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188 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III Unidade III A expectativa de vida média de um ser humano pode ser medida em décadas. No entanto, a espécie humana tem sobrevivido por milhões de anos graças à atividade do sistema genital. O sistema genital é responsável pela reprodução sexual, que é o processo pelo qual os organismos geram a prole, por meio da união de células germinativas ou sexuais, chamadas de gametas (do grego gameta, esposa ou esposo). Homens e mulheres possuem órgãos sexuais distintos, que são adaptados para a produção de gametas, facilitando a fertilização e, nas mulheres, sustentando o crescimento do embrião e do feto. Existe uma longa história de mal-entendidos e mitos acerca da reprodução humana, especialmente do sistema genital feminino. Antigamente, o útero era considerado a estrutura mais relevante da anatomia reprodutiva feminina. Uma das primeiras representações do útero surge nos hieróglifos egípcios antigos (2900 a.C.). Sua importância advinha da compreensão de que era do útero que uma criança nascia. O fato de a mulher ser a transportadora da próxima geração era suficiente para estabelecer sua relevância para a sociedade, a qual, contudo, também impôs duras restrições sobre as mulheres, o que tornou difícil, senão impossível, uma compreensão maior. Até a Renascença, os costumes e as maneiras ditavam que o corpo de uma mulher não podia ser representado, a menos que estivesse completamente vestido. Lamentavelmente, as associações feitas em tempos remotos, e que delinearam um destino para as mulheres com base na anatomia peculiar ao seu sexo, ainda afetam o modo pelo qual elas são encaradas atualmente. O filósofo grego Platão postulou que o útero sem uso se tornava indigno e vagava pelo corpo, inibindo os “espíritos” do corpo ou a força vital, e produzia doenças. O raciocínio de Aristóteles foi igualmente fantasioso. Foi ele que, acreditando, como os outros do seu tempo, que as mulheres eram irracionais e propensas a explosões emocionais, forneceu a nomenclatura para o útero, denominando-o hystera (ustera). Seu conceito de que excitabilidade ou instabilidades emocionais eram o domínio das mulheres foi confirmado por outra palavra cunhada pelos gregos: histeria. Nesta unidade iremos abranger o aparelho urogenital, estudando os sistemas urinário, genitais masculino e feminino e tegumentar, com ênfase na anatomia das mamas. 7 SISTEMA URINÁRIO 7.1 Os rins Os antigos anatomistas denominavam o rim de viscum elegantissimum, o mais requintado das vísceras, o que é verdade. Desde seu aspecto exterior até os mais microscópicos pormenores, o rim ultrapassa os demais órgãos sob o ponto de vista estético e pela delicadeza com que foram resolvidos os problemas de sua construção. 189 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Os rins, dois órgãos semelhantes a “feijões” e de cor chocolate estão localizados na parede posterior da cavidade abdominal, no nível das vértebras T12 a L3. Palpando-se a cintura com as duas mãos, as palmas das mãos ficam aproximadamente no local onde estão os rins. Eles não são envolvidos, como o estômago, os intestinos e o fígado, pelo peritônio. Entretanto, apoiam-se, frouxamente, aos lados da coluna vertebral (figura a seguir). Aorta abdominal Rim direto Rim esquerdo Veia cava inferior A. renal V. renal Ureter direito Ureter esquerdo Figura 151 – Vista anterior de estruturas anatômicas relacionadas com o sistema urinário O rim esquerdo é maior que o direito, comprimento médio de 11,21 centímetros e 10,97 centímetros, concomitantemente. O direito tem espessura média de 3,21 centímetros na região do hilo renal, enquanto o esquerdo apresenta 3,37 centímetros. Num mesmo rim, geralmente, o polo superior é mais largo (média de 6,48 centímetros) que o inferior (média de 5,39 centímetros). O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170 gramas; na mulher adulta, entre 115 a 155 gramas. O rim direito, em geral, localiza-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo em virtude ao grande tamanho do lobo direito do fígado. Os principais papéis dos rins incluem: • regulação da composição iônica do sangue; • manutenção da osmolaridade do sangue; • regulação do volume sanguíneo; • regulação da pressão arterial; • regulação do pH do sangue; • liberação de hormônios (renina e eritropoietina); • excreção de resíduos e substâncias indesejáveis. Cada rim é envolvido por uma massa de tecido adiposo, chamada gordura perirrenal, que, por conseguinte, é envolvida pela fáscia renal. Posteriormente, a fáscia renal é rodeada por outra camada de tecido adiposo, muito mutável em espessura, chamada gordura pararrenal. Inferiormente, as camadas da fáscia renal fusionam-se fracamente em volta do ureter. Superiormente, as duas camadas da fáscia renal fundem-se acima da glândula adrenal e juntam-se à fáscia diafragmática, conforme ilustra a figura a seguir. 190 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III Gordura pararrenal Gordura perirrenal Fáscia renal Seio renal Hilo renal Rim Figura 152 – Estruturas anatômicas do rim Tanto o rim direito como o rim esquerdo repousam sobre os músculos psoas maior e quadrado lombar. Eles estão relacionados superiormente (glândulas adrenais e o diafragma) e anteriormente (rim direito: fígado, duodeno e colo ascendente; rim esquerdo: estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo descendente). Cada rim possui: • duas faces (anterior e posterior); • duas margens: medial (côncava) e lateral (convexa); • dois polos: superior e inferior. Na margem medial côncava de cada rim, encontra-se uma fenda vertical, o hilo renal, onde a artéria renal adentra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O seio renal é uma invaginação da cápsula fibrosa que se estende para o interior do hilo renal (figura a seguir). Artéria renal Hilo renal Veia renal Margem lateral Polo inferior Polo superior Ureter Figura 153 – Rim esquerdo, em vista anterior 191 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Em um corte frontal através do rim, são desvendadas duas regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal, e uma área marrom-avermelhada profunda, chamada medula renal. A medula consiste de 8 a 18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. Cada pirâmide renal tem uma série de sulcos delicados que convergem para a papila renal. As pirâmides renais adjacentes são separadas por faixas de tecido cortical, chamadas colunas renais. As colunas renais possuem a textura granular diferenciada, semelhante à do córtex renal. Juntos, o córtex renal e as pirâmides renais, da medula renal, formam o parênquima, a parte funcional do rim. No interior do parênquima encontram-se as unidades funcionais do rim, chamadas de néfrons. A urina formada pelos néfrons drena para grandes ductos coletores, que se estendem pelas papilas renais das pirâmides. Os ductos coletores drenam para estruturas cupuliformes (formato de cúpula, concha) chamadas cálices renais menores e maiores. Cada rim possui entre 8 e 18 cálices menores, e entre 2 ou 3 cálices maiores. Um cálice menor recebe a urina dos ductos coletores de uma papila renal, distribuindo-a para um cálice maior. A partir dos cálices maiores, a urina drena para uma cavidade grande e simples, chamada pelve renal e em seguida drena para fora dos rins por meio do ureter até a bexiga urinária (figura a seguir). Artéria renal Pirâmide renal Coluna renal Córtex renal Cálice menor Pelve menor Cálice maior Ureter Figura 154 – Vista anterior do rim (plano de secção frontal) Observação A produçãode urina é realizada nos néfrons. Cada rim tem por volta de 1 milhão de néfrons, com um comprimento combinado, sequencial, de aproximadamente 145 km. Os rins recebem de 20% a 25% do débito cardíaco total. No indivíduo normal, passam pelos rins aproximadamente 1.200 ml de sangue por minuto. Sendo filtrados, por dia, 180 litros de sangue e produzidos em torno de três litros de urina diariamente. Cada rim 192 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III recebe sangue de uma artéria renal, que se origina na superfície lateral da aorta abdominal. E esse sangue após ser filtrado pelos néfrons deixa o rim por meio da veia renal, que atravessa o hilo renal e leva sangue para veia cava inferior, retornando o sangue para a circulação. 