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Modulo 05

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Página 1 de 22 
Módulo 5. Implementando Cubos OLAP 
Objetivos 
 
� Compreender a importância da manipulação correta da 
segurança nos dados. 
� Conhecer as operações que podem ser realizadas na 
consulta de um cubo. 
� Entender o uso da tabela dinâmica como ferramenta de 
exploração. 
Conteúdo do módulo 
5.1 Introdução 
5.2 Segurança 
5.3 Consultas 
5.4 Ferramentas de visualização 
5.4.1 A Tabela Dinâmica 
5.4.2 O Painel de Controle 
5.5 Conclusões 
5.6 Check List 
 
Página 2 de 22 
5.1 Introdução 
 
Como parte final do curso veremos como os usuários podem acessar a 
informação do cubo, para isso, descreveremos primeiramente alguns aspectos de 
segurança para mostrar os dados e mostraremos os diferentes modos existentes 
para navegar um cubo. 
No final do módulo será apresentada uma conclusão sobre o aprendido ao longo 
do curso e será realizado um Check List que servirá de guia no processo de 
criação de uma solução de BI. 
5.2 Segurança 
No momento de desenhar o modelo multidimensional, é fundamental definir a 
segurança adequada sobre os diferentes componentes e níveis da solução, devido 
à importância para a organização da informação manipulada por esse tipo de 
aplicativo. 
Da mesma forma que nos bancos de dados dos sistemas transacionais, no OLAP 
podem ser manipulados diferentes níveis de segurança. 
A segurança no OLAP apresenta uma arquitetura hierárquica, partindo do cubo e 
chegando ao nível de célula dentro do cubo. 
Desta forma, podemos definir as autorizações de: 
� Cubo 
� Dimensão 
� Célula (Medida) 
Página 3 de 22 
Cubo: esta restrição de segurança é realizada sobre todo o cubo, podendo 
permitir ou negar o acesso ao cubo. 
 
 
 
 
 
Dimensão: Podemos permitir que o usuário veja a dimensão, acesse apenas uma 
parte dela ou que não tenha autorização para visualizá-la. 
 
 
 
 
 
Célula: Em uma célula ou medida podemos permitir o acesso ou personalizá-lo 
utilizando expressões que verifiquem alguma condição para acessar os dados. 
Outra opção para limitar os acessos pode ser o uso de cubos virtuais. Podemos 
criar um cubo virtual apenas com as medidas que desejamos que o usuário tenha 
acesso e determinar as autorizações no cubo virtual e negar ou não permitir 
acesso ao cubo original. 
 
 
Por exemplo, se apenas um grupo de usuários puder 
visualizar o valor dos salários dos funcionários, então 
podemos definir uma restrição de acesso na célula, na 
medida Salário ou criar um cubo virtual que não mostre 
esta medida. 
 
5.3 Consultas 
Após montar o cubo, os usuários podem realizar diferentes operações para poder 
visualizar e analisar seus dados. 
As operações que podem ser realizadas são: 
� Drill - Down 
� Drill - Up 
� Slice e Dice (Filtro) 
Negado Permitido 
Permitido Apenas uma Negado 
Página 4 de 22 
� Rotação 
� Consolidação 
 
Drill Down – Drill Up: É uma técnica pela qual o usuário pode navegar entre as 
hierarquias de uma dimensão agrupando (Drill-up) ou desagrupando (Drill-down) 
os dados. 
O drill down e o dril up servem para navegar pelas dimensões do cubo; com o drill 
up vai do detalhe para o geral e com o drill down do geral para o detalhado. 
 
 
Slice: Ao selecionar um membro em particular de uma dimensão forma-se uma 
espécie de "fatia" (slice) do cubo original. 
 
D
ril
l -
 U
p
 
D
ril
l -
 D
o
w
n
 
Página 5 de 22 
Dice: Ao selecionar vários membros de várias dimensões forma-se um sub-cubo, 
cubo menor ou dado (dice). Tanto o Slice quanto o Dice são formas particulares 
de Filtro. 
 
Rotação: Seleciona a ordem de visualização das dimensões, gira o cubo de 
acordo com as suas dimensões. 
 
 
Consolidação (Roll-Up): Calcula as medidas em função de agrupamentos, realiza 
o recálculo da medida de acordo com os ajustes de escala. 
 
