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Sinais Vitais

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Sinais Vitais 
É o meio mais rápido de monitorar um paciente, portanto todo paciente que adentra ao hospital precisa que seja feita essa monitoração dos sinais vitais. O proprio nome já diz, é vital aquele organismo.
São um meio rápido e eficaz para se monitorar as condições de um paciente ou identificar alterações.
Indicadores de estado de saúde, que revelam a eficácia das funções corporais circulatória, respiratória, renal e endócrina. Ou seja, se algum sinal vital não está bem, há algo de errado com esse indivíduo.
O paciente estável hemodinâmicante, significa estar com seus sinais vitais normalizados, por isso, a importância de saber identificar e interpretar esses sinais, o que vai além da tecnica.
Sigla: SSVV- todo mundo sabe identificar, por isso pode ser usado nas anotações e evoluções.
Porque avaliar os sinais vitais? são parametros regulados pelos nossos orgãos vitais (coração, pulmão...), então tudo isso vai me dar noção de como o paciente está e como será sua evolução, caso aconteça. A variação/alteração dos valores de sinais vitais, geralmente pode indicar algum problema relacionado a insufiencia ou excesso de O2, circulação sanguinea, infecção, desequilibrio eletrolítico, ou, seja, varios fatores pode alterar esses sinais vitais.
Resumindo: os sinais vitais é uma monitorização da condição do paciente, tentar identificar seu problemaou também como ele evoluiu(uma resposta a um cuidado, seja um prescrição médica ou a um cuidado da enfermagem)
Quando verificar os sinais vitais? Assim que o paciente chegar a unidade, de preferência no inico do exame fisico (cefalo caudal- da cabeça para os pés) ou então na medida que vai avançando no exame fisico (ex: quando chegar no torax, avalia frequencia respiratória...). Você determina a hora de fazer, criando assim um protocolo na sua unidade de atendimento. Os SSVV precisam ser verificados a cada 6 horas, ou seja, uma vez a cada turno do dia e a noite 2x. Mas isso, não te impede de retornar antes do prazo para analisar um sinal vital especifico de determinado paciente. É importante ter controle melhor daqueles pacientes que fizeram cirurgia, procedimentos invasivos ou até mesmo utilizou alguma medicação que possivelmente terá efeito colateral, presença de anormalidade. 
É de suma importância sempre estar com o papel para anotar os sinais vitais de determinados pacientes, para que haja precisão dos dados.
A compreensão desses dados requer principios cientificos e conhecimentos de fisiologia, imunologia, infectologia...
A alteração dos sinais reflete na temperatura (T), pulso/frequência cardíaca (P ou FC), respiração/frequência respiratória (R ou FR) e PA/tensão arterial (PA ou TA). Existe uma linha teórica de pensamento que diz que a dor é a nosso 5º sinal vital. é importante ser avaliada, pois a dor indica muitas coisas sobre o paciente.
Vale lembrar: nenhum deve ser excluído e as anotações precisam ser sempre precisa/exata.
Material necessário para verificação dos sinais vitais 
Relógio com ponteiro de segundos (evitar usar o celular)
Bandeja contendo:
Termômetro, pode ser o digital
Ele deve ser higiezinizado com alcool 70% entre um paciente e outro, a nao ser que haja pele exposta.
Esfigmomanômetro e estetoscópio
Recipiente com algodão embebido em alcool 70% (umedecido só o necessário para o uso imediato)
Se for verificar a temperatura retal (atualmente a mais fidedigna) é necessário luva e vaselina ou qualquer lubrificante. 
Caneta 
Papel ou bloco de anotação
Dica: escrever previamente no papel o nome e o número do leito de cada paciente para organizar as anotações.
Dentro dos sinais vitais não há ordem, mas costuma se colocando o termometro primeiro e enquanto ele faz a aferição pode ir verificando a FC, otimizando o tempo.
Temperatura
É a diferença entre a quantidade de calor produzida pelos processos corporais e a quantidade de calor perdida para o ambiente externo.
