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ATRIBUTOS ECONOMICOS DO ESTADO

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 

Atribuições Economicas do Estado
Aspectos Introdutórios
ATRIBUIÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO (formas e dimensões da
intervenção da administração na economia)
 
Aspectos Introdutórios
 
O presente tema está ligado à Economia do Setor Público ou Finanças
Públicas, assunto que apesar de possuir uma abordagem ampla, vem sendo
sistematicamente alvo de cobranças dentro da disciplina de AFO nos editais
de diversos concursos de alto nível. Sendo assim, cabe destacarmos de
forma objetiva os principais pontos exigidos em concursos públicos.
 
Como introdução ao assunto, devemos saber que as atribuições clássicas
ligadas ao governo são: a função alocativa, a função distributiva e a
função estabilizadora. Trata-se da classificação tradicional proposta por
Richard Musgrave. Tais funções também denominadas de “políticas
econômicas governamentais”, “funções fiscais” ou “funções do orçamento”
(fato que explica a inserção desse conteúdo na disciplina de AFO) são os
principais instrumentos da intervenção da administração (ação
governamental) na economia.
(132?exercicio=1)
(131) (133)
As Falhas de Mercado
As Falhas de Mercado
 
Pessoal, esse assunto é estudado originariamente na disciplina de
Economia. No entanto, cabe destacarmos os principais pontos do assunto,
por entendermos que é pré-requisito para o conhecimento das atribuições
econômicas do Estado, a seguir estudadas. Bem... vamos nessa!!
 
Objetivamente, falhas de mercado ocorrem quando o sistema de mercado
(não regulado pelo estado, atuando livremente) origina resultados
econômicos não eficientes ou indesejáveis do ponto de vista social.
Seguindo a abordagem de Giambiagi (2011), as falhas de mercado podem
ser resumidamente assim representadas:
 
i. A existência de bens públicos: a característica essencial de um bem
público é ser não-excludente e não-rival. Um bem é considerado
excluível se for possível excluir alguma pessoa do consumo desse
bem. É considerado rival se o consumo de um bem por parte de uma
pessoa impede outra pessoa de utilizar esse bem. Exemplo clássico de
bem público é a defesa nacional (não podemos excluir uma pessoa da
defesa nacional. Além disso, o fato de uma pessoa utilizá-la não
impede que outra pessoa a utilize);
 
ii. A falha de competição que se reflete na existência de monopólios
naturais: ocorre quando os custos de produção unitários declinam
conforme aumenta a quantidade produzida (existência de retornos
crescentes de escala). Em outras palavras, seriam aqueles mercados
em que apenas uma única empresa produzindo geraria custos mais
baixos para a formação de preços de venda do que várias empresas
produzindo. Exemplo clássico é o setor de energia elétrica. Observe
que na sua região não existem muitas concessionárias de energia
elétrica. Tal fato é consequência direta da existência de monopólios
naturais;
 
iii. As externalidades: ocorrem quando a ação de uma pessoa provoca
mudança de bem-estar em outra não partícipe dessa ação. As
externalidades podem ser positivas ou negativas: é positiva quando a
ação gera um aumento de bem-estar em uma terceira pessoa. Por
outro lado é negativa se houver redução de satisfação;
 
iv. Os mercados incompletos: ocorre quando um bem ou serviço não
é ofertado, mesmo que seu custo de produção esteja abaixo do preço
que os consumidores estariam dispostos a pagar. Tal fato acontece
porque nem sempre o setor privado está disposto a assumir riscos;
 
v. As falhas de informação (assimetria de informação): ocorre quando
a informação existente é diferente para os diversos agentes;
 
vi. A ocorrência de desemprego e inflação: o funcionamento dos
mercados através das inter-relações entre consumidores e produtores
é insuficiente para que sejam evitados os problemas de inflação
(aumento geral e contínuo dos preços) e o desemprego (parte da
população economicamente ativa que se encontra desempregada
involuntariamente).
 