 
Página 6 de 22 
5.4 Ferramentas de visualização 
A navegação é o termo utilizado para descrever a possibilidade dos usuários 
percorrerem as diferentes dimensões e seus cruzamentos, visualizando os valores 
resultantes das medidas em cada caso. 
 
Estes são alguns tipos de ferramentas que podem ser utilizadas para navegar pelo 
cubo: 
� Planilhas de Cálculo: As planilhas de cálculo podem ser conectadas com 
a estrutura dimensional e alimentar uma tabela dinâmica com a informação 
retirada dos cubos. 
� Painel de Controle: Os painéis de controle conectam-se com a estrutura 
dimensional e geram indicadores que permitem uma rápida visão do status 
atual das variáveis básicas e sua relação com os objetivos da empresa. 
� Desenvolvimentos próprios: Soluções ou aplicativos desenvolvidos sob 
medida especialmente para a empresa. Estas soluções podem ser 
desenvolvidas pela área de Sistemas da empresa o um Provedor externo, 
mas sempre baseadas nos requerimentos da empresa. 
� Software especializado: Soluções ou aplicativos criados por empresas 
dedicadas principalmente ao desenvolvimento de visualizadores de 
informação orientada para a análise. Existe uma grande variedade de 
ferramentas com diversidade de prestações e custos, que podem ser tanto 
genéricas quanto orientadas para algum mercado em particular. 
� Geradores de Relatórios: Ferramentas especializadas na elaboração de 
relatórios que podem ser conectadas na estrutura dimensional e gerar 
relatórios com a informação retirada dos cubos. 
 
Existe uma grande variedade de ferramentas de visualização da 
informação armazenada em uma estrutura multidimensional. 
Deve ser estudado cada conjunto de necessidade – recurso para 
decidir qual utilizar. 
Geralmente, os fatores que influenciam na escolha de uma 
ferramenta são: 
� Tipo de consultas ou análise. 
� Orçamento. 
� Valor do desenvolvimento ou das licenças. 
� Usuário destino da ferramenta. 
� Outras ferramentas existentes na empresa. 
� Capacidade de desenvolvimento de aplicativos próprios. 
 
Página 7 de 22 
 
Se não for incluída a análise da ferramenta de visualização que 
será utilizada entre as tarefas de desenho, corre-se o risco de 
ter a informação correta e em tempo, porém com os usuários 
descontentes. 
5.4.1 A Tabela dinâmica 
A tabela dinâmica é uma ferramenta gráfica que permite que os usuários explorem 
facilmente as dimensões e medidas do cubo. Desta forma, o usuário pode 
construir seus próprios relatórios. 
A tabela dinâmica é utilizada através de uma planilha de cálculo conectada ao 
modelo multidimensional. Com ela é possível realizar todas as operações vistas 
no ponto 5.3 Consultas. 
Uma Tabela dinâmica apresenta as seguintes áreas: 
� Área de Filtros: Na parte superior da tabela. Podem ser incluídas uma ou mais 
dimensões. É possível filtrar a informação selecionando níveis em geral ou 
membros em particular. Quando são realizadas seleções múltiplas dentro de 
uma dimensão, elas são relacionadas através do operador OR. Se as seleções 
forem realizadas em várias dimensões, serão vinculadas com o operador AND. 
Nesta área é implementada exclusivamente a operação Filtro; baseado nas 
seleções realizadas forma-se um conjunto reduzido de dados que atendem os 
valores escolhidos. 
� Área de Filas: Na parte esquerda são definidas quais dimensões cruzam a 
tabela como filas. Nesta zona podem ser arrastadas as dimensões, navegar 
por elas e decidir quais níveis mostrar e o grau de abertura da informação. 
Também é possível selecionar qual a informação apresentada. Nesta área são 
implementadas as operações Drill-Up, Drill-Down e Filtro. 
 
