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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX
CURSO DE PSICOLOGIA
ESTÁGIO PROFISSIONAL I
SUPERVISORA: SUSANA SARMENTO
DISCENTE: CELI REGINA SOARES DA CRUZ
FICHAMENTO – TEXTO: KNAPP, Paulo. Principais técnicas. In: KNAPP, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 133-158.
“[...] o objetivo da terapia cognitiva é identificar, examinar e modificar as cognições distorcidas ou disfuncionais em seus três níveis: primeiramente os pensamentos automáticos (PA), em seguida as crenças subjacentes (pressupostos subjacentes e regras) e, por fim, as crenças nucleares (esquemas).” (p. 133).
“[...] a mudança na cognição produza a mudança no comportamento, e vice-versa.” (p. 133).
“[...] as intervenções cognitivas intentam promover alterações na cognição e, por conseguinte, no comportamento, e as técnicas comportamentais visam a alterações no comportamento que levem a mudanças na cognição.” (p. 133).
TÉCNICAS COGNITIVAS
“[...] muitas técnicas comportamentais são usadas para gerar também mudanças cognitivas.” (p. 133).
“O objetivo final é a reestruturação cognitiva.” (p. 134).
“As técnicas cognitivas podem ser usadas efetivamente para mudar cada um dos três níveis de cognição [...]” (p. 134).
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
“Pensamentos automáticos [...] estão na borda da consciência [...]” (p. 134).
Os pensamentos automáticos podem ocorrer antes, durante ou posteriormente à situação. (p. 134)
Perguntar diretamente os pensamentos
“Os pensamentos que apresentam forte carga emocional foram denominados por Padesky (1994) de ‘cognições quentes’ (hot cognition).” (p. 134).
“[...] evitar perguntas vagas ou muito rebuscadas [...] (p. 134).
“A pergunta básica, padrão na terapia cognitiva, é: o que está passando pelo seu pensamento?” (p. 134).
Descoberta guiada – busca de significados
“[...] objetivo trazer informação à consciência do paciente, correlacionando o PA à conseqüente emoção e comportamento.” (p. 135)
Análise ABC
O “A” refere-se a situações ativadoras; o “B” refere-se a crenças de qualquer nível de cognições e o “C” são as consequências. (p. 136)
“[...] analisar os pensamentos não como fatos, mas com hipóteses a serem comprovadas ou refutadas.” (p. 138)
“a maior tarefa do terapeuta é ajudar o paciente a pensar respotas razoáveis às suas cognições negativas e a diferenciar entre uma apreciação realista dos eventos e uma apreciação distorcida por causa de significados idiossincráticos.” (Beck e colaboradores, 1979 apud KNAPP, 2004, p. 138)
“Para que a apreciação realista dos eventos aconteça, é necessário que o paciente aprenda a desenvolver um distanciamento de seu problema.” (p. 138)
“O ‘umbilicalismo’ (estar centrado no próprio umbigo) induz o paciente a interpretar as ações dos outros como se estivessem sempre relacionadas com ele.” (p. 138)
Registro de pensamentos disfuncionais (RPD)
“[...] a emoção está mais presente e acessível, para depois, então identificar o pensamento.” (p. 138)
Identificação de pensamentos disfuncionais
“O paciente monitora e identifica os pensamentos negativos que lhe ocorrem espontaneamente e lhe parecem plausíveis” (p. 138)
Identificação de emoções
“O paciente monitora as emoções que estão associadas aos seus pensamentos.” (p. 138)
Avaliação do grau de emoção associada com o pensamento (e do grau de crédito no pensamento)
“[...] o paciente avalia (de 0 a 100) quanta “tristeza” ele sente e o quanto acredita em seu pensamento negativo.” (p. 140)
Categorização (dar nome) das distorções cognitivas
“Muitas vezes, apenas o fato de o paciente identificar e dar nome à distorção cognitiva que está fazendo pode produzir um impacto cognitivo e enfraquecer suas distorções.” (p. 140)
Exame de evidências
“Uma forma efetiva de modificação dos PA e ensinar o paciente a pesar as evidências disponíveis pró e contra seu pensamento e a buscar interpretações alternativas, adaptativas, racionais e mais adequadas às evidências.” (p. 140)
“[...] deve considerar se o paciente está minimizando ou omitindo dados disponíveis, se está seletivando buscando informações que confirmem sua conclusão, bem como considerar a confiabilidade da fonte dos dados e a validade das conclusões do paciente.” (p. 140)
Definição de termos (análise semântica)
“[...] não tome por suposto que você sabe o que o paciente está dizendo, pergunte!” (p. 141)
“Cada um de nós estabelece um parâmetro para cada um dos termos e conceitos usados, por isso a necessidade de fazer uma análise semântica daquilo que o paciente está falando.” (p. 141)
Análise de custo-benefício (vantagens e desvantagens)
“[...] também pode ser aplicável para pressupostos e crenças nucleares – ajuda o paciente a fazer um levantamento dos custos e dos benefícios de manter dum determinado pensamento ou comportamento.” (p. 141)
Colocação da situação em perspectiva
O paciente é instigado a examinar a situação ao longo de um continuum, de 0 a 100.” (p. 141)
Construir explicações alternativas
“[...] o paciente é instigado a examinar tantas hipóteses alternativas quanto possível, especialmente alternativas menos negativas.” (p. 141)
“Em função dos pressupostos subjacentes e das crenças nucleares, frequentemente os pacientes gerarão alternativas/hipóteses que serão tão irreais ou inúteis quanto o pensamento automático original[...]” (p. 141)
Descatastrofização
