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AULA SIST TECNILOGIA GESTÃO PUBLICA

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Aula 1: Ciência, Tecnologia e Sociedade
Introdução
A sociedade demanda e se beneficia das inovações tecnológicas da indústria, que por sua vez tem seu suporte nas descobertas e pesquisas científicas. Os cientistas realizam pesquisas e descobertas sobre novos materiais, novos comportamentos e propriedades dos elementos químicos, novas substância existentes na natureza. A partir daí, surgem as inovações tecnológicas sob a forma de produtos industrializados, os quais serão ofertados para a sociedade, que irá tirar proveito de seus benefícios.
Novas demandas surgem da sociedade, as quais passam a incentivar novas pesquisas científicas e promovem adequações nos produtos existentes ou desenvolvimento de novos produtos. Atualmente, estamos atravessando o ciclo de inovações relacionado às redes digitais, ao software e às novas mídias. Dentro desse contexto, a sociedade depende do processamento realizado pelos computadores e das informações que circulam pelas redes de computadores, especialmente a Internet.
Tanta tecnologia potencializa a construção de conhecimento, que por sua vez, impulsiona novas pesquisas e descobertas científicas. Então, vejamos:
A tecnologia, baseada na teoria científica conhecida e registrada, permite a construção de microscópios mais potentes e aceleradores de átomos, que por sua vez permitirão o avanço da ciência. E tudo isso afeta a sociedade. A tecnologia, baseada na teoria científica conhecida e registrada, permite a construção de microscópios mais potentes e aceleradores de átomos, que por sua vez permitirão o avanço da ciência. E tudo isso afeta a sociedade.
Vamos começar pela Ciência...
Recorrendo ao dicionário Michaelis online, encontramos que ciência é o “Ramo de conhecimento sistematizado como campo de estudo ou observação e classificação dos fatos atinentes a um determinado grupo de fenômenos e formulação das leis gerais que os regem”.
Ou seja, diz respeito às descobertas realizadas através de estudos, investigações e experiências (ditos científicos) sobre fenômenos, a partir dos quais são formuladas leis que passam a orientar o ser humano sobre o que acontece na natureza e muitas vezes próximos a nós, que antes não percebíamos ou não entendíamos.
Dizemos que esses estudos, pesquisas e observações realizados sobre materiais e fenômenos provocam no ser humano a ação de descoberta de determinadas coisas, que existiam mas não eram conhecidas. Assim, costumamos dizer que as descobertas científicas são a base para a evolução do homem e o surgimento de novas tecnologias, que irão originar novos produtos de consumo para benefício da sociedade.
E por falar em ciência...
Galileu (1564-1642) é considerado por muitos o pai da ciência moderna porque foi o primeiro a combinar observação experimental com a descrição dos fenômenos num contexto teórico, com leis expressas em formulação matemática. Pode-se dizer que Galileu marcou a transição da filosofia natural da Antigüidade ao método científico atual. Segundo Galileu, o universo é "um grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos".
Mas... o que é Tecnologia?
Nos tempos modernos as pessoas geralmente associam tecnologia a equipamentos ou dispositivos que possuem componentes eletrônicos, mais especificamente ao computador.
Quando ouvimos alguém exclamar: “Mas quanta tecnologia!” ou mesmo questionar: “Com tanta tecnologia assim, aonde vamos parar?”, as pessoas, não pouco frequentemente, estão diante de inovações tecnológicas que possuem eletrônica envolvida como:
Vejamos algumas outras situações do nosso cotidiano:
Você muda o shampoo com o qual lava os seus cabelos e percebe maciez ao toque e mais volume ao pentear.
Você compra uma roupa cujo tecido te o faz transpirar menos e que também não amarrota, eliminando a necessidade de passar. Você utiliza sacolas plásticas para fazer compras, as quais. Estas sacolas se degradam em pouquíssimo tempo se comparadas a outras.
Em quais dessas situações você afirmaria haver tecnologia envolvida? Perceba que em nenhuma delas o computador é citado diretamente, tampouco falamos de equipamentos eletrônicos. Nas três situações apresentadas temos inovações tecnológicas presentes. Tecnologia envolvida na produção de cosméticos, na indústria têxtil, no plástico oxi-biodegradável.
Conjunto dos processos especiais relativos a uma determinada arte ou indústria. Aplicação dos conhecimentos científicos à produção em geral.
Em seu sentido mais amplo, se aplica a tudo aquilo que, não existindo na natureza, o ser humano inventa para expandir seus poderes, superar suas limitações físicas, tornar o seu trabalho mais fácil e a sua vida mais agradável.
O conceito de tecnologia, em outro sentido amplo, se aplica a tudo aquilo que, não existindo na natureza, o ser humano inventa para expandir os seus poderes, tornar o seu trabalho mais fácil e fazer a sua vida mais agradável. Tecnologia não é apenas instrumento, ferramenta ou equipamento tangível: arado, óculos, computador; Tecnologia é também coisa intangível, como procedimentos, métodos, técnicas, algoritmos e notações. 
A lógica e a linguagem são tecnologia. Dentro da linguagem, a fala e a escrita, na língua materna ou em outra, são tecnologia.
E como definimos Sociedade?
Após entendermos a importância das descobertas científicas e das consequentes inovações tecnológicas, vamos falar um pouco daqueles que se beneficiam de tudo isso: nós, que fazemos parte da sociedade.
O ser humano ao longo de sua evolução sempre buscou se organizar em sociedade. Sabemos que diferentes grupos sociais se organizam e vivem com seus próprios hábitos, costumes e valores, ou seja, com sua cultura. 
Em termos modernos, o ininterrupto e acelerado ritmo de evolução e renovação das tecnologias cria um cenário mundial diferente de tempos atrás: a globalização.
A globalização é um fenômeno mundial que consiste na integração econômica, política, social e cultural. Esse processo ocorre suportado pelo desenvolvimento acelerado dos sistemas de comunicação por satélites, e redes de computadores, que permitem a intensificação das relações socioeconômicas em âmbito mundial. Em outras palavras, as tecnologias contribuem significativamente para esse cenário.
Esse processo mundial ao mesmo tempo em que integra as sociedades as deixa fragilizadas e suscetíveis a rápidas mudanças. Sabemos o que acontece no mundo todo instantaneamente, e esses acontecimentos implicam em mudanças imediatas. Uma declaração política de um governante, em qualquer país do mundo, reflete mudanças no cenário financeiro mundial. Os lançamentos de produtos pelas empresas transnacionais são realizados em escala mundial. Uma operação financeira mal planejada por uma dessas empresas pode ocasionar reflexos, nos mercados financeiros de diversos países no mundo.
Vamos, portanto, apresentar algumas definições de sociedade, que nos ajudarão no entendimento da forma de organização das pessoas em grupos:
DEFINIÇÃO 1: Conjunto relativamente complexo de indivíduos de ambos os sexos e de todas as idades, permanentemente associados e equipados de padrões culturais comuns, próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais. Nesse sentido, o mais geral, a sociedade abrange os diferentes grupos parciais (família, sindicato, igreja etc.) que dentro dela se formam.
DEFINIÇÃO 2: É o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si, constituindo uma comunidade.; É, ainda, um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo.
As cinco ondas de Schumpeter: Inovação e empreendedorismo
O economista austríaco Joseph Schumpeter (1883-1950) foi um dos pensadores mais influentes de todos os tempos nos assuntos inovação, empreendedorismo e capitalismo. Nas palavras do professor emérito de Harvard, Thomas K, McCraw, autor de uma nova biografia, sobre o austríaco, chamada “Prophet of innovation”:
“Joseph Schumpeter and creative destruction” (Profeta da inovação: JosephSchumpeter e a destruição criadora), “Schumpeter é o analista mais penetrante que já tivemos do capitalismo. Ele viu coisas que as pessoas não viam”.
Essa obra mostra como os insights de Schumpeter nos ajudam a compreender de que modo a força do capitalismo, da inovação e do empreendedorismo continua a transformar o mundo hoje. As ideias de Schumpeter nos permitiram identificar os cinco ciclos - ou ondas - de inovação, das fábricas têxteis do século XVIII até a "era dos computadores", conforme gráfico abaixo:
Para nos auxiliar na leitura e na interpretação desse gráfico, apresentaremos a seguir uma síntese dessas ideias:
1: Quando um conjunto de novas tecnologias encontra aplicação produtiva, as tecnologias tradicionais são "destruídas", ou seja, deixam de criar produtos competitivos e vão sendo abandonadas.
2: No início de cada ciclo as novas tecnologias distinguem os empresários inovadores daqueles que continuam utilizando as tecnologias tradicionais. Quem inova, e digamos “surfa na crista da onda”, é recompensado com bons lucros e ergue seu império empresarial. Essa fase inicial é a época de ouro dos empreendedores, que adaptam pioneiramente as novidades tecnológicas à produção e conquistam vastos mercados.
3: Quando o ciclo se estabiliza, os lucros são reduzidos, pois grande parte das empresas já adotou o novo conjunto de tecnologias, promovendo uma competição acirrada.
4: Ao final de cada ciclo há um excesso de oferta em relação à demanda. As tecnologias marcantes desse ciclo tornam-se tradicionais, os lucros caem e um novo ciclo se inicia.
Após essa análise, apresento-lhes duas perguntas: 
Por que a cada nova onda o gráfico sobe da mesma forma que uma escada? 
Vocês perceberam mais alguma diferença em relação a essas ondas?
