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19
 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
 SIMONE VARGAS DA ROCHA 
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE PSICOPEDAGOGIA
 INSTITUCIONAL 
 
 BARRACÃO 
 2018
 SIMONE VARGAS DA ROCHA 
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE PSICOPEDAGOGIA
 INSTITUCIONAL 
 
Relatório de estágio apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista no curso de pós graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional, na modalidade a distância, do centro Universitário Internacional UNINTER
 Profa. Me. Kelen C. de Souza Santos.
 BARRACÃO
 2018
1.INTRODUÇÃO: 
O trabalho do profissional psicopedagogo que atua nas instituições de ensino é possibilitar uma melhor compreensão e intervenção no processo de ensino aprendizagem e também uma compreensão do andamento do processo em toda instituição de ensino, nesse sentido deve utilizar uma prática voltada no sentido da prevenção e não da correção. 
O desenvolvimento do estágio deve sem encarado como uma oportunidade de verificar a importância dos conhecimentos adquiridos e também por em prática tais conhecimentos. Nesse sentido, vejo como uma oportunidade única esse momento em poder fazer parte dos inúmeros desafios apresentados pelas instituições de ensino, não somente para os educadores mas, sim para todos os profissionais ligados a educação, e nesse momento atuando como profissional psicopedagogo, construindo assim minha identidade profissional. No desenvolvimento desse relatório consta: a queixa, as hipóteses, o parecer e informe psicopedagógico e a proposta de intervenção.
Por muito tempo o fracasso escolar foi considerado apenas como uma dificuldade no próprio sujeito, desconsiderava-se fatores externos ligados a sociedade, a escola, a família e até as questões de organização de currículo e metodologias utilizadas pelas instituições de ensino . Inicialmente esses aprendentes eram encaminhados diretamente para atendimentos médicos, que a principio não conseguiam diagnosticar ou até mesmo tratar tais problemas relacionados à aprendizagem ou falta dela . Como segunda alternativa acabavam sendo encaminhados a psicólogos e/ou pedagogos que em muitos casos não tinham como “tratar” tais problemas ou dificuldades. Formava-se então uma espécie de lacuna entre todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem. Faltava aí um profissional que compreendesse os aspectos relacionados à aprendizagem, ou a Falta dela . Foi dessa lacuna que surgiu a Psicopedagogia Institucional que, partindo da necessidade de entender a aprendizagem como um processo e que nesse processo estão envolvidos não somente o indivíduo aprendente , mas todos que fazem parte da instituição escolar, família e sociedade, atua diretamente nesse sentido de intervenção psicopedagógica e também de prevenção atuando consequentemente nos problemas de aprendizagem, ou que posam interferir no processo de ensino aprendizagem.
A Psicopedagogia é um campo de conhecimento relativamente novo que surgiu na fronteira entre a pedagogia e psicologia. Encontra-se em fase de organização de um corpo teórico específico, visando à integração das ciências pedagógica, psicológica, fonoaudiólogica, neuropsicológica e psicolinguística, para uma compreensão mais integradora do fenômeno da aprendizagem humana. (KIGUEL, 1990).
O desenvolvimento dessa intervenção psicopedagógica é extremamente indicada para a instituição em questão para poder dar um direcionamento para as dificuldades enfrentadas pela mesma.	Comment by Kelen Conrado: Parágrafos justificados 
2.DESENVOLVIMENTO
2.1. Identificação e caracterização da instituição
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Castro Alves, localizada na Avenida Prefeito Adelino Mangini , número 410, Centro , Dionísio Cerqueira. 
 A escola atende aproximadamente 310 alunos divididos em 14 turmas de ensino fundamental anos iniciais, nos períodos matutino e vespertino. Os alunos advém do centro da cidade e alguns dos bairros próximos. A escola assim como todas as do município seguem a metodologia de projetos, sendo que os conteúdos mínimos estão pré-estabelecidos pelos Parâmetros Curriculares Básicos Nacionais definidos pelo MEC.
O espaço físico da escola comporta 11 salas de aula, uma sal de planejamento, um refeitório, uma secretaria, uma sal de orientação pedagógica, uma cozinha, um banheiro feminino com 8 sanitários ,um banheiro masculino com oito sanitários, um banheiro de professores, um saguão, um refeitório, um ginásio de esportes, uma sala de informática e em anexo a Biblioteca Pública Rui Barbosa .