7.2 Os ureteres Os ureteres são um par de tubos musculares que se estendem a partir de cada rim até a bexiga urinária, passando ínfero-medialmente ao músculo psoas maior. Os ureteres são retroperitoniais e firmemente fixos à parede posterior do abdome. Os ureteres medem entre 25 e 30 centímetros de comprimento e são tubos estreitos de paredes espessas, variando de 1 a 10 milímetros de diâmetro, ao longo de seu trajeto. Na base da bexiga urinária, os ureteres curvam-se medialmente e passam obliquamente através da parede da face posterior até o óstio do ureter. Embora não haja valva anatômica no óstio de cada ureter, na bexiga urinária há uma valva fisiológica que é muito eficiente. Conforme a bexiga urinária se enche com urina, a pressão interna comprime os óstios dos ureteres, impedindo o fluxo retrógrado da urina. Quando esta valva fisiológica não funciona apropriadamente, é possível que microrganismos subam pelos ureteres para infectar os rins. Observação Na pelve, o ureter passa abaixo dos vasos uterinos. Essa relação é muito relevante nos casos de retirada cirúrgica do útero (histerectomia). Saiba mais A respeito da situação clínica da questão do ureter em caso de histerectomia, acesse o estudo de caso: TOY, E. C. et al. Caso 32. In: ___. Casos clínicos em anatomia. 3. ed. Tradução e revisão técnica de Alexandre Lins Werneck. Porto Alegre: AMGH, 2016. p. 213. O estudo do caso clínico em questão será de grande valia para o seu aprendizado. As contrações peristálticas das paredes musculares dos ureteres empurram a urina para a bexiga urinária, mas a pressão hidrostática e a gravidade também contribuem. 193 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS 7.3 A bexiga urinária A bexiga urinária é um “balão” de fibras musculares, revestido por mucosa. Em condições normais, ela consegue armazenar temporariamente até 1 litro de líquido, contudo pode, graças à perfeita anastomose de suas fibras e à presença de células elásticas especiais, distender-se muito mais sem romper. Na parede da bexiga urinária os nervos acabam por delicadas dilatações; eles nos comunicam sobre o estado de tensão dos músculos, de forma que a saturação da bexiga urinária é percebida como o desejo de urinar. Ela está situada na cavidade pélvica, posterior à sínfise púbica. No homem, o corpo da bexiga urinária localiza-se entre o reto e a sínfise púbica; na mulher, o corpo da bexiga urinária situa-se inferiormente ao útero e anteriormente à vagina. É mantida na posição pelas pregas do peritônio, sendo também um órgão retroperitonial. Nas mulheres é menor, porque o útero ocupa o espaço imediatamente superior à bexiga urinária. Observação A bexiga urinária pode ser esvaziada, tanto no homem como na mulher, pondo-se um cateter (um tubo) na uretra. Na vista em secção, a túnica mucosa (revestimento interno) geralmente apresenta-se disposta em pregas, que desaparecem quando a bexiga se distende e preenche-se de urina. No assoalho da bexiga urinária encontra-se uma pequena área triangular, chamada de trígono da bexiga. Essa área é delimitada superiormente pelos óstios dos ureteres e inferiormente pelo óstio interno da uretra. A túnica mucosa nessa região não apresenta pregas, é lisa e bastante espessa. O trígono da bexiga atua como um funil que direciona a urina para o interior da uretra quando a bexiga urinária se contrai. Envolvendo a túnica mucosa, encontramos a túnica muscular, camada intermediária, chamada de músculo detrusor da bexiga. Em torno da abertura para uretra, as fibras circulares desse músculo formam o anel muscular denominado esfíncter interno da uretra. Observação A musculatura da bexiga urinária contrai-se quando pisamos com os pés descalços sobre o piso frio ou ainda, quando no começo do banho, mergulhamos os pés em água fria. Nessas situações sentimos uma repentina vontade de urinar, mesmo que a bexiga urinária não esteja cheia. 194 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III Lembrete A capacidade de armazenamento de urina nas mulheres é menor, porque o útero ocupa o espaço imediatamente superior à bexiga urinária. 7.4 A uretra A uretra é um pequeno tubo que vai do seu óstio interno, no trígono da bexiga, até o óstio externo, em contato com meio externo. A uretra masculina difere da feminina morfologicamente (extensão) e fisiologicamente (função). Em termos morfológicos, a uretra feminina é muito curta, medindo entre 3 e 5 centímetros, desde a bexiga urinária até a região do vestíbulo no pudendo (vulva). Estando o óstio externo da uretra localizado entre o clitóris e o óstio da vagina. Nos homens, a uretra também se estende do óstio interno até o exterior, mas sua extensão e passagem pelo corpo são consideravelmente diferentes das mulheres. A uretra masculina primeiro passa pela próstata, depois pelo diafragma urogenital e, finalmente, pelo pênis, em uma distância aproximada de 20 centímetros. Ela é dividida em três partes: uretra prostática, uretra membranácea e uretra esponjosa. A uretra prostática mede aproximadamente entre 3 e 5 centímetros de comprimento e passa pela glândula próstata. A uretra membranácea mede em torno de 1 centímetro e passa entre músculos que formam o diafragma urogenital no períneo. A uretra esponjosa tem aproximadamente 15 centímetros de comprimento e é assim chamada por estar contida no corpo esponjoso do pênis (figura a seguir). Corpo cavernoso Corpo esponjoso Uretra esponjosa Glande Óstio externo da uretra Prepúcio Figura 155 – Pênis (plano de secção sagital) O sistema genital masculino, o sistema genital feminino e o sistema tegumentar, este especialmente por abranger as mamas, compõem o aparelho da reprodução, ou, ainda, o aparelho genital, isto é, os sistemas responsáveis pela perpetuação da espécie. Lembrete A participação do sistema tegumentar é devida, especialmente às mamas, cuja secreção nutre o recém-nascido na primeira fase do desenvolvimento extrauterino. 195 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Saiba mais Com o envelhecimento, os rins reduzem de tamanho e o fluxo sanguíneo renal, assim como a filtração sanguínea, diminuem. Modificações vesicais que acontecem com o envelhecimento abrangem uma diminuição no tamanho e na capacidade da bexiga e o enfraquecimento dos músculos. As infecções urinárias são mais frequentes nos adultos mais velhos, assim como poliúria (produção excessiva de urina), nictúria (micção excessiva à noite), aumento da frequência urinária (polaciúria), a disúria (dor à micção), retenção ou incontinência urinária e hematúria. Observe quantas situações clínicas você deverá compreender para ser um excelente profissional em enfermagem. Convidamos você a ler o seguinte tópico: TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Envelhecimento e sistema urinário. In: ___. