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14 Beneficiários do RGPS Segurados e Dependentes

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BENEFICIÁRIOS DO 
RGPS: SEGURADOS E 
DEPENDENTES
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................3
Segurados Obrigatórios .....................................................................................................................................................3
2. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: EMPREGADO ..............................................................5
3. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: EMPREGADOS QUE PRESTAM SERVIÇO NO EXTE-
RIOR ......................................................................................................................................... 7
Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social ..............................................................................................7
Hipóteses de Extraterritorialidade .................................................................................................................................8
4. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: SERVIDOR PÚBLICO ...............................................10
5. EMPREGADO DOMÉSTICO .............................................................................................11
6. CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS ....................................................................................13
Definição ................................................................................................................................................................................ 13
Exemplos ............................................................................................................................................................................... 13
7. TRABALHADORES AVULSOS .......................................................................................15
Trabalhador Avulso e o RGPS ........................................................................................................................................ 15
Hipóteses ............................................................................................................................................................................... 15
8. SEGURADOS ESPECIAIS .............................................................................................. 17
Definição .................................................................................................................................................................................17
9. SEGURADOS FACULTATIVOS .......................................................................................21
10. DEPENDENTES ............................................................................................................ 23
Classificação dos Dependentes ..................................................................................................................................23
Súmula 336 STJ .................................................................................................................................................................24
11. FILIAÇÃO ....................................................................................................................... 26
Tipos de Filiação .................................................................................................................................................................26
www.trilhante.com.br 3
1. Introdução
Iremos começar nossos estudos de Direito Previdenciário focando no Regime Geral de 
Previdência, estudando quais são os beneficiários do famoso RGPS. Primeira coisa a ser fixada: 
existem dois tipos de beneficiários desse regime, que são os segurados e os dependentes.
Os segurados são responsáveis por realizar uma “contraprestação” para o regime, tendo 
que contribuir com um montante para que sejam vinculados ao RGPS. Enquanto isso, os 
dependentes são vinculados aos segurados, pois possuem uma dependência econômica 
desses. Veremos adiante como os dependentes se situam no regime e como é feito o 
processo. O importante é lembrar que, mesmo com características diferentes, tanto os 
segurados quanto os dependentes têm direito ao benefício da previdência social!
A legislação que trata sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social é a Lei nº 8.213 de 
julho de 1991. O artigo 10 dispõe sobre os beneficiários desse regime:
Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e dependentes, 
nos termos das Seções I e II deste capítulo.
Dentro do grupo de segurados, temos dois tipos: obrigatórios e facultativos. Os segurados 
obrigatórios devem realizar alguma atividade remunerada, de modo a filiar-se obrigatoriamente 
ao RPGS. Já os facultativos não realizam atividade remunerada e não têm a obrigação de 
filiação, porém podem se filiar caso queiram. Entretanto, se um segurado facultativo escolher 
não se vincular ao regime, não terá direito ao benefício. Para ter benefícios na previdência, os 
indivíduos que não sejam os dependentes têm que se vincular e contribuir!
Segurados Obrigatórios
Veremos quais são as condições dos segurados obrigatórios, os quais são vinculados ao 
regime de previdência por realizarem atividade remunerada. A parte da legislação que discorre 
sobre os segurados obrigatórios está expressa em seu artigo 11.
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
I - como empregado:  […]
II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito 
residencial desta, em atividades sem fins lucrativos;
V - como contribuinte individual: [...]
VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza 
urbana ou rural definidos no Regulamento;
www.trilhante.com.br 4
VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural 
próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de 
terceiros, na condição de: [...]
Quando você for procurar o artigo na lei, verá que há uma série extensa de requisitos para 
algumas dessas categorias listadas que veremos com detalhe mais à frente. Veremos aqui de 
forma mais objetiva e para fixar os seguintes segurados obrigatórios:
• Empregado: Urbano (definido de acordo com o artigo 3º da CLT) e Rural (definido de acordo com o 
artigo 2º da Lei 5889/73)
• Empregado doméstico (definido de acordo com o artigo 1º da LC 150/2015)
• Contribuinte individual
• Trabalhador avulso
• Segurado Especial
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2. Segurados Obrigatórios: Empregado
Vejamos agora quais são os requisitos para a definição um dos tipos de segurado obrigatório, 
conforme listado anteriormente. O empregado pode ser tanto na área urbana quanto nas 
rurais. As duas situações são passíveis de ser consideradas segurados obrigatórios. De forma 
mais completada, segundo o artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT):
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre 
o trabalho intelectual, técnico e manual.
Dessa forma, há uma diferença entre trabalhador e empregado. Dentro do campo dos 
trabalhadores, existe o empregado; para ser trabalhador, é preciso que seja exercido um 
serviço em troca de uma compensação remuneratória. Agora, para ser empregado, além 
desse serviço e da compensação, é preciso ter outros requisitos que veremos a seguir.
Os principais requisitos para ser considerado empregado são: subordinação, habitualidade, 
onerosidade, pessoalidade e pessoa física. O truque para você lembrar desses conceitos é a 
sigla SHOPP.
