R/3 . Podemos generalizar o resultado da seguinte maneira: caso a malha seja infinita e exista simetria nas resistências, a resistência equivalente entre dois pontos consecutivos é dada por: 2R RA.B =- n Em que n é o número de resistores ligados ao ponto A ou ao ponto B. Esses são alguns dos métodos de simetria. Existem vários e não temos como abordar todos aqui. Trabalharemos mais em sala de aula e através dos exercícios. Compreendendo o curto-circuito Geralmente um curto-circuito é visto como algo perigoso . De fato, um acidente ou um incêndio podem até ser efei tos de um curto-circuito, mas não é o que ocorre na maioria dos casos. Vejamos um exemplo: Considere, na figura a seguir, que as lâmpadas L1 e L2 tenham sido fabricadas para funcionar sob tensão de 11 O V. Da maneira como estão ligadas, a corrente no circuito é de 1,0 A. Como U = Ri, a lâmpada L1 está operando sob tensão de 55 V (portanto, subalimentada), enquanto a lâmpada L2 está operando com 165 V (sobrecarregada e com sério risco de queimar). L, A 110 V ov _1_ e -110V Entretanto, se fizermos um curto-circuito ligando os pontos b e t , ambas as lâmpadas passam a funcionar em condições normais, pois agora a tensão sobre as lâmpadas é de 11 O V: ITA/IM E A 110V OV T e - 110V FíSICA Ili Volume 2 Após um curto entre os pontos B e Tas lâmpadas funcionam normalmente. Para não sermos parcia is, vejamos também um exemplo desastroso. Considere uma lâmpada L3 com resistência de 108 n ligada por dois f ios de resistência 1 n cada a uma tomada de 11 O V. A D e Ligação de uma 13mpada . A , n B 110V 1 A j 1080 o 1n o e Representacão simolif,cada. No esquema, a lâmpada está funcionando normalmente. No entanto, imagine que, por excesso de manipulação, os trechos dos fios bem próximos à lâmpada descascassem e o ponto B entrasse em contato com o ponto C. Esses pontos ficariam em curto. A tensão na lâmpada ficaria nula, faíscas pulariam no ponto de contato, e o circuito obedeceria ao esquema abaixo . A 10 B L, 108 O 10 e Um curto-circuito desastroso A intensidade da corrente iria subir para 55 A. Valor superior à intensidade de corrente suportada por muitas soldas elétricas. Se não houver um fusível ou um disjuntor para abrir a alimentação do circuito, provavelmente o plástico do fio vai entrar em combustão, exalando vapores e odores que alguns chamam de cheiro de curto-circuito . Como as situações desastrosas são mais marcantes, esta última ideia é que acaba prevalecendo na visão cotidiana de curto-circuito . Ponte Wheatstone É um circuito constituído de quatro resistores, que permite a determinação do valor de uma resistência elétrica com precisão. Constitui-se de quatro resistores alimentados por um gerador e de um galvanômetro, conforme a figura . A B Ponte de Wheatstone FíSICA Ili Volume 2 Quando a ponte está equilibrada, a corrente no galvanômetro é nula: ic, = o ~ VG = RGiC, = o Ou seja, o potencial dos pontos A e B é o mesmo. Quanto às correntes, podemos deduzir as seguintes relações: i, = ic, + i, i3 + i6 = i4 Como A e B têm o mesmo potencial, as tensões abaixo entre elas e os pontos P e Q são tais que: Dividindo as duas equações, obtemos: M = R) i) ~ R R = R R R2 i2 R • i• ' • 2 3 Na ponte de Wheatstone equilibrada, os produtos das resistências opostas são iguais, e qualquer componente que esteja entre os pontos A e B estará em curto-circuito. É evidente que, se conhecemos duas resistências com precisão e tomarmos um reostato, podemos determinar uma resistência desconhecida Rx qualquer, bastando regular o reostato até equilibrarmosa ponte. A B Ponte de Wheatstone usada para a determinaçao de uma resistência desconhecida. Da expressão deduz ida anteriormente pa ra a ponte equilibrada, temos: RR R.R = R R -+ R = - 2- , i ' R, . .· ~ Exercícios _.»- 01 . Um arame de comprimento L e resistência R é dobrado unindo os seus extremos, de tal maneira que se forma uma circunferência. Determine a resistência entre dois pontos separados por uma distancia a medida ao longo do perlmetro. ( 02. Det~rmine a resistência equivalente R.b no trecho de ci rcuito abaixo. a.---------... A) 10n B) 22,2 n C) 33,3 n D) 41,4 n E) n.r.a. 300 300 03. • Encontre a resistência de um cubo em que cada aresta tem resistência R, entre os pontos: A)Ae H B) A e E C)Ae B G H D~ ~E A B 04. A figura representa dois cubos ligados aos vértices por fios de resistência R. Cada aresta dos cubos também tem resistência R. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. 05. Encontre a resistência equivalente entre os pontos A e B. Cada resistor vale R. A 06. Encontre a resistência equivalente entre os pontos A e B. Cada resistor vale R. B 07. Um retangulo ADC é constituído de arames de igual área de seçao reta S, soldados entre si. Os lados e a diagonal são todos de um mesmo material de resistividade e dimensões AD = BC = a e AC = BD = b. D B l~I A C Encontre a resistência equivalente entre os pontos: A)Ae 8 B) c e D C)Ae c ITA/IME • e • • • • • • ---e • e • -• • • • • • e • • • --• • • • • • • • • -• -• • ----• 1 -• -• • -• ---• -• -e • • • • -• • 09. 10. Qual deve ser o valor da resistência Rx no circuito abaixo para que a resistência entre os pontos A e B não dependa do número de células? 