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Eng Manutenção- Resenha

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM ENGENHARIA BIOMEDICA 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Moisés de Carvalho 
 
Trabalho da disciplina: Engenharia de Manutenção 
 Tutor: Prof. CARLOS ALBERTO MARTINS FERREIRA 
 Duque de Caxias RJ 
2020 
 
 
 
 
2 
 
 
Análise da logística hospitalar e dos custos do Setor de Engenharia Clínica em um 
Hospital filantrópico. Ano. 
 
A logística é denominada, no mundo empresarial, como a atividade que oferece 
produtos, serviços e artigos comerciais com rapidez, baixo custo e satisfação aos clientes 
(KOBAYASHI, 2000). A logística também é definida como atividade que distribui o produto 
certo, com quantidades e condições corretas, para o cliente correto, no local certo, com o custo 
adequado (LANGLEY JR; RUTNER, 2000). Ou ainda, a logística é o setor da empresa que dá 
condições práticas e adequadas para a realização das metas definidas pelo setor de marketing 
(NOVAES, 2001). 
Em termos práticos, a logística é o processo de gerenciamento de estratégia de 
aquisição, movimentação e armazenamento de materiais, peças e produtos acabados (e os 
fluxos de informações correlatas) em toda a organização (CHRISTOPHER, 1997; BALLOU, 
2006). Essa perspectiva qualifica a logística como uma cadeia de suprimentos: um fluxo de 
processos integrados de uma cadeia produtiva, desde o ponto de origem até o ponto de 
consumo, com vistas a fornecer produtos, serviços e informações com valor agregado aos 
clientes e outros públicos de interesse (NOVAES, 2001). 
A logística hospitalar é um dos maiores desafios encontrados pelos gestores dos 
hospitais, principalmente no que diz respeito ao atendimento das necessidades 
organizacionais de forma rápida, correta e eficiente (RIBEIRO, 2005). O estudo e o 
planejamento dos processos logísticos (e.g., abastecimento/compras, estoques e distribuição) 
podem auxiliar na redução e otimização dos recursos dos hospitais, desde materiais até 
pessoas, e assim impactar na redução dos custos. Esses processos são críticos e importantes 
na gestão de uma organização (INFANTE; SANTOS, 2007). A gestão dos hospitais é 
diferenciada, pois, se de um lado há que se preocupar com os custos, por outro há que se 
priorizar a saúde das pessoas. Essas organizações têm as áreas assistenciais que cuidam dos 
pacientes (e.g., bloco cirúrgico) e as áreas de apoio (e.g., Departamento Pessoal, Farmácia, 
Almoxarifado) que dão suporte ao funcionamento de toda a organização. Um setor que se 
destaca entre as áreas de apoio é o de Engenharia Clínica, responsável pela aquisição, 
avaliação, manutenção e desativação do parque tecnológico do hospital (i.e., equipamentos e 
acessórios médico-hospitalares). A qualidade e o bom funcionamento desses equipamentos 
 
 
 