• Subordinação: o empregado precisa ter uma relação subordinada em relação ao seu emprega-
dor;
• Habitualidade: o empregado deve prestar esse serviço demaneira habitual, ou seja, em uma 
rotina de trabalho estabelecida - o hábito de prestar serviço;
• Onerosidade: a prestação de serviço do empregado deve estar ligada a uma remuneração, ou 
seja, trabalhar e receber dinheiro. Se não receber, deve se tratar de trabalhador voluntário;
• Pessoalidade: o empregado não pode ter outra pessoa prestando o serviço que foi designado a 
ele, exceto em condições específicas, como a licença maternidade;
• Pessoa Física: o empregado nunca vai ser uma pessoa jurídica.
Além do empregado urbano, também temos o empregado rural. O empregado rural está 
definido em uma lei específica, que é a Lei nº 5889/73, no seu segundo artigo:
Art. 2º Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de 
natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário.
Portanto, para um empregado ser rural terá que preencher todos os requisitos que vimos 
acima e, adicionalmente, estar exercendo essa prestação em propriedade rural ou prédio 
rústico.
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Outra possibilidade de um segurado obrigatório é possível: a do trabalhador temporário. 
Trata-se da hipótese na qual um trabalhador é contratado para preencher temporariamente 
uma vaga em substituição transitória de outro funcionário ausente ou uma demanda 
complementar de serviços. A substituição transitória se encaixa na situação já mencionada 
da licença maternidade em que uma pessoa é utilizada para substituir alguém que, durante 
um certo período, estará ausente para exercer a maternidade.
Um outro bom exemplo de demanda complementar são aqueles contratados para trabalhar 
no setor de vendas e lojas em shopping no período de festas de fim de ano; uma vez que a 
demanda de atendimento aumenta, contratam-se trabalhadores temporários para realizar as 
atividades, conforme necessário. Nesses dois casos, podem haver trabalhadores temporários 
tanto no meio rural quanto no urbano.
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3. Segurados Obrigatórios: Empregados que Prestam 
Serviço no Exterior
Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social
Veremos agora algumas previsões sobre empregados que prestarão serviços no exterior, mas 
poderão ser beneficiários do regime de previdência. Segundo a legislação mencionada, há 
algumas alíneas do artigo 11 da Lei nº 8.213/1991 que dispõem a respeito de empregados 
no exterior como demonstrado abaixo:
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:   
I - como empregado:
[...]
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal 
ou agência de empresa nacional no exterior;
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais 
dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da 
legislação vigente do país do domicílio;
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa 
domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;
Falaremos mais em detalhe sobre essas condições a seguir. É preciso prestar atenção às 
condições em que a lei considera o empregado no exterior como contribuinte individual, 
listado no inciso V, alínea e, do mesmo artigo:
V - como contribuinte individual:
[…]
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, 
ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;
Para entender com mais facilidade (e mais precisão) quais são as principais hipóteses de um 
empregado em casos de extraterritorialidade, ou seja, fora do território nacional, há a tabela 
abaixo que ilustra as condições:
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Hipóteses de Extraterritorialidade
NACIONALIDADE DOMICÍLIO CONTRATAÇÃO PRESTAÇÃO EMPREGADOR
Brasileiro ou 
Estrangeiro
Brasil Brasil Exterior
Agência ou sucursal 
de empresa 
brasileira
Brasileiro ou 
Estrangeiro
Brasil Brasil Exterior
Empresa domiciliada 
no exterior cuja 
maioria do capital 
votante pertença a 
PF ou PJ brasileira
Brasileiro ou 
Estrangeiro
Estrangeiro 
no Brasil e 
Indiferente 
para o 
brasileiro
Indiferente Brasil
Repartição 
consular ou missão 
diplomática ou para 
os membros
Brasileiro ou 
Estrangeiro
Indiferente Indiferente Brasil
Organismo oficial 
internacional ou 
estrangeiro em 
funcionamento no 
Brasil (salvo regime 
próprio)
Brasileiro ou 
Estrangeiro
Indiferente Indiferente Exterior
Repartição oficial 
governamental do 
Brasil no exterior 
(salvo RPPS, ex.: 
diplomata) ou 
Organismo oficial 
internacional 
para União (ex.: 
representante do 
Brasil na OIT
Explicitemos as hipóteses da tabela em ordem demonstrada: o trabalhador brasileiro 
ou estrangeiro que mora no Brasil, contratado no Brasil por uma Agência ou sucursal de 
empresa brasileira para prestar serviço no exterior é considerado um segurado pelo RGPS; 
o trabalhador brasileiro ou estrangeiro que mora no Brasil, contratado no Brasil por uma 
empresa domiciliada no exterior cuja maioria do capital votante pertença a uma pessoa física 
ou pessoa jurídica brasileira (ou seja, tem um vínculo forte com o Brasil) para prestar serviços 
no exterior é considerado um segurado do RGPS; o trabalhador estrangeiro - somente se 
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mora no Brasil - e o trabalhador brasileiro que mora fora ou dentro do Brasil, contratado 
tanto no exterior quanto no país por uma repartição consular ou missão diplomática para os 
membros dessa repartição ou missão, com prestação de serviço no Brasil, é considerado um 
segurado pelo RGPS.
Por outro lado, se o estrangeiro morar fora do Brasil, não será assim considerado; o trabalhador 
brasileiro ou estrangeiro que mora no Brasil ou no exterior, contratado no Brasil ou no exterior 
por um organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil sem 
regulação ao regime próprio, para prestar serviços no Brasil também será um segurado pelo 
RGPS. Por outro lado, o trabalhador não pode estar vinculado a um regime próprio específico; o 
trabalhador brasileiro ou estrangeiro que mora no exterior ou no Brasil, contratado no exterior 
ou no Brasil por uma repartição oficial governamental do Brasil, no exterior ou em organismo 
oficial internacional para União para realizar serviços no exterior é segurado pelo RGPS.