Para fins didáticos, elaboramos o quadro a seguir que sintetiza a
necessidade de intervenção do Estado, conforme o tipo de falha de
mercado.
 
 
Pelo exposto, verifica-se que a existência do governo é de fundamental
importância na condução, correção e complementação do sistema de
mercado.  Este, atuando isoladamente, não possui a capacidade de
desempenhar todas as funções econômicas.
 
Funções do Orçamento (Funções Fiscais)
FUNÇÕES DO ORÇAMENTO
 
1) Função Alocativa
 
Segundo Musgrave, a função alocativa, que diz respeito a promover
ajustamentos na alocação de recursos, justifica-se quando o
funcionamento do mecanismo de mercado (sistema de ação privada) não
garante a necessária eficiência na utilização desses recursos. Portanto, a
utilização desse instrumento de atuação se efetiva em situações de “falha de
mercado”, como, por exemplo, na presença de externalidades ou de bens
públicos.
 
Quando o governo constrói uma rodovia, por exemplo, temos um caso em
que o governo aloca recursos a fim de oferecer bens públicos à sociedade. O
aparelhamento das forças policiais é outro exemplo nesse sentido (oferta de
bens públicos). A construção de uma escola ou de um hospital seria mais um
exemplo, nesse caso ligado à oferta de bens semi-públicos ou meritórios
(ligados à utilidade social). Por fim, a alocação de recursos pode se dar como
forma de incentivar o desenvolvimento, por exemplo, a construção de uma
usina hidrelétrica para geração de energia, insumo básico para o
desenvolvimento do país.
 
Perceba que a ideia em torno da função alocativa é que o governo ofereça
bens e serviços (públicos) que não seriam oferecidos pelo mercado ou
seriam em condições ineficientes (caso dos bens meritórios) ou como forma
de criar condições para que bens privados sejam ofertados no mercado
pelos produtores (casos em que esses bens possuam alto risco, custo, etc).
Além disso, a função alocativa está ligada à correção de imperfeições no
sistema de mercado (monopólios, por exemplo) e dos efeitos negativos das
externalidades.
 
2) Função Distributiva
 
A função distributiva, por sua vez, diz respeito a promover ajustamentos
na distribuição de renda. Justifica-se seu emprego nos casos em que o
resultado distributivo do mecanismo de ação privada não for considerado
socialmente justificável ou desejado. Mais uma vez a justificativa está ligada
à correção das falhas de mercado. Nesse sentido, vale destacar a lição do
ilustre mestre James Giacomoni:
 
O orçamento público, assim como na função alocativa, é o principal
instrumento para a viabilização das políticas públicas de
distribuição de renda. Considerando que o problema distributivo
tem por base tirar de uns para melhorar a situação de outros, o
mecanismo fiscal mais eficaz é o que combina tributos progressivos
sobre as classes de renda mais baixa. Exemplo clássico seria a
utilização do imposto de renda progressivo para cobrir subsídios aos
programas de alimentação, transporte e moradia populares (GIACOMONI,
2010, p. 25). Grifo nosso.
 
Destaca-se nesse ponto que as formas usuais de distribuição de renda entre
a população são as modificações na política tributária e aspolíticas de
transferências a determinados segmentos da sociedade.
 
Exemplos clássicos citados pela doutrina:
 
a) Alíquotas dos tributos: o governo aplica alíquotas mais
elevadas aos bens e serviços consumidos preponderantemente por
classes sociais mais altas como, por exemplo, Smartphones e, em
contrapartida, como forma de compensar aquele aumento, diminui a
carga tributária sobre bens e serviços consumidospela “massa”, por
exemplo, televisão.
 
b) Programas sociais de distribuição de renda: caso do Programa
“Bolsa-Família” em que famílias carentes recebem uma ajuda
financeira, sob certas condições, como a manutenção das crianças na
escola.
3) Função Estabilizadora
 
