Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 1 Sistemas Térmicos, Refrigeração e Climatização Prof. Carlos Catunda PARTE - 2/2 Material disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/0B8EmAr8PMBavSlNMaVBlUXo4Rk0?usp=sharing Rev. 02 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 2 1. Definições. 2. Fundamentos ar condicionado. 3. Ciclos e equipamentos de refrigeração. 4. Sistemas e equipamentos de refrigeração. 5. Distribuição e filtragem. 6. Controle do sistema de condicionamento. Ementa Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 3 1. Compreender os princípios de funcionamento de sistemas de refrigeração. Identificar e descrever os componentes e acessórios; Compreender o funcionamento de cada um dos componentes e acessórios; 2. Desenvolver capacidade de selecionar e aplicar esses equipamentos em projetos de instalações. Aprender noções de projeto destes equipamentos. Avaliar o funcionamento e o desempenho de sistemas de refrigeração multi-pressão; Compreender o funcionamento dos sistemas de controle e automação, bem como as estratégias de controle, utilizados nestes sistemas; Conhecer as regras de segurança especiais aplicáveis a estes sistemas com utilização de distintos fluidos refrigerantes; Objetivos Gerais / Objetivos Específicos Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 4 1. Introdução e Aplicações de Sistemas Térmicos para Refrigeração 2. Psicrometria ≡ Introdução ≡ Parâmetros Psicrométricos ≡ Carta ou Diagrama Psicrométrico ≡ Saturação Adiabática e Temperatura de Bulbo Úmido ≡ Transferência de Calor e Massa ≡ Processos Básicos de Condicionamento de Ar 3. Isolamento Térmico / Carga Térmica / Conforto Térmico 4. Ciclos Frigoríficos 5. Compressores / Dispositivos de Expansão / Condensadores / Evaporadores 6. Torres de Resfriamento / Condensadores Evaporativos / Centrais de água gelada 7. Sistemas de Condicionamento de Ar 8. Calefação 9. Ventilação Sumário Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 5 1. Helio Creder; Instalações de Ar Condicionado – Editora LTC – 6ªed 2. Stoccker, W.F. e Jones, J.W.; Refrigeração e Ar Condicionado – Editora McGraw-Hill – 2aed 3. Costa, Ennio Cruz; Física Aplicada à Construção – Conforto Térmico – Editora Blücher Ltda – 2aed Bibliografia Bibliografia Complementar Van Wylen, Gordon John; Sonntag, Richard Edwin e Bornakke, Claus; Fundamentos da Termodinâmica – Ed.Edgar Blücher Ltda – 8aed Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 6 1. MILLER, Rex; MILLER, Mark R. Ar condicionado e refrigeração. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014 2. SILVA, JESUE GRACILIANO DA. Introdução a tecnologia da refrigeração e da climatização. São Paulo: Artliber, 2004 3. DOSSAT, Roy J. Principles of refrigeration. 4. ed. New Jersey: Prentice- Hall, 1997 4. STOECKER, W. F.; JONES, J. W. Refrigeração e ar condicionado. Tradução José M. Saiz Jabardo. São Paulo: McGraw-Hill, 1985. 5. SILVA, J.G. Introdução à tecnologia da refrigeração e da climatização. São Paulo: Artliber, 2003. 6. WIRZ, DICK. Refrigeração comercial: para técnico de ar condicionado. São Paulo: Cengage, 2011. Bibliografia Complementar Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 7 Capítulo 4 – Ciclos de Refrigeração Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 8 Os ciclos de refrigeração, isto é, ciclos termodinâmicos de fluidos refrigerantes em equipamentos frigoríficos por compressão de vapor, são adequadamente representados em diagramas P x h (pressão-entalpia, diagrama de Mollier) e diagrama T x s (temperatura-entropia). O Ciclo de Refrigeração Observe, no diagrama de Mollier, as regiões de líquido sub-resfriado, à esquerda de x = 0, de vapor úmido, 0 < x < 1, no envelope, e vapor super -aquecido, à direita de x = 1 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 9 O esquema representa um sistema frigorífico: os produtos estão na câmara frigorífica, que é mantida à temperatura baixa pela troca de calor que ocorre no evaporador. O evaporador é um trocador de calor (no caso, de tubos aletados) que resfria o ar que circula na câmara, movimentado pela ação do ventilador. No evaporador ocorre a evaporação do fluido refrigerante, idealmente um processo isobárico (na realidade, com pequena variação