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12/06/2011 1 1 Pescado, manejo e conservação pósPescado, manejo e conservação pós-- captura, processamento e controle captura, processamento e controle de qualidadede qualidade William BertoloniWilliam Bertoloni Universidade Federal do Mato Grosso Universidade Federal do Mato Grosso -- UFMTUFMT 2 Tecnologia de PescadosTecnologia de Pescados Definição de pescado como matériaDefinição de pescado como matéria--primaprima –– qualquer animal aquático como: peixes, moluscos (ostras, marisicos, qualquer animal aquático como: peixes, moluscos (ostras, marisicos, lulas, polvos e abalones), equinodermos (ouriçolulas, polvos e abalones), equinodermos (ouriço--dodo--mar) e crustáceos mar) e crustáceos (caranguejos, siris, camarões e lagostas)(caranguejos, siris, camarões e lagostas) O pescado é um alimento de alta perecibilidade devidoO pescado é um alimento de alta perecibilidade devido:: 1.1. Composição química (90% água e alta atividade enzimática).Composição química (90% água e alta atividade enzimática). 2.2. Menor quantia de tecido conjuntivo em relação a outras Menor quantia de tecido conjuntivo em relação a outras espécies (ex: bovina, suína e aves).espécies (ex: bovina, suína e aves). 3.3. Volumoso IntestinoVolumoso Intestino 4.4. Presença de guelrrasPresença de guelrras 5.5. Muco superficialMuco superficial 6.6. Elevada atividade enzimáticaElevada atividade enzimática 3 Tecnologia de PescadosTecnologia de Pescados Componente Porcentagem Água 66 –84% Proteína 15 – 24% lipídeos 0,1 a 22% Minerais 0,8% a 2% Glicogênio Maximo 0,3% Composição Química Média do Pescado O teor de lipídeos da pode variar em função da espécie, época do ano, região anatômica do pescado etc. Fonte: Biotecnologia industrial, 2000 4 Tecnologia de PescadosTecnologia de Pescados Composição química aproximada(%) de algumas espécies de pescado e marisco Fonte:Ordóñez J.A, 2005 5 Microbiologia de PescadosMicrobiologia de Pescados MicrofloraMicroflora –– A microflora do pescado depende da região do mesmo A microflora do pescado depende da região do mesmo (Habitat / Equílíbrio biológico)(Habitat / Equílíbrio biológico) »» Pescado de água docePescado de água doce »» Pescado de água salgadaPescado de água salgada »» Pescado de regiões friasPescado de regiões frias »» Pescado de regiões tropicaisPescado de regiões tropicais –– Durante a captura a pele, brânquias e trato intestinal são as Durante a captura a pele, brânquias e trato intestinal são as principais fontes de microrganismos .principais fontes de microrganismos . »» Pseudomonas, Achromobacter, Fosfobactérias, FlavobactériasPseudomonas, Achromobacter, Fosfobactérias, Flavobactérias aeróbicas esporuladas, esporos de aeróbicas esporuladas, esporos de Eripsela Eripsela e leveduras diversas são e leveduras diversas são frequentemente encontrados.frequentemente encontrados. –– Durante a captura é muito comum a contaminação do pescado Durante a captura é muito comum a contaminação do pescado por enterobactérias, bacilos, micrococcus, leveduras e fungos por enterobactérias, bacilos, micrococcus, leveduras e fungos por contado com as embarcações.por contado com as embarcações. 6 Microbiologia de PescadosMicrobiologia de Pescados MicrofloraMicroflora –– Psicrotoletrantes mais comumente encontrados em pescados:Psicrotoletrantes mais comumente encontrados em pescados: »» Pseudomonas fluorescens, Achromobacter, FlavobacteriumPseudomonas fluorescens, Achromobacter, Flavobacterium aquafileaquafile e e bactérias fosforescentes.bactérias fosforescentes. Pele 102 –107 / cm2 Liquido intestinal 103 – 108 / ml brânquias 103 – 106 / g de tecido M.O. PatogênicosM.O. Patogênicos Salmonellas Salmonellas –– Originalmente não existe em pescado de mar abertoOriginalmente não existe em pescado de mar aberto –– Águas contaminadas.