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DIRIETO CONSTITUCIONAL- CONCEITO PROFA TÁCITA RIOS DIREITO CONSTITUCIONAL RAMO DO DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO?? Direito Público, voltado precipuamente para os interesses coletivos e composto, dentre outros ramos jurídicos, pelos Direitos Constitucional, Administrativo, Tributário, Ambiental, Econômico, Financeiro, Urbanístico, Penal, Processual Civil, Processual Penal e Internacional Público e Privado. Direito Privado, direcionado essencialmente à satisfação dos interesses individuais, apresenta como ramos jurídicos o Direito Civil e o Comercial. DIRTEITO SOCIAL: o Direito Previdenciário e o Direito do Trabalho, para alguns, alocam-se, respectivamente, como ramos do Direito Público e Privado. Para outros, compõem uma terceira unidade estrutural, um ramo misto, denominado Direito Social, tendo em vista que, em regra, são disposições de ordem pública que disciplinam relações entre particulares. Conceito Paulino Jacques (1970, p. 15) apud Motta, 2017: ensina que “Direito Constitucional é o ramo do direito público que estuda os princípios e normas estruturadoras do Estado e garantidoras dos direitos e liberdades individuais”. Jorge Xifras Heras, citado por José Afonso da Silva, refere-se o Direito Constitucional “à organização e ao funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política Riqueza de conceitos: para Manoel Gonçalves Ferreira Filho, “Direito Constitucional é o conhecimento sistematizado da organização jurídica fundamental do Estado. Isto é, o conhecimento sistematizado das regras jurídicas relativas à forma de Estado, à forma de governo, ao modo de aquisição, exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos e aos limites de sua ação”; para José Afonso da Silva, é “o ramo do Direito Público que expõe, interpreta e sistematiz os princípios e normas fundamentais do Estado”; para Afonso Arinos de Mello Franco, é “o estudo metódico da Constituição do Estado, da sua estrutura institucional político-administrativa”; para Maurice Duverger, é “o ramo do Direito cujo objeto é a determinação da forma de Estado, da forma de governo e reconhecimento dos direitos individuais”. “Direito-mãe” O ramo jurídico do qual derivam todos os demais, não só aqueles que integram o Direito Público, mas também os que formam o Direito Privado (e o Direito Social, para os que reconhecem esta subdivisão). Primeiro ponto de vista! definem o Direito Constitucional a partir da Constituição. temos o Direito Constitucional como fruto da Constituição, como o conjunto de normas, princípios e instituições oriundos da análise do texto constitucional. É o que percebemos nas definições de Manoel Gonçalves Ferreira Filho e Afonso Arinos de Mello Franco, representantes da corrente majoritária no Brasil. Nesta acepção, dos mandamentos constitucionais, escritos ou costumeiros, surge o Direito Constitucional como o objeto de estudo do jurista. Segundo ponto de vista: Direito Constitucional como uma disciplina que tem por finalidade o estudo da Constituição. Consiste, portanto, num instrumento científico para a análise de certa Constituição (e este é, pois, o objeto de estudo do jurista). O raciocínio é aqui o inverso do anterior: o jurista não parte da Constituição para construir o Direito Constitucional, como antes afirmado. Ele se vale do Direito Constitucional para o exame científico da Constituição. O objeto de estudo, aqui, é a Constituição, sendo o Direito Constitucional a ferramenta adequada para essa tarefa. RESUMO: Num primeiro momento, ele é o objeto de estudo do jurista. Em um segundo momento, seu instrumento de trabalho. O Direito Constitucional é o ramo do Direito Público que estuda as normas, os princípios e as instituições básicas de uma coletividade humana politicamente organizada. Direito Constitucional: Conteúdo Científico 1. Direito Constitucional Especial 2. Direito Constitucional Comparado 3. Direito Constitucional Geral Direito Constitucional Especial (Interno, Positivo ou Particular) OBJETO DE ESTUDO :a Constituição vigente no Estado. FINALIDADE:e analisar, interpretar, sistematizar e criticar as normas e