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Eletrocardiograma:
Normal e Patológico 
José Ronaldo - Urgências e Emergências
1
Eletrocardiograma 
Einthoven – 1903 – D1 D2 D3
Registro de vetores
Direção
Sentido
Modulo
+
-
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+ +
+
+
+
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+ +
+ +
+ +
+ +
+ +
+ +
+ +
Derivações eletrocardiográficas:
Projecao de vetores
Pontos a serem posicionados os eletrodos a modo de projetar os vetores de forma convencionada.
0,1 mV
0,5 mV
0,04 seg
0,2 seg
Representação X - Y
Derivações eletrocardiográficas:
Triângulo de Einthoven
Unipolares
Precordiais
Standard
 I
 II III
 aVR aVL
 DI
 DIII DII
 aVF
Derivações eletrocardiográficas:
precordiais
Anatomia do Sistema de Condução:
Seqüência para interpretação de ECGs
Ritmo
Frequência
Eixo QRS
Onda P – PR
Complexo QRS
Segmento ST – T
Onda T
Frequência
300
150
100
75
60
50
Método aproximado
Freq = 1500 / no de quadrados menores
1500 / 21 = 71
Eixo
 aVR aVL
 DI
 DIII DII
 aVF
Despolarizacao atrial (Onda P):
Duração: 0,08 – 0,11 ms
Amplitude: 0,2 – 0,3 mv
Morfologia : abaixo
SAP: 45 a 60 graus (30 a 70)
AD
AE
aVf
D II
D II
Segmento PR:
Corresponde ao atraso fisiologico do estímulo elétrico no nodo AV
Duração normal : 0,12 a 0,2 seg
Complexo QRS:
Por definição
 Onda Q: primeira deflexão negativa do complexo
 Onda R: primeira deflexão positiva do complexo
 Onda S: primeira deflexão negativa após uma onda R
Duração: 0,08 – 0,12 ms
Amplitude: variável conforme derivação
SAQRS: -30 a 120 graus
Vetores na despolarização ventricular:
+
-
-
-
-
-
-
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-
-
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+
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+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
Segmento ST
Compreende o intervalo desde o ponto J até o final da onda T. Reflete o estado elétrico cardíaco no momento pós-sístole, onde normalmente o miocárdio apresenta-se completamente despolarizado.
O segmento ST pode apresentar discreto desnivelamento de concavidade superior, sem significado patológico
Onda T
-Inscrita representando o vetor de repolarização ventricular
-Polaridade sempre concordante com maior vetor do complexo QRS
-Forma assimétrica
Seqüência para interpretação de ECGs
Ritmo
Frequência
Onda P – PR
Complexo QRS
Segmento ST – T
Onda T
Ritmo
Frequência
Onda P – PR
Complexo QRS
Segmento ST – T
Onda T
DI
DII
DIII
AvR
AvL
AvF
Ritmo
Frequência
Onda P – PR
Complexo QRS
Segmento ST – T
Onda T
DI
DII
DIII
AvR
AvL
AvF
Sobrecargas Atriais
Sobrecarga AD:
Critérios:
 Amplitude P > 0,25 mV (2,5 quadrados)
 (P pulmonale)
 Duração normal
Sobrecarga AE:
Critérios:
 Duração P > 110 ms (2,5 quadrados)
 (P mitrale)
Amplitude normal
Componente negativo em V1 maior que 1x1 quadrado
Sobrecarga de VD
Onda R grande em V1
Desvio eixo para direita
Soma R V1 + S V6 >=10mm
26
Sobrecarga de VE
Desvio eixo para esquerda
Indice de Sokolov-Lion = S V1 + R V5 ou V6 > 35
Indice de Lewis = D1 – D3 > 17
Ausencia de onda Q V5 V6
Qualquer onda R amplitude > 20mm
R AvL > 15mm
Observem os critérios de SVE no traçado:
•Em V1 e V2: Morfologia rS com aumento da amplitude da onda S.
•Em V5 e V6: Morfologia R com aumento da amplitude da onda R.
Índice de Sokolow-Lyon: 46mm
Índice de Cornel: 47mm
R aVL: 22mm(>11mm)
Deflexão intrinsecóide: 0,08s em V6(>0,05s)
Padrão Strain na repolarização ventricular
SOBRECARGAS VENTRICULARES 
SOBRECARGA VENTRICULAR ESQUERDA
No crescimento ventricular esquerdo haverá predomínio do vetor 3 e ,em conseqüência, tem-se aumento de amplitude das deflexões determinadas por ele que são a onda S de V1 e V2 e a onda R de V5 e V6.
Critérios diagnósticos:
• Em V1 e V2: Morfologia rS ou QS, com aumento da amplitude da onda S.
• Em V5 e V6: Morfologia qR ou R, com aumento da amplitude da onda R.
• Índice de Sokolow-Lyon (Amplitude de S em V1 ou V2 + Amplitude de R em V5 ou V6) > ou = 35 mm.
• Critério de Cornell: Amplitude S em V3 + Amplitude R em aVL > 28 mm (homens) e > 20 mm (mulheres).