de pressão). Ainda no interior da câmara, próximo do evaporador, está o dispositivo de expansão (a válvula termostática). No exterior da câmara estão o compressor e o condensador (e outros dispositivos auxiliares, como o vaso acumulador e o filtro). Esse é exatamente o esquema de uma geladeira comum, por compressão de vapor. Sistema de Expansão Direta Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 10 Sistema de Expansão Direta Câmara Frigorífica Temperatura ambiente a 25 oC Produtos 0 oC Evaporador Condensador Válvula Motor-Elétrico Compressor 1 2 4 3 T s Diagrama T-s 0 25 -10 35 1 2 34 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 11 No sistema indireto: o ambiente (ou processo) será resfriado ou condicionado por um fluido secundário, isto é, um fluido de transferência que não é o refrigerante com o qual opera o ciclo. No caso, figura abaixo, o fluido de trabalho é resfriado pelo refrigerante no evaporador e retira calor do ambiente a ser refrigerado. Um tal sistema é conhecido no meio técnico como “chiller”, do inglês, isto é, um resfriador. Sistema de Expansão Indireta Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 12 Consiste em uma série de processos executados sobre e por um fluido de trabalho, denominado de refrigerante. A geladeira da sua casa, por exemplo, e o aparelho de ar condicionado de janela, o ar-condicionado de seu carro, o sistema de condicionamento central de um edifício, de um “shopping center”, e vários outros, industriais, comerciais e residenciais. O ciclo é constituído dos seguintes processos: 1. Compressão de vapor, isto é, um compressor realiza trabalho sobre o vapor, transfere potência a ele; 2. Condensação do vapor, que ocorre no condensador (o trocador de calor à direita, na figura acima); 3. Expansão do líquido após o condensador, que ocorre na válvula termostática ou em um tubo capilar; 4. Evaporação do líquido no evaporador. Ciclo frigorífico de compressão de vapor Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 13 Ciclos reais desviam-se dos ciclos ideais, isto é, o ciclo ideal serve, para nossa análise do ciclo real, como uma referência, um objetivo a atingir (apesar de inalcançável), através da melhoria de cada processo que o constitui. Veja então um ciclo ideal de compressão de vapor, na figura seguinte, representado esquematicamente e no diagrama de Mollier (P versus h): Ciclo IDEAL frigorífico de compressão de vapor Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 14 O equacionamento do ciclo ideal: seja a formulação simples da Equação da Energia, conforme dada abaixo, aplicável para um sistema em regime permanente, para um escoamento unidimensional com uma entrada e uma saída, isto é, ms = me = m. Cada um dos processos que formam o ciclo devem ser analisados separadamente: Ciclo IDEAL frigorífico de compressão de vapor mgVhmgVh e e s s e 2 1e 2 1 W 22Q útil Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 15 No compressor só há um fluxo de entrada e um de saída: me = ms = m. Vamos desprezar a variação das energias cinética e potencial entre a entrada e saída do compressor; e vamos admitir que o processo de compressão é adiabático e reversível, isto é, é isoentrópico. Assim, se o processo ocorre em regime permanente e se W é o trabalho realizado sobre o VC. Os estados, representados por números, 1 e 2, estão na figura. As propriedades do refrigerante em 2 são conhecidas desde que se fixe a pressão de condensação, pois o processo é isoentrópico. Modelo Ideal do Compressor mgVhmgVhdE e e s s CV útil dt e 2 1e 2 1 W 22Q mhh 12W Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 16 As premissas são: 1. regime permanente; 2. só existe trabalho de escoamento (incluído na entalpia); 3. só existe um fluxo de entrada e um fluxo de saída, me= ms = m; 4. variações de energia cinética e potencial são desprezíveis frente à variação da entalpia, e 5. a pressão é constante (esta é uma aproximação!). Assim: Condensador ideal: Evaporador ideal: Condensador e Evaporador >> Modelo Ideal do Condensador e do Evaporador mQ hh 23 mQ hh 41 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 17 As premissas são: 1. regime permanente; 2. processo adiabático; 3. só existe um fluxo de entrada e um fluxo de saída, me = ms = m; 