 
Página 8 de 22 
� Área de Colunas: Na parte superior da tabela, debaixo da área de filtros. Nela 
são definidas quais dimensões cruzam a tabela como colunas. Nesta zona 
podem ser arrastadas as dimensões, navegar por elas e decidir quais níveis 
mostrar e o grau de abertura da informação. Também é possível selecionar 
qual a informação apresentada. Nesta área são implementadas as operações 
Drill-Up, Drill-Down e Filtro. 
� Área de Dados: No centro da tabela e podem ser incluídas apenas medidas.Quando arrastamos uma medida, obtemos o resultado da intersecção com as 
dimensões escolhidas como filas e colunas, para o subconjunto que define o 
Filtro. 
� Lista de Campos: Contém a lista das dimensões e as medidas do cubo. 
� Notas: 
o Uma dimensão pode estar em Filtros, Filas ou Colunas, mas em 
apenas uma área de cada vez. 
o Geralmente na área de Filtros não é mostrada a seleção realizada. 
Se desejar filtrar por um nível ou membro e mostrá-lo ao mesmo 
tempo, deve ser incluído nas Filas ou Colunas. 
 
 
Neste exemplo são apresentadas as unidades vendidas 
(Vendas Unidades) de cadernos quadriculados no mês de Maio 
de 2006, detalhadas por Filial. 
 
 
 
Página 9 de 22 
 
Estudo de Caso 
 
Restrições de segurança 
� Cada Filial pode ver exclusivamente os seus dados, não podendo acessar 
os dados das demais filiais. 
 
� Os Vendedores podem ver as vendas por Seção ou Filial, porém não devem 
poder acessar o detalhamento por Vendedor. 
 
� Os Vendedores não podem ter acesso ao custo das unidades vendidas. 
Página 10 de 22 
 
Operações no cubo 
Veremos algumas das operações que podem ser realizadas no cubo, 
exemplificando-as com o nosso cubo de Vendas da Contoso. Para a visualização 
utilizaremos uma tabela dinâmica, por ser uma ferramenta de fácil manipulação e 
disponibilidade. 
Drill Down: Se o usuário está analisando os dados de vendas do Brasil e deseja 
ver como estão formados, pode realizar drill-down na dimensão da Filial, que 
mostrará São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
Se desejar explorar São Paulo, com outro drill-down a tabela mostrará São Paulo 
(a capital), Sorocaba e Campinas. 
 
 
Drill Up: Se o usuário esta vendo em detalhe o nível Cidade (São Paulo, Sorocaba 
e Campinas) e deseja ver um nível mais geral pode realizar drill up. Esta operação 
agrupará a informação por País e mostrará o total do Brasil. 
Página 11 de 22 
 
 
 
 
A vantagem de ter estruturas definidas previamente é não ser necessário que o 
analista saiba a qual país corresponde cada província ou a qual província 
corresponde uma cidade para agregar ou detalhar. A estrutura indica o caminho. 
Dice: Com esta operação é montado um SubCubo de três dimensões com as 
dimensões Produto, Filial e Tempo, deixando de fora da nossa seleção as 
dimensões Cliente e Vendedor. 
 
 
Slice: Selecionando a dimensão tempo definimos uma fatia do cubo. 
 
 
Filtro: Um exemplo de filtro pode ser selecionar o valor “Detergente Cristal 1 Litro” 
para a dimensão Produto. 
 
Página 12 de 22 
Rotação: Neste exemplo utilizamos as dimensões produtos e filial e realizamos a 
rotação. 
 
 
 
 
Relatórios: A seguir serão mostrados alguns relatórios simples orientados para a 
análise da informação. 
a- Deseja ver a evolução do lucro nas vendas dos hipermercados, para os totais 
dos anos de 2005 e 2006, detalhados por País. 
� Filtro: Tipo de Filial Hipermercado. 
� Filas: Dimensão Filial 
� Colunas: Dimensão Tempo 
� Dados: Medida Vendas Lucro 
Será obtido o seguinte resultado: 
 
b- Agora deseja comparar o Valor das Vendas do Mês de Setembro de 2006, por 
País e Família de Produtos, explodindo cada família por Departamento e 
Categoria. 
� Filtro: Setembro 2006 
� Filas: Dimensão Produto e seus níveis Família, Departamento e Categoria 
� Colunas: Filial 
� Dados: Medida Vendas Valor 
Página 13 de 22 
O resultado obtido foi: 
 
c- Se deseja conhecer como é distribuído o lucro das vendas em cada país deve 
ser elaborado um gráfico que permita visualizar claramente esta distribuição: 
� Filtro: - 
� Filas: Dimensão Filial 
� Colunas: - 
� Dados: Medida Vendas Lucro 
 