Se o trabalhador for um diplomata, este não será considerado um segurado, uma vez que 
faz parte de um regime próprio (exemplo de trabalhador em organismo oficial internacional é 
um representante do Brasil na Organização Internacional do Trabalho (OIT), por exemplo, pois 
nessa hipótese o que importa é o interesse da União).
Para fixar, é só lembrar principalmente quais são as características do empregador e, a 
partir disso, lembrar das condições requisitadas para ser considerado um segurado 
obrigatório.
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4. Segurados Obrigatórios: Servidor Público
Vejamos agora as previsões sobre o servidor público e suas possibilidades de ser vinculado 
ao RGPS. Importante frisar que nem todo servidor público é vinculado a esse regime! Aqui 
falaremos também sobre os tipos de servidor público que podem constar como beneficiário 
do RGPS.
Primeiramente, temos que o único servidor que é excluído do RGPS é o servidor público nas 
condições de: titular de cargo efetivo ou vinculado a um Regime Próprio de Previdência Social.
Ou seja, para ficar impossibilitado de participar regime, este servidor não ocupará um cargo 
comissionado, terá que ser de um cargo efetivo e ser vinculado a um regime próprio, como 
outros empregados de que já comentamos. Nem todo servidor público é vinculado a um 
regime próprio, porque ainda existem alguns municípios que não têm esses regimes. Nesse 
caso, esse servidor público poderá vincular-se ao regimede Previdência Social, pela questão 
da tutela social pelo serviço da previdência.
Sobre a questão do cargo comissionado, está disposto no artigo 11, inciso I, alínea g:
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:  
I - como empregado:
[...]
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em 
regime especial, e Fundações Públicas Federais.
Em relação aos segurados obrigatórios do RGPS, temos algumas hipóteses importantes 
para memorizar: servidores públicos ocupante de cargo em comissão (podem ser retirados 
do cargo a qualquer momento), sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em 
regime especial, e Fundações Públicas Federais; exercentes de mandato eletivo federal, 
estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social, como 
prefeitos, governadores, e outros cargos por eleição; escreventes e auxiliares contratados por 
titular de serviços notariais e de registro (cartórios) a partir de 21 de novembro de 1994, bem 
como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdência Social.
Dessa forma, antes de 1994, esses servidores eram vinculados à Administração Pública e 
também ao Regime Próprio de Previdência Social, porém essa lei se modificou, tornando os 
servidores contratados nessas situações após 1994 vinculados pelo RGPS
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5. Empregado Doméstico
Passemos agora aos tipos específicos de empregado doméstico. Importante ter em mente que 
o empregado doméstico tem uma legislação própria, embora tenha algumas características 
relacionadas com o empregado urbano ou rural. A lei que dispõe sobre os contratos de trabalho 
doméstico é a Lei Complementar nº 150, de junho de 2015. Essa lei foi um importante marco 
da exigência e obtenção dos direitos trabalhistas aos empregados domésticos.
Primeiro, temos a definição do empregado doméstico no artigo 1º dessa lei:
Art. 1º - Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, 
subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, 
por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei.
Dessa forma, a maior diferença do empregado doméstico em relação aos demais é a 
característica da finalidade não lucrativa, ou seja, esse trabalhador exerce ações que não 
têm o objetivo de obter lucro, como lavar, cozinhar, etc. Essa normativa existe porque há 
muitos casos na prática que podem se assemelhar a esse tipo de emprego, porém não se 
consideram trabalho doméstico. Se é um serviço prestado a qualquer outra entidade que não 
seja uma pessoa ou família, ou se envolve venda de produtos para a tal família, por exemplo, 
está descaracterizado o serviço doméstico. Lembre-se: não pode haver um tipo de atividade 
empresária!
Há ainda, nos outros artigos da lei, requisitos que são semelhantes àquelas características 
que definem um empregado comum. Lembra da sigla SHOPP? Pois bem, a maioria dessas 
características se mantém para o empregado doméstico, como é possível ver na tabela abaixo:
Empregado Comum Empregado Doméstico
Subordinação Subordinação
Habitualidade Continuidade
Onerosidade Onerosidade
Pessoalidade Pessoalidade
Pessoa Física Pessoa Física
Temos que apenas uma das características se difere do empregado comum, que é a 
continuidade. A habitualidade está relacionada com o empregado com o hábito de prestar 
serviço, a continuidade está relacionada com uma maior intensidade desse serviço, ou seja, 
não é apenas uma atividade habitual ir na residência de uma família três vezes na semana, 
por exemplo, mas sim uma atividade contínua. A continuidade é definida na lei no artigo já 
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mencionado: por mais de 2 dias por semana. Sendo assim, o trabalhador que presta o serviço 
sem fins lucrativos em uma residência por três, quatro, cinco vezes por semana é considerado 
um empregado doméstico e, logo, é um segurado obrigatório do RGPS. E se trabalhar duas 
vezes ou menos por semana? Nesse caso, não é considerado empregado doméstico, e sim 
um diarista. O diarista é caracterizado como outra figura de segurado obrigatório do regime, 
chamado de contribuinte individual, que veremos mais à frente.