“Os indivíduos por vezes reagem como se determinada situação temida fosse ter um impacto devastador em suas vidas.” (p. 142)
Reatribuição
“Freqüentemente, os pacientes consideram-se os culpados por determinada situação ou, inversamente, colocam toda a culpa nos outros.” (p. 142)
“[...] a reatribuição leva os pacientes a considerarem todos os possíveis fatores e indivíduos envolvidos em determinada circunstância e, então, a ponderarem um nível mensurável de responsabilidade a cada um desses fatores/indivíduos.” (p. 142)
Ressignificação
“Pela descoberta guiada, o terapeuta vai dirigindo o paciente para a busca dos significados que atribui aos eventos de sua vida.” (p. 142)
Padrões duplos (dois pesos, duas medidas)
“Quando os pacientes se culpam por eventos, a pergunta é se eles aplicariam o mesmo padrão de cobrança a seus familiares ou a outras pessoas? Com freqüência eles são compreensivos com as dificuldades dos outros de uma forma que não são consigo mesmos.” (p.142)
Distinção de comportamentos de pessoas
“Num processo de rotulação e polarização, os comportamentos são interpretados como atributos universais da pessoa.” (p. 143)
Exame de contradições internas
“Freqüentemente encontramos no discurso do paciente contradições entre o que ele quer o que efetivamente é possível conseguir realisticamente.” (p. 143)
Transformação da adversidade em vantagem
“Normalmente temos muito mais facilidade em identificar as desvantagens resultantes de mudanças na vida do que em reconhecer suas possíveis vantagens. A maneira de enfrentar uma adversidade é tomar medidas concretas, em vez de ficar imobilizado pelos sentimentos” (p. 143)
Educação sobre o transtorno
“[...] a informação de dados científicos objetivos acerca de seu problema ou transtorno mental pode oferecer uma explicação que provoque alívio ao paciente, pela correção de interpretações equivocadas.” (p. 143)
Imaginário
“[...] imaginar-se, em um futuro próximo, livres de seus distúrbios pode ajudar no exame e na modificação de pensamentos atuais e no planejamento de soluções de problemas e de planos de enfrentamento.” (pp. 143)
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
“Se as condições dos pressupostos e das regras estão sendo mantidas, o indivíduo pode permanecer relativamente estável. É só quando as crenças nucleares vê à tona de sua latência, acionadas por circunstâncias existenciais, que aparece toda desadaptação.” (p. 144)
“‘Ir rápido demais’ pode minar a auto-eficácia do paciente.” (p. 144)
“A regra de solicitar a cada sessão e, regularmente, ao longo do tratamento o feedback pode dar a necessária correção de marcha e ritmo do processo terapêutico.
A exploração e a modificação dos pressupostos e das crenças nucleares devem ser trabalhadas após uma razoável confiançado paciente em sua capacidade de identificar e modificar os PA.” (p. 144)
Seta descendente
“[...] uma série de perguntas, buscando o significado que os pensamentos mais manifestos têm para o paciente.” (p. 144)
“[...] o que um pensamento significa para o paciente evoca crenças intermediárias [...] o que um pensamento significa sobre ele evoca crenças nucleares.” (p. 144)
Destacar e perguntar diretamente os pressupostos e as regras
“Afirmações do tipo ‘se...então’, ‘devo’ e ‘tenho que’ são pressupostos e regras com um mandamento imperativo rígido e absoluto, não permitindo a flexibilização quando tais padrões não são satisfeitos, resultando em comportamentos e humores mal adaptativos.” (p. 145)
Identificar temáticas recorrentes
“[...] podem ser ressaltadas para a identificação de pressupostos e regras que estejam vinculados.” (p. 145)
Experimentos comportamentais
“Num retro-alimentação das distorções, acaba agindo na vida de forma a confirmar suas profecias disfuncionais.” (p. 145)
“A forma mais efetiva de escaminar e desafiar os pressupostos (bem como os pensamentos automáticos e esquemas) são os experimentos comportamentais.” (p. 145)
Lista de vantagens e desvantagens
“Como as desvantagens de manter os pressupostos são maiores do que as vantagens, isso permite ao paciente iniciar mudanças pessoais com pressupostos mais funcionais.” (p. 145)
Desenvolver pressupostos e regras adaptativas
“[...] o paciente, com auxílio do terapeuta, pode construir novos pressupostos que abarquem as vantagens dos pressupostos antigos e removam as partes desvantajosas.” (p. 146)
Cartões-lembrete
“reescrever regras” (BURNS, 1980 apud KNAPP, 2004, p. 146)
“O cérebro precisa ‘aprender’ a pensar diferente. As regras disfuncionais, que guiaram o indivíduo ao longo de toda a sua vida, são sua natureza, seu jeito de ser. Novos pressupostos e regras mais funcionais precisam ser constantemente lembrados e colocados no lugar dos antigos, até que agir em concordância com as novas regras torne-se sua segunda natureza” (FENNELL, 1989 apud KNAPP, 2004, p. 146)
Role-play racional-emocional
“Nesta forma de role-play, o paciente representa a parte ‘racional’ da sua mente, enquanto o terapeuta dramatiza a parte ‘emocional’. (p. 146)
Uso da imaginação
“Os pacientes vivem apegados a pressupostos e regras com a certeza de que devem ser cumpridos, se não... Na verdade, nunca vão além para saber o que de fato irá acontecer caso não os cumpram.” (p. 146)
“Guiado pelo terapeuta, o paciente pode usar a imaginação para ‘ver’ o que de fato pode ocorrer, e não aquilo que ele catastrofiza.” (p. 147)
“[...] dão-se conta de que o imaginado era muito mais catastrófico do que aquilo que acontece na vida real.”