3R 3R Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. A R R R R R R R R R R R R B Determine a resistênoa equivalente entre A e B. A B 11 . O raio da seção de condutor mostrada na figura a seguir varia linearmente de a até b ao longo de seu eixo. A resistência para a corrente elétrica ao longo do eixo vale: Dado: p é a resistividade do material. i e i ·~ ~ b A) pf B) ...e!_ 1e(b - a) 1tba C) pf2 D) pP3 1e(b - a) p(b - a)3 pP2 E) b2a2 , ITA/IME fíSICA Ili Volume 2 12. Um resistor cilíndrico tem raio b, comprimento L e condutividade o- 1• No centro do resistor existe um defeito consistido de um pequeno cilindro de raio a e comprimento a dentro do qual a condutividade é o- 2 • A corrente elétrica flui distribuída uniformemente ao longo da seção transversal do resistor. Determine a resistência do citado resistor . a, Considere: 1. L >> a e b >> a. li. O cilindro de raio a é concêntrico com o cilindro de raio b. 13. Um semicondutor dopado tem resistividade p = 10-3 nm. Se 1 ~,m de espessura t desse material tem uma resistência igual a 100 n, que dimensões devemos escolher para este material? t = 1 µm A) W = 1 O µm e L = 1 ~,m B) W = 1 µm e L = 1 µm C) W = 1 µm e L = 100 µm D) W = O, 1 µm e L = 100 µm E) W = 100 µm e L = 1 µm 14. Determine a resistência de um hemisfério oco de ra ios R1 interno e R2 externo, quando se aplica uma ddp entre as superfícies interna e externa. ~v Dado: a resistividade do material é uniforme e igual a p . A) p (R2 - R1) 4nR1R2 E) n.r.a. B) p (R2 -R1) 21tR1R2 15. Determine a resistência do circuito elétrico para dois sentidos de corrente: A) a corrente passa de A para B (resistência R.b); B) a corrente passa de B para A (resistência Rba) . R, A B R, Os valores das resistências são R,= 300 n e R2= 600 n . Na rede está indicado o diodo ideal D (diodo ideal é aquele no qual a resistência no sentido direto pode ser considerada nula, e no sentido inverso infinita.) FíSICA Ili Volume 2 16. No circuito abaixo a corrente que passa por cada um dos resistores de 2 n vale 1 O A. Qual a corrente, em amperes, através do resistor de 1 n situado entre os pontos C e D? 2n e 1 n A 8 1n 1 n D 2n V 17. Encontre a resistência equivalente do trecho do circuito entre os pontos A e B. R R R R R R A R R R B 18. (ITA) Considere um arranjo em forma de tetraedro construido com 6 resistências de 100 n, como mostrado na figura. Pode-se afirmar que as resistências equivalentes RAB e RCD entre os vértices A, B e C, D, respectivamente, são: e D A B A) RAa = Rco = 33,3 n B) RA8 = Rco = so n C) RAB = Rco = 66,7 n D) RAB = Rco = 83,3 n E) RAe = 66.7 n e R, 0 = 83,3 n 19. Na figura, todas as resistências sao iguais a R. A diferença de potencial entre os pontos A e B é V. Determine a intensidade de corrente elétrica entre os pontos A e B. A) 30 'i_ 7 R B) nula 15 V C) 7R 40 V D) -- 7 R E) 60 V 7 R A V -i 1 - 20. No circuito da figura, dado R0, qual deve ser o valor da resistência R 1 , para que a resistência entre os terminais A e B seja R/ = f,.J ,. B A)~ Ji B) 73 C) 2 R 4 o D) 2R 0 E) ~R 2 o 21 . Determine a resistência equivalente entre A e B: ::~ ::~ , R R B R 22. Determine a resistência equivalente entre A e B do trecho de circuito ao lado. n células e R D 23. Muitos dos dispositivos eletrônicos tão úteis em circuitos são dispositivos de junção. Tais dispositivos têm uma ou mais junções, que separam abruptamente o material tipo n do material tipo p. O mais simples de tais dispositivos é o diodo de junção pn. Um diodo é um elemento de circuito que permite facilmente aos portadores de carga fluírem em uma direção, mas não na outra. Quando se aplica a uma diferença de potencial através de um elemento de circuito, referimo-nos à d.d.p. como bias (inglês para tendenciosidade). Se o elemento tem propriedades direcionais, como é o caso do diodo. então ele pode apresentar tendência para frente (forward-biased) ou tendência para trás (reverse-biase<!) . Em um diodo fordwardbiased, a corrente flui rapidamente, mas praticamente nenhuma corrente flui em um diodo reverse-biased. É como se o diodo forward-biased tivesse resistência nula, mas o reverse-biased é como se tivesse resistência infinita. A expressão teórica que dá, com bastante precisão a corrente i em um diodo de junção pn em termos da d.d.p. através dele é 1 = li e~ ' - 1) em que 1 0 é um parâmetro que depende do diodo particular, k é a constante de Boltzmann, T é a temperatura (em Kelvins) e q é o módulo da carga eletrônica e = 1,6 · 1 O 19 C. A razão entre as resistências reverse-biased e forward-biased vale: A) e -qv11.1 C) e -<l"11., - 1 E) e qv11.t B) eqv11:t - 1 D) e 11v11., + 1 ITA/IME --• • --• • -• -e • e • ~ • • • -e -e • • • --• • • • • • • ... ---• • -• • -• -• • • • -1: 1e -• • -• • • --• 24. No trecho de circuito abaixo, determine a resistência equivalente AB. A 25. O circuito da f igura estende-se inf inita e periodicamente nos dois sentidos indicados. A resistência elétrica equivalente entre A e B vale: A)~ 2 C) ( 9 + s.fii} E) n.r.a. B} (9-s.fii} D) .fii R 20 26. Considere o arranjo plano de resistência representado na figura abaixo, no qual duas cadeias infinitas se interceptam nos pontos a, b, e e d. Se cada resistência é R, calcule a resistência equivalente entre os pontos a e b . R R 27. Considere a rede de resistores a seguir. Cada resistor tem • resistência r. Determine a resistência equivalente entre os FíSICA Ili Volume 2 28. Sabendo que todos os resistores da malha infinita da f igura têm resistência R, a resistência equivalente entre A e B é: R R R R A 8 A) R(l + li) R(1+-./3) B) 2 2 C) 3R R(1 + Js) 2 D) 2 E) R(l + ./6) 2 29. A resistência equivalente entre os pontos A e B do esquema abaixo vale: A 2r r r r r B R'T&¾t:l·--7 ' ' ' ' ,___· - -----· ·-----------------~ A)~ n+l B) !._ n C)~ nz D} !.. 