os princípios nela prescritos. Trata-se de uma disciplina essencialmente positiva e prática, pois seu intento é justamente fornecer elementos jurídicos úteis para aplicação. EX:A análise da atual Constituição da República, ou da Constituição francesa em vigor, é exemplo de objeto de estudo do Direito Constitucional Especial. Direito Constitucional Comparado OBEJTO: Volta-se não para uma específica Constituição, mas para diversas Constituições. FINALIDADE: com o objetivo de, a partir de sua análise conjunta, destacar e criticar suas semelhanças e dessemelhanças. É uma disciplina que faz o estudo comparativo de várias Constituições, escolhidas com base em determinados critérios. Bonavides apud Motta, 2017: (1) o critério temporal; (1) o critério temporal; 0101 (2) o critério espacial; (2) o critério espacial; 0202 (3) o critério da mesma forma de Estado. (3) o critério da mesma forma de Estado. 0303 TEMPORAL Analisam-se as diversas Constituições de um mesmo Estado, os documentos constitucionais que se sucederam temporalmente, no transcurso do seu processo de evolução político- institucional. FINALIDADE: compreender as alterações ocorridas nos institutos, instituições e princípios constitucionais selecionados. ESPACIAL Faz-se a análise comparativa das Constituições de diversos Estados, de entes soberanos em territórios diferentes, em regra localizados em áreas geográficas próximas ou contíguas. FINALIDADE: O objetivo da tarefa, mais uma vez, é a avaliação dos institutos, das instituições e dos princípios constitucionais desses diferentes Estados, destacando-se Como exemplo, podemos citar o estudo de todas as Constituições em vigor na Europa. MESMA FORMA DE ESTADO Usamos as Constituições (em regra, as Constituições em vigor) de países que adotam a mesma forma de Estado (confederação, federação, Estado unitário). Seria o caso, por exemplo, da análise das Constituições dos Estados organizados sob a forma de Federação. USO CONJUNTO DE CRITÉRIOS- MOTTA EMBORA USUALMENTE UTILIZADOS ISOLADAMENTE, PODEM SER APLICADOS DE FORMA CONJUNTA. Poderíamos ter, então, por exemplo, um estudo das Constituições dos Estados latino-americanos promulgadas de 1960 até a presente data (utilização conjunta dos critérios espacial e temporal), ou das Constituições em vigor de todos os países europeus que adotam a Federação (comunhão dos critérios espacial e da mesma forma de Estado), ou das Constituições promulgadas pelos Estados Federados a partir de 1980 (utilização simultânea dos critérios temporal e da mesma forma de Estado). Direito Constitucional Geral O objetivo é a definição e a sistematização de conceitos, princípios e instituições que se encontram em várias Constituições, a fim de reuni-los sob uma perspectiva unitária, e cujo conjunto compreende os elementos que compõem a “teoria geral do Direito Constitucional”. ESTABELECE: classificação das normas constitucionais; tipos de Constituição; definição de poder constituinte e suas modalidades; métodos e princípios de interpretação da Constituição; o próprio conceito de Direito Constitucional e seu objeto; as relações do Direito Constitucional com outras disciplinas; as técnicas de aplicação das normas constitucionais; as fontes de Direito Constitucional etc. OBJETO DO DIREITO CONSTITUCIONAL Cabe ao Direito Constitucional o estudo das normas que compõem uma Constituição, qualquer que seja a matéria nelas prescrita. EXEMPLO: “diretrizes fundamentais da organização do Estado, sua estrutura, forma e sistema de governo, modo de aquisição, exercício e perda do poder, repartição das competências entre os entes políticos, estabelecimento e definiçãoda competência dos seus órgãos e poderes e a relação dos direitos e garantias fundamentais do homem”. OBJETO DO DIREITO CONSTITUCIONAL A EXEMPLO DA CF/88: normas referentes à ordem econômica, à ordem social, ao meio ambiente, à cultura, às relações internacionais, às finalidades para a ação estatal, bem como todas as demais consideradas fundamentais à organização do Estado e ao desenvolvimento integral da sociedade, quando acolhidas pela Constituição. ATIVIDADE NA PLATAFORMA
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