A função estabilizadora está associada à manutenção da estabilidade
econômica, justificada como meio de atenuar o impacto social e econômico
na presença de inflação ou depressão. Portanto, seu emprego gera
estabilidade dos níveis de preço (combate às pressões inflacionárias),
diminui os potenciais efeitos da depressão e mantém o nível de emprego
(combate ao desemprego). Segundo Giacomoni:
 
O orçamento público é um importante instrumento da política de
estabilização. No plano da despesa, o impacto das compras do
governo sobre a demanda agregada é expressivo, assim como o poder
de gastos dos funcionários públicos. No lado da receita, não só chama
a atenção o volume, em termos absolutos, dos ingressos públicos,
como também a variação na razão existente entre a receita
orçamentária e a renda nacional, como consequência das mudanças
existentes nos componentes da renda (lucros transações comerciais
etc). (GIACOMONI, 2010, p. 26). Grifo nosso
 
O governo intervém de diversas formas no mercado. Como exemplo,
pode-se citar a política fiscal (por meio de seu principal instrumento, o
orçamento público, conforme o ensinamento transcrito acima) e a política
monetária (aumento ou redução da oferta da moeda, atuando no nível de
preços a fim de controlar a inflação).
 
Imagine as seguintes situações possíveis de atuação do governo no âmbito
da política fiscal:
 
a) O governo decide elevar os seus investimentos em infraestrutura.
Pergunto: qual o efeito disso no emprego? Certamente aumentará o nº
de trabalhadores empregados! E o aumento do emprego gera o quê?
Renda, certo? Haverá uma melhora na renda agregada e aumento do
Produto Interno Bruto (PIB). Observe que nesse caso o governo está
adotando uma política fiscal expansionista.
 
b) O governo decide reduzir os investimentos em cultura. O efeito
disso é o inverso do que vimos acima, ou seja, haverá uma redução do
emprego, desaceleração da economia e decréscimo no PIB. Observe
que nesse caso o governo está adotando uma política fiscal
contracionista.
 
Mas, por que então o governo não investe mais? Aí entramos em um assunto
por deveras complexo... são muitas variáveis em torno do assunto, mas
basicamente é porque os recursos são escassos (e mal geridos!) e, como
temos muitas vinculações com despesas obrigatórias (pagamento de
pessoal, por exemplo) acaba que os recursos disponíveis para realizar
investimentos são fortemente comprometidos.
 
Para fechar o assunto, sinteticamente temos:
 
Resumo do capítulo: Funções do Orçamento (Funções Fiscais)
Questões Comentadas
1. (CESPE/Auditor/TCDF/2012) As funções econômicas governamentais são
alocativa, distributiva e estabilizadora. Um exemplo de função
estabilizadora são os gastos com educação, com saúde e com segurança
pública.
 
De fato as funções econômicas governamentais estão descritas
corretamente pelo item. Porém, os exemplos relacionam-se com a função
alocativa, pois os gastos com educação, saúde e com segurança pública
representam entregas de serviços públicos, ou seja, trata-se de promoção de
ajustamentos na alocação de recursos. Portanto, o item está errado.
 
2. (CESPE/Analista/EBC/2011) A função alocativa do governo se justifica
pela necessidade da oferta de bens e serviços desejados pela sociedade,
mas que não são provisionados pelo sistema de mercado.
 
Como vimos, a função alocativa diz respeito à promoção de ajustamentos
na alocação de recursos e justifica-se quando o funcionamento do sistema
de mercado não garante a necessária eficiência na utilização desses
recursos. Portanto, o item está certo.
 
3. (CESPE/Técnico Superior/Ministério da Previdência/2010) O
desenvolvimento do sistema de seguridade social no Brasil após a
Constituição Federal de 1988 é um exemplo do cumprimento da função
distributiva do governo.
 
Perceba que o sistema de seguridade social é “bancado” com recursos
universais, ou seja, recursos públicos são utilizados para beneficiar
segmentos específicos da sociedade. Temos, portanto, um típico exemplo da
função distributiva, pois há ajustamentos na distribuição de renda. Portanto,
o item está certo.
 
