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Unidade III
Unidade III
A expectativa de vida média de um ser humano pode ser medida em décadas. No entanto, a espécie 
humana tem sobrevivido por milhões de anos graças à atividade do sistema genital.
O sistema genital é responsável pela reprodução sexual, que é o processo pelo qual os organismos geram a 
prole, por meio da união de células germinativas ou sexuais, chamadas de gametas (do grego gameta, esposa 
ou esposo). Homens e mulheres possuem órgãos sexuais distintos, que são adaptados para a produção de 
gametas, facilitando a fertilização e, nas mulheres, sustentando o crescimento do embrião e do feto.
Existe uma longa história de mal-entendidos e mitos acerca da reprodução humana, especialmente do 
sistema genital feminino. Antigamente, o útero era considerado a estrutura mais relevante da anatomia 
reprodutiva feminina. Uma das primeiras representações do útero surge nos hieróglifos egípcios antigos 
(2900 a.C.). Sua importância advinha da compreensão de que era do útero que uma criança nascia. O 
fato de a mulher ser a transportadora da próxima geração era suficiente para estabelecer sua relevância 
para a sociedade, a qual, contudo, também impôs duras restrições sobre as mulheres, o que tornou 
difícil, senão impossível, uma compreensão maior.
Até a Renascença, os costumes e as maneiras ditavam que o corpo de uma mulher não podia ser 
representado, a menos que estivesse completamente vestido. Lamentavelmente, as associações feitas 
em tempos remotos, e que delinearam um destino para as mulheres com base na anatomia peculiar ao 
seu sexo, ainda afetam o modo pelo qual elas são encaradas atualmente.
O filósofo grego Platão postulou que o útero sem uso se tornava indigno e vagava pelo corpo, 
inibindo os “espíritos” do corpo ou a força vital, e produzia doenças. O raciocínio de Aristóteles foi 
igualmente fantasioso. Foi ele que, acreditando, como os outros do seu tempo, que as mulheres eram 
irracionais e propensas a explosões emocionais, forneceu a nomenclatura para o útero, denominando-o 
hystera (ustera). Seu conceito de que excitabilidade ou instabilidades emocionais eram o domínio das 
mulheres foi confirmado por outra palavra cunhada pelos gregos: histeria.
Nesta unidade iremos abranger o aparelho urogenital, estudando os sistemas urinário, genitais 
masculino e feminino e tegumentar, com ênfase na anatomia das mamas.
7 SISTEMA URINÁRIO
7.1 Os rins
Os antigos anatomistas denominavam o rim de viscum elegantissimum, o mais requintado das 
vísceras, o que é verdade. Desde seu aspecto exterior até os mais microscópicos pormenores, o rim 
ultrapassa os demais órgãos sob o ponto de vista estético e pela delicadeza com que foram resolvidos 
os problemas de sua construção.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
Os rins, dois órgãos semelhantes a “feijões” e de cor chocolate estão localizados na parede posterior 
da cavidade abdominal, no nível das vértebras T12 a L3. Palpando-se a cintura com as duas mãos, as 
palmas das mãos ficam aproximadamente no local onde estão os rins. Eles não são envolvidos, como 
o estômago, os intestinos e o fígado, pelo peritônio. Entretanto, apoiam-se, frouxamente, aos lados da 
coluna vertebral (figura a seguir).
Aorta abdominal
Rim direto Rim esquerdo
Veia cava inferior
A. renal V. renal
Ureter direito Ureter esquerdo
Figura 151 – Vista anterior de estruturas anatômicas relacionadas com o sistema urinário
O rim esquerdo é maior que o direito, comprimento médio de 11,21 centímetros e 10,97 centímetros, 
concomitantemente. O direito tem espessura média de 3,21 centímetros na região do hilo renal, 
enquanto o esquerdo apresenta 3,37 centímetros. Num mesmo rim, geralmente, o polo superior é mais 
largo (média de 6,48 centímetros) que o inferior (média de 5,39 centímetros).
O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170 gramas; na mulher adulta, entre 115 a 155 
gramas. O rim direito, em geral, localiza-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo em virtude ao grande 
tamanho do lobo direito do fígado.
Os principais papéis dos rins incluem:
• regulação da composição iônica do sangue;
• manutenção da osmolaridade do sangue;
• regulação do volume sanguíneo;
• regulação da pressão arterial;
• regulação do pH do sangue;
• liberação de hormônios (renina e eritropoietina);
• excreção de resíduos e substâncias indesejáveis.
Cada rim é envolvido por uma massa de tecido adiposo, chamada gordura perirrenal, que, por 
conseguinte, é envolvida pela fáscia renal. Posteriormente, a fáscia renal é rodeada por outra camada de 
tecido adiposo, muito mutável em espessura, chamada gordura pararrenal. Inferiormente, as camadas 
da fáscia renal fusionam-se fracamente em volta do ureter. Superiormente, as duas camadas da fáscia 
renal fundem-se acima da glândula adrenal e juntam-se à fáscia diafragmática, conforme ilustra a 
figura a seguir.
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Unidade III
Gordura pararrenal
Gordura perirrenal
Fáscia renal
Seio renal
Hilo renal Rim
Figura 152 – Estruturas anatômicas do rim
Tanto o rim direito como o rim esquerdo repousam sobre os músculos psoas maior e quadrado lombar. 
Eles estão relacionados superiormente (glândulas adrenais e o diafragma) e anteriormente (rim direito: 
fígado, duodeno e colo ascendente; rim esquerdo: estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo descendente).
Cada rim possui:
• duas faces (anterior e posterior);
• duas margens: medial (côncava) e lateral (convexa);
• dois polos: superior e inferior.
Na margem medial côncava de cada rim, encontra-se uma fenda vertical, o hilo renal, onde a artéria 
renal adentra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria 
renal, que está anterior à pelve renal. O seio renal é uma invaginação da cápsula fibrosa que se estende 
para o interior do hilo renal (figura a seguir).
Artéria renal
Hilo renal
Veia renal
Margem lateral
Polo inferior
Polo superior
Ureter
Figura 153 – Rim esquerdo, em vista anterior
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
Em um corte frontal através do rim, são desvendadas duas regiões distintas: uma área avermelhada 
de textura lisa, chamada córtex renal, e uma área marrom-avermelhada profunda, chamada medula renal.
A medula consiste de 8 a 18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. Cada pirâmide renal tem 
uma série de sulcos delicados que convergem para a papila renal. As pirâmides renais adjacentes são 
separadas por faixas de tecido cortical, chamadas colunas renais. As colunas renais possuem a textura 
granular diferenciada, semelhante à do córtex renal. Juntos, o córtex renal e as pirâmides renais, da 
medula renal, formam o parênquima, a parte funcional do rim.
No interior do parênquima encontram-se as unidades funcionais do rim, chamadas de néfrons. A 
urina formada pelos néfrons drena para grandes ductos coletores, que se estendem pelas papilas renais 
das pirâmides. Os ductos coletores drenam para estruturas cupuliformes (formato de cúpula, concha) 
chamadas cálices renais menores e maiores. Cada rim possui entre 8 e 18 cálices menores, e entre 2 ou 3 
cálices maiores. Um cálice menor recebe a urina dos ductos coletores de uma papila renal, distribuindo-a 
para um cálice maior. A partir dos cálices maiores, a urina drena para uma cavidade grande e simples, 
chamada pelve renal e em seguida drena para fora dos rins por meio do ureter até a bexiga urinária 
(figura a seguir).
Artéria renal
Pirâmide renal
Coluna renal
Córtex renal
Cálice menor
Pelve menor
Cálice maior
Ureter
Figura 154 – Vista anterior do rim (plano de secção frontal)
 Observação
A produçãode urina é realizada nos néfrons. Cada rim tem por volta 
de 1 milhão de néfrons, com um comprimento combinado, sequencial, 
de aproximadamente 145 km. Os rins recebem de 20% a 25% do débito 
cardíaco total. No indivíduo normal, passam pelos rins aproximadamente 
1.200 ml de sangue por minuto. Sendo filtrados, por dia, 180 litros de 
sangue e produzidos em torno de três litros de urina diariamente. Cada rim 
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Unidade III
recebe sangue de uma artéria renal, que se origina na superfície lateral da 
aorta abdominal. E esse sangue após ser filtrado pelos néfrons deixa o rim 
por meio da veia renal, que atravessa o hilo renal e leva sangue para veia 
cava inferior, retornando o sangue para a circulação.
7.2 Os ureteres
Os ureteres são um par de tubos musculares que se estendem a partir de cada rim até a bexiga urinária, 
passando ínfero-medialmente ao músculo psoas maior. Os ureteres são retroperitoniais e firmemente 
fixos à parede posterior do abdome. Os ureteres medem entre 25 e 30 centímetros de comprimento e 
são tubos estreitos de paredes espessas, variando de 1 a 10 milímetros de diâmetro, ao longo de seu 
trajeto. Na base da bexiga urinária, os ureteres curvam-se medialmente e passam obliquamente através 
da parede da face posterior até o óstio do ureter. Embora não haja valva anatômica no óstio de cada 
ureter, na bexiga urinária há uma valva fisiológica que é muito eficiente. Conforme a bexiga urinária 
se enche com urina, a pressão interna comprime os óstios dos ureteres, impedindo o fluxo retrógrado 
da urina. Quando esta valva fisiológica não funciona apropriadamente, é possível que microrganismos 
subam pelos ureteres para infectar os rins.
 Observação
Na pelve, o ureter passa abaixo dos vasos uterinos. Essa relação é muito 
relevante nos casos de retirada cirúrgica do útero (histerectomia).
 Saiba mais
A respeito da situação clínica da questão do ureter em caso de 
histerectomia, acesse o estudo de caso:
TOY, E. C. et al. Caso 32. In: ___. Casos clínicos em anatomia. 3. ed. 