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2016. p. 1024-7. 8 SISTEMA GENITAL MASCULINOE FEMININO 8.1 Sistema genital masculino O sistema genital masculino é o conjunto de órgãos que constituem, emitem e introduzem o líquido fertilizante, chamado de sêmen, nas vias do sistema genital feminino durante a relação sexual (ato sexual, coito, cópula ou acasalamento) de indivíduos adultos. 8.1.1 Os testículos Os testículos (figura a seguir) são as gônadas masculinas. Eles são glândulas ovais, bilaterais, medindo aproximadamente 5 centímetros de comprimento e 2,5 centímetros de diâmetro. Cada testículo pesa entre 10 e 15 gramas. São responsáveis pela produção de espermatozoides e de um hormônio, a testosterona. Os testículos estão suspensos no escroto pelo funículo espermático, e o testículo esquerdo frequentemente localiza-se em posição mais baixa que o direito. 196 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III Epidídimo Testículo Ducto deferente Figura 156 – Genitais masculinos Observação O fato do testículo esquerdo se encontrar mais baixo que o direito ocorre em virtude de o funículo espermático ser mais longo desse lado, em aproximadamente 1 centímetro. Tal fato é chamado de anisorquidia. Quando os testículos descem para o escroto, eles levam consigo parte do peritônio parietal, compondo o processo vaginal do peritônio. A parte superior desse processo oblitera-se e a parte inferior irá constituir a túnica vaginal de paredes duplas. Lembrete Os testículos são formados na cavidade abdominal e durante o desenvolvimento fetal descem na direção do escroto, passando pelos canais inguinais, para ocupá-lo definitivamente, o que acontece, geralmente, até o oitavo mês de vida intrauterina. Os testículos apresentam uma superfície externa fibrosa e resistente chamada de túnica albugínea, que se espessa em uma crista sobre sua face interna, posterior, como o mediastino do testículo. 197 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS A configuração interna dos testículos apresenta: a túnica albugínea, os lóbulos do testículo, os túbulos seminíferos contorcidos, os túbulos seminíferos retos, o mediastino do testículo, a rede testicular e os ductos eferentes dos testículos. Leitura obrigatória Aprofunde-se na estrutura interna dos testículos. Para isso, leia as páginas de 702 a 707 do seguinte livro: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003. Disponível em: <https://online.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788520452677/cfi/725!/4/4@0.00:43.4>. Acesso em: 13 dez. 2016. 8.1.2 Os epidídimos A constante aparição de novas células vai empurrando os espermatozoides maduros pelas vias seminíferas, até saírem finalmente dos testículos e atingirem o epidídimo. Este órgão é um reservatório para os espermatozoides, além de ser uma obra cinematográfica de embrulhar. O epidídimo, poderíamos dizer, é como se fosse uma atadura em sua caixa, um tubo de cinco metros de comprimento reduzido a cinco centímetros. Os cinco metros são um caminho longínquo para os espermatozoides, uma das menores células do corpo humano, correspondendo a 200 quilômetros para um homem. Contudo, os espermatozoides são empurrados para frente ao longo dessa extensão. Empurrados, sim, pois durante esse período e as etapas seguintes, os espermatozoides ainda são imóveis. O epidídimo, em forma de letra “C”, ou vírgula, está intimamente aderido aos testículos. Ele possui 1,5 centímetros de largura, 0,5 centímetros de espessura, e peso de 3 gramas. São órgãos que desempenham os seguintes papéis: maturação, reserva e transporte dos espermatozoides. Cada um deles possui uma parte superior dilatada, a cabeça; uma parte central, o corpo; e uma extremidade inferior afilada, a cauda. 8.1.3 O funículo espermático Do epidídimo sai o funículo espermático, que leva os espermatozoides, no instante de sua “expulsão”, à cavidade abdominal, onde eles, logo abaixo da bexiga urinária, adentram na uretra. Até esse momento, o espermatozoide é uma massa grumosa seca, como se fosse semelhante a um “pó para pudim”. As glândulas seminais preparam o “suco amarelo e viscoso”, em que flutuam grânulos gelatinosos parecidos aos “grãos de sagu inchados”. A próstata oferece uma espécie de “leite” em que existe a espermina, uma substância com “cheiro de peixe”. É essa espermina que comunica ao sêmen seu cheiro característico. A mistura do líquido prostático com a massa gelatinosa das glândulas seminais dá origem ao sêmen, em que as massas celulares grumosas se distribuem, como o “pó de pudim na solução de gelatina”; a partir desse momento, os espermatozoides ficam móveis. 198 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III Observação Os constituintes do funículo espermático são: o ducto deferente, a artéria testicular, a artéria do ducto deferente, a artéria cremastérica, o plexo pampiniforme, os vasos linfáticos e o vestígio do processo vaginal. 8.1.4 Os ductos deferentes Os ductos deferentes são a continuação do epidídimo. Ao passar pelos canais inguinais, curvam-se em torno das artérias epigástricas inferiores e cruzam anteriormente as artérias ilíacas externas, voltando-se posterior e inferiormente, cruzando os vasos ilíacos externos e invadindo a pelve. Cruzam a face medial dos ureteres, alcançando a face posterior da bexiga urinária, e prosseguem em sentido inferior sobre a face medial das glândulas seminais. Nessa região, ficam dilatados e tortuosos, sendo chamados ampolas do ducto deferente. Observação A vasectomia é realizada no ducto deferente. 8.1.5 O escroto O escroto é uma bolsa de pele, de fáscias e de músculos, na região genital, que aloja os testículos, os epidídimos e elementos do funículo espermático e é dividido em dois compartimentos independentes por uma rafe mediana. A própria localização do escroto e a contração de suas fibras musculares regulam a temperatura dos testículos. A temperatura de aproximadamente 2 a 3 °C abaixo da temperatura corpórea, demandada para a formação normal de espermatozoides, é mantida no escroto, pois ele está fora da cavidade pélvica. O músculo cremaster “sobe” os testículos durante exposição ao frio. Esse ato movimenta os testículos para mais próximo da cavidade pélvica, onde podem absorver calor corporal. A exposição ao calor reverte o processo. O músculo dartos também se contrai em resposta ao frio, e relaxa em resposta ao calor. Observação Estratigrafia do escroto, a partir da camada mais superficial à mais profunda: pele – túnica dartos – tecido celular subcutâneo – fáscia espermática externa (oriunda do músculo oblíquo externo do abdome) – fáscia cremastérica (músculo cremaster, oriundo do músculo oblíquo interno do abdome) – fáscia espermática interna (oriunda do músculo transverso do abdome) – lâmina parietal da túnica vaginal – lâmina visceral da túnica vaginal – túnica albugínea. 199 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Lembrete A produção dos espermatozoides acontece somente se a temperatura no escroto for mais baixa que a temperatura corporal. 