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Aula - Pragas das Pastagens

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Pragas das Pastagens 
Discente: Tamara Tais Tres 
Orientador: Prof. Clóves Cabreira Jobim 
 
• Identificar pragas que causam prejuízos às 
pastagens; 
 
• Danos de cada uma; 
 
• Manejos importantes; 
 
• Métodos de controle; 
 
• Inimigos naturais; 
Objetivos 
Pragas das pastagens 
• Insetos sugadores de seiva; 
 
– adultos vivem na parte aérea dos 
capins; 
 
– ninfas na base das plantas; 
 
• Favorecidas: alta umidade 
Cigarrinha 
Pragas das pastagens 
Deois schach 
Zulia entreriana 
Deois flavopicta 
ESPÉCIES MAIS COMUNS NAS PASTAGENS DO PARANÁ 
6,5 mm 
Zulia 
entreriana 
10,0 mm 
Deois 
flavopicta 
12,0 mm 
Mahanarva 
fimbriolata 
• “queima” das pastagens; 
– 2 tipos substâncias salivares: 
 
– coagulam no interior dos tecidos da folha; 
 
– as solúveis  sentido apical  fitotoxemia. 
Reduzem a produção de massa verde em 
cerca de 15%. 
 
• Reduz os teores de proteína bruta, 
gordura e minerais essenciais e aumenta 
matéria seca, tornando a gramínea menos 
palatável (Cruz, 2010). 
 Cigarrinha – Danos 
Pragas das pastagens 
Cruz, 2010 
Valério & Nakano (1988) 
constataram: 
que 25 adultos de Z entreriana por metro quadrado, 
em 10 dias, 
reduziram em 30% a produção de MS de B. decumbens. 
redução nos teores de proteína bruta, fósforo, magnésio, 
cálcio e potássio 
Valério & Nakano (1989) 
•Aumento no teor de fibra 
•Reduções significativas na digestibilidade “in vitro" 
• Z. entreriana: 
 
• Em média 66 dias; 
 
• Cada fêmea coloca em torno de 100 ovos; 
 
 
• Período de incubação pode prolongar-se por até 
200 dias  quiêscencia. 
Gallo et al., 2002 
Cigarrinha – Ciclo biológico 
Pragas das pastagens 
Valerio, 2012 
Cigarrinha – Ciclo biológico 
Pragas das pastagens 
 
Valerio, 2012 
• Quando a infestação é muito grande, constata-se 
mais de uma ninfa por espuma. 
 
• Em regiões com alto índice de precipitação e de 
umidade relativa  podem ser encontradas, 
praticamente, em todos os meses do ano. 
 
(Cruz, 1988) 
Cigarrinha – Ciclo biológico 
Pragas das pastagens 
• Movimentação = saltos ou voos baixos (menos de 
1,2 m de altura) e curtos, que ocorrem ao acaso. 
 
– raio entre 50 e 100 m do ponto de sua emergência. 
 
• não demonstra interesse em migrar em 
condições favoráveis. 
 
Valerio, 2012 
Cigarrinha 
Pragas das pastagens 
• Mahanarva fimbriolata – cana; 
• Colheita mecanica – favorece cigarrinha; 
• Variedade resistente: SP 835073 – produtiva, 
rica em sacarose, mas exigente em solos. 
• Região norte – monocultura do marandu – 
favoreceu a Mahanarva 
Cigarrinha 
Pragas das pastagens 
Guimarães et al., 2008 
Principais fatores favoráveis ao ataque de cigarrinhas: 
 
• Época de alta umidade; 
 
• Alta temperatura do ar; 
 
• Plantio de gramíneas suscetíveis; 
 
• Ocorrência de veranico; 
 
• Baixa exposição das ninfas aos raios solares; 
 
• Pastagem mal nutrida. 
Silveira 
Cigarrinha - Controle 
Pragas das pastagens 
• Quando controlar? 
• a amostragem da área; 
• Rede de varredura - adultos; 
• Contagem ninfas m² 
 