Tradução e revisão técnica de Alexandre Lins Werneck. Porto Alegre: AMGH, 
2016. p. 213.
O estudo do caso clínico em questão será de grande valia para o seu 
aprendizado.
As contrações peristálticas das paredes musculares dos ureteres empurram a urina para a bexiga 
urinária, mas a pressão hidrostática e a gravidade também contribuem.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
7.3 A bexiga urinária
A bexiga urinária é um “balão” de fibras musculares, revestido por mucosa. Em condições normais, ela 
consegue armazenar temporariamente até 1 litro de líquido, contudo pode, graças à perfeita anastomose 
de suas fibras e à presença de células elásticas especiais, distender-se muito mais sem romper. Na parede da 
bexiga urinária os nervos acabam por delicadas dilatações; eles nos comunicam sobre o estado de tensão 
dos músculos, de forma que a saturação da bexiga urinária é percebida como o desejo de urinar.
Ela está situada na cavidade pélvica, posterior à sínfise púbica. No homem, o corpo da bexiga urinária 
localiza-se entre o reto e a sínfise púbica; na mulher, o corpo da bexiga urinária situa-se inferiormente 
ao útero e anteriormente à vagina. É mantida na posição pelas pregas do peritônio, sendo também um 
órgão retroperitonial. Nas mulheres é menor, porque o útero ocupa o espaço imediatamente superior à 
bexiga urinária.
 Observação
A bexiga urinária pode ser esvaziada, tanto no homem como na mulher, 
pondo-se um cateter (um tubo) na uretra.
Na vista em secção, a túnica mucosa (revestimento interno) geralmente apresenta-se disposta em 
pregas, que desaparecem quando a bexiga se distende e preenche-se de urina. No assoalho da bexiga 
urinária encontra-se uma pequena área triangular, chamada de trígono da bexiga. Essa área é delimitada 
superiormente pelos óstios dos ureteres e inferiormente pelo óstio interno da uretra. A túnica mucosa 
nessa região não apresenta pregas, é lisa e bastante espessa. O trígono da bexiga atua como um funil 
que direciona a urina para o interior da uretra quando a bexiga urinária se contrai.
Envolvendo a túnica mucosa, encontramos a túnica muscular, camada intermediária, chamada 
de músculo detrusor da bexiga. Em torno da abertura para uretra, as fibras circulares desse músculo 
formam o anel muscular denominado esfíncter interno da uretra.
 Observação
A musculatura da bexiga urinária contrai-se quando pisamos com os 
pés descalços sobre o piso frio ou ainda, quando no começo do banho, 
mergulhamos os pés em água fria. Nessas situações sentimos uma repentina 
vontade de urinar, mesmo que a bexiga urinária não esteja cheia.
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Unidade III
 Lembrete
A capacidade de armazenamento de urina nas mulheres é menor, 
porque o útero ocupa o espaço imediatamente superior à bexiga urinária.
7.4 A uretra
A uretra é um pequeno tubo que vai do seu óstio interno, no trígono da bexiga, até o óstio externo, 
em contato com meio externo. A uretra masculina difere da feminina morfologicamente (extensão) e 
fisiologicamente (função).
Em termos morfológicos, a uretra feminina é muito curta, medindo entre 3 e 5 centímetros, desde a 
bexiga urinária até a região do vestíbulo no pudendo (vulva). Estando o óstio externo da uretra localizado 
entre o clitóris e o óstio da vagina.
Nos homens, a uretra também se estende do óstio interno até o exterior, mas sua extensão e passagem 
pelo corpo são consideravelmente diferentes das mulheres. A uretra masculina primeiro passa pela 
próstata, depois pelo diafragma urogenital e, finalmente, pelo pênis, em uma distância aproximada de 
20 centímetros. Ela é dividida em três partes: uretra prostática, uretra membranácea e uretra esponjosa.
A uretra prostática mede aproximadamente entre 3 e 5 centímetros de comprimento e passa pela 
glândula próstata. A uretra membranácea mede em torno de 1 centímetro e passa entre músculos que 
formam o diafragma urogenital no períneo. A uretra esponjosa tem aproximadamente 15 centímetros 
de comprimento e é assim chamada por estar contida no corpo esponjoso do pênis (figura a seguir).
Corpo cavernoso
Corpo esponjoso
Uretra esponjosa
Glande
Óstio externo da uretra
Prepúcio
Figura 155 – Pênis (plano de secção sagital)
O sistema genital masculino, o sistema genital feminino e o sistema tegumentar, este especialmente 
por abranger as mamas, compõem o aparelho da reprodução, ou, ainda, o aparelho genital, isto é, os 
sistemas responsáveis pela perpetuação da espécie.
 Lembrete
A participação do sistema tegumentar é devida, especialmente 
às mamas, cuja secreção nutre o recém-nascido na primeira fase do 
desenvolvimento extrauterino.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
 Saiba mais
Com o envelhecimento, os rins reduzem de tamanho e o fluxo sanguíneo 
renal, assim como a filtração sanguínea, diminuem. Modificações vesicais 
que acontecem com o envelhecimento abrangem uma diminuição no 
tamanho e na capacidade da bexiga e o enfraquecimento dos músculos. 
As infecções urinárias são mais frequentes nos adultos mais velhos, assim 
como poliúria (produção excessiva de urina), nictúria (micção excessiva à 
noite), aumento da frequência urinária (polaciúria), a disúria (dor à micção), 
retenção ou incontinência urinária e hematúria.
Observe quantas situações clínicas você deverá compreender para 
ser um excelente profissional em enfermagem. Convidamos você a ler o 
seguinte tópico:
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Envelhecimento e sistema urinário. 
In: ___. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara-Koogan, 2016. p. 1024-7.
8 SISTEMA GENITAL MASCULINOE FEMININO
8.1 Sistema genital masculino
O sistema genital masculino é o conjunto de órgãos que constituem, emitem e introduzem o líquido 
fertilizante, chamado de sêmen, nas vias do sistema genital feminino durante a relação sexual (ato 
sexual, coito, cópula ou acasalamento) de indivíduos adultos.
8.1.1 Os testículos
Os testículos (figura a seguir) são as gônadas masculinas. Eles são glândulas ovais, bilaterais, medindo 
aproximadamente 5 centímetros de comprimento e 2,5 centímetros de diâmetro. Cada testículo pesa 
entre 10 e 15 gramas. São responsáveis pela produção de espermatozoides e de um hormônio, a 
testosterona. Os testículos estão suspensos no escroto pelo funículo espermático, e o testículo esquerdo 
frequentemente localiza-se em posição mais baixa que o direito.
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Unidade III
Epidídimo
Testículo
Ducto deferente
Figura 156 – Genitais masculinos
 Observação
O fato do testículo esquerdo se encontrar mais baixo que o direito 
ocorre em virtude de o funículo espermático ser mais longo desse lado, em 
aproximadamente 1 centímetro. Tal fato é chamado de anisorquidia.
Quando os testículos descem para o escroto, eles levam consigo parte do peritônio parietal, 
compondo o processo vaginal do peritônio. A parte superior desse processo oblitera-se e a parte inferior 
irá constituir a túnica vaginal de paredes duplas.
 Lembrete
Os testículos são formados na cavidade abdominal e durante o 
desenvolvimento fetal descem na direção do escroto, passando pelos canais 
inguinais, para ocupá-lo definitivamente, o que acontece, geralmente, até 
o oitavo mês de vida intrauterina.
Os testículos apresentam uma superfície externa fibrosa e resistente chamada de túnica albugínea, 
que se espessa em uma crista sobre sua face interna, posterior, como o mediastino do testículo.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
A configuração interna dos testículos apresenta: a túnica albugínea, os lóbulos do testículo, os 
túbulos seminíferos contorcidos, os túbulos seminíferos retos, o mediastino do testículo, a rede testicular 
e os ductos eferentes dos testículos.
 Leitura obrigatória
Aprofunde-se na estrutura interna dos testículos. Para isso, leia as 
páginas de 702 a 707 do seguinte livro:
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 
2003. Disponível em: <https://online.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788520452677/cfi/725!/4/4@0.00:43.4>. Acesso em: 13 dez. 2016.
8.1.2 Os epidídimos
A constante aparição de novas células vai empurrando os espermatozoides maduros pelas vias 
seminíferas, até saírem finalmente dos testículos e atingirem o epidídimo. Este órgão é um reservatório 
para os espermatozoides, além de ser uma obra cinematográfica de embrulhar. O epidídimo, poderíamos 
dizer, é como se fosse uma atadura em sua caixa, um tubo de cinco metros de comprimento reduzido 
a cinco centímetros. Os cinco metros são um caminho longínquo para os espermatozoides, uma das 
menores células do corpo humano, correspondendo a 200 quilômetros para um homem. Contudo, os 
espermatozoides são empurrados para frente ao longo dessa extensão. Empurrados, sim, pois durante 
esse período e as etapas seguintes, os espermatozoides ainda são imóveis.
O epidídimo, em forma de letra “C”, ou vírgula, está intimamente aderido aos testículos. Ele 
possui 1,5 centímetros de largura, 0,5 centímetros de espessura, e peso de 3 gramas. São órgãos 
que desempenham os seguintes papéis: maturação, reserva e transporte dos espermatozoides. 
Cada um deles possui uma parte superior dilatada, a cabeça; uma parte central, o corpo; e uma 
extremidade inferior afilada, a cauda.
8.1.3 O funículo espermático
Do epidídimo sai o funículo espermático, que leva os espermatozoides, no instante de sua “expulsão”, 
à cavidade abdominal, onde eles, logo abaixo da bexiga urinária, adentram na uretra. Até esse momento, 
o espermatozoide é uma massa grumosa seca, como se fosse semelhante a um “pó para pudim”. As 
glândulas seminais preparam o “suco amarelo e viscoso”, em que flutuam grânulos gelatinosos parecidos 
aos “grãos de sagu inchados”. A próstata oferece uma espécie de “leite” em que existe a espermina, uma 
substância com “cheiro de peixe”. É essa espermina que comunica ao sêmen seu cheiro característico. A 
mistura do líquido prostático com a massa gelatinosa das glândulas seminais dá origem ao sêmen, em 
que as massas celulares grumosas se distribuem, como o “pó de pudim na solução de gelatina”; a partir 
desse momento, os espermatozoides ficam móveis.
