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APS - CUSTOS -

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS- ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
APS – INDÚSTRIA DE TORNEIRAS LTDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
 
2 
 
 
Adriene Rodrigues – D68CIJ-4 
Caroline de Oliveira Silva – D7119G-0 
Leticia Flores Antunes – D754GE-6 
Mariana Pandolfo Silva – D713AI-7 
Pamela Pereira da Silva – D77HIE-4 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 Empresa: APS – INDÚSTRIA DE TORNEIRAS LTDA 
 
 
 
 
APS- Atividades Práticas 
Supervisionadas, apresentado como 
exigência para a avaliação do 5° 
semestre, do curso de Ciências 
Contábil da UNIP - Universidade 
Paulista, sob orientação do professor 
Pedro Nogueira. 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
3 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 5 
1. Fundamentação Teórica ............................................................................... 6 
1.1 Conceitos de Contabilidade de Custos ....................................................... 6 
1.2 A Quem se Destina ..................................................................................... 7 
2. Terminologia de Custos ................................................................................ 8 
2.1 Gasto, Desembolso e Investimento ............................................................ 9 
2.1.1 Custos, Despesas e Perda .................................................................... 10 
3. Classificação dos Custos ............................................................................ 10 
3.1 Custos Diretos e Indiretos ......................................................................... 11 
3.1.1 Rateio .................................................................................................... 12 
3.2 Custos Fixos e Variáveis .......................................................................... 13 
4. Departamentalização .................................................................................. 14 
5. Métodos de Custeio .................................................................................... 15 
5.1.1 Custeio ABC (ACTIVITY-BASED COSTING) ........................................ 16 
5.1.1.1 Custeio Variável .................................................................................. 17 
6. Formação de Preço de Venda .................................................................... 18 
6.1 Estrutura de Preço de Venda .................................................................... 19 
6.2 Mark-Up .................................................................................................... 20 
6.3 Margem de Lucro ...................................................................................... 20 
7. Apuração dos Custos .................................................................................. 20 
8. Imposto de Renda (IR) ................................................................................ 21 
9. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ..................................... 21 
10. Lucro Real Trimestral ................................................................................ 22 
11. Apresentação da Empresa ....................................................................... 23 
12. Elenco de Contas...................................................................................... 24 
13. Posição Inicial – Balancete Dez./2018 ...................................................... 26 
4 
 
14. Partidas de Diário – Janeiro, Fevereiro e Março/2019 .............................. 27 
15. Razonetes ................................................................................................. 37 
17. Imposto de Renda sobre o Lucro .............................................................. 45 
18. Contribuição Social sobre o Lucro ............................................................ 46 
19. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE .................................... 48 
20. Balanço Patrimonial .................................................................................. 49 
21. Mapas de Apuração .................................................................................. 50 
21.1. Janeiro ................................................................................................... 50 
21.2. Fevereiro ................................................................................................ 53 
21.3. Março ..................................................................................................... 56 
Considerações Finais ..................................................................................... 59 
Referências Bibliográficas .............................................................................. 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar as transações contábeis 
da empresa APS – Indústria de Torneiras LTDA, que tem como atividade a 
industrialização de torneiras, e principalmente a maneira que os custos da produção 
são alocados ao produto acabado. 
Tais transações estão contabilizadas por meio de Partidas de Diário, 
Razonetes, Balancetes, Mapas de Apuração para os Custos Indiretos, e as 
demonstrações contábeis Balanço e DRE. 
Além da parte prática, ao decorrer do trabalho estão alguns conceitos teóricos 
utilizados, como as terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos (classificação 
de gastos, custos, despesas e investimentos), diferenças dos custos fixos e variáveis, 
as formas de custeio que existem, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. Fundamentação Teórica 
 1.1 Conceitos de Contabilidade de Custos 
A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, tendo com 
finalidade a avaliação dos estoques no setor industrial, momento em que as 
organizações passaram a comprar matéria-prima para transformar em novos 
produtos. Antigamente a apuração dos resultados era efetuada por um processo 
simples de contabilização dos gastos e ganhos da empresa ao final de um período, 
sem demandar muitos recursos e sem muita complexidade, eram apurações 
efetuadas para empresas comerciais, mas com o advento das indústrias esta 
apuração se tornou cada vez mais complexa. 
A Contabilidade Financeira já não supria mais às questões dos processos 
produtivos, pois estava bem estruturada para servir as empresas comerciais, mas a 
partir da Revolução Industrial (século XVIII) as matérias-primas adquiridas eram 
transformadas em produtos, agregando valores (mão de obra + gastos gerais de 
fabricação) originando assim novos produtos e serviços que precisavam ser 
valorados. Hoje é a área da contabilidade que fornece dados detalhados sobre custo 
usando o controle e decisão. 
“Contabilidade de custos é uma técnica utilizada para identificar, 
mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços. Ela tem a função 
de gerar informações precisas e rápidas para a administração, para a tomada 
de decisões. É voltada para a análise de gastos da entidade no decorrer de 
suas operações (CREPALDI, 2009. Pg. 2)” 
 
De acordo com OLIVEIRA, et. al. (2008), há tempos a Contabilidade de Custos 
deixou de ser uma simples ferramenta para valorar estoques, ela passou a 
desempenhar um papel essencial dentro das organizações, contribuindo assim com 
informações para a Contabilidade Gerencial e para todo um processo decisório. Para 
ele uma das funções da Contabilidade de Custos é fornecer opções e dados confiáveis 
para escolha da melhor estratégia, isto é, para a tomada de decisão. 
A Contabilidade Gerencial é o ramo da contabilidade que tem por objetivo 
fornecer instrumentos aos administradores de empresas bem como a melhorutilização dos recursos econômicos através de um adequado controle de insumos. 
Procurando estabelecer e determinar o futuro no desenvolvimento de uma empresa 
trabalhando de forma alinhada ao planejamento estratégico. Sendo possível obter o 
controle de todas as atividades financeiras da organização. 
7 
 
Segundo Padoveze (2012), a Contabilidade Gerencial tem como foco o 
processo de tomada de decisão dos usuários internos, deve atender todas as pessoas 
dentro da empresa, em qualquer nível hierárquico, que necessitam da informação 
contábil para tomar decisões em suas respectivas áreas. A Contabilidade Gerencial é 
mais analítica, mais detalhada partindo das informações existentes da Contabilidade 
Financeira onde seus relatórios são destinados aos usuários externos em formatos 
sintéticos, fazendo os complementos necessários para o uso dos gestores, os 
relatórios são desenvolvidos para cada tomada de decisão e adaptados para o perfil 
do usuário do relatório. 
“A contabilidade gerencial pode ser caracterizada superficialmente, 
como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos 
contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na 
contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados 
numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa 
forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os 
gerentes das unidades em seu processo decisório. (LUDICÍBUS, 2005)” 
 
 1.2 A Quem se Destina 
De acordo com Martins (2003) a grande preocupação dos Contadores, 
Auditores e Fiscais foi a de fazer da Contabilidade de Custos um meio para solucionar 
problemas de mensuração monetária dos estoques e do resultado, e não de torná-la 
um simples instrumento de administração, passando a ser encarada como uma 
eficiente forma de auxílio no desempenho ao controle de estoque e a ajuda às 
tomadas de decisões que permite controlar uma importante missão e também fornecer 
dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão. 
A Contabilidade de Custos passou a ser destinada às empresas que querem 
ter uma ferramenta segura para controlar as variações de custos e de vendas e como 
consequência medir o crescimento ou o declínio do negócio. É uma atividade que se 
assemelha a um centro processador de informações no qual os dados são recebidos, 
acumulados de maneira organizada, analisados e interpretados, transformando-os em 
informações de custos para os diversos níveis gerenciais. Tornou-se uma ferramenta 
de mensuração monetária dos estoques e todos os custos de fabricação de um 
produto. 
“A natureza do processo de manufatura exige que os sistemas de 
informações contábeis dos fabricantes sejam projetados para acumular 
8 
 
dados detalhados sobre custos relacionados com o processo de produção. 
Assim, hoje em dia é comum para as empresas de manufatura de todos os 
tamanhos terem sistemas de contabilidade de custos que mostram os custos 
incorridos, e onde e como estas despesas foram usadas. (VANDERBECK e 
NAGY, 2001, p.14)” 
 
Aos acionistas e administradores é essencial que essas informações tenham 
uma base sólida para o planejamento da empresa e na precificação dos produtos. A 
Contabilidade de Custos tem como o primeiro objetivo o fornecimento de informações 
sobre as movimentações de produtos e/ou operações de serviços prestados, 
orientando seus administradores na busca de alternativas para a gestão dos negócios 
(SILVA JR. At. AL., 2000). Sendo assim, temos que essa contabilidade é uma 
atividade que produz informações de custos para alguém que tem por função a gestão 
dessas informações (LEONE, 2007). 
“A gestão estratégica de custos preconiza a utilização de informações 
de custos para apoio ao processo de gestão estratégica. Nesse aspecto, 
torna-se indispensável que a contabilidade forneça ou coloque à disposição 
do gestor informações de custos de relevância estratégica que possam dar 
suporte às decisões tomadas na empresa capazes de comprometer sua 
vantagem competitiva em relação aos competidores (SANTOS, SCHMIDT E 
PINHEIRO, 2006).” 
 