4. variação de energia potencial é desprezível 5. variação de energia cinética pode ser desprezível. Assim: Expansão ideal: Expansão ideal: Processo isoentálpico! Válvula de Expansão >> Modelo Ideal da Expansão mhh 0 34 hh 34 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 18 Representação esquemática do ciclo ideal de refrigeração por compressão de vapor no diagrama T versus s. Diagrama T versus s Ciclo ideal de compressão de vapor, diagrama T x s Ciclo real de compressão de vapor, diagrama T x s Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 19 Diferenças entre os ciclos ideal e real de refrigeração por compressão de vapor no diagrama P versus h (Mollier). Diagrama P versus h Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 20 Em um ciclo de refrigeração, o objetivo é a remoção de calor do ambiente a ser refrigerado. Assim, seu COP – Coeficient of Performance, é definido como sendo a razão entre o calor retirado e o trabalho realizado: Idealmente, O COP depende: 1. da temperatura de evaporação (vaporização); 2. da temperatura de condensação 3. propriedades (funções de estado) do refrigerante na sucção do compressor, e 4. de todos os componentes do sistema: compressor, condensador, etc. Sistemas de refrigeração e bombas de calor COP – Coeficient of Performance W COP QL hh hhCOP 12 41 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 21 Modelo de Carnot Sistemas de refrigeração e bombas de calor COP – Coeficient of Performance Carnot CH C MÁX TT T Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 22 Sistemas de refrigeração e bombas de calor COP – Coeficient of Performance Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 23 Analisando sistemas de refrigeração por compressão de vapor Sistemas de refrigeração e bombas de calor COP – Coeficient of Performance Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 24 41 entra hh m Q entraQ Capacidade frigorífica [kcal/h] [kW] .... 12 c hh m W Potência de compressão [kW] .... cW 32 sai hh m Q saiQ Calor rejeitado [kcal/h] [kW] .... 43 hh Expansão isoentálpica(estrangulamento) 1s2 41 c entra hh hh mW mQ Desempenho ... Avaliando trabalho e transferência de calor Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 25 1940 a 1990 - Fluidos refrigerantes --- CFCs => Afetam a camada de ozônio Refrigerante 12 – CCl2F2 é um exemplo Atualmente - Fluidos refrigerantes --- HFCs e HCFcs Afetam menos a camada de ozônio Refrigerante 134a – CF3CH2F é um exemplo de HFCs Refrigerante 22 – CHClF2 é um exemplo de HCFCs Amônia – NH3 Propriedade dos fluidos refrigerantes Importante! Verificar Material de: CATUNDA, Carlos. Sistemas Térmicos. Notas de Aula, p87-90, 2015 (em anexo) Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 26 O refrigerador doméstico é hoje, sem dúvida, o mais importante entre os eletrodomésticos. Estes são sempre máquinas frigoríficas por compressão de vapor, e o R-12 é ainda o refrigerante mais utilizado, apesar de que, a partir do Protocolo de Montreal, de 1990, tem sido progressivamente substituído por R134a, R600 (n-butane), R600a (iso-butane) ou R600b (cyclo-pentane). Os refrigerantes hidrocarbonetos “modernos”, butano e pentano, têm pressão de vapor mais baixa que os Freon e o R134, fazendo com que a pressão no evaporador esteja abaixo da atmosférica, vácuo, algum valor por volta de 58 kPa., veja tabela abaixo. Refrigeradores Domésticos Refrigerante R12 R134a R600a Nome, fórmula Dicloro‐difluoro‐ metano, CCl2F2 1,1,1,2‐tetrafluoro‐ etano, CF3CH2F Iso‐butano, CH3)3CH Massa molar [kg/mol] 0.121 0.102 0.058 Temperatura ebulição [K] 243.2 246.6 261.5 Temperatura Crítica [K] 388 374 408 Pressão Critica [MPa] 4.01 4.07 3.65 Densidade a 25 ºC [kg/m3] 1470 1370 600 Pressão vapor a 25 ºC [kPa] 124 107 58 Enthalpia vaporização a 25 ºC [kJ/kg] 163 216 376 Propriedades de refrigerantes de uso doméstico Exemplo sobre Temperatura Orvalho Estudo Dirigido Refrigerador Doméstico . Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 27 Um sistema de refrigeração por compressão de vapor opera com Freon‐12. A vazão mássica do sistema operando em condição de regime permanente é de 6 kg/min. O Freon entra no compressor como vapor saturado a 1,5 bar, e sai a 7 bar. Assuma que o compressor tem rendimento isoentrópico de 70%. O condensador é do tipo tubo aletado, resfriado com o ar ambiente. Na saída do condensador o Freon está como líquido saturado. A temperatura da câmara frigorífica é –10°C e a temperatura ambiente é 22°C. Considere que as trocas de calor no sistema ocorram somente no evaporador e no condensador, e que evaporação e condensação ocorram sob pressão constante. Pede‐se: 1. A representação dos processos termodinâmicos do ciclo nos diagramas Pxh e Txs; 2. A eficiência de Carnot deste ciclo; 3. O COP do ciclo; 4. A capacidade de refrigeração do ciclo; Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exemplo Ciclo de Refrigeração por compressão de vapor Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 28 Notar que h2s é facilmente obtido se a compressão é isoentrópica. E que h2 é calculado sabendo-se a eficiência do processo de compressão. Assim, h2 = h1 + (h2s – h1)/0,7 = 217,88 [kJ/kg] 1. A representação dos processos termodinâmicos: Exemplo Ciclo de Refrigeração por compressão de vapor Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 29 2. A eficiência de Carnot, COPc: 3. A eficiência do ciclo, COP: 4. A capacidade de refrigeração, em kW: 22,8 32 263 TT Q QQ QQ COP fq f fq ff C W 01,381,38 83,116 07,17988,217 24,6207,179 12 41 hh hhQCOP m m W f C kWkgkJskgm hhQf 68,1183,11660641 Exemplo Ciclo de Refrigeração por compressão de vapor Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 30 Calcule o COP em um Sistemas de refrigeração a vapor com Circuito de refrigeração simples conforme parâmetros de operação dispostos na imagem abaixo: Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exercícios Sistemas de refrigeração a vapor - EX01 Refrigerante 134a T3=26 oC psat=6,853 bar ]s/kg[08,0m Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 31 Refrigerante 134a Ponto 1 => vapor saturado T=0 oC => h1=247,23 [kJ/kg] / s1=0,9190 [kJ/kg.K] Ponto 2 => vapor super‐aquecido / s2s=s1=0,9190 [kJ/kg.K] =>T2s30 oC => h2s=264,7 [kJ/kg] T3=26 oC psat=6,853 bar Ponto 3 => líquido saturado =>T3=26 oC => h3=85,75 [kJ/kg] Ponto 4 => mistura líquido/vapor =>T4=0 oC => h4=85,75 [kJ/kg] => x= 0,24 ]s/kg[08,0m Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exercícios Sistemas de refrigeração a vapor - EX01 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 32 = 0,08(264,7 ‐ 247,23)=0,08x17,47=1,39 [kW]=1,9 CV =12,91 / 1,39 = 9,24 )hh(mW 12c )hh(mQ 41entra = 0,08(247,23‐85,75)=0,08x161,48=12,91 [kW] MÁX = 273 / (299 – 273) = 10,5 Refrigerante 134a T3=26 oC psat=6,853 bar ]s/kg[08,0m Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exercícios Sistemas de refrigeração a vapor - EX01 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 33 s Calcule o COP em um Sistemas de refrigeração a vapor com Circuito de refrigeração simples conforme parâmetros de operação dispostos na imagem abaixo: Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exercícios Sistemas de refrigeração a vapor - EX02 Refrigerante 134a T3=35,53oC psat=9 bar ]s/kg[08,0m Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 34 s Ponto 1 => vapor saturado T=‐10 oC => h1=241,35 [kJ/kg] / s1=0,9253 [kJ/kg.K] Ponto 2 => vapor super‐aquecido / s2s=s1=0,9253 [kJ/kg.K] =>T2s42 oC => h2s=272,39[kJ/kg] Ponto 3 => líquido saturado =>T3=35,53 oC => h3=99,56 [kJ/kg] Ponto 4 => mistura líquido/vapor =>T4= ‐10 oC => h4=99,56 [kJ/kg] T3=35,53 oC psat=9 bar = 0,08 (272,39 ‐ 241,53) = 0,08x30,86=2,48 [kW]=3,37 CV =11,34 / 2,48 = 4,57 )hh(mW 1s2c )hh(mQ 41entra = 0,08 (241,35‐99,56) = 0,08x141,79=11,34 [kW] MÁX = 10,5 Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exercícios Sistemas de refrigeração a vapor - EX02 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 35 s Calcule o COP em um Sistemas de refrigeração a vapor com Circuito de refrigeração simples conforme parâmetros de operação dispostos na imagem abaixo: Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exercícios Sistemas de refrigeração a vapor - EX03 Refrigerante 134a T3=30 oC ]s/kg[08,0m 30oC p=9 bar 26oC 0oC Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 36 30oC p=9 bar = 0,08 (280,15 ‐ 241,53) = 0,08x38,62=3,09 [kW]=4,2 CV =11,99 / 3,09 = 3,87 )hh(mW 12c )hh(mQ 41entra = 0,08 (241,35‐91,49) = 0,08x149,86=11,99 [kW] MÁX = = 10,5 26oC 0oC