8.1.6 As glândulas seminais As glândulas seminais são tubos contorcidos de 10 a 15 centímetros de comprimento. Seu volume varia com a idade, com o indivíduo e com o estado funcional. É pouco desenvolvida nas crianças, até a puberdade. No adulto, tem 50 milímetros de comprimento, 15 milímetros de largura e 10 milímetros de espessura, e seu volume, em média, é de 2 ml. No idoso, o volume é menor. Elas são as responsáveis pela produção de aproximadamente 60% do volume do sêmen. 8.1.7 Os ductos ejaculatórios O ducto ejaculatório é formado pela união do ducto da glândula seminal com o ducto deferente. Eles possuem aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento. O diâmetro do ducto é muito menordo que a ampola do ducto deferente. No início, apresenta 1 milímetro de diâmetro e reduz-se, à medida que se aproxima da desembocadura, onde tem somente 0,2 milímetros. 8.1.8 A próstata A próstata apresenta não só o papel glandular, mas também abundantes fibras musculares, que envolvem a parte inicial da uretra, como um “manguito”, para que ela não seja contundida e traumatizada no momento do enchimento da bexiga urinária e da ereção do pênis. As fibras musculares compõem ainda um dispositivo de oclusão da bexiga urinária, que impede o contato da urina com o sêmen, pois a acidez da urina “mata” os espermatozoides. Quando o homem entra em excitação sexual, as fibras musculares da próstata contraem-se e fecham a saída da bexiga urinária. Somente após passar a excitação sexual é que essa contração para, assim, o homem consegue esvaziar a bexiga urinária. A próstata é um órgão ímpar. Volumosa e mediana, localiza-se abaixo da bexiga urinária. Suas dimensões aproximadas são: 3 centímetros de comprimento, 4 centímetros de largura e 2 centímetros em profundidade anteroposterior. Acontece o aumento do tamanho prostático em homens mais velhos, de tal forma que: no nascimento e puberdade ela cresce lentamente; entre a puberdade e os 30 anos de idade ela cresce rapidamente; entre os 30 anos de idade e os 45 anos de idade ela possui tamanho estável; e a partir dos 45 anos ela pode incidir novo aumento. 8.1.9 As glândulas bulbouretrais As glândulas bulbouretrais ou glândulas de Cowper estão localizadas imediatamente adiante da próstata. Elas são duas glândulas com formato de ervilhas localizadas póstero-lateralmente à parte membranácea da uretra. Durante a excitação sexual, essas glândulas liberam um muco límpido e alcalino que extingue a acidez dos resíduos de urina que ficam nas pregas, formando um trajeto livre de ácidos por onde possam escorregar os espermatozoides. 200 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III 8.1.10 O sêmen É uma mistura de espermatozoides e de líquido seminal, oriundos das secreções dos túbulos seminíferos, das glândulas seminais, da próstata e das glândulas bulbouretrais. Seu papel é manter uma fonte nutritiva para os espermatozoides, fornecendo meio de transporte e neutralizando o meio hostil da uretra masculina e da vagina. Uma ejaculação típica elimina aproximadamente 2,5 a 5 mililitros de sêmen, com contagem de espermatozoides de 50 a 150 milhões por mililitros. Se essa contagem reduz abaixo de 20 milhões/ml, o homem possivelmente é infértil. Ele é composto por: prostaglandinas, frutose, colina, ácido cítrico, lipídios, creatinina, hialuronidase, seminalplasmina (que tem papel como ação antibiótica). A figura a seguir mostra estruturas anatômicas do aparelho urogenital. Bexiga urinária Ducto deferente Glândula seminal Próstata Figura 157 – Próstata, glândula seminal, ducto deferente e bexiga urinária Observação Numa sequência de ejaculações contínuas, em média de 12 horas, vê-se que, na primeira ejaculação, o número de espermatozoides é de 133 milhões por mililitro, ou seja, 350 milhões em 3,5 mililitros. Na segunda ejaculação sucessiva, o número diminui pela metade. Na terceira sucessiva, não se encontram espermatozoides no sêmen. Assim sendo, o homem se torna estéril na terceira relação sexual de uma sessão. 8.1.11 O pênis O pênis (figura a seguir) é o órgão copulador masculino fixado na região anterior do períneo. É um órgão ímpar, mediano e com formato cilíndrico. Ele é composto anatomicamente por três corpos eréteis: esponjoso; dentro do qual se encontra a uretra; e cavernosos, principais estruturas eréteis penianas. 201 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Corpo do pênis Escroto Glande Figura 158 – Genital masculino Esse órgão possui um corpo, uma raiz e uma glande do pênis. Sua raiz é formada por uma extremidade central dilatada, chamada de bulbo (do corpo esponjoso), e duas partes laterais, chamadas de ramos ou pilares do pênis (dos corpos cavernosos). O bulbo do pênis, situado no intervalo entre os dois ramos, fixa-se na face inferior do diafragma urogenital, continua anteriormente pelo corpo esponjoso e é envolvido pelos músculos bulbo-esponjosos. Os ramos do pênis são formações alongadas, intimamente aderidas à porção inferior do ísquio e do púbis, e revestidos pelos músculos isquiocavernosos. Dois ligamentos sustentam o pênis: o ligamento suspensor do pênis, que se origina da sínfise púbica; e o ligamento fundiforme, que se origina da parte inferior da linha alba. Saiba mais A fratura de pênis é definida como trauma peniano fechado, com ruptura da túnica albugínea, que acomete muitos indivíduos, em especial adolescentes. Descubra as suas causas lendo os artigos científicos recomentados a seguir: ALVES, L. S. Fratura de Pênis. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 31, n. 5, p. 284-6, set./out. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/ pdf/rcbc/v31n5/v31n5a03.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2017. CASTRO, P. R. D. et al. Fratura peniana: diagnóstico e tratamento. Revista Médica de Minas Gerais, v. 19, n. 2, p. 123-6, 2009. Disponível em: <http:// rmmg.org/artigo/detalhes/463>. Acesso em: 24 jan. 2017. 202 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III O pênis é, no estado de repouso, um apêndice cutâneo mole, atravessado pela uretra e com a extremidade anterior arredondada em forma de “cogumelo”. Sua cabeça alargada chama-se glande. Ela é separada do corpo do pênis por um sulco e é revestido por uma pele delgada, chamada de prepúcio, que a rodeia como um “colarinho”. Na prega entre o prepúcio e a glande existem glândulas sebáceas, cujo sebo encerra substâncias abastecidas de um cheiro que, no mundo animal, serve de excitante sexual. Observação O almíscar é o mais forte dos perfumes. Ele é secretado por essas glândulas sebáceas do prepúcio. Seu cheiro faz com que um bode no cio seja percebido a quilômetros de distância pelas fêmeas. Muitos povos extirpam o prepúcio mediante a circuncisão. Essa é uma medida puramente higiênica. Leitura obrigatória O que é priapismo e ejaculação precoce? Responda essa pergunta, acessando: TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Sistemas genitais. In: ___. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2016. p. 1.061. Disponível em: <https://online.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788527728867/cfi/6/76!/4/242/2/2@0:49.3>. Acesso em: 11 dez. 2016. 8.1.12 A ereção Para que o homem seja capaz de introduzir seu sêmen no interior do corpo da mulher, o pênis, como preparação do ato sexual, na fase da excitação erótica, enche-se de sangue e, de apêndice mole, modifica-se num talo duro e levantado, processo esse chamado de ereção. A pressão normal do sangue não é satisfatória para promover a ereção do pênis; por isso, o interior dele está preenchido por um sistema de comportas, de tal modo que o seu funcionamento constitui um dos processos mecânicos mais complexos não só do corpo humano, mas como de todo o reino animal. 