Vendas Lucro 
 
 
d- Agora deseja comparar as unidades vendidas de cada produto durante 2005 e 
2006 em um gráfico de barras. 
� Filtro: - 
Página 14 de 22 
� Filas: Dimensão Produto 
� Colunas: Dimensão Tempo 
� Dados: Medida Vendas Unidades 
 
 
5.4.2 O Painel de Controle 
O Painel de Controle é uma ferramenta gráfica que permite que a diretoria se 
concentre em indicadores fundamentais que apresentam relação direta com os 
objetivos de negócio da empresa. O Painel de Controle não é um repositório de 
dados, é basicamente uma ferramenta que apresenta indicadores relacionando os 
resultados esperados com os reais, sendo uma forma de analisar a evolução do 
negócio. 
Um Painel de Controle mostra, com poucos indicadores, dados transcendentes 
que refletem a natureza da empresa e o seu futuro. Estes indicadores devem 
mostrar a informação de forma objetiva, simples e integrada, além de serem claros 
e confiáveis. 
Um Painel de Controle não garante o sucesso de uma empresa, portanto deve ser 
realizado o esforço necessário para a sua efetiva utilização e gerar uma 
transformação na cultura de trabalho empresarial. 
Finalmente, deve estar muito claro que um Painel de Controle não gerencia nem 
administra; os indicadores mostram os problemas aos gestores, mas a análise das 
causas e a sua solução depende das decisões tomadas por eles. O Painel de 
Controle indica aos gestores se a organização está cumprindo os objetivos ou 
não, porém em momento algum gera uma solução automática. Para que serve 
então o Painel de Controle? Basicamente, o Painel de Controle permite uma 
Página 15 de 22 
rápida leitura do status atual das variáveis básicas e a sua relação com os 
objetivos da empresa, alertas sobre a existência de problemas atuais e facilita a 
visão da evolução esperada, ajudando a detectar os desvios nos objetivos e tomar 
decisões oportunas para corrigi-los em tempo. 
 
O Painel de Controle é uma ferramenta excelente, porém 
apenas a mudança da cultura empresarial pode tornar o negócio 
um sucesso. 
Neste exemplo são apresentados dois modelos de 
Semáforo, que são indicadores gráficos característicos dos 
Painéis de Controle. 
Para definir os semáforos são manipuladas, basicamente, as 
seguintes variáveis: 
� Modelo do Semáforo: Existem vários estilos com 
diferentes quantidades de níveis. O número de níveis 
de um semáforo está diretamente relacionado com a 
sensibilidade ou capacidade de detalhe que ele 
apresenta. 
� Valor Real: É a variável que deseja monitorar. 
� Valor Destino: É o elemento de contraste utilizado 
para monitorar os valores reais e a partir do qual são 
calculadas as diferenças ou desvios. 
� Limiares: Valores porcentuais que definem a 
passagem de um status do semáforo a outro (do verde 
ao amarelo, por exemplo). A quantidade de limiares 
que devem ser definidos depende da quantidade de 
níveis do modelo de semáforo. 
Semáforo tradicional de 3 cores: É um semáforo com a 
forma, as cores e a lógica tradicional. A cor 
Verde indica a situação ideal, enquanto o 
Vermelho indica a pior situação. 
 
Semáforo de cinco níveis: É um semáforo que combina 
uma barra, no estilo das barras de status, com um índice. A 
barra completa, com o índice no quadro da direita, representa 
a situação ideal, enquanto a barra com apenas o quadro da 
esquerda e o índice sobre ele, mostra a pior situação. 
 
Página 16 de 22 
 
 
Estudo de Caso 
 
Painel de Controle 
A seguir são apresentados dois exemplos de Painel de Controle aplicados ao 
nosso Estudo de Caso. 
a- Deseja ver a evolução do Valor das Vendas, para os meses de Janeiro, 
Fevereiro e Março de 2006, detalhada por Produto. Deseja ver os dados 
agrupados por Família e Departamento. 
O primeiro a ser visualizado no Painel de Controle são os semáforos. à primeira 
vista, principalmente se a pessoa contar com a experiência suficiente no uso 
destas ferramentas, pode saber o volume das Vendas com relação aos Objetivos 
para cada mês e a evolução ocorrida no trimestre. De forma complementar são 
apresentados os valores numéricos como elemento de suporte. 
 