Ponto 1 => vapor saturado T=‐10 oC => h1=241,35 [kJ/kg] / s1=0,9253 [kJ/kg.K] Ponto 2s => vapor super‐aquecido / s2s=s1=0,9253 [kJ/kg.K] =>T2s42 oC => h2s=272,39 [kJ/kg] Ponto 3 => líquido comprimido =>T3=30 oC => h3=91,49 [kJ/kg] Ponto 4 => mistura líquido/vapor =>T4= ‐10 oC => h4=91,49 [kJ/kg] )hh( )hh( mW mW 12 1s2 c sc c ]kg/kJ[15,280h 35,241h 35,24139,2728,0 2 2 Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exercícios Sistemas de refrigeração a vapor - EX03 Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 37 Câmara Frigorífica Temperatura ambiente a 25 oC Produtos 0 oC Evaporador Condensador Válvula Motor-Elétrico Compressor 1 2 4 3 T 0 25 -10 35 1 2 34 Sistemas de refrigeração a vapor Circuito de refrigeração simples sDiagrama T-h Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 38 Fábricas de gelo Gelo 0 oC 1 2 4 3 T Diagrama T-h 0 25 -10 35 1 2 3 4 Evaporadores Condensadores Separador de Líquido Compressores Sistemas de refrigeração a vapor Circuito de refrigeração de um estágio s Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 39 Túneis de congelamento -30 oC Produtos Evaporadores Compressores primeiro estágio Condensadores Separador de Líquido Compressores segundo estágio Separador de Líquido 1 2 4 3 T -30 25 -10 35 1 2 3 4 5 6 7 -35 5 6 7 s 8 8 Sistemas de refrigeração a vapor Circuito de refrigeração de dupla expansão Diagrama T-h Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 40 Túneis de congelamento -30 oC Produtos Evaporadores Compressores primeiro estágio Condensadores Resfriador Intermediário Compressores segundo estágio Separador de Líquido 1 2 4 3 T -30 25 -10 35 1 2 3 4 5 6 7 -35 5 6 7 s Circuito de refrigeração de dupla expansão com resfriador intermediário Diagrama T-h Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 41 Fábricas de gelo Gelo 0 oC 1 2 4 3 T s 0 25 -10 35 1 2 3 4 Evaporadores Condensadores Separador de Líquido Compressores m Coeficiente de performance é a relação entre o efeito frigorífico e a potência elétrica fornecida aos compressores em regime de temperatura específico: COP = Qevap / Welet Welet COP – Coeficient of Performance Diagrama T-h Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 42 Condensadores Wc5 Wc7Wc6 RI -10 °C SL-3 -40 °C SL-4 -40 °C Coletor -40 °C Recipientes de amônia SL-2 -10 °C SL-1 0 °C Wc9 m1 Coletor -10 °C Coletor 0 °C EV-1 EV-2 EV-3EV-4 m2 m5 m3 1 4 m4 Coletor de alta Wc8Wc1 Wc4 98 10 6 7 5 2 3 Regime 0 oC -> Circuito de um estágio Regime -10 oC -> Circuito de um estágio Regime -40 oC -> Túnel Recrusul Circuito de dupla expansão com RI Regime -40 oC -> Túnel Madef Circuito de dupla expansão sem RI Climatização 1.810 Mcal/h Fábrica de Gelo 627 Mcal/h RecrusulMadef 1.072 Mcal/h824 Mcal/h 6 7 1 4 5 8 9 Circuito de Refrigeração Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 43 Pontos de medição de vazão Medições realizadas: Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 44 Calcule a quantidade de água condensada que resulta do processo de compressão de ar em um conjunto de compressores. O ar é aspirado a 25 ºC, 100 kPa and 50% UR, é então comprimido até 10 Mpa e resfriado para a temperatura ambiente, novamente, e armazenado. Solução: A umidade absoluta do ar ambiente aspirado pelos compressores é calculada de ]kgar/Og[10 g g010,0 1 kPa17,35,0 kPa100 622,0 1 622,0 1 622,0 H p p p p 2 s atm V atm Quando o ar é comprimido pelos compressores, e depois resfriado nos “after‐coolers”, para a temperatura ambiente, novamente, atinge a condição de saturação. Assim, a máxima quantidade de água no ar será: ]kgar/Og[197,0 g g000197,0 1 kPa17,31 kPa10000 622,0 H2 Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exercícios Condensação de água na compressão do ar por kg de ar seco Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 45 Capítulo 5 – Compressores / Dispositivos de Expansão / Condensadores / Evaporadores Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 46 Importante! Verificar Material de: CATUNDA, Carlos. Sistemas Térmicos. Notas de Aula, 2015 (em anexo) Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 47 Capítulo 6 – Torres de Resfriamento / Condensadores Evaporativos / Centrais de água gelada Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 48 A torre de