Pode ser verificada na região:
Oral; membrana timpânica (termômetro específico pra tal), axilar (-fidedigna) e retal (+ fidedigna). 
*O termomêtro usado na testa pode ser influenciado por diversos fatores, principalmente fatores ambientais.
A axilar é a mais comumente verificada, pela facilidade de medição, por ter menos fatores de interferência. (a sudoresese intensa pode interferir) e pelo custo benefício.
A retal é mais utilizada em casos específicos, com controles rigorosos de temperaturas (neoplasias, sindromes raras).
Temperatura -fisiologia 
Hipotálamo- responsável por regular nosso limiar térmico basal 
Fatores pirogênicos: exógenos (virus; bacteria)/endógenos (citocinas que o corpo produz) 
Fatores criogênicos: hormônios 
Aumento da temperatura corporal: inicia o tremor muscular, vasoconstrição (sente frio), inibe suor; sudorese e calor: indica que cessou a febre.
Vale ressaltar: no inicio e no fim do dia a temperatura tende a aumentar, há fatores fisiológicos que contribuem para isso (periodo de ovolução), por isso é necessario perguntar antes de medir. 
Quando os fatores pirogenicos aumentam, o hipotalamo vai receber mais estimulo fazendo com que a temperatura aumente, causando vasoconstrição (contração do vaso/diminuição do luz), dando sensação de frio, tremor muscular.
Mas quando começa suar ou sentir calor, significa que a febre passou, pois ela começa fazer vasodilatação.
Na vasoconstrição, o sangue que tava na periferia vai ser 'deslocado' para os orgãos principais, fazendo com que o metabolismo aumente um pouco, ou seja, a febre causa aumento do metabolismo, por isso é solicitado repouso/quieto para não estimular o metabolismo a fazer mais vasoconstrição, causando mais frio e desencadeando mais sinais e sintomas.
Valor de refêrencia normal
axilar: 36 a 37ºC
retal: 36,4 a 37,4ºC (menos influência de fatores)
Oral: 36,2 a 37,2ºC 
Fatores que afetam a temperatura corporal 
As alterações da temperatura corporal, dentro da faixa normal, acontecem quando a relação entre a produção e a perda de calor está alterada por variáveis fisiológicas ou comportamentais.
O enfermeiro deve estar sempre atento a esses fatores quando examina as variações de temperatura e avalia os desvios do normal. 
Os principais fatores que afetam a temperatura corporal são: idade (quanto mais velho, mais vasoconstrição/mais frio); exercício fisico (faz vasodilatação, gerando aumento de temperatura); nivel hormonal; ritmo circadiano (processos fisiológicos); estresse e ambiente.
*SOL- vasodilatação; FRIO- vasoconstrição
O paciente com febre não pode ficar com cobertor, nem agasalho para que ele faça vasodilatação, do contrário vai favorecer o estado que ele já está.
Valores e termos fisiológicos
afebril: 36 a 37ºC (ausencia de elevação da temperatura)
Estado febril: 37,5 a 37,8ºC (fisiologicamente, se o corpo notar alguma ameaça, consegue combater sozinho, por isso não se deve adminstrar anti termico nesse estado)
Febre: a partir de 37,8 a 38,9ºC (deve ser administrado anti-térmico)
Pirexia: 39 a 40ºC (convulciona muito rapido, geralmente causado por infecção bacteriana)
Hiperpirexia: acima de 41ºC
Hipotermia: temperatura abaixo de 35ºC
Hipertermia: temperatura acima de 37,8ºC (termo pra evolução)
Normotermia: temperatura corporal normal
*O peso pode alterar a temperatura corporal, geralmente as pessoas mais magras possuem menos tecido adiposo, não conseguindo reter muito calor e nem manter temperatura, por isso sentem mais frio.
O aumento da pressão nem sempre altera a temperatura
O homem tende a ter a temperatura maior por conta da testoterona.