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Unidade III
 Observação
Os constituintes do funículo espermático são: o ducto deferente, a 
artéria testicular, a artéria do ducto deferente, a artéria cremastérica, o 
plexo pampiniforme, os vasos linfáticos e o vestígio do processo vaginal.
8.1.4 Os ductos deferentes
Os ductos deferentes são a continuação do epidídimo. Ao passar pelos canais inguinais, curvam-se 
em torno das artérias epigástricas inferiores e cruzam anteriormente as artérias ilíacas externas, 
voltando-se posterior e inferiormente, cruzando os vasos ilíacos externos e invadindo a pelve. Cruzam 
a face medial dos ureteres, alcançando a face posterior da bexiga urinária, e prosseguem em sentido 
inferior sobre a face medial das glândulas seminais. Nessa região, ficam dilatados e tortuosos, sendo 
chamados ampolas do ducto deferente.
 Observação
A vasectomia é realizada no ducto deferente.
8.1.5 O escroto
O escroto é uma bolsa de pele, de fáscias e de músculos, na região genital, que aloja os testículos, os 
epidídimos e elementos do funículo espermático e é dividido em dois compartimentos independentes 
por uma rafe mediana.
A própria localização do escroto e a contração de suas fibras musculares regulam a temperatura dos 
testículos. A temperatura de aproximadamente 2 a 3 °C abaixo da temperatura corpórea, demandada para 
a formação normal de espermatozoides, é mantida no escroto, pois ele está fora da cavidade pélvica. O 
músculo cremaster “sobe” os testículos durante exposição ao frio. Esse ato movimenta os testículos para 
mais próximo da cavidade pélvica, onde podem absorver calor corporal. A exposição ao calor reverte o 
processo. O músculo dartos também se contrai em resposta ao frio, e relaxa em resposta ao calor.
 Observação
Estratigrafia do escroto, a partir da camada mais superficial à mais 
profunda: pele – túnica dartos – tecido celular subcutâneo – fáscia 
espermática externa (oriunda do músculo oblíquo externo do abdome) 
– fáscia cremastérica (músculo cremaster, oriundo do músculo oblíquo 
interno do abdome) – fáscia espermática interna (oriunda do músculo 
transverso do abdome) – lâmina parietal da túnica vaginal – lâmina visceral 
da túnica vaginal – túnica albugínea.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
 Lembrete
A produção dos espermatozoides acontece somente se a temperatura 
no escroto for mais baixa que a temperatura corporal.
8.1.6 As glândulas seminais
As glândulas seminais são tubos contorcidos de 10 a 15 centímetros de comprimento. Seu volume 
varia com a idade, com o indivíduo e com o estado funcional. É pouco desenvolvida nas crianças, até a 
puberdade. No adulto, tem 50 milímetros de comprimento, 15 milímetros de largura e 10 milímetros de 
espessura, e seu volume, em média, é de 2 ml. No idoso, o volume é menor. Elas são as responsáveis pela 
produção de aproximadamente 60% do volume do sêmen.
8.1.7 Os ductos ejaculatórios
O ducto ejaculatório é formado pela união do ducto da glândula seminal com o ducto deferente. 
Eles possuem aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento. O diâmetro do ducto é muito menordo que a ampola do ducto deferente. No início, apresenta 1 milímetro de diâmetro e reduz-se, à medida 
que se aproxima da desembocadura, onde tem somente 0,2 milímetros.
8.1.8 A próstata
A próstata apresenta não só o papel glandular, mas também abundantes fibras musculares, que 
envolvem a parte inicial da uretra, como um “manguito”, para que ela não seja contundida e traumatizada 
no momento do enchimento da bexiga urinária e da ereção do pênis. As fibras musculares compõem 
ainda um dispositivo de oclusão da bexiga urinária, que impede o contato da urina com o sêmen, 
pois a acidez da urina “mata” os espermatozoides. Quando o homem entra em excitação sexual, as 
fibras musculares da próstata contraem-se e fecham a saída da bexiga urinária. Somente após passar a 
excitação sexual é que essa contração para, assim, o homem consegue esvaziar a bexiga urinária.
A próstata é um órgão ímpar. Volumosa e mediana, localiza-se abaixo da bexiga urinária. Suas 
dimensões aproximadas são: 3 centímetros de comprimento, 4 centímetros de largura e 2 centímetros 
em profundidade anteroposterior. Acontece o aumento do tamanho prostático em homens mais velhos, 
de tal forma que: no nascimento e puberdade ela cresce lentamente; entre a puberdade e os 30 anos 
de idade ela cresce rapidamente; entre os 30 anos de idade e os 45 anos de idade ela possui tamanho 
estável; e a partir dos 45 anos ela pode incidir novo aumento.
8.1.9 As glândulas bulbouretrais
As glândulas bulbouretrais ou glândulas de Cowper estão localizadas imediatamente adiante da 
próstata. Elas são duas glândulas com formato de ervilhas localizadas póstero-lateralmente à parte 
membranácea da uretra. Durante a excitação sexual, essas glândulas liberam um muco límpido e alcalino 
que extingue a acidez dos resíduos de urina que ficam nas pregas, formando um trajeto livre de ácidos 
por onde possam escorregar os espermatozoides.
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Unidade III
8.1.10 O sêmen
É uma mistura de espermatozoides e de líquido seminal, oriundos das secreções dos túbulos 
seminíferos, das glândulas seminais, da próstata e das glândulas bulbouretrais. Seu papel é manter uma 
fonte nutritiva para os espermatozoides, fornecendo meio de transporte e neutralizando o meio hostil 
da uretra masculina e da vagina. Uma ejaculação típica elimina aproximadamente 2,5 a 5 mililitros 
de sêmen, com contagem de espermatozoides de 50 a 150 milhões por mililitros. Se essa contagem 
reduz abaixo de 20 milhões/ml, o homem possivelmente é infértil. Ele é composto por: prostaglandinas, 
frutose, colina, ácido cítrico, lipídios, creatinina, hialuronidase, seminalplasmina (que tem papel como 
ação antibiótica).
A figura a seguir mostra estruturas anatômicas do aparelho urogenital.
Bexiga urinária
Ducto deferente
Glândula seminal
Próstata
Figura 157 – Próstata, glândula seminal, ducto deferente e bexiga urinária
 Observação
Numa sequência de ejaculações contínuas, em média de 12 horas, 
vê-se que, na primeira ejaculação, o número de espermatozoides é de 133 
milhões por mililitro, ou seja, 350 milhões em 3,5 mililitros. Na segunda 
ejaculação sucessiva, o número diminui pela metade. Na terceira sucessiva, 
não se encontram espermatozoides no sêmen. Assim sendo, o homem se 
torna estéril na terceira relação sexual de uma sessão.
8.1.11 O pênis
O pênis (figura a seguir) é o órgão copulador masculino fixado na região anterior do períneo. É um 
órgão ímpar, mediano e com formato cilíndrico. Ele é composto anatomicamente por três corpos eréteis: 
esponjoso; dentro do qual se encontra a uretra; e cavernosos, principais estruturas eréteis penianas.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
Corpo do pênis
Escroto
Glande
Figura 158 – Genital masculino
Esse órgão possui um corpo, uma raiz e uma glande do pênis. Sua raiz é formada por uma extremidade 
central dilatada, chamada de bulbo (do corpo esponjoso), e duas partes laterais, chamadas de ramos ou 
pilares do pênis (dos corpos cavernosos). O bulbo do pênis, situado no intervalo entre os dois ramos, 
fixa-se na face inferior do diafragma urogenital, continua anteriormente pelo corpo esponjoso e é 
envolvido pelos músculos bulbo-esponjosos. Os ramos do pênis são formações alongadas, intimamente 
aderidas à porção inferior do ísquio e do púbis, e revestidos pelos músculos isquiocavernosos.
Dois ligamentos sustentam o pênis: o ligamento suspensor do pênis, que se origina da sínfise púbica; 
e o ligamento fundiforme, que se origina da parte inferior da linha alba.
 Saiba mais
A fratura de pênis é definida como trauma peniano fechado, com ruptura 
da túnica albugínea, que acomete muitos indivíduos, em especial adolescentes. 
Descubra as suas causas lendo os artigos científicos recomentados a seguir:
ALVES, L. S. Fratura de Pênis. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 
v. 31, n. 5, p. 284-6, set./out. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/rcbc/v31n5/v31n5a03.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2017.
CASTRO, P. R. D. et al. Fratura peniana: diagnóstico e tratamento. Revista 
Médica de Minas Gerais, v. 19, n. 2, p. 123-6, 2009. Disponível em: <http://
rmmg.org/artigo/detalhes/463>. Acesso em: 24 jan. 2017.
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Unidade III
O pênis é, no estado de repouso, um apêndice cutâneo mole, atravessado pela uretra e com a 
extremidade anterior arredondada em forma de “cogumelo”. Sua cabeça alargada chama-se glande. 
Ela é separada do corpo do pênis por um sulco e é revestido por uma pele delgada, chamada de 
prepúcio, que a rodeia como um “colarinho”. Na prega entre o prepúcio e a glande existem glândulas 
sebáceas, cujo sebo encerra substâncias abastecidas de um cheiro que, no mundo animal, serve de 
excitante sexual.
 Observação
O almíscar é o mais forte dos perfumes. Ele é secretado por essas 
glândulas sebáceas do prepúcio. Seu cheiro faz com que um bode no cio 
seja percebido a quilômetros de distância pelas fêmeas.