resfriamento é um equipamento de rejeição de calor: rejeita calor para a atmosfera (p/ o ar), resfriando um fluxo de água quente. A água arrefecida na torre é usada para resfriar o fluido refrigerante em um condensador, para arrefecer a água de refrigeração de uma usina, para resfriar a água que circula em um equipamento qualquer, etc, e várias outras aplicações. O resfriamento da água se dá, fundamentalmente, pela transferência de calor latente, pela evaporação da água. Torre de Resfriamento Esquema operacional Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 49 As torres de resfriamento são equipamentos utilizados para o resfriamento de água industrial, como aquela proveniente de condensadores de usinas de geração de potência, ou de instalações de refrigeração, trocadores de calor, etc. A água aquecida é gotejada na parte superior da torre e desce lentamente através de “enchimentos” de diferentes tipos, em contracorrente com uma corrente de ar frio (normalmente à temperatura ambiente). No contato direto das correntes de água e ar ocorre a evaporação da água, principal fenômeno que produz seu resfriamento. Torre de Resfriamento - Objetivo Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 50 Torre de Resfriamento Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 51 Torre de Resfriamento Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 52 Há dois modos principais para se caracterizar uma torre de resfriamento, conforme o tipo de tiragem ou conforme as direções dos fluxos de ar e água. Conforme o tipo de tiragem: 1. Tiragem natural; 2. Tiragem mecânica, que pode ser induzida ou forçada. Conforme as direções dos fluxos de ar e água: 1. Contra corrente; 2. Correntes cruzadas. Nota: Nas torres de tiragem natural, a movimentação do ar é proporcionada pela diferença das densidades do ar úmido no interior da torre e do ar ambiente. Como este efeito é pouco acentuado em regiões onde as temperaturas ambiente são mais elevadas, as torres de tiragem natural são raramente utilizadas no Brasil. Tipos de Torres de Resfriamento Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 53 Tipos de Torres de Resfriamento Ar ra nj o ge ra ld e um a to rre de co nt ra co rre nt e Ar ra nj o ge ra ld e um a to rre de C or re nt es cr uz ad as Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 54 A torre de contra corrente é dividida em células independentes, cada uma com seu ventilador, permitindo maior flexibilidade operacional. Os distribuidores de água quente ficam um pouco acima do enchimento e dos eliminadores de gotas, ocupando toda a área transversal da torre. Entre os distribuidores e a plataformaonde estão os ventiladores existe um espaço vazio, denominado câmara de plenum. A principal finalidade deste espaço vazio é equalizar a pressão de sucção dos ventiladores por toda a área do enchimento, garantindo um fluxo de ar uniforme na torre. A água é coletada e acumulada na bacia de água fria, na base da torre Torres de Resfriamento tipo Contra-corrente Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 55 A torre de correntes cruzadas são de maior porte e são divididas em células independentes, cada uma com seu ventilador, para maior flexibilidade operacional. A parte central da plataforma é ocupada pelos ventiladores. As bacias de distribuição de água quente, com orifícios, ficam à esquerda e à direita dos ventiladores, na altura da plataforma e um pouco acima do enchimento. Os eliminadores de gotas, ficam ao longo de toda a superfície do enchimento, do lado da saída de ar. O espaço vazio, na parte central, entre os dois lados do enchimento, é a câmara de plenum que, como nas torres de contra corrente, serve para equalizar a pressão de sucção dos ventiladores no enchimento. A água é coletada e acumulada na bacia de água fria, na base da torre, de onde é bombeada para os pontos de utilização. Torres de Resfriamento tipo Corrente Cruzada Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 56 ventilador motor do ventilador borrifador de água enchimento filtro tanque de água Componentes de uma Torre Resfriamento VENTILADOR AXIAL RETENTORES DE GOTAS BACIA COLETORA ENCHIMENTO DE CONTATO VENEZIANA PARA ENTRADA DE AR DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 57 Os