Bem, na verdade, a altura está associada ao grau de impacto das mudanças provocadas pelo conjunto de tecnologias daquele ciclo. Ou seja, a diferença do primeiro para o quinto ciclo aponta que as mudanças desse quinto ciclo são bem mais significativas do que as do primeiro. Assim, as mudanças causadas na sociedade são mais intensas. Outra coisa que se percebe, numa análise mais minuciosa desse gráfico, é o período de duração desses ciclos, que se apresenta cada vez menor. Mudanças mais impactantes em menos tempo.
Estamos atravessando o ciclo das redes digitais, do software e das novas mídias. Então, vamos mensurar o impacto causado por esse ciclo apresentando algumas questões:
Existe alguma organização, pública ou privada, que consiga realizar seus negócios sem computadores dispostos em redes? 
Alguma dessas organizações sobreviveria sem a troca de informações promovida pela Internet? 
Admitindo que os computadores (hardware), ligados em rede e através da Internet, são fundamentais para coletar e processar informações, será que esse processamento e consequente suporte à tomada de decisões não dependem também de programas (software) cada vez mais bem elaborados? 
A quantidade cada vez maior de informações coletadas e processadas não implica numa necessidade maior de armazenamento dessas informações?
Atualmente, nenhuma organização (pública ou privada) conseguiria se manter competitiva em seu mercado se não tivesse os computadores de seus diversos setores (independente de seu porte) e de suas regionais (próximas ou distantes) interligados e trocando informações através por meio das redes digitais. Já imaginaram as pessoas tendo que gravar informações em CDs ou DVDs e enviar para outros setores ou regionais? Ou, então, se voltássemos a nos comunicar por correspondências ou memorandos impressos, sem utilizarmos e-mails?
Logicamente, essas redes de computadores possuem uma inteligência programada pelo homem. Além dos utilitários com vários propósitos (antivírus, segurança, compactação de arquivos, entre outros). Trataremos dessas tecnologias mais adiante.
Tanto o software, quanto a e informação demandam espaço para armazenamento, cujas mídias devem ser cada vez:
A - Mais rápidas em velocidade de acesso e a transferência das informações.
B - Mais baratas se considerarmos a relação de custo por unidade de armazenamento.
C - Menores em tamanho e maiores em capacidade de armazenamento, facilitando a portabilidade.
Dentro da Administração Pública não é diferente. Sabemos que os investimentos podem demorar um pouco mais, pois dependem de vencer “a inércia das licitações”, procedimento obrigatório utilizado para realizar contratações, sejam as aquisições de bens e serviços ou as alienações.
Fechamento
Com o avanço da tecnologia e da pesquisa avançada, a sociedade vem passando por um ciclo de inovação constante nos dias hoje. 
É essencial aprimorar-se dos recursos tecnológicos, garantindo a qualidade das informações nas empresas e no contexto social como um todo.
Aula 2: Sociedade da informação 
Introdução
A Sociedade da Informação é uma realidade. Trata-se de um fenômeno global, cujas “tecnologias envolvidas vêm transformando as estruturas e as práticas de produção, comercialização e consumo e de cooperação e competição (...)”, de acordo com o Livro Verde, um estudo encomendado pelo governo brasileiro no final da década de 1990 para entender melhor como a revolução tecnológica estava acontece
O mundo encontrava-se  e ainda está sofrendo com isso, em mudança devido à adoção do formato digital dos conteúdos, a queda nos preços dos computadores e o vertiginoso crescimento da Internet, que consequências ela estava trazendo para as pessoas, as organizações e a sociedade de um modo geral. Não se trata apenas de uma simples mudança de comportamento, mas principalmente da consolidação de uma nova fase da economia mundial, na qual o que se faz num país tem reflexos imediatos em todos os outros países do globo terrestre.
O relacionamento contínuo e recíproco entre ciência, tecnologia e sociedade promove transformações em diversos aspectos dessa sociedade, merecendo destaque:
-As formas de produção
-As práticas econômicas.
-Os meios de interação, entre outros aspectos.
Nessa sociedade, denominada Sociedade da Informação, nos relacionamos quebrando as barreiras, antes existentes, de espaço e de tempo. Indivíduos e empresas estão virtualmente disponíveis nas vinte e quatro horas do dia, nos sete dias da semana, nos trezentos e sessenta e cinco dias.
A Revolução Digital teve seu início marcado pelo surgimento da Internet e uso das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para apoiar as atividades econômicas, financeiras, governamentais, o comércio e a comunicação entre as pessoas. Diante desse novo e revolucionário cenário, é fundamental que todos conheçam as características dessa sociedade, suas ferramentas e seu papel.
Nesta aula, será compreendido o contexto da nova Sociedade (da Informação) que se apresenta com a revolução informacional, promovida pela evolução das tecnologias relacionadas aos computadores. Esta contextualização é muito importante para que se entendam todas as mudanças ocorridas na sociedade e nas organizações, com a chegada das tecnologias digitais.
Desde o homem pré-histórico das cavernas até o homem moderno de hoje (e agora, mais do que nunca!) havia uma necessidade de comunicação entre os seres da mesma espécie. Arqueólogos do mundo todo afirmam que nossos ancestrais faziam uso das gravuras rupestres (inscrições e desenhos nas rochas) com a finalidade de se comunicar. Essas mensagens com código específico são estudadas até hoje.
Necessidade de comunicação do ser humano
Quando tratamos de comunicação, mesmo quem não é dessa área específica de conhecimento já ouviu falar e conhece um pouco do processo e dos elementos da comunicação. Então, vejamos:
O emissor (destinador) é aquele que envia a mensagem e, portanto, detém a informação.
A mensagem é a informação transmitida, que pode ser curta ou extensa, e pode estar, ou não, correta. A mensagem está organizada em código próprio, formado por um conjunto de sinais, no qual cada elemento tem um significado em relação aos demais (linguagem oral ou escrita, gestos, sons etc.). O código deve ser de conhecimento de ambosos envolvidos, ou seja, emissor e destinatário.
O receptor (destinatário) é quem recebe a mensagem. 
O canal de comunicação, que é o meio físico que assegura a circulação da mensagem (ondas sonoras no caso da voz ou as redes de computadores no caso dos e-mails).
E como ocorre a comunicação hoje na era do computador?
A mensagem pode ser multimídia, ou seja, conter pelo menos um tipo de mídia estática (texto, fotografia, gráfico) combinada com pelo menos um tipo de mídia dinâmica (vídeo, áudio, animação). Essas mensagens não são mais escritas em papel ou desenhadas na rocha, passam a ser elaboradas (digamos que utilizando código multimídia) no computador.
Outros elementos do processo da comunicação são o contexto (referente) e o ruído, quando existe. O contexto pode se constituir nas circunstâncias de espaço e tempo em que se encontra o emissor da mensagem.
Nesse aspecto, o mundo moderno das redes de computadores nos reserva surpresas, que podem ser interpretadas como benefícios ou malefícios. Por exemplo: 
   Podemos enviar uma mensagem para o Fale Conosco de uma empresa 24h por dia pelo seu site. Mas, também, pessoas mal intencionadas podem espalhar mensagens de spam 24h por dia, de qualquer lugar do mundo, espalhando vírus.
Quanto ao ruído, trata-se de um elemento que interfere, perturba, dificulta a compreensão. Pode até ser originado pelo próprio emissor, pelo canal (barulho no caso das ondas sonoras ou interferência eletromagnética no cabo da rede, por exemplo), pelo receptor.
Em se tratando da comunicação pela Internet, temos várias formas de ruído: 
    - Erro de digitação de uma mensagem escrita.
    - Mensagem oral com chiado ou “picotada”.
  -  Corte de um trecho da mensagem transmitida em uma videoconferência.
E onde entra a informação?
Esse processamento integrado de informações de várias fontes (várias áreas da empresa, por exemplo) é realizado atualmente pelos sistemas de informações computadorizados (que estudaremos numa aula mais adiante), utilizados pelas empresas na maioria dos casos.
E como ocorre a comunicação hoje na era do computador? Mudou ao longo do tempo, desde o homem das cavernas até hoje, principalmente:
VELOCIDADE E ENTREGA DA INFORMAÇÃO: Não faz muito tempo que as correspondências escritas em papel eram comuns entre as pessoas. As cartas com mensagens escritas eram postadas nos correios e viajavam dias, às vezes semanas, até chegarem ao destino. Atualmente, as pessoas trocam mensagens de forma instantânea (síncrona) pelo celular utilizando, por exemplo, uma rede social. O que antes levava dias para ir e vir, agora leva segundos para ir para e vir de muito mais longe.
A INTERATIVIDADE: O formato digital das mensagens (estudaremos sobre o assunto na próxima aula) permite plasticidade, flexibilidade e rapidez na transformação. Essa possibilidade do usuário participar ativamente, interferindo no conteúdo da mensagem, ora como emissor, ora com receptor, é chamada de interatividade. As Tecnologias da Informação e Comunicação (veja a definição mais adiante nessa aula) favorecem a comunicação dialógica, interativa, bidirecional.
VALOR AGRAGADO A INFORMAÇÃO: A informação passa a ser matéria-prima das empresas, que buscam processar mais rápido os dados e também as informações intermediárias que possuem para gerar negócios e aumentar a competitividade. A dificuldade está agora em filtrar tantos dados e informações intermediárias que se tem, para então processá-los, obtendo informação valiosa com características específicas, que estão sintetizadas a seguir. PRECISA, COMPLETA, ECONIMICA FLEXIVEL, CONFIAVEL, RELEVANTE, SIMPLES, PONTUAL, VERIFICAVEL, ACESSIVEL E SEGURA.
Mas afinal, o que é a Sociedade da Informação?