Apenas recapitulando, para ser considerado um empregado doméstico, a atividade exercida 
tem que ter a característica de continuidade! Se não houver continuidade, não se trata de 
empregado doméstico, mas não é excluído da previdência social, será apenas outro tipo de 
segurado. Além disso, importante ressaltar que os trabalhadores domésticos possuem vários 
direitos previstos no artigo 7º da Constituição Federal sobre direitos sociais:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição 
social:
[...]
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos 
IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições 
estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e 
acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV 
e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.
De forma geral, um dos assuntos que mais obteve alarde na época em que a lei foi aprovada 
era a falta de aceitação dos direitos trabalhistas e participação na previdência dessa ocupação, 
uma vez que durante muito tempo era considerado um trabalho de “favor”.
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6. Contribuintes Individuais
Definição
Falaremos agora da figura do contribuinte individual, que, por ser uma pessoa que realiza 
alguma atividade remunerada, também poderá ser um segurado obrigatório sob condições 
específicas. Mas o que seria um contribuinte individual? É aquela pessoa que trabalha 
sem vínculo de emprego, mas exerce uma atividade remunerada, ou seja, não há vínculo 
empregatício, mas, ainda assim, poderá fazer parte do regime de previdência.
Existem alguns exemplos de contribuinte individual como: autônomo, pessoa física prestadora 
de serviço sem subordinação, ou seja, possui plena liberdade para gerir a atividade e assume 
o risco do negócio, pode gerir sua prestação de serviço como bem entender e não possui 
necessariamente restrição de jornada de trabalho preestabelecida. Alguns exemplos são os 
contabilistas, psicólogos, médico, encanadores, pintor, etc., entretanto, é importante prestar 
atenção à existência da continuidade em cada caso prático, porque, se houver continuidade, 
é considerado empregado doméstico.
Exemplos
TRABALHADOR EVENTUAL
Aquele que não possui caráter de permanência, sendo esporádico, ou seja, não tem 
habitualidade e previsibilidade da prestação de serviço. A palavra ‘eventual’ refere-se à forma 
do trabalhador que não recebe serviços habitualmente, uma vez que o hábito de trabalhar em 
uma empresa configura relação de emprego.
Também é chamado de ocasional ou temporário, aquele a quem é exigido caráter 
absolutamente temporário/transitório, cujo exercício não se integra à finalidade da empresa. 
Para caracterizar o que é um trabalho eventual, há diversas teorias na doutrina sobre. Uma 
delas é sobre a falta de habitualidade, outra é a não integralidade da finalidade da empresa, 
ou seja, o trabalho não se relaciona com a finalidade da empresa. Há alguns trabalhadores 
que atuam como freelances prestando um serviço pontual em um momento específico para 
algumas empresas.
Os contribuintes individuais, como vimos, são aqueles que não estão vinculados, de forma 
que não têm essa obrigatoriedade de recolhimento do lugar em que trabalham, tendo em 
vista cada caso. Veremos agora outros tipos de contribuintes individuais:
COOPERADOS
Aqueles que vão se vincular a uma cooperativa, porque existem benefícios trazidos aos 
cooperados que permitem uma atividade maissatisfatória.  Esses trabalhadores vão exercer 
algum serviço de forma conjunta porque não teriam benefícios se não realizassem em grupo.
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DIARISTA
Aquela pessoa que presta serviços em âmbito doméstico sem continuidade, ou seja, como 
já vimos, possuirá diversas características comuns aos trabalhadores domésticos, porém 
só realiza sua função em menos de 2 dias por semana, não tendo uma continuidade de 
trabalho. A diarista poderá tornar-se contribuinte individual do regime. Brasileiro que trabalha 
no exterior em organismo oficial e não trabalha para a União: como já vimos anteriormente, se 
esse indivíduo presta serviço em algo relacionado à União, será segurado obrigatório. Agora, 
se a vinculação não estiver relacionada com a União, ele será contribuinte individual. Para 
casos assim, é só lembrar que não há um recolhimento pela empresa em que esse indivíduo 
trabalha.
DIRETOR NÃO EMPREGADO
Se o indivíduo em cargo de diretor não recebe salário pela sua atividade e exerce suas 
atividades de maneira mais independente, será um contribuinte individual do regime.
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)
Aquele que exerce atividades em relação à gestão de uma empresa ou trabalha por conta 
própria e fatura uma certa quantidade por ano.
EMPRESÁRIO
Mais relacionado com o direito empresarial, também exerce uma atividade de gestão e, como 
o MEI, possui um negócio e trabalha de forma mais independente, sendo considerado um 
contribuinte individual. O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida 
consagrada, de congregação ou de ordem religiosa: padres e indivíduos que se relacionam 
com atividades religiosas, que não exercem uma atividade empregatícia.
GARIMPEIRO
Aquele que exerce uma atividade de extração mineral. Não é considerado um segurado 
especial, pois este deverá preencher alguns requisitos porque é um trabalhador rural que nem 
sempre possui seus direitos assegurados, porém não compreende a atividade do garimpeiro, 
sendo um contribuinte individual.
EXPLORADOR DE ATIVIDADE AGROPECUÁRIA OU PESQUEIRA 
Aqueles que exercem atividade agropecuária ou pesqueira, mas não preenchem os 
requisitos necessários para serem considerados segurados especiais, são considerados, 
então, contribuintes individuais devido aos requisitos (área com 4 módulos fiscais ou menos, 
economia familiar, limite no auxílio de terceiros, etc.). Veremos mais adiante e com mais calma 
o que caracteriza um segurado especial.