4. (CESPE/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010) Quanto ao orçamento
público, julgue o próximo item.
 
A intervenção do Estado na economia, justificada pela função distributiva,
tem por objetivo complementar a ação privada, por meio do orçamento
público, com investimentos em infraestrutura e provisão de bens
meritórios.
 
Como vimos, o item refere-se à função alocativa que diz respeito à
promoção de ajustamentos na alocação de recursos e justifica-se quando
o funcionamento do sistema de mercado não garante a necessária eficiência
na utilização desses recursos. Observe que o objetivo da função alocativa é
realmente complementar a ação privada, por meio do orçamento público.
Para tanto, o governo realiza investimentos em infraestrutura e provisão em
bens meritórios (semi-públicos). Portanto, o item está errado.
 
5. (ESAF/AFC/Auditoria e Fiscalização/CGU/2008) O Orçamento é um dos
principais instrumentos da política fiscal do governo e traz consigo
estratégias para o alcance dos objetivos das políticas. Das afirmações a
seguir, assinale a que não se enquadra nos objetivos da política
orçamentária ou nas funções clássicas do orçamento.
 
a) Assegurar a disponibilização para a sociedade dos bens públicos, entre
os quais aqueles relacionados com o cumprimento das funções
elementares do Estado, como justiça e segurança.
 
b) Utilizar mecanismos visando à universalização do acesso aos bens e
serviços produzidos pelo setor privado ou pelo setor público, este último
principalmente nas situações em que os bens não são providos pelo setor
privado.
 
c) Adotar ações que visem fomentar o crescimento econômico.
 
d) Destinar recursos para corrigir as imperfeições do mercado ou atenuar
os seus efeitos.
 
e) Cumprir a meta de superávit primário exigida pela Lei de
Responsabilidade Fiscal.
 
As alternativas “A” e “B” referem-se à função alocativa, pois estão ligadas à
alocação de recursos, provisão de bens públicos em situações que o
mecanismo de mercado não garante a necessária eficiência na utilização
desses recursos. A alternativa “C”, por sua vez, refere-se à função
estabilizadora, por estar ligada à manutenção da estabilidade econômica. Já
a alternativa “D” apresenta uma situação genérica que pode ser aplicada a
todas as funções, mas que atende ao comando da questão, pois a
destinação de recursos se enquadra nos objetivos da política orçamentária.
Sendo assim, resta-nos como gabarito a alternativa “E”, pois o cumprimento
da meta do superávit primário não é uma função clássica do orçamento,
porém, conforme afirma o item, está previsto na Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF).    
 
Gabarito: E
 
6. (CESPE/Analista Judiciário/CNJ/2013) Com referência a administração
financeira e orçamentária, julgue o item.
 
A atuação em situações conhecidas como falhas de mercados é uma forma
clássica de intervenção da administração na economia, sendo a provisão
de bens públicos puros, cujo consumo é não excludente e não rival, um
exemplo desse tipo de ação. Nesses termos, a oferta de serviços públicos
de saúde poderia ser definida como típico caso de provisão de bens
públicos.
 
De fato a atuação sobre as falhas de mercados é uma forma clássica de
intervenção da administração na economia, sendo a provisão de bens
públicos puros, cujo consumo é não excludente e não rival, um exemplo
desse tipo de ação. Até aí tudo bem... no entanto, afirmar que a oferta de
serviços públicos de saúde pode ser definida com caso de provisão de bens
públicos está errado, pois os serviços de saúde são consideradossemi-públicos (ou meritórios). O item está errado.
 
Mas, afinal, o que são bens semi-públicos?
 