203 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Observação Problemas de causas diversas podem levar à falta de ereção. Esse fenômeno chama-se impotência. No interior do pênis há dois “balões” em forma de “charuto” comparáveis aos balonetes dos dirigíveis. Eles são chamados de corpos cavernosos (figura a seguir). Os corpos cavernosos constam de uma organização conjuntiva, em cujas cavidades desembocam inúmeras artérias. Com o pênis em repouso, essas artérias estão vazias de sangue, pois as paredes das cavidades estão postas seguidamente umas atrás das outras como se fossem as pregas de uma “máquina fotográfica fechada”, de tal modo, que asartérias que sulcam essas paredes exibem curvas marcantes, que quase chegam a compor uma dobra. Do mesmo modo, na parede das artérias, existem células encorpadas que atuam como uma “rolha”. Ainda durante o repouso, a informação de estado de repouso, emitida pelo sistema nervoso (SN), estreita a luz das artérias. O enchimento tem início pela suspensão da informação em questão pelo SN. A contração das artérias para, as células obturadoras dilatam e o sangue preenche as artérias sem bloqueios, adentrando a seguir nas cavidades dos corpos cavernosos. Devido à insuflação das cavidades, os ligamentos que prendem a uretra são repuxados para todos os lados e a própria uretra apresenta as suas dobras distendidas, sendo comprimida pela pressão do sangue. Para obter-se uma hipertensão do pênis, as veias de drenagem permanecem fechadas durante a ereção. Essas veias começam em cavidades marginais. Elas possuem paredes muito delgadas, que, durante o estado de repouso, permanecem abertas, de tal forma que nutrem o tecido, sendo, contudo, comprimidas pela pressão do sangue durante a ereção. Para que o enchimento do pênis não continue até gerar dores, existem “veias de descarga” especiais, que estão localizadas nas paredes centrais. Longe de serem comprimidas pela pressão do sangue, separam-se reciprocamente e, oposto do que acontece com as delgadas finas de escoamento da periferia, dilatam-se durante a ereção, possibilitando a circulação do sangue. Porém, para que não escorra sangue demasiado por meio delas, apresentam “funis” pelos quais, durante a ereção, o sangue escoa em fios, como se fosse o excesso de água da caixa em que o fotógrafo banha seus filmes. Interrompida a excitação sexual, as artérias contraem-se novamente e o pênis se esvazia primeiro, vagarosamente, pelas veias em “funil” e, em seguida, com grande velocidade pelas veias marginais, uma vez obstruída a pressão sobre elas. 204 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III Figura 159 – A ereção: com o pênis em repouso (I), as artérias estão vazias de sangue, de modo que exibem curvas marcantes, que quase chegam a compor uma dobra (a). Na parede das artérias, existem células encorpadas que atuam como uma “rolha” (b). Ainda durante o repouso, a informação de repouso, emitida pelo SN, estreita a luz das artérias (c). O enchimento inicia pela suspensão dessa informação. A contração das artérias para, as células obturadoras dilatam e o sangue preenche as artérias sem bloqueios, adentrando nas cavidades dos corpos cavernosos. Os ligamentos que prendem a uretra (d) são repuxados para todos os lados e a própria uretra (e) apresenta as suas dobras distendidas. Para obter-se uma hipertensão do pênis, as veias de drenagem permanecem fechadas durante a ereção. Essas veias começam em cavidades marginais, possuem paredes muito delgadas (f) e são comprimidas pela pressão do sangue durante a ereção. Para que o processo não cause dor, existem “veias de descarga” especiais (3). Localizadas nas paredes centrais, longe de serem comprimidas pela pressão do sangue, separam-se reciprocamente e, oposto ao que acontece com as delgadas finas de escoamento da periferia (4), dilatam-se durante a ereção, possibilitando a circulação sanguínea (3). Para que não escorra sangue demasiado, elas apresentam “funis” pelos quais, durante a ereção, o sangue escoa em fios. Interrompida a excitação sexual, as artérias contraem-se novamente (I) e o pênis se esvazia primeiro lentamente, pelas veias em “funil” (3), e depois pelas veias marginais (I e 4), com grande velocidade (4) 8.2 Sistema genital feminino Os órgãos do sistema genital feminino (figura a seguir) desempenham os papéis de fornecer gametas femininos, de cópula, de fecundação, de receber, de alojar e manter o produto conceptual em desenvolvimento e da expulsão no parto. 205 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Pregas vaginais Fórnice Ovário Infundibulo da tuba uterina Tuba uterina Fundo do útero Corpo do útero Colo do útero Óstio do Colo do útero Figura 160 – Órgãos genitais internos 8.2.1 A vagina As paredes da vagina eliminam, ininterruptamente, células ricas em glicogênio. Este é transformado, por um “fermento”, em “açúcar de uva”, que servirá como alimento a uma bactéria. Como resto dessa “alimentação”, ficam resíduos, o ácido lático, resultando em um pH ácido, semelhante ao do estômago. As bactérias do ácido lático da vagina formam, como os do estômago, uma flora bacteriana que inibe a proliferação de outras bactérias, impossibilitando que os microrganismos produtores de patologias subam do meio externo para os segmentos mais elevados dos órgãos genitais. A flora bacteriana é a melhor proteção das mulheres contra infecções, de tal modo que são contra a natureza e devem ser suprimidas as lavagens cotidianas da vagina com sabonetes íntimos. O ácido lático da vagina também apresenta grande relevância quanto à fertilização. Os espermatozoides são danificados pelos ácidos, por isso eles “fogem” dos meios ácidos. A partir do útero, flui para a vagina um muco alcalino que atrai os espermatozoides, que são “amigos do meio alcalino”. De tal modo, os espermatozoides depositados durante as relações sexuais “fogem” da parede posterior da “vagina ácida” para o “útero alcalino”. Ainda sobre a vagina, lembre-se: ela é um órgão fibromuscular, ímpar, mediano, que se estende do vestíbulo da vagina até o colo do útero e atravessa o assoalho pélvico. A vagina mede aproximadamente de 7 a 10 centímetros de comprimento, revestida por uma túnica mucosa e localizada entre a bexiga urinária (limite anterior) e o reto (limite posterior). Seus papéis consistem em: órgão de cópula, receber o sêmen, servir para o escoamento do sangue menstrual e as secreções uterinas e, no parto, dá passagem ao produto conceptual. 8.2.1.1 O hímen A entrada da vagina é transformada numa abertura central pelo hímen, ou “a membrana da virgindade”. O hímen é um resquício atrofiado de antiquadas épocas. Quando os antepassados do Homo sapiens ainda se uniam apenas “à moda animal”, em que que o macho “cobre” a fêmea por trás, o hímen proporcionava à entrada da vagina um formato de coração, correspondente à configuração do pênis varonil, e durante o ato sexual comprimia-o contra o clitóris. Além disso, após o ato sexual, que era realizado em pé, o hímen impossibilitava que o sêmen fluísse para fora. Na relação sexual praticada dessa maneira, ele não se rompe. É importante ressaltar que, possivelmente, em períodos anteriores, o hímen devia ser mais desenvolvido do que hoje em dia, em que é rompido na primeira relação sexual. 