Águas contaminadas. Clostridium botulinum (Tipo E)Clostridium botulinum (Tipo E) –– Necessita de condições de anaerobiose para forma toxinaNecessita de condições de anaerobiose para forma toxina 12/06/2011 2 7 Microbiologia de PescadosMicrobiologia de Pescados M.O. PatogênicosM.O. Patogênicos Vibrio parahaemolyticusVibrio parahaemolyticus –– Consumo de peixe crúConsumo de peixe crú –– gastrenterites.gastrenterites. Staphilococcus aureusStaphilococcus aureus –– Contaminação da mão dos manipuladoresContaminação da mão dos manipuladores ProteusProteus –– Descarboxilização da histidina em histaminaDescarboxilização da histidina em histamina Principais alteraçõesPrincipais alterações postpost--mortemmortem 1.1. Rompimento da bexiga natatória (peixes de Rompimento da bexiga natatória (peixes de profundidade)profundidade) 2.2. Rompimento dos intestinos (liberação de enzimas e Rompimento dos intestinos (liberação de enzimas e microrganismos).microrganismos). 3.3. Diminuição dos processos de autoDiminuição dos processos de auto--defesa.defesa. 4.4. Contaminação da musculatura pelo limo e guelrrasContaminação da musculatura pelo limo e guelrras 8 Conservação dos produtos pesqueirosConservação dos produtos pesqueiros Uso de Baixas temperaturasUso de Baixas temperaturas RefrigeraçãoRefrigeração : : –– Uso de gelo artificial (em blocos, britado , em escamas).Uso de gelo artificial (em blocos, britado , em escamas). –– Temperatura 0 a 2 graus, retardando a atividade Temperatura 0 a 2 graus, retardando a atividade enzimática.enzimática. –– Relação gelo/ pescado = 25 a 50% (Gelo de boa Relação gelo/ pescado = 25 a 50% (Gelo de boa qualidade)qualidade) –– Uso de salmoura (3%) gelada a Uso de salmoura (3%) gelada a ––1,6C (restringe danos e 1,6C (restringe danos e injurias) injurias) vídeo: congelamento e transf do pescado.avi 9 Uso de Baixas temperaturasUso de Baixas temperaturas O bom ou mau estado do pescado a ser congelado O bom ou mau estado do pescado a ser congelado ou resfriado necessita manter seus índices de ou resfriado necessita manter seus índices de integridade.integridade. Congelar peixes antes ou após o Congelar peixes antes ou após o rigor mortisrigor mortis ainda ainda é um assunto controvertido.é um assunto controvertido. Quando o pescado apresenta bom padrão Quando o pescado apresenta bom padrão qualitativo optaqualitativo opta--se pelo congelamento após o se pelo congelamento após o rigor rigor mortis.mortis. Congelamento do pescado a bordoCongelamento do pescado a bordo Conservação dos produtos pesqueirosConservação dos produtos pesqueiros 10 Uso de Baixas temperaturasUso de Baixas temperaturas CongelamentoCongelamento –– Composição química & comportamento das espécies Composição química & comportamento das espécies diante dos processos de armazenamento e diante dos processos de armazenamento e congelamento.congelamento. ExemplosExemplos: : Lagosta norteLagosta norte--americanaamericana = textura alterada ao = textura alterada ao contrário da contrário da Lagosta moraLagosta mora que aceita que aceita perfeitamente o frio.perfeitamente o frio. O O Caranguejo azulCaranguejo azul e as ostras da região do e as ostras da região do Atlântico não suportam congelamento.Atlântico não suportam congelamento. Conservação dos produtos pesqueirosConservação dos produtos pesqueiros 11 Uso de Baixas temperaturasUso de Baixas temperaturas –– Dentro da composição do pescado, o teor lipídico Dentro da composição do pescado, o teor lipídico é o que possui maior implicação em relação ao é o que possui maior implicação em relação ao congelamento.congelamento. Exemplos:Exemplos: –– salmon rosa (6% de gordura)salmon rosa (6% de gordura) –– salmon real (16% de gordura), mais predisposto salmon real (16% de gordura), mais predisposto ao processo de