2 E) r 30. A resistência equivalente entre os pontos a e b vale: A) Rli C) (li+;} E) (1i +1)R R R 2 R - 4 R 8 B) ( li-i)R D) (li -1)R pontosA e C. 31 . Considere a associação infinita de resistores em paralelo, • representada na figura abaixo. As resistências são R, i..R, Ã.2R, i..3R, ,._ 4R, ... em que À = 1,8 e R = 3 n. A associação é ligada a • A ---.iwv..__--,-----,,rvw-----r---1WV'-,----------- -oo uma bateria de 12 V. Assinale a alternativa que corresponde à corrente drenada da bateria. : B ---.JV'N---+-,NVV"----i-'YVVV'--+ ~~~A f ,, f AR f A'R , ,,, ,,,, , ,,, · = =--•e•-•-. -.11• M:. -....... _ -. -.11• M:. -. ..,_• -. ~. w• ._ _ __,_--=======E=) o=A================ • ITA/ IME FíSICA Ili Volume 2 32. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. 33. A configuração consta de um arame de secção transversal constante A. O lado do quadrado maior é igual a a e um metro de comprimento do arame tem resistência p. Determine a resistência entre os pontos A e B. Obs.: Os pontos P dividem o lado do quadrado em dois segmentos iguais. 34. Cada elemento no circuito finito mostrado na figura é R = 1 n. A corrente de 1 A flui no resistor f inal. As correntes que fluem em cada resistor formam a série de Fibonacci. A série de Fibonacci é: A) 1, 2, 3, 7, 9, 13, 21 C) 1, 1, 2, 2, 3, 3, 5, 5 E) 2, 2, 3, 3, 7, 9, 13, 21 B) 1, 1,2,3,5, 8, 13,21 D) 1, 4, 7, 9, 13, 15, 17, 23 35. Calcule a resistência equivalente entre os pontos A e B na rede infinita abaixo. Todos os lados têm os mesmos comprimentos e as mesmas resistências, no caso, cada lado tem resistência R. B A Obs.: Os pontos A e B estão nos meios dos lados. 36. Considere uma rede formada por infinitos cubos. Cada lado do cubo tem resistência R. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. A)~ 2 B) 2R 3 R C) - 3 D)~ 4 R E) - 6 ., ,, 37. Considere a rede triangular abaixo. Cada lado do triangulo tem resistência R. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. 38. Cada um dos seis terminais a, b, e, d, e e f está ligado aos outros terminais por um condutor de resistência R. Os condutores estão isolados, de modo que os contatos elétricos não existem a~ -+--4'--+-....:;ad nos terminais. Ache a resistência entre quaisquer dois terminais. A)~ 2 C) 2R 3 E) ~ 5 B) ~ 3 D)~ 4 39. No esquema ao lado o valor da resis tência da aresta de cada quadrado é R. No quadrado central solda-se uma lamina de material con dutor (área sombreada) . Determine a resistência entre os pontos A e B. r---,----,--~B 40. Um arame possui uma resistência por unidade de comprimento igual a p. O arame é dobrado de modo a adquirir a forma da figura abaixo. A resistência equivalente vale, entre os pontos a e b: A) 2rr.rp.fi. 7t + 2"2 B) mp.fi. C) 2rtrp D) rr.rp./3 ~ E) 2rr.rp rr. + 2 a b 41. No circuito abaixo, todos os resistores valem 2 n. Sabendo que a corrente no resistor em destaque vale 2A, determine a f.e.m . da bateria. Utilize argumentos de simetria. A)40V B) 45 V C) 50V D) 52 V E) 60 V ITA/IME -e • -• -• • • • • e --• • • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • ~ • --• • • • • • • • -• -• • • • • • -• • 1: • -• • • • • • • • e } 42. Um diodo é um dispositivo que em uma boa aproximação se comporta como um condutor de resistência desprezível quando é percorrido pela corrente de modo direito (figura a), mas assume resistência infinita quando a corrente vai no sentido inverso (figura b). Se a resistência interna do gerador e do amperímetro A são desprezíveis, quanto vale a corrente indicada no instrumento A do circuito a seguir? 12 V A) 10 mA C) 30 mA E) 50 mA D, 200n D, B) 20 mA D) 40 mA r r a L bL 43. Entre os pontos A e B do circui to se mantém uma tensão constante U = 25 V. Determine o valor e o sentido da corrente no ramo CD, sabendo-se que as resistências são: R, = 1 n, R 2 = 2 n , R 3 = 3 n e R4 = 4 n . A)4A C) 2 A E) OA K R, R, B) 3 A D) 1 A B 44. Encontre a resistência equivalente entre os pontos a e b . Cada resistência R vale 100 n. R R R b --,M/IN--'---'---.J'M/\J'--'---' A) 200 n C) 275 n E) 325 n R B) 250 n D) 300 n R R 45. Considere o circuito abaixo onde todos os resistores têm a mesma resistência R. O formato do circuito é um octaedro . Determine: A) a resistência equivalente "sentida" pela bateria, em função de R. B) sendo R = 4 n e E= 48 V, determine a corrente i em destaque no circuito. ITA/IME 46. 47. FíSICA Ili Volume 2 Cinco resistências de 1 n são conectadas como mostrado na figura. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B . A) 1 n B) 5 n f'--/ _______ ,,/ C) 0,5 n D) 1,5 n E) 2 n 111 l 111 111 Ili 1 111 AI - - i - 1- - 1° .