Muitos povos extirpam o prepúcio mediante a circuncisão. Essa é uma 
medida puramente higiênica.
 Leitura obrigatória
O que é priapismo e ejaculação precoce?
Responda essa pergunta, acessando:
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Sistemas genitais. In: ___. Princípios 
de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 
2016. p. 1.061. Disponível em: <https://online.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527728867/cfi/6/76!/4/242/2/2@0:49.3>. Acesso em: 11 dez. 2016.
8.1.12 A ereção
Para que o homem seja capaz de introduzir seu sêmen no interior do corpo da mulher, o pênis, 
como preparação do ato sexual, na fase da excitação erótica, enche-se de sangue e, de apêndice mole, 
modifica-se num talo duro e levantado, processo esse chamado de ereção. A pressão normal do sangue 
não é satisfatória para promover a ereção do pênis; por isso, o interior dele está preenchido por um 
sistema de comportas, de tal modo que o seu funcionamento constitui um dos processos mecânicos 
mais complexos não só do corpo humano, mas como de todo o reino animal.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
 Observação
Problemas de causas diversas podem levar à falta de ereção. Esse 
fenômeno chama-se impotência.
No interior do pênis há dois “balões” em forma de “charuto” comparáveis aos balonetes dos 
dirigíveis. Eles são chamados de corpos cavernosos (figura a seguir). Os corpos cavernosos constam 
de uma organização conjuntiva, em cujas cavidades desembocam inúmeras artérias. Com o pênis em 
repouso, essas artérias estão vazias de sangue, pois as paredes das cavidades estão postas seguidamente 
umas atrás das outras como se fossem as pregas de uma “máquina fotográfica fechada”, de tal modo, 
que asartérias que sulcam essas paredes exibem curvas marcantes, que quase chegam a compor uma 
dobra. Do mesmo modo, na parede das artérias, existem células encorpadas que atuam como uma 
“rolha”. Ainda durante o repouso, a informação de estado de repouso, emitida pelo sistema nervoso 
(SN), estreita a luz das artérias.
O enchimento tem início pela suspensão da informação em questão pelo SN. A contração das 
artérias para, as células obturadoras dilatam e o sangue preenche as artérias sem bloqueios, adentrando 
a seguir nas cavidades dos corpos cavernosos. Devido à insuflação das cavidades, os ligamentos que 
prendem a uretra são repuxados para todos os lados e a própria uretra apresenta as suas dobras 
distendidas, sendo comprimida pela pressão do sangue. Para obter-se uma hipertensão do pênis, 
as veias de drenagem permanecem fechadas durante a ereção. Essas veias começam em cavidades 
marginais. Elas possuem paredes muito delgadas, que, durante o estado de repouso, permanecem 
abertas, de tal forma que nutrem o tecido, sendo, contudo, comprimidas pela pressão do sangue 
durante a ereção. Para que o enchimento do pênis não continue até gerar dores, existem “veias de 
descarga” especiais, que estão localizadas nas paredes centrais. Longe de serem comprimidas pela 
pressão do sangue, separam-se reciprocamente e, oposto do que acontece com as delgadas finas de 
escoamento da periferia, dilatam-se durante a ereção, possibilitando a circulação do sangue. Porém, 
para que não escorra sangue demasiado por meio delas, apresentam “funis” pelos quais, durante a 
ereção, o sangue escoa em fios, como se fosse o excesso de água da caixa em que o fotógrafo banha 
seus filmes. Interrompida a excitação sexual, as artérias contraem-se novamente e o pênis se esvazia 
primeiro, vagarosamente, pelas veias em “funil” e, em seguida, com grande velocidade pelas veias 
marginais, uma vez obstruída a pressão sobre elas.
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Unidade III
Figura 159 – A ereção: com o pênis em repouso (I), as artérias estão vazias de sangue, de modo que exibem 
curvas marcantes, que quase chegam a compor uma dobra (a). Na parede das artérias, existem células encorpadas 
que atuam como uma “rolha” (b). Ainda durante o repouso, a informação de repouso, emitida pelo SN, estreita 
a luz das artérias (c). O enchimento inicia pela suspensão dessa informação. A contração das artérias para, as 
células obturadoras dilatam e o sangue preenche as artérias sem bloqueios, adentrando nas cavidades dos 
corpos cavernosos. Os ligamentos que prendem a uretra (d) são repuxados para todos os lados e a própria uretra (e) 
apresenta as suas dobras distendidas. Para obter-se uma hipertensão do pênis, as veias de drenagem permanecem 
fechadas durante a ereção. Essas veias começam em cavidades marginais, possuem paredes muito delgadas (f) 
e são comprimidas pela pressão do sangue durante a ereção. Para que o processo não cause dor, existem “veias 
de descarga” especiais (3). Localizadas nas paredes centrais, longe de serem comprimidas pela pressão do sangue, 
separam-se reciprocamente e, oposto ao que acontece com as delgadas finas de escoamento da periferia (4), 
dilatam-se durante a ereção, possibilitando a circulação sanguínea (3). Para que não escorra sangue demasiado, 
 elas apresentam “funis” pelos quais, durante a ereção, o sangue escoa em fios. Interrompida a excitação sexual, 
as artérias contraem-se novamente (I) e o pênis se esvazia primeiro lentamente, pelas veias em “funil” (3), e depois 
pelas veias marginais (I e 4), com grande velocidade (4)
8.2 Sistema genital feminino
Os órgãos do sistema genital feminino (figura a seguir) desempenham os papéis de fornecer 
gametas femininos, de cópula, de fecundação, de receber, de alojar e manter o produto conceptual em 
desenvolvimento e da expulsão no parto.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
Pregas vaginais
Fórnice
Ovário
Infundibulo da tuba uterina
Tuba uterina
Fundo do útero
Corpo do útero
Colo do útero
Óstio do Colo do útero
Figura 160 – Órgãos genitais internos
8.2.1 A vagina
As paredes da vagina eliminam, ininterruptamente, células ricas em glicogênio. Este é transformado, 
por um “fermento”, em “açúcar de uva”, que servirá como alimento a uma bactéria. Como resto dessa 
“alimentação”, ficam resíduos, o ácido lático, resultando em um pH ácido, semelhante ao do estômago. 
As bactérias do ácido lático da vagina formam, como os do estômago, uma flora bacteriana que inibe 
a proliferação de outras bactérias, impossibilitando que os microrganismos produtores de patologias 
subam do meio externo para os segmentos mais elevados dos órgãos genitais. A flora bacteriana é a 
melhor proteção das mulheres contra infecções, de tal modo que são contra a natureza e devem ser 
suprimidas as lavagens cotidianas da vagina com sabonetes íntimos.
O ácido lático da vagina também apresenta grande relevância quanto à fertilização. Os espermatozoides 
são danificados pelos ácidos, por isso eles “fogem” dos meios ácidos. A partir do útero, flui para a vagina 
um muco alcalino que atrai os espermatozoides, que são “amigos do meio alcalino”. De tal modo, os 
espermatozoides depositados durante as relações sexuais “fogem” da parede posterior da “vagina ácida” 
para o “útero alcalino”.
Ainda sobre a vagina, lembre-se: ela é um órgão fibromuscular, ímpar, mediano, que se estende do 
vestíbulo da vagina até o colo do útero e atravessa o assoalho pélvico. A vagina mede aproximadamente 
de 7 a 10 centímetros de comprimento, revestida por uma túnica mucosa e localizada entre a bexiga 
urinária (limite anterior) e o reto (limite posterior). Seus papéis consistem em: órgão de cópula, receber o 
sêmen, servir para o escoamento do sangue menstrual e as secreções uterinas e, no parto, dá passagem 
ao produto conceptual.
8.2.1.1 O hímen
A entrada da vagina é transformada numa abertura central pelo hímen, ou “a membrana da 
virgindade”. O hímen é um resquício atrofiado de antiquadas épocas. Quando os antepassados do Homo 
sapiens ainda se uniam apenas “à moda animal”, em que que o macho “cobre” a fêmea por trás, o 
hímen proporcionava à entrada da vagina um formato de coração, correspondente à configuração do 
pênis varonil, e durante o ato sexual comprimia-o contra o clitóris. Além disso, após o ato sexual, que 
era realizado em pé, o hímen impossibilitava que o sêmen fluísse para fora. Na relação sexual praticada 
dessa maneira, ele não se rompe. É importante ressaltar que, possivelmente, em períodos anteriores, o 
hímen devia ser mais desenvolvido do que hoje em dia, em que é rompido na primeira relação sexual.
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Unidade III
 Observação
Entre os povos que vivem segundo o direito masculino, como orientais, 
judeus, gregos e turcos, a “mulher intocada”, que ainda não foi “possuída”, 
é considerada espontaneamente uma “mercadoria de máximo valor”. 
Quanto menos direito possui a mulher na sociedade, mais é prezada a sua 
virgindade.
Em contrapartida, em algumas culturas, como Malásia, Tibete e algumas 
regiões do continente africano, a presença do hímen em uma mulher 
adolescente é rotulada como vergonhosa e uma moça virgem poderá ser 
recusada pelo noivo, com a justificativa de que “se ela fosse merecedora 
de casar, já deveria ter sido possuída por algum homem”. Nesses povos, as 
mulheres adornam-se de presentes dos homens com quem têm relações 
e quanto maior for o número desses troféus, mais crescem no conceito 
e no valor como noivas. Após o casamento, essas mulheres tornam-se 
fidelíssimas. Para impedir que a filha seja recusada, em muitos povos a mãe 
rompe o hímen da criança no nascimento.
8.2.2 O útero
À semelhança dos intestinos, o útero está frouxamentesuspenso na cavidade abdominal. Como 
o “corpo de um morcego” entre as asas distendidas, o útero agita-se nas largas dobras chamadas de 
ligamentos uterinos. Por vezes, chega a mover-se. Durante a excitação sexual, o útero contrai-se com 
espaços regulares para emitir à vagina os filamentos de muco que irão trazer os espermatozoides 
desejosos de secreção alcalina e servir-lhes de norteadores para a viagem até o útero.
