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Pesquisa - Impostos Federais, Estaduais e Municipais

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19
20
Ana Nascimento – R.A: 6677512 
Laila Aragão – R.A: 5998485 
Letícia Kathyleen – R.A: 7415579 
Mylena Alves – R.A: 7057102 
Nathalie Faria – R.A: 7092651
IMPOSTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
Pesquisa apresentada ao Curso de Administração, FMU, como requisito parcial para obtenção da média semestral da disciplina de Direito Aplicado a Negócios.
Orientador: Maria Aparecida Munin de Sá
Coordenador: Sandra Monici
SÃO PAULO
2020
Ana Nascimento – R.A: 6677512 
Laila Aragão – R.A: 5998485 
Letícia Kathyleen – R.A: 7415579 
Mylena Alves – R.A: 7057102 
Nathalie Faria – R.A: 7092651
IMPOSTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
Pesquisa apresentada ao Curso de Administração, FMU, como requisito parcial para obtenção da média semestral da disciplina de Direito Aplicado a Negócios.
Orientador: Maria Aparecida Munin de Sá
Coordenador: Sandra Monici
SÃO PAULO
2020
Sumário
2
INTRODUÇÃO
2
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
1 IMPOSTOS FEDERAIS.............................................................................................5
1.1 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – II...........................................................................5
1.2 IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO – IE.........................................................................7
1.3 IMPOSTO DE RENDA – IR.....................................................................................8
1.4 IMPOSTO SOBRE PRODUTO INDUSTRIALIZADO – IPI.....................................9
1.5 IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS – IOF......................................10
1.6 IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL – ITR......................11
2 IMPOSTOS ESTADUAIS........................................................................................12
2.1 IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – ICMS...12
2.2 IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULO AUTOMOTOR – IPVA.......13
2.3 IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÕES – ITCMD............14
3 IMPOSTOS MUNICIPAIS........................................................................................15
3.1 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – ISS...................................................................15
3.2 IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA – IPTU...........................................................................................................................16
3.3 IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS – ITBI........................17
CONCLUSÃO............................................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................19
INTRODUÇÃO
						N		a 		sociedade em que vivemos, a cobrança de impostos é determinada pelos governos de todo o mundo com a finalidade de custear questões administrativas e necessidades de cada país, atendendo as demandas da sociedade em diversas áreas, tais como saúde, educação e segurança. 
	A seguir, veremos mais a fundo sobre os impostos cobrados pelo governo brasileiro e suas funções.
1 IMPOSTOS FEDERAIS
1.1 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – II
O Imposto de Importação (II) tem seu fator gerador quando acontece a entrada de determinadas mercadorias estrangeiras em território nacional.
Este imposto incide também sobre bagagens de viajantes e envios como amostras e presentes. O importador deve pagar ainda outros tributos ao governo: IPI, COFINS, ICMS, Taxa do Portal Siscomex, entre outras despesas.
Este tributo visa estimular a normalização da economia e a alíquota para as mercadorias importadas está descrita na Taxa Externa Comum – TEC do Mercosul. Sua fórmula é II = TEC (%) x VALOR ADUANEIRO e, para bagagens, a alíquota é e 50%. No geral, prevalece a utilização da alíquota ad valorem.
	Os responsáveis pelo recolhimento desse tributo são:
- O importador ou seu representante legal;
- No caso de mercadorias estrangeiras compradas em leilões, o arrematante.
O Imposto de Importação não incide em mercadorias que não tem o Brasil como destino final – tais como as importações temporárias – e também quando:
- 	A mercadoria for enviada em consignação e não for vendida durante o prazo autorizado;
- Devolução por motivos de defeitos de fabricação, para substituição ou reparo;
- Motivos alheios à vontade do exportador, tais como guerra no país importador, calamidade pública, etc.;
- Mercadoria avariada desde que seja destruída antes do desembaraço aduaneiro;
- Mercadoria devolvida ao exterior antes do registro da declaração de importação
São isentos do Imposto de Importação:
- Escalas de cor sem valor comercial, amostras de tecido e materiais;
- Produtos de até USD 110.00 para pessoa jurídica
- Revistas, jornais, livros e similares, tal como o papel para produzi-los;
- Compras de até USD 50.00 para pessoa física;
- Remédios para pessoa física.