Para Leone (2000), a Contabilidade de Custos refere-se, às atividades de 
coleta e fornecimento de informações com vistas à tomada de decisão de todos os 
tipos, envolvendo tanto as relacionadas com operações repetitivas quanto as de 
natureza estratégica, e, ainda, ajuda na formulação das principais políticas das 
organizações. 
 
2. Terminologia de Custos 
Para que possamos utilizar a Contabilidade de Custos como ferramenta de 
auxílio nas tomadas de decisões é fundamental que se conheça os conceitos e suas 
termologias. Para Crepaldi (2002, p.17), a Contabilidade de Custos, assim como a 
Contabilidade Mercantil, utiliza terminologia própria, cujos termos muitas vezes são 
usados com diferentes significados, assim torna-se necessário um entendimento 
sobre as terminologias de custos, permitindo uma uniformização de conceitos. 
 
9 
 
“A terminologia e seu significado devem ter ampla aceitação, 
principalmente entre os contadores. Embora não haja controvérsia quanto ao 
significado de alguns dos principais termos utilizados pela Contabilidade de 
Custos, eles são mal interpretados em algumas ocasiões. Os termos custos, 
despesas, gastos e perdas são empregados como se fossem sinônimos, 
sobretudo quanto aos três primeiros. (...) De qualquer modo, é bom que nos 
esforcemos para tratarmos nossa nomenclatura com mais apuro, ate porque 
os usuários passam a ter melhor compreensão de nossos relatórios (LEONE, 
2000, p.46).” 
 
2.1 Gasto, Desembolso e Investimento 
Gasto – Compra de um produto ou serviço qualquer que gera sacrifício 
financeiro para a entidade, representado por entrega ou promessa de entrega de 
ativos. Como é extremamente amplo ele se aplica a todos os bens e serviços 
adquiridos no período, sendo possível ter gastos com a compra de matérias-primas, 
gastos com mão-de-obra, tanto na produção como na distribuição, gastos com 
honorários da diretoria. Sendo assim o gasto existe no reconhecimento contábil da 
divida assumida. 
Desembolso – Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço, podendo 
ocorrer antes, durante ou após a entrada do bem ou serviço. 
Investimento – Gastos em aplicação de recursos para aquisição de bens e 
serviços que são estocados nos Ativos da empresa para baixa amortização quando 
de sua venda. O investimento é um gasto ativado, dada a sua característica de 
geração de benefícios, ou seja, é o emprego de recursos com a finalidade de 
obtenção, direta ou indiretamente, de um lucro, imediato ou futuro. A aquisição de um 
equipamento industrial representa um investimento. À medida que esse equipamento 
é utilizado na produção, seu valor de aquisição converte-se, proporcionalmente, em 
um custo, pela depreciação. 
 
 
 
 
 
10 
 
2.1.1 Custos, Despesas e Perda 
Custos - Gasto necessário para obtenção de bens ou serviço utilizados na 
produção de outros bens e serviços. É considerado um gasto só que reconhecido 
como custo no momento da utilização dos fatores de produção para a fabricação de 
mercadoria ou execução de um serviço. A matéria-prima, a depreciação, os salários, 
o aluguel etc., necessários à produção de um bem, representam custos. 
Despesas – Obtenção de bens ou serviços aplicados nas áreas administrativa, 
comercial ou financeira, visando à obtenção de receitas. São itens que diminui o 
Patrimônio Líquido e representa o sacrifício no processo de obtenção dessas receitas. 
A comissão de vendedores, que é um gasto que se torna imediatamente uma despesa 
quando realizada a venda. 
Perda – São considerados os bens e serviços consumidos de forma anormal 
ou involuntária são gastos sem nenhum retorno, procedentes de acontecimentos 
externos e extraordinários, consequentemente diminuem a riqueza das empresas. 
Como são involuntárias e desconhecidas, as perdas fogem do controle das empresas, 
dificultandoassim sua análise e influência perante as outras formas de gastos. 
 
 
 
 
 
Fonte: Os autores (2020). 
 
3. Classificação dos Custos 
A Contabilidade de Custos passou a preocupar-se mais com os materiais 
consumidos diretamente e indiretamente nas operações, visando totalmente o 
processo produtivo, assim era necessário encontrar uma forma de alocar custos que 
faziam parte da produção, mas, que não estavam diretamente ligados aos produtos e 
que fazem parte do custo de sua produção. O custeio de determinado produto é 
fundamental para a decisão de produzi-lo ou não, sendo possível assim decidir se ele 
é rentável ou não para a empresa. Para VanDerbeck e Nagy (2001) a função principal 
do custeio é basicamente controlar os custos e despesas, ou seja, as operações atuais 
com o intuito de planejar o futuro da entidade. 
Aquisição da 
matéria-prima 
(investimento) 
Aplicação da 
matéria-prima à 
produção (custo) 
Produto 
(investimento) 
11 
 
Segundo Martins (1973), os custos industriais são definidos como o custo do 
produto elaborado e entregue pela indústria ao deposito encarregado das vendas. Só 
podemos atribuir devidamente os custos a cada processo produtivo de origem, seja 
fabricação, revenda de mercadoria ou prestação de serviços, se apurarmos os custos 
na produção e o resultado em um determinado período, podendo assim se atribuídos 
às contas de estoques de produtos em elaboração, os estoques de produtos acabados 
e os custos dos produtos vendidos. 
“A análise do comportamento dos custos permite analisar as suas 
variações, e que estes são diferentes para cada empresa e podem ser 
organizados de acordo com os interesses e necessidades de cada 
organização (BRUNI e FAMÁ, 2011).” 
 
 
3.1 Custos Diretos e Indiretos 
Segundo Leone 2000, é feita uma análise dos custos que tem relação direta 
com o produto subdividindo-se em custos diretos ou indiretos com a finalidade de 
fornecer informações para a determinação do montante mais realístico de custo desse 
produto. Influenciando diretamente no controle do custo desse objeto, bem como no 
controle dos custos do centro de responsabilidade e, de maneira geral de todos os 
segmentos que tiveram seus custos identificados e acumulados. 
Os custos diretos são considerados gastos que podem ser alocados 
diretamente aos produtos, estes custos são alocados somente no produto em que são 
utilizados, podendo ser quantificados e identificados no produto e valorizados com 
relativa facilidade assim sem a utilização de rateios. Padoveze (2004) entende que os 
custos diretos podem ser fisicamente identificados sob consideração a um segmento 
particular. Consistem nos materiais diretos usados na fabricação do produto ou 
serviço e mão-de-obra direta. Apresentam a propriedade de serem mensuráveis de 
maneira objetiva. 
“Os custos diretos como se percebe são aqueles identificados 
diretamente ao produto fabricado conforme o processo produtivo da 
companhia, exemplificando lhe como a matéria-prima, a embalagem e não 
precisam de rateios para ser destinados aos produtos seja matéria-prima ou 
mão-de-obra utilizada (FERREIRA, 2003).” 
 