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7. Trabalhadores Avulsos
Trabalhador Avulso e o RGPS
Falaremos agora do trabalhador avulso e suas possibilidades de benefícios diante do RGPS. 
Como comentamos o trabalhador avulso se diferencia do trabalhador eventual, o qual já 
sabemos que é aquele que não possui caráter de permanência na prestação do serviço.
E então, o que é o trabalhador avulso? É aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de 
natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, a diversas empresas, com intermediação 
obrigatória do sindicato da categoria, ou, quando se tratar da atividade portuária, do Órgão 
Gestor de Mão de Obra (OGMO).
Importante ressaltar que este trabalhador pode estar vinculado ou não a um sindicato, porém 
entendamos que: se esse trabalhador estiver vinculado a um sindicato da sua categoria, 
estaremos relacionando-o a outras atividades que não sejam atividades portuárias, e se 
esse trabalhador estiver vinculado a um Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), estaremos 
relacionando-o necessariamente às atividades portuárias.
Os OGMO são entidades sem fins lucrativos que atuam na regulamentação dos trabalhadores 
avulsos do setor portuário, possuindo caráter administrativo, fiscalizador e profissionalizante, 
ou seja, possui essa função de ligar os trabalhadores para os trabalhos nos portos. Podem 
ser trabalhadores cadastrados no OGMO tanto empregados quanto os trabalhadores avulsos, 
garantindo-se os direitos trabalhistas dos dois grupos.
De todo modo, esse trabalhador avulso deverá que ter uma intermediação obrigatória.
Hipóteses
Já vimos que o trabalhador avulso possui diversos requisitos e vamos verificar as hipóteses 
definidas pelo Regulamento da Previdência. É considerado trabalhador avulso aquele que 
exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de 
embarcação e bloco.
Cada uma dessas funções tem um significado:
• Capatazia: Movimentação de cargas, função de capataz.
• Estiva: Movimentação de cargas no convés ou porão.
• Conferência de cargas: Contagem de volumes, anotação de características e destino, etc.
• Conserto de cargas: Reparação de embalagens.
• Vigilância de embarcações: Fiscalização de entrada e saída de pessoas abordo e d cargas.
• Bloco: Limpeza e conservação de embarcações.
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Além dessas, há também outras hipóteses de trabalhador avulso como o trabalhador de estiva 
de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério (nesse caso, o intermédio 
será feito pelo sindicato.); o trabalhador em alvarenga (embarcação de carga e descarga de 
navios); o amarrador de embarcação de navios; o ensacador de café, cacau, sal e similares; 
o trabalhador na indústria de extração de sal; o carregador de bagagem em porto; o prático 
de barra em porto, que organiza a entrada e saída de navios no porto; o guindasteiro, e o 
classificador, movimentador e o empacotador de mercadorias em portos.
De forma geral, é bom revisar essas várias hipóteses existentes sobre o trabalhador avulso, 
uma vez que podem ser cobradas em prova, porém, como se pode perceber, não há muita 
dificuldade em relação à identificação para esse tipo de trabalhadores.
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8. Segurados Especiais
Definição
Como vimos, o segurado especial tem requisitos específicos, que veremos com mais 
detalhes a partir de agora. Uma das primeiras coisas a entender é que o segurado especial é 
um segurado obrigatório do regime de previdência, mas com alguns requisitos atribuídos ao 
seu benefício. Segurados especiais, no geral, são aqueles trabalhadores rurais que produzem 
em regime de economia familiar, sem utilização de mão de obra assalariada e que exerce 
atividades que veremos mais a seguir.
A contribuição para esse tipo de segurado é diferente dos demais, pois tal classificação veio 
para flexibilizar a vinculação de indivíduos que trabalham em áreas rurais de forma a terem 
uma segurança social maior. Veremos o que define então um trabalhador que será segurado 
especial do regime de previdência.
A parte da legislação que trata de definir os requisitos para ser considerado um segurado 
especial constam no artigo 11, inciso VII:
Lei 8.213/91
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:  
[...]
VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural 
próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de 
terceiros, na condição de:
a) Produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário 
ou arrendatário rurais, que explore atividade:
1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;
2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2º 
da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida;
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida;
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do 
segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar 
respectivo.
Dessa forma, podemos estudar essas definições por partes:
• Pessoa física (não pode ser jurídica) residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural 
próximo a ele.
• Exerce atividade individualmente ou em regime deeconomia familiar. Para serem considera-
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dos segurados especiais, o cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 anos, ou os que estão 
equiparados, deverão ter participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar. Mas então, o que é 
economia familiar? Está previsto na lei, no mesmo artigo e inciso, parágrafo 1º e 6º, que diz:
§ 1º - Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é 
indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em 
condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.
§ 6º - Para serem considerados segurados especiais, o cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 
(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deverão ter participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar.
• Se tiver auxílio de terceiros, tal auxílio deve ser limitado. Essa ajuda eventual de terceiros aconte-
ce basicamente caso aquela atividade rural exija maior demanda, ou seja, necessita de mais pessoas 
fora do âmbito familiar para exercê-la. Nesses casos, o grupo familiar poderá utilizar de empregados 
de no máximo 120 pessoas por dia no ano civil (12 meses), como disposto no parágrafo 7º, do mes-
mo artigo comentado:
§ 7º - O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador 
de que trata a alínea g do inciso V do caput, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano 
civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo 
computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença.
