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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO Química Geral Doscente: Josivan Barbosa Menezes Feitoza Discentes: Rômulo Romário Medeiros Oliveira, Matheus, Melissa Cana-energia: elevação na produtividade de açúcar A cana-energia é produzida por meio de um melhoramento genético que resulta em cana com mais quantidade de fibras e variação na quantidade de açúcar. Trata-se de novas variedades de cana mais resistente a pragas e doenças, de maior produtividade, mais longeva, menos exigente em qualidade do solo e o que é mais importante do ponto de vista industrial: tem altos teores de fibra. O teor de fibras pode alcançar o dobro do teor encontrado na cana convencional, gerando quantidades de bagaço até 4 vezes maiores por unidade de área cultivada. O objetivo dos programas mundiais de melhoramento genético na seleção da cana-energia é obter diferentes tipos de planta. Um dos tipos é a cana-energia 1, com manutenção do alto nível de açúcar (acima de 15% de sacarose) e com alto teor de fibra (acima de 18%). Este tipo é interessante para as empresas do setor sucroenergético que desejam investir na produção de etanol de segunda geração (etanol celulósico). Por outro lado, busca-se também a cana-energia 2, com baixíssimo nível de açúcar (sacarose menor que 6%) e elevado nível de fibra (acima de 28%), que é procurada por empresas que desejam produzir e fornecer biomassa para a geração de energia (eletricidade). Com o intuito do fortalecimento do setor sucroalcooleiro por meio do aumento da produtividade energética por área cultivada, as recentes pesquisas no setor estão voltadas para a produção de cana-energia. As diferentes variedades de cana-energia provêm de uma sequência de cruzamentos entre ancestrais e híbridos de cana-de-açúcar para o melhoramento genético, visando a obtenção de uma biomassa com elevado teor de fibras no colmo em detrimento do teor de sacarose, se comparada com a cana-de-açúcar tradicional hoje cultivada no Brasil.
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