Os custos indiretos são os que, para serem incorporados ao produto, 
necessitam da utilização de algum critério de rateio. O rateio consiste na alocação de 
custos como mão-de-obra indireta e materiais indiretos, a qual é feita de maneira 
12 
 
estimada e muitas vezes arbitrária. Exemplificando, temos como custos indiretos o 
aluguel e o seguro da fábrica, os salários dos operários e outros. 
“Refere-se aos gastos industriais que não podem ser diretamente ou 
objetivamente alocados aos produtos ou a outro segmento ou atividade 
operacional e caso sejam atribuídos aos produtos, serviços ou 
departamentos, será mediante critérios de distribuição ou alocação 
(PADOVEZE, 2004).” 
 
Para Martins, 2010 os custos indiretos não oferecem condições de uma medida 
objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e 
muitas vezes arbitrária. Há uma dificuldade para alocar os custos indiretos que reside 
na definição da base de rateios a ser utilizada, devido a ser uma tarefa que envolve 
aspectos sem conceito livre de contestação, Se o critério adotado não for bem 
consistente, o resultado de custos ficará por certo deficiente para atender aos fins que 
se propõe. De forma que o montante dos custos indiretos será absorvido pela 
produção por qualquer base que venha a ser empregada. Por isso deverá ser 
estabelecido qual a base de rateio que vai ser utilizada em determinada produção. 
 
 
3.1.1 Rateio 
De acordo com Crepaldi (1998), rateio é o recurso empregado para a 
distribuição dos custos, portanto é o fator pelo qual os custos indiretos são divididos, 
representando a atribuição de um custo indireto a um objeto de custo. BENATO (1992, 
p.76), relata que tais itens “são distribuídos aos produtos ou serviços de acordo com 
critérios pré-estabelecidos”. 
Todos os Custos Indiretos só podem ser apropriados, por sua própria definição. 
Após essa apropriação e contabilização deve ser feita a escolha de um elemento que 
servirá como base para efetuar a referida distribuição. Uma base inadequada 
compromete os custos departamentais e custos dos produtos, demonstrações 
contábeis e a tomada de decisão. Quanto maiores os custos indiretos, mais custos 
arbitrariamente são atribuídos aos produtos através de rateios. 
Leone (2000, p.111), considera que “o Contador de Custos deve estar familiarizado com 
as operações para decidir quais os critérios (ou bases de rateio) a serem empregados para elaborar o 
rateio”. 
 
13 
 
3.2 Custos Fixos e Variáveis 
Segundo Leone (2000), os custos fixos e variáveis se comportam em relação 
ao seu volume de produção, que são geralmente usados para descrever como um 
custo reage às mudanças na atividade. 
Os custos fixos são denominados assim por não variarem, quando há um 
aumento ou diminuição das quantidades produzidas. Podem continuar constantes, 
independentemente das alterações no nível de atividade, dentro de um intervalo 
relevante, sempre respeitando a capacidade instalada. Silva et. al. (2011), destaca 
que os custos fixos independem da quantidade produzida em qualquer volume de 
produção, visto que os mesmos permanecem inalterados independentemente da 
quantidade produzida, tendo como exemplo prático, o seguro da fábrica, o aluguel da 
fábrica, o imposto predial da fábrica. 
Custos variáveis são aqueles que variam de acordo com a produção 
apresentada, na medida em que há mudanças em termos de produção há mudanças 
proporcionalmente quanto aos custos indiretos. Leitão (2009) relata que os custos 
variáveis variam numa totalidade conforme o estágio proporcional em que se encontra 
o processo produtivo em um determinado período de tempo, destacando dessa 
maneira o caráter variável da proporcionalidade dos custos variáveis, que variam à 
medida que a produção varia. 
“Custos variáveis são aqueles que variam de acordo com a produção 
apresentada, aumentam à medida que aumenta o volume de produção, que 
podem ser unidades produzidas ou vendidas. Custos variáveis são os custos 
e despesas cujo montante em unidades monetárias variam na proporção 
direta das variações do nível de atividades. É importante salientar que a 
variabilidade de um custo existe em relação a um denominador específico. 
Dessa forma, é importante ressaltar a diferença entre custo variável e custo 
direto. Um custo é variável se ele realmente acompanha a proporção de 
atividade com que ele é relacionado. Um custo direto é aquele que se pode 
se medir em relação à atividade ou ao produto. (PADOVEZE, 2000, p. 237).” 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4. Departamentalização 
É o resultado de um estudo feito pela administração da empresa, que considera 
as várias especialidades e as diversas atividades ou funções. Basicamente consiste 
na divisão do trabalho baseada na capacidade específica de cada pessoaou 
departamento. A contabilidade de Custos utiliza-se dessa departamentalização para 
distribuir os custos indiretos de fabricação aos produtos elaborados. Um departamento 
é um centro de custos, em cada departamento são acumulados os custos indiretos 
para posteriormente ser alocado aos produtos. 
A departamentalização se destina a separar as atividades de uma empresa de 
acordo com a natureza de cada uma delas, procurando maior eficiência nas 
operações quando associamos cada departamento à responsabilidade de uma 
pessoa ou grupo de pessoas (chefia), e apuramos não só custos por produto, mas 
também custos por departamento, medindo dessa forma a eficiência de cada centro 
de custos obtendo de formar precisa, o valor a ser destinado a cada departamento de 
forma a ser tomada uma decisão precisa. 
Os departamentos são de duas espécies: 
• Produtivos: Os que trabalham com matéria-prima; seus custos jogados sobre 
os produtos, já que estes passam inclusive fisicamente por eles. 
• Serviços: os que facilitam o trabalho dos outros (o almoxarifado, a casa de 
força, o escritório da fábrica, a oficina de manutenção etc.); geralmente não têm 
seus custos apropriados diretamente aos produtos, pois estes não passam por 
eles. 
Segundo apostila do CRC temos que o rateio dos departamentos: 
➢ Os Custos Comuns a vários departamentos são rateados em função de sua 
natureza (pelo menos os mais importantes), como o próprio aluguel, a 
depreciação dos edifícios, a energia consumida, o seguro apropriado etc. 
➢ Depois que os Custos Indiretos já estiverem totalmente atribuídos aos 
Departamentos, precisamos então ratear os custos existentes nos 
departamentos de Serviços para os de Produção. 
 
 
15 
 
➢ Quando atribuímos Custos de um Departamento para outros, baseamo-nos 
em algum critério e fazemos a alocação baseados numa hierarquia. O 
centro de custos que transfere seus custos, não mais recebe custos de 
outros departamentos. 
➢ Para esse rateio, é necessário verificar então quais são as bases mais 
adequadas. O mesmo vai acontecer quando da apropriação dos Custos dos 
Departamentos de Produção para os produtos. 
A tabela a seguir mostra os critérios utilizados para o rateio dos custos indiretos 
de fabricação no presente trabalho: 
 
Custos Critérios 
Salários Atribuídos aos departamentos conforme folha de pagamento 
Energia Elétrica 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso 
das máquinas 
Material de 
manutenção 
Apropriado diretamente ao departamento de manutenção 
Aluguel da 
Fábrica 
Apropriado diretamente ao departamento de Administração da Fábrica 
Utilidades (CGF) Apropriado diretamente ao departamento de Administração da Fábrica 
Seguro das 
máquinas 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso 
das máquinas 
Depreciação das 
máquinas 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso 
das máquinas 
Total 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
 
 
5. Métodos de Custeio 
Os métodos de custeios foram desenvolvidos por Cooper e Kaplan (1987) com 
o intuito de reduzir as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. 
É uma ferramenta onde os gestores poderão ter uma visão ampla de todo o processo 
de fabricação, conseguindo assim detectar falhas no processo e conseguindo corrigir 
no andamento da produção. São processos que procuram distribuir de uma forma 
proporcional os custos de mercadorias adquiridas para fabricação de matéria-prima 
ou revenda. 
A seguir veremos três tipos de custeios: 
 
 
16 
 
5.1 Custeio por Absorção ou Custeio Integral 
Consiste na apropriação de todos os custos da área de produção. É o método 
mais praticado em empresas de manufatura e empresas de prestação de serviços. 
Sato (2008) relata que o sistema de custeio por absorção consiste na verificação de 
todos os custos envolvidos da produção dos bens ou serviços prestados, sejam eles 
fixos ou variáveis. Portando além dos custos de produção como matéria prima, mão 
de obra e outros, os custos indiretos como manutenção, planejamento, controle de 
qualidade entre outros, também são rateados dentro do custo do produto seguindo o 
critério estabelecido. 
Moura (2005) destaca que a principal vantagem do custeio por absorção é que 
ele está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e com as leis 
tributárias. O método de custeio por absorção separa os custos e despesas que estão 
envolvidos no processo de fabricação 
Segundo Martins (2010) a metodologia de aplicação do custeamento por 
absorção por meio de três passos básicos: 
• 1º passo - Separação entre custo e despesas, uma vez que despesas não 
podem ser alocadas aos produtos, pois pertencem ao período em que 
incorrem. 
• 2º passo - Apropriação dos custos diretos, por meio da identificação dos custos 
que estão diretamente relacionados com os produtos. 
• 3° passo - Apropriação dos custos indiretos, por meio de bases de rateio, já 
que estes custos não são identificáveis diretamente aos produtos. 
 