Estudados na aula passada, a definição de sociedade e no início dessa aula entendemos qual a importância e de que formas se realizam os processos de comunicação, ou seja, de troca de mensagens (informação). Vamos agora apresentar algumas definições do termo que irão nos ajudar no entendimento sobre o assunto:
DEFINIÇÃO 1: Segundo Polizelli (2007), a “Sociedade da Informação é uma proposta multidisciplinar com influências de diferentes áreas do pensamento, com um escopo amplo que integra o uso de tecnologias de informática e comunicações (TIC) para a cooperação e compartilhamento de conhecimento entre os atores, a fim de disseminar a formação de competências na população”.
DEFINIÇÃO 2: Manuel Castells, autor do livro “A Sociedade de Rede” (1999), analisa nessa obra a sociedade voltada para o uso da informação, apresentando a ideia de que as novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) estão integrando o mundo em redes interligadas globalmente. Segundo ele, “a informação representa o principal ingrediente de nossa organização social, e os fluxos de mensagens e imagens entre as redes constituem o encadeamento básico de nossa estrutura social”.
DEFINIÇÃO 3: Já para o sociólogo japonês Yoneji Masuda, autor do livro “A Sociedade da Informação como Sociedade Pós-Industrial” (1982), “é uma sociedade baseada na alta criatividade intelectual, na qual as pessoas podem desenhar os seus projetos numa tela invisível, bem como perseguir e alcançar a sua auto realização”.
Podemos constatar que a Sociedade da Informação não é um modismo, é uma realidade que chegou para ficar. Todos nós, em nossas residências ou nas empresas, necessitamos manipular informações (receber, processar e enviar) para mantermos nossa convivência social virtual e gerar negócios. E para isso temos que utilizar os produtos digitais que estão presentes em nosso dia a dia: Celulares, pendrives, computadores, máquinas fotográficas, etc. E para isso, é fundamental termos fluência tecnológica, ou seja, desenvoltura na utilização desses produtos.
As pessoas que ainda resistem ao aprendizado das Tecnologias da Informação e Comunicação, ou seja, a essa necessidade de alfabetização digital, ficam à margem dessa Sociedade (da Informação).
Fechamento: O crescimento da tecnologia na sociedade tem gerado mudanças na forma de circulação das informações das empresas. Nosso papel é de estar atento a todas as mudanças, pois os reflexos ocasionados pela mesma continuarão promovendo reflexos imediatos na cultura e na economia mundial por muito tempo.
Aula 3: Computador e seus programas: evolução e funcionamento
Dependemos cada vez mais dos produtos digitais, especialmente do computador. Esse equipamento eletrônico é capaz de realizar processamento a partir de uma entrada de dados e, atualmente, apresenta-se em diversos formatos e tamanhos, variando sua funcionalidade:
A evolução do computador
Façamos um breve histórico da evolução dos computadores, sem nos prendermos a detalhes técnicos. Os autores costumam dividir essa história em gerações, evidenciando mudanças significativas nos componentes eletrônicos utilizados em sua construção.
A eletrônica dos computadores começou com a válvula, componente que marcou a primeira geração dos computadores. Entre os anos de 1943 e 1946 foi projetado o ENIAC (Electronic Numerical Integrator And Computer).
A figura ao lado mostra essa máquina gigantesca: cerca de 18 mil válvulas, 30 toneladas, 800 quilômetros de cabos e 160 quilowatts de potência, o equivalente a 1600 lâmpadas de 100 watts ligadas simultaneamente.
Sua programação era realizada através da redistribuição de cabos em tomadas diferentes e, também, do rearranjo de chaves, tarefa análoga à das telefonistas nas antigas mesas telefônicas. Em destaque, na mesma figura, temos uma válvula.
A segunda geração dos computadores é marcada pelo transistor, que realiza as mesmas funções básicas de uma válvula, consumindo muito menos energia. Além disso, custo, tamanho e desempenho melhores fizeram com que o transistor se tornasse um sucesso da indústria eletrônica, não só como substituto da válvula, mas formando a base de todos os computadores até hoje.
Nessa época, a programação dos computadores passa a não ser mais por cabos e sim por comandos, ou seja, através das linguagens de programação. Em termos de armazenamento, surge o discomagnético, cujo acesso é aleatório, portanto, mais rápido que na fita magnética, de acesso sequencial, os diversos encapsulamento do transistor.
Na terceira geração se deu o desenvolvimento da tecnologia dos circuitos integrados (denominados chips), que surgiram devido à necessidade de se encontrar uma forma de reduzir o tamanho dos circuitos formados por muitos transistores juntamente com outros componentes eletrônicos (capacitores, resistores, etc.).
Os computadores aumentavam sua capacidade e as placas com esses circuitos cresciam em tamanho. A solução foi acomodá-los num único invólucro, o que não só tornou os circuitos incrivelmente menores e ainda mais econômicos em termos de consumo de energia. A figura ao lado mostra alguns dos formatos desse componente e um circuito funcional de um deles.
O que é um PC?
Um computador pessoal ou PC (do inglês Personal Computer) é um computador de pequeno porte e baixo custo, que se destina ao uso pessoal ou por um pequeno grupo de indivíduos. (Wikipédia)
Apesar de algumas outras tentativas de se lançar um computador que pudesse ser utilizado com certa facilidade por toda e qualquer pessoa, foi em 12 de agosto de 1981 que a IBM divulgou, em Nova York, (EUA) o famoso 5150 PC (Personal Computer). Essa versão dispunha de pouca memória para processamento (apenas 16KB) e não possuía unidade de disquete, nem disco rígido. Apesar disso, a IBM vendeu cerca de 240 mil unidades no primeiro ano, quantidade estimada para ser vendida até 1986. Sucesso absoluto!
Cerca de um ano depois, a Texas Instruments apresentou o primeiro computador portátil, também utilizando processadores da Intel e software da Microsoft, e que em apenas 12 meses venderia 53 mil unidades. Outras empresas começaram, então, a aprimorar seus projetos e (re)lançar novas versões de seus computadores pessoais. Atualmente, três décadas mais tarde, os microcomputadores (como são chamados) possuem vários formatos e tamanhos, merecendo destaque:
DESKTOP: Computadores de mesa; gabinetes cada vez menores, geralmente dispostos na vertical (minitorres); monitores de cristal líquido (LCD) ou LED; uma nova apresentação deles é o modelo all in one, no qual o monitor acomoda na parte traseira todos os componentes do gabinete: processador, memórias e dispositivo de E/S (Entrada e Saída).
NOTBOOK E LAPTOP: Portáteis, com telas iguais ou superiores a 14”; mais pesados que os netbooks pelo tamanho um pouco maior e pela presença dos leitores/gravadores de CD/DVD/Blu-Ray.
TABLETS: Pranchetas eletrônicas touchscreen; seu teclado é virtual, mas alguns modelos já apresentam estação para conexão de teclado e outros dispositivos; a proposta inicial é o acesso à Internet, a utilização com organizador pessoal (agenda eletrônica) e reprodutor de fotos, vídeos, livros, jornais e revistas.
SMARTFONE: Possuem a função principal de telefone celular e cabem no bolso; possuem alta conectividade sem fio (Wi-Fi, bluethoot, 3G); display touchscreen que varia de 3,5” a 4”; alguns modelos possuem teclado retrátil; capacidade de processamento e armazenamento cada vez maior.
Mas o que é o digital?
O sistema de numeração que utilizamos em nosso cotidiano é conhecido como decimal, pelo fato de possuir dez algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) que formam seus números. O valor de cada algarismo dentro do número por ele formado depende da posição que ele ocupa. Por esse motivo, dizemos que a notação de nosso sistema de numeração é posicional. 
Então, vejamos:
• Os números 258 e 825 são formados pelos mesmos algarismos, dispostos em posições diferentes.
• 258 = 2*102 + 5*101 + 8*100; ou duas centenas mais cinco dezenas mais oito unidades.
• 825 = 8*102 + 2*101 + 5*100; ou oito centenas mais duas dezenas mais cinco unidades.
Apesar de manipularmos, por exemplo, planilhas eletrônicas com quantidades e valores expressos em decimais, o computador internamente trabalha com o sistema de numeração binário. Ou seja, uma base de números compostos por apenas dois algarismos (0 e 1), chamados de bits (acrônimo de binary digits).
E como representar caracteres, números e símbolos utilizando apenas os bits? Simples! Basta agrupá-los de oito em oito, formando o byte, que é a unidade de medida de armazenamento digital. Com oito bits conseguimos arranjar 256 combinações diferentes, da seguinte forma:
Portanto, tudo que armazenamos nos computadores é feito em base binária. Cada uma das 256 possíveis combinações descritas acima forma um byte e representa uma letra do alfabeto (a...z, A...Z), um algarismo decimal (0...9), um sinal (+, -, *, /, etc.), uma letra acentuada (á, à, é, è, í, ì, etc.), um símbolo ({, }, [, ], etc.). Com isso, conseguimos armazenar nossos dados no computador, além de comandá-lo.
Como medir o que é armazenado no computador
Seguindo o raciocínio apresentado no item anterior, a capacidade de armazenamento dos diversos dispositivos do computador é medida em bytes. Cada byte armazena um caractere que, como vimos, pode ser uma letra, um algarismo, um sinal, um símbolo. Não faz tanto tempo assim, as pessoas utilizavam os disquetes, cuja capacidade era de 1.44MB (leia-se “um ponto quarenta e quatro megabytes”), para armazenar seus dados. Esse espaço era suficiente para armazenar muitos arquivos de texto, planilhas e figuras, por exemplo.  Mas, então, por qual motivo nossas mídias se tornam cada vez maiores em capacidade de armazenamento de dados, se continuamos armazenando arquivos de texto, planilhas e figuras? É que os arquivos aumentaram de tamanho, devido à evolução dos aplicativos que os criam.