Tais bens constituem um caso intermediário entre os bens privados e
públicos. Apesar de poderem ser submetidos ao princípio da exclusão e,
desta forma, serem explorados pelo setor privado, o fato de gerarem altos
benefícios sociais e externalidades positivas justifica a produção total ou
parcial dos bens meritórios pelo setor público. Os principais exemplos são os
serviços de saúde e educação.
Questão Desafio
Questão Desafio
 
Pessoal, agora que já estamos com um bom conhecimento do assunto, que
tal resolvermos uma questão discursiva? Muito embora a questão seja
simples, vamos denominá-la de “Questão Desafio”. A resolução de questões
discursivas é uma poderosa ferramenta para fixação da matéria. Sendo
assim, proponho esse desafio... leia o comando da questão e depois tente
resolvê-la. Feito isso, observe a proposta de resolução e compare com a sua
de maneira a identificar possíveis oportunidades de melhoria (ou não!).
 
(CESPE/Auditor de Controle Externo – Tecnologia da Informação/TCE-
ES/2012) O Estado, por meio do seu poder normativo, intervém na
atividade econômica, elaborando leis, estimulando ou
desestimulando determinada atividade econômica, promovendo
financiamentos públicos a cargo de agências financeiras oficiais de
fomento. Além disso, ele intervém diretamente na economia, por meio
da exploração de atividade econômica em caráter excepcional. 
Utilizando os instrumentos de intervenção de que dispõe o Estado, o
governo desenvolve funções com objetivos específicos, porém inter-
relacionados e, em muitos casos, conflitantes, demandando, dessa
forma, uma coordenação macroeconômica. Sérgio Jund. Administração,
orçamento e contabilidade pública. Rio de Janeiro: Elsevier (com adaptações).
Considerando que o texto acima tem caráter unicamente motivador,
redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.
A ATUAÇÃO DO ESTADO MODERNO NAS FINANÇAS PÚBLICAS E
PRIVADAS
Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes
aspectos:
• função alocativa do Estado; [valor: 3,00 pontos]
• função distributiva do Estado; [valor: 3,00 pontos]
• função estabilizadora do Estado. [valor: 3,50 pontos]
Extensão Máxima: 20 linhas.
 
Proposta de Solução
     A classificação tradicional das funções econômicas do Estado amplamente aceita é a de Richard Musgrave.
Segundo o autor, as principais atribuições do Estado são a função alocativa, a função distributiva e a função
estabilizadora.
     A função alocativa do Estado diz respeito à promoção de ajustamentos na alocação de recursos. Seu
emprego justifica-se quando o funcionamento do mecanismo de mercado não garante a necessária eficiência
na utilização desses recursos. Em situações de “falha de mercado”, como, por exemplo, na presença de
externalidades ou de bens públicos o governo utiliza-se dessa função a fim de regular o mercado.
      A função distributiva do Estado, por sua vez, diz respeito à promoção de ajustamentos na distribuição de
renda. Justifica-se sua utilização nos casos em que o resultado distributivo do mecanismo de ação privada
não for considerado socialmente justificável ou desejado. Novamente a justificativa está ligada à correção das
falhas de mercado.
      Por fim, a função estabilizadora do Estado está associada à manutenção da estabilidade econômica,
justificada como meio de atenuar o impacto social e econômico na presença de inflação ou depressão.
Portanto, seu emprego gera estabilidade dos níveis de preço (combate às pressões inflacionárias), diminui os
potenciais efeitos da depressão e mantém o nível de emprego (combate ao desemprego).
 
That´s All Folk’s!
 
Bem, pessoal, fim de papo! Acredito que com o conhecimento até aqui
exposto você estará “afiado” nesse assunto para a sua prova. Não deixe de
resolver mais questões sobre o assunto. Aproveite ao máximo a excelente
ferramenta de questões disponível no Tec. Somente a exaustão conduz à
perfeição! Antes de sua prova aproveite nosso resumo-esquemático para
aquela última revisada. Moral nessa carcaça!
 
Forte abraço!
 
POSSATI
 
 
Resumo do capítulo: Questão Desafio
MARCAR CAPÍTULO COMO LIDO
RESUMO-ESQUEMÁTICO
 
ATRIBUIÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO
 
 
Quem Somos
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Termos de Uso
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