Evolução da febre 
A curva de temperatura geralmente é de 1h.
Temperatura normal- tende a diminuir 
Febre contínua: temperatura sempre acima do normal, com variação de 1ºC. (Pneumonia)
Febre remitente: hipertermia diária com variações acima de 1ºC (tuberculose) 
Intermitente: (hora tem febre, hora não) periodos temperatura normal de um ou mais dias (malaria; linfomas)
Temperatura axilar- técnica
Lavar as mãos
Reunir material
Explicar o procedimento ao paciente 
Abaixar a coluna de mercurio inferior a 35ºC (sacudindo), segurar lado contrário ao bulbo.Desinfetar o termômetro com alcool 70% em movimentos rotativos no sentido do bulbo 
Enxugar a axila, caso esteja úmida.
Colocar o termômetro com o reservátorio de mercúrio bem no concavo da axila, de maneira que o bulbo fique em contato com a pele.
Pedir ao paciente para comprimir o braço, colocando a mão no ombro oposto (pra evitar que o termometro caia)
Retirar após 5 a 7 minutos, ler e anotar a temperatura
O digital até apitar
Se a integridade da pele estiver danificada, evite usar naquela area. (furunculose axilar; pessoas muito fracas/magras)
Desinfetar o termômetro com alcool 70% 
Abaixar a coluna de mercurio inferior a 35ºC (sacudindo)
Lavar as mãos 
Unidade de medida: ºC
Pulso e pressão arterial 
São sinais que refletem o funcionamento do sistema circulatório
O pulso é o limite palpável do fluxo sanguíneo obeservado em vários pontos do corpo (aonde tem artéria, veia não pulsa)
Capacidade de levar nutrientes para as células (O2), ou seja, se ele não estiver bem, a nutrição e respiração das células podem ser alteradas.
A causa de um pulso anormalmente lento, rápido ou irregular pode alterar o debito urinário; por isso, o débito urinário passa a ser importante parâmetro para avaliações circulatória e hemodinâmica.
Exame do pulso
Qualquer artéria pode ser examinada quanto a frequencia do pulso. As áreas de verificação do pulso são bastante variadas, entre elas: 
Ulnar 
Femoral (virilha)
Poplítea (atrás do joelho) (mais dificil e supercial)
Tibial (pés) (mais dificil e supercial)
Pediosa (pés) (mais dificil e supercial)
Temporal (tempora) (mais dificil e supercial)
Carotídea (carótica, no pescoço) (2º mais fácil, mas não pode ser contado com o paciente conversando, pois altera)
Apical (direto no coração) (mais fidedigno)
Braquial (dobra do cotovelo) (sofre influencia anatômica, dificultando o acesso)
Radial (mais facil e menos invasivo pois fica no punho, dobrinha do braço)
Fatores que influenciam o pulso:
Exercicio físico- mesmo que em curta duração, ele aumenta a frequencia cardiaca
Temperatura: febre e calor aumentam o pulso, pela vasodilatação e vasoconstrição e no caso de hipotermia, o pulso diminui.
