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Módulo Nascimento - Problema 6 - Alterações da Mama na Gestação e Aleitamento

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Thaís Pires 
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Problema 6 
1. Identificar o estabelecimento do vínculo mãe-filho após o parto e os fenômenos que interferem 
nesta relação; 
 
O neonato nasce a mercê de suas necessidades fisiológicas e ainda NÃO POSSUI autonomia para 
satisfazê-las  a mãe é a figura que provê a satisfação dessas necessidades / O desenvolvimento 
EMOCIONAL de uma criança só pode ser consolidado com base nas RELAÇÕES com uma pessoa! 
 Vínculo – relação afetiva singular e duradoura, entre mãe e filho, importante para que as crianças se 
transformem em adultos saudáveis 
 
O vínculo mãe-filho começa a ser construído ANTES MESMO da concepção, porém CRESCE E SE 
CONCRETIZA na gravidez / No pós-parto, período crítico para o desenvolvimento do vínculo, enfatiza-se 
a importância do CONTATO PRECOCE e da DIMINUIÇÃO DAS INTERVENÇÕES DESNECESSÁRIAS  no 
âmbito materno, há uma COMPLETA MUDANÇA DE ROTINA familiar, sendo denominada por muitos 
autores como CONSTELAÇÃO FAMILIAR – é nesse período que a mãe é capaz de envolver-se 
emocionalmente com o neonato 
 Sob o ponto de vista materno, o período pós-parto é aquele no qual a mulher se consolida, de vez, 
como mãe sob o ponto de vista social 
 Apreensão das mães em ouvir qualquer que fosse o estímulo sonoro como uma representação da 
vitalidade do recém-nascido – sendo o som, muitas vezes, tido como mais VALIOSO do que a própria 
informação da equipe de que o bebe nascera bem 
 
De acordo com o MINISTÉRIO DA SAÚDE, todo recém-nascido deve ser colocado junto à mãe para sugar 
o seu leite durante a PRIMEIRA MEIA HORA DE VIDA e deve continuar em contato com ela por, no 
mínimo, 30 mins, caso estejam em boas condições  é uma medida positiva tanto para o 
estabelecimento do vínculo como para o sucesso do aleitamento materno 
 
Ao contrário do que se considerava antigamente, os neonatos não são como uma TÁBULA RASA, i.e., 
destituídos de qualquer experiência sensorial  eles já estão equipados com certo número de sistemas 
comportamentais prontos para serem estimulados, como o contato pele-a-pele, olho-no-olho, fala, odor 
e amamentação 
 
Fatores que interferem: história pessoal e familiar da gestante; contexto da gravidez (planejada, 
adolescência, histórico de aborto); contexto socioeconômico; características de evolução da gravidez 
 
2. Descrever a anatomia, a histologia e a fisiologia da mama e as modificações gravídicas e 
puerperais; 
 
Anatomia – o corpo da mama, aparentemente circular, fica apoiado sobre um LEITO que vai desde a 
MARGEM LATERAL DO ESTERNO  LINHA AXILAR MÉDIA, ao nível das costelas II a IV / Desse leito, 2/3 são 
formados pela FASCIA PEITORAL sobre o músculo peitoral maior, e o outro 1/3 pela fáscia que cobre o 
MÚSCULO SERRÁTIL ANTERIOR / Entre a mama e essa fáscia, há um plano com tecido conectivo frouxo, o 
ESPAÇO RETROMAMÁRIO, que contém pouca gordura e permite a movimentação da mama sobre a fáscia 
 Obs: uma pequena parte da glândula mamária pode estender-se ao longo da MARGEM 
INFEROLATERAL do peitoral maior em direção à fossa axilar, formando o PROCESSO AXILAR/CAUDA AXILAR 
 
A glândula mamária está firmemente fixada à derme por LIGAMENTOS CUTÂNEOS, SUSPENSORES DA 
MAMA – isso ajuda a sustentar os lobos e lóbulos da gândula 
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Durante a puberdade, as mamas aumentam de tamanho tanto pelo DESENVOLVIMENTO GLANDULAR como 
pela DEPOSIÇÃO DE GORDURAS, havendo um aumento das aréolas e papilas também 
 