206 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III Observação Entre os povos que vivem segundo o direito masculino, como orientais, judeus, gregos e turcos, a “mulher intocada”, que ainda não foi “possuída”, é considerada espontaneamente uma “mercadoria de máximo valor”. Quanto menos direito possui a mulher na sociedade, mais é prezada a sua virgindade. Em contrapartida, em algumas culturas, como Malásia, Tibete e algumas regiões do continente africano, a presença do hímen em uma mulher adolescente é rotulada como vergonhosa e uma moça virgem poderá ser recusada pelo noivo, com a justificativa de que “se ela fosse merecedora de casar, já deveria ter sido possuída por algum homem”. Nesses povos, as mulheres adornam-se de presentes dos homens com quem têm relações e quanto maior for o número desses troféus, mais crescem no conceito e no valor como noivas. Após o casamento, essas mulheres tornam-se fidelíssimas. Para impedir que a filha seja recusada, em muitos povos a mãe rompe o hímen da criança no nascimento. 8.2.2 O útero À semelhança dos intestinos, o útero está frouxamentesuspenso na cavidade abdominal. Como o “corpo de um morcego” entre as asas distendidas, o útero agita-se nas largas dobras chamadas de ligamentos uterinos. Por vezes, chega a mover-se. Durante a excitação sexual, o útero contrai-se com espaços regulares para emitir à vagina os filamentos de muco que irão trazer os espermatozoides desejosos de secreção alcalina e servir-lhes de norteadores para a viagem até o útero. No suprassumo do orgasmo, o útero estende-se para baixo e aspira o sêmen da vagina. Durante os trabalhos de parto, ele contrai-se com espaços regulares sob a forma das dores do parto. Observação Os homens de outrora, mesmo os grandes eruditos, acreditavam que o útero habitava individualmente, como um animal da espécie sapo, dentro do corpo feminino. Por isso, em muitas línguas, a criança é comumente chamada de “sapo”. As paredes do útero descamam, tendo como consequência a menstruação. Além disso, o útero permite a implantação do ovócito fertilizado, o desenvolvimento do feto durante a gravidez e o parto. 207 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS O útero está situado entre a bexiga urinária e o reto, com o tamanho e formato de uma pera invertida. Em mulheres nulíparas, ou seja, que nunca pariram, ele possui aproximadamente 7,5 centímetros de comprimento, 5 centímetros de largura e 2,5 centímetros de espessura; é maior nas mulheres multíparas, ou seja, que engravidaram recentemente; e menor (atrofiado) na menopausa, em razão da redução dos hormônios. Anatomicamente, o útero é dividido em: fundo do útero, que é a parte acima dos óstios uterinos das tubas; o corpo do útero, que é a parte abaixo do fundo do útero e acima do istmo do útero, apresentando ainda, duas faces, a anterior (relacionada com a bexiga urinária) e a posterior (relacionada com o reto); o istmo do útero, que é a parte abaixo do corpo do útero, segmento estreito com aproximadamente 1 centímetro de comprimento; o colo do útero que é a parte final do útero, com aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento, possuindo duas partes, a supravaginal (acima da vagina) e a vaginal (que se salienta para a vagina). A parte vaginal do colo do útero circunda o óstio do útero e, por sua vez, é circundada pelo fórnice da vagina. O interior do corpo do útero é chamado de cavidade uterina e o interior do colo, de canal do colo do útero. O canal do colo do útero se abre na cavidade uterina, no óstio interno, e na vagina, no óstio externo. Normalmente o útero fica “deitado” sobre a bexiga (antevertido e antefletido). O canal do colo forma rugosidades, chamadas pregas palmadas. A parte vaginal do colo do útero, que se localiza anteriormente ao óstio, é chamada de lábio anterior do colo do útero, e a parte posterior, de lábio posterior do colo. A parede do fundo do útero e o corpo do útero são compostos por três camadas: o perimétrio, revestimento seroso externo; o miométrio, camada muscular lisa espessa; e o endométrio, camada mucosa interna, relacionado com a menstruação e a nidação. O colo do útero não apresenta endométrio e o miométrio é delgado. O endométrio é dividido em duas camadas: a camada funcional, parte que descama durante a menstruarão, e camada basal, parte que origina a camada funcional após a menstruação. As células secretoras da túnica mucosa do colo do útero produzem o muco cervical, que compõe um tampão no colo do útero. A figura a seguir mostra estruturas anatômicas dos órgãos genitais internos femininos. Vagina Fórnice Ovário Infundíbulo da tuba uterina Tuba uterina Fundo do útero Corpo do útero Colo do útero Óstio do Colo do útero Figura 161 – Genitais internos femininos 208 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III Os principais ligamentos do útero são: • ligamento largo: pregas duplas de peritônio que fixam o útero em ambos os lados da cavidade pélvica; • ligamentos uterossacrais: extensões peritoneais que ligam o útero ao sacro; • ligamentos cardinais: estendem-se para baixo até a base do ligamento largo, da parede lateral da cavidade pélvica ao colo do útero (conduz os vasos uterinos); • ligamentos redondos: estendem-se do útero até os lábios maiores; • ligamentos útero-ováricos. 8.2.3 As tubas uterinas As tubas uterinas são canais mucosos com a espessura de um “lápis” e o comprimento de um “dedo”, aproximadamente 10 centímetros, elas, assim como o útero, possuem células vibráteis. A corrente vibrátil serve de norteadora e estímulo aos espermatozoides, como se eles fossem “peixes em rio”, “nadando” automaticamente “contra a correnteza”. Enquanto isso, o ovócito é trazido para baixo da corrente vibrátil. Insuflando-se de “pó de carvão” na cavidade abdominal das mulheres, incitado pela corrente vibrátil, o pó sucede na vagina junto com o muco uterino. A mucosa das tubas uterinas é “abarrotada” de vilosidades idênticas às dos intestinos. As tubas uterinas se assemelham ainda com os intestinos no fato de gerarem mobilidade oscilatória e ondulatória. No momento em que se retém, o ovócito determina, possivelmente por meios químicos ou, quiçá, irradiações, a distensão da parede das tubas uterinas, que se expandem e se convertem numa “banheira oscilatória”. Durante a migração do ovócito, as vilosidades liberam um líquido nutritivo especial, de forma que o ovócito “nada na cuba” da tuba uterina, preenchida de líquido e aquecida a 40 °C. Quando os espermatozoides sobem do útero à tuba uterina, o ovócito os arrastam, seja por meio de substâncias odorosas ou de uma irradiação, de forma que a junção entre o ovócito e o espermatozoide se procede dentro da “cuba” oscilatória, nas melhores situações mecânicas e químicas. As primeiras horas de nossas vidas são fecundas em episódios. Entre eles, o “banho morno” dentro da “banheira oscilatória” da tuba uterina, onde permanecemos acalentados para iniciar a vida. 209 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Observação Em sua extremidade livre, as tubas uterinas se expandem, compondo um “funil vibratório”, o infundíbulo e as fímbrias, que possuem o aspecto de um “cravo”, embora possa ser melhor comparado com uma anêmona-do-mar, pois, como ela realiza com a sua presa, o infundíbulo e as fímbrias puxam para si o ovócito oriundo do ovário vizinho. Durante o “pouso”, essas estruturas anatômicas permanecem encostadas nos ovários. Quando se ajeitam e se intumescem, como durante as relações sexuais, o infundíbulo e as fímbrias são um “cálice aberto”, cujas células constituem um “pé-de-vento” que aspira tudo quanto passa nas proximidades, até mesmo o ovócito. As tubas uterinas estendem-se lateralmente a partir do útero, localizando-se na margem superior do ligamento largo do útero, possuindo em sua configuração externa (de lateral para medial): o infundíbulo e as fímbrias; a ampola da tuba uterina, que é a parte mais larga, longa e tortuosa da tuba, sendo o local que acontece a fertilização; o istmo da tuba uterina, que é a parte curta da tuba, que chega ao útero; a parte intramural da tuba uterina, que atravessa pela parede do útero. A parte do ligamento largo que une a tuba uterina a este ligamento se chama mesossalpinge (figura a seguir). Ovário Lig. suspensor do ovário Tuba uterina Ligamento mesossalpinge Útero Lig. próprio do ovário Lig. largo Figura 162 – Genitais internos femininos 8.2.4 Os ovários Ao lado das tubas uterinas estão os ovários. Cada ovário localiza-se de encontro à face posterior do ligamento largo e está alojado com a face lateral na fossa ovárica. Os ovários são dois nódulos do tamanho de uma ameixa, em que se alojam os óvulos e que produzem o hormônio ovariano. 