5.1.1 Custeio ABC (ACTIVITY-BASED COSTING) 
O custeio ABC não se baseia somente aos custos dos produtos, mas 
também é um grande instrumento utilizado na gestão de custos com objetivos 
mais estratégicos e gerenciais. Ele procura reduzir as distorções provocadas 
pelo rateio dos custos indiretos, e também no rateio dos custos diretos. Este 
custo tem por objetivo determinar o custo de cada atividade e para isso utiliza 
os direcionadores de custos. Neste método quem gera custos não são os 
produtos e sim as atividades, sendo que os produtos acabam sendo 
consumidos pelas atividades. 
17 
 
Segundo Nakagawa (1995), o Custeio Baseado em atividade trata-se de 
uma metodologia desenvolvida para facilitar a análise estratégica de custos 
relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos de 
uma empresa. 
“Calcular os custos dos produtos é necessário saber informar qual 
produto é mais interessante para a empresa. Para fazer isso o ABC propõe a 
alocação de todos os custos da empresa utilizando vários direcionadores, 
fazendo com que os custos sejam agregados em células menores o que, 
segundo defensores do ABC, fornece melhores informações sobre a variação 
dos custos. Também são usados direcionadores que não estão diretamente 
relacionadas a volume (COBERTT NETO, 1997, pág. 98-101).” 
 
O custo do produto só é possível ser calculado após o cálculo das 
atividades que ele consome. Sendo assim as principais etapas que devem ser 
seguidas pelo custeio ABC são: 
• Mapeamento das atividades – identificação das atividades e seus respectivos 
custos; 
• Alocação dos custos às atividades – alocação do custo departamental ao custo 
da atividade ou do processo produtivo; 
• Identificação dos direcionadores de custos 
• Divisão do custo da atividade pelo direcionador de custos. 
 
5.1.1.1 Custeio Variável 
O custeio variável consiste na separação dos gastos em variáveis e fixos, em 
gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção e vendas e gastos que 
se mantêm estáveis perante volumes de produção e vendas oscilantes dentro de 
certos limites. Megliorini (2001, pág. 137) afirma que enquanto no custeio por 
absorção os custos fixos são rateados aos produtos, no custeio variável, são tratados 
como custo do período, indo diretamente para o resultado do período. 
Bruni (2004, pág. 207) no método de custeio variável, apenas gatos variáveis 
são considerados no processo de formação dos custos dos produtos ou serviços. 
Definem-se custos variáveis como os custos que variam em função da variação do 
volume de atividade, ou seja, da variação da quantidade produzida no período. 
“Nas demonstrações a base do Custeio Variável obtém-se lucro que 
acompanha sempre a direção das vendas, o que não ocorre com a Absorção. 
Mas para contrariar a Competência e a Confrontação, o Custeio Variável não 
é válido para Balanços deuso externo, deixando de ser aceito tanto pela 
Auditoria Independente quanto pelo Fisco. E fácil, entretanto, trabalhar-se com 
18 
 
ele durante o ano e fazer-se uma adaptação de fim de exercício para se voltar 
à Absorção (ELISEU MARTINS, 2003, p.146).” 
 
 
6. Formação de Preço de Venda 
Definir o preço de venda é uma tarefa difícil e importante para os gestores visto 
que ao passar dos anos o aumento da competitividade no mercado cresceu e as 
empresas procuram alternativas para se sobressair perante as demais. O preço é um 
instrumento de integração da empresa com o meio ambiente. Portanto, um forte aliado 
das empresas na busca pela afirmação no mercado é a adequada política de formação 
de preços. Para Wernke (2005, pág. 147), a adequada determinação dos preços de 
venda é a questão fundamental para a sobrevivência e crescimento das empresas. 
Tendo uma política eficiente de preços, as empresas podem atingir os objetivos de 
lucro (Assef, 1997, pág.15). 
“A fixação de preços de venda dos produtos e serviços é uma questão 
que afeta diariamente a vida de uma empresa, independentemente de seu 
tamanho, da natureza de seus produtos ou do setor econômico de sua 
atuação (SANTOS, 1995 pág.4)” 
 
Segundo o Artigo da Malena, a formação do preço de venda não visa o simples 
aumento do faturamento da empresa, mas a combinação de preço e volume mais 
lucrativo, pois faturamento maior nem sempre significa lucro maior. De acordo com o 
SEBRAE (2003, p. 11) “Preço é mais do que o valor de um produto: é quanto o cliente paga para 
suprir uma necessidade!”. 
Para Wernke (2004) existem quatro métodos para a formação do preço de 
venda: 
➢ Baseado no custo da mercadoria - Este é o mais comum na prática dos 
negócios, pois consiste em adicionar uma margem fixa a um custo base, 
conhecida como Mark-up, suficiente para cobrir os lucros desejados pela 
empresa. 
➢ Baseado no preço da concorrência – É qualquer método que determina os 
preços que devem ser comparados aos preços dos concorrentes, que existam 
no mercado. Esse método pode ser desdobrado em: Método do preço corrente 
(preços semelhantes em todos os concorrentes); Método de imitação de preços 
(preço semelhante de um concorrente específico); Método de preços 
agressivos (adoção de redução drástica de preços); e Método de preços 
promocionais (preços baixos para atrair clientes e compensação com a venda 
19 
 
de outros produtos). Entretanto, ao adotar este método, pura e simplesmente, 
a empresa pode ter a lucratividade comprometida, uma vez que não se tem o 
conhecimento se a concorrência está tendo ou não lucro. 
➢ Baseado nas características do mercado - Este método exige conhecimento 
profundo do mercado por parte da empresa. O conhecimento do mercado 
permite ao administrador decidir se venderá o produto por um preço mais alto 
para atingir os clientes de classe econômica mais alta, ou a um preço popular 
para que possa atrair a atenção das camadas da população mais pobre. 
➢ Método misto - Consiste na combinação dos custos envolvidos, do preço dos 
concorrentes e na característica do mercado. A formação do preço de venda, 
sem levar em consideração, esses três fatores, pode ser perigosa, pois os 
métodos anteriormente citados adotam somente um ou outro desses fatores. 
 