Emoçoes: dor, ansiedade aumentam e dor intensa diminui
Medicamentos: epinefrina aumenta e digitalicos diminui
Hemorragia: aumenta 
Alterações posturais: pé ou sentado aumenta e deitado diminui
Condições pulmonares: doenças déficit de O2 aumentam
Media normal do pulso- bpm (batimentos por minuto)
Lactentes: 120 a 160 BPM
Idade Inferior a 7 anos: 80 a 110 bpm
Idade superior a 7 anos: 70 a 100 bpm
Adolescentes: 60 a 90 bpm
Adulto: 60 a 100 bpm
Pulso radial deve ser avaliado quanto:
Frequencia: numeroe bpm aumentados 
Ritmo: regular ou irregular
Força: forte, fraco, filiforme
Igualdade: avaliar ambos os lados (mais utilizdo em paciente cardiaco)
Terminologia 
Normocardia: frequencia normal
Bradicardia: frequencia abaixo do normal (abaixo de 60 bpm)
Taquicardia: frequência acima do normal (acima de 100 bpm)
Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdio (pulso fraco)
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico (pulso fraco) (paciente pode chocar a qualquer momento)
Ritmico: intervalos entre os batimentos são normais 
Arritmico: intervalos entre os batimentos são anormais 
Filiforme, fraco, debil: redução da força ou do volume do pulso periférico (comum em idoso, pessoas em fases terminais)
Tecnica- pulso
Explicar procedimento ao paciente 
Manter paciente confortável, braço apoiado com a palma da mão voltada para cima
Colocar o dedo médo e o anular sobre a artéria, fazendo uma leve pressão o suficiente para sentir a pulsação
Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem 
Contar os batimentos durante um minuto 
Repetir a contagem em caso de dúvida 
Anotar
*Não usar o polegar e nem fazer pressão forte sobre a artéria, pois quanto mais pressão, mas você empurra a artéria e dificulta.
Pressão arterial
É a força lateral, sobre as paredes de uma artéria, exercida pelo sangue pulsando devido a pressão do coração.
O pico da pressão máxima, quando a ejeção acontece, é a pressão arterial SISTÓLICA. (PAS) sempre vai ter um valor maior que a diastólica (contração)
Quando ventrículo relaxa, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima ou DIASTÓLICA. (PAD) 
Unidade padrão
A unidade padrão para a medida de pressão arterial é o milimetro de mercurio (mmHg) (Ex:120 por 80 mmHg essa é a anotação)
Essa medida indica a altura em que a pressão arterial pode elevar numa coluna de mercúrio 
Devemos registrar sempre o valor da pressão sistólica antes da diastólica.
Termos corretos
Normotenso: pressão arterial normal
Hipertenso: acima dos valores normais 
Hipotenso: abaixo dos valores normais
Valores de referência (adulto)
Diretriz da sociedade brasileira de cardiologia
Normal:< 120/80 mmHg
Limitrofe/pré- hipertenso: PAS entre 121 e 139 e/ou PAD entre 81 e 89 mmHg
Hipertensão estágio 1: PAS 140-159 PAD 90-99 (basta apenas uma aumentada, seja a sistolica ou diastolica)
Hipertensão estágio 2: PAS 160-179 PAD 100-109
Hipertensão estágio 3: PAS >180 PAD >110
Fisiologia da PA
A pressão arterial reflete as interelações do:
Débito cardiaco: volume de sangue bombeado pelo coração (volume sistólico VS) durante 1 minuto (FC)
VS: quantidade de sangue liberado em uma sistóle (contração)
Abaixo calculo pra descobrir o DC
DC= VSX FC
DC: 70 x 70
DC= 4900 ml ou seja, aproximadamente 5 L (quantidade de sangue circulante nesse corpo)
*Quando mais liquido tiver, maior será a FC
*Se aumentar o débito cardíaco a pressão aumenta, logo se aumentar a resistencia periferica a pressão também aumentará
Resistência vascular períférica (R): resistência ao fluxo sanguíneo determinada pelo tônus da musculatura vascular e pelo diâmetro dos vasos sanguíneos: quanto < a luz de um vaso > a resistência vascular ao fluxo sangúineo, elevando a resistencia: aumento de PA
PA= DC x RP (atrito, quantidade de força feita dentro do vaso para a passagem do sangue)
O vaso contraido dimimui a luz, fazendo com que o sangue faça mais força pra passar ali, ou seja, vasoconstrição aumenta a resistência periférica
Se o vaso estiver dilatado, tem mais espaço, logo o atrito é diminuido e a resistencia periferica diminui.
Se esse vaso estiver entupido com placas de gordura, presença de nicotina ou ate mesmo viscosidade sanguinea (sangue grosso, pesado devido a gordura, glicose) exigindo mais força do sangue para passar ali, aumentando a RP.