210 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - dat a Unidade III Os principais ligamentos que sustentam os ovários na posição são: • ligamento largo do útero por meio de uma prega, o mesovário; • ligamentos útero-ováricos que ancoram os ovários ao útero; • ligamentos suspensores dos ovários que abrangem os vasos ováricos e fixam os ovários à parede da pelve. 8.2.5 Os órgãos genitais externos O conjunto de órgãos genitais externos é denominado de vulva ou pudendo (figura a seguir). Faremos uma breve descrição deles. Monte do púbis ou monte de Vênus é uma elevação de tecido adiposo recoberto por pele e pelos grossos. Os lábios maiores do pudendo são duas pregas longitudinais de pele, homólogas ao escroto. A fusão anterior desses lábios maiores forma a comissura labial anterior, e a fusão posterior, a comissura labial posterior. Já os lábios menores do pudendo, duas pregas menores de pele medial aos lábios maiores, constituem o vestíbulo da vagina e a rima do vestíbulo. O clitóris é uma pequena massa cilíndrica de tecido erétil e nervos, localizado na junção anterior dos lábios menores. Homólogo à glande do pênis, o corpo do clitóris é recoberto pelo prepúcio, composto no ponto onde os lábios menores se juntam; a parte exposta do clitóris é a glande. Vestíbulo da vagina é a região delimitada pelos lábios menores; cá estão: o hímen (quando presente), o óstio da vagina, o óstio externo da uretra e as aberturas dos ductos de diversas glândulas. Em ambos os lados do próprio óstio da vagina, deparam-se as glândulas vestibulares maiores ou glândulas de Bartholin, que são homólogas às glândulas bulbouretrais no homem. Diversas glândulas vestibulares menores também se abrem no vestíbulo. O bulbo do vestíbulo é formado por duas massas alongadas de tecido erétil, logo abaixo dos lábios maiores do pudendo, em ambos os lados do óstio da vagina; homólogo ao corpo esponjoso e ao bulbo do pênis. 211 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Lábios menores do pudendo Óstio vaginal Lábios maiores do pudendo Óstio uretral externo Prepúcio do clitóris Clitóris Figura 163 – Vulva ou pudendo 8.2.6 As mamas Após recordarmos alguns aspectos do que observamos no estudo do corpo humano – como a estrutura “branca como o marfim” dos ossos, com a medula óssea, que em cada segundo produz centenas de milhões de eritrócitos; o coração, como uma bomba aspirante-premente, que por segundo aspira e expulsa 1/6 de litro de sangue; o fígado que produz tantas reações químicas como uma indústria de seis andares; o cérebro, com suas bilhões de “conexões wireless” e habilidades secretas da consciência –, não podemos pronunciar qual região do corpo humano leva vantagem sobre as demais. A pele é um desses órgãos que, à primeira vista, parece extrapolar os outros em formosura arquitetônica. Que quantidade de estruturas anatômicas num espaço tão pequeno! No entanto, a pele é um dos maiores órgãos do corpo humano. Os outros são formados como “pães e farelos de pão”; a pele se desenrolou para compor um fino revestimento. Comprimida, ela pesaria o dobro do fígado ou do encéfalo, com 1/3 de sangue circulante e sua superfície estende-se por 20.000 cm2 e em cada um desses 20.000 cm2 existe a mesma riqueza de órgãos, como as glândulas sudoríparas e sebáceas. Os principais papéis do sistema tegumentar são a proteção do corpo humano, a termorregulação do organismo e a nutrição dos lactentes, podendo-se conferir ao tegumento comum o desempenho ao papel social, pois ele compõe a essencial apresentação física do indivíduo para o mundo. Lembrete O tegumento comum abrange os seguintes órgãos: a pele, os pelos, as unhas, as glândulas sudoríparas, sebáceas e mamárias. 212 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III A mama é a proeminência bilateral da parede anterior do tórax, composta por uma parte glandular, por tecido conjuntivo e variável, geralmente, farto tecido adiposo. Considera-se um órgão do sistema genital feminino em virtude da secreção de leite para nutrir os recém-nascidos durante os primeiros meses de vida. A estrutura e o desenvolvimento da mama, contudo, fazem dela um órgão do sistema tegumentar. Nas crianças e nos homens, as mamas são rudimentares. Elas se desenvolvem na puberdade, no sexo feminino, e alcançam o máximo desenvolvimento no término da gestação e no período do parto. A mama tem forma e dimensões muito variadas, conforme o indivíduo, a idade, a raça, o biótipo, o estado funcional do organismo, como a menstruação e o progredir da gravidez. Na nulípara, a mama é uma eminência discoide, que, com o tempo, passa a hemisférica e, a seguir, cônica, contudo pode continuar a ser hemisférica. O volume se eleva no período da lactação. Após o desmame, observa-se a queda das mamas e a forma tende a ser mais cilíndrica e pendular. Essas mudanças são cada vez mais proferidas com o decurso de partos e lactações. A papila mamária apresenta o formato de mamilo cilíndrico e preenche o centro da aréola mamária, sendo ambas recobertas por uma fina pele pigmentada. A pigmentação se eleva durante a gestação e é mantida após o período gestacional. Nas grávidas e durante a lactação, quando elas são chamadas lactantes, a aréola mamária se estende para compor a aréola secundária. A aréola mamária abrange grandes glândulas sebáceas e glândulas areolares especializadas. A secreção loide proveniente delas lubrifica e compõe uma capa protetora para a pele durante a sucção. A figura a seguir mostra estruturas anatômicas das mamas. Glândulas areolares Papila mamária Aréola da mama Figura 164 – Mamas 213 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Observação As glândulas de Morgagni hipertrofiadas formam os tubérculos areolares de Montgomery. O músculo areolapapilar, encontrado na aréola mamária e na papila mamária, quando é contraído, promove o endurecimento do mamilo e sua protrusão em resposta à estímulo táctil, sexual ou frio. Esse fato deve ser chamado de projeção da papila e não ereção, pois trata-se de um mecanismo muscular e não vascular. Finalmente, as relações das mamas com a reprodução são de tal importância que compete aos ginecologistas cuidar delas, pois: • as mamas são altamente erógenas, estimulando sexualmente tanto os homens quanto as mulheres; • são diferenciadas e alteradas pelos hormônios, em especial, os estrógenos; • são responsáveis pela lactação e pela amamentação dos lactentes. Por essas razões, os