CRENÇAS NUCLEARES
“[...] encontram-se no nível cognitivo mais profundo” (p. 147)
Psicoeducação
“[...] crenças nucleares disfuncionais não mudam facilmente, é necessário muito tempo de exercícios continuados para ir enfraquecendo os esquemas disfuncionais a fim de substituí-los por outros mais funcionais. Muitas vezes, não há mudança nas crenças nucleares mais rígidas e inflexíveis; o paciente irá aprender a conviver com e a adaptar-se as crenças de uma forma mais funcional.” (p. 147)
Continuum
“[...] colocá-las em uma perspectiva mais realista. A idéia é estabelecer parâmetros de uma crençam em uma escala de 0 a 100%).” (p. 147)
Registro de crenças nucleares
“[...] esta técnica permite que o paciente possa automonitorar objetivamente o que de fato acontece em sua vida.” (p. 149)
Teste histórico
“[...] dividir os anos de vida do paciente em períodos de tempo e fazer um registro retrospectivo de situações que desconfirmam suas crenças disfuncionais [...]” (p. 149)
Agir “como se”
“[...] a medida que o paciente promove mudanças em seu comportamento, as crenças vão se enfraquecendo.” (p. 149)
“Nós somos frutos de aprendizados, somos aquilo que aprendemos a ser.” (p. 149)
“[...] essa técnica requer um tempo de treinamento persistente até que os resultados apareçam.” (p. 149)
Reestruturar memórias
“[...] pode ser usado para dramatizar um evento ocorrido de forma que o paciente possa reinterpretar a experiência, e assim, promover a reestruturação do significado desse evento na sua memória.” (p. 153)
TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS
“Todos os experimentos comportamentais têm um elemento cognitivo. A modificação das distorções cognitivas se dá também por meio das técnicas comportamentais.” (p. 153)
Automonitoramento
“A dupla terapêutica precisa prescrever de forma clara o comportamento, pensamento ou emoção que será monitorado.” (p. 153)
“As perguntas básicas que poderão ser respondidas com o automonitoramento serão Quando, Onde, Com quem, Quanto.” (p. 153)
“Só agora que eu monitorei, essa seana, o que eu pens todas as horas do meu dia é que me dei conta de que eu fico retroalimentando meus pensamentos distorcidos com mais pensamentos distorcidos.” (p. 155)
Programação de atividades
“A programação de atividades é útil em aumentar a auto-eficácia do paciente e em encorajá-lo a buscar outras atividades que lhe dêem prazer.” (p. 155)
Programação de atividades com previsão de prazer e habilidade
“Como sua previsão é negativa, poderá surpreender-se com os resultados efetivamente obtidos: mesmo que não sejam muito mais altos do que a previsão, superarão suas expectativas negativas.”
Prescrição de tarefas graduais
“A auto-eficácia do paciente pode ser minada se a expectativa acerca de determinado comportamento for muito elevada. [...] apresentar tarefas em graus de dificuldade crescente, gradualmente da mais fácil [...] até a mais difícil [...].” (p. 156)
Solução de problemas
“[...] refere-se a tornar disponível uma variedade de respostas efetivas para lidar com uma situação problemática, aumentando a possibilidade de que o paciente selecionar a resposta alternativa mais efetiva disponível (DOBSON, 2001 apud KNAPP, 2004, p. 156)
Treinamento de assertividade
“[...] inclui a instrução de como fazer afirmações e solicitações legítimas.” (p. 157)
Treinamento da comunicação
“Instrução de como editar o que quer dizer de forma clara e objetiva, comunicando o que espera dos outros.” (p. 157)
Treinamento de escuta ativa
“São instruções para escutar, perguntar, refrasear, empatizar e validar.” (p. 157)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Quaisquer técnicas são apenas os instrumentos para fazer um bom trabalho psicoterápico.” (p. 158)
“Um bom psicoterapeuta necessita desenvolver a are e a ciência de uma boa relação terapêutica.” (p. 158)

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