__ ________ _.,,,1/ Determine a intensidade em A (ampere) da corrente total que circula entre os pontos A e B do esquema mostrado na figura abaixo, se a d.d.p. entre os pontos A e B é 120 V. Todas as resistências são idênticas e de valor R = 1 O n . A) 1 B) 2 C)3 D) 6 E) 12 R R 48. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. A)5n B) 10 n C)20 n D)40 n E) 80 n A 20 1l 49. A estrela regular abaixo é formada por um f io uniforme. Sabendo que a resistência entre os pontos EL é R, determine a resistência equivalente entre os pontos F e C. Dado: Use sen 18° = 1/3 A) R B) 2 R C)~ 2 D) 3R 2 E) ~ 4 Estre.fa re<Juklr 50. Observe a f igura abaixo, onde há um prisma reto de base com resistência R, conforme mostra a figura. R R Sabendo-se que R = 45 n, determine o valor da resistência equivalente entre os pontos A e B . A) 20 n B) 25 n C) 26 n D) 42 n E) 45 n FíSICA Ili Volume 2 51 . Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. A) ~n 3 4 B) -n 3 C) sn D) 20 n 7 E) 3R n 4 10 20 30 30 20 10 52. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B do circuito abaixo: A) R B) 2R ) ~R e 13 D) _!3.R 23 47 E) - R 48 A 8 53. Na malha abaixo, todos os resistores possuem a mesma resistência R. Determine a resistência equivalente entre A e B. A) SR 3 B) 7R 3 ) 11R (3 D) 13R 3 E) n.r.a. A s 54. A resistência equivalente entre os terminais A e B da f igura abaixo é: 8 0----+--- -+--- 2R 2R A<>---+----+-- - A) 1/3 R B) 1/2 R C) 2/3 R D) 4/3 R E) 2R 55. A figura abaixo representa um icosaedro (poliedro com 20 faces, 12 vértices, 30 arestas, cada face é um triângulo equilátero). Considerando que cada aresta tem resistência R, determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. A)~ A 4 B) ~ 2 C) R D)2R E) 3R 2 B 56. Determine a resistência equivalente entre os pontos C e D. A) iR 5 4 C) -R 7 E) ~R 7 R R R R R A R R R R R 57. Determine a corrente que passa pelo diodo ideal D no circuito representado na figura abaixo. 58. Um cubo de aresta a é const ituído por um material cuja resistividade é p e tem uma cavidade esférica no centro, de raio r = a/50. Aplicando-se uma d.d.p. U ent re um eletrodo que encapa toda a superfície do cubo e um outro eletrodo encaixado na cavidade, gera uma corrente elétrica que atravessa o cubo U/R, em que Ré a resistência do cubo. Com relação à resistência R, é válida a seguinte desigualdade: 48p ( ./3) p A) - < R < 49 - - - 4xa 2 4xa B) 48p < R < _J!_ (so -2../31) 4na 4na 73 47p ( ./3) p C) -< R< 50 - - - 4 na 3 4na D) 49P < R < (so -./3)_.e_ 4xa 3 4na E) n.r.a. ITA/IME -·- • • • • • • • -• • -• -• • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • --• • • • • • • • • • • • 1• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 59. O circuito elétrico abaixo é constituído de um número infinito de quadrados. O quadrado subsequente é exatamente 2, menor que o anterior. A resistência do fio do lado do quadrado maior é R. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. A B 60. Seis resistores de 1 n, 2 n, 3 n, 4 n, 5 n e 6 n são conectados conforme a configuração abaixo. As resistências medidas entre os três terminais são: 3 9 1 RAB = 7- º· RAC= 6-0 e Rec = 10-0 13 13 13 Determine o valor de cada resistor. A B e 61 . Dois condutores com coeficientes de temperatura a 1 e a 2 possuem, a O ºC, resistências iguais a R1 e R2• Determine o coeficiente de temperatura do circuito constituído destes condutores, se os condutores estão unidos em série e em paralelo . 62. Uma malha infinita é representada na figura abaixo. Cada aresta possui uma resistência e são todas iguais. Calcule a resistência equivalente entre 1 e 4, sabendo que a resistência equivalente entre os pontos 1 e 2 vale R e a resistência equivalente entre os pontos 1 e 3 vale r. A) R-.!:. 6 r B) 2R-- 2 r C) 3R-- 2 r D) 2R-- 3 E) n.r.a. ITA/lME fíSICA Ili Volume 2 63. Na figura abaixo, infinitos triãngulos equiláteros são conectados sempre pelos pontos médios. Sendo a resistência por unidade de comprimento p e a aresta AB = a, determine a resistência equivalente entre AB . A) (./7 + 1) ap-- 3 B) (./7 -1) ap-- 6 C) (./7 + 1) ap-- 6 D) (./7 -1) ap-- 5 E) (./7 - 1) ap-- 3 a 64. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B . R R B ,roJ, A R R B 65. Calcule a resistência equivalente entre os pontos A e B, sabendo que a resistência de cada aresta vale R . ,J11 + 1 R A) J2i+s C) ,J11+ l R 5 E) ,ffi R 5 ,J11-1 R B) Ji", + 5 ,J11+1R D)-- 3 66. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B do famoso circuito de malhas infinitas. Entretanto, sem a resistência que une os pontos diretamente. Cada resistência vale R. A)R C) R/4 E) Nula ' A ' 8 B) R/2 D) R/8 ' . FíSICA Ili Volume 2 67. Determine a resistência equivalente entre os ponto A e B: R R/2 R/4 R/8 68. Considere uma placa semi-infinita, de espessura negligenciável, feita de um material isotrópico condutivo. A tensão V é aplicada através de pontos A e B da placa (ver Figura). À distancia de 1 cm a partir da extremidade, uma tensão de 0, 1 V é medida entre os pontos C e D. Determine a diferença de potencial entre dois pontos, análogos, .li uma distancia arbitrária a partir da extremidade da placa V(x). Utilize que a diferença de potencial V(x+dx) - V(x) = aV(x)dx 69. Determine a resistência equivalente entre dois pontos (mais distantes) de um icosaedro regular em que cada aresta possui resistência R. A) 7R/6 C) 4R/3 E) 31R/19 B) 6R/7 D) 19R/31 70. Encontre a resistência equivalente entre os pontos A e B do trecho de circuito abaixo. (Considere r = 40) A)40 B) 20 C) 160 D) 90 E) n.d.a. A B 71 . A configuração abaixo representa uma colmeia de abelhas. Denota-se os pontos A, B e C como mostrados na figura. Sabendo que a resistência de cada aresta vale R, determine a resistência entre os pontos A e C. A) R,,.c = R/5 B) R,,.c = R/3 C) R,,.c = R/2 D) R,,.c = R E) R,,.c = 2R 72. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B do circuito infinito abaixo. Cada resistência vale R. 73. Encontre a resistência elétrica, do circuito a seguir, entre os pontos A e B. As resistências das arestas do hexágono maior são iguais a R, já as do hexágono menor valem i. A resistência de cada fio entre os hexágonos vale ~ e a dos fios no interior R 2 do menor, valem - . 4 R A) ~R 20 B) ~R 20 C) ~R 22 D) g R 13 E) gR 19 ITA/IME --• • • • • • • • • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • -• -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Circuito Elétrico Sentido do movimento de elétrons livres Normalmente, o movimento de elétrons livres no interior de um condutor metálico é caótico e sem nenhuma orientação. Podemos ordenar esse movimento usando um gerador elétrico nos terminais do condutor. Vamos supor que o nosso condutor seja um fio de cobre e que o gerador seja uma pilha de lanterna. Ela possui dois polos de cargas elétricas: um positivo e um negativo. No polo negativo há uma concentração de cargas elétricas negativas, e no polo positivo, uma concentração de cargas elétricas positivas. Os elétrons saem do polo negativo e caminham pelo circuito, passando pela lâmpada, até retornar pelo polo positivo. Este é o sentido real da corrente elétrica. No entanto, se os portadores fossem cargas positivas, sairiam do polo positivo da pilha e voltariam a ela pelo polo negativo . Por razões históricas, usa-se a seguinte convenção para o sentido da corrente elétrica: -i 1 -Corrente P.:2trica A seta da corrente é desenhada sempre no sentido em que se movimentariam as partículas positivamente carregadas, mesmo que estes portadores sejam negativos, como os elétrons. Força eletromotriz (fem) Se você pensar em um circuito elétrico como o da figura anterior (uma pilha ligada a uma lâmpada) surge uma questão desconcertante: na prática, a corrente é a mesma à volta toda, a qualquer momento; por que isso acontece se a única força motriz óbvia está dentro da bateria? Na hora você poderia esperar que isso gerasse uma grande corrente na bateria e nenhuma na lâmpada . Quem está empurrando no restante do circuito e como é que esse alguém empurra de uma forma exata que resulta na mesma corrente em cada segundo? E mais: dado que as cargas em um fio t ípico movem-se a passo de lesma, por que não leva meia hora para a notícia chegar até a lâmpada? Como as cargas sabem movimentar-se no mesmo instante? Resposta: se a corrente nao é a mesma Pa volta toda (por exemplo, durante a primeira fração de segundo depois que a chave é fechada), então a carga está se acumulando em algum lugar e (aqui está a questão crucial) o campo elétrico dessa carga que se acumula está em uma direção tal que regulariza o fluxo. Suponha, por exemplo, que a corrente que entre na curva ~ da figura ao lado é maior que a que sai. A carga, ~ então, acumula-se no cotovelo, e isso cria um T\ j campo que aponta na direção contrária à dobra. 1 i2 Esse campo se opõe à co rrente que está entrando (desacelerando-a) e estimula a corrente que está saindo ITA/IME FíSICA Ili Volume 2 (acelerando-a) até que essas correntes se igualem, ponto no qual não ocorre mais acúmulo de carga e o equilíbrio se estabelece. É lindo um sistema que se autocorrige de forma automática para manter a corrente uniforme. E ele faz isso com tanta rapidez que, na prática, você afirma com segurança que a corrente é a mesma à volta toda do circuito, mesmo nos sistemas que oscilam em frequência de rádio . A conclusão de tudo isso é que existem, na realidade, duas forças envolvidas na movimentação de uma corrente por um circuito: a fonte ~"""' que normalmente está contida a uma parte do circuito (à bateria, digamos), e a força eletrostática, que serve para normalizar o fluxo e comunicar a influência da fonte a partes distantes do circuito: f = {onte + Ê O agente responsável por ~""" pode ser qualquer uma de várias coisas: em uma bateria é a força química; em um cristal piezoelétrico a pressão mecânica é convertida em impulso elétrico, e assim vai. Seja qual for o mecanismo, seu efeito final é determinado pela integral de linha de f em volta do circuito: E=~ f-dl = ~ tnte·dl Pois iJ,Ê · dl = O para campos eletrostáticos. E é a chamada força eletromotriz, ou tem do circuito. De onde vem a energia para fazer esse transporte? No caso de uma pilha, há uma conversão de energia química em elétrica, o que justifica o aparecimento dessa força e principalmente da energia interna . A fem corresponde ao trabalho, por unidade de carga, para transportar as partículas de carga elétrica, desde o polo negat ivo até o polo positivo . Em uma fonte ideal de fem (bateria sem resistência interna), a força líquida sobre as