Quanto maior a viscosidade sanguinea, maior a resistencia, por isso o paciente admnistra AAS para diminuir a viscosidade sanguinea.
Formula da RP (não muito utilizado)
RP= (Pressão da Circulação inicial - Pressão da Circulação final) x 80 (não altera)
 DC
PCinicial- começa na aorta
PCfinal-termina no atrio
O volume sanguineo geralmente é de 5000 ml, constante, volume aumenta > pressão é exercida na parede das artérias: aumenta PA, queda do volume diminui a pressão.
Viscosidade sanguinea: espessura determinado pelo hematócrito (% eritrócitos no sangue), aumenta o hematócrito= fluxo sanguineo mais lento: aumento de PA
Elasticidade de artéria: arteriosclerose (perda da elasticidade) aumenta resistencia ao fluxo: aumenta PA, eleva mais a sistólica.
*É normal ficar velho e a PA aumentar (conhecido como aumento fisiológico) devido a perda de elasticidade da artéria, conhecido como arteriosclerose.
Nem todo paciente transplantado vai ser hipertenso, pois esta
 relacionado ao debito cardiaco e nao a resistencia periferica.
* Após a atividade física a PA aumenta devido o aumento da FC de forma tão relevante que ela aumenta o DC.
*Vasodilatação, é muito bom, pois aumenta retorno venoso.
Fatores que influenciam a PA
A pressão arterial não é constante , mas continuamente é influenciada por muitos fatores durante o dia.
Uma única medida de pressão arterial não pode refletir adequadamente na pressão do cliente.
Entre os fatores influenciaveis da PA, estão:
Idade: >idade>niveis de PA
Estresse: aumenta a FC, aumenta a R: aumenta a PA
Raça: negros tendem a desenvolver hipertensão mais grave em idadesmais precoce
Medicamentos: antihipertensivos/analgesicos narcoticos (a depender do fator vasoconstrição/vasodilatação)
Variação diurna: aumenta ao longo do dia atingindo o maximo ao final da tarde (importante, por isso é bom fazer a medição no mesmo horario)
Sexo: homens leituras mais elevadas (devido ao hormonio), mulheres apos a menopausa
Bebida alcoolica ou ingestão de cafeina; cigarro, lembrar da bomba de sodio/potássio
Preparo do paciente para a medida da PA
Explicar o procedimento ao paciente
Repouso de pelo menos minutos em ambiente calmo 
Evitar bexiga cheia 
Não praticar exercicio fisicos 60 a 90 minutos antes 
Não ingerir bebidas alcoolicas, cafe ou alimentos gordurosos e nao fumar durante 30 minutos 
Manter as pernas descruzadas, pes apoiados no chao, dorso recostado na cadeira e relaxado
Remover roupas do braço no qual sera colocado o manguito
Posicionar o braço da altura do coração (nivel do ponto medio do esterno ou no 4º espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido
Solicitar para que não fale durante a medida, devido a sensibilidade do estetoscopio.
Estetoscopio: é necessário limpar as olivas, e ele deve ser colocado apontando para o nariz, estando assim no sentido do canal auditivo.
Na ponta, ele tem o diafragma que gira, pra frente ou pra tras na medida que quero usar o diafragma ou a campanula, por isso caso nao esteja ouvindo nada gire o diafragma pois ele pode estar fechado.
Procedimento de medida da pressão arterial
Medir a circunferencia do braço do paciente 
Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço que deve corresponder a 40% da circunferencia do braço (se não couber, opte pelo digital ou aferição na perna)
Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm.
Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a arteria braquial 
Estimar o nivel da pressão sistolica (palpar o pulso radial e inflar o manguito ate seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida)
Palpar a arteria braquial na fossa cubital e colocar a campanula do estetoscopio sem compressão excessiva
Proceder a deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo)
Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase 1 de KOROTKOFF), que é um som fraco seguido de batidas regulares e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação
Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de KOROTKOFF)
Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do ultimo som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder á deflação rápida e completa
Esperar 1 a 2 minutos antes das novas medidas 
Informar os valores da PA obtidos para o paciente 
Anotar os valores e o membro
Tecnica
O aparelho deve ser colocado de 2 a 3 dedos acima da dobra do braço
Apos localizar, deve ser colocado o primeiro dedo dentro do manguito para saber se esta apertado ou folgado
*Nunca se deve colocar o polegar no diafragma, se nao vai acabar ouvir a sua pulsação.
Deve ser segurado com outro dedo, a depender da destreza de cada um
Depois deve se colocar o dedo na radial (no punho do paciente) e vai sentir o bpm e começar a insuflar a pêra, até parar de sentir o o pulso do paciente na radial e ai vai insuflar mais 20 no relógio (Ex: parei no 120, vai insuflar mais 20, chegando a 140 na agulha, sendo essa sua margem de segurança) e ai vai colocar o esteto na braquial sem o polegar e ai não vai ouvir nada pois o braço esta garroteado, por isso deve se comecar a soltar a pêra lentamente (não muito rápido e nem muito lento pro braço do paciente não roxear) e quando soltar nao vai ouvir, mas de repente vai ouvir o primeiro batimento e esse sera sua pressão sistolica, quando ouvir o ultimo batimento é pressão diastolica, ou seja, a pressão é onde começa e onde termina.
O manguito vem com uma seta indicando a arteria braquial, mas essa não é facil de ser encontrada devido a sua profundidade. 
Erros comuns na avaliação da PA
Balão ou manguito muito largo: leitura baixa falsa
Balão ou manguito muito estreito: leitura alta falsa
Manguito frouxo: leitura alta falsa
Desinsuflação lenta: diastólica alta falsa
Desinsuflação rápida: diastólica alta falsa, sistólica baixa falsa
Braço abaixo do nivel do coração: leitura alta falsa
Braço acima do nivel do coração: leitura baixa falsa
Braço não apoiado: leitura alta falsa
Repetidas avaliacoes com rapidez: sistolica baixa falsa
insuflação muito lenta: diastolica alta falsa
O aparelho digital não é confiavel devido a sua sensibilidade ate ao barulho do ambiente (se esbarrarem na mesa que estiver sendo aferida a PA, ele pode dar alteração
Onde tiver arteria pode verificar a PA
O primeiro 'tum' sistolica e o segundo 'tum' diastolica o restante é intervalo
Procedimento de medida da PA
Dimensões da bolsa de borracha para diferentes circuferencias de braços em criança e adulto, ou seja, se usar o de adulto em criança o valor será alto e não preciso.
Respiração 
O sistema respiratorio é responsável pela troca de 02 e Co2 entre a atmosfera e o sangue circulante
Absorção de O2< - > Eliminação de gás carbonico (CO2)
A respiração envolve 
Ventilação (movimento dos gases para dentro e para fora dos pulmões) (movimento de ar entrando e saindo do pulmao)
Difusão (movimento do 02 e dioxido de carbono entre os alveolos e as celulas vermelhas do sangue) (troca gasosa)
Perfusão: consiste na distribuição dos globulos vermelhos para e a partir dos capilares pulmonares. 
Frequencia 
Crianças: 30 a 40 incursoes por minuto (ipm ou rpm)
Adultos : 12 a 20 incursoes por minuto ou rpm
Fatores que alteram a respiração/ frequencia respiratoria
Exercicios físicos: aumentam a frequencia e a profundidade, supri as necessidades do corpo 
Dor aguda: altera a frequencia e ritmo
Ansiedade: aumenta a frequencia e a profundidade
Tabagismo: aumenta a frequencia em repouso 
posição do corpo: reta e ereta favorece, curva/enclinada compromete e deitar no plano impede a expansão plena
Medicamentos: analgesicos/anestesicos: diminuem a frequencia e a profundidade, anfetaminas aumentam a frequencia e a profundidade.