Essa disposição firma quantas pessoas por ano civil poderão ser distribuídas conforme for 
necessário: podem ser utilizados 120 empregados em um dia ou ter diferentes número de 
empregados distribuídos pelos dias e meses do ano até o número máximo permitido.
Continuaremos então com os requisitos necessários para ser considerado um segurado 
especial, chegando à quarta condição:
• Deve se enquadrar em uma das situações da tabela abaixo:
CLASSIFICAÇÃO DOS SEGURADOS
Atividade Contribuinte Individual Segurado Especial
Produtor Rural
Propriedade de área superior a 4 
módulos fiscais
Propriedade de área de 4 ou menos 
módulos fiscais
Pescador
Com embarcação de médio ou 
grande porte
Sem embarcação ou com 
embarcação de pequeno porte 
Extrativista Mineral (garimpo) Vegetal e seringueiro
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Temos, então, algumas hipóteses em que o trabalhador será um contribuinte individual 
ou segurado especial, para não confundir com algumas funções relacionadas a cada um. 
Podemos observar que, quando os requisitos do segurado especial não forem preenchidos, 
esse indivíduo será considerado contribuinte individual.
Veremos as três opções de atividade assinaladas: no caso do produtor rural, se este obtiver uma 
propriedade com área superior a 4 módulos fiscais, já é considerado contribuinte individual. 
Caso contrário, um segurado especial; no caso do pescador, a diferença está no tamanho 
da embarcação: se houver embarcação de porte médio ou grande, será um contribuinte 
individual. Caso contrário, ou seja, obtiver nenhuma embarcação ou uma de pequeno porte, 
será um segurado especial; no caso do extrativista, está na diferença do local. Se for no 
campo mineral, no caso dos garimpeiros, serão contribuintes individuais. Se for no campo 
vegetal, no caso de seringueiros, será segurado especial.
Como pudemos ver, as possibilidades da tabela apontam uma diferença de poder aquisitivo 
entre as atividades estudadas, uma vez que o condão de ser um segurado especial está 
relacionado aos trabalhadores com menos condições de manter um grande negócio, mas 
ainda assim possuidores da possibilidade de fazer parte do regime de previdência. Portanto, 
se houver uma maior amplitude da prestação de serviço, os casos normalmente são de 
contribuintes individuais.
A legislação também traz algumas possibilidades de exercício de outra atividade remunerada 
que não descaracteriza a condição de segurado especial, ainda que essas atividades sejam 
mais restritas. Está disposto no artigo 11, parágrafo 8º e 9º da Lei 8.213/91:
§ 8º - Não descaracteriza a condição de segurado especial:
I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinquenta por cento) 
de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado 
continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; 
II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 
(cento e vinte) dias ao ano; 
III – a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado 
em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;
IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de 
programa assistencial oficial de governo;
V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou 
industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991;
VI - a associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural; 
VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas 
nos termos do § 12.
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§ 9o Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se 
decorrente de:
I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor 
benefício de prestação continuada da Previdência Social;
II – benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído nos termos do 
inciso IV do § 8o deste artigo;
III - exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, 
no ano civil, observado o disposto no § 13 do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;
IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais;
V – exercício de mandato de vereador do Município em que desenvolve a atividade rural ou de dirigente de 
cooperativa rural constituída, exclusivamente, por segurados especiais, observado o disposto no § 13 do art. 12 
da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;
VI – parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no inciso I do § 8o deste artigo;
VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser 
utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor 
benefício de prestação continuada da Previdência Social;
VIII – atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da 
Previdência Social.
Como se pode perceber, há várias condições que não descaracterizam um trabalhador dessas 
características de ser um segurado especial, mas iremos simplificar as principais e mais 
comuns: a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, 
por não mais de 120 dias ao ano; ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tenha 
algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; a 
associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural; benefício de pensão por morte, 
auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação 
continuada da Previdência Social; benefício previdenciário pela participação em plano de 
previdência complementar; exercício de mandato eletivo de dirigente de organização da 
categoria de trabalhadores rurais; exercício de mandato de vereadordo Município em que se 
desenvolve a atividade rural ou de dirigente de cooperativa rural constituída, exclusivamente, 
por segurados especiais; a atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor 
benefício de prestação continuada da Previdência Social.
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9. Segurados Facultativos
Como já terminamos o bloco sobre segurados obrigatórios, agora falaremos dos segurados 
facultativos, que são aqueles que não exercem atividade remunerada mas podem se filiar ao 
regime de previdência. Portanto, é só lembrar que o regime é facultativo pelo fato de que tais 
indivíduos não são obrigados a se filiar pois não exercem atividade remunerada, mas optam 
por se filiar para ter direito aos benefícios.
Está disposto na Lei 8.213/91, no artigo 13, que:
Art. 13. É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, 
mediante contribuição, desde que não incluído nas disposições do art. 11.
Dessa forma, primeiramente, o segurado facultativo não pode se enquadrar nos requisitos 
como segurado obrigatório. Entretanto, há apenas um erro nesse artigo: segundo a 
Constituição Federal, para ser considerada atividade remunerada só poderá ser exercida por 
indivíduo a partir de 16 anos. Aos 14 anos, é considerado apenas no módulo de aprendizagem, 
mas não é considerada atividade remunerada. Portanto, devemos interpretar da seguinte 
forma: “É segurado facultativo o maior de 16 anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência 
Social, mediante contribuição, desde que não incluído nas disposições do art. 11”.