processos patológicos benignos ou malignos das mamas são sempre pretexto de grande ansiedade. Resumo As atividades orgânicas resultam na decomposição de proteínas, lipídeos e carboidratos, seguida de liberação de energia e formação de produtos que devem ser suprimidos para o meio exterior. A urina é um dos veículos de excreção com que conta o organismo. Desse modo, o sistema urinário representa o trajeto para eliminação dos resíduos orgânicos produzidos pelo metabolismo celular e elementos quimicos não essenciais dissolvidos em água. É composto pelos órgãos responsáveis pela constituição da urina, os rins e outros a eles agregados, dedicados à eliminação da urina: ureteres, bexiga urinária e uretra. Por outro lado, a parte final desse sistema, especialmente o masculino, também está relacionada à reprodução. À capacidade do ser vivo de gerar outro ser vivo da mesma espécie, isto é, com as mesmas características, dá-se o nome de reprodução. Através desse relevante papel é que acontece a manutenção da espécie. O sistema reprodutor é o encarragado de realizar esse processo e, na espécie humana, assim como na maioria dos animais superiores, a reprodução é sexuada, realizada por células especiais chamadas gametas, de cuja união (fertilização) vai resultar o zigoto. 214 Re vi sã o: N om e do re vi so r -D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade III Como se vê, na espécie humana, a reprodução necessita do concurso de dois indivíduos, um masculino e outro feminino, dotados de órgãos que irão se ajustar com tamanha contiguidade, a ponto de possibilitar a passagem do gameta masculino para os órgãos genitais femininos. Deve-se ainda ressaltar que essa atividade reprodutora é limitada a certos períodos de vida, iniciando-se ao final da puberdade, atingindo seu clímax na fase adulta e decrescendo com o avanço da idade. O papel gametogênico cessa mais cedo na mulher que no homem, e neste, em idades extremamente variáveis. A reprodução é, sem dúvida, o fenômemo biológico mais relevante, pois dele depende a perpetuação da espécie. 215 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. Tradução de J. L. Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009. Cap. 1, 00:00:09. Figura 2 MEDICINE-5.JPG. Disponível em: <http://cdn.biblicalarchaeology.org/wp-content/uploads/medicine-5. jpg>. Acesso em: 7 set. 2016. Figura 3 FARIA, J. W. V. Criação, implementação e avaliação de um recurso didático multimídia como suporte para o ensino da neuroanatomia: realidade virtual e estereoscópica. 2013. Tese (Doutorado em Ciência). Universidade de São Paulo, São Paulo: 2013. p. 31. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/ teses/disponiveis/5/5138/tde-15082014-162638/en.php>. Acesso em: 4 set. 2016. Figura 5 REBOLLO, R. A. 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Anatomy, technology, art, and culture: toward a realistic perspective of the brain. Journal of Neurosurgery, v. 27, n. 3, p. E2, 2009. Disponível em: <http://thejns.org/doi/ abs/10.3171/2009.7.focus09127>. Acesso em: 4 set. 2016. Figura 29 PERLOFF, J. K. Human dissection and the science and art of Leonardo da Vinci. The American Journal of Cardiology, v. 111, n. 5, p. 775, 2013. Disponível em: <http://www.ajconline.org/article/ S0002-9149(12)02610-0/abstract>. Acesso em 9 set. 2016. Figura 30 SARTORI, Z. C. Reverberações do corpo: criação de um espaço de problematização sobre a temática do cérebro na intersecção entre os campos da ciência e da arte. 2015. Tese (Doutorado em Educação e Ciência). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2015. p. 39. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10183/130713>. Acesso em: 4 set. 2016. Figura 31 SARTORI, Z. C. Reverberações do corpo: criação de um espaço de problematização sobre a temática do cérebro na intersecção entre os campos da ciência e da arte. 2015. Tese (Doutorado em Educação e Ciência). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2015. p. 39. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10183/130713>. Acesso em: 4 set. 2016. Figura 32 CAVALCANTI, D. D. et al. Anatomy, technology, art, and culture: toward a realistic perspective of the brain. Journalof Neurosurgery, v. 27, n. 3, p. E2, 2009. Disponível em: <http://thejns.org/doi/ abs/10.3171/2009.7.focus09127>. Acesso em: 4 de set. de 2016. Figura 33 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2007: História. Questão 8. Disponível em: <http:// download.inep.gov.br/download/enade/2007/provas_gabaritos/prova.fisioterapia.pdf>. Acesso em: 11 set. 2016. Figura 34 GOMES, M. M. et al. 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Disponível em: <http://thejns.org/doi/ pdf/10.3171/jns.1993.78.3.0515>. Acesso em: 26 out. 2016. Figura 61 DI IEVA, A. et al. The indusium griseum and the longitudinal striae of the corpus callosum. Cortex, v. 62, p. 35, jan. 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.cortex.2014.06.016>. Acesso em: 27 jan. 2017. Figura 62 DI IEVA, A. et al. The indusium griseum and the longitudinal striae of the corpus callosum. Cortex, v. 62, p. 35, jan. 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.cortex.2014.06.016>. Acesso em: 27 jan. 2017. 222 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 63 VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. Tradução de J. L. Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009. p. 234. Figura 64 GRUBER, P.; BÖNI, T. Ischias–Von der Säftelehre zur Pathomorphologie. Der Unfallchirurg, v. 118, n. 1, p. S46, 2015. 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São Paulo: Guanabara-Koogan, 2012. p. 22. Figura 87 MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 10. FIGURA 88 MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. posição 1. Figura 89 MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. posição 1. Figura 90 MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. posição 1. Figura 92 ANATOMIA & fisiologia. Tradução de Isabel Cristina Fonseca da Cruz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. posição 5. (Série Incrivelmente Fácil). FIGURA 93 MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. posição 3. FIGURA 94 MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. posição 3. 226 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 95 MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Tradução de Daniella Franco Curcio. Porto Alegre: Artmed, 2009. p. 380. Figura 96 MENESES, M. S. Neuroanatomia aplicada. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2011, p. 15. Figura 97 CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. p. 8. Figura 98 CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. p. 9. Figura 99 CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. p. 16. Figura 100 MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. p. 8. Figura 102 CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. p. 20. Figura 103 MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. posição 3. Figura 104 VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. cap. 2. Tradução de J. L. Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009, 00:03:01. Figura 105 MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. posição 2. 227 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 106 NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 284. Figura 107 MENESES, M. S. Neuroanatomia aplicada. 3. ed. Rio de Janeiro:
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