cargas é nula. Alguns exemplos de geradores de corrente contínua são: (i ) pilhas: Uma pilha é um dispositivo que transforma energia química em energia elétrica. Como exemplos, temos a pilha voltaica e a pilha seca, esquematizadas abaixo. zinco eletrodo negativo elet rodo positivo eletrodo pastosoAs pilhas podem ser divididas em primárias - quando as reações químicas destroem um dos eletrodos (normalmente o negativo) e secundários - quando os eletrodos e a solução eletrolítica são alterados pela reação química. Normalmente, nas pilhas primárias ou substitui-se o eletrodo e renova-se o eletrólito, ou então, simplesmente joga-se a pilha fora. Já uma pilha secundária pode ser recarregada (ter seus componentes originais recuperados) fazendo-se passar através dela uma corrente em sentido contrário à de descarga. FíSICA Ili Volume 2 (ii) baterias: Uma bateria é constituída de um conjunto de pilhas ou de elementos equivalentes num mesmo recipiente. Uma bateria de ácido+ chumbo, por exemplo, é esquematizada a seguir. terminais para conexão conjuntos de placas positivas conJuntos de r-1<-1-J.-1---t~ placas negativas soluçao de ~cido separador Equação característica do gerador Quando um gerador não é percorrido por corrente elétrica, ele possui uma ddp característica entre seus terminais. Esta ddp é denominada, certamente, com alguma dose de impropriedade, de força eletromotriz (fem) ou tensão em aberto do gerador. Porém, uma corrente elétrica ao percorrer o interior do gerador sofre resistência, como em qualquer material condutor, devido aos choques entre os elétrons de condução e os átomos do material que constitui o gerador. Somos, então, levados a estabelecer o conceito de resistência interna do gerador que, em primeira aproximação, pode-se supor de comportamento ôhmico (de valor constante). Em alguns casos, pode-se desprezar a resistência interna do gerador, tratando-o, neste caso, como um gerador ideal, representado na figura a seguir. O gerador ideal é claramente caracterizado, de forma exclusiva, por sua força eletromotriz, e qualquer que sejam os componentes aos quais se liga o gerador ideal, a tensão por ele fornecida é exatamente igual à sua fem (e). Aee-------~1 l+ E e B Um gerador real, por sua vez, pode ser representado por um gerador ideal mais um resistor que representa a sua resistência interna. Sua representação é mostrada a seguir. A~ 1-,+_E ______ B Ê óbvio que, agora, a ddp nos terminais do gerador vai depender da corrente que o percorre, pois, além da elevação do potencial pela fonte E, devemos considerar a queda de tensão ôhmica ri . Deduzimos, portanto, que a tensão fornecida pelo gerador ao ser percorrido pela corrente i é dada por: Onde subtraímos, da fem, a tensão que se perde na resistência interna. A expressão acima é conhecida como a equação característica do gerador. A partir dela, pode-se construir a curva característica do gerador (ddp contra corrente), que é a de uma função do 1 º grau. Tomaremos dois casos particulares: aquele em que o gerador está em aberto (i = O, V = E) e aquele em que o gerador está em curto (V= O, ic = €Ir), em que ic é conhecida como a corrente de curto-circuito do gerador. V=O Circuito simples São ditos circuitos simples aqueles que contam com apenas uma fonte de tensão, sendo de resolução bastante trivial, na maioria dos casos. Consideremos um circuito simples, constituído por um gerador e um resistor. I j R a---=-...,_-_---=--. --~o 1 1 A tensão elétrica nos terminais do gerador é de acordo com a equação do gerador: · V=c-r·i A tensão elétrica nos terminais do resistor externo (R) é dada, segundo a Lei de Ohm, por: V= R · i i(r + R) = E ~ (Lei de Pouillet) Podemos generalizar essa lei substituindo R por Req, que é a resistência equivalente entre as extremidades do gerador. E A curva característica do gerador é apresentada abaixo: • e 1 - -' r V (a) e.r-------- Curvas características de um gerador real (a ) e ideal (b). Potência nos circuitos (b) Considerando um condutor de resistência R submetido a uma ddp V, a carga transportada através dele em um intervalo de tempo dt é tal que: dq =idt O trabalho realizado pela força elétrica para transportar esta carga dq de um ponto para outro cujo potencial é V volts menor é dado por: dW = -dU = - (-V)dq = Vdq ITA/IME • - • -• • • • • • • • • • --• • • • • • • • • • -• • • • • • • • • ---• -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • Logo: p V R·2 v 2 di .. pada = , = , = R Podemos dizer que esta é a potência instanU\nea fornecida pela fonte de ddp (quando a corrente é dada em amperes e a ddp em volts. a potência calculada é medida em watts). Percebe-se que, quando se estabelece o regime de corrente estacionária, a velocidade média dos portadores; e, portanto, sua energia cinética média (k) deixa de variar. Do Teorema do Trabalho Energia Cinética. temos: dW,..,,lldnte = dK = O Ou seja, o trabalho real izado pela força resultante, e, logicamente, a potência a ela relacionada se anulam . A potência da força resultante é a soma das potências desenvolvida por cada uma das forças (elétrica e de resistência): P,esultante = p forne<id• + p dl,~pada = O O resul tado indica que, no regime estacionário, toda a potência fornecida pela fonte é dissipada pelo ci rcuito resistivo . Podemos encontrar, também, a potência dissipada por unidade de volume no condutor. No caso particularmente simples do condutor filiforme de dimensões I e A, temos: p - - R = p- e i = J · A A Pd,.