rancificaçãoao processo de rancificação Conservação dos produtos pesqueirosConservação dos produtos pesqueiros 12 Mudanças na Mudanças na carne do carne do pescado pescado frescofresco Fonte:Ordóñez J.A, 2005 ../../../../videosde trabalho/tpoa/pescado/congelamento e transf do pescado.avi 12/06/2011 3 13 Vida útil (meses) indicativa do Vida útil (meses) indicativa do pescado congelado em diferentes pescado congelado em diferentes temperaturastemperaturas Fonte:Ordóñez J.A, 2005 14 Salga Salga –– ( Seca, Úmida e Mista)( Seca, Úmida e Mista) –– Redução da atividade de água Redução da atividade de água Salga ÚmidaSalga Úmida: : 1.1. penetração uniforme do sal, penetração uniforme do sal, 2.2. não ocorre queimadura(oxidação de lipídeos)não ocorre queimadura(oxidação de lipídeos) 3.3. Maior rendimentoMaior rendimento Salga Úmida seguida de FermentaçãoSalga Úmida seguida de Fermentação Salga Seca:Salga Seca: 1.1. Maior desidrataçãoMaior desidratação 2.2. Penetração menos uniforme do salPenetração menos uniforme do sal 3.3. Presença de queimaduraPresença de queimadura Conservação dos produtos pesqueirosConservação dos produtos pesqueiros 15 SalSal –– Utilizar sal de alta pureza Utilizar sal de alta pureza > 96,5% NaCl e menso de > 96,5% NaCl e menso de 0,3% de sais insolúveis (CaCl0,3% de sais insolúveis (CaCl2, 2, , MgCl, MgCl22)) –– Tanto o sal de salinas ou jazidas têm normalmente Tanto o sal de salinas ou jazidas têm normalmente número reduzido de bactérias 10número reduzido de bactérias 1011 e 10e 1033 / g/ g Processamento de Pescado FermentadosProcessamento de Pescado Fermentados Microrganismos Gêneros encontrados em Pescados Ligeiramente halófilos 2 a 5 % de sal Pseudomonas, Moraxella, Acinetobacter e Flavobacterium Moderadamente halófilos 5 a 20% de sal Bactérias Gram+ das famílias Bacillaceae e Micrococcaceae Extremamente halófilos 20 a 30% de sal Halobacterium , Halococcus vídeo: salga e conserva de pescado 16 Defumação Defumação Defumação a frio:Defumação a frio: 1.1. Pescado submetido a salga seca (pescado mais Pescado submetido a salga seca (pescado mais firme e maior penetração de fumaça)firme e maior penetração de fumaça) 2.2. Temperatura de 15 a 30Temperatura de 15 a 30ºº CC 3.3. Tempo : 3 a 4 semanas (40% de umidade).Tempo : 3 a 4 semanas (40% de umidade). Defumação a quenteDefumação a quente 1.1. UtilizaUtiliza--se salga úmida (20 a 50 minutos)se salga úmida (20 a 50 minutos) 2.2. Menor penetração de sal Menor penetração de sal 3.3. Temperatura. 50 a 70Temperatura. 50 a 70ºº C ( 2 a 3 dias 55 a 65% de C ( 2 a 3 dias 55 a 65% de umidade)umidade) Conservação dos produtos pesqueirosConservação dos produtos pesqueiros 17 Defumação eletrostáticaDefumação eletrostática 1.1. Sabores indesejáveis ao produtoSabores indesejáveis ao produto 2.2. Possibilidade de maior concentração de Possibilidade de maior concentração de substância cancerígenassubstância cancerígenas 3.3. Maior custo operacional.Maior custo operacional. EsterilizaçãoEsterilização 1.1. Produtos enlatados: temperatura acima de 75Produtos enlatados: temperatura acima de 75ºº C C no interior do produto.no interior do produto. 2.2. Utilização de autoclaves (121C/ 12D Utilização de autoclaves (121C/ 12D /32kgf/cm2) horizontais descontínuas./32kgf/cm2) horizontais descontínuas. Conservação dos produtos pesqueirosConservação dos produtos pesqueiros 18 Uso de radiaçãoUso de radiação •Radurização 5 a 100 Krads •Radicidação 100 a 1000 Krads •Radapertização 4,5 a 5,6 Mrads Conservação dos produtos pesqueirosConservação dos produtos pesqueiros ../../../../videos de trabalho/tpoa/pescado/Salga e Conserva de Pescado.avi 12/06/2011 4 19 Uso de atmosfera modificada efeitos do CO2 Influência sobre a membrana celular das bactérias. Dissolução do CO2 em íons e diminuição do pH. Retarda a oxigenação da mioglobina. Conservação dos produtos pesqueirosConservação dos produtos pesqueiros Fonte: Chicken meat and egg prodution by Bell, D.D &Weaver, W.D. 20 Controle de qualidade do pescadoControle de qualidade do pescado Métodos SensoriaisMétodos Sensoriais 1.1. PelePele: brilhante com coloração característica e : brilhante com coloração característica e sem muco viscoso.sem muco viscoso. 