Como funciona o computador
O computador digital é um dispositivo eletrônico complexo, que tem como função principal processar dados, transformando-os em informações. O diagrama abaixo representa o processamento realizado por um computador:
Dados são colocados na entrada desse sistema e informações são “produzidas” como saída
Entretanto, o computador necessita ser programado para que esse processamento ocorra. Ou seja, o ser humano precisa criar os programas em linguagens específicas (linguagens de programação) que são interpretadas pelo computador e, então, transformarão os dados digitados pelo usuário em informação. Para entendermos um pouco mais dos detalhes envolvidos no funcionamento do computador, observem atentamente o diagrama abaixo e leiam os parágrafos seguintes.
O hardware é a parte física do computador, formado pelas placas, componentes e equipamentos eletrônicos. Ele é dividido em três partes, as quais possuem a seguinte relação:
A UCP (Unidade Central de Processamento) ou processador, responsável por buscar e executar as instruções contidas na memória principal do computador (chamada de RAM – Random Access Memory); os dispositivos de Entrada e Saída (E/S) são responsáveis pela entrada dos dados (teclado, mouse, CD/DVD, placa de rede, etc.), pelo armazenamento (disco rígido – ou HD –, pen drive, CD/DVD/Blu-Ray, etc.) e pela saída do resultado (monitor, placa de rede, etc.).
Nesse hardware, podemos identificar que o processador e a memória principal trabalham em conjunto, conferindo o poder de processamento do computador. Assim, não adianta um processador muito rápido, com pouca memória principal. Quanto aos dispositivos de E/S, podemos dizer que neles temos representada a capacidade de armazenamento do computador, definida principalmente pelo tamanho do disco rígido (Hard Disk), pelas unidades de CD/DVD/Blu-Ray, pelas mídias removíveis (pen drives, cartões, etc.), entre outros dispositivos de armazenamento.
Para gerenciar todo esse hardware e tornar o computador disponível para o usuário, é instalado um software, chamado sistema operacional. Esse conjunto de programas permite aos usuários instalar e utilizar aplicativos, linguagens de programação, sistemas desenvolvidos para propósitos específicos (contas a pagar, conta a receber, gestão pública, etc.).
Associados ao sistema operacional, estão os device drivers (drivers de dispositivos), pequenos programas que servem de intérpretes para que o sistema operacional conheça os detalhesde funcionamento de cada um dos dispositivos instalados no hardware, que podem ser inseridos (novos) ou mesmo substituídos a todo instante (impressora, scanner, câmera digital, pen drives, etc.).
Mas afinal, gabinete e CPU são a mesma coisa?
Não, definitivamente não. As pessoas têm mania de chamar o gabinete de um computador desktop de CPU. Mas, CPU (Central Processing Unit) ou UCP (Unidade Central de Processamento) ou simplesmente processador é um dos componentes eletrônicos que se encontra dentro do gabinete. Costumamos dizer que é o cérebro do computador, no qual as instruções são processadas para que se obtenham os resultados desejados nos programas.
Fechamento
Compreender o funcionamento do computador em meio as rápidas mudanças que surgem nesse segmento, é um desafio a ser considerado frequentemente. Os recursos tecnológicos são necessários em nosso cotidiano e cabe a nós utilizarmos de maneira adequada para melhor usufruirmos de todas essas evoluções.
Aula 4: Redes de Computadores: do Mainframe à Nuvem
Introdução
Não faz tanto tempo assim que as pessoas e as empresas trocavam informações pelos correios. Correspondências manuscritas ou elaboradas com o auxílio de máquinas de escrever mecânicas eram transportadas pelas vias terrestres, aéreas e marítimas ao redor do mundo. Com a chegada do computador, as trocas de informações passaram a ocorrer em formato digital, sem a necessidade de se utilizar papel, de uma forma mais intensa e com muito mais velocidade. Basta digitar no computador, salvar em um arquivo e clicar no botão de enviar para que sua correspondência digital atravesse o mundo em segundos.
As redes de computadores permitem não só a troca de informações, mas também o compartilhamento de recursos entre os computadores que estejam por elas interligados. Podemos salvar nossos arquivos numa unidade local, em nosso próprio computador, ou em algum computador localizado na “nuvem de informações” formada pela Internet. Precisamos entender como isso funciona.
Associado à essa constante evolução tecnológica, há um aumento do consumo de novos produtos digitais.
Na grande maioria das vezes, compramos um novo sem termos explorado completamente os recursos do seu antecessor.
A reboque, há um aumento do consumo de energia e de outros recursos naturais.
Está na hora de nos conscientizarmos e adotarmos práticas sustentáveis, ou as gerações futuras irão sofrer as consequências.
Estudamos nas aulas anteriores a capacidade que o computador possui em realizar processamento, transformando dados em informações. Também vimos que a troca intensa de informações é a base de uma nova sociedade, chamada Sociedade da Informação. E essa troca só é possível porque existem as redes de computadores.
Com os avanços tecnológicos constantes, as redes de computadores estão sendo mais difundidas e sua configuração está cada vez mais automatizada. É fácil comprovar isso:
Quem de nós não tem uma rede (cabeada ou sem fio) para compartilhar o acesso à Internet entre os diversos computadores que temos em casa?
Quantos estabelecimentos pequenos oferecem aos seus clientes acesso sem fio à Internet para computadores portáteis e smartphones?
Outro ponto a ser considerado é a dependência cada vez maior que temos das informações que circulam nas redes de computadores. Mais uma vez é fácil constatarmos isso:
Quem já se imaginou sem acesso à Internet por alguns dias?
E numa empresa, quanto tempo se consegue trabalhar sem a rede de computadores interna e sem acesso à Internet?
Especificamente sobre a Internet, um número cada vez maior de atividades é migrado para ela ou novas atividades surgem dentro dela. Por isso, é importante conhecermos alguns conceitos relacionados às redes de computadores e também à Internet.
Redes de computadores
• Definição
Redes de computadores são estruturas físicas (equipamentos ativos de rede e placas) e lógicas (programas, protocolos, sistemas operacionais) que permitem que dois ou mais computadores possam compartilhar informações, recursos e serviços entre si. 
As redes de computadores estão presentes em nossas residências, nas empresas (de qualquer porte), nas escolas e universidades - em praticamente todos os ambientes onde temos computadores.
Redes de computadores
• Conceitos importantes
As redes de computadores evoluíram ao longo do tempo, como veremos mais adiante. Entretanto alguns conceitos devem ser entendidos para que possamos apresentar essa evolução:
PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO: Conjunto de regras indispensáveis para a troca de dados entre os computadores da rede. Da mesma forma que fazemos para nos comunicar (por exemplo, quando falamos ao telefone ou quando assistimos a uma palestra) os computadores também possuem regras. O TCP/IP é o principal conjunto de protocolos de comunicação existente e responsável pelo funcionamento da Internet. O nome é originado de dois protocolos: o TCP (Transmission Control Protocol) e o IP (Internet Protocol). A figura ao lado mostra quantos protocolos existem associados à chamada pilha de protocolos TCP/IP. Provavelmente você já escutou alguma dessas siglas.
Computador que provê serviços (por exemplo, um servidor de comunicação
ESTAÇÃO DE TRABALHO: Computador que faz parte da rede e acessa os recursos e serviços providos pelos servidores, além de se comunicar com outras estações de trabalho. Se estiver desconectada da rede, é capaz de realizar processamento e armazenar dados, independente dos servidores.
DISPOSITIVOS E ATIVOS DE REDE: São os equipamentos responsáveis pela conexão e tráfego dos dados na rede. Podemos citar: as placas de rede dos servidores e das estações, os hubs, os switches e os roteadores.
SISTEMA OPERACIONAL DE REDE: Software instalado em algum dos servidores da rede, o qual terá a finalidade de controlar usuários que acessam a rede, dando-lhes permissão para utilizar os serviços e recursos.
Meios de transmissão: Meio através do qual os dados serão transmitidos entre os computadores da rede. Podemos citar: os cabos metálicos, as fibras óticas e as ondas de radiofrequência (propagadas pelo ar, utilizadas pelas redes sem fio).
SERVIDOR: Computador que provê serviços (por exemplo, um servidor de comunicação provê acesso à Internet; já um servidor de impressão organiza uma fila de trabalhos a serem impressos) e recursos (por exemplo, a impressora que está associada ao serviço de impressão) para os outros computadores da rede.
Redes de computadores
• Conceitos importantes
Evolução das redes
Desde o início da década de 1950 até meados da década de 1970, praticamente toda computação comercial estava baseada nos mainframes: computadores de grande porte (por isso, também eram conhecidos por esse nome), poderosos e compartilhados simultaneamente por centenas de usuários conectados através de seus terminais “burros” (diferentemente das estações de trabalho atuais, esses terminais não possuíam processador, memória e dispositivos de E/S). O mainframe era o “servidor de tudo”. Assim, os usuários através de seus terminais abriam sessões de trabalho no mainframe.
Com o surgimento e difusão dos computadores médios e pessoais, e também das redes de computadores departamentais, tivemos mudanças significativas no papel dos mainframes. Muitas tarefas migraram para essa nova plataforma menor e mais barata - processo conhecido como downsizing. Os departamentos das empresas passam a ter certa autonomia para comprar soluções e processar seus dados, independe do mainframe.
• O crescimento da Internet promoveu um aumento da capacidade ociosa de processamento e armazenamento dos computadores (servidores) espalhados pela rede mundial de computadores. 
• Os datacenters de algumas empresas concentram grande capacidade computacional, muitas vezes subutilizada. 