• a coleta é feita a cada 3 passos 
em 10% da área; 
• Caso encontre 4 ou mais 
cigarrinhas em cada captura será 
necessário fazer o controle. 
• Ninfas – a partir de 6/m² 
 
 
Cigarrinha - Controle 
Pragas das pastagens 
• Químico: 
 
• Carbaril; triclorfon; malation; fenitrotion… 
 
• Respeitar período de carência 1 – 10 dias; 
 
Gallo et al., 2002 
Cigarrinha – Controle biológico 
Pragas das pastagens 
 • Metarhizium anisopliae: 
 
• formação de um grampo de penetração: 
– processos enzimaticos e mecânicos. 
 
• Ataca o tecido adiposo; 
 
• inseto é tomado pelo fungo tornando-se 
mumificado. 
Cruz, 1988 
Cigarrinha – Controle biológico 
Pragas das pastagens 
 • Mosca Salpingogaster nigra; 
• Predam ninfas e adultos. 
 
• Vespa Anagrus urichi; 
• Ataca os ovos. 
 
• Diversas formigas; 
• Ninfas. 
Cruz, 1988 
Cigarrinha – Controle cultural 
Pragas das pastagens 
 • seleção da cultivar  principal método de 
controle; 
 
• Manejo adequado; 
 
• Preparo do solo de forma homogênea e uma 
adubação balanceada; 
 
 
 
Gramineas R RM S T 
Brachiaria brizantha cv. Marandu 
Andropogon gayanus cv. Planaltina 
Brachiaria brizantha cv. MG-4 
Brachiaria decumbens 
Brachiaria rusisiensis 
Brachiaria humidicula 
Brachiaria dictyoneura 
P. maximum cv. Tanzânia, 
P. maximum cv. Mombaça 
P. maximum cv. Massai 
Paspalum atratum cv. Pojuca 
• Cortam e carregam fragmentos de 
diversos vegetais, flores e sementes 
para seus ninhos. 
 
• Presença constante desses insetos no 
ecossistema; 
 
 
• Atta bisphaerica (Saúva mata-pasto) 
• Atta capiguara (Saúva parda) 
 
Formigas cortadeiras 
Pragas das pastagens 
Atacam 
pastagens 
• Se organizam em castas: 
 
• Rainha 
 
• Operárias 
 
 
 
• O tamanho de um sauveiro adulto é variável, 
podendo alcançar mais de 200 m2  população 
de 3 a 8 milhões de formigas 
 
Formigas cortadeiras 
Pragas das pastagens 
Jardineiras 
Generalistas 
Forrageadoras 
Soldados 
 
 
 
 
• Leucoagaricus gongylophorus - fungo 
 
• Após 4 a 6 dias inicia postura; 
• Após 30 dias  larvas; 
• Após 65 dias  adultos; 
 
 
Formigas cortadeiras – Ciclo biológico 
Pragas das pastagens 
Gallo et al., 2002 
• Cortam folhas e ramos tenros, podendo destruir 
completamente as plantas; 
 
• Área ocupada pelo sauveiro com a espécie A. 
capiguara: 
– Pode chegar a 64 sauveiros/ha; 
 
• 10 sauveiros com 5 anos de idade: 
• Ocupam 715m² e consomem cerca de 21 kg de capim 
por dia  reduz em mais de 50% a capacidade dos 
pastos 
Formigas cortadeiras – Danos 
Pragas das pastagens 
Gallo et al., 2002 
• Cultural: 
• Arações sucessivas  impedindo o 
desenvolvimento das gramíneas na época seca 
(120 dias). 
• GALLO et al. 1988: 
– as espécies Paspalum conjugatum (capim amargoso); 
– Panicum laxum (capim barba-de-bode); 
– Brachiaria humidicola (Humidicola) 
– são resistentes a estes insetos. 
 