Os DUCTOS LACTÍFEROS dão origem a brotos que formam de 15 a 20 LÓBULOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA, 
que constituem o parênquima da mama e são separados entre si por TECIDO CONJUNTIVO INTERLOBAR, 
formando os LIGAMENTOS SUSPENSORES DA MAMA  então cada lóbulo é drenado por um ducto 
lactífero, que CONVERGEM e tem aberturas independentes  profundamente a aréola, o ducto se dilata no 
SEIO LACTÍFERO – quando o neonato começa a sugar, a compressão da aréola e do seio lactífero expele as 
gotículas acumuladas, i.e., O LEITE MATERNO É SECRETADO NA BOCA DO BEBE, E NÃO SUGADO DA 
GLÂNDULA POR ELE 
 Os lobos da mama consistem em unidades menores chamadas LÓBULOS, compostas de pequenos 
alvéolos/ácinos – a parede destes consiste em EPITÉLIO CUBOIDE SIMPLES de células secretoras de leitee 
 
A região das aréolas contem muitas GÂNDULAS SEBÁCEAS, que aumentam na gravidez e secretam uma 
substância OLEOSA que atua como lubrificante protetor para a aréola e as papilas mamárias, que são 
PROEMINÊNCIAS CÔNICAS situadas nos centros das aréolas  elas não possuem gordura, pelos ou 
glândulas sudoríparas e são FISSURADAS EM SUA EXTREMIDADE para a abertura dos ductos lactíferos / 
Essas papilas são formadas principalmente por FIBRAS MUSCULARES LISAS CIRCULARES que comprimem os 
ductos lactíferos na lactação 
 
As glândulas mamárias são GLÂNDULAS SUDORÍPARAS MODIFICADAS – os alvéolos, que secretam o leite, 
são organizados semelhantes a CACHOS DE UVA 
 
Modificações na Gravidez 
Iniciam no começo da gestação, apresentando queixas de dor e hipersensibilidade mamária no 1º trimestre, 
melhorando com a progressão da gravidez 
A produção de ESTRÓGENO E PROGESTERONA pela placenta e a produção de PROLACTINA pela hipófise 
promovem o CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MAMÁRIO por meio de mecanismos de HIPERPLASIA E 
DIFERENCIAÇÃO CELULAR  a mama não volta ao seu estado pré-gravídico depois de encerrado o período 
puerperal 
 Progesterona – responsável pela diferenciação das células terminais dos dúctulos em células 
acinosas (alvéolos) 
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 Prolactina – torna as células acinosas diferenciadas em células maduras capazes de produzir os 
diferentes componentes do leite – no 2º trimestre, a sua produção é potencializada, estimulando os 
PROCESSOS SECRETÓRIOS MAMÁRIOS 
 Lactogênio Placentário; Gonadotrofina Coriônica e Prolactina – participam do cresciemto glandular 
ao longo da gestação  inclusive, embora apresente elevados níveis de PROLACTINA na gravidez, não ocorre 
a secreção do leite graças a INIBIÇÃO PELO LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO 
 
No 3º trimestre, observa-se a redução dos componentes EXTRAGLANDULARES e o desenvolvimento ainda 
mais pronunciado das unidades LÓBULO-ACINOSAS  as mamas atingem a capacidade máxima de 
produção e de secreção de proteínas, lactose e lipídios 
 
O aumento volumétrico da mama pode ser observado a partir da SEXTA SEMANA DE GRAVIDEZ  o mamilo 
torna-se mais pigmentado e sensível, apresentando uma coloração ACASTANHADA externa aos limites 
originais da aréola e mais clara que ela, porém mais escura que a pele das mamas = SINAL DE HUNTER; e a 
papila apresenta-se mais saliente, pois está com maior capacidade erétil; há HIPERTROFIA das glândulas 
sebáceas do mamilo, formando elevações visíveis = TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY 
 