• O aumento da conectividade dos computadores à Internet e o alargamento das bandas de acesso permitem a utilização dessa capacidade computacional tanto pelos usuários domésticos como pelas empresas.
É a chamada Cloud Computing, ou Computação na Nuvem, que pode ser definida como um modelo no qual a computação (processamento,armazenamento e softwares) está em algum lugar da Internet, sendo acessada remotamente.
• Conceitos importantes
Classificação quanto à extensão geográfica
As redes de computadores estão cada vez mais presentes em nossas residências, nas empresas, nas escolas e universidades, e onde mais existir a necessidade de troca de informações e compartilhamento de serviços e recursos.
Em consequência, surgem algumas nomenclaturas que devemos compreender:
Classificação quanto à extensão geográfica
Redes sem fio: conexão livre dos cabos
Agora que já estudamos as redes de computadores, imagine que seja possível essa troca de informações e compartilhamento de recursos sem a necessidade de “esticarmos” cabos em nossa residência ou mesmo na empresa em que trabalhamos.
As construções de apartamentos mais modernos, por exemplo, não possuem mais conduítes embutidos nas paredes, com a finalidade de passar cabos de redes. Alguns apartamentos, inclusive, são entregues com ponto de acesso instalado.
Redes sem fio: conexão livre dos cabos
Existem vários padrões de acesso sem fio, merecendo destaque:
Vamos conhecer um pouco desses padrões de acesso sem fio:
INFRAVERMELHO: Transmissão feita por luz infravermelha, que funciona basicamente como o sistema de comunicação utilizando fibra ótica, porém o feixe é transmitido através do espaço livre (ondas luminosas) ao invés da fibra de vidro.
BLUETOOF: Permite que dados sejam transferidos em curtas distâncias (em geral, em um raio de 10m), ocupando uma banda de rádio de 2,4GHz (a mesma do Wi-Fi e dos mais recentes telefones sem fio). A taxa média de transferência é de 1Mbps.
WI-FI: O sinal de Internet (ou de uma Intranet) sai do cabo e ganha o ar, em forma de ondas de rádio (através de um AP-Access Point), e passa a ser captado por qualquer equipamento (net/notebook, desktop, PDA/Handheld) habilitado com essa tecnologia. O alcance do sinal pode variar (60 a 80m), dependendo dos obstáculos no caminho. Existem diversas velocidades de acesso: 802.11b se limita a 11 Mbps; 802.11g pode chegar a 54 Mbps; 802.11n pode chegar a 108Mbps.
WI-MAX: Este padrão é similar ao padrão Wi-Fi (IEEE 802.11), que já é bastante difundido, porém agrega conhecimentos e recursos mais recentes, visando um melhor desempenho de comunicação. A rede WiMax atualmente possui dois padrões: WiMax Fixo e o Móvel, desenvolvido com o propósito de assegurar conectividade em velocidades de até 100 km/h (a partir de um carro em movimento, por exemplo). As transmissões de dados podem chegar a 1Gbps a distâncias de até 50Km (raio de acesso).
Sustentabilidade: Em 1987, representantes de 21 governos, líderes empresariais e representantes da sociedade, membros da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU criaram o seguinte conceito:
“O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”.  
Temos que explorar os recursos naturais sem deixá-los acabar, reciclando tudo que for possível. Temos também que buscar o equilíbrio na convivência entre o homem e o meio ambiente, cuidando dos aspectos ambientais, sociais e econômicos. É necessário, então, buscar alternativas para sustentar a vida em nosso planeta sem prejudicar a qualidade de vida no futuro.
Com isso, as empresas devem buscar ações que elevem a produtividade, melhorem seus produtos e métodos de gestão e, principalmente, contribuam para a preservação do meio ambiente.
Segundo o professor holandês Peter Nijkamp, a sustentabilidade envolve três aspectos: atividade economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correta.
TI Verde
A Tecnologia da Informação Verde, também chamada de Computação Verde, compreende as práticas sustentáveis de produção, gerenciamento e descarte dos equipamentos eletrônicos, bem como economia de energia elétrica. Assim, está relacionada à economia de energia com gestão de recursos, que começa na extração de matéria-prima, passa pelos processos de produção e vai até o final da vida útil do equipamento, incluindo o seu descarte.
A ONU aponta que o Brasil é o mercado emergente que produz o maior volume de lixo eletrônico por pessoa a cada ano, sendo um dos líderes mundiais em descarte de celulares, TVs e impressoras.
Um estudo recente, realizado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), adverte que o Brasil não tem estratégia para lidar com o fenômeno e que o tema sequer é prioridade para a indústria.
Para se ter uma ideia dos números, o Brasil abandona 96,8 mil toneladas de computadores, volume inferior somente ao da China, com 300 mil toneladas. Mas, per capita, o Brasil é o líder: cada brasileiro joga fora ½Kg, enquanto um chinês 0,23Kg.
Estima-se que, no mundo todo, cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são produzidas por ano, sendo os países ricos responsáveis pela grande maioria. A Europa, por exemplo, seria responsável por um quarto desse lixo. Mas o alerta da ONU está direcionado para a explosão do fenômeno nos emergentes e a falta de capacidade para lidar com esse material.
• Boas práticas: vamos fazer a nossa parte
Segundo Ivan Luizio, em seu livro Tecnologia da Informação (TI) e Sustentabilidade, a adoção de algumas práticas podem nos ajudar:
1. Tirar da tomada carregadores de bateria e de celulares, quando eles não estiverem em uso.
2. Trocar os monitores CRT por LCD, que são mais eficientes, garantindo o descarte correto dos antigos, que contêm material poluente.
3. Considerar fornecer laptops aos usuários, ao invés de desktops. Você irá reduzir o gasto de energia e eliminar a necessidade de comprar dois equipamentos para os trabalhadores móveis.
4. Instalar e estimular o uso de equipamentos de teleconferência e outras ferramentas de colaboração que reduzem a necessidade de viagens sem sacrificar os negócios.
5. Desligar os descansos de tela, passando a desligar os equipamentos ou, no máximo, colocar em estado de hibernação.
6. Imprimir frente e verso e reposicionar as impressoras longe dos funcionários, desencorajando impressões desnecessárias.
7. Não imprimir as mensagens de correio eletrônico.
8. Utilizar equipamentos multifunção.
9. Estimular e propiciar o teletrabalho. Isso vai reduzir a quantidade de veículos na rua e a necessidade de mais espaço no escritório.
10. Divulgar os conceitos da TI Verde.
Considerações finais
Concluímos essa aula reforçando sobre a importância de saber reconhecer a internet como a maior rede de computadores do mundo, e que o desenvolvimento sustentável deve andar lado a lado com a tecnologia.
Aula 5: Cibercultura e Civilização Online
Introdução
Vimos que as inovações tecnológicas são constantes na Sociedade da Informação e que surgem a cada dia com maior frequência, ocasionando transformações mais significativas. “A aceleração tecnológica se torna fator (em aceleração) permanente (das condições, em constante metamorfose) do existir. Potencia e retroalimenta as mais diversas descobertas científicas (...)”, lembra-nos René Dreifuss.
Aliadas ao conhecimento, as Tecnologias da Informação e Comunicação formam a base dessa nova sociedade. Portanto, é fundamental que profissionais de todas as áreas, inclusive os de gestão pública, conheçam as características dessa sociedade, suas ferramentas e a nova cultura digital. 
A internet nos surpreende (será mesmo que ainda nos surpreendemos?) com novas atividades migradas ou não para o mundo virtual. Dentro desse contexto surge uma nova Civilização (Online) organizada em redes sociais, cujas comunidades reconhecem a inteligência digital das marcas presentes no mundo virtual. São esses conceitos e mudanças que iremos apresentar nesta aula.
Barreira de espaço e de tempo
Vivenciamos uma nova sociedade que se baseia em transformações estruturais nas relações de produção, na economia, nas formas de poder, na tecnologia, nos meios de interação, entre outros aspectos. Nessa sociedade, denominada Sociedade da Informação e do Conhecimento, nos relacionamos usando novas formas de espaço e tempo e somos protagonistasde uma nova cultura.
Mas que negócio é esse de barreira de espaço e de tempo?
Antes da internet existir e de se tornar esse produto digital indispensável para as nossas vidas, enviávamos correspondências escritas, comprávamos em lojas físicas e trabalhávamos em horário comercial. Vamos analisar o antes e o depois da internet para cada situação:
SITUAÇÃO 1
ANTES: A carta escrita era postada nos correios, viajava (via terrestre e/ou aérea, principalmente) até o destino e era entregue, dependendo da distância geográfica, dias depois.
DEPOIS: você escreve em formato digital, ou mesmo digitaliza o que está em papel, anexa o arquivo ao e-mail e envia. O arquivo é recebido segundos depois, não importa qual seja o horário desse envio, em qualquer lugar do mundo.
SITUAÇÃO 2
ANTES: Saíamos de casa para comprar, por exemplo, um aparelho eletrodoméstico. A loja por sua vez ficava aberta durante um determinado horário do dia e a entrega era realizada algum tempo depois, partindo do estoque central da empresa.
DEPOIS: Acessamos a internet, mesmo no horário em que o comércio físico está fechado, ou seja, a qualquer hora do dia ou da noite, realizamos a compra e o produto parte do depósito mais próximo de onde será entregue. Esse gerenciamento logístico é feito por um sistema específico.
SITUAÇÃO 3
ANTES: Acordávamos cedo, nos arrumávamos e nos deslocávamos até o local de trabalho, onde permanecíamos durante o horário comercial. Todos vocês concordam que perdíamos tempo que não recuperávamos mais, principalmente, com o deslocamento?
