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Agrostologia Medicina Veterinária 5 e 6 semestre Prof. Ms: Baltazar A da Silva Jr 1 É uma prática milenar de conservação de forragens através da secagem ou desidratação. Opção para o aproveitamento do excesso de alimento produzido na estação chuvosa. Envolve ceifa, desidratação e armazenamento da forragem Reduz umidade de 75 a 85% para níveis de 10 a 15% 2 Alimento conservado através da secagem (desidratação) da forragem verde, Apresenta entre 10 e 15% de umidade, Conservando ◦ Nutrientes ◦ Maciez ◦ Aroma e cor. 3 Preservar um alimento de bom valor nutritivo, Mínimo de perdas Custo de produção economicamente viável. 4 Conservar ao máximo o valor nutritivo da planta que lhe deu origem, Através da paralisação da: ◦ Respiração celular das plantas ◦ Atividade dos microrganismos 5 Exclusivo para fenação Produção de feno e pastejo (Gramíneas) Produção de feno em áreas de lavouras (Cobertura do solo – Sul e Sudeste) 6 Ser armazenado por longos períodos, com pequenas alterações no Valor Nutricional; Utilização de varias forrageiras; Ser produzido e utilizado em grande e pequena escala; Ser colhido, armazenado e fornecido aos animais num processo ◦ manualmente ◦ inteiramente mecanizado; Atender ao requerimento nutricional de diferentes categorias. 7 Plantio Corte da planta Revolvimento da forragem (viragem) Enleiramento Enfardamento Recolhimento e armazenamento dos fardo 8 Valor Nutritivo Composição química da forragem Digestibilidade Relação Folha/Colmo Maior relação folha/colmo → maior VN da forrageira Colmo elevados teor de fibra e baixo teor de PB A relação folha/colmo varia em função da idade da planta e espécie forrageira, especialmente entre as gramíneas. 9 Facilidade de Corte Diferentes alturas de corte. Plantas cespitosas, são mais fáceis de cortar, Plantas cespitosos não apresentam persistência quando cortados rente ao solo. Estoloníferas e decumbentes Desidratação Após o corte a atividade enzimática continuam e nutrientes são perdidos, Quanto mais rápido ocorrer a secagem e morte das células menor será o prejuízo ◦ valor nutritivo. 10 Capacidade de Rebrota Relacionado com a permanência dos “meristemas apicais”, após o corte da planta. Gramíneas com meristemas apicais elevados, acima do solo, terão recuperação ou rebrota comprometida devido à eliminação desses com o corte. 11 12 Alturas de corte Plantas de crescimento prostrado: ◦ (Brachiaria, Cynodon, Digitari) – 10 a15 cm de altura; ◦ Plantas de crescimento ereto:(Aveia, Panicum) – 20 a 30 cm; ◦ Leguminosas como alfafa – 8 a10 cm do nível do solo (Preservação da coroa). No dia da fenação, deve-se esperar secar o orvalho. Após a forragem ceifada precisa ser revolvida diversas vezes, para facilitar a ação do sol e do vento na secagem da massa. 13 14 Segadeira de barras Segadeira de discos giratórios Segadeira de tambores giratórios Segadeira condicionadora Cortes em faixas com largura para proporcionar a secagem. Leiras estreitas e densas não secam rapidamente. O aumento do rendimento das forrageiras por área, desencadeia maior tempo de secagem necessário. 15 16 Etapa mais importante para produção de feno de boa qualidade. Em dias quentes e com vento, o feno pode ser produzido em até um dia. 3 fases Primeira fase: Evapotranspiração (2 horas) Segunda fase: Evaporação cuticular (65% UR) Terceira fase: Aumento de perda de umidade devido plasmólise e perda da permeabilidade seletiva da membrana plasmática (30% UR) 17 18 19 Recolhem o feno das leiras ◦ Comprimindo ◦ Amarrando ◦ Formando fardos “Ponto de Feno"→ 12-15% de umidade Métodos de enfardamento – Fardo de 15 kg – Fardo de 150 kg – Fardo de 500 kg 20 Teste prático para determinar ponto de fenação: a) Pegar amostras das leiras b) Segurar feixe com as duas mãos pressionando entre indicador e polegar c) Realiza-se a “torção” do feixe ◦ Se romper = secagem muito severa ◦ Se não se romper mas sair seiva = úmido ainda ◦ Se não se romper nem sair seiva = bom para fenação 21 22 23 Atividade de microrganismos Respiração celular Elevação da temperatura As principais causas de perdas de MS ◦ Continuação da respiração celular ◦ Desenvolvimento de bactérias, fungos e leveduras. Utilização de carboidratos solúveis, compostos nitrogenados, vitaminas e minerais. 24 25 26
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