6.1 Estrutura de Preço de Venda 
O preço de venda é o valor monetário que a empresa cobra de seus clientes 
em uma transação comercial. Este valor deverá ser suficiente para que a empresa 
cubra todos os seus gatos que foram necessários para colocar o produto, mercadoria 
ou serviço á disposição do mercado. Gastos estes que inclui a aquisição de matéria 
prima, mercadorias, serviços, como a mão-de-obra direta e indireta, além dos gastos 
com estocagem, financeiros, tributos, e outros. 
• Estrutura da formação de preço 
Preço de venda = 100 % 
Custo do Produto/Mercadoria/Serviço = % 
Despesas Variáveis = % 
Despesas Fixas = % 
Margem de Lucro = % 
Preço de Venda= Custo Unitário 
 100% - (%DV + %DF + %ML) 
 
 
 
 
 
20 
 
6.2 Mark-Up 
Mark-up é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a 
transformação do preço de venda. Para Crepaldi (2009, pág. 325) a fixação do Mark-
up é definida pelo valor acrescentado ao custo de um produto para determinar o preço 
de venda final. 
• Percentual de Mark-up = (1- custo/ preço de venda) * 100% 
• Preço = custo/ (100% - percentual de Mark-up) *100 
“O Mark-up tem por finalidade cobrir as seguintes contas: Impostos 
sobre vendas (geralmente ICMS, PIS e COFINS, IPI e ISS); Comissão sobre 
vendas; Contribuições sobre vendas; Taxas variáveis sobre vendas; 
Despesas administrativas fixas; Despesas de vendas fixas; Custos indiretos 
de produção fixos; Lucro (SANTOS, 2000, pág. 191)” 
 
 
6.3 Margem de Lucro 
Segundo Crepaldi (2009, pág. 326) a margem de lucro é a diferença entre o 
preço de venda e o custo por unidade. Ela mostra o quanto à empresa gera de receita 
adicional aos custos para fazer face às suas necessidades de distribuição de 
resultados, cobrir despesas e se capitalizar. 
Preço = (1 + margem) * (custo por unidade) 
 
7. Apuração dos Custos 
A apuração de custos consiste em um conjunto de registros específicos 
baseados em escriturações regulares, utilizados para identificar, mensurar e 
informar os custos das vendas de produtos, mercadorias e serviços, com auxílio 
de informações extras - contábeis, como controle de estoques, rateios de custos 
indiretos, horas de produção e etc. 
Tem como principais objetivos: 
➢ Avaliar os estoques, para atendimento das legislações comerciais e 
fiscais; 
➢ Apurar o custo dos produtos/serviços vendidos (para empresas 
comerciais, o custo das mercadorias vendidas); 
➢ Suporte a tomada de decisões gerencias em relação à fixação no preço de 
venda; 
➢ Atender as necessidades ao atendimento à legislação fiscal; 
21 
 
➢ Embasar orçamentos e projeções financeiras. 
 
8. Imposto de Renda (IR) 
O Imposto de Renda (IR) é um tributo da espécie imposto que visa arrecadar 
de cada contribuinte, seja ela pessoa física ou jurídica, uma porcentagem de sua 
renda ao governo nacional ou regional de acordo com sua jurisdição. 
O órgão Jurídico, comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota 
de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real apurado de conformidade com o 
regulamento. Toda e qualquer parcela do lucro real que exceder o valor do resultado 
da multiplicação de R$20.000,00 (vinte e mil reais) pelo número de meses do período 
de apuração, será sujeito a incidência de adicional de 10% (dez por cento) à primeira 
aplicação geral, como a seguir: 
• Lucro real de R$110.000 no 1° trimestre de xx2: 
A) IRPJ à alíquota normal = R$ 110.000 x 15% = R$ 16.500 
B) IRPJ Adicional = R$110.000 do lucro real menos R$60.000,00 (R$ 20.000 
x apuração de 3 meses) x 10% = R$ 5.000,00 
Valor a Recolher (a + b) = R$16.000,00 + R$ 5.000 = R$ 21.000,00 
 
 
9. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
Estão sujeitas ao pagamento da CSLL as pessoas jurídicas e as pessoas 
físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. A alíquota da CSLL é de 9% (nove 
por cento) para as pessoas jurídicas em geral, e de 15% (quinze por cento), para 
instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização. 
A apuração da CSLL deve acompanhar a forma de tributação do lucro adotada 
para o IRPJ. 
A base de cálculo da CSLL corresponde ao resultado contábil do período 
ajustado pelas adições e exclusões admitidas e compensações de base de cálculo 
negativa até o limite definido em legislação específica vigente à época da ocorrência 
dos fatos geradores (Lei nº 7.689, de 1988, art. 2º, e alterações posteriores). 
A alíquota aplicada para cálculo é de 9% a partir de 01.02.2000. 
22 
 
Utiliza-se o mesmo valor de Lucro Líquido Contábil que o IRPJ para se aplicar 
a alíquota, por exemplo: 
• Lucro realde R$110.000 no 1° trimestre de xx2: 
R$110.000 x 9% = 9.990,00 
 
10. Lucro Real Trimestral 
O Lucro real é um regime tributário, aplicado a empresas que possuem 
faturamento superior a 78 milhões ao ano, que incide sobre o resultado financeiro, ou 
seja, o recolhimento desse tributo será compatível com o lucro alcançado. As pessoas 
jurídicas tributadas por esse regime, obrigatoriamente serão apuradas pelo Livro de 
Apuração do Lucro Real (LALUR) de acordo com suas adições, exclusões e 
compensações prescritas pela lei; ficando de total escolha da empresa em qual forma 
de regime ela irá optar. 
Dentro desse mesmo contexto citamos o Lucro Real Trimestral, nele se obtém 
quatro períodos de apuração, sendo eles: 31 de Março, 30 de Junho, 30 de Setembro 
e 31 de Dezembro. O imposto trimestral deve ser pago em quota única, até o último 
dia útil do mês subsequente ao do encerramento ou também em até três quotas 
mensais, iguais e sucessivas ao valor mínimo de mil reais para cada uma. 
Comprovado estatisticamente, o Lucro Real Trimestral é o regime menos 
vantajoso, levando em consideração o fato de que a empresa optante fica limitada em 
compensar os prejuízos fiscais do próprio ano em 30% de seu lucro, como por 
exemplo: 
• 1° trimestre: prejuízo fiscal de R$ 300.000 
• 2° trimestre: prejuízo fiscal R$ 50.000 
• 3° trimestre: prejuízo fiscal R$ 50.000 
• 4° trimestre: lucro fiscal de R$ 400.000 
 No 4° Trimestre - a empresa compensará R$120.000,00 (30% de 
R$400.000,00), resultando em lucro de R$280.000,00 (400.000,00 – 120.000,00), 
incidindo ao valor o Imposto de Renda + Adicional e a CSLL, totalizando assim um 
desembolso de R$89.200,00. 
 
 
23 
 
11. Apresentação da Empresa 
A empresa APS Indústria de Torneiras LTDA. é uma tradicional indústria 
fabricante de torneiras, líder no mercado nacional, produzindo dois tipos de torneiras: 
Torneira Normal (classificada como produto A) e Torneira Especial (classificada como 
produto B). 
Está localizada em região que atende a todo território nacional com 
especialidade na fabricação e comercialização de Torneiras. Conta com uma equipe 
de funcionários familiarizada com as novas tecnologias empregadas no processo de 
produção, garantindo qualidade e padronização do produto final. 
Além de um design inovador, conta com alta qualidade nos produtos, a busca 
pela perfeição e inovação são uma constante na empresa. 
A empresa é contribuinte do Imposto de Renda pelo Lucro Real. 
No decorrer deste trabalho foram feitas as devidas contabilizações referente à 
Janeiro, Fevereiro e Março/2019. Incluindo o encerramento do trimestre e cálculo de 
IRPJ e CSLL. 
 
24 
 
12. Elenco de Contas 
25 
 
 
 
 
 
 
26 
 
13. Posição Inicial – Balancete Dez./2018 
27 
 
14. Partidas de Diário – Janeiro, Fevereiro e Março/2019 
28 
 
 
29 
 
 
30 
 
 
31 
 
 
32 
 
 
33 
 
 
34 
 
 
35 
 
 
36 
 
 
 
 
15. Razonetes 
38 
 
 
39 
 
 
 
40 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 16. Balancetes de Verificação
 
43 
 
 
 
44 
 
 
 
 
45 
 
 
 
17. Imposto de Renda sobre o Lucro 
 
 
 
 
 
46 
 
17. Imposto de Renda sobre o Lucro 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
18. Contribuição Social sobre o Lucro 
 
 
 
 
 
48 
 
19. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE 
 
 
 
49 
 
20. Balanço Patrimonial 
50 
 
21. Mapas de Apuração 
 21.1. Janeiro 
Dados para apuração do Custo de Produção em Janeiro 
Ficha de Movimentação do Estoque de Matéria Prima (Média Ponderada Móvel) 
DATA 
ENTRADAS SAIDAS SALDO 
QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ 
 