A pele das mamas pode apresentar estrias em razão dos elevados níveis de cortisol e da distensão local – a 
HIPERVASCULARIZAÇÃO do tecido glandular torna visível a rede venosa da pele = REDE DE HALLER 
 
A partir da SEGUNDA METADE DA GRAVIDEZ é possível observar a saída de colostro pelas papilas à 
expressão mamária 
 
 Fisiologia da produção e ejeção do leite 
 
O processo de lactação é fisiológico dos mamíferos, abrangendo uma série de eventos bioquímicos e 
teciduais de DESENVOLVIMENTO E PREPARAÇÃO DAS MAMAS  é um evento NEUROPSICOENDÓCRINO 
 
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 Lactogênese – a PRODUÇÃO E SECREÇÃO de colostro podem ser observadas a partir do 2º trimestre 
– a lactogênese não ocorre durante a gravidez em razão do efeito INIBITÓRIO do ESTRIOL, da 
PROGESTERONA e do HORMÔNIO LACTOGÊNICO sobre os efeitos da prolactina em seus receptores 
mamários 
 
A prolactina promove, nas células alveolares: 
 Diferenciação celular da fase pré-secretória para a fase secretória 
 Estímulo da síntese de RNA para proteínas específicas do leite 
 Indução de enzimas catalizadoras 
 Modifica a secreção de colostro para leite mesmo após 72 horas = APOJADURA 
Os níveis de prolactina SOBEM em picos induzidos
pelo REFLEXO NEUROENDÓCRINO DA SUCÇÃO  quanto 
menor o intervalo entre as mamadas, menor o tempo para reestabelecer os níveis de prolactina, mantendo 
o NÍVEL SÉRICO DESSE HORMÔNIO para uma produção adequada de leite 
 Obs: acredita-se que algumas substâncias do leite materno sejam responsáveis por uma REGULAÇÃO 
AUTÓCRINA NEGATIVA de sua produção, i.e., a produção do leite não depende somente da existência do 
aparelho glandular desenvolvido, mas de uma CONTÍNUA REMOÇÃO DO LEITE 
 
 Apojadura – ocorre entre o 3° e 4° dia pós parto, independendo da SUCÇÃO do mamilo – essa fase 
está sob controle hormonal!!! 
 
 Lactopoese e Galactocinese – lactopoese relaciona-se ao conjunto de eventos que visa a 
MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO E EJEÇÃO do leite / galactocinese é o mecanismo que descreve a EXCREÇÃO 
DO LEITE durante a sucção 
 
A produção e ejeção do leite são controladas por ARCOS REFLEXOS NEURAIS, iniciando-se em terminações 
nervosas no complexo areolopapilar  o estímulo leva informações pelas vias aferentes T4 A T6, com 
liberação de OCITOCINA pela HIPÓFISE POSTERIOR e PROLACTINA pela HIPÓFISE ANTERIOR  a ocitocina 
estimula as CÉLULAS MIOEPITELIAIS que circundam os alvéolos mamários, causando a excreção láctea, e 
age nas CÉLULAS DA MUSCULATURA LISA AREOLAR, promovendo a compressão do seio lactóforo e a ereção 
da papila /// além da mama, a ocitocina ajuda na INVOLUÇÃO UTERINA por meio de contrações!!! 
 
 
 
 
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3. Identificar o estabelecimento do aleitamento materno e os fatores que interferem neste; 
 
Preparo para a amamentação – Como já se sabe, durante a gestação diversas mudanças ocorrem em 
preparação da mama para a amamentação (aréola hipercrômica, hipertrofia das glândulas sebáceas – 
tubérculos de Montgomery), então o preparo para esse evento, na verdade, já ocorreu, o que é necessário 
é o ACONSELHAMENTO com relação aos cuidados para evitar problemas futuros 
 - não usar sabonetes nos mamilos para evitar rachaduras 
 - expor a mama ao sol (diminui a sensibilidade dos mamilos) 
 - para os mamilos planos ou invertidos, orifícios realizados no sutiã, no terceiro trimestre, facilitam a 
protusão do mamilo – Após o nascimento, pode-se fazer o estímulo tátil do mamilo, compressas frias, sucção 
com bombas manuais, 
 