Segundo a legislação brasileira, o importador deve ainda assim declarar a importação das mercadorias acima informando que é isento do pagamento do imposto.
1.2 IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO – IE 
O Imposto de Exportação (IE) é o oposto do Imposto de Importação: ele é pago pelo exportador e tem seu fator gerador quando sua mercadoria deixa o território nacional. Da mesma forma que no II, esse imposto não incide sobre todas as mercadorias exportadas. 
Os produtos sujeitos à incidência de deste imposto são:
- Couro e peles curtidos de animais, depilados e/ou divididos;
- Armas/munições, tais quais suas partes e também seus acessórios;
	- Peles de bovinos/ovinos/equídeos em bruto;
- Cigarros contento fumo e tabaco;
- Castanha de caju com casca.
Para incentivar a exportação no Brasil, o governo isenta todos os demais bens a serem exportadas do IE. Ainda como incentivo, todas as exportações são isentas dos tributos IPI, ICMS, PIS/PASEP e COFINS.
Para calcular a base do IE, aplica-se o % da alíquota já estabelecida pelo preço normal do produto, considerando o mercado internacional para o mesmo. Geralmente, a mesma corresponde a 30% sobre a o valor do produto, podendo chegar ao máximo de 150%.
1.3 IMPOSTO DE RENDA – IR 
O Imposto de Renda (IR) é um tributo que o governo federal cobra anualmente de pessoas e empresas, referente aos seus ganhos. O valor é pago conforme a receita é declarada, quanto maior a renda mais impostos são pagos e, quanto menor a renda menos impostos são pagos.
	A princípio entram ganhos como salários, investimentos, aluguéis e prémios da loteria. Esse imposto é dividido em duas categorias: o Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e o Imposto de Renda de pessoa jurídica (IRPJ).
	O Imposto de Renda de Pessoa Física é baseado na renda e em tudo que contribui para o governo, cidadão no pais ou no exterior que recebem de fontes no Brasil. Caso a renda, seja abaixo do limite estabelecido são isentas de cobranças e contribuintes.
Já o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica é baseado em empresas brasileiras. Conforme os lucros anuais das empresas são capitados os impostos. É pago 15% sobre o lucro apurado, caso exceda R$20.000,00 tem adicional de 10% sobre a parcela do lucro. 
	É mensalmente descontado no salário ou pago por outros meios de rendimentos. Normalmente, há uma declaração obrigatória anual que a Receita Federal verifica se todos estão pagando o que devem. Todos os valores colocados na declaração devem bater com todos os comprovantes informados.
A sonegação é quando o contribuinte não paga o valor correto para o governo, o ato de sonegar pode trazer diversas consequências como pagar uma multa ou até mesmo ser preso, pois é crime. O governo depende dos impostos pagos tanto das pessoas como das empresas para manterem a economia do país.
1.4 IMPOSTO SOBRE PRODUTO INDUSTRIALIZADO – IPI 
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incide nos produtos industrializados, tanto nacionais quanto estrangeiros.
Os responsáveis pelo recolhimento dessetributo são:
- Importador ou seu representante legal;
- Estabelecimento equiparado a industrial;
- Indústrias em geral.
Algumas empresas são isentas deste imposto, como por exemplo as que fabricam produtos industrializados destinados ao comércio exterior (exportadores). Também são isentos editoras, empresas jornalísticas e o papel destinado à impressão de jornais, livros e periódicos.
Ele não acumula, mesmo que passe por diversos processos de industrialização, o imposto será o mesmo. O IPI está previsto no artigo 153 da constituição e regulamentado pelo decreto 7.212/2010. 
Seu fator gerador ocorre na saída do produto do estabelecimento industrial – ou equiparado – ou no desembaraço aduaneiro no caso de importações.
Veja a fórmula do cálculo desse tributo descrita abaixo:
IPI = Base de cálculo (Valor do produto + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias) * (Alíquota / 100)
As alíquotas do IPI variam de o a 30% de acordo com o produto vendido e isso pode ser consultado em uma tabela chamada Tipi – Tabela de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados.
1.5 IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS – IOF
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), é um imposto federal e é regulamentado pelo decreto nº 6.306 de 2007.
Este imposto foi criado como uma forma de regular a economia pois acredita-se que, desta maneira, o governo pode ter uma noção da movimentação de crédito no país.