ventiladores movimentam o ar através da torre. Quando a tiragem é induzida, os ventiladores estão instalados na horizontal, na parte superior da torre. Quando a tiragem é forçada, os ventiladores estão instalados na vertical e a localização é na base da torre, um pouco acima da bacia de água fria. Ventilador Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 58 Nas torres de contra corrente podem ser empregados distribuidores por gravidade, ou de borrifo. Nota-se que, embora a distribuição por borrifos seja mais eficiente que a por gravidade, tem a desvantagem de exigir maior demanda de potência de bombeamento, devido à perda de carga nos bicos. Nas torres de correntes cruzadas, a distribuição é feita pelas bacias de água quente. A válvula serve para ajustar a vazão de água, distribuindo-a igualmente entre as células. Borrifador de água Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 59 A função do enchimento é promover o contato entre o ar e a água, facilitando a transferência de massa e de calor. Dependendo do modo como é feito este contato, os enchimentos são classificados como formadores de gotas (respingamento) ou de película. Entre os principais requisitos para um enchimento destacam-se: 1. Facilidade para instalação; 2. Boa eficiência na promoção do contato entre o ar e a água; 3. Baixa resistência ao fluxo de ar; 4. Durabilidade e resistência à água e às possíveis contaminações. Enchimento Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 60 Este tipo de enchimento, mais usado em torres de contra corrente, forma uma película de água em sua superfície, aumentando a área de contato com o ar. Atualmente, nas torres de contra corrente, são utilizados enchimentos tipo colmeia, de alta eficiência e ocupando pouco espaço, permitindo construir torres com menor altura total. Os enchimentos tipo colmeia, são bastante compactos. Por este motivo, é importante terem uma configuração que evite o acúmulo de depósitos, causadores de obstruções à passagem do ar e da água. Nas torres de correntes cruzadas, podem ser utilizados enchimentos de película, formados por placas paralelas, lisas ou corrugadas, dispostas verticalmente, na mesma direção que o fluxo de ar (tipo placas corrugadas) . Enchimento de Película Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 61 Enchimento de Película Enchimento tipo colmeia Enchimento tipo placas corrugadas Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 62 Neste tipo de enchimento, mais usado em torres de correntes cruzadas, a área de contato se deve à formação de gotículas. O formato em “L” dos perfis e os orifícios, aumentam a eficiência do enchimento. Nota-se que, como este enchimento é apropriado para torres de correntes cruzadas, o arranjo minimiza as perdas de carga do fluxo horizontal de ar que o atravessa. Enchimento de Respingamento Enchimento tipo respingamento em grade perfil rígido Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 63 Enchimento de Respingamento Enchimento tipo respingo em grade Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 64 Tanto nas torres de contra corrente quanto nas de correntes cruzadas, o fluxo de ar que atravessa o enchimento arrasta água na forma de gotículas. Este arraste, além de constituir uma perda adicional de água, carreia também uma parcela dos produtos químicos utilizados no condicionamento da água circulante. Tem ainda o inconveniente de causar uma chuva nas imediações da torre. Para minimizar o arraste são utilizados, justapostos ao enchimento e do lado da saída do ar, eliminares de gotas, que limitam estas perdas a valores entre 0,001% e 0,1% da água circulante, sendo usual perdas em torno de 0,05%. Eliminadores de gotas Eliminador de gota Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 65 Capacidade de resfriamento A capacidade de resfriamento de uma torre de arrefecimento é dada pela equação Onde: ag é a densidade da água, Qag é a vazão da água circulada pela torre cp é o calor específico da água Te é a temperatura de entrada da água na torre e Ts é a temperatura de saída da água. ).