No suprassumo do orgasmo, o útero estende-se para baixo e aspira o sêmen da vagina. Durante os 
trabalhos de parto, ele contrai-se com espaços regulares sob a forma das dores do parto.
 Observação
Os homens de outrora, mesmo os grandes eruditos, acreditavam que o 
útero habitava individualmente, como um animal da espécie sapo, dentro 
do corpo feminino. Por isso, em muitas línguas, a criança é comumente 
chamada de “sapo”.
As paredes do útero descamam, tendo como consequência a menstruação. Além disso, o útero 
permite a implantação do ovócito fertilizado, o desenvolvimento do feto durante a gravidez e o parto.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
O útero está situado entre a bexiga urinária e o reto, com o tamanho e formato de uma pera 
invertida. Em mulheres nulíparas, ou seja, que nunca pariram, ele possui aproximadamente 7,5 
centímetros de comprimento, 5 centímetros de largura e 2,5 centímetros de espessura; é maior nas 
mulheres multíparas, ou seja, que engravidaram recentemente; e menor (atrofiado) na menopausa, 
em razão da redução dos hormônios.
Anatomicamente, o útero é dividido em: fundo do útero, que é a parte acima dos óstios uterinos das 
tubas; o corpo do útero, que é a parte abaixo do fundo do útero e acima do istmo do útero, apresentando 
ainda, duas faces, a anterior (relacionada com a bexiga urinária) e a posterior (relacionada com o reto); 
o istmo do útero, que é a parte abaixo do corpo do útero, segmento estreito com aproximadamente 1 
centímetro de comprimento; o colo do útero que é a parte final do útero, com aproximadamente 2,5 
centímetros de comprimento, possuindo duas partes, a supravaginal (acima da vagina) e a vaginal (que 
se salienta para a vagina). A parte vaginal do colo do útero circunda o óstio do útero e, por sua vez, 
é circundada pelo fórnice da vagina. O interior do corpo do útero é chamado de cavidade uterina e o 
interior do colo, de canal do colo do útero.
O canal do colo do útero se abre na cavidade uterina, no óstio interno, e na vagina, no óstio externo. 
Normalmente o útero fica “deitado” sobre a bexiga (antevertido e antefletido). O canal do colo forma 
rugosidades, chamadas pregas palmadas.
A parte vaginal do colo do útero, que se localiza anteriormente ao óstio, é chamada de lábio anterior 
do colo do útero, e a parte posterior, de lábio posterior do colo.
A parede do fundo do útero e o corpo do útero são compostos por três camadas: o perimétrio, 
revestimento seroso externo; o miométrio, camada muscular lisa espessa; e o endométrio, camada 
mucosa interna, relacionado com a menstruação e a nidação.
O colo do útero não apresenta endométrio e o miométrio é delgado. O endométrio é dividido em 
duas camadas: a camada funcional, parte que descama durante a menstruarão, e camada basal, parte 
que origina a camada funcional após a menstruação. As células secretoras da túnica mucosa do colo do 
útero produzem o muco cervical, que compõe um tampão no colo do útero.
A figura a seguir mostra estruturas anatômicas dos órgãos genitais internos femininos.
Vagina
Fórnice
Ovário
Infundíbulo da tuba uterina
Tuba uterina
Fundo do útero
Corpo do útero
Colo do útero
Óstio do Colo do útero
Figura 161 – Genitais internos femininos
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Unidade III
Os principais ligamentos do útero são:
• ligamento largo: pregas duplas de peritônio que fixam o útero em ambos os lados da 
cavidade pélvica;
• ligamentos uterossacrais: extensões peritoneais que ligam o útero ao sacro;
• ligamentos cardinais: estendem-se para baixo até a base do ligamento largo, da parede lateral da 
cavidade pélvica ao colo do útero (conduz os vasos uterinos);
• ligamentos redondos: estendem-se do útero até os lábios maiores;
• ligamentos útero-ováricos.
8.2.3 As tubas uterinas
As tubas uterinas são canais mucosos com a espessura de um “lápis” e o comprimento de um “dedo”, 
aproximadamente 10 centímetros, elas, assim como o útero, possuem células vibráteis. A corrente vibrátil 
serve de norteadora e estímulo aos espermatozoides, como se eles fossem “peixes em rio”, “nadando” 
automaticamente “contra a correnteza”. Enquanto isso, o ovócito é trazido para baixo da corrente vibrátil. 
Insuflando-se de “pó de carvão” na cavidade abdominal das mulheres, incitado pela corrente vibrátil, o 
pó sucede na vagina junto com o muco uterino.
A mucosa das tubas uterinas é “abarrotada” de vilosidades idênticas às dos intestinos. As 
tubas uterinas se assemelham ainda com os intestinos no fato de gerarem mobilidade oscilatória 
e ondulatória. No momento em que se retém, o ovócito determina, possivelmente por meios 
químicos ou, quiçá, irradiações, a distensão da parede das tubas uterinas, que se expandem e se 
convertem numa “banheira oscilatória”. Durante a migração do ovócito, as vilosidades liberam um 
líquido nutritivo especial, de forma que o ovócito “nada na cuba” da tuba uterina, preenchida de 
líquido e aquecida a 40 °C. Quando os espermatozoides sobem do útero à tuba uterina, o ovócito 
os arrastam, seja por meio de substâncias odorosas ou de uma irradiação, de forma que a junção 
entre o ovócito e o espermatozoide se procede dentro da “cuba” oscilatória, nas melhores situações 
mecânicas e químicas.
As primeiras horas de nossas vidas são fecundas em episódios. Entre eles, o “banho morno” dentro da 
“banheira oscilatória” da tuba uterina, onde permanecemos acalentados para iniciar a vida.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
 Observação
Em sua extremidade livre, as tubas uterinas se expandem, compondo um 
“funil vibratório”, o infundíbulo e as fímbrias, que possuem o aspecto de um 
“cravo”, embora possa ser melhor comparado com uma anêmona-do-mar, 
pois, como ela realiza com a sua presa, o infundíbulo e as fímbrias puxam para 
si o ovócito oriundo do ovário vizinho. Durante o “pouso”, essas estruturas 
anatômicas permanecem encostadas nos ovários. Quando se ajeitam e se 
intumescem, como durante as relações sexuais, o infundíbulo e as fímbrias 
são um “cálice aberto”, cujas células constituem um “pé-de-vento” que aspira 
tudo quanto passa nas proximidades, até mesmo o ovócito.
As tubas uterinas estendem-se lateralmente a partir do útero, localizando-se na margem superior do 
ligamento largo do útero, possuindo em sua configuração externa (de lateral para medial): o infundíbulo 
e as fímbrias; a ampola da tuba uterina, que é a parte mais larga, longa e tortuosa da tuba, sendo o local 
que acontece a fertilização; o istmo da tuba uterina, que é a parte curta da tuba, que chega ao útero; a 
parte intramural da tuba uterina, que atravessa pela parede do útero.
A parte do ligamento largo que une a tuba uterina a este ligamento se chama mesossalpinge 
(figura a seguir).
Ovário
Lig. suspensor do ovário
Tuba uterina
Ligamento 
mesossalpinge
Útero
Lig. próprio do ovário
Lig. largo
Figura 162 – Genitais internos femininos
8.2.4 Os ovários
Ao lado das tubas uterinas estão os ovários. Cada ovário localiza-se de encontro à face posterior do 
ligamento largo e está alojado com a face lateral na fossa ovárica.
Os ovários são dois nódulos do tamanho de uma ameixa, em que se alojam os óvulos e que produzem 
o hormônio ovariano.
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Unidade III
Os principais ligamentos que sustentam os ovários na posição são:
• ligamento largo do útero por meio de uma prega, o mesovário;
• ligamentos útero-ováricos que ancoram os ovários ao útero;
• ligamentos suspensores dos ovários que abrangem os vasos ováricos e fixam os ovários à parede 
da pelve.
8.2.5 Os órgãos genitais externos
O conjunto de órgãos genitais externos é denominado de vulva ou pudendo (figura a seguir). Faremos 
uma breve descrição deles.
Monte do púbis ou monte de Vênus é uma elevação de tecido adiposo recoberto por pele e 
pelos grossos.
Os lábios maiores do pudendo são duas pregas longitudinais de pele, homólogas ao escroto. A 
fusão anterior desses lábios maiores forma a comissura labial anterior, e a fusão posterior, a comissura 
labial posterior.
Já os lábios menores do pudendo, duas pregas menores de pele medial aos lábios maiores, constituem 
o vestíbulo da vagina e a rima do vestíbulo.
O clitóris é uma pequena massa cilíndrica de tecido erétil e nervos, localizado na junção anterior dos 
lábios menores. Homólogo à glande do pênis, o corpo do clitóris é recoberto pelo prepúcio, composto no 
ponto onde os lábios menores se juntam; a parte exposta do clitóris é a glande.
Vestíbulo da vagina é a região delimitada pelos lábios menores; cá estão: o hímen (quando presente), 
o óstio da vagina, o óstio externo da uretra e as aberturas dos ductos de diversas glândulas.
Em ambos os lados do próprio óstio da vagina, deparam-se as glândulas vestibulares maiores ou 
glândulas de Bartholin, que são homólogas às glândulas bulbouretrais no homem. Diversas glândulas 
vestibulares menores também se abrem no vestíbulo.
O bulbo do vestíbulo é formado por duas massas alongadas de tecido erétil, logo abaixo dos lábios maiores 
do pudendo, em ambos os lados do óstio da vagina; homólogo ao corpo esponjoso e ao bulbo do pênis.