A taxa cobrada em cada operação é vista como um critério conforme os investimentos, dando conhecimento da demanda e oferta de crédito. A porcentagem pode mudar a qualquer momento sem passar pelo Congresso Nacional, o que facilita o governo a controlar essas transações.
Seu fator gerador é quando há uma operação de compra e venda de algum título público em um período inferior a 30 dias, como por exemplo:
- Utilização de cheque especial;
- Transações com moedas estrangeiras;
- Títulos e fundos imobiliários;
- Contratações de empréstimos e financiamentos;
- Utilização de cartões de crédito.
Dependendo da duração e de cada operação, há uma cobrança diferente. 
Na contratação do cheque especial, por exemplo, a taxa de IOF é de 0,38% soma-se a cobrança de 0,0082% ao dia.
Já na contratação de títulos e fundos imobiliários, a taxa é de 1,5% ao dia.
Sobre a contratação de seguros, podem existir diferentes taxas de IOF, com máximas de 25% dependendo do plano. 
Na hora do pagamento desse seguro, o ideal é analisar cada caso e sua porcentagem de cobrança previamente para não ter surpresas mais tarde.
1.6 IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL – ITR
O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) é um imposto cobrado para quem tem um imóvel rural, que normalmente é localizado fora da área urbana, é cobrado em 1° de Janeiro de cada ano. A lei que possui o ITR é a Lei 9.393/1996. 
Contribuinte
	É o proprietário domiciliar rural que é o responsável da competência útil. Normalmente, precisa-se da localização da residência.
Entrega do DIAC
	Conforme, os documentos de cada imóvel ficam prontos o responsável do imóvel ou quem responde por ele envia para a Secretaria da Receita Federal (SRF), caso ocorra alguma alteração na forma estabelecida pela Receita Federal. 
Declaração anual
	O responsável do ITR, obrigatoriamente, entregará um documento completo de informações, cada imóvel precisa de um documento, sendo verificado se está correto pela Secretaria da Receita Federal.
Apuração dos Colaboradores
	Os colaboradores terão que fazer a apuração e pagamento do ITR, conforme, os prazos da Secretaria da Receita federal.
2 IMPOSTOS ESTADUAIS
2.1 IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – ICMS
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é de competência dos Estados e do Distrito Federal, sendo assim um dos principais tributos brasileiros. Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.
Imposto que incide sobre a circulação de mercadorias como eletrodomésticos, alimentos, serviços de comunicação e transporte intermunicipal e interestadual, entre outros. Por ser um imposto cobrado de forma indireta, qualquer pessoa, físico ou jurídico é contribuinte de ICMS, pois o valor deste imposto é adicionado ao preço final de um bem adquirido.
A circulação de jornais, livros, exportações, a produção de energia e combustíveis, entre outros, são isentas deste imposto. 
O ICMS é regularizado de forma diferente em cada Estado, o valor da tributação varia de Estado para Estado. Geralmente a alíquota (percentual ou valor que serve de base para o cálculo de um imposto) de ICMS dos Estados varia de 17% a 18% em cima do valor de cada produto. Sendo calculado da seguinte maneira: Preço do produto multiplicado pela alíquota referente ao Estado de origem. 
O ICMS é um imposto de caráter não cumulativo, o que impede que o imposto seja recolhido mais de uma vez sobre a mesma operação. O destino da arrecadação deste imposto é encaminhado para o Estado e é o Estado que impõe sua finalidade.
2.2 IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULO AUTOMOTOR – IPVA
Substituindo a antiga TRU (Taxa Rodoviária Única - 1969), surgiu o Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) instituído pela Emenda Constitucional nº 27, de 28 de novembro de 1985, imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal.
Incidente somente para veículos que circulam em terra onde estes devem ser tributado, por exemplo, carros, motos, caminhão, ônibus, máquina agrícola, micro-ônibus, ciclomotor, entre outros. Sendo assim, o IPVA não incide em veículos aeroviários (avião, helicóptero) e aquaviários (navios, barcos, iates). 
O IPVA tem finalidade fiscal, com o objetivo de arrecadar recursos para os cofres públicos estaduais onde o Estado arrecada 50% do valor pago do imposto e os outros 50% são destinados ao município onde o veículo foi licenciado. 
