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Embargos do Devedor- NOVO CPC

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EMBARGOS DO DEVEDOR
DEFESA DO EXECUTADO NO PROCESSO DE EXECUÇÃO DE QUANTIA CERTA POR TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL.
Defesas do executado. 
Tem-se execução (técnicas executivas) quando há um título executivo, que pode ser judicial ou extrajudicial. Sendo judicial, tem-se o chamado cumprimento de sentença e sendo extrajudicial tem-se a chamada ação de execução (fato analisado nesta aula). Como defesa do executado, no cumprimento de sentença, o executado pode apresentar a Impugnação, que só pode alegar matéria ligada ao cumprimento de sentença (CPP, art. 525). O executado pode apresentar também uma Exceção de Pré-executividade (objeção) (CPC art. 522). Na ação de execução, o executado apresenta Embargos do Executado (CPC, art. 914) e pode apresentar também Exceção de Pré-executividade. Enquanto a Impugnação é um incidente processual, uma Petição Simples apresentada dentro do cumprimento de sentença, os Embargos constituem uma verdadeira ação de conhecimento e são um processo incidente.
Obs.: o processo é divido em fases: a de conhecimento e a de cumprimento de sentença.
Embargos: Exemplo – Procedimento de pagamento de quantia certa. Tem-se o processo de execução (processo x) acontecendo, e os embargos constituem uma ação completamente separada (processo y) que começam com petição inicial, depois vem a intimação para a defesa e o processo segue até a declaração de uma sentença. Essa sentença vai influenciar diretamente na execução. Se os embargos forem julgados procedentes eles matam a execução porque ela não faz sentido.
EMBARGOS A EXECUÇÃO (OU EMBARGOS DO EXECUTADO)
• Aplicabilidade do art. 914 ao 920; • Independe de garantia do juízo.
Mesmo citado para fazer o pagamento em 3 dias, tem 15 dias para apresentação dos embargos, independentemente da questão da execução. Mas a execução não para.
Para embragar a execução não é preciso garantir o juízo, mas a execução continua. A execução só para se houver efeito suspensivo aos embargos. Para isso, é preciso garantir o juízo (CPC, art. 919).
CPC, art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo. § 1º O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes. § 2º Cessando as circunstâncias que a motivaram, a decisão relativa aos efeitos dos embargos poderá, a requerimento da parte, ser modificada ou revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. § 3º Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante. § 4º A concessão de efeito suspensivo aos embargos oferecidos por um dos executados não suspenderá a execução contra os que não embargaram quando o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao embargante. § 5º A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens.
Para garantir o efeito suspensivo do embargo, o executado precisa garantir o juízo e demonstrar os requisitos da tutela provisória que são o fumus boni iuris (probabilidade do direito) e o periculum in mora (perigo da memória).
• Os embargos têm uma distribuição por dependência (CPC, art. 914, § 1º) • Carta precatória (CPC, art. 914, § 2º).
Exemplo: Deu-se uma entrada numa execução em Brasília, na 1ª Vara de Execução de Título Extrajudicial de Brasília. Mas, o executado mora em Goiânia, então o oficial de justiça não tem como ir até lá, pois Goiânia não é uma comarca contígua. Então, o juízo de Brasília vai expedir uma carta precatória para o juízo de Goiânia promover a citação do executado. O oficial de justiça do TJGO vai ter o cumprimento do mandato, citando o executado que tem 3 dias para pagar. Esse executado pode oferecer embargos, e o art. 914 § 2º resolve essa questão: § 2º Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado.
Prazo para oferecimento dos embargos é de 15 dias contados na forma do art. 231, que trabalha a questão das regras de contagem do prazo, (CPC, art. 915.)
O prazo será de 15 dias, contados a partir de cada juntada aos autos.
Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231. § 1º Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado a partir da juntada do último. § 2º Nas execuções por carta, o prazo para embargos será contado: I – da juntada, na carta, da certificação da citação, quando versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens; II – da juntada, nos autos de origem, do comunicado de que trata o § 4º deste artigo ou, não havendo este, da juntada da carta devidamente cumprida, quando versarem sobre questões diversas da prevista no inciso I deste parágrafo. § 3º Em relação ao prazo para oferecimento dos embargos à execução, não se aplica o disposto no art. 229. § 4º Nos atos de comunicação por carta precatória, rogatória ou de ordem, a realização da citação será imediatamente informada, por meio eletrônico, pelo juiz deprecado ao juiz deprecante. (Não se aplica o art. 229.cpc)
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. § 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles. § 2º Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.

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