b- Deseja ver a evolução das Vendas (Valor e Unidades), para os meses de 
Janeiro, Fevereiro e Março de 2006, detalhada por Estado. 
O primeiro que pode ser visto no Painel de Controle é a possibilidadede analisar, 
de forma simultânea, vários aspectos do negócio. Podem ser combinadas 
diferentes variáveis para analisar e semáforos de diferente sensibilidade. 
Neste caso é possível ver a evolução das vendas comparando como variam as 
Página 17 de 22 
unidades e os valores ao longo do tempo, com apenas uma olhada. 
 
 
 
 
 
� Devemos considerar as restrições de segurança para 
proteger a informação dos cubos. 
� As autorizações de acesso podem ser determinadas 
para diferentes elementos do modelo (cubos, 
dimensões, células). 
� As consultas de um cubo envolvem diferentes 
operações (rotação, drill-down, slice, etc.). 
� A tabela dinâmica é uma planilha de cálculo que 
permite navegar pelos cubos. 
 
Página 18 de 22 
 
� Existe uma política de segurança institucional? 
� Podem ser definidos grupos de usuários com atribuições 
similares para facilitar a administração da segurança? 
� Todos os requerimentos de controle de acesso aos dados 
serão manipulados administrando a segurança ou estes pontos 
serão considerados no desenho dos objetos da estrutura 
multidimensional? 
� Existem ferramentas corporativas para a visualização dos 
cubos? 
� Existe capacidade (habilidades e tempo disponível) para 
desenvolver ferramentas próprias? 
� As ferramentas de mercado atendem as necessidades da 
empresa? São acessíveis? 
 
5.5 Conclusões 
As principais conclusões obtidas durante o curso são: 
� Um sistema de BI é uma necessidade para a correta gestão do negócio. 
� Os sistemas de BI representam uma excelente ferramenta para apoiar a 
evolução e o crescimento do negócio e devem ser desenhados de forma 
que possam acompanhar essa evolução e crescimento. 
� Os sistemas de BI influenciam em toda a empresa, não sendo privilégio de 
um setor. 
� Qualquer empresa que se proponha a cumprir seus objetivos deve ter um 
sistema de BI. Os sistemas de BI não são apenas para as grandes 
empresas. 
� Os sistemas de BI não são máquinas de fabricar relatórios. 
� Ter um sistema de BI não é um luxo para a empresa, é atender uma 
necessidade. 
� Os sistemas de BI são válidos para qualquer processo no qual devem ser 
tomadas decisões, não sendo exclusividade das áreas comerciais ou 
financeiras. 
� Os sistemas de BI não são máquinas de fabricar resumos, pois oferecem 
as informações com o grau de detalhe necessário para cada análise. 
� Os sistemas de BI não são uma ferramenta da área de Sistemas para 
manter os usuários cativos. Pelo contrário, com um sistema de BI os 
usuários conseguem mais independência pois podem realizar as consultas 
de forma intuitiva e flexível. 
Página 19 de 22 
� Construir um sistema de BI apresenta como valor agregado ter que revisar 
onde e como estão sendo armazenados os dados dos sistemas 
transacionais (OLTP). É uma excelente oportunidade de incluir nos 
processos as manipulações dos dados que estejam sendo realizadas 
manualmente e sem nenhum suporte. 
� O desenvolvimento de um sistema de BI não começa pela escolha da 
ferramenta de visualização. Como em todo desenvolvimento, é necessário 
determinar as necessidades da empresa, consultar os usuários, fixar o 
alcance e as restrições e, finalmente, desenhar, desenvolver e testar cada 
etapa. 
� O desenvolvimento de um sistema de BI não termina com a criação de um 
cubo multidimensional. Devem ser definidos e implementados os trabalhos 
de processamento dos cubos (periodicidade, horário, tratamento de erros, 
etc.). 
� Existe uma grande variedade de ferramentas de visualização de dados. 
Deve ser oferecida a usuário a mais conveniente, sem esquecer o 
orçamento. A ferramenta de visualização não deve ser uma barreira entre o 
usuário e o sistema de BI. 
5.6 Check List (Lista de Verificação) 
� A empresa está preparada para trabalhar com BI? 
� É possível contar com o comprometimento da alta 
gerência para encarar um projeto de criação de um sistema 
de BI? 
� Está consciente que deverá capacitar os usuários na 
disciplina associada a BI? 
� Estão definidos claramente os objetivos de negócio 
associados ao sistema de BI? 
� Foram analisados os Fatos que são de interesse? 
� Foram executadas as aberturas pelas quais será analisada 
a informação? 
� Foram determinadas as medidas ou indicadores que 
serão utilizadas para avaliar os Fatos? 
� Qual é a granularidade necessária para visualizar a 
informação no sistema OLAP? 
 