DEPOIS: Podemos acordar mais tarde, não precisamos nos arrumar “tanto” e trabalhamos de casa, trocando informações com os colegas por e-mail (comunicação assíncrona), por meio dos comunicadores instantâneos (comunicação síncrona), por ligação de voz gratuita (VoIP) e até mesmo por meio de uma plataforma gratuita de videoconferência (Skype, por exemplo)
Entendeu agora que podemos nos comunicar a qualquer hora, com qualquer pessoa que esteja em qualquer lugar utilizando a internet e suas ferramentas?
Além desse novo paradigma de espaço e tempo, entendemos na primeira aula que as inovações tecnológicas são constantes e surgem a cada dia com maior frequência e com transformações mais significativas
Nas palavras do saudoso pesquisador e cientista político René Dreifuss (1996), “Medida em meses, não mais em décadas, a aceleração tecnológica se torna fator (em aceleração) permanente (das condições, em constante metamorfose) do existir.
Potencia e retroalimenta as mais diversas descobertas científicas – gerando novidades materiais, vivenciais e perceptivas que mudam a face do planeta e a existência humana nele – inaugurando uma nova cultura, assentada em pilares vitrocerâmicos, termoplásticos e eletrônicos, que funde muitas das diferenças civilizatórias entre Oriente e Ocidente”.
Na verdade, essa revolução digital teve seu início marcado pelo surgimento da internet e pelo uso das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para apoiar as atividades econômicas, financeiras, governamentais, o comércio e a comunicação entre as pessoas. Aliadas ao conhecimento, as TIC formam a base dessa nova sociedade. Portanto, é fundamental que profissionais de todas as áreas, inclusive os de gestão pública, conheçam as características dessa sociedade, suas ferramentas e a nova cultura digital.
Informatização e Inclusão Social
Os produtos digitais se tornaram parte de nosso cotidiano, ao ponto de alguns dispositivos estarem fazendo parte de nossa rotina de forma imperceptível (computação ubíqua). O computador passa a ser uma ferramenta de trabalho praticamente (quiçá certamente) indispensável, estando presente em vários ramos da atividade humana. Num mundo globalizado e competitivo é fundamental que os indivíduos pertencentes à população economicamente ativa dominem as funções básicas de informática. Ou seja, devemos conhecer os produtos digitais, especialmente o computador, sabendo utilizá-lo com o mínimo de desenvoltura, sob pena de ficarmos à margem da Sociedade da Informação.
Mas o que é informatizar?
É “adaptar um fato, processo ou serviço ao sistema da informática”. E informática consiste no “tratamento automático da informação, ou seja, o emprego da ciência da informação com o computador eletrônico. Tem como base a informação (...)”.
Consiste no “emprego dos recursos de informática, que incluem a TI e os sistemas de informação (SI) baseados em TI, nas mais diversas áreas ligadas ou não a organizações”.
Disponível em: Michaelis
Nas organizações, esse tratamento automático da informação implica novas formas de atuação (em redes) e novos mercados (globalização). O uso da informação processada pelos computadores é essencial para a realização dos negócios das organizações. As TIC passam a ser utilizadas como instrumento gerencial, estando inseridas nas atividades operacionais internas, gestão e planejamento, relacionamento com clientes, fornecedores e governo. 
Como indivíduos partícipes desse processo, passamos a necessitar de conhecimentos e habilidades ligados ao uso das TIC, tendo que estar preparados a atuar e interagir nas redes de computadores e nas comunidades virtuais que se formam. Diante desse cenário de necessidades básicas surge o conceito da inclusão digital.
O que é inclusão digital?
É a democratização do acesso às Tecnologias da Informação de forma a permitir a inserção de todos na Sociedade da Informação.
Para acontecer, precisa de três instrumentos básicos, que são: computador, acesso à rede e domínio dessas ferramentas. Repare que não basta apenas o indivíduo (cidadão) possuir um computador conectado à internet para ser considerado um incluído digital. Ele precisa saber o que fazer com essas ferramentas.
As e-transformações e o ciberespaço
Entende-se por e-transformações as mudanças no mundo da eletrônica, da microeletrônica e da biotecnologia que evidenciaram a necessidade de se viver em rede, num momento em que as possibilidades para tal feito se manifestaram e desencadearam um novo pensar.
Como vimos nas aulas anteriores, o homem sempre foi motivado por uma desenfreada ânsia de comunicar-se, não importando a distância e os meios, dos mais rudimentares aos mais sofisticados, dependendo do grau evolutivo em que se encontra. A internet fascina porque criou um novo paradigma de comunicação de massa, onde muitos atingem muitos, ao contrário do que ocorria antes, onde os poucos privilegiados detentores dos meios de comunicação de massa atingiam milhões de espectadores passivos.
E a internet intriga por propor novas formas de relacionamento. A rede é um ambiente, e não um lugar em particular. Nela, todos podem colocar ideias online, sem qualquer critério de prioridade ou censura, onde a sobrevida dessas ideias vai depender do interesse que despertarem. Ao contrário do que ocorria antes, quando informações mais preservadas eram mais valiosas, hoje informação mais valiosa é a mais compartilhada, sendo uma verdadeira teia de redes de computadores, interligando diversos órgãos em todos os continentes.
Com a rápida e crescente difusão da internet, devido principalmente à melhoria dos meios de comunicação e à popularização dos computadores, surge o ciberespaço, o espaço das comunicações através das redes de computação.
A diversificação e a simplificação das interfaces, combinadas com os progressos da digitalização, convergem para uma extensão e uma multiplicação dos pontos de entrada do ciberespaço.
Um computador conectado ao ciberespaço pode recorrer às capacidades de memória e de cálculo de outros computadores e aparelhos distantes entre si.
Nas palavras de Pierre Lévy, “é um computador cujo centro está em toda parte e a circunferência em lugar algum, um computador hipertextual, disperso, vivo, fervilhante, inacabado: o ciberespaço em si”.
Civilização online: migração do real para o virtual
Até pouco tempo atrás, o progresso humano consistiu em aperfeiçoar os recursos da manufatura e dos meios de transporte. Agora, o empenho está no aperfeiçoamento dos recursos visuais e intelectuais, principalmentepela tecnologia dos computadores. Outro aspecto é que esses aperfeiçoamentos são mais rápidos, direcionados para o progresso social e de âmbito mundial. Hoje o ser humano, no trabalho, no lazer, na saúde, na cultura, na comunidade, está inexoravelmente dependente da tecnologia eletrônica, extraordinariamente beneficiado por ela, cada vez mais envolvido num espaço de vida virtual que revoluciona todos os conceitos de valores sociais.
A linguagem digital é uma sequência de zeros e uns (linguagem binária) suportada pelo computador, e está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. O advento da multimídia traz para mais próximo das pessoas (terminais de banco que funcionam com toque na tela, quiosques de informações em livrarias etc.) essa linguagem. Ela não só afeta as novas gerações, em que as pessoas já nascem submersas em novas tecnologias, como também causa uma mudança significativa nas gerações anteriores, que deverão se educar para a utilização de tantos recursos. A interatividade passa a fazer parte do cotidiano das pessoas na medida em que as novas tecnologias avançam.
Diante desse cenário tecnológico nasce e cresce uma nova civilização, a chamada civilização online, cujas habilidades, atividades e cujos conhecimentos intelectuais existem e evoluem suportados pelo ciberespaço. Trata-se da civilização dos conectados em redes digitais, daqueles que vivem a cultura digital. Estar online é estar conectado, de forma síncrona ou assíncrona.
E o que podemos fazer, desenvolver, obter e exercer por meio do ciberespaço?
Inúmeras atividades estão migrando do mundo real para o virtual, outras já surgem nesse novo contexto digital. Algumas evoluem, outras se extinguem. Sem a pretensão de esgotar o assunto, iremos classificar por categorias essas atividades:
Relacionamentos (entre pessoas e entre pessoas e empresas)
• A utilização das redes sociais (Orkut, Facebook, MySpace, entre outras), das mensagens instantâneas síncronas  (MSN, Skype, entre outros), das mensagens assíncronas (webmails), da telefonia IP (Skype) e dos weblogs, fotologs, videologs, permite a comunicação entre os internautas e a criação de comunidades. 
• As pessoas marcam encontros, iniciam namoros e comunicam as coisas que acontecem em suas vidas por meio dessas ferramentas. Ninguém mais mostra um álbum de fotos impresso ou envia um cartão de “Feliz Aniversário” impresso em papel.
• Segundo reportagem veiculada no Jornal Hoje, no mês de maio último, mais de 30 milhões de brasileiros procuravam relacionamento (casamento ou namoro) pela internet. Setenta por cento (70%) querem relacionamentos sérios. Especialistas em terapia familiar dizem que existe uma enorme cobrança social para que a tentativa presencial dê certo, por isso o aumento das tentativas virtuais. Na Inglaterra, um em cada cinco casais se forma pela internet.
Finanças e Negócios
• As empresas realizam as vendas de produtos e serviços pelos seus sites (comércio eletrônico) ou pelos sites de compras coletivas. As pessoas físicas realizam suas vendas até mesmo pelas redes sociais.
• As instituições bancárias permitem que seus correntistas realizem as mais diversas transações em suas contas correntes por meio das plataformas web (internet banking).
• Os acionistas conseguem operar ativos na Bolsa de Valores por meio das plataformas web das corretoras (home broker). A Receita Federal recebe declarações dos contribuintes por meio da internet (IRPF online). Em breve, não será mais permitida a entrega em papel.
Notícias e publicidade
• É possível atualizar seus conhecimentos por meio da leitura de manchetes e plantões de notícias dos jornais, reportagens de revistas, consultas a acervos de museus e bibliotecas e tirar dúvidas online sobre vários assuntos.