Técnica da Amamentação 
Deve iniciar ainda na sala de parto, nas primeiras 1-4h de vida / O rn permanece alerta por 6 horas após o 
parto, sendo o contato com o seio nessas horas crucial para a lactação mais rápida 
 Frequência – o esvaziamento gástrico do RN varia de 1-4h ao longo do dia, portanto as mamadas 
variam na mesma proporção / O RN deve sugar a mama até esvaziá-la, uma vez que o LEITE MATERNO 
POSTERIOR, i.e., o último, é mais rico em LIPÍDIOS que o ANTERIOR, permitindo que o lactente fique mais 
NUTRIDO, GANHE MAIS PESO E AUMENTE O INTERVALO DAS MAMADAS = SACIEDADE 
Nos primeiros dias, o colostro não sacia o rn como o leite maduro, sendo importante MAMADAS 
FREQUENTES E DE CURTA DURAÇÃO 
Com o crescimento da criança, o intervalo das mamadas aumenta  ao final da primeira semana, os RN 
saudáveis estarão tomando um volume de 60-90mL/mamada em uma frequência de 8-12 mamadas/dia  
um bom parâmetro para avaliar a PROGRESSÃO DAS MAMADAS é a baixa perda de peso ao final da primeira 
semana e o ganho de peso ao final da segunda semana 
 
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 Mamas – as duas mamas são oferecidas na amamentação, porém o lactente tende a sugar mais 
vigorosamente a primeira mama, o que acaba por não esvaziar completamente a segunda mama – então, 
na mamada seguinte, iniciar pela mama que não foi esvaziada 
 
 Tecnica de Posicionamento e Pega – existem varias posições para amamentar, mas o importante é 
o conforto materno e a execução da técnica adequada – ao oferecer o seio, o RN deve abocanhar TODA A 
ARÉOLA com a boca bem aberta e o LÁBIO INFERIOR EVERTIDO com o QUEIXO TOCANDO A MAMA  isso 
evita o aparecimento de fissuras e permite o esvaziamento dos seios lactíferos sob a aréola 
A mãe deve estar relaxada, confortável, e o bebê deve ter seu corpo voltado para a mãe, mantendo um eixo 
axial único 
 
4. Citar as vantagens do aleitamento materno sobre o aleitamento artificial; 
 
O leite humano é o alimento adequado tanto do ponto de vista NUTRITIVO e IMUNOLÓGICO quanto no 
PSICOLÓGICO  além das vantagens nutricionais e imunológicas, o aleitamento materno também possui 
benefícios ECONÔMICOS, evitando gastos com fórmulas lácteas 
 
O leite humano não é apenas uma fonte de nutrientes especificamente adaptadas à capacidade metabólica 
do bebê, mas também é uma SUBSTÂNCIA VIVA DE GRANDE COMPLEXIDADE BIOLÓGICA, ATIVAMENTE 
PROTETORA E IMUNOMODULADORA. 
 Os lactentes alimentados com leite humano e com fórmulas infantis diferem quanto ao crescimento 
físico e ao desenvolvimento cognitivo, social e emocional 
 
Materno - O leite humano é um líquido complexo que contém carboidratos, proteína, lipídios, vitaminas, 
minerais, substâncias imunocompetentes (imunoglobulina A, enzimas, interferon), além de fatores tróficos 
ou moduladores de crescimento 
 O aleitamento materno traz benefícios à saúde em curto prazo ao proporcionar uma nutrição 
balanceada e reduzir a ocorrência de doenças infecciosas e enterocolite necrosante na infância / Diferentes 
fatores importantes também se incluem ao ato de amamentar, como: diminuir as malformações da 
dentição, estimular e exercitar a musculatura que envolve o processo de fala e proporcionar apoio 
emocional ao recém-nascido 
 Há evidências de que para a mãe a prática da amamentação diminui os riscos de câncer de mama, de 
certos cânceres ovarianos, fraturas ósseas e de morte por artrite reumatoide, além de contribuir para maior 
amenorreia pós-parto 
 