Há também algumas disposições que podem impedir um indivíduo de se propor como 
segurado facultativo. São elas: não pode estar exercendo atividade remunerada que o 
enquadre como segurado obrigatório, como comentado; não pode estar vinculado a Regime 
Próprio de Previdência Social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde 
que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio; não pode estar 
aposentado do Regime Geral de Previdência Social ou Regime Próprio de Previdência Social. 
Entretanto, existe a possibilidade de aposentados que continuam trabalhando e contribuindo 
para o regime, ainda assim sendo considerados segurados obrigatórios.
Continuando a discorrer sobre os segurados facultativos e seus requisitos, temos, no 
Regulamento da Previdência, estipulada no Decreto nº 3048/99, uma lista que contém vários 
exemplos de segurados facultativos. Dessa forma, temos no artigo 11 desse decreto que:
Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência 
Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que 
o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.
§ 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
I - a dona-de-casa;
II - o síndico de condomínio, quando não remunerado;
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III - o estudante;
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;
VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não 
esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977;
VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado 
ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o 
Brasil mantenha acordo internacional;
XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro 
ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou 
entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria.
Como se pode perceber, há várias situações em que o indivíduo que não exerce atividade 
remunerada poderá se filiar como segurado facultativo. Alguns pontos que devem ser 
ressaltados:
• No caso do síndico de condomínio, deve-se estar atento ao fato de que não pode ser remunerado 
e, se este obtém uma isenção de taxa de condomínio, é considerado remuneração, logo, não pode 
ser segurado facultativo;
• No caso do estudante, a idade é a partir de 16 anos, como já vimos;
• No caso do brasileiro, é importante verificar que é o cônjuge que presta serviço no exterior, e o 
segurado facultativo é o que o acompanha fora do país;
• No caso de quem deixou de ser segurado obrigatório, são comuns os casos em que o indivíduo 
era um segurado obrigatório, mas, ficando desempregado e passado o regime de carência, poderá 
ser um segurado facultativo porque deverá deixar de ser um obrigatório por conta da falta de remu-
neração;
• No caso dos estagiários, não são considerados remunerados pois o dinheiro recebido é considera-
do “bolsa de estágio” e não remuneração, uma vez que nem sempre é obrigatório o estagiário receber 
pela sua função.
Lembre-se que o aprendiz é considerado um segurado obrigatório, porque exerce uma 
atividade remunerada, mas o estagiário não é segurado obrigatório e, sim, segurado facultativo!
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10. Dependentes
Classificação dos Dependentes
Agora falaremos sobre os dependentes que, além dos segurados, também são abarcados 
como beneficiários do RGPS. A parte da legislação que trata dos dependentes está na Seção 
II da Lei 8.213/91, que dispõe no artigo 16:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte 
e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha 
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das 
classes seguintes.
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que 
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.   
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o 
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser 
comprovada.
§ 5º A prova de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos 
fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior e ou 
caso fortuito, conforme disposto no Regulamento.
Primeiramente, devemos entender que os dependentes são divididos por classes, as quais 
são três. Cada classe irá excluir aqueles da classe seguinte, por exemplo: os que se encaixam 
na primeira classe excluem-se da segunda classe, e assim por diante. Por isso é importante 
fixar quem se identifica com cada classe.
1º CLASSE
A primeira classe temos expressa no inciso I: o cônjuge, a companheira ou companheiro e 
filho emancipado, esse menor de 21 anos na condição de inválido ou com deficiência grave. 
Importante citar que a doutrina considera que todos os filhos, de qualquer condição, antes dos 
21 anos são considerados dependentes. Após os 21 anos, não poderão mais ser dependentes, 
a não ser no caso de portadores de deficiência, os quais são considerados dependentes.
Outra condição da primeira classe é o enteado e o menor tutelado, que se equiparam a filhos 
mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômicawww.trilhante.com.br 24
na forma estabelecida no Regulamento. Em outras palavras, o enteado e menor tutelado 
são considerados dependentes, como filhos, se comprovarem a dependência econômica. 
Portanto, a dependência econômica deve ser presumida, exceto enteado e menores tutelados.
Uma questão que é bastante discutida atualmente é a questão do menor sob guarda. A 
lei 8.213/91 não dispõe sobre a condição de dependência do menor sob guarda, porém, 
com base no que está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), previsto 
na Lei nº 8.069/90, e com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), passou a 
ser entendido que esse indivíduo teria direito a benefícios por se reconhecer na condição 
de dependente. Dessa forma, é correta a afirmação de que menor sob guarda poderá ser 
dependente beneficiário do RGPS.
Curiosidade: Em novembro de 2017, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) 
rejeitou o pedido de uniformização de jurisprudência apresentado contra decisão da Turma 
Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU), que, com base no ECA, 
entendeu ser devida a concessão de pensão a menor em decorrência da morte de seu 
guardião. Assim, o julgamento do TNU está de acordo com a jurisprudência recente do STJ.
2º CLASSE
A segunda classe é composta pelos pais do segurado, os quais devem comprovar a 
dependência econômica. Como já comentado, para chegar na possibilidade de benefício para 
a segunda classe, não se pode ter compatibilidade com os requisitos para a primeira classe. 