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
Lábios menores do pudendo
Óstio vaginal
Lábios maiores do pudendo
Óstio uretral externo
Prepúcio do clitóris
Clitóris
Figura 163 – Vulva ou pudendo
8.2.6 As mamas
Após recordarmos alguns aspectos do que observamos no estudo do corpo humano – como a 
estrutura “branca como o marfim” dos ossos, com a medula óssea, que em cada segundo produz centenas 
de milhões de eritrócitos; o coração, como uma bomba aspirante-premente, que por segundo aspira e 
expulsa 1/6 de litro de sangue; o fígado que produz tantas reações químicas como uma indústria de seis 
andares; o cérebro, com suas bilhões de “conexões wireless” e habilidades secretas da consciência –, não 
podemos pronunciar qual região do corpo humano leva vantagem sobre as demais.
A pele é um desses órgãos que, à primeira vista, parece extrapolar os outros em formosura 
arquitetônica. Que quantidade de estruturas anatômicas num espaço tão pequeno!
No entanto, a pele é um dos maiores órgãos do corpo humano. Os outros são formados como “pães e 
farelos de pão”; a pele se desenrolou para compor um fino revestimento. Comprimida, ela pesaria o dobro 
do fígado ou do encéfalo, com 1/3 de sangue circulante e sua superfície estende-se por 20.000 cm2 e em 
cada um desses 20.000 cm2 existe a mesma riqueza de órgãos, como as glândulas sudoríparas e sebáceas.
Os principais papéis do sistema tegumentar são a proteção do corpo humano, a termorregulação 
do organismo e a nutrição dos lactentes, podendo-se conferir ao tegumento comum o desempenho ao 
papel social, pois ele compõe a essencial apresentação física do indivíduo para o mundo.
 Lembrete
O tegumento comum abrange os seguintes órgãos: a pele, os pelos, as 
unhas, as glândulas sudoríparas, sebáceas e mamárias.
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Unidade III
A mama é a proeminência bilateral da parede anterior do tórax, composta por uma parte 
glandular, por tecido conjuntivo e variável, geralmente, farto tecido adiposo. Considera-se um 
órgão do sistema genital feminino em virtude da secreção de leite para nutrir os recém-nascidos 
durante os primeiros meses de vida. A estrutura e o desenvolvimento da mama, contudo, fazem 
dela um órgão do sistema tegumentar.
Nas crianças e nos homens, as mamas são rudimentares. Elas se desenvolvem na puberdade, no sexo 
feminino, e alcançam o máximo desenvolvimento no término da gestação e no período do parto.
A mama tem forma e dimensões muito variadas, conforme o indivíduo, a idade, a raça, o biótipo, o 
estado funcional do organismo, como a menstruação e o progredir da gravidez.
Na nulípara, a mama é uma eminência discoide, que, com o tempo, passa a hemisférica e, a seguir, 
cônica, contudo pode continuar a ser hemisférica. O volume se eleva no período da lactação. Após 
o desmame, observa-se a queda das mamas e a forma tende a ser mais cilíndrica e pendular. Essas 
mudanças são cada vez mais proferidas com o decurso de partos e lactações.
A papila mamária apresenta o formato de mamilo cilíndrico e preenche o centro da aréola mamária, 
sendo ambas recobertas por uma fina pele pigmentada. A pigmentação se eleva durante a gestação e 
é mantida após o período gestacional. Nas grávidas e durante a lactação, quando elas são chamadas 
lactantes, a aréola mamária se estende para compor a aréola secundária.
A aréola mamária abrange grandes glândulas sebáceas e glândulas areolares especializadas. A 
secreção loide proveniente delas lubrifica e compõe uma capa protetora para a pele durante a sucção.
A figura a seguir mostra estruturas anatômicas das mamas.
Glândulas areolares
Papila mamária
Aréola da mama
Figura 164 – Mamas
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ANATOMIA DOS SISTEMAS
 Observação
As glândulas de Morgagni hipertrofiadas formam os tubérculos areolares 
de Montgomery.
O músculo areolapapilar, encontrado na aréola mamária e na papila mamária, quando é contraído, promove 
o endurecimento do mamilo e sua protrusão em resposta à estímulo táctil, sexual ou frio. Esse fato deve ser 
chamado de projeção da papila e não ereção, pois trata-se de um mecanismo muscular e não vascular.
Finalmente, as relações das mamas com a reprodução são de tal importância que compete aos 
ginecologistas cuidar delas, pois:
• as mamas são altamente erógenas, estimulando sexualmente tanto os homens quanto as mulheres;
• são diferenciadas e alteradas pelos hormônios, em especial, os estrógenos;
• são responsáveis pela lactação e pela amamentação dos lactentes.
Por essas razões, os processos patológicos benignos ou malignos das mamas são sempre pretexto de 
grande ansiedade.
 Resumo
As atividades orgânicas resultam na decomposição de proteínas, lipídeos 
e carboidratos, seguida de liberação de energia e formação de produtos que 
devem ser suprimidos para o meio exterior. A urina é um dos veículos de 
excreção com que conta o organismo.
Desse modo, o sistema urinário representa o trajeto para eliminação 
dos resíduos orgânicos produzidos pelo metabolismo celular e elementos 
quimicos não essenciais dissolvidos em água. É composto pelos órgãos 
responsáveis pela constituição da urina, os rins e outros a eles agregados, 
dedicados à eliminação da urina: ureteres, bexiga urinária e uretra.
Por outro lado, a parte final desse sistema, especialmente o masculino, 
também está relacionada à reprodução. À capacidade do ser vivo de gerar 
outro ser vivo da mesma espécie, isto é, com as mesmas características, 
dá-se o nome de reprodução. Através desse relevante papel é que acontece 
a manutenção da espécie. O sistema reprodutor é o encarragado de realizar 
esse processo e, na espécie humana, assim como na maioria dos animais 
superiores, a reprodução é sexuada, realizada por células especiais chamadas 
gametas, de cuja união (fertilização) vai resultar o zigoto.
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Unidade III
Como se vê, na espécie humana, a reprodução necessita do concurso 
de dois indivíduos, um masculino e outro feminino, dotados de órgãos 
que irão se ajustar com tamanha contiguidade, a ponto de possibilitar a 
passagem do gameta masculino para os órgãos genitais femininos. Deve-se 
ainda ressaltar que essa atividade reprodutora é limitada a certos períodos 
de vida, iniciando-se ao final da puberdade, atingindo seu clímax na fase 
adulta e decrescendo com o avanço da idade. O papel gametogênico cessa 
mais cedo na mulher que no homem, e neste, em idades extremamente 
variáveis. A reprodução é, sem dúvida, o fenômemo biológico mais relevante, 
pois dele depende a perpetuação da espécie.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. Tradução de J. L. 
Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009. Cap. 1, 00:00:09.
Figura 2
MEDICINE-5.JPG. Disponível em: <http://cdn.biblicalarchaeology.org/wp-content/uploads/medicine-5.
jpg>. Acesso em: 7 set. 2016.
Figura 3
FARIA, J. W. V. Criação, implementação e avaliação de um recurso didático multimídia como suporte 
para o ensino da neuroanatomia: realidade virtual e estereoscópica. 2013. Tese (Doutorado em 
Ciência). Universidade de São Paulo, São Paulo: 2013. p. 31. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/
teses/disponiveis/5/5138/tde-15082014-162638/en.php>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 5
REBOLLO, R. A. O legado hipocrático e sua fortuna no período greco-romano: de Cós a Galeno. 
Scientiae Studia, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 47, 2006. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ss/article/
view/11067>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 6
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. Tradução de J. L. 
Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009. Cap. 3, 00:10:47.
Figura 7
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. Tradução de J. L. 
Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009. Cap. 3, 00:12:13.
Figura 8
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. Tradução de J. L. 
Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009. Cap. 3, 00:13:16.
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Figura 9
RODRÍGUEZ, O. F. C.; SOLIZ, R. S.; RODRÍGUEZ, O. C. Herófilo y Erasístrato: padres de la anatomía. 
Cuadernos del Hospital de Clínicas, v. 54, n. 2, p. 138, 2009. Disponível em: <http://biblioteca.fment.
umsa.bo/docs/tc/v54n2a09.pdf>. Acesso em: 9 set. 2016.
Figura 10
95-FIG-3.JPG. Disponível em: <http://scielo.isciii.es/img/revistas/urol/v58n2/95-Fig-3.jpg>. Acesso em: 
4 set. 2016.
Figura 11
2329-6895-1-111-G001.GIF. Disponível em: <http://www.esciencecentral.org/journals/
JNDimages/2329-6895-1-111-g001.gif>. Acesso em: 9 set. 2016.
Figura 12
RODRÍGUEZ, O. F. C.; SOLIZ, R. S.; RODRÍGUEZ, O. C. Herófilo y Erasístrato: padres de la anatomía. 
Cuadernos del Hospital de Clínicas, v. 54, n. 2, p. 137, 2009. Disponível em: <http://biblioteca.fment.
umsa.bo/docs/tc/v54n2a09.pdf>. Acesso em: 9 set. 2016.
Figura 13
REBOLLO, R. A. O legado hipocrático e sua fortuna no período greco-romano: de Cós a Galeno. 
Scientiae Studia, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 72, 2006. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ss/article/
view/11067>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 15
FREEMON, F. R. Galen’s ideas on neurological function. Journal of the History of the Neurosciences: 
basic and clinical perspectives, v. 3, n. 4, p. 263, 2009. Disponível em: <http://www.tandfonline.com/
doi/abs/10.1080/09647049409525619>. Acesso em: 10 set. 2016.