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Artificial - Fórmulas infantis para lactentes são elaboradas à base de leite de vaca ou de outros animais são 
produtos em forma líquida ou em pó, destinados à alimentação de lactentes, sob prescrição ou não, em 
substituição total ou parcial do leite humano 
 Existem circunstâncias em que o aleitamento materno não é possível. Nestes casos específicos, é 
recomendado o uso de fórmulas lácteas modificadas para lactentes, que embora ainda não tenham 
conseguido reproduzir as propriedades imunológicas e digestibilidade do leite materno, atendem as 
necessidades nutricionais estimadas, quando utilizados como fonte única de nutrientes durante os 
primeiros seis meses de vida 
 Existem vários riscos à saúde da criança alimentada com fórmulas infantis, como ALTERAÇÕES 
GASTRINTESTINAIS, RISCO DE CONTAMINAÇÃO NA HORA DO PREPARO, ALERGIAS ALIMENTARES devido 
à proteína do leite de vaca ser considerada um potente alérgico. ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS, pois 
lactentes não amamentados têm 17 vezes mais chances de serem internados com pneumonia, indicando 
que o leite materno protege a criança contra pneumonia e impede a adesão e colonização de patógenos 
bacterianos respiratórios em orofaringe de lactentes aumentando a imunidade das mucosas contra 
infecções 
 As fórmulas infantis em pó têm sido associadas a casos de enfermidades graves e mortes, decorrentes 
de infecções por Enterobacter sakazakii e Salmonella 
 Com relação às proteínas, o que mais diferencia o leite de vaca do leite humano (LH) é o tipo e 
quantidade deste nutriente. O leite de vaca possui três vezes mais proteína que o LH, sobrecarregando os 
rins quando consumido em alta quantidade e aumentando a excreção de cálcio pela urina. 
 
Benefícios Maternos 
 
Prevenção da hemorragia pós-parto - O aleitamento imediatamente após o nascimento favorece a 
dequitação placentária, promove a involução uterina, a perda de peso e diminui a hemorragia pós-parto. 
 
Método Contraceptivo A amenorreia lactacional prolongada pelo aleitamento materno exclusivo ou 
predominante evita a anemia e o aparecimento precoce da ovulação, o que condiciona o maior espaçamento 
gestacional, proporcionando melhores condições
de saúde para mãe e filho. A eficácia anticoncepcional 
somente é alcançada para mães até seis meses após o parto, que estejam em aleitamento materno exclusivo 
ou predominante, e que estejam em amenorreia. Caso estas três condições estejam satisfeitas, a eficácia 
anticoncepcional do método da amenorreia lactacional chega a 98%. 
 
Remineralização óssea - Promove melhora da remineralização óssea pós-parto, com redução de fraturas do 
colo de fêmur no período pós-menopausa. 
 
Proteção contra o diabetes tipo 2 - Um trabalho norte-americano mostrou mulheres que amamentam têm 
15% menos incidência de desenvolver diabetes tipo 2 para cada ano de lactação, independente de outros 
fatores de risco para a doença 
 
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Promove perda ponderal - O gasto energético de uma nutriz em aleitamento exclusivo: 704 kcal/dia. 
 
5. Descrever a evolução do peso do bebê nos primeiros dias de vida. 
 
O peso ao nascer é em média 3.300 a 3.400 gramas, um pouco maior 
nos meninos do que nas meninas 
Existe uma perda ponderal “fisiológica” de 10% do peso de nascimento na 
primeira semana de vida, que corresponde à eliminação do excesso de 
líquido extracelular e ingesta restrita própria do período. A partir do 14º 
dia de vida, o peso tende a recuperação 
Segundo as referências retiradas do Nelson Textbook of Pediatrics, 
durante o primeiro ano a criança triplica de peso, aumenta 50% sua altura 
e aumenta o perímetro cefálico em 10 cm. Nos primeiros dois meses o 
ganho ponderal é de 30 g/dia e no 3º e 4º mês esta taxa vai para 20 g/dia.

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