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Química Forense Análise de Vestígios Latentes em Local de Crime Artigo 158 – Código de Processo Penal diz que quando ocorre um crime e a polícia é acionada, ao chegar no local e verifica vestígios ela pode identificar ou não os vestígios, dependendo da natureza do crime. Deve-se então iniciar o processo de corpo de delito (é feito no individuo e todas as etapas que a pericia pode atuar, como objetos animados ou inanimados). Cadeia de custódio: local de presença e arquivamento dos vestígios encontrados em uma cena de crime Princípio de Locard: “Todo contato deixa rastros.” Local de Crime 1. Vestígios: quando um crime é cometido, diferentes tipos de vestígios devem ser coletados. Para isso, uma equipe de peritos criminais vai ao local que precisa estar devidamente isolado. A equipe filma e fotografa o local, a vitima e os detalhes observados. 2. Secreções (saliva, sêmen, sangue, suor): Por ter uma vida menor elas devem ser procuradas e coletados primeiros. Tem como objetivo identificar os indivíduos presentes no local do crime. 3. Pegadas e Impressões (vestígios latentes): a equipe chega e registra também as pegadas e marcas de pneus. Examina veículos e coleta impressões digitais encontradas. 4. Armas: coleta das armas convencionais ou não, projéteis e cartuchos presentes na cena do crime. Avaliação da Cena do Crime modus operandi – forma de reconstituição 1. Reconhecimento: isolamento do local Obs: uma das contestações da defesa é insinuar que o isolamento do local não foi feito e que houve implantação de dados para incriminar o cliente 2. Coleta e identificação: vestígios 3. Análise: composição química, física e biologia 4. Individualização: correlação com o evento delituoso? Vestígio ilusório 5. Interpretação: intervenção de vestígio da dinâmica do crime 1 e 2: Realizado pela perícia externa 3, 4 e 5: Realizado pela perícia interna Vestígio Latente Alguns exemplos: cabelos, fibras, urina, suor, tinta, pegadas, sangue. · Luz forense: sistema de luz com feixes de radiação eletromagnética utilizadas com o auxilio de uma lanterna que identifica vestígios que não seriam identificáveis a olho nu. Não tem essa tecnologia na Policia Civil Brasileira. · No brasil são utilizadas a papiloscopia e sangue oculto. · Sangue oculto: na tentativa de burlar a perícia faz-se a limpeza do local para remover todo o sangue, mas com a utilização do luminol é possível fazer a identificação de sangue em lugares que foram lavados. · Papiloscopia: identificação humana através das papilas dérmicas (pequenas saliências situadas na parte externa da derme, as digitais) Glândulas sebácias, sudoríparas e apócrinas excretam compostos orgânicos e inorgânicos. Tem como características variabilidade, perenidade, imutabilidade Reveladores de Impressões Latentes · Ninidrina: utilizada como um pó revelador. Composto x = aminoácido ao interagir com alfa aminoácidos, os polipeptídios e as proteínas formam produtos coloridos. Utiliza-se uma solução de 0,5g de ninidrina para 30ml de etanol, que é pulverizada sobre o recipiente, que, ao secar, apresenta coloração púrpura na digital. · Nitrato de prata: é um material altamente corrosivo, causando queimaduras a qualquer contato com a pele. Causa danos se for inalado. É utilizado para revelar impressões digitais deixadas em papel. Em contato com o cloreto de sódio (presente no suor), produz cloreto de prata e nitrato de sódio, sendo o cloreto de prata indissolúvel, permitindo assim que após a lavagem do papel, todo o material seja removido, exceto o desenho deixado pela mancha de suor, sendo este revelado com a exposição à luz, revelando assim o desenho deixado pelas cristas papilares. A equação genérica que descreve a reação é: XCl(aq) + AgNO3(aq) Æ AgCl(ppt) + XNO3(aq) Deixa-se a superfície contendo a impressão digital secar em uma câmara escura. Após isto, ela é exposta à luz solar o tempo necessário para que o íon prata seja reduzido à prata metálica, revelando a impressão digital sob um fundo negro, que deve ser fotografada rapidamente antes que toda a superfície escureça. A impressão pode ser preservada quando guardada em um local escuro ou quando tratada com solução de tiossulfato de sódio a 10 %, semelhante com o que ocorre no processo fotográfico. · Luminol: é uma substância cara. Quando em contato com h2o2 em meio básico tem como produto a emissão uma luz azul. O ferro presente na hemoglobina funciona como catalizador, deixando essa luz azul por mais tempo.
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