2.2. Olhos: córnea translúcida, pequeno exsudado, Olhos: córnea translúcida, pequeno exsudado, com contornos bem definidos.com contornos bem definidos. 3.3. GuelrasGuelras: vermelho brilhante e sem odor : vermelho brilhante e sem odor desagradável.desagradável. 4.4. Região Ventral: Firme e com elasticidade.Região Ventral: Firme e com elasticidade. 5.5. CarneCarne: Translúcida e brilhante.: Translúcida e brilhante. 6.6. OdorOdor: Com o desenvolvimento da deterioração o : Com o desenvolvimento da deterioração o odor desagradável tornaodor desagradável torna--se distinto a cada região se distinto a cada região do corpo( pele, vísceras e guelras).do corpo( pele, vísceras e guelras). 21 Fluxograma Geral de ProcessamentoFluxograma Geral de Processamento Captura Abate Lavagem (hipoclorito) Evisceração e Filetagem (mesas inox) Efluente e resíduo sólido Manejo e acidificação Silagem Manutenção ao ambiente Peixe Eviscerado com cabeça Lavagem Salmouragem Secagem Defumação Resfriamento filetagem embalagem Refrigeração Files Drenagem embalagem Fonte: Oetterer /USP 22 Controle de qualidade do pescadoControle de qualidade do pescado Métodos FísicosMétodos Físicos 1.1. pHpH 2.2. Tensão das fibras muscularesTensão das fibras musculares 3.3. Propriedades elétricas (aumento da Propriedades elétricas (aumento da permeabilidade a íons e diminuição da impedância permeabilidade a íons e diminuição da impedância elétrico com o armazenamento.)elétrico com o armazenamento.) 4.4. Dureza do músculoDureza do músculo 5.5. Viscosidade do suco extraído da carneViscosidade do suco extraído da carne 23 Controle de qualidade do pescadoControle de qualidade do pescado Métodos QuímicosMétodos Químicos Determinação das bases voláteis totaisDeterminação das bases voláteis totais –– (compostos de amônia, trimetilamina, dimetilamina, etc)(compostos de amônia, trimetilamina, dimetilamina, etc) –– Peixes em bom estado NPeixes em bom estado N--BVT = 5 a 10mg/100mg de carneBVT = 5 a 10mg/100mg de carne Nitrogênio da TrimetilaminaNitrogênio da Trimetilamina (N(N--TMA)TMA) –– Conversão do oxido de trimetilamina em trimetilamina por Conversão do oxido de trimetilamina em trimetilamina por ação da redutase bacterianaação da redutase bacteriana –– Os resultados podem variar em função do método de Os resultados podem variar em função do método de determinação e tipo de pescado.determinação e tipo de pescado. 24 Controle de qualidade do pescadoControle de qualidade do pescado Métodos QuímicosMétodos Químicos Valor KValor K : Estimativa dos nucleotídeos produzidos pela : Estimativa dos nucleotídeos produzidos pela decomposição de adenosina trifosfato (ATP)decomposição de adenosina trifosfato (ATP) %K =( HxR + Hx )*100/( ATP + ADP + AMP + IMP + HxR + Hx) < 5% = peixes recém mortos ( sem 5% = peixes recém mortos ( sem sofrimento).sofrimento). <20% pode ser consumido como 20% pode ser consumido como Sushi Sushi ouou Sashimi.Sashimi. 