� Foram definidas as fontes de onde serão retirados os 
dados? 
Página 20 de 22 
� Foram definidos os formatos dos arquivos de transferência 
e dos dados que eles incluem? 
� Foram desenhados os processos de extração, 
transformação e carga de dados (ETL)? 
� Os requerimentos estão claramente definidos? 
� Conhecemos os fatos que desejamos analisar, os 
indicadores e as aberturas pelas quais desejamos realizar 
a análise? 
� Esta definição está de acordo com as tabelas auxiliares 
criadas e carregadas com dados dos sistemas OLTP? 
� Sabemos se os usuários utilizarão as dimensões para 
navegar ou para filtrar? 
� As dimensões desenhadas atendem as necessidades dos 
usuários de forma intuitiva e com facilidade de 
manipulação? 
� Já temos todas as medidas naturais com as aberturas 
requeridas? 
� Está definida a forma de agregação, ao sair da 
granularidade mínima, para todas as medidas naturais? 
� Estão definidas as fórmulas ou critérios de todas as 
medidas calculadas? 
� Estão documentadas corretamente todas as definições? 
� Os tempos de resposta das consultas são fatores chave? 
Estão definidos os valores mínimos ou máximos que devem 
ser atendidos? 
� Está estimado o volume de dados que deve ser 
manipulado, tanto hoje quanto no futuro? 
� A freqüência e o tempo de processamento são fatores 
críticos? 
� Possui o equipamento adequado para a situação atual e a 
estimativa futura? Foi considerado este fator com relação 
ao armazenamento e à velocidade de processamento? 
Página 21 de 22 
� Existem critérios preestabelecidos para a definição da % de 
pré-agregação? 
� Será necessário criar cubos virtuais? 
� Existe uma idéia clara da quantidade e qualidade das 
consultas habituais? Existe algum padrão de filtragem 
repetido, como mês ou cidade? 
� Existe uma política de segurança institucional? 
� Podem ser definidos grupos de usuários com atribuições 
similares para facilitar a administração da segurança? 
� Todos os requerimentos de controle de acesso aos dados 
serão manipulados administrando a segurança ou estes 
pontos serão considerados no desenho dos objetos da 
estrutura multidimensional? 
� Existem ferramentas corporativas para a visualização dos 
cubos? 
� Existe capacidade (habilidades e tempo disponível) para 
desenvolver ferramentas próprias? 
� As ferramentas de mercado atendem as necessidades da 
empresa? São acessíveis? 
 
Página 22 de 22 
 
Referência Bibliográfica 
 
� Kimball Ralph, "The Data Warehouse Toolkit " - John Wiley & Son, Inc. 
 
� Thomsen E., Spofford G., Chase D., “Microsoft OLAP Solutions“ - John 
Wiley & Son, Inc. 
 
� Laudon Kenneth C.; Laudon Jane Price. “Sistemas de información gerencial 
: administración de la empresa digital” - Pearson Educación 
 
� Curso 2074A: Designing and Implementing OLAP Solutions with Microsoft 
SQL Server 2000. 
 
� Facultad de Ciencias Exactas – UNICEN 
http://www.exa.unicen.edu.ar/catedras/dwhouse/ 
 
� Facultad de Ingeniería – Universidad de la República de Uruguay 
http://www.fing.edu.uy/inco/grupos/csi/esp/Cursos/cursos_act/2003/DAP_Si
stDW 
 
� Facultad Tecnología Informática - Universidad Abierta Interamericana 
 Disciplina: Base de Datos Aplicada I 
 
� Artigo “Bajo el paraguas Business Intelligence”, Jorge Fernández González, 
Abril 2006.

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