Em outras palavras, se a situação se encaixa na primeira classe, não caberá a possibilidade 
de benefício pelos requisitos da segunda classe.
3º CLASSE
Em caso que não for aplicável os requisitos da primeira classe e nem da segunda classe, 
haverá a possibilidade de encaixe na terceira classe, que consiste no caso do irmão não 
emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência 
intelectual ou mental ou deficiência grave. Lembrando que, preenchendo esses requisitos, 
também se deverá comprovar sua dependência econômica, assim como na segunda classe.
Súmula 336 STJ
Em relação a essa questão das classes para ser considerado um dependente, temos a 
jurisprudência do STJ explicitada na súmula 336, em que terá direito à pensão previdenciária 
a mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial por morte de ex-marido, se 
comprovada a necessidade econômica superveniente. Em outras palavras, se a mulher 
renunciou à pensão na separação judicial, isso não impedirá que ela tenha direito à pensão 
previdenciária por morte do ex-marido, porém ela deve comprovar a necessidade econômica 
de qualquer forma para receber o benefício.
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Súmula 336 STJ
É devida pensão por morte à esposa do segurado que necessita do benefício para viver com dignidade, ainda 
que, por ocasião do óbito, dele estivesse separada de fato e não recebesse pensão alimentícia, aplicando-se ao 
caso a orientação da Súmula 336 do Superior Tribunal de Justiça.
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11. Filiação
Tipos de Filiação
Para terminar nosso bloco sobre os segurados do regime do RGPS, falaremos sobre os tipos 
de filiação existentes. Já vimos em os vários tipos de segurados e seus requisitos para poder 
usufruir do benefício da previdência social. Teremos para cada tipo de beneficiado o processo 
de filiação.
SEGURADO OBRIGATÓRIO
Como disposto no artigo 9º, parágrafo 12 do Regulamento da Previdência Social, o exercício 
de qualquer atividade remunerada estará sujeito a uma filiação obrigatório ao regime.
Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:
[...]
§ 12. O exercício de atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória ao Regime Geral de Previdência Social.
Dessa forma, o indivíduo que exerce uma atividade remunerada terá uma filiação obrigatória 
ao RGPS. Além disso, existe a possibilidade da contribuição retrativa, em atraso, uma vez que, 
em caso de contribuinte individual e segurado especial, esses indivíduos contribuem por eles 
mesmos, o que não retira seu direito em caso de o seu empregador não fazer o repasse da 
contribuição, ou seja, se esse trabalhador comprovar sua atividade remunerada, ele poderá 
filiar-se ao regime sem depender do recolhimento por parte do empregador. Há também os 
contribuintes que precisam contribuir por eles mesmos, por causa da sua filiação obrigatória.
SEGURADO FACULTATIVO
Para o segurado facultativo, temos outro tipo de filiação, uma vez que é uma escolha filiar-se 
ao regime ou não, como disposto no artigo 11, parágrafo 3º:
§ 3º A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da 
inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições 
relativas a competências anteriores à data da inscrição, ressalvado o § 3º do art. 28.
§ 4º - Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não 
tiver ocorrido perda da qualidade de segurado, conforme o disposto no inciso VI do art. 13.
Dessa forma, a filiação é também facultativa, uma vez que o empregado terá que se vincular 
primeiro e pagar pelo recolhimento para poder fazer parte do regime. Se não houver esse 
pagamento, não haverá possibilidade de retroagir, já que esse tipo de filiação é baseado na 
vontade do próprio trabalhador.
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Temos também em outros parágrafos algumas condições importantes sobre a filiação, como 
por exemplo no artigo 18, parágrafo 3º:
§ 3º - Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime 
Geral de Previdência Social será obrigatoriamente inscrito em relação a cada uma delas.
Sendo assim, mesmo que o trabalhador exerça mais de uma atividade remunerada, ele terá 
que se vincular mais de uma vez ao regime, ou seja, toda vez que estiver exercendo mais de 
duas funções remuneradas, terá que se vincular em relação a cada uma.
Temos ainda no artigo 9, parágrafo 1º:
§ 1º - O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que voltar a exercer atividade abrangida por este 
regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata este 
Regulamento.
Dessa forma, aquela pessoa aposentada que continuar exercendo atividade considerada 
remunerada terá que continuar contribuindo com a previdência, situação que muitas pessoas 
consideram injusta uma vez que, estando aposentadas, poderiam estar livres de ter que 
contribuir para o regime. Entretanto, essa previsão está relacionada com os benefícios de 
outros indivíduos e não apenas o seu próprio, pelo princípio de contribuição solidária para o 
sistema. Esse assunto, por ser polêmico, dá margem a várias discussões como a questão de 
não ser permitida a ‘’desaposentação” na nossa jurisprudência.
Curiosidade: Em 2016, o Supremo Tribunal Federal por 7 votos a 4, decidiu que a ‘desapo-
sentação’ é ilegal no país, sendo que mais de 180 mil ações estavam paradas em todo 
o país esperando o veredito. Antes da decisão do STF, vários trabalhadores ganharam 
ações individuais na Justiça para obter revisão do cálculo da aposentadoria.
Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2016/11/desaposentacao-tire-suas-duvidas-
sobre-o-que-muda-depois-da-decisao-do-stf.html
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Beneficiários do 
RGPS: Segurados e 
Dependentes

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