20 20 –– 60% deve ser aquecido para ser 60% deve ser aquecido para ser ingeridoingerido 60 % 60 % sinais de putrefaçãosinais de putrefação ––ATP= Triposfato de adenosinaATP= Triposfato de adenosina ––ADP = Difosfato de adenosinaADP = Difosfato de adenosina ––AMP= Adenosina 5 fosfatoAMP= Adenosina 5 fosfato ––IMP= Onosina 5 fosfatoIMP= Onosina 5 fosfato ––HxR InosinaHxR Inosina ––Hx =HipoxantinaHx =Hipoxantina ––X= xantinaX= xantina ––U = ácido úricoU = ácido úrico 12/06/2011 5 25 Avaliação e controle de Avaliação e controle de qualidade do pescadoqualidade do pescado Métodos Químicos (Valores K)Métodos Químicos (Valores K) 26 Vida útil e índice Vida útil e índice de peróxidos de de peróxidos de trufas congeladas trufas congeladas armazenadas em armazenadas em diferentes diferentes temperaturastemperaturas Fonte:Ordóñez J.A, 2005 27 Relação entre a textura dos filésde merluza e o Relação entre a textura dos filés de merluza e o conteúdo de dimetilamina(DMA) (mg/kg de pescado). conteúdo de dimetilamina(DMA) (mg/kg de pescado). Pontuações de textura: 5=macia, 4= levemente dura, 3= dura mas comestível, 2= muito dura, Pontuações de textura: 5=macia, 4= levemente dura, 3= dura mas comestível, 2= muito dura, 1= difícil de mastigar, 0= não comestível1= difícil de mastigar, 0= não comestível Fonte:Ordóñez J.A, 2005 28 Controle de qualidade do pescadoControle de qualidade do pescado Sistema HACCPSistema HACCP Categorias de perigos associados aos produtos da Categorias de perigos associados aos produtos da pescapesca:: 1.1. Moluscos inteiros ou sob forma de carnes, são Moluscos inteiros ou sob forma de carnes, são consumidos freqüentemente sem nenhum tratamento consumidos freqüentemente sem nenhum tratamento térmico posterior.térmico posterior. 2.2. MatériaMatéria--prima provenientes de peixes frescos e prima provenientes de peixes frescos e congelados.congelados. 3.3. Produtos ligeiramente conservados(NaCl menor que Produtos ligeiramente conservados(NaCl menor que 6%p/p na fase aquosa ou pH maior que 5)6%p/p na fase aquosa ou pH maior que 5) 1.1. exemplo: peixe salgado, marinado, defumado a frio e ao molho, exemplo: peixe salgado, marinado, defumado a frio e ao molho, são consumidos sem cozimento.são consumidos sem cozimento. 29 Controle de qualidade do pescadoControle de qualidade do pescado Sistema HACCP (Cont)Sistema HACCP (Cont) Categorias de perigos associados aos produtos da Categorias de perigos associados aos produtos da pesca:pesca: 4.4. Peixes e crustáceos pasteurizados, préPeixes e crustáceos pasteurizados, pré--cozidos e cozidos e defumados à quente são consumidos sem defumados à quente são consumidos sem cozimento adicionalcozimento adicional 5.5. SemiSemi--conserva de peixe (NaCl maior que 6% na conserva de peixe (NaCl maior que 6% na fase aquosa ou pH menor que 5 com fase aquosa ou pH menor que 5 com conservantes) como peixe salgado e/ou marinado conservantes) como peixe salgado e/ou marinado e caviar, podem ser consumidos sem cozimentoe caviar, podem ser consumidos sem cozimento 30 Fluxograma de produção Fluxograma de produção Fonte:Microoganisms in Foods / ICMSF, 1998 Fluxograma de Produção de Peixe Fresco Seleção de águas piscosas Captura Evisceração Resfriamento Estivação e Transporte Depelagem e corte de files PCC2 PCC2 PCC2 PCC1 PCC1 = Ponto eficiente de controle PCC2= ponto não eficiente Alta contaminação 12/06/2011 6 31 Fluxograma de produção Fluxograma de produção Evisceração em boas condições de higiene com técnica Evisceração em boas condições de higiene com técnica adequada e inspeção visual.adequada e inspeção visual. Resfriamento: Reduzir a temperatura para 3C dentro da Resfriamento: Reduzir a temperatura para 3C dentro da primeira hora (níveis tóxicos de histamina).primeira hora (níveis tóxicos de histamina). Monitoramento da qualidade do gelo e água de Monitoramento da qualidade do gelo e água de resfriamento.resfriamento. Transporte: manutenção da temperatura (3C).Transporte: manutenção da temperatura (3C). Despelagem e cortes: Manutenção da temperatura e Despelagem e cortes: Manutenção da temperatura e evitar a contaminação cruzada.evitar a contaminação cruzada. Fonte:Microoganisms in Foods / ICMSF, 1998 Fluxograma de Produção de Peixe Fresco 32 Fluxograma de produçãoFluxograma de produção Fonte:Microoganisms in Foods / ICMSF, 