• Grandes anunciantes decidiram testar o meio virtual para publicidade e propaganda, tiveram excelentes resultados e retornaram. Segmentos como mercado financeiro, automobilístico e varejo já inserem a internet como mídia obrigatória (leia sobre a inteligência digital das marcas). 
• As próprias empresas tradicionais de mídia, como as redes de televisão Globo e SBT, também estão se utilizando da web para alavancar as audiências dos seus reality shows. Certamente surgirão muito mais novidades pela frente. Vários anunciantes e agências de propaganda já se valem da possibilidade de um anúncio interagir, permitindo a venda de produtos e serviços.
Entretenimento
• Passeios virtuais podem ser realizados sem que a pessoa se desloque geograficamente (museus e parques, por exemplo) ou sem que uma construção (empreendimento imobiliário) exista.
• Jogos digitais permitem diversão em grupo estando os membros geograficamente distantes, sem a necessidade de translado aéreo e/ou terrestre.
Busca, pesquisa e conteúdo coletivo
• Os motores de busca (Google, Yahoo, Bing, entre outros) e as consultas a acervos digitalizados de bibliotecas ajudam na busca de informações e na construção de novos conhecimentos. 
• Pode-se ainda construir conhecimento coletivamente por meio de plataformas de colaboração web. O Google disponibiliza o Google Docs, que permite a criação de documentos “a vários pares de mãos”.
Educação a Distância (EAD)
• Por meio dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (WebAula, Moodle, Teleduc, entre outros) os alunos estudam sem sair de casa, como estamos fazendo nesse momento.
• Esses ambientes possuem várias ferramentas que permitem a troca de informações entre alunos e professores (mensagens, fóruns, chats etc.), além da construção de novos conhecimentos.
Teletrabalho
• As empresas já permitem que determinados colaboradores (efetivos ou prestadores de serviços) realizem suas tarefas sem estar no espaço físico da empresa.
Inteligência digital das marcas
O avanço da civilização online é incontestável e faz cada vez mais diferença para que as empresas e suas marcas façam-se presentes no mundo virtual, no formato digital.
Algumas empresas que já existiam antes do advento da internet estão presentes no mundo virtual à frente inclusive de marcas que já nasceram virtuais. Como pode? O que isso significa? É a chamada inteligência digital, ou seja, o traço de caráter das marcas que usam os meios digitais de forma relevante e diferenciada, apesar de não terem nascido nesse ambiente, e são reconhecidas por isso.
O Grupo Troiano, em parceria com o Ibope Inteligência e o e-bit realizaram um estudo pioneiro, visando identificar as empresas que, na opinião dos consumidores, detêm o mais evoluído DNA digital, ou seja, possuem a maior inteligência digital. Nesse estudo foram entrevistadas 1450 pessoas, 7 categorias de produtos (automóveis, bancos, bebidas alcoólicas, eletrodomésticos, eletrônicos, telefonia e vestuário/moda) e 7 marcas por categoria, todas nascidas muito antes da era digital. Todos os pesquisados são usuários muito familiarizados e habituados com a web (62% trafegam na internet há mais de 10 anos; 100% utilizam banda larga; 49% deles trafegam mais de 35 horas por semana). A cada dia, o mundo “offline” e o mundo “online” vêm obrigando marcas e empresas a trabalhar sua imagem nos dois universos com a mesma importância. Segundo Ricardo Klein, Diretor Associado do Grupo Troiano de Branding e um dos responsáveis pelo estudo, “a integração do mundo analógico com o digital é um exercício constante, regular e dedicado. Em breve, não teremos mais universos diferentes, portanto as marcas que melhor fizerem esta integração, mais rapidamente serão reconhecidas pelos seus consumidores”.
Aula 6: Sistemas (aaS) e Formas de Comércio Eletrônico na Internet
 
INTRODUÇÃO
A evolução das tecnologias relacionadas às telecomunicações e aos computadores, associada à queda nos custos de aquisição dessas tecnologias, promoveu o crescimento dos parques tecnológicos das empresas. A conectividade cada vez mais é fator essencial para o funcionamento dos sistemas das empresas, uma vez que a troca de informações é realizada por meio da internet. 
Essa “nuvem” possui uma capacidade de processamento e armazenamento disponível – gratuitamente, no caso do Gmail,e pago em outros casos – para contratação de serviços. Essa contratação desobriga o contratante das preocupações com a contingência de hardware e peopleware, bem como com a licença de software. Tudo está embutido no preço do serviço, que pode ser aumentado ou diminuído conforme a necessidade do contratante (escalabilidade).
Esse novo modelo computacional representa uma quebra de paradigma, pois as empresas e (nós) usuários domésticos até então costumavam adquirir recursos computacionais, assumindo diretamente a responsabilidade pela gestão, manutenção e atualização desses recursos. Além disso, surgem novas empresas que realizam o comércio eletrônico pela da internet, uma modalidade que não para de crescer. Pessoas físicas, empresas e até mesmo os órgãos públicos realizam transações com base nessa modalidade. Vamos, então, explorar o novo modelo computacional baseado na “nuvem” e também essa nova modalidade de comércio. 
A Computação nas empresas e seus cenários
O crescimento da utilização da internet, potencializado pela evolução das tecnologias relacionadas às telecomunicações e aos computadores, promoveu significativas mudanças nos ambientes computacionais existentes nas empresas, levando à sobra de capacidade de processamento e armazenamento. Essa sobra existe não só nas estações de trabalho, mas principalmente nos servidores adquiridos pelas empresas, cada vez mais potentes em termos de processamento.
Diante desse cenário, os data centers – alguns criados a partir dos antigos provedores de acesso – cresceram e se especializaram em vender serviços, aproveitando a oportunidade de negócios diante da conectividade que os computadores possuem a essa “nuvem” de equipamentos e sistemas. Tanto pessoas físicas como jurídicas utilizam uma gama cada vez maior de serviços.
A preocupação agora passa a ser com a conexão e também com a segurança dos dados que estão trafegando. Quem compra (ou aluga) o serviço, no entanto, se desobriga a preocupar-se com a contingência de hardware e peopleware, bem como com licença de software. Além disso, pode-se aumentar ou diminuir esse serviço, conforme a demanda do contratante (escalabilidade).
 CENARIO 1
• A maioria de nós possui perfil em uma rede social, por exemplo, no Facebook. Nossa rede de relacionamentos atualmente tem como suporte as TIC. Assim, necessitamos de nossos contatos armazenados no catálogo de e-mails e nas redes sociais. 
• Uma publicação na página da rede atinge “instantaneamente” (inclusive quem está conectado recebe na mesma hora) todos os seus contatos. Imagine escrever e postar uma carta para cada um dos seus amigos toda vez que você quisesse comunicar-lhes algo.
• Mas espere um pouco... Algum de nós teve que instalar o Facebook ou mesmo um software de acesso aos nossos e-mails? Algum de nós faz a cópia de segurança desses catálogos de contatos e também dos outros arquivos que temos (e-mails enviados e recebidos, arquivos anexados, álbuns de fotos, entre outros)?
CENARIO 2
É cada vez mais comum utilizarmos plataformas de comunicação com videoconferência pela internet. Um bom exemplo é o Skype, utilizado por muitos de nós, tanto em casa como nas empresas. Podemos nos comunicar com outros computadores (ponto a ponto) sem custo nenhum, desde que estejamos conectados à internet e uma rápida instalação seja feita nos computadores. A grande maioria de nós conhece apenas essa caraterística do produto, mas o Skype é capaz de prover mais algumas facilidades de comunicação, por exemplo:
• Fazer ligações (locais, interurbanas e internacionais) como se fosse um telefone comum, sendo necessária a compra de créditos (Skype out).
• Receber ligações com se fosse um telefone comum (Skype in). Como assim? Você aluga por um ano uma linha de telefone com um DDD a sua escolha e quando alguém liga para aquele número, o serviço direciona para que “o telefone toque” no seu computador. Com isso, empresas que trabalham com serviços em vários estados, por exemplo, pode disponibilizar um telefone local para clientes de cada estado, cada um realizando DDD.
CENARIO 3
Todos nós utilizamos e-mail, certo? Quem não é “alguém_em_algum_lugar” (por exemplo, fulanodetal@gmail.com) não é ninguém, certo? Sabemos que o e-mail é indispensável. Mas espere aí, onde ficam armazenadas as nossas mensagens? Quantos de nós nos preocupamos em fazer (ou saber se é feita) cópia de segurança desses dados? E a comodidade de acessar essas mensagens de qualquer computador (ou celular) conectado à internet? Fantástico, não é mesmo?
CENARIO 4
Imagine que você queira disponibilizar informações da sua empresa através de um site. Como é estruturada (setores) a sua empresa, quais são os negócios (produtos e serviços) que ela faz e como é o atendimento de suporte pós-venda que ela presta. 
É necessário que você compre um computador para armazenar essas informações e o mantenha dentro da sua empresa? Bem, se a divulgação da sua empresa depende disso e até mesmo se as vendas são realizadas pelo site (comércio eletrônico), então deve-se garantir que essas informações estejam disponíveis 24x7 (vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana). Assim, deve-se manter um computador com todo o software licenciado, outro computador reserva com as mesmas informações “espelhadas” (idênticas a cada atualização que for feita), ambiente adequado (climatizado e com nobreak para o caso de queda de energia) para esses computadores. Além disso, são necessárias pessoas capacitadas tomando conta de tudo 24x7. Será que vale a pena bancar todo esse custo (hardware, software e pessoas) para manter o site de sua empresa no ar?