~pac1a = Ri2 = pJ2 volume AP Esse resultado é geral! A potência elétrica fornecida por uma fonte é dada por: Pu =V i Este valor será conhecido como potência útil de um gerador, correspondendo à potência elétrica transferida do gerador aos demais componentes do circuito . A potência total produzida no gerador é, portanto, a soma da potência que dele é transferida ao restante do circuito (potência útil) com a potência que nele mesmo se desperdiça (potência dissipada). Daí, temos: p to i.1 = Vi - ri2 = &i Rendimento Define-se o rendimento do gerador como a razão entre as potências útil e total: P.·,u1 V T] =-- =- P,o,ol E Um esquema ilustrativo seria o seguinte: Potência e) ~ Potência elétrica ~1----1 (000 não elétrica GERADOR (total) . C:---,.., ~ Perdas (potência dissipada) ITA/IME FíSICA Ili Volume 2 Muitas vezes interessa-nos saber em que condições conseguimos obter um valor máximo para a potência út il, ou seja, em que condições temos uma máxima transferência de potência. Consideremos o circuito abaixo . A potência útil (transferida) será dissipada no resistor R; como estudamos. Daí: pu = Ri2 ---+ p = ~ u (r + R) Considerando que e e r são constantes, a potência transferida será função apenas de R. A função Pu,,i(R) será máxima quando sua derivada se anular: dPu 2 (r + R) 2 - R-2(r+R) -=& - dR (r + R)2 e 2(r + R)(r + R- 2R) _ e2(r - R) = O ---+ R = r (r + R)2 (r + R)2 Ou seja, obteremos o máximo valor de potência transferida, quando a "carga" que está sendo alimentada pelo gerador tiver resistência igual à resistência interna do mesmo. Este valor de potência r:'bx será: 2R 2 prn~x =_E_=~ u (r+R)2 4r O rendimento do gerador no regime de máxima transferência de potência será: E E- - T]=--2 =50% E É interessante observar que o regime de transferência máxima de potência não corresponde a um rendimento eficiente . Pelo contrário, apesar de a potência transferida ser máxima; a quantidade igual à energia transferida (e consumida de maneira útil) será desperdiçada por dissipação no próprio gerador. Usualmente. não utilizamos este regime, mas sim, um outro em que a potência transferida seja menor, mas em que o rendimento seja maior. Associação de geradores Aprenderemos aqui a trabalhar com geradores em série e paralelo para facilitar a resolução de alguns problemas . Série Seja um conjunto de geradores ligad os a terminais sucessivos, conforme o esquema abaixo. Associação de geradores em série. É fácil verificar o conjunto de relações: VBA = VB - VA = e, - r,i VCB = VC - VB = 1:2 - r2i VDC = VD - VC = 1:3 - r 3i • • • VZY = VZ - VY = E - ri n n Que, somados, resultam em: VZA =V= (e, + 1:2 + ... + e,,) - (r, + r2 + ... + rn)i FíSICA Ili Volume 2 Percebemos, então, que a associação pode ser substituída por um único gerador equivalente: __i____. :- - ----,IN\\\/NW,NIW,NIWW..W'l-1 -----1) 11------z r eq eq Gerador equivalente A única maneira de igualarmos os dois resultados para VZA para qualquer valor de corrente é considerando: 11 Eeq = E1 + E2 + ... + En ---+ Eeq = L, E1 j • 1 n req = r1 + r2 + ... + rn ---+ req = I, r1 r i - 1 Quando dispomos de n geradores idênticos associados em série, cada um com fem igual a E e resistência interna igual a r, as expressões anteriores nos dá o: E = n E r = nr eq eq Paralelo Usualmente só faz sentido falar de uma associação em paralelo de geradores idênticos, pois, do contrário, dependendo dos valores da fem, alguns geradores passariam a funcionar como receptores. Considerando então que dispomos de n geradores idênticos ligados aos mesmos terminais (associados em paralelo), cada um com fem igual a E e resistência igual a r. A B Associação de geradores em paralelo Como a tensão nos terminais de todos os geradores é a mesma, temos: VBA = E - ri, = E - ri2 = ... = E - rin---+ i, = i2 = ... in Da continuidade da corrente elétrica: A ddp entre os terminais A e B será, portanto: i VAe = E-r.- n Substituindo a associação por um único gerador equivalente, temos: _..i_. 1 -•-----N#N--Nll-----11 1------· A ~ ~ B Gerador equivalente A única maneira de tornarmos os dois resultados para V8A correntes é fazendo: Eeq = E e r eq = r/n Depois veremos alguns teoremas para trabalhar com fem diferentes nas associações em paralelo. O receptor elétrico Um receptor é um dispositivo que consome energia elétrica e a converte em outra forma de energia que não seja exclusivamente térmica (como no resistor). Exemplos de receptor são o motor elétrico, uma bateria sendo carregada etc. Nestes dispositivos, que funcionam ao serem percorridos por uma corrente elétrica, além da perda de energia elétrica transformada de modo útil (mecc'.lnica, por exemplo) há uma outra parcela dissipada pela característica resistiva do receptor, que como qualquer condutor, é dotado de resistência interna. Ao desprezarmos a resistência interna, definimos o receptor ideal, caracterizado pela queda de tensão não õhmica, associada à transformação da energia elétrica em outra forma de energia. Esta queda de tensão é denominada força contraeletromotriz (fcem) . A seguir, representamos um receptor de fcem igual a E: + - --· -------111--1 .