• Amplitude da onda S em V1 > 25 mm.
• Soma das ondas RD1 + SD3 > 35 mm.
Em presença de BRE, utiliza-se os seguintes índices para o diagnóstico de SVE:
• R (aVL) > 11 mm
• S(V1) + R(V6) > 40 mm
• S(V2) > 30 mm ou S(V3) > 25 mm.
Em presença de HBAE, utiliza-se os seguintes critérios para o diagnóstico de SVE:
• R(aVL) > 13 mm
• S(V1) + R(V6) > 25 mm
• S(D3) > 15 mm
SOBRECARGA VENTRICULAR DIREITA
No ECG normal há o predomínio das forças vetoriais do VE sobre as do VD. No crescimento ventricular direito, modifica-se esta relação vetorial e por este motivo, altera-se o ECG já nos crescimentos incipientes. Em decorrência do aumento da massa muscular do VD, cresce sobremodo a importância do vetor 3D, normalmente sem expressão eletrocardiográfica, acarretando modificações intrínsecas na despolarização e repolarização ventricular.
No CVD a força vetorial manifesta-se de modo intenso para frente e para a direita, determinando o desvio do eixo elétrico do QRS para a direita, a alça vetorial gira para a direita, o tempo de deflexão intrinsecóide aumenta, em decorrência do tempo necessário para ativação da massa muscular aumentada.
Critérios diagnósticos:
• Em V1-V2: Morfologia R-S com aumento de amplitude da onda R e diminuição da amplitude da onda S, tornando a relação R/S maior que 1.
• Em V5-V6: Morfologia q-R-S ou R-S com diminuição da amplitude da onda R e aumento da onda S, tornando a relação R/S menor que 1.
Critérios acessórios que complementam o diagnóstico:
• Em D1 e aVL: Morfologia semelhante a V5-V6.
• Em D3 e aVR: Morfologia semelhante a V1-V2.
• Desvio do eixo elétrico do QRS para a direita, entre 90º e 120º.
• Tempo de deflexão intrinsecóide aumentado em V1-V2, maior que 35 ms.
• Sinal indireto de CVD é a presença do crescimento do AD.
• Em V1: Onda R maior que S ou o tamanho da onda R maior que 7 mm.
• Em V5-V6: Onda S maior que R ou o tamanho da onda S maior que 7 mm.
• Índice de Lewis igual ou menor que -14 (IL:( (R1 + S3) – (R3 + S1) ).
SOBRECARGA BIVENTRICULAR:
O diagnóstico se faz pela associação dos elementos que indicam o crescimento ventricular esquerdo e direito, mas não são facilmente identificados
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
ELETROCARDIOGRAMA
1- Isquemia
2- Lesão
3- Necrose
4- Arritmias
5- Perturbações da condução
SEM CORRELAÇÃO COM ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS
ISQUEMIA
ALTERAÇÕES NA ONDA T
Forma - pontiaguda, simétrica
Amplitude - aumentada
Direção - o vetor foge da área isquêmica para a área sã.
LESÃO
ALTERAÇÕES NO SEGMENTO ST
Forma - convexa
Posição - desnivelado em relação à linha-base
Direção - o vetor se dirige à área da lesão
NECROSE
ALTERAÇÕES NO COMPLEXO QRS
Desaparecimento total ou parcial da onda R
Aparecimento de complexo QRS tipo QS ou com onda Q patológica
Predomínio do vetor da parede oposta
INFARTO DO MIOCÁRDIO
ELETROCARDIOGRAMA
Diagnóstico factual - existe infarto?
Diagnóstico topográfico - em que parede?
Diagnóstico evolutivo - quando ocorreu?
Diagnóstico diferencial - se não for infarto, o que pode ser?
INFARTO DO MIOCÁRDIO
DIAGNÓSTICO EVOLUTIVO
FASE CRÔNICA - mais de 3 semanas
Permanece QS ou Q patológica
ST e T normais ou padrão anterior 
Infarto antigo
INFARTO DO MIOCÁRDIO
DIAGNÓSTICO TOPOGRÁFICO
DI
DII
DIII
LATERAL aVR INFERIOR 
aVL
aVF
INFARTO DO MIOCÁRDIO
DIAGNÓSTICO TOPOGRÁFICO
ANT.SEPTAL V1 DORSAL
ANT.EXTENSO V2 (espelho)
 V3 ANT.APICAL V4 
V5
ANT.LATERAL V6
 V7-V8 DORSAL
INFARTO INFERIOR
ONDA Q PATOLÓGICA
DIII - Onda Q com pelo menos 0,04 seg. e pelo menos 25% da amplitude do QRS
aVF - Onda Q com pelo menos 0,02 seg.
DII - Onda Q de qualquer duração e de qualquer tamanho
(Os 3 critérios no mesmo traçado)
Sobrecarga Ventricular Esquerda
Repolarização Precoce
Pericardite Aguda
Ação Digitálica
Padrão Juvenil
Hemorragia Sub-aracnóide
Flutter atrial típico
Flutter Tipo II (atípico)
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Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
68
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Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
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Quarto nível
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Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
73
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Quarto nível
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Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
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