Figura 16
CAVALCANTI, D. D. et al. Anatomy, technology, art, and culture: toward a realistic perspective of 
the brain. Journal of Neurosurgery, v. 27, n. 3, p. E2, 2009. Disponível em: <http://thejns.org/doi/
abs/10.3171/2009.7.focus09127>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 17
CAVALCANTI, D. D. et al. Anatomy, technology, art, and culture: toward a realistic perspective of 
the brain. Journal of Neurosurgery, v. 27, n. 3, p. E2, 2009. Disponível em: <http://thejns.org/doi/
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Figura 18
CRIVELLATO, E.; RIBATTI, D. Mondino de’ Liuzzi and his anothomia: a milestone in the development 
of modern anatomy. Clinical Anatomy, v. 19, p. 582, 2006. Disponível em: <http://documents.tips/
documents/mondino-de-liuzzi-and-his-anothomia-a-milestone-in-the-development.html>. Acesso 
em: 7 set. 2016.
Figura 19
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. cap. 7. Tradução de 
J. L. Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009, 00:22:24.
Figura 22
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. Tradução de J. L. 
Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009. Cap. 7, 00:28:41.
Figura 24
DI IEVA, A. et al. The neuroanatomical plates of Guido da Vigevano. Neurosurgical Focus, 
v. 23, n. 1, p. E15, 2007. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Antonio_
Di_Ieva/publication/5884908_The_neuroanatomical_plates_of_Guido_da_Vigevano/
links/54c9392c0cf298fd26243e53.pdf>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 25
DI IEVA, A. et al. The neuroanatomical plates of Guido da Vigevano. Neurosurgical Focus, 
v. 23, n. 1, p. E15, 2007. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Antonio_
Di_Ieva/publication/5884908_The_neuroanatomical_plates_of_Guido_da_Vigevano/
links/54c9392c0cf298fd26243e53.pdf>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 26
DI IEVA, A. et al. The neuroanatomical plates of Guido da Vigevano. Neurosurgical Focus, 
v. 23, n. 1, p. E15, 2007. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Antonio_
Di_Ieva/publication/5884908_The_neuroanatomical_plates_of_Guido_da_Vigevano/
links/54c9392c0cf298fd26243e53.pdf>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 27
CAVALCANTI, D. D. et al. Anatomy, technology, art, and culture: toward a realistic perspective of 
the brain. Journal of Neurosurgery, v. 27, n. 3, p. E2, 2009. Disponível em: <http://thejns.org/doi/
abs/10.3171/2009.7.focus09127>. Acesso em: 4 set. 2016.
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Figura 28
CAVALCANTI, D. D. et al. Anatomy, technology, art, and culture: toward a realistic perspective of 
the brain. Journal of Neurosurgery, v. 27, n. 3, p. E2, 2009. Disponível em: <http://thejns.org/doi/
abs/10.3171/2009.7.focus09127>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 29
PERLOFF, J. K. Human dissection and the science and art of Leonardo da Vinci. The American 
Journal of Cardiology, v. 111, n. 5, p. 775, 2013. Disponível em: <http://www.ajconline.org/article/
S0002-9149(12)02610-0/abstract>. Acesso em 9 set. 2016.
Figura 30
SARTORI, Z. C. Reverberações do corpo: criação de um espaço de problematização sobre a temática 
do cérebro na intersecção entre os campos da ciência e da arte. 2015. Tese (Doutorado em Educação 
e Ciência). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2015. p. 39. Disponível em: 
<http://hdl.handle.net/10183/130713>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 31
SARTORI, Z. C. Reverberações do corpo: criação de um espaço de problematização sobre a temática 
do cérebro na intersecção entre os campos da ciência e da arte. 2015. Tese (Doutorado em Educação 
e Ciência). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2015. p. 39. Disponível em: 
<http://hdl.handle.net/10183/130713>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 32
CAVALCANTI, D. D. et al. Anatomy, technology, art, and culture: toward a realistic perspective of 
the brain. Journalof Neurosurgery, v. 27, n. 3, p. E2, 2009. Disponível em: <http://thejns.org/doi/
abs/10.3171/2009.7.focus09127>. Acesso em: 4 de set. de 2016.
Figura 33
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame 
Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2007: História. Questão 8. Disponível em: <http://
download.inep.gov.br/download/enade/2007/provas_gabaritos/prova.fisioterapia.pdf>. Acesso em: 11 
set. 2016.
Figura 34
GOMES, M. M. et al. Andreas Vesalius as a renaissance innovative neuroanatomist: his 5th centenary 
of birth. Historical Notes, v. 73, n. 2, p. 158, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/anp/
v73n2/0004-282X-anp-73-02-155.pdf>. Acesso em: 4 set. 2016.
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Figura 35
GOMES, M. M. et al. Andreas Vesalius as a renaissance innovative neuroanatomist: his 5th centenary 
of birth. Historical Notes, v. 73, n. 2, p. 158, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/anp/
v73n2/0004-282X-anp-73-02-155.pdf>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 39
FRATI, P. et al. Neuroanatomy and cadaver dissection in Italy: history, medicolegal issues, and 
neurosurgical perspectives. Journal of Neurosurgery, v. 105, p. 793, 2006. Disponível em: <http://
thejns.org/doi/10.3171/jns.2006.105.5.789>. Acesso em: 7 set. 2016.
Figura 41
ZAGO, S.; MERAVIGLIA, M. V. Costanzo Varolio (1543-1575). Journal of Neurology, v. 256, p. 1.195, 
2009. Disponível em: <http://link.springer.com/article/10.1007/s00415-009-5192-5>. Acesso em: 11 
set. 2016.
Figura 42
RENE-DESCARTES. Disponível em: <http://www.escritas.org/pt/rene-descartes>. Acesso em: 15 dez. 2016.
Figura 43
CAVALCANTI, D. D. et al. Anatomy, technology, art, and culture: toward a realistic perspective of 
the brain. Journal of Neurosurgery, v. 27, n. 3, p. E2, 2009. Disponível em: <http://thejns.org/doi/
abs/10.3171/2009.7.focus09127>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 44
PRATES, P. R. Símbolo do coração. História, Ciências, Saúde. Manguinhos, v. 12, n. 3, p. 1.029, set./dez. 
2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/hcsm/v12n3/21.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2017.
Figura 45
ROSLER, R; YOUNG, P. La lección de anatomía del doctor Nicolaes Tulp: el comienzo de una utopía 
médica. Revista Médica de Chile, v. 139, n. 4, p. 537, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.cl/pdf/
rmc/v139n4/art18.pdf>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 46
ARRÁEZ-AYBAR, L. A. et al. Thomas Willis, a pioneer in translational research in anatomy (on the 350th 
anniversary of Cerebri anatome). Journal of Anatomy, v. 226, n. 3, p. 291, 2015. Disponível em: <http://
onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/joa.12273/epdf>. Acesso em: 2 dez. 2016.
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Figura 47
SCATLIFF, J. H.; JOHNSTON, S. Andreas Vesalius and Thomas Willis: their anatomic brain illustrations 
and illustrators. American Journal of Neuroradiology, v. 35, p. 20, 2014. Disponível em: <http://www.
ajnr.org/content/35/1/19.full.pdf+html>. Acesso em: 2 dez. 2016.
Figura 48
SCATLIFF, J. H.; JOHNSTON, S. Andreas Vesalius and Thomas Willis: their anatomic brain illustrations 
and illustrators. American Journal of Neuroradiology, v. 35, p. 20, 2014. Disponível em: <http://www.
ajnr.org/content/35/1/19.full.pdf+html>. Acesso em: 2 dez. 2016.
Figura 49
RENGACHARY, S. S. et al. The legendary contributions of Thomas Willis (1621-1675): the arterial circle 
and beyond. Journal of Neurosurgery, v. 109, n. 4, p. 773, 2008. Disponível em: <http://thejns.org/doi/
pdf/10.3171/JNS/2008/109/10/0765>. Acesso em: 2 dez. 2016.
Figura 50
ARRÁEZ-AYBAR, L. A. et al. Thomas Willis, a pioneer in translational research in anatomy (on the 
350th anniversary of Cerebri Anatome). Journal of Anatomy, v. 226, n. 3, p. 296, 2015. Disponível em: 
<http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/joa.12273/epdf>. Acesso em: 2 dez. 2016
Figura 51
PARENT, A. Felix Vicq d’Azyr: Anatomy, medicine and revolution. The Canadian Journal of Neurological 
Sciences, v. 34, n. 1, p. 31, fev. 2007. Disponível em: <https://www.cambridge.org/core/services/
aop-cambridge-core/content/view/78AE91A7A223C108C56F01900DD521C0/S0317167100018722a.
pdf/div-class-title-felix-vicq-dandapos-azyr-anatomy-medicine-and-revolution-div.pdf>. Acesso em: 
26 out. 2016.
Figura 52
PARENT, A. Felix Vicq d’Azyr: Anatomy, medicine and revolution. The Canadian Journal of Neurological 
Sciences, v. 34, n. 1, p. 32, fev. 2007. Disponível em: <https://www.cambridge.org/core/services/
aop-cambridge-core/content/view/78AE91A7A223C108C56F01900DD521C0/S0317167100018722a.
pdf/div-class-title-felix-vicq-dandapos-azyr-anatomy-medicine-and-revolution-div.pdf>. Acesso em: 
26 out. 2016.
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Figura 53
PARENT, A. Felix Vicq d’Azyr: Anatomy, medicine and revolution. The Canadian Journal of Neurological 
Sciences, v. 34, n. 1, p. 32, fev. 2007. Disponível em: <https://www.cambridge.org/core/services/
aop-cambridge-core/content/view/78AE91A7A223C108C56F01900DD521C0/S0317167100018722a.
pdf/div-class-title-felix-vicq-dandapos-azyr-anatomy-medicine-and-revolution-div.pdf>. Acesso em: 
26 out. 2016.
Figura 54
PARENT, A. Felix Vicq d’Azyr: Anatomy, medicine and revolution. The Canadian Journal of Neurological 
Sciences, v. 34, n. 1, p. 33, fev. 2007. Disponível em: <https://www.cambridge.org/core/services/
aop-cambridge-core/content/view/78AE91A7A223C108C56F01900DD521C0/S0317167100018722a.
pdf/div-class-title-felix-vicq-dandapos-azyr-anatomy-medicine-and-revolution-div.pdf>. Acesso em: 
26 out. 2016.