31/12/X1 
 
500 
 
8,1800 
 
4.090,00 
 
05/01/X2 
 
15.000 
 
8,8200 
 
132.300,00 
 
15.500 
 
8,7994 
 
136.390,00 
 
30/01/X2 
 
9.000 
 
8,7994 
 
79.194,19 
 
30/01/X2 
 
4.500 
 
8,7994 
 
39.597,10 
 
2.000 
 
8,7994 
 
17.598,71 
 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
- Informações para alocação do CIF aos Departamentos 
Dados Físicos 
TORNEIRAS DEPARTAMENTOS 
TOTAL 
GERAL Normal Especial Fundição Cromação Montagem Almoxarifado Manutenção 
Adm. 
Fábrica 
Vendas mês (em 
unidades) 
8.800 2.900 11.700 
Consumo de MP (Ferro 
em Kg) 
9.000 4.500 13.500 
N° de funcionários 15 6 9 4 6 5 45 
Tempo uso de horas 
máquina (horas) 
 4.800 4.200 3.000 12.000 
N° de requisições 600 300 300 1.200 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
Mão de Obra Direta: 
* Torneira Normal: R$ 43.020,00 
* Torneira Especial: R$ 21.510,00 
- Apropriação dos custos indiretos de fabricação – departamentalização. 
Custos indiretos a serem apropriados: 
Custos R$ Critérios 
Salários 56.970,00 Atribuídos aos departamentos conforme folha de pagamento 
Energia Elétrica 14.500,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao 
tempo de uso das máquinas 
Material de 
manutenção 
5.000,00 Apropriado diretamente ao departamento de manutenção 
Aluguel da Fábrica 30.000,00 
Apropriado diretamente ao departamento de Administração da 
Fábrica 
Utilidades (CGF) 2.000,00 
Apropriado diretamente ao departamento de Administração da 
Fábrica 
Seguro das 
máquinas 
3.500,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao 
tempo de uso das máquinas 
51 
 
Depreciação das 
máquinas 
10.000,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao 
tempo de uso das máquinas 
Total 121.970,00 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
Critérios para apropriação dos custos dos departamentos auxiliares para 
os departamentos produtivos: 
Custos Critérios 
Administração da fábrica 
Distribuído aos outros departamentos proporcionalmente ao 
número de funcionários. 
Manutenção 
Distribuído aos departamentos produtivos 
proporcionalmente ao tempo de uso de máquinas. 
Almoxarifado 
Distribuído aos departamentos produtivos 
proporcionalmente ao número de requisições. 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
Mapa de Apuração dos CIFs (conforme critérios estabelecidos acima) 
 
CIF FUNDIÇÃO CROMAÇÃO MONTAGEM ALMOXARIFADO MANUTENÇÃO ADM. FÁBRICA TOTAL 
Salários 14.670,00 4.900,00 8.100,00 4.900,00 11.400,00 13.000,00 56.970,00 
Energia Elétrica 5.800,00 5.075,00 3.625,00 14.500,00 
Mat. Manutenção 5.000,00 5.000,00 
Aluguel 30.000,00 30.000,00 
Utilidades 2.000,00 2.000,00 
Seg. Máquinas 1.400,00 1.225,00 875,00 3.500,00 
Deprec. Máquinas 4.000,00 3.500,00 2.500,00 10.000,00 
Total 25.870,00 14.700,00 15.100,00 4.900,00 16.400,00 45.000,00 121.970,00 
Adm. Fábrica 16.875,00 6.750,00 10.125,00 4.500,00 6.750,00 (45.000,00) - 
Soma 42.745,00 21.450,00 25.225,00 9.400,00 23.150,00 - 121.970,00 
Manutenção 9.260,00 8.102,50 5.787,50 (23.150,00) - 
Soma 52.005,00 29.552,50 31.012,50 9.400,00 - 121.970,00 
Almoxarifado 4.700,00 2.350,00 2.350,00 (9.400,00) - - - 
Total 56.705,00 31.902,50 33.362,50 - - - 121.970,00 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
 
 
 
52 
 
 
 Apuração do Custo dos Produtos Acabados 
* Os custos dos Departamentos de Fundição e Montagem são alocados aos produtos 
proporcionalmente à quantidade produzida. 
* Somente a Torneira Especial passa pelo processo de Cromação. 
 Torneira Normal Torneira Especial Total 
Matéria-Prima 79.194,19 39.597,10 118.791,29 
Mão-de-Obra Direta 43.020,00 21.510,00 64.530,00 
Total dos Custos Diretos 122.194,19 61.127,10 183.321,29 
Fundição 42.528,75 14.176,25 56.705,00 
Cromação 31.902,50 31.902,50 
Montagem 25.021,88 8.340,62 33.362,50 
Total CIF 67.550,63 54.419,37 121.970,00 
Custo Total 189.764,82 115.526,47 305.291,29 
Quantidade Produzida 9.000 und. 3.000 und. 12.000 und. 
Custo Unitário 21,0850 38,5088 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
- Ficha de Movimentação dos Estoques de Produtos Acabados 
 
MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUEDE PRODUTOS ACABADOS TORNEIRA NORMAL (Média Ponderada Móvel) 
 
DATA 
ENTRADAS SAIDAS SALDO 
QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ 
 
31/12/X1 
 
200 
 
17,0000 
 
3.400,00 
 
Jan/X2 
 
9.000 
 
21,0850 
 
189.764,82 
 
9.200 
 
20,9962 
 
193.164,82 
 
30/01/X2 
 
8.800 
 
20,9962 
 
184.766,35 
 
400 
 
20,9962 
 
8.398,47 
 
 
 
 
 
MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS - TORNEIRA ESPECIAL (Média Ponderada Móvel) 
DATA 
ENTRADAS SAIDAS SALDO 
QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ 
 
31/12/X1 
 
200 
 
30,0000 
 
6.000,00 
 
Jan/X2 
 
3.000 
 
38,5088 
 
115.526,47 
 
3.200 
 
37,9770 
 
121.526,47 
 
30/01/X2 
 
2.900 
 
37,9770 
 
110.133,36 
 
300 
 
37,9770 
 
11.393,11 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
53 
 
 
21.2. Fevereiro 
 Dados para apuração do Custo de Produção 
Ficha de Movimentação do Estoque de Matéria Prima (Média Ponderada Móvel) 
DATA 
ENTRADAS SAIDAS SALDO 
QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ 
 
30/01/X2 
 
2.000 
 
8,7994 
 
17.598, 71 
 
05/02/X2 
 
37.000 
 
9,8438 364.218,75 
 
39.000 
 
9,7902 
 
381.817,46 
 
30/02/X2 19.440 9,7902 190.321,32 
 
30/02/X2 9.720 9,7902 95.160,66 9.840 9,7902 96.335,48 
 
 
 
 
Informações para alocação do CIF aos Departamentos 
Dados Físicos 
TORNEIRAS DEPARTAMENTOS 
TOTAL 
GERAL Normal Especial Fundição Cromação Montagem Almoxarifado Manutenção 
Adm. 
Fábrica 
Vendas mês (em 
unidades) 
1
7.600 
5.800 23.400 
Consumo de MP (Ferro 
em Kg) 
1
9.440 
9.720 29.160 
N° de funcionários 15 6 9 4 6 5 45 
Tempo uso de horas 
máquina (horas) 
 4.800 4.200 3.000 12.000 
N° de requisições 600 300 300 1.200 
 
Fonte: Os autores (2020). 
 
Mão de Obra Direta 
* Torneira Normal: R$ 43.020,00 
* Torneira Especial: R$ 21.510,00 
Apropriação dos custos indiretos de fabricação – departamentalização 
Custos indiretos a serem apropriados: 
Custos R$ Critérios 
Salários 56.970,00 Atribuídos aos departamentos conforme folha de pagamento 
Energia Elétrica 15.950,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao 
tempo de uso das máquinas 
Material de 
manutenção 
5.500,00 Apropriado diretamente ao departamento de manutenção 
Aluguel da Fábrica 33.000,00 
Apropriado diretamente ao departamento de Administração da 
Fábrica 
Utilidades (CGF) 2.200,00 
Apropriado diretamente ao departamento de Administração da 
Fábrica 
Seguro das 
máquinas 
3.850,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao 
tempo de uso das máquinas 
Fonte: Os autores (2020). 
 
54 
 
Depreciação das 
máquinas 
10.000,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao 
tempo de uso das máquinas 
Total 127.470,00 
Fonte: Os autores (2020). 
 