As alíquotas sobre o valor do IPVA variam de Estado para Estado, podendo sofrer algumas alterações de acordo com a marca, ano de fabricação e modelo do veículo. Os Estados são responsáveis por definir as regras de pagamento, geralmente definidos pela Secretaria da Fazenda de cada Estado. 
Sendo assim, a cobrança do IPVA refere-se á propriedade de veículos, todos que tem veículos em seu nome devem pagar este imposto, ele é cobrado anualmente sobre o valor do veículo terrestre adquirido, o não pagamento torna o contribuinte (proprietário do veículo) devedor do Estado, acarretando ao impedimento da renovação do registro anual, multa e pontos na CNH.
2.3 IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÕES – ITCMD
O Imposto de Transmissão de Causa Mortis e Doações (ITCMD) é um tributo de competência dos Estados e Distrito Federal, presente no Art. 155, I, da Constituição Federal.
Incide em Causa Mortis, onde o sujeito morre e transmite seu patrimônio por herança, incide também em Doação (inter-vivo) transmissão gratuita, porém o governo cobra um tributo (ITCMD) por estas transmissões quando se trata de bens móveis ou imóveis.
A quantia a ser paga envolve o valor venal (valor que refere-se a uma estimativa de preço por compra e venda que o Poder Público estipula para determinados bens) variando sua alíquota dependendo do Estado. 
São contribuintes deste imposto: 
- Na doação: o donatário. 
- 	Na transmissão “causa mortis”: o herdeiro ou legatário (herdeiro de um bem específico)
- Na cessão de herança ou de bem ou direito a título não oneroso: o cessionário (beneficiário).
- No fideicomisso (substituição): o fiduciário (para quem irá transferir o bem). 
O pagamento do ITCMD é obrigatório, pode ser feito pelo doador do bem ou pelo beneficiário, e em casos de herança o pagamento cabe aos herdeiros, porém há algumas situações isentas desse pagamento, onde deverá verificar a regra imposta de cada Estado para obter isenção no pagamento do mesmo. 
3 IMPOSTOS MUNICIPAIS
3.1 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – ISS
O Imposto Sobre Serviços (ISS), tambémconhecido como Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), é um imposto brasileiro, que tem efeito sobre a prestação de serviços realizados por empresas e profissionais autônomos cadastrados junto aos órgãos competentes. 
Esse imposto é cobrado pelo município e (quando necessário) pelo Distrito Federal. Todos os valores recolhidos são destinados aos cofres públicos de cada município. As regras e alíquotas para cada cobrança variam de um município para o outro, por isso é importante conhecer a legislação específica da sua região, mas pode variar entre 2% e 5% sobre o trabalho realizado, e esse valor deve ser pago à prefeitura na cidade na qual o serviço foi prestado, não especificadamente na mesma de origem.
Os valores são pagos a prefeituras de diferentes formas, quem é autônomo e presta serviço esporádico, ele paga o imposto toda vez que emiti uma nota fiscal e na mesma hora quita o valor devido. 
Quando for uma empresa ou um microempreendedor individual com faturamento de R$60 mil anual, ele paga uma taxa fixa de R$49,00 mensal. A cobrança ocorre quando a empresa ou o profissional prestador do serviço se enquadra nas obrigações que a lei 116/2003 impôs.
3.2 IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA – IPTU
O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), é um imposto brasileiro, cobrado anualmente pela Prefeitura do município onde se tem um imóvel urbano, para pessoas físicas ou jurídicas que tem apartamento, estabelecimentos comerciais e casa registrados em seu nome, ou seja, é um imposto cobrado para o proprietário do imóvel.
Caso o imóvel seja alugado, o proprietário pode fazer um acordo com o inquilino sobre o pagamento desse imposto, mas a responsabilidade do pagamento é sempre do proprietário. Caso o proprietário tenha mais de um imóvel, ele deve pagar por cada um deles. 
O objetivo principal da cobrança é basicamente fiscal, ou seja, obter recursos financeiros para o Governo e município, uma vez que todo o dinheiro arrecado vai direto para a prefeitura, a fim de gerar melhorias para a cidade, mas também pode ser um meio de controlar os preços das propriedades. 
O valor varia conforme a avaliação e valorização que ocorre anualmente de cada imóvel também pode ser mudado anualmente. 
Vale lembrar que, em casos de terrenos sem construção o tributo cobrado é diferente, o imposto adequado é o (ITU) Imposto Territorial Urbano. 