CENARIO 5
Uma grande empresa do ramo imobiliário, uma construtora, por exemplo, deseja realizar o atendimento dos seus clientes por meio de uma Central de Telemarketing 0800 e também por um chat aberto a partir do seu site. É necessário que essa empresa adquira uma plataforma completa (servidor/hardware + sistema/software) de Gestão de Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management-CRM), contrate mão de obra para realizar o atendimento telefônico e a instalação e manutenção dos sistemas?
Computação na Nuvem
Consiste basicamente no acesso e na utilização de recursos computacionais sob demanda (escalabilidade), através da internet, aproveitando e fazendo uso da capacidade de processamento e armazenamento existente.
Esse novo modelo computacional representa uma quebra de paradigma, pois as empresas e nós, usuários domésticos, costumávamos até então adquirir recursos computacionais assumindo diretamente a responsabilidade pela gestão, pela manutenção e pela atualização desses recursos. Com isso, as empresas, além de adquirir os recursos, tinham que contratar mão de obra especializada para mantê-los em funcionamento.
A cópia de segurança (backup) dos dados nele existentes, pois nada pode ser perdido.
A contingência em caso de falhas, pois a empresa não pode parar.
A licença e as atualizações de versão do sistema operacional, evitando falhas no processamento.
DEDINIÇÃO 1: Segundo Breitman (2010), “a ideia essencial da computação na nuvem é permitir a transição da computação tradicional para um novo modelo onde o consumo de recursos computacionais, e.g., armazenamento, processamento, banda entrada e saída e dados, será realizado através de serviços. [...] Recursos computacionais passarão a ser de responsabilidade de algumas empresas especializadas, que ficarão responsáveis por sua gestão e comercialização através de serviços”.
DEFINIÇÃO 2: Já o grupo Gartner (Cearley, 2009), define como “um estilo de computação onde capacidades de TI elásticas e escaláveis são providas como serviços para usuários através da Internet”. Os termos “elásticas e escaláveis” servem para definir a possibilidade de esticar ou acrescentar capacidade de TI conforme a necessidade do cliente. Assim, basta que o cliente necessite de mais armazenamento, processamento ou outro serviço agregado, que o fornecedor na nuvem irá atendê-lo. Se os recursos computacionais fossem proprietários, ou seja, se estivessem dentro e sob responsabilidadeda empresa, isso implicaria custo e tempo maiores para adicionar tais recursos.
DEFINIÇÃO 3: “Nuvens são grandes repositórios de recursos virtualizados (hardware, plataformas de desenvolvimento e/ou serviços) facilmente acessíveis. Esses recursos podem ser reconfigurados dinamicamente de modo a ajustar a cargas variadas, otimizando a utilização desses mesmos recursos. Esse repositório de recursos é tipicamente explorado utilizando-se um modelo do tipo pagamento-por-uso, em que os fornecedores de infraestrutura oferecem garantias (...)”. Essa definição apresentada por Vaquero et al . (2008) em um artigo sobre o tema foi elaborada a partir de considerações de várias outras definições. Ela nos apresenta uma definição clara de que se paga pelo que se usa, pelos recursos disponíveis nesse depósito, podendo ajustar dinamicamente às necessidades de carga (armazenamento e processamento) demandadas pelo cliente.
Comércio Eletrônico
A Revolução Digital está sem dúvida transformando nossas vidas nos mais variados aspectos. Compramos e vendemos de forma bem diferente da que fazíamos há poucos anos. Especialmente a internet está impactando nossas vidas, nos âmbitos pessoal e empresarial.
Mas afinal, e-commerce e e-business são a mesma coisa?
Bem, vamos recorrer ao livro dos autores Turban, Rainer e Potter (2007): “O comércio eletrônico (CE ou e-commerce) descreve o processo de comprar, vender, transferir ou trocar produtos, serviços ou informações através de redes de computação, incluindo a Internet. O e-business é um conceito um pouco mais amplo. Além de comprar e vender bens e serviços, o e-business também se refere a servir os consumidores, colaborar com parceiros comerciais e realizar transações eletrônicas dentro de uma organização”.
O poder está nas mãos do cliente. O comércio eletrônico está mudando os canais pelos quais os consumidores e as empresas têm tradicionalmente comprado e vendido bens e serviços.
O mundo empresarial está em transição, passando de uma realidade física baseada em átomos para uma realidade digital baseada em bits. À medida que ocorre essa transição de um foco no material para um foco na informação, as oportunidades para revolucionar os negócios são muitas e ainda pouco exploradas.
Existem vários tipos de comércio, que na verdade distinguem as partes que estão envolvidas no processo de compra, venda, transferência ou troca de produtos, serviços ou informações. Vamos descrever os principais tipos:
1 Empresa-a-empresa (B2B – Business-to-Business)
Tanto os vendedores quanto os compradores são organizações. Esse tipo de comércio eletrônico abrange um amplo espectro de aplicações que permitem a uma empresa formar relações eletrônicas com distribuidores, varejistas, fornecedores, clientes e outros parceiros. Usando o B2B, as organizações podem constantemente reestruturar suas cadeias de suprimentos e seus relacionamentos de parceria.
2 Empresa-a-consumidor (B2C – Business-to-Consumer)
Os vendedores são organizações (pessoas jurídicas) e os compradores são pessoas (físicas). A prática nesse caso é o varejo eletrônico, ou seja, a venda direta de produtos e serviços por meio de lojas ou shoppings eletrônicos. As lojas eletrônicas individuais (as chamadas “.COM”) e os shoppings eletrônicos (conhecidos como cybermalls – grupos de lojas individuais compartilhando um endereço na internet) se renovam constantemente.
3 Consumidor-a-consumidor (C2C – Consumer-to-Consumer)
Nesse caso, um indivíduo (pessoa física) vende produtos ou serviços para outros indivíduos, seja por meio de anúncios classificados ou de leilões. Atualmente, não só os sites específicos (Mercado Livre, por exemplo) cumprem esse papel, mas também as redes sociais servem de vitrine para a venda de produtos e serviços. As pessoas criam um perfil na rede social, que serve para postar fotos sobre o que se tem para vender e se relacionar com os clientes por mensagens ou bate-papo. Uma das principais diferenças de negociação está na forma de pagamento: no caso dos sites específicos, existe o parcelamento por intermédio do site e uma garantia de entrega. Já no caso da negociação direta pela rede social, geralmente são realizados depósitos bancários, transferências bancárias ou pagamento contra entrega, o que nem sempre garante o recebimento do produto.
4 Comércio intraorganizacional (B2E – Business-to-Employee)
Uma organização usa o comércio eletrônico internamente para fornecer informações e serviços aos seus empregados. Nesse caso as empresas permitem, por exemplo, que os empregados administrem seus benefícios e frequentem treinamento online. Além disso, os empregados podem comprar (com desconto) ações, produtos, pacotes e ingressos através da intranet corporativa.
5 Governo para cidadãos (G2C – Government-to-Citizen)
Consiste no uso da internet e do comércio eletrônico para disseminar informações e serviços públicos aos cidadãos. Esse meio torna o governo mais eficiente e eficaz, principalmente na prestação de serviços públicos. Em G2C tem-se exemplos muito positivos que facilitam a vida do cidadão, como serviços de licenciamento de veículos e pagamento de IPVA e a possibilidade do contribuinte pagar impostos por meio do Receitanet. Em âmbito municipal, podemos citar como exemplos: o pagamento de impostos e tarifas como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), solicitações de serviços como limpeza urbana e emissão de laudos e guias.
6 Governo para Empresas (G2B – Government-to-Business)
Nesse caso, consiste no uso da internet e do comércio eletrônico para disseminar informações e serviços públicos a parceiros comerciais e fornecedores. Quando esse meio é utilizado para realizar transações comerciais com cidadãos e empresas dentro dos próprios governos, é chamado de G2G (Government-to-Government). Os três tipos de comércio relacionados ao governo (G2C, G2B e G2G) são tratados como e-government.
Aula 7: Sistemas de Informação
Introdução
A economia globalizada exige tomada de decisão cada vez mais rápida. As empresas devem utilizar as informações para a geração de negócios e aumento da competitividade. A rapidez e precisão exigidas nessas decisões dependem da transformação de dados em informações (coleta, direcionamento do fluxo, processamento e aplicação).
Daí a importância do processo de transformação dos dados para elaboração da informação. 
Atualmente, a Tecnologia da Informação é parte integrante e fundamental desse processo, contribuindo para o surgimento dos Sistemas de Informação (SI) Computadorizados.
A partir desses Sistemas de Informação (SI), as empresas obtêm a informação para geração de negócios, mantendo-se competitivas. 
Além de manter o fluxo interno dos dados e informações das empresas, esses sistemas são os responsáveis por interconectar empresas, clientes e fornecedores.
Sistemas de Informação (SI)
Estudamos que o processo de transformação dos dados em informação exige conhecimento para que se possam estabelecer relações entre esses dados.
Vimos também que é grande a importância da informação para mover as organizações, passando essa informação a ser matéria-prima para geração de negócios e aumento da competitividade.
Vimos ainda que seu valor agregado é maior quanto melhor forem algumas características dessa informação: precisão, confiabilidade, flexibilidade, relevância, segurança, entre outras.
Para que as engrenagens de uma empresa sejam movimentadas pelas informações e para que essas mantenham seu fluxo através dos caminhos corretos, as organizações dependem de uma logística empresarial integradora que faça com que todos os departamentos da empresa interajam entre si. Dentro do atual contexto da Sociedade da Informação, esse fluxo e essa integração são proporcionados pelos Sistemas de Informação (SI).
Segundo James O´Brien: “Sistema de Informação é um conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização”.
De fato é esse o cenário tecnológico que encontramos nas empresas modernas: 
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