3 
 
podem interferir no atendimento aos pacientes e, por isso, é primordial que eles estejam 
sempre em bom estado e com as manutenções em dia (GOMES; DALCOL, 2001). e, por isso, 
é primordial que eles estejam sempre em bom estado e com as manutenções em dia (GOMES; 
DALCOL, 2001). 
O enfoque da Engenharia Clínica nos anos 1960 e 1970 consistia em realizar inspeções 
de rotina, manutenção e testes de segurança elétrica. Com o passar dos anos, as atividades 
da Engenharia Clínica aumentaram, englobando: (i) gerenciamento dos equipamentos (e.g., 
inventários, análises de risco e de causas, avaliação e aquisição de novos equipamentos, 
rastreamento de dispositivos e controle de qualidade); e (ii) serviços técnicos (e.g., inspeção, 
testes e calibração de equipamentos, bem como manutenções preventivas e corretivas) 
(GRIMES, 2003). 
 Os hospitais filantrópicos sofrem muito com sua fragilidade financeira e com alto 
endividamento, e dentre as áreas responsáveis pelos custos mais elevados, encontra-se as 
tecnologias empregadas nos serviços hospitalares, ou seja, equipamentos que dão suporte à 
vida dos seus pacientes. Os equipamentos biomédicos são de extrema importância, para o 
cumprimento dos objetivos estratégicos, dentro de quaisquer estabelecimentos assistenciais 
de saúde, pois ao automatizar os procedimentos com segurança, reduzem o tempo de 
recuperação e satisfação do paciente, além de aumentar a confiabilidade de seu tratamento 
diminuindo o risco inerente ao processo. 
A gestão das tecnologias empregadas na área da saúde pode reduzir os custos 
operacionais, contribuindo consideravelmente para a sustentabilidade da organização 
hospitalar. O setor de Engenharia Clínica é tido como uma alternativa de viabilização do uso 
racional dos recursos tecnológicos, através de um controle efetivo e eficiente, que objetiva a 
identificação e descrição dos fluxos de materiais e de equipamentos em seu setor, a descrição 
das atividades. Logísticas desenvolvidas, as principais demandas de serviços e as possíveis 
mudanças na logística afim de obter redução de custos. 
Além disso, outros diversos benefícios são obtidos com o setor de Engenharia Clínica, 
mensurando a produtividade dos equipamentos hospitalares, através do levantamento de 
dados destes aparelhos, como a disponibilidade, taxa de falha e quantidade de ordens de 
trabalho realizados pelos serviços. Tais fatores são primordiais para identificação da eficácia 
dos procedimentos hospitalares. 
 
 
 
 
4 
 
 
 
Conclusão: Muitas pesquisas analisam o uso de tecnologia para o sistema de 
informações de hospitais. No entanto, essa tecnologia deve ser melhor explorada pelos 
pesquisadores, pois ela agrega valor ao hospital e traz benefícios aos pacientes. No caso do 
Hospital Alfa existe o risco de aumento de custos, que comprometem a sustentabilidade 
financeira da instituição. Por exemplo, pode-se destacar os seguintes riscos: baixa rotatividade 
de leitos, ociosidade de equipamentos, armazenagem de equipamentos novos, furtos de 
equipamentos novos utilizados em diversas unidades produtivas. 
Neste cenário verificamos que o setor de engenharia clínica está centrado na 
manutenção de equipamentos, mas poderia também estar envolvido no processo de aquisição 
de novos equipamentos, redução de custos na manutenção através do conhecimento 
agregado a área de componentes, acessórios e fornecedores. Um bom conhecimento em 
material de reposição, e seus fornecedores contribui bastante para redução de custo de 
manutenção. 
 Em resumo geral quer seja hospital filantrópico, público ou privado, o gestor dessa área 
tem que evoluir em técnica de gestão, aprimorando seus conhecimentos para uma maior 
contribuição na área de logística hospitalar. Pois como sabemos hoje, todo o parque de 
equipamentos hospitalar é administrado pela engenharia clínica. Então faz se necessário um 
bom conhecimento em logística, além disso a engenharia clínica por ser responsável por este 
setor, também faz se necessário um bom relacionamento com a área de compras, 
almoxarifado, patrimônio e uma interação constantes com tais setores. Dessa forma, o 
engenheiro clínico através de seu conhecimento poderá ajudar em muito na redução de custos, 
minimizando os riscos em armazenagem, e manuseio desses equipamentos. Evitando má 
estocagem, um correto manuseio no transporte, uma boa indicação na hora de adquirir 
equipamentos novos, verificando o menor custo benefício dentro das especificações exigidas 
pelo setor responsável numa aquisição de um novo equipamento. O setor de engenharia clínica 
pode contribuir para um bom aproveitamento dos profissionais, levando satisfação para o 
estabelecimento de atendimento à saúde, como também para os pacientes que necessitam 
desses serviços.

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