---A· - E i Representação de um receptor ideal Um receptor pode ser apresentado por ser representado por um gerador ideal mais um resistor que representa a sua resistência interna. 1 • ~ '---~111----· r' t' Representaçlío de um receptor ideal A queda total de tensão nos terminais do receptor vai ser dada pela soma entre a queda ôhmica (r'i) e a queda não ôhmica (e') . V= i:'+ r' i Esta é a equação característica do receptor, a partir da qual construímos a sua curva característica, que, supondo r' constante, é uma função do 1° grau. Curvas caracterist,cas de um gerador real (a ) e ideal (b). Potência elétrica no receptor Consideremos um circuito constituído de um gerador alimentando um receptor. .---+----,E' -----------r E - V .______~'-----+---J ________ _ __ l _ Circuito com um gerador e um receptor ITA /IME • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • \• Como sabemos, a potência transferida do gerador para o receptor, ou seja, a potência total que chega ao receptor é dada por: P,01.,1 = Vi como V= i::' + r'i, temos: P,otal = (E' + r' i)i = E'i + r' i2 Ou seja, a potência que chega ao receptor se divide em dois termos: o primeiro representa a potência transformada de forma útil no receptor; o segundo representa a potência desperdiçada dentro dele por efeito Joule. Em suma: P'u111 = E'i P',o,a1 = r'i2 Definimos o rendimento do receptor como: O rendimento total do circuito também pode ser encontrado, sendo definido como a razão entre a potência transformada de forma útil pelo receptor e a potência total fornecida ao gerador: H Pu,i s' , =-=-= T)TJ P,otal E Podemos, então, resumir os processos de transformação de energia (e potência) no circuito anterio r na forma: Perdas (poléncia dissipada no ' gerador) rnE R A Potência g não elétrica .. R (total) Observações: Poténcla elê1rlca (transferida do gerador ao receptor) m T Potência .. não e létrica (útil) ' Perdas (poténcla dissipada no receptor) 1. Ao bloquearmos a rotação de um motor elétrico, anu lamos a sua força contraeletromotriz. Como a tensão aplicada nos terminais do receptor U = e' + r'i não muda, temos que o mesmo passa a funcionar apenas como resistor, e, além disso, é percorrido por uma corrente muito grande. A consequência mais natural é a ocorrência de danos no motor devido à elevada dissipação de energia na forma de calor. 2. Como já dissemos, é possível fazer um gerador funcionar como receptor, ou vice-versa. Um exemplo é o do acumulador dos automóveis, que funciona como gerador, e no processo de recarga pelo dínamo, atua como receptor. Leis de Kirchoff Previamente, é importante definirmos alguns termos que aparecem comumente no estudo dos circuitos elétricos. 1. Ramo: trecho de circuito constituído de um ou mais bipolos (componentes de dois polos: resisto r, gerador receptor) ligados em série. Une dois nós consecutivos . 2. Nó ou nodo: ponto de interseção entre dois ou mais ramos. Para o estabelecimento das equações dos circuitos elétricos só nos interessarão os nós resultantes da interseção de três ou mais ramos . ITA/IME FíSICA Ili Volume 2 3. Malha: qualquer caminho fechado, que possa ser tomado em um circuito elétrico. Ê constituído de ramos. Por exemplo, consideremos o circuito a seguir: Circuito elétnco A, B, C, E e F são nós, dentre os quais somente C e F podem resultar em equações. AB, FC e ED são ramos . A•e----< 1----~N#M,._' ---• B (a) F ••---~I 1-1----/-N#N,._ ____ C (b) e• NN-N-/",._------•o (c) Ramos do circuito elétrico da figura (A), (B) e (C) ABCFA, FCDEF e ABCDEFA são malhas. A e E (e) D Malhas do circuito elétrico da anterior (A), (B) e (e). Podemos, agora, enunciar as Leis de Kirchoff (a primeira já foi discutida em notas de aulas anteriores). 1ª Lei de Kirchoff (Lei dos Nós) "A soma algébrica das correntes que fluem de um nó é nula." "A soma das correntes que 'entram' em um nó é igual à das correntes que ·saem· do mesmo nó." 2& Lei de Klrchoff (Lei das Malhas) "A soma algébrica das diferenças de potencial em uma malha é nula." Na realidade, a 2ª Lei de Kirchoff pode ser facilmente entendida, se considerarmos que um nó do circuito tem o seu potencial definido e que, portanto, em qualquer caminho fechado (malha) devemos obter uma ddp total nula. Pa ra encontrarmos uma expressão algébrica para a lei das malhas em um circuito linear (com resistores, geradores e receptores) devemos considerar que: fíSICA Ili Volume 2 • a ddp em um gerador (ou receptor) cresce do valor de sua fem ao ser percorrido do polo negativo para o positivo, e decresce do mesmo valor ao ser percorrido no sentido contrário. --------- -------+ A•e------i_l 1~+----•• t) 6 V""'• r v...,-- c: -- --------------+ A••------i+I 1~------· 1b) e Gerador percorrido do polo negativo para o polo positivo (a) e vice-versa (b). A ddp num resistor decresce do valor V = Ri, segundo a 1 ª Lei de Ohm, ao ser percorrido de acordo com o sentido da corrente, e cresce do mesmo valor ao ser percorrido no sentido contrário. --- .. -. ----------• A••-----~N,N-N,l,l~•R~--~• B (a) V_,. a-RI ................ .. ........ . .... . V,,.s Ri A••------,N,N,N# R e B (a) Resistor