E em caso de imóveis em área rural, o imposto adequado é o (ITR) Imposto Territorial Rural.
3.3 IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS – ITBI
O Imposto sobre a transmissão de bens e imóveis (ITBI), é um imposto brasileiro, cobrado também pelo município e é pago pelo comprador ou vendedor de um imóvel (pessoa física), ou seja, toda vez que for adquirir um imóvel, precisa estar ciente que o ITBI é um imposto obrigatório que garante ao novo dono a possibilidade de realizar a transferência do bem adquirido para o seu nome. 
Caso não haja o pagamento desse tributo, o comprador não terá direitos legais sobre o imóvel. Esse tributo deve ser pago quando ocorre uma transferência imobiliária, sendo assim o processo de compra e venda só será concluído após a quitação deste tributo, com o não pagamento a documentação não é liberada. 
Como esse imposto é do município, ele é importante para garantir o imóvel nos registros públicos e para serviços como asfaltar as ruas, coletas de lixo, instalação e abastecimento de água e luz, entre outros. 
Esse imposto é cobrado somente quando ocorre a transmissão de um proprietário para o outro, geralmente a cobrança é feita um mês após a conclusão da venda, mas é importante verificar caso a caso. 
O valor desse tributo pode variar de acordo com o valor da venda do imóvel, que consta na guia de recolhimento do IPTU, mas podendo considerar uma média de 2% a 3% sobre o valor total da venda. 
Existem situações que esse imposto é isento, no caso de falecimento do proprietário e ele terá que transferir o bem como herança, no caso de pessoa jurídica que vai adquirir o bem e utilizá-la como empresa e também no caso de pessoas que utilizam programas do Governo Federal, como o Minha Casa Minha Vida.
CONCLUSÃO
É através do pagamento dos impostos que temos a manutenção e financiamento de setores e serviços públicos que contribuem para o bem-estar comum, como por exemplo na educação, saúde, transporte, segurança, abrigos para os sem-teto entre outros serviços essenciais para a sobrevivência econômica do país.
 
Podemos assim concluir com nossas pesquisas que o pagamento de imposto é um investimento destinado a cada Estado e Município com o intuito de prestação de serviço feito por ele para suprir necessidades básicas do nosso cotidiano, para que o Estado e Município tomem conta de serviços básicos em nome de toda população e, além destas funções, notamos ainda que os tributos também servem para gerar receita aos cofres públicos, interferindo diretamente na estabilidade econômica do país.
50
APÊNDICE 2
16
ReferÊncias bibliográficas
IMPOSTO de Importação – II. Invest & Export Brasil. Disponível em: <http://www.investexportbrasil.gov.br/imposto-de-importacao-ii>. Acesso em: 11 de abril de 2020.
CAMARGO, Renata de Freitas. Imposto sobre Importação: o que sua empresa precisa saber antes de importar. Treasy, 19 de abril de 2017. Disponível em: < https://www.treasy.com.br/blog/imposto-sobre-importacao-ii/>. Acesso em: 11 de março de 2020.
IMPOSTO de importação e exportação: entenda o que é. Diário Jornalcontábil. 22 de agosto de 2019. Disponível em: <https://www.jornalcontabil.com.br/imposto-de-importacao-e-exportacao-entenda-o-que-e/>. Acesso em: 11 de abril de 2020.
REIS, Tiago. Imposto de exportação: saiba como funciona a cobrança desse imposto. Suno, 04 de julho de 2019. Impostos. <Disponível em: https://www.sunoresearch.com.br/artigos/imposto-de-exportacao/>. Acesso em: 13 de abril de 2020.
FERNANDES, Daniela Pereira. Imposto de exportação: entenda os custos deste tributo no orçamento. Treasy, 22 de janeiro de 2018. Disponível em: < https://www.treasy.com.br/blog/imposto-de-exportacao/>. Aesso em: 13 de abril de 2020.
VAI exportar em 2020? Conheça o imposto de exportação. Diário Jornalcontábil, 03 de janeiro de 2020. Chamadas. Disponível em: < https://www.jornalcontabil.com.br/vai-exportar-em-2020-conheca-o-imposto-de-exportacao/>. Acesso em: 13 de abril de 2020.