Formigas cortadeiras – Controle 
Pragas das pastagens 
Gallo et al., 2002 
• Químico: 
 
• Visa destruir o formigueiro aonde se encontra 
a rainha; 
 
– Formicidas, gasosos, líquidos, pó, iscas. 
– Identificação das espécies, cálculo da área do 
formigueiro, escolha do protudo, época de 
aplicação 
 
 
Formigas cortadeiras - Controle 
Pragas das pastagens 
• Químico: 
• http://www.youtube.com/watch?feature=player_embe
dded&v=z89LEPNMA8k 
 
• Saúva mata-pasto: 
– ninhos superficiais, com a terra solta "Murundum" 
formando um monte e sob os quais estão as panelas 
ativas; 
• Saúva- parda: 
– um "murundum" principal sob o qual só existem panelas 
de lixo (zona morta), e as panelas de fungo (zona viva) 
estão situadas fora da projetação vertical do "murundum". 
 
Formigas cortadeiras – Controle 
Pragas das pastagens 
Gallo et al., 2002 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=z89LEPNMA8k
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=z89LEPNMA8k
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=z89LEPNMA8k
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=z89LEPNMA8k
• Os extratos de: 
– Tabebuia vellosoi (ipê-
amarelo-liso); 
– Azadirachta indica (Nim); 
– Magonia pubescens (Timbó); 
– Annona reticulata (Pinha) 
– e Amburana acreana 
(cerejeira) 
 
• toxidades ao fungo 
simbionte. 
Controle 
Pragas das pastagens 
Souza et al., 2011 
• Blissus antillus 
 
• No Brasil, foi constatado pela primeira vez em 
1975 em Minas Gerais; 
 
• Em campim tanner-grass; 
 
• Disseminou-se por várias regiões; 
Percevejo das gramíneas 
Pragas das pastagens 
Gallo 2002; Fazolin et al., 2009 
• Sugam a seiva das plantas; 
– amarelecimento das folhas 
 
• Dado o grande número causam um retardamento no 
crescimento e posterior morte; 
 
• Ocorre durante o ano todo; 
 
• São prejudicados pela baixa temperatura e excesso de 
chuvas,tendo portanto, maior população em anos 
secos. 
Percevejo das gramíneas - Danos 
Pragas das pastagens 
Fazolin et al., 2009 
• Cada fêmea coloca em média 200 ovos; 
 
– De 15 a 20 por dia. 
 
• O período de incubação varia de 7 a 21 dias; 
 
• As ninfas que eclodem passam por cinco 
ínstares, no período entre 30 a 40 dias antes 
da fase adulta; 
 
Percevejo das gramíneas – Ciclo biológico 
Pragas das pastagens 
Fazolin et al., 2009 
• Químico 
– Fosforados 
 
• Cultural 
– Evitando pastagens susceptíveis (Tanner grass – 
Brachiaria radicans) 
Percevejo das gramíneas – Controle 
Pragas das pastagens 
• Pragas ocasionais em pastagens 
 
• Ocorrem ciclicamente em níveis populacionais elevados. 
 
• Existem três espécies de Noctuidae que atacam pastagens: 
 
– Mocis latipes - coruquê-dos-capinzais; 
 
– Spodoptera frugiperda - lagarta do cartucho 
 
– Pseudaletia sequax 
 
 
Lagartas desfolhadoras 
Pragas das pastagens 
Fazolin et al., 2012 
• Mocis latipes - coruquê-dos-capinzais: 
 
• O adulto é uma mariposa de hábitos noturnos; 
 
• Deposita os ovos sobre as folhas; 
 
• Após 10 dias os ovos eclodem  lagartas (25d)  4 cm de 
comprimentos; 
– tecem um casulo, onde empupam (12 dias); 
 
• Da pupa surge novamente o adulto. 
 
• Apresenta 4 gerações anuais, se o ciclo da praga não for 
interrompido. 
 