Lesão neurologica: inibe frequencia e ritmo 
Função da hemoglobina: diminuem os niveis e aumenta a frequencia, funcionando como sistema de compensação.
Frequencia respiratoria 
O enfermeiro observa a inspiração e expiração completa quando conta a frequencia respiratória
A frequencia respiratória normal apresenta se entre 12 e 20 incursoes respiratórias por minuto
Por tanto, com a utilização de um relogio de ponteiros, deve se monitorar o paciente durante 1 minuto inteiro
* o paciente não pode saber que sua frequencia respiratoria esta sendo avaliada
Avaliação da respiração
Frequencia respiratoria:quantidade de movimentos por minuto
Ritmo: regular ou irregular
Profundidade ventilatória: tipos de movimentos ventilatorios. Podendo ser profundo, normal ou superficial.
Há tipo de respiração, nascemos com a respiração abdominal, mas aos decorrer dos anos adquirimos a toraxica, sendo ela mais utilizada.
Terminologia 
Eupneia: consiste na frequencia e na profundidade normais da ventilação
Taquipneia: aumento da respiração acima do normal (acima de 20 rpm)
Bradipneia: diminuição do número de movimentos respiratórios (abaixo de 12 rpm)
Apnéia: parada respiratória. Pode ser instantanea ou transitoria, prolongada, intermitente ou definitiva. (para de respirar)
Ortopneia: respiração facilitada em posição vertical (muda de posição e a respiração melhora)
Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assovios
Respiração de Chyne- Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui, com periodo de apneia. (alterna a frequencia e uma hora para, mas volta)
Respiração de Kussmaul: inspiração profunda, seguida de apneia e expiração suspirante. Caracteristica de acidose metabolica (diabetica) e coma.(estilo cachorrinho, rápido kkk)
Dispneia: dor ou dificuldade de respirar (falta de ar)
Tecnica 
Lavar as maos 
Colocar o paciente em decúbito dorsal ou sentado 
Simular a verificação de pulso e contar durante um minutoos ciclos respiratorios (inspiração e expiração)
Registrar no prontuário
Na pratica: deve se dizer que esta avaliando a frequencia cardiaca, com o dedo no pulso, mas os olhos no torax, por cima da roupa mesmo e no final deve desmentir.
Dor 
Uma experiencia sensorial e emocional desagravel associada com uma lesão efetiva ou potencial dos tecidos, ou descrita em termos de tal lesão. A dor é sempre subjetiva e individualizada.
É sem sombra de dúvida uma sensação numa parte ou partes do corpo, mas é também sempre desconfortável e por conseguinte uma experiencia emocional.
Natureza da dor
Fisica ou mental; fisiologica ou psicologica
Geralmente as dores cronicas (maior que 6 meses) tem uma natureza mental.
Aguda (segundo a nanda, menor que 6 meses)
* Ou seja, não é a intensidade que classifica a em aguda ou cronica, mas sim o tempo que ele sente.
Exemplos de dores crônicas: disturbios ostiomusculares, fibromialgia, artrite, artrose, disturbios na coluna, cancer, amputação.
Lesão pode ser para tecidos reais ou para ego da pessoa
É cansativa e exige o dispêndio de energia por parte da pessoa
Pode interferir nos relacionamentos pessoais e influenciar o significado da vida
Avaliação da DOR
Não pode ser medida objetivamente: RX...
Alguns tipos criam sinais e sintomas previsiveis, pode ser avaliada confiando nas palaras e comportamentos do cliente
Não é responsabilidade do cliente comprovar que está com dor. É responsabilidade do enfermeiro acreditar nele. 
É um mecanismo fisiológico protetor, modifica o comportamento da pessoa
Dor é a principal causa de incapacidade 
Deve ter a mesma importância que os sinais vitais
Classificação- Dor aguda x crônica 
A dor aguda sucede a lesão aguda, doença ou lesão cirúrugica, exibindo um estabelecimento rápido, variando em intensidade (branda a intensa), e durando curto período, normalmente em um prazo inferior a seis meses.
