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Manancial; Captação em cursos d’água; Captação em Represas. Parte única: Capítulo 05: Captação de Águas Superficiais Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA Departamento de Engenharias / Caraúbas Curso de Engenharia Civil Sistemas de Abastecimento de Água Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.1. Introdução Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro Manancial em cota superior à cidade: ótimo!! Manancial em cota inferior à cidade: necessidade de EEAB. As captações de águas superficiais ocorrem em: 5.1. Introdução Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro Captações em Águas Superficiais Cursos d´água Lagos, açudes e represas 5.1. Introdução Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.2. Manancial Superficial Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.2. Manancial Superficial Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro Suas águas deverão preencher requisitos mínimos quanto a aspectos quantitativos, bem como, qualitativos, como, físicos, químicos, biológicos e bacteriológicos. Vários fatores afetam a qualidade do manancial, a saber: Urbanização Erosão e assoreamento Recreação e lazer Indústrias e mineração Resíduos sólidos Resíduos agrícolas Esgotos domésticos Outros 5.2. Manancial Superficial Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro A ANA (Agência Nacional de Águas) disciplina cada manancial, indicando seu possível uso. Para cada manancial e seu respectivo uso são disciplinadas medidas de controle visando a garantia da qualidade e da quantidade previstas em lei (portaria n° 2.914/2011). Não é conveniente, embora, às vezes seja a única (ou a melhor) solução, que o manancial escolhido esteja numa bacia hidrográfica diferente daquela onde a água será utilizada como forma de se evitar conflitos. 5.2. Manancial Superficial Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.2.1. Medidas de Controle de Mananciais As medidas de controle de mananciais podem ser: Medidas de Controle Corretivas Preventivas 5.2. Manancial Superficial Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.2.1. Medidas de Controle de Mananciais Importante: A definição de uma bacia como manancial de abastecimento estabelece a mais nobre vocação desta área, a produção de boa qualidade, a qual todos os demais usos devem estar subordinados. Portaria n°2.914/2011 – Padrão de Potabilidade. A água para uso humano deve atender à critérios rigorosos de qualidade, não deve conter elementos nocivos à saúde (substâncias tóxicas e organismos patogênicos) e nem possuir sabor, odor ou aparência desagradável. 5.2. Manancial Superficial Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.2.2. Seleção do Manancial Devem-se expor todos os mananciais satisfatórios (condições sanitárias, distância à rede abastecida, facilidade de tomada de água, etc). O manancial é selecionado a partir de: Garantia de fornecimento em quantidade e qualidade desejadas; Proximidade do consumo; Locais favoráveis à construção de captação; Transporte de sedimentos pelo curso d’água. 5.2. Manancial Superficial Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.2.3. Estudos Hidrológicos É necessário conhecer o regime de vazões e a variação da cota do nível d’água – Estudos Hidrológicos. Os estudos avaliarão o Período de retorno adequado e a vazão mínima do manancial, assim como as vazões de enchente. Tais dados servirão na tomada de decisão quanto à construção da barragem de acumulação ou de elevação de nível. As obras de proteção do curso d’água devem ser projetadas com período de retorno de 50 anos para vazão de enchente. 5.2. Manancial Superficial Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.2.4. Monitoramento 5.2. Manancial Superficial Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.2.4. Monitoramento Parâmetros monitorados: pH Turbidez Condutividade Potencial de oxi-redução OD Temperatura A quantidade de sondas varia de acordo com a profundidade do local, variando de três (superfície, meio e fundo) a uma única em locais rasos. 5.3. Captação em Cursos d’água Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.3. Captação em Cursos d’água Quando a vazão a ser retirada é menor que a vazão mínima do manancial, a captação é feita a fio d’água. Quando existirem períodos no ano em que essa vazão é maior, haverá necessidade de construção de um reservatório de regularização, devendo, nesse caso, a vazão média do rio ser maior que a vazão a ser retirada para permitir a regularização. Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.3. Captação em Cursos d’água 5.3.1. Escolha da local da captação Deve ser localizada em trecho reto ou, quando em curva, junto à sua curvatura externa, evitando bancos de areia que poderiam obstruir as entradas das tubulações. Deve ser considerado o acesso ao local da captação, mesmo sob fortes temporais e inundações. 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro As partes da captação são: Partes da Captação Barragem, Vertedor ou Enrocamento Tomada de Água Gradeamento Desarenador (Caixa de Areia) Dispositivos de Controle Canais e Tubulações 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.1. Barragem, Vertedor ou Enrocamento Têm a função de elevar o nível d’água a uma cota pré-determinada, para garantir o nível mínimo da água para o bom funcionamento da captação e das bombas. Dispensa-se quando o curso d’água é profundo no ponto de captação e vazão mínima superior à vazão máxima necessária para abastecer a cidade. 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.1. Barragem, Vertedor ou Enrocamento Barragem Geralmente é construída quando as vazões médias do curso d’água são superiores ás necessidades de consumo, entretanto as vazões mínimas são inferiores. As barragens que formam os reservatórios de regularização são, em geral, de grande porte e seu dimensionamento é feito a partir do volume útil que deve ser armazenado. 