 
 
Lagartas desfolhadoras – Ciclo biológico 
Pragas das pastagens 
Fazolin et al., 2012 
• Spodoptera frugiperda - Lagarta-do-cartucho-do-milho 
• 1500 a 2000 ovos; 
• Lagarta - 35 mm; 
• Iniciam sua alimentação pela casca dos próprios ovos e depois 
raspam as folhas mais novas da planta, que apresentam 
lesões simétricas; 
• Findo o período larval penetram no solo onde se transformam 
em pupas 
• Milho  pode reduzir a produção em até 20% 
 
Lagartas desfolhadoras – Ciclo biológico 
Pragas das pastagens 
 
Lagartas desfolhadoras 
Pragas das pastagens 
Fazolin et al., 2012 
• Podem destruir totalmente as folhagens 
 
• Preferência de ataque da praga foi pelos 
capins: 
– Tangola (B. arrecta x B. mutica), Panicum 
maximum cv. Mombaça e Tannergrass 
 
 
 
 
 
 
Lagartas desfolhadoras – Danos 
Pragas das pastagens 
Fazolin et al., 2012 
• Químico: 
– Organofosforados, Carbamatos, Piretóides… 
 
 
 
 
 
Lagartas desfolhadoras – Controle 
Pragas das pastagens 
Fazolin et al., 2012 
• Biológico: 
– Pulverização de produtos à base de Bacillus thuringiensis e 
cristais tóxicos de origem protéica; 
 
• Os cristais que perfuram seu intestino  esporos da 
bactéria circulem pelo seu corpo e germinem: 
 
– infecção generalizada, que a paraliza por completo, causando a 
morte dois dias após a pulverização; 
 
• A S. frugiperda devido a uma particularidade de seu 
sistema digestivo  menos susceptivel ao Bacillus; 
 
 
 
 
 
 
Lagartas desfolhadoras – Controle 
Pragas das pastagens 
Fazolin et al., 2012 
• Biológico: 
– Fungos Beauveria bassiana 
– 
• As aplicações foram 
efetuadas sob condições 
de alta umidade relativa (> 
65%) e tempo chuvoso; 
 
• É eficaz no manejo de M. 
latipes e Spodoptera sp. 
em pastagem de grama 
Tifton. 
 
 
 
 
 
 
 
Lagartas desfolhadoras – Controle 
Pragas das pastagens 
Pereira & Mendes, 2011 
 
Pereira & Mendes, 2011 
• 23 espécies causam danos economicamente expressivos à 
agricultura brasileira; 
 
• 3 são as mais prejudiciais: 
– Schistocerca spp. - gafanhoto migratório sul-americano; 
– Stiphara robusta; 
– Rhammatocerus spp. - crioulo ou tucura. 
 
 
• As espécies de forrageiras mais atacadas pertencem aos 
gêneros: 
– Desmodium, Centrosema, Stylosanthes, Andropogon, Brachiaria 
e Panicum. 
 
Gafanhotos 
Pragas das pastagens 
Silveira 
• Os estados de Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São 
Paulo, Paraná e Santa Catarina, são os mais atacados 
por esta praga. 
• O adulto de Schistocerca spp. mede cerca de 45 mm; 
• As asas anteriores são marrom avermelhadas e as 
posteriores são amarelo claras. 
Gafanhotos 
Pragas das pastagens 
Silveira 
• A postura é feita no solo (50 a 120 ovos); 
 
• fêmea vai retirando seu abdome  secreção espumosa  
tampa protetora cartucho; 
 
• desenvolvimento embrionário  30 dias  de acordo com 
a variação de temperatura; 
 
• Surge a forma jovem: 
– Durante duas primeiras ecdises  “mosquito” (7 – 12mm) 
– Após a terceira ecdise (11 a 19 dias da eclosão)  “saltões” 
(18mm); 
– Após quinta e última ecdise  adultos alados 
Ciclo evolutivo completa em cerca de 100 dias 
Gafanhotos – Ciclo biológio 
Pragas das pastagens 
Gallo et al., 2002 
• As formas jovens de Schistocerca sp. 
se alimentam de plantas rasteiras e, 
posteriormente, atacam arbustos e 
até árvores; 
 
• Os "moquitos" causam pequenos 
danos, porém à medida que se 
desenvolvem ("saltões") os danos são 
mais severos. 
 