TUDO sobre Imposto de Renda (IR) 2020: o que é, como funciona e como declarar. BTG Pactual Digital, 01 de abril de 2020. Imposto. Disponível em: < https://www.btgpactualdigital.com/blog/imposto/tudo-sobre-imposto-de-renda>. Acesso em: 13 de abril de 2020.
SOUZA, Thiago. IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados. Dootax. Disponível em: <https://www.dootax.com.br/ipi-imposto-sobre-produtos-industrializados/>. Acesso em: 14 de abril de 2020.
O que é IOF e como funciona o Imposto sobre Operações Financeiras? Blog Nubank. Atualizado em 10 de fevereiro de 2020. Dicionário financeiro. Disponível em: <https://blog.nubank.com.br/iof-tudo-sobre/>. Acesso em: 14 de abril de 2020.
ARAÚJO, Fernanda. O que é IOF? Entenda como funciona. Serasa Consumidor. Como entender melhor. Disponível em: <https://www.serasaconsumidor.com.br/ensina/dicas/o-que-e-iof/>
Acesso em: 14 de abril de 2020. 
ITR – Imposto sobre a propriedade territorial rural. Portal Tributário. Disponível em: < http://www.portaltributario.com.br/tributos/itr.htm>. Acesso em: 13 de abril de 2020.
ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural: o que é? Blog CEFIS. Carreira contábil. Disponível em: <https://blog.cefis.com.br/itr-imposto-territorial-rural/>. Acesso em: 13 de abril de 2020.
SANTANA, Pablo. ICMS: saiba o que é, como calcular e veja a tabela de 2020. Estadão, 11 de fevereiro de 2020. Disponível em: <https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,entenda-o-que-e-icms-e-como-o-imposto-e-calculado,70002842812>. Acesso em: 11 de abril de 2020.
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços. Portal Tributário. Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/tributos/icms.html>.Acesso em: 11 de abril de 2020.
REIS, Tiago. IPVA: O que é Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores. Suno, 06 de agosto de 2019. Impostos. Disponível em: < https://www.sunoresearch.com.br/artigos/ipva/>. Acesso em: 11 de abril de 2020.
SUZIN, Sarah. Imposto sobre propriedade de veículos Automotores (IPVA). JusBrasil. Disponível em: <https://seos.jusbrasil.com.br/artigos/327224006/imposto-sobre-a-propriedade-de-veiculos-automotores-ipva>. Acesso em: 11 de abril de 2020.
ITCMD – Quem são os Contribuintes e quais são as Isenções. Blog CEFIS. Dicas Contábeis. Disponível em: <https://blog.cefis.com.br/itcmd/>. Acesso em: 11 de abril de 2020.
REIS, Tiago. ITCMD: Entenda como funciona o imposto sobre heranças e doações. Suno, 07 de abril de 2019. Impostos. Disponível em: <https://www.sunoresearch.com.br/artigos/itcmd/>. Acesso em: 11 de abril de 2020.
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CARLA, Joyce. IPTU: O que é e quem tem que pagar? Serasa Consumidor. Como economizar dinheiro. Disponível em: <https://www.serasaconsumidor.com.br/ensina/suas-economias/iptu-o-que-e-quem-tem-que-pagar/>. Acesso em: 13 de abril 2020.
IPTU: O que é, como é calculado, formas de pagamento: tudo sobre o IPTU 2019, Brasil Econômico, 04 de janeiro de 2019. Economia. Disponível em <https://economia.ig.com.br/2019-01-04/guia-do-iptu.html>. Acesso em 13 de abril 2020.
ITBI: O que é r por que devo pagar? Como Comprar um Apartamento, 11 de setembro de 2015. Como comprar/documentos. Disponível em < https://comocomprarumapartamento.com.br/documentos/itbi-o-que-e-e-por-que-devo-pagar/>. Acesso em: 13 de abril 2020.
O que é e para que serve o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis)? Loft. Disponível em <https://blog.loft.com.br/itbi/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_term=&utm_campaign=8536205405&utm_content=87550973518&campaignid=8536205405&adgroupid=87550973518&adid=405649143535&gclid=Cj0KCQjwm9D0BRCMARIsAIfvfIa66GiduyOK5OimDcuz3_6eZ5rOx2So3CppW04-GAALakK43Bn3sHEaAt0GEALw_wcB>. Acesso em 13 de abril 2020.

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