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FISIOLOGIA RENAL FLUXO SANGUÍNEO RENAL E FILTRAÇÃO GLOMERULAR FLUXO SANGUÍNEO RENAL Estreita correlação entre circulação e função tubular renal Fluxo sanguíneo renal = 20-25% do débito cardíaco ~ 1.200 mL/min Plasma FLUXO SANGUÍNEO RENAL RITMO OU TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Volume de plasma filtrado por unidade de tempo Taxa de fluxo plasmático renal = 625 mL/min Taxa de filtração glomerular = 125 mL/min Fração de filtração = 125 mL/min = 0,2 = 20% 625 mL/min ~180 L de plasma são filtrados por dia RITMO OU TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Fração de filtração MECANISMOS RENAIS DE MANIPULAÇÃO DO PLASMA Vantagens da alta filtração glomerular: 1) Permitir filtração intensa e repetida dos líquidos corporais 1) Remover rapidamente produtos indesejáveis pouco reabsorvidos e que dependem da filtração para sua eliminação Primeira etapa para formação da urina ULTRAFILTRADO DO PLASMA Processo eminentemente circulatório Depende: - da permeabilidade das membranas filtrantes - da pressão arterial - do tônus das arteríolas aferente e eferente FILTRAÇÃO GLOMERULAR 1) PERMEABILIDADE SELETIVA (Características da barreira de filtração glomerular) Determinam as características do filtrado FATORES QUE DETERMINAM A FILTRAÇÃO GLOMERULAR Endotélio fenestrado Não permitem passagem de células sanguíneas CARACTERÍSTICAS DA BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Membrana basal: colágeno e proteoglicanos Não permite passagem de proteínas plasmáticas CARACTERÍSTICAS DA BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Podócitos e seus prolongamentos, pedicelos e fendas de filtração CARACTERÍSTICAS DA BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR CARACTERÍSTICAS DA BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR CARACTERÍSTICAS DA BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Presença de glicoproteínas com carga negativa na membrana basal Efeito sobre pequenos solutos não é importante Macromoléculas negativas são repelidas (proteínas plasmáticas) BARREIRA ELÉTRICA 2) PRESSÕES EFETIVAS DE FILTRAÇÃO (PEF) (Diferença entre pressões de Starling no glomérulo e no espaço da cápsula de Bowman) Forças propulsoras que determinam fluxo de fluido através dos capilares FATORES QUE DETERMINAM A FILTRAÇÃO GLOMERULAR PRESSÕES DE STARLING NA FILTRAÇÃO GLOMERULAR 1. Pressão hidrostática no capilar glomerular: favorece a filtração e é igual a pressão sanguínea nos capilares glomerulares 2. Pressão osmótica na cápsula de Bowman: favorece a filtração 3. Pressão hidrostática na cápsula de Bowman: se opõe a filtração 4. Pressão osmótica glomerular: se opõe a filtração DETERMINANTES DA TFG: Pressão hidrostática do capilar (PCG) Pressão hidrostática do espaço de Bowman (PCB) + Pressão osmótica glomerular (CG) UF1 UF2 UF3 UF4 UF5 UF6 Espaço de Bowman Pressão efetiva de filtração Luz do capilar PRESSÕES DE STARLING NA FILTRAÇÃO GLOMERULAR Pressão de ultrafiltração de equilíbrio TFG = kf x [PCG – (PCB + CG)] PRESSÕES DE STARLING NA FILTRAÇÃO GLOMERULAR Pressão efetiva de filtração Permeabilidade hidráulica X área de superfície PRESSÕES DE STARLING NA FILTRAÇÃO GLOMERULAR Única pressão que se modifica ao longo dos capilares glomerulares é a CG Sangue capilar peritubular apresenta alta CG O aumento da fração de filtração concentra as proteínas plasmáticas e eleva a CG GRADIENTE DE PRESSÃO NOS VASOS RENAIS Elevações da PCG são o modo primário de regulação da filtração glomerular A localização dos capilares glomerulares entre duas regiões de elevada resistência permite a manutenção da PGC elevada Sítios de maior resistência vascular GRADIENTE DE PRESSÃO NOS VASOS RENAIS Constrição arteríola eferente Constrição arteríola aferente REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR FSR = P/R A PGC depende da pressão arterial e da variação da resistência das arteríolas aferente e eferente REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Diminuição da TFG Aumento da TFG Constrição da AA Constrição da AE Dilatação da AA Dilatação da AE A importância fisiológica desses ajustes de calibre das arteríolas é que os rins podem regular a PGC e, portanto, a TFG Manutenção do FSR, independe de flutuação na pressão arterial, através da variação da resistência da arteríola aferente Mantêm a taxa de filtração glomerular relativamente constante, permitindo controle preciso da excreção renal AUTO-REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Alcance da auto-regulação AUTO-REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR MECANISMOS INTRÍNSECOS AUTO-REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR HIPÓTESE MIOGÊNICA PA = contração reflexa da arteríola aferente frente ao estiramento do músculo liso vascular ? Abertura de canais de cátion com influxo de Ca2+ ↑ Pressão ↑ PA ↑ Constrição ↑ Resistência Estiramento do músculo liso arteriolar ↑ Pressão do capilar glomerular ↑ Pressão de filtração glomerular ↓ Pressão do capilar glomerular ↑ TFG FEEDBACK TUBULOGLOMERULAR Alterações do fluxo e da composição do líquido tubular, em função de mudanças da TFG, desencadeiam secreção de parácrinos, os quais alteram o calibre da arteríola aferente ? Alteração da concentração de Na+ e Cl- MECANISMOS INTRÍNSECOS AUTO-REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Quando variações da PA ultrapassam os limites do mecanismo de auto-regulação renal, o grau de constrição das arteríolas pode variar por: Mecanismos extrínsecos: 1) Hormonais 2) Inervação simpática Sistema nervoso simpático: - Constrição de ambas arteríolas, porém preferencialmente da arteríola aferente Redução do FSR Redução da TFG - Aumento da liberação de renina Sistema renina-angiotensina: - Constrição de ambas arteríolas, porém preferencialmente da arteríola eferente Redução do FSR Elevação da TFG ADH: - Vasoconstrição Peptídeo atrial natriurético (ANP): - Vasodilatação - Inibe a renina e o ADH MECANISMOS INTRÍNSECOS AUTO-REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR MECANISMOS EXTRÍNSECOS DE REGULAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL E DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Hemorragia, suor ↓ Volume sanguíneo ↓ Pressão venosa Ativação barorreceptores ↑ Atividade simpática ↑ Atividade simpática renal Vasoconstrição das arteríolas aferente e eferente ↑ Resistência vascular renal ↓ TFG ↓ Fluxo urinário ↓ Perda de líquido ↑ RPT ↑ PAM ↓ PAM ↓ Retorno venoso ↓ Débito cardíaco
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