1998 Fluxograma de Produção de Crustáceos Captura Estocagem resfriamento PCC2 PCC1 PCC1 = Ponto eficiente de controle PCC2= ponto não eficiente Alta contaminação 33 Fluxograma de produçãoFluxograma de produção Elevada concentração de glicídios, aa livres e Elevada concentração de glicídios, aa livres e substâncias nitrogenadas nitrogenadassubstâncias nitrogenadas nitrogenadas Água contaminadas, proximidade da costa Água contaminadas, proximidade da costa ((Staphylococus aureus, Salmonellae, Shigella e V. Staphylococus aureus, Salmonellae, Shigella e V. parahaemolyticusparahaemolyticus)) Manutenção da temperatura Manutenção da temperatura ––1 a 2 C1 a 2 C Fonte:Microoganisms in Foods / ICMSF, 1998 Fluxograma de Produção de Crustáceos 34 Fluxograma de produçãoFluxograma de produção Fonte:Microoganisms in Foods / ICMSF, 1998 Fluxograma de Produção de Moluscos Cultura e / ou captura desconchamento Refrigeração Embalagem Esticagem PCC2 PCC1 PCC1 = Ponto eficiente de controle PCC2= ponto não eficiente Alta contaminação 35 Fluxograma de produçãoFluxograma de produção Elevada concentração de glicídios, aa livres e Elevada concentração de glicídios, aa livres e substâncias nitrogenadas nitrogenadassubstâncias nitrogenadas nitrogenadas A maioria cresce nas água de estuários e costas A maioria cresce nas água de estuários e costas marinhas = contaminação fecalmarinhas = contaminação fecal Depuração: Lavagem em tanques com água Depuração: Lavagem em tanques com água clorada.clorada. Evitar a contaminação cruzada durante a etapa Evitar a contaminação cruzada durante a etapa de desconchamento (processo manual).de desconchamento (processo manual). Fonte:Microoganisms in Foods / ICMSF, 1998 Fluxograma de Produção de Moluscos 36 Processamento de Pescado FermentadosProcessamento de Pescado Fermentados Os produtos fermentados para consumo humano são Os produtos fermentados para consumo humano são vendidos particularmente no Brasil com os nomes de vendidos particularmente no Brasil com os nomes de “Aliche” ou Sardinha fermentada.“Aliche” ou Sardinha fermentada. Existem uma grande variedade de pescados Existem uma grande variedade de pescados fermentados em todo mundo, cada qual com as fermentados em todo mundo, cada qual com as características de processamento, organolepticas e características de processamento, organolepticas e nutricionais de carda região.nutricionais de carda região. O Brasil possui pequeno consumo de pescado O Brasil possui pequeno consumo de pescado fermentado devido ao alto custo de baixa produção.fermentado devido ao alto custo de baixa produção. 12/06/2011 7 37 Processamento de Pescado FermentadosProcessamento de Pescado Fermentados Tecnologia de anchovasTecnologia de anchovas Peixe in natura com escamas e vísceras Lavagem em água corrente e drenagem Distribuição no recipiente em camadas alternadas com sal (peixe e sal + condimentos 20% p/p) Pressão por peso 1/5 p/p Formação da salmoura ( condição anaeróbica) 38 Processamento de Pescado FermentadosProcessamento de Pescado Fermentados Fermentação de 55 a 60dias Preparo dos filés ( corte e evisceração) Acondicionamento em vidros Adição de óleo comestível Recravação Maturação ( 30 dias) Consumo Tecnologia de anchovas cont.Tecnologia de anchovas cont. Fonte : biotecnologia industrial, 2000 vídeo: processamento de anchovas.avi 39 aliche Files de anchovas Atum ralado aliche Processamento de Pescado Processamento de Pescado 40 Atum posta - Óleo vegetal Filetes de Atum Atum ao Natural Atum posta - Óleo vegetal Atum - Azeite de Oliveira Processamento de Pescado Processamento de Pescado vídeo: conserva de pescado ../../../../videos de trabalho/tpoa/pescado/processamento de anchovas.avi ../../../../videos de trabalho/tpoa/pescado/processamento de pescado.avi
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