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.1. Barragem, Vertedor ou Enrocamento Barragem de Nível Tem a função de elevar o nível do manancial a uma cota pré-determinada. Em geral, é de pequeno porte, tem pequena altura, funciona como extravasor. 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.1. Barragem, Vertedor ou Enrocamento Vertedor Projetadas para elevar o nível da água. 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.1. Barragem, Vertedor ou Enrocamento Enrocamento É uma barragem de nível constituída de blocos de rocha no curso d’água. 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Formas de tomada de água: Tomada de Água Com Barragem de Nível, gradeamento, Caixa de Areia e EE Através de Tubulação Através de Canal Tomada diretamente por bombas 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Com barragem de nível, gradeamento, caixa de areia e estação elevatória: 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água através de tubulação: Tomada de água com caixa de areia, grade e estação elevatória. Tomada de água com estação elevatória. 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água através de tubulação: Tomada de água em dois níveis Tomada de água através de sifão 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água através de tubulação: Quando os rios apresentam grande variação de níveis máximos e mínimos, podem ser propostas alternativas como: 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água através de tubulação: Ou ainda: 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água através de tubulação: 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água através de tubulação: Com poço de derivação 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água através de captação flutuante: 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água através de canal de derivação: Planta Corte 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água através de canal de derivação: O canal de regularização é empregado para uniformizar o leito em uma determinada extensão do curso d’água através de revestimento de alvenaria de pedra ou concreto, permitindo, assim, que se lance mão de algum recurso para elevar o nível da água. 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água diretamente por bombas: Tomada de água por bomba de eixo vertical 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.2. Tomada de água Tomada de água diretamente por bombas: Tomada de água por tubulação horizontal com crivo 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.3. Caixa de Areia Deve ser instalado próximo à tomada de água. Dois em paralelo. Critérios: Velocidade crítica de sedimentação igual ou inferior a 0,021 m/s; Velocidade de escoamento longitudinal igual ou inferior a 0,3 m/s; Seu comprimento deve ser multiplicado por um coeficiente igual ou superior a 1,5 (C.S). 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.3. Caixa de Areia Q é a vazão, Vs, a velocidade de sedimentação de uma partícula de areia. Uma partícula que na entrada da caixa de areia com profundidade h esteja na superfície da água deverá depositar ao longo do comprimento L, com tempo de percurso t e velocidade Vs. Sendo V a velocidade do fluxo ao longo da caixa de areia, tem-se: (1) 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.3. Caixa de Areia Mas (eq. da continuidade): (2) Pela eq. 4, obtém-se: (3) Substituindo a eq.5 na eq.3, obtém-se: (4) Como B.L = A, a área em planta, tem-se: (5) 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.4.3. Caixa de Areia A área da caixa de areia é obtida dividindo-se a vazão afluente pela velocidade de sedimentação da partícula. Deve-se considerar: Relação L/b ≥ 4; Velocidade de escoamento na caixa de areia 0,3 m/s; A largura b ≥ 0,5 m, para possibilitar facilitação de operação; O desarenador pode ser dispensado se comprovado que o transporte de sedimentos não é prejudicial ao sistema. 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro Exercício: Calcular as dimensões da caixa de areia com os seguintes dados: Vazão de projeto 1° etapa: 350 L/s 2° etapa: 490 L/s Características das partículas a serem removidas Diâmetro médio ≥ 0,2 mm; Velocidade de sedimentação 0,021 m/s 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro Exercício: Cálculo da caixa de areia Dimensões da caixa de areia Adotando-se a largura da caixa de areia b = 3,00 m, o comprimento L resulta: Para compensar a turbulência na entrada a e saída da caixa de areia, aplica-se um coeficiente de segurança de 50% no comprimento da caixa, resultando: Assim, as dimensões da caixa de areia serão: Largura = 3 m e Comprimento = 12 m 5.4. Partes da Captação Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro Exercício: Cálculo da caixa de areia Profundidade da caixa de areia Para a velocidade de escoamento longitudinal V = 0,3 m/s, a área transversal A será: Sendo A = b.h, obtém-se h 5.5. Captação em Represas e Açudes Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.5. Captação em represas e açudes Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro Deve-se levar em conta as variações de qualidade da água em função da profundidade, assim como as alterações de nível. Nas águas represadas podem haver algas em águas rasas, assim como, matéria orgânica em decomposição em águas mais profundas. Assim a tomada de água deve ser feita em torres de tomada. 5.5. Captação em represas e açudes Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro 5.5. Captação em represas e açudes Prof. Aldilene Bezerra Pinheiro
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