(.. sepagagtorre TTcQP Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 66 Considere que uma torre de arrefecimento opere com uma vazão de 2000 litros de água por hora e que o diferencial de temperatura de sua entrada e saída seja de 7°C. Calcule qual a capacidade da torre de arrefecimento em TR. (1TR = 3,517kW , cag=4,186 kJ/kg°C) Qtorre = magua x Cagua x (Te – Ts) magua = 2000 l/h = 0,553 kg/s Qtorre = 0,553 x 4,18 x 7 = 16,18kW Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exemplo Torre de Resfriamento - Capacidade ).(.. sepagagtorre TTcQP Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 67 Uma instalação com condensador evaporativo dispensa condensador normal. É uma composição de um condensador e torre numa só peça. É constituído por uma carcaça, serpentina de condensação, ventiladores, motor dos ventiladores, bomba d’água e motor, distribuidor de água e borrifadores, bandeja de água, torneira de bóia, abertura de entrada e saída de ar, entrada de gás quente, receptor de refrigerante, saída de refrigerante líquido e dreno. Obs. A capacidade do condensador evaporativo é função da temperatura de bulbo úmido do ambiente enquanto que a capacidade de um condensador a ar é função da temperatura de bulbo seco. Condensadores Evaporativos Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 68 Economia de energia: Condensadores Evaporativos oferecem economia de energia quando comparados com outros processos nas seguintes proporções: Condensador x Resfriador a ar: 30% de economia; Condensador x Torre de Resfriamento/trocador de calor: 15% de economia. Condensadores Evaporativos Princípio de funcionamento: Fluído a ser resfriado (gás a ser condensado) circula internamente pela serpentina de troca térmica. A água circula pelo lado externo. O ar é aspirado em contra corrente resfriando a água por evaporação, que resfria os tubos. Baixo custo de operação: • custo de implantação de um condensador é menor do que outros tipos de equipamentos • condensador evaporativo já incorpora bombas, tubos, válvulas e serpentinas de troca térmica. • "É de fácil manutenção" pois a carcaça é de fiberglass desmontável e de fácil acesso aos internos. Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 69 Uma torre de resfriamento de uma central de potência resfria água líquida a 45°C. A torre é alimentada com ar a 19,5°C, =30% e 100kPa e na seção de descarga de mistura ar‐vapor d’água atemperatura é 25°C e a umidade relativa é igual a 70%. O líquido volta para o condensador da central a 30°C. Sabendo que a taxa de variação de entalpia da água líquida na torre é igual a 1MW, determine a vazão em massa de ar seco na torre e a quantidade de água evaporada no equipamento. Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exemplo Torre de Resfriamento Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 70 Um torre de resfriamento é utilizada para resfriar a água utilizada no condensador de uma central de potência de grande porte. Esse processo é similar ao processo de resfriamento evaporativo adiabático. Assim, uma parte da água será perdida para a atmosfera e deverá ser resposta (água de make‐up). Pela parte superior da torre entram 1000kg/s de água a 32°C (condensador) e a água resfriada deixa a torre pela parte inferior a 20°C. A mistura ar‐vapor d’água entra por baixo da torre a 100kPa com uma temperatura de bulbo seco igual a 18°C e bulbo úmido igual a 10°C. A mistura ar‐vapor deixa a torre a 95kPa, 30°C e =85%. Determine: 1. a vazão em massa de ar seco necessária 2. a parcela de água que evapora e é perdida Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exemplo Ciclo de Refrigeração Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 71 Exemplo sobre Temperatura Orvalho Exemplo Ciclo de Refrigeração Este problema ilustra a vazão necessária a ar necessária para o projeto do ventilador da torre de Resfriamento e a bomba para a vazão de água de make‐up (consumo da torre + projeto da casa de bombas) Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 72 A Carta Psicrométrica para a Pressão Atmosférica Padrão (Patm = 760 mmHg): Sistemas Térmicos Prof. Carlos Catunda 73 Contato: (+5521) 99759-1661 http://lattes.cnpq.br/9510794972870727 @carloscatunda carlos.eduardo.catunda@gmail.com Perguntas? Colaboração dos Professores: • Fernando A. França, FEM – Unicamp • Pimenta, João; UNB. • Ricardo de M. Carvalho – Unifei – Itajubá, • Rigoberto Morales, CEFET-Paraná,
Compartilhar