 
 
Critérios para apropriação dos custos dos departamentos auxiliares para os 
departamentos produtivos: 
Custos Critérios 
Administração da fábrica 
Distribuído aos outros departamentos proporcionalmente 
ao número de funcionários. 
Manutenção 
Distribuído aos departamentos produtivos 
proporcionalmente ao tempo de uso de máquinas. 
Almoxarifado 
Distribuído aos departamentos produtivos 
proporcionalmente ao número de requisições. 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
Mapa de Apuração dos CIFs (conforme critérios estabelecidos acima) 
 
CIF FUNDIÇÃO CROMAÇÃO MONTAGEM ALMOXARIFADO MANUTENÇÃO ADM. FÁBRICA TOTAL 
Salários 14.670,00 4.900,00 8.100,00 4.900,00 11.400,00 13.000,00 56.970,00 
Energ. Elétrica 6.380,00 5.582,50 3.987,50 15.950,00 
Mat. Manut 5.500,00 5.500,00 
Aluguel 33.000,00 33.000,00 
Utilidades 2.200,00 2.200,00 
Seg. Máquinas 1.540,00 1.347,50 962,50 3.850,00 
Depr. 
Maquinas 
4.000,00 3.500,00 2.500,00 10.000,00 
Total 26.590,00 15.330,00 15.550,00 4.900,00 16.900,00 48.200,00 127.470,00 
Adm. Fábrica 18.075,00 7.230,00 10.845,00 4.820,00 7.230,00 (48.200,00) - 
Soma 44.665,00 22.560,00 26.395,00 9.720,00 24.130,00 - 127.470,00 
Manutenção 9.652,00 8.445,50 6.032,50 (24.130,00) - - 
Soma 54.317,00 31.005,50 32.427,50 9.720,00 - - 127.470,00 
Almoxarifado 4.860,00 2.430,00 2.430,00 (9.720,00) - - - 
Total 59.177,00 33.435,50 34.857,50 - - - 127.470,00 
 
Fonte: Os autores (2020). 
 
55 
 
 
 
Apuração do Custo dos Produtos Acabados 
* Os custos dos Departamentos de Fundição e Montagem são alocados aos produtos 
proporcionalmente à quantidade produzida. 
* Somente a Torneira Especial passa pelo processo de Cromação. 
 Torneira Normal Torneira Especial Total 
Matéria-Prima 190.321.32 95.160.66 285.481,98 
Mão-de-Obra Direta 43.020,00 21.510,00 64.530,00 
Total dos Custos Diretos 233.341,32 116.670,66 350.011,98 
Fundição 44.382,75 14.794,25 59.177,00 
Cromação - 33.435,50 33.435,50 
Montagem 26.143,12 8.714,38 34.857,20 
Total CIF 70.525,87 56.944,13 127.470,00 
Custo Total 303.867,19 173.614,79 477.481,98 
Quantidade Produzida 19.440 und. 6.480 und. 25.920 und. 
Custo Unitário 15,6310 26,7924 - 
 
Fonte: Os autores (2020). 
 
- Ficha de Movimentação dos Estoques de Produtos Acabados 
MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS TORNEIRA NORMAL - A (Média 
Ponderada Móvel) 
 
DATA 
ENTRADAS SAIDAS SALDO 
QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ 
 
30/01/X2 
 
400 
 
20,9962 
 
8.398,47 
Fev/X2 
 
19.440 15,6310 303.867,19 19.840 15,7392 312.265,66 
 
30/02/X2 
 
17.600 15,7392 277.009,86 2.240 15,7392 35.255,80 
 
 
 
MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS - TORNEIRA ESPECIAL - B (Média 
Ponderada Móvel) 
 
DATA 
ENTRADAS SAIDAS SALDO 
QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ 
 
30/01/X2 
 
300 
 
37,9970 11.393,11 
Fev/X2 
 
6.480 
 
26,7924 173.614,79 6.780 27,2873 185.007,90 
Fonte: Os autores (2020). 
 
Fonte: Os autores (2020). 
 
56 
 
 
21.3. Março 
Dados para apuração do Custo de Produção em Março 
- Ficha de Movimentação do Estoque de Matéria Prima (Média Ponderada 
Móvel) 
DATA 
ENTRADAS SAIDAS SALDO 
QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ 
 30/02/X2 
 
9.840 
 
9,7902 
 
96.335,48 
 
 05/03/X2 
 
59.000 
 
8,6625 
 
511.087,50 
 
68.840 
 
8,8237 
 
607.422,98 
 
31/03/X2 36.000 8,8237 317.652,92 
 31/03/X2 30.000 8,8237 
 
264.710,77 
 
 2.840 8,8237 25.059,29 
 
Obs.: A Torneira Normal utiliza 1,00 KG/Unid. e a Torneira Especial utiliza 1,50 KG/Unid. 
Fonte: Os autores (2020). 
 
– Informações para alocação do CIF aos Departamentos 
Dados Físicos 
TORNEIRAS DEPARTAMENTOS 
TOTAL 
GERAL Normal Especial Fundição Cromação Montagem Almoxarifado Manutenção 
Adm. 
Fábrica 
Vendas mês (em 
unidades) 
3
34.000 
18.000 52.000 
Consumo de MP (Ferro 
em Kg) 
3
36.000 
30.000 56.000 
N° de funcionários 15 6 9 4 6 5 45 
Tempo uso de horas 
máquina (horas) 
 4.800 4.200 3.000 12.000 
N° de requisições 600 300 300 1.200 
 
Fonte: Os autores (2020). 
Mão de Obra Direta 
 * Torneira Normal: R$ 35.198,18 
 * Torneira Especial: R$ 29.331,82 
Apropriação dos custos indiretos de fabricação – departamentalização 
Custos indiretos a serem apropriados: 
Custos R$ Critérios 
Salários 56.970,00 Atribuídos aos departamentos conforme folha de pagamentoEnergia Elétrica 19.937,50 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente 
ao tempo de uso das máquinas 
Material de 
manutenção 6.875,00 Apropriado diretamente ao departamento de manutenção 
 
30/02/X2 5.800 27,2873 158.266,34 980 27,2873 26.741,55 
 
57 
 
Aluguel da Fábrica 41.250,00 
Apropriado diretamente ao departamento de Administração da 
Fábrica 
Utilidades (CGF) 2.750,00 
Apropriado diretamente ao departamento de Administração da 
Fábrica 
Seguro das 
máquinas 4.812,50 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente 
ao tempo de uso das máquinas 
Depreciação das 
máquinas 10.000,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente 
ao tempo de uso das máquinas 
Total 142.595,00 
Fonte: Os autores (2020) 
Critérios para apropriação dos custos dos departamentos auxiliares para os 
departamentos produtivos: 
Custos Critérios 
Administração da fábrica 
Distribuído aos outros departamentos proporcionalmente ao 
número de funcionários. 
Manutenção 
Distribuído aos departamentos produtivos proporcionalmente ao 
tempo de uso de máquinas. 
Almoxarifado 
Distribuído aos departamentos produtivos proporcionalmente ao 
número de requisições. 
 
Fonte: Manual APS 2020. 
 