• Os adultos reunidos em grandes 
nuvens, são extremamente vorazes. 
Gafanhotos - Danos 
Pragas das pastagens 
Gallo et al., 2002 
• Rhammatocerus sp. ataca gramíneas nativas 
do cerrado, seguindo-se as culturas de arroz, 
cana, milho, sorgo, pastagens, soja e feijão. 
 
• Em 1971 teve-se registro de prejuízos nas 
pastagens de São Paulo ao redor de 30%, com 
uma densidade média de 60 indivíduos/m2. 
Gafanhotos - Danos 
Pragas das pastagens 
• Controle mecânico: 
 
• Pode-se fazer barreiras: 
 
– lonas plásticas na vertical, de cerca de 0,5 m de 
altura) para contenção do avanço das ninfas 
(mosquitos e saltões). 
Gafanhotos - Controle 
Pragas das pastagens 
• Controle químico: 
 
• Indicado antes da formação da nuvem 
– 4 adultos/m² 
 
• Iscas ou pulverizações utilizando-se fenitrotion (UBV) 
ou triclorfon. 
 
• As iscas: 
– Inseticidas: farelo de trigo, arroz ou milho (100g); triclorfon 
80% (5 kg); açúcar mascavo (4 kg) ou melaço (8 l) e água 
(60 - 70 litros); 
– Microbiana: substituíndo o triclofon por 10g de esporos do 
protozoário Nosema locustae. 
Gafanhotos - Controle 
Pragas das pastagens 
• O aparecimento de gafanhotos é cíclico; 
 
– em geral, após períodos prolongados de seca; 
 
– O aquecimento diminui a atividade de fungos e 
microorganismos no solo, facilitando a 
proliferação do inseto. 
Gafanhotos 
Pragas das pastagens 
• Bioinseticida pesquisado pela embrapa: 
• Metarhizium flavoviride; 
 
Pragas das pastagens 
Carvalho 
Gafanhotos - Controle 
• As principais espécies do gênero Cornitermes 
observadas no Brasil são: 
– Cornitermes cumulans; 
– Cornitermes silvestrii; 
– Cornitermes bequaerti. 
 
• Castas; 
• Xilófagos; 
 
Cupins 
Pragas das pastagens 
• Controvérsia; 
 
• É comum afirmar que esses cupins consomem as folhas da 
vegetação, diminuindo a quantidade de alimento disponível 
para o gado, entretanto, estudos mostram que os operários 
preferem folhas secas, ramos, sementes e outros restos de 
vegetais mortos que encontram na superfície do solo. 
 
• Eventualmente, esses animais consomem folhas e raízes de 
plantas vivas. 
 
• “Estético” 
Cupins – Danos 
Pragas das pastagens 
Cosenza e Carvalho (1974) 
avaliaram os danos deste inseto 
não foi constatada redução na produção, 
na qualidade, 
bem como na cobertura vegetal dos pastos, 
quando se compararam áreas infestadas (até 160 
cupinzeiros por hectare, com outra não infestadas. 
Ruelle (1985) e Wilson (1976) 
há informações de que estes insetos se alimentariam: 
ou de material morto, 
ou de solo rico em matéria orgânica, 
ou mesmo de fezes de bovinos e eqüinos. 
 
 
Sob o ponto de vista de fertilidade do solo, tem-se 
constatado que a riqueza nutricional do material 
do montículo de C. cumulans é superior à do 
solo ao redor do mesmo. 
• Químico: 
• inseticidas através de perfuração do cupinzeiro até o 
núcleo (C. Cumulans e C. Bequaerti); 
 
• No caso de C. Silvestrii, cujo ninho não se observa um 
núcleo, recomenda-se que a perfuração seja feitanuma profundidade que atinja sua altura. 
 
• Existem também resultados experimentais utilizando 
fungos entomopatogênicos para o controle de cupins 
nos pastos. 
Cupins - controle 
Pragas das pastagens 
Balsalobre et al., 2007 
 
Cupins - Controle 
Pragas das pastagens 
Balsalobre et al., 2007 
• Combater?? 
 
 
Prevenção 
Considerações finais 
Pragas das pastagens

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