Figura 58
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. cap. 7. Tradução de 
J. L. Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: GEN/Ed. Santos, 2009, 00:20:11.
Figura 59
BRUNORI, A.; VAGNOZZI, R.; GIUFFRÈ, R. Antonio Pacchioni (1665-1726): early studies of the dura 
mater. Journal of Neurosurgery, v. 78, n. 3, p. 516, mar. 1993. Disponível em: <http://thejns.org/doi/
pdf/10.3171/jns.1993.78.3.0515>. Acesso em: 26 out. 2016.
Figura 60
BRUNORI, A.; VAGNOZZI, R.; GIUFFRÈ, R. Antonio Pacchioni (1665-1726): early studies of the dura 
mater. Journal of Neurosurgery, v. 78, n. 3, p. 517, mar. 1993. Disponível em: <http://thejns.org/doi/
pdf/10.3171/jns.1993.78.3.0515>. Acesso em: 26 out. 2016.
Figura 61
DI IEVA, A. et al. The indusium griseum and the longitudinal striae of the corpus callosum. Cortex, v. 
62, p. 35, jan. 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.cortex.2014.06.016>. Acesso em: 27 
jan. 2017.
Figura 62
DI IEVA, A. et al. The indusium griseum and the longitudinal striae of the corpus callosum. Cortex, v. 
62, p. 35, jan. 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.cortex.2014.06.016>. Acesso em: 27 
jan. 2017.
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Figura 63
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. Tradução de J. L. 
Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009. p. 234.
Figura 64
GRUBER, P.; BÖNI, T. Ischias–Von der Säftelehre zur Pathomorphologie. Der Unfallchirurg, v. 118, n. 1, 
p. S46, 2015. Disponível em: <http://link.springer.com/article/10.1007/s00113-015-0100-1>. Acesso 
em: 27 jan. 2017.
Figura 65
FARIA, J. W. V. Criação, implementação e avaliação de um recurso didático multimídia como suporte 
para o ensino da neuroanatomia: realidade virtual e estereoscópica. 2013. Tese (Doutorado em 
Ciência). Universidade de São Paulo, São Paulo: 2013. p. 44. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/
teses/disponiveis/5/5138/tde-15082014-162638/en.php>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 68
COCO, M.; PERCIAVALLE, V. Where did the motor function of the cerebellum come from? Cerebellum 
& Ataxias, v. 2, n. 10, p. 3, 2015. Disponívelem: <http://download.springer.com/static/pdf/372/art
%253A10.1186%252Fs40673-015-0029-8.pdf?originUrl=http%3A%2F%2Fcerebellumandataxias.
biomedcentral.com%2Farticle%2F10.1186%2Fs40673-015-0029-8&token2=exp=1484080078~acl=%
2Fstatic%2Fpdf%2F372%2Fart%25253A10.1186%25252Fs40673-015-0029-8.pdf*~hmac=006dc0596
5de14cab3bc0a74e77eefe1b6f74f7d2a1577fb4cbc5771cbcfea9a>. Acesso em: 4 dez. 2016.
Figura 69
COCO, M.; PERCIAVALLE, V. Where did the motor function of the cerebellum come from? Cerebellum 
& Ataxias, v. 2, n. 10, p. 3, 2015. Disponível em: <http://download.springer.com/static/pdf/372/art
%253A10.1186%252Fs40673-015-0029-8.pdf?originUrl=http%3A%2F%2Fcerebellumandataxias.
biomedcentral.com%2Farticle%2F10.1186%2Fs40673-015-0029-8&token2=exp=1484080078~acl=%
2Fstatic%2Fpdf%2F372%2Fart%25253A10.1186%25252Fs40673-015-0029-8.pdf*~hmac=006dc0596
5de14cab3bc0a74e77eefe1b6f74f7d2a1577fb4cbc5771cbcfea9a>. Acesso em: 4 dez. 2016.
Figura 70
PAVÃO, R. Memória e aprendizagem. Fisiologia do comportamento, p. 7, 2008. Disponível em: <http://
ib.usp.br/~rpavao/memoria.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2016.
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Figura 71
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. Tradução de J. L. 
Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009. Cap. 2, 00:04:10.
Figura 72
SCHATZKI, S. C. Johann Caspar Spurzheim. American Journal of Roentgenology, v. 171, n. 5, p. 1.296, 1998. 
Disponível em: <http://www.ajronline.org/doi/pdf/10.2214/ajr.171.5.9798865>. Acesso em: 9 dez. 2016.
Figura 73
PAVÃO, R. Memória e aprendizagem. Fisiologia do comportamento, p. 7, 2008. Disponível em: <http://
ib.usp.br/~rpavao/memoria.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2016.
Figura 74
GUSMÃO, S.; SIQUEIRA, R. L; FILHO, G. G. Broca e o nascimento da moderna neurocirugia. Arquivos de 
Neuropsiquiatria, v. 58, n. 3-B, p. 1149-52, 2000.
Figura 75
TREJO-MARTÍNEZ, D. et al. Aspectos anatómicos y funcionales sobre el área de broca en neurocirugía 
funcional. Revista Médica del Hospital General de México, v. 70, n. 3, p. 143, 2007. Disponível em: 
<http://www.medigraphic.com/pdfs/h-gral/hg-2007/hg073i.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2017.
Figura 76
RIBAS, G. C. As bases neuroanatômicas do comportamento: histórico e contribuições recentes. Revista 
Brasileira de Psiquiatria, v. 29, n. 1, p. 64, nov. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462007000100017>. Acesso em: 26 out. 2016.
Figura 77
A) RIBAS, G. C. As bases neuroanatômicas do comportamento: histórico e contribuições recentes. 
Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 29, n. 1, p. 65, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/
rbp/v29n1/a17v29n1.pdf>. Acesso em: 26 out. 2016.
Figura 77
B) RIBAS, G. C. As bases neuroanatômicas do comportamento: histórico e contribuições recentes. 
Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 29, n. 1, p. 65, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/
rbp/v29n1/a17v29n1.pdf>. Acesso em: 26 out. 2016.
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Figura 78
KRISTENSEN, C. H. et al. Desenvolvimento histórico e fundamentos metodológicos da neuropsicologia 
cognitiva. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 14, n. 2, p. 264, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/%0D/prc/v14n2/7853.pdf>. Acesso em: 4 set. 2016.
Figura 79
MAVRIDIS IN. Clinical anatomy of the fourth ventricle foramina. OA Anatomy, v. 2, n. 1, p. 4, apr. 2014. 
Disponível em: <http://www.oapublishinglondon.com/images/article/pdf/1409858716.pdf>. Acesso 
em: 27 jan. 2017.
Figura 80
VERKHRATSKY, A.; KRISHTAL, O. A.; PETERSEN, O. H. From Galvani to patch clamp: the development of 
electrophysiology. European Journal of Physiology, v. 453, p. 235, 2006. Disponível em: <http://link.
springer.com/article/10.1007/s00424-006-0169-z>. Acesso em: 17 jan, 2017.
Figura 81
VERKHRATSKY, A.; KRISHTAL, O. A.; PETERSEN, O. H. From Galvani to patch clamp: the development of 
electrophysiology. European Journal of Physiology, v. 453, p. 235, 2006. Disponível em: <http://link.
springer.com/article/10.1007/s00424-006-0169-z>. Acesso em: 17 jan. 2017.
Figura 82
FINKELSTEIN, G. Mechanical neuroscience: Emil Du Bois-Reymond’s in theory and practice. Frontiers 
in System Neuroscience, v. 9, p. 2, 2015. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC4588001/>. Acesso em: 17 jan. 2017.
Figura 83
HANZLIK, P. J. Purkinje’s Pioneer self-experiments in psychopharmacology. California and Western 
Medicine, v. 49, n. 1, p. 52, 1938. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC1659528/pdf/calwestmed00363-0061.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2017.
Figura 84
TREJO-MARTÍNEZ, D. et al. Aspectos anatómicos y funcionales sobre el área de broca en neurocirugía 
funcional. Revista Médica del Hospital General de México, v. 70, n. 3, p. 145, 2007. Disponível em: 
<http://www.medigraphic.com/pdfs/h-gral/hg-2007/hg073i.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2017.
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Figura 85
CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2012. p. 22.
Figura 86
CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2012. p. 22.
Figura 87
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2009, p. 10.
FIGURA 88
MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 
2014. posição 1.
Figura 89
MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 
2014. posição 1.
Figura 90
MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 
2014. posição 1.
Figura 92
ANATOMIA & fisiologia. Tradução de Isabel Cristina Fonseca da Cruz. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. posição 5. (Série Incrivelmente Fácil).
FIGURA 93
MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 
2014. posição 3.
FIGURA 94
MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 
2014. posição 3.
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Figura 95
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Tradução de Daniella 
Franco Curcio. Porto Alegre: Artmed, 2009. p. 380.
Figura 96
MENESES, M. S. Neuroanatomia aplicada. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2011, p. 15.
Figura 97
CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. p. 8.
Figura 98
CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. p. 9.
Figura 99
CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. p. 16.
Figura 100
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. p. 8.
Figura 102
CONSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. p. 20.
Figura 103
MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 
2014. posição 3.
Figura 104
VALERIUS, K. P.; DUNCKER, H. R.; SNIPES, R. L. Atlas fotográfico de neuroanatomia. cap. 2. Tradução de 
J. L. Toledo Neto e I. P. Desiderio. São Paulo: Santos, 2009, 00:03:01.
Figura 105
MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 
2014. posição 2.
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Figura 106
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 284.
Figura 107
MENESES, M. S. Neuroanatomia aplicada. 3. ed. Rio de Janeiro:

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