O quadro de dor crônica é aquele de longa duração, de causa conhecida ou não, que não melhora após a terapêutica e com intensidade variada. (dor do cancer: decorre da progressão do tumor e sua patologia correlata de procedimentos invasivos, toxicidade do tratamento, infecção e limitação física)
Cuidados de Enfermagem 
Nos pacientes com dor devemos observar:
Via de administração 
Associar farmacos 
Reavaliar constantemente h/h
Tratar efeitos adversos esperados antecipadamente.
Causas 
Propria doença
Relacionadas ao tratamento 
Secundárias a doença
Patologias concomitantes: Compressão de tecidos e nervos; necrose tecidual localizada- como resultado de invasão tumoral; procedimentos invasivos de diagnostico ou tratamento; complicações ocasionadas do proprio tratamento como: infeccoes, estomatites, inflamação tecidual ocasionada pela radioterapia; incapacidade de movimento; alinhamento corporal inadequado
Consequencias 
A dor prolongada causa no paciente depressão, raiva, falha no desempenho de atividades rotineiras
O profissional de enfermagem deve avaliar a dor através do levantamento de dados, para planejar a assistencia de enfermagem, ajuadar a selecionar as medidas de alivio mais adequadas e verificar a eficacia da terapeutica adotada.
O prejuizo é identificar aquilo que a dor te limita a fazer, seja limpar a casa, cozinhar
Tipos de dor 
Dor somática não visceral- localizada; em pontada; facada; ardor ou latejamento
Dor visceral vaga: em cólica, queimor e peso
Dor musculo esqueletico vaga: queimor, latejamento e cãibra
Dor neuropatica: formigamento e queimor constante (comum em paciente diabetico)
Dor fantasma: dor em membro amputado 
Caracteristica da dor 
Localização- usar nomenclatura da superficie corporal (flanco D. quadrante esuperior externo da mama)
Irradiação (sai de um lugar pro outro)
Carater ou qualidade (dor em queimação- ulcera peptica; doe em pontada ou fiscada- dor pleuritica; dor pulsatil- enxaqueca; dor em cólica- menstrual; dor surda- lombar; dor constritiva, aperto- infarto; dor continua- pancreatite; dor provocada.; dor memrno fantasma- amputação; causalgia- lesão neural)
Intensidade- leve, moderada, intensa e muito intensa(0 a 10)
Duração- continua: tempo entre o inicio e o momento do exame; ciclica ou periodica: duração de cada crise e intervalos
Evolução- maneira como vem evoluindo no tempo: continua/ciclica, ritmicidade, periodicidade.
Relação com as funções orgânicas- relação entre a localização da dor e os orgãos relacionados 
Fatores desencadeantes ou agravantes- relação com as funçoes orgânicas, esforço, clima
Fatores que aliviam (vômito, sentar)
Manifestação comcomitantes- outros sintomas q vem junto com a dor)
Escala da dor 
escala visual analogica- EVA
de 0 a 10 quando doi?
Cada um tem a sua dor.
Como descobrir de forma mais precisa? pedir pro paciente recordar a pior dor que ja sentiu e comparar a atual com a aquela dor que é considerado seu 'limite', assim é mais fácil ter um padrão de comparação.
O paciente precisa ter um padrão pra nomear sua dor, do contrario, tudo será 10. Mas é importante ressaltar que nenhum paciente deve ter sua dor subestimada, pois esse é um dado subjetivo.
Na dor fantasma é tratada com psicologico e terapia, nada de placebo, pois a dor é de verdade, o membro não existe, mas o cerebro receb estimulos dolorosos
De 0 a 2- leve
3 a 7- moderada
8 a 10- intensa
Saturação de O2: não é sinal vital, mas tem sido adotado nos protocolos de enfermagem junto com os sinais vitais (quando mais próximo de 100% melhor)

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