CIF FUNDIÇÃO CROMAÇÃO MONTAGEM ALMOXARIFADO MANUTENÇÃO ADM. FÁBRICA TOTAL 
Salários 14.670,00 4.900,00 8.100,00 4.900,00 11.400,00 13.000,00 56.970,00 
Energia Elétrica 7.975,00 6.978,13 4.984,37 19.937,50 
Mat. Manutenção 6.875,00 6.875,00 
Aluguel 41.250,00 41.250,00 
Utilidades 2.750,00 2.750,00 
Seg. Máquinas 1.925,00 1.684,37 1.203,13 4.812,50 
Deprec. Máquinas 4.000,00 3.500,00 2.500,00 10.000,00 
Total 28.570,00 17.062,50 16.787,50 4.900,00 18.275,00 57.000,00 142.595,00 
Adm. Fábrica 21.375,00 8.550,00 12.825,00 5.700,00 8.550,00 (57.000,00) - 
Soma 49.945,00 25.612,50 29.612,50 10.600,00 26.825,00 - 142.595,00 
Manutenção 10.730,00 9.388,75 6.706,25 (26.825,00) - - 
Soma 60.675,00 35.001,25 36.318,75 10.600,00 - 142.595,00 
Almoxarifado 5.300,00 2.650,00 2.650,00 (10.600,00) - - - 
58 
 
Mapa de Apuração dos CIFs (conforme critérios estabelecidos acima) 
 
Fonte: Os autores (2020). 
– Apuração do Custo dos Produtos Acabados 
 Torneira Normal Torneira Especial Total 
Matéria-Prima 317.652,92 264.710,77 582.363,69 
Mão-de-Obra Direta 35.198,18 29.331,82 64.530,00 
Total dos Custos Diretos 352.851,10 294.042,59 646.893,69 
Fundição 42.412,50 23.562,50 65.975,00 
Cromação - 37.651,25 37.651,25 
Montagem 25.051,34 13.917,41 38.968,75 
Total CIF 67.463,84 75.131,16 142.595,00 
Custo Total 420.314,94 369.173,75 789.488,69 
Quantidade Produzida 36.000 und. 20.000 und. 56.000 und. 
Custo Unitário 11,6754 18,4587 
 
Fonte: Os autores (2020). 
 
- Ficha de Movimentação dos Estoques de Produtos Acabados 
MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS TORNEIRA NORMAL (Média Ponderada Móvel) 
 
DATA 
ENTRADAS SAIDAS SALDO 
QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ 
 
30/02/X2 
 
2.240 15,7392 35.255,80 
 Mar/x2 
 
36.000 11,6754 420.314,94 38.240 
 
11,9135 455.570,74 
 
30/03/X2 
 
34.000 11,9135 405.057,67 4.240 11,9135 50.513,07 
 
 
 
 
 
 
MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS - TORNEIRA ESPECIAL (Média Ponderada 
Móvel) 
 
DATA 
ENTRADAS SAIDAS SALDO 
QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ QUANT UNIT R$ 
 
30/02/X2 
 
980 27,2873 26.741,56 
Total 65.975,00 37.651,25 38.968,75 - - - 142.595,00 
Fonte: Os autores (2020). 
 
59 
 
 Mar/x2 
 
20.000 18,4587 369.173,75 20.980 18,8711 395.915,31 
 
30/03/X2 
 
18.000 18,8711 339.679,48 2.980 18,8711 56.235,83 
 
 
Considerações Finais 
A empresa APS – Indústria de Torneiras LTDA, optante pelo regime tributário 
Lucro Real, teve suas operações contabilizadas pelo Regime de Competência. 
Em virtude dos fatos ocorridos, colocamos em prática e tivemos como 
aprendizado a distribuição dos custos que a empresa teve (departamentalização), 
apuração de tributos como PIS, COFINS, CSSL e IRPJ, utilização da ficha de estoque 
pelo método MPM (Média Ponderada Móvel), entre outras demonstrações. 
Durante o trimestre a empresa efetuou compras de Matéria Prima, para a 
industrialização e criação do produto final, torneiras, obtendo Receita Bruta de Vendas 
trimestrais no valor de R$ 6.808.200,00. Pagou os impostos equivalentes e fez a 
diferenciação das despesas da fábrica e do escritório/administração para chegar ao 
preço unitário de venda de seus produtos. 
A utilização do rateio seguindo os critérios de cada departamento trouxe à 
empresa uma melhor distribuição dos custos. Ela pôde alocá-los de forma que não 
atrapalhasse o preço das vendas, ou seja, cobrasse mais por um produto e 
consequentemente perdesse clientes. 
Por fim, pudemos perceber que os conhecimentos adquiridos em aula, foram 
de suma importância para todo o desenvolvimento do trabalho, conhecimentos esses 
que estão sendo acumulados e cada vez melhores explorados desde o 1° semestre. 
 
 
Fonte: Os autores (2020). 
 
60 
 
Referências Bibliográficas 
 
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UFBA, 2020. Disponível em: 
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/30859/1/eBook%20Contabilidade%20de%20
Custos%20UFBA.pdf. Acesso em: 28 mar. 2020. 
 
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de Custos Diretos e Indiretos. Fasul, 2020. Disponível em: 
https://www.fasul.edu.br/projetos/app/webroot/files/controle_eventos/ce_producao/20
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CREPALDI, Paola Guariso. et al. A influência da Contabilidade de Custo na 
tomada de decisão. Inesul, 2020. Disponível em: 
https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_31_1409171202.pdf. Acesso 
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MOURÃO, Amanda. et al. O contador atuante na Área de Custos. Sines Contábil, 
2020. Disponível em: 
http://www.sinescontabil.com.br/trabalhos/arquivos/f7605516b96ab04d9dd42ce99be
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SEHNEM, Marcelo Alexandre. Formação de preços de penda e sua flexiblidade 
em empresas de transportes de cargas. Repositório UCS, 2020. Disponível em: 
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/handle/11338/1526/TCC%20Marcelo%20Al
exandre%20Sehnem.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 07 abr. 2020. 
 
SILVA, Jandeson Dantas da. et al. Gestão de custos como ferramenta de 
planejamento e controle. Anais do Congresso Brasileiro de Custos - ABC, 2020. 
Disponível em: https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/3689/3690. 
Acesso em: 13 abr. 2020. 
 
ROSA, Fernanda Flores da Rosa. A contabilidade de custos e sua relevância 
para a gestão. Lume UFRGS, 2020. Disponível em: 
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/27218/000763037.pdf. Acesso em: 20 
abr. 2020. 
 
LIMA, Eugenize Bezerra. Contabilidade de Custos. Conselho Regional de 
Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: 
http://webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0084P0449.pdf. Acesso em: 23 mai. 
2020. 
 
FERREIRA, Ricardo José. Contabilidade de Custos. 11. ed. Rio de Janeiro: 
Ferreira, 2018. 
 
GARCIA, Luanna Rubio. et al. A contabilidade financeira e gerencial e a 
importância de custos na geração das informações. UNIFCV, 2020. Disponível 
em: 
61 
 
https://unifcv.edu.br/admin/assets/repositorio_arquivo/eeb98b91e5c59730748aa2e6
87349244.pdf. Acesso em: 27 mai. 2020. 
 
SILVA, Fernando Noronha. Demonstração de uma apropriação de custos no 
setor supermercadista. UFSC, 2020. Disponível em: 
http://tcc.bu.ufsc.br/Contabeis293886.pdf. Acesso em: 28 mai. 2020. 
 
SLONGO, Giana Rita. A formalização do preço de venda dos produtos 
industrializados. Lume UFRGS, 2020. Disponível em: 
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/79372/000897881.pdf?sequence=1. Acesso em: 28 mai. 2020. 
 
CARVALHO, Malena Cordeiro da Silva. A importância da formação de preços. 15. 
(Contabilidade) – FASB, Barreiras, 2012. 
 
CONTENCIOSO, Subsecretaria de Tributação e. Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido CSLL. Receita Federal 2020. Disponível em: 
https://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/tributos/CSLL. Acesso em: 29 mai. 
2020. 
 
 
 
FICHA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS 
 
 
 
NOME:_ PAMELA PEREIRA DA SILVA TURMA: ___CT5P39 _RA: D77HIE-4_______ 
 
CURSO:_CIENCIAS CONTÁBEIS CAMPUS:____ANCHIETA SEMESTRE: 5° SEMESTRE TURNO:____NOTURNO _ 
 
CÓDIGO DA ATIVIDADE:______92A3__________________ _SEMESTRE:_1° SEMESTRE__ _ANO GRADE:___2020 ___ 
 
 
TOTAL DE HORAS ASSINATURA DO ALUNO 
HORAS 
ASSINATURA DO PROFESSOR DATA DA 
 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ATRIBUÍDAS (1) 
ATIVIDADE 
 
 
 01/05/2020 APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 80H 80H 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1) Horas atribuídas de acordo com o regulamento das Atividades Práticas Supervisionadas do curso. 
TOTAL DE HORAS ATRIBUÍDAS:___________________________ 
 
AVALIAÇÃO:__________________________________________ 
Aprovado ou Reprovado 
NOTA:______________________ 
 
DATA:_____/______/__________ 
 
_______________________________________________________________ 
CARIMBO E ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO

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