2.2. Registro da Queixa 
 	Após o primeiro contato, pude obter a queixa da instituição como sendo quase que unanime. Em relação a aprendizagem , a coordenadora pedagógica me relatou não ser o maior problema encontrado pela instituição mas sim a indisciplina e ou falta de limites por parte dos educandos. Em posterior conversa com os professores a queixa foi quase a mesma, segundo as professoras as crianças chegam a escola bastante agitadas, com uma grande dificuldade em cumprir regras.
2.3. Registro descritivo dos encontros realizados
No primeiro encontro obtive a autorização da diretora da instituição a qual mostrou-se sempre muito disposta em responder meus questionamentos , relatando quais eram as queixas, e dificuldades no andamento e desenvolvimento da instituição. No segundo dia minha conversa foi juntame3nte com a coordenadora pedagógica que relatou-me toda a questão de andamento pedagógico da instituição tanto com alunos quanto com pais e professores, durante todo esse relato foi me mostrando onde estavam as dificuldades no desenvolvimento do trabalho pedagógico. Muito solicita e sempre ressaltando que esse trabalho era muito bem vindo para auxiliar a instituição. No terceiro dia minha conversa e observação foi com a coordenadora pedagógica e alguns professores que se dispuseram em responder minha entrevista. No quarto e quinto dia pude fazer observações em algumas turmas, bem como momentos como hora do recreio, os quais pude compreender e obter mais informações sobre o que a diretora, coordenadora e professores haviam me relatado, a partir daí comecei elaborar minhas hipóteses de intervenção. 
JÁ no primeira turma percebi que alguns alunos apresentavam dificuldades em cumprir regras impostas pela instituição e também apresentavam atitudes um tanto quanto desrespeitosas para com os professores. No momento do recreio os professores que fazem o monitoramento do pátio juntamente com alguns auxiliares de serviços gerais queixam-se de que os alunos não acatam suas repreensões e as brincadeiras geralmente são agressivas: correm ,se chutam, brincam de lutinhas o que causa alguns desentendimentos que muitas vezes precisa da intervenção da diretora , para comunicar os pais para virem até a instituição para resolver os conflitos. 	Comment by Kelen Conrado: Concordância 
Após o recreio geralmente voltam agitados e nervosos por causa das discussões o que dificulta a continuidade das aulas. No sexto dia observei e participei do momento do lanche no refeitório alguns alunos se recusam a comer o lanche da escola e trazem lanches industrializados o que é proibido pelas formas da instituição, o qeu causa alguns desconfortos e os colegas acabam querendo também esses lanches, a agitação é bastante grande alguns alunos correm gritam peloespaço do refeitório tornando o momento de lanchar bastante agitado além do normal. No sétimo e oitavo dias observei a ida de algumas turmas na biblioteca que fica num espaço ao lado da instituição, e ida a biblioteca o trajeto até na biblioteca a agitação se repetia, alguns alunos se empurram, algumas discussões por motivo desses empurrões, alguns alunos não acatam as repreensões da professora respondendo você nem me manda. Durante a estada na biblioteca até que foram bem tranquilas os alunos gostam desse espaço, tem momento de leitura , a maioria se apresenta entusiasmada com algumas exceções. No oitavo e nono dias observei as aulas de educação física, nessas a maior queixa e de alunos que com dificuldades de atividades em grupos, não aceitam perder, ou ter que repartir os materiais e espaços das atividades com os demais colegas. No decimo dia voltei a conversar com a direção e coordenação pedagógica, para discutirmos as minhas observações e chegarmos a um parecer de toda situação vivenciada pela instituição. 	Comment by Kelen Conrado: Concordância 
A metodologia aplicada foi a qualitativa com observação que visa mostrar o significado das relações humanas através de ações, destacando assim a entrevista e observação participante.
 	 O questionário aplicado teve como intuito conhecer o relacionamento entre os professores e alunos e entre os aluno e alunos para poder ter uma maior clareza desse comportamento dos educandos. E também compreender através de mais detalhes como esse comportamento estava interferindo no processo de andamento da instituição e aprendizagem dos educandos. No questionário propus questões como quais pontos influenciam negativamente no processo de ensino aprendizagem, qual é o índice de participação da família, pontos que os educando e equipe administrativa destacam como mudanças para melhorar o processo de ensino dos educandos.
Os pressupostos teóricos abordados pela psicopedagogia no que diz respeito ao caráter relacional da aprendizagem não baseiam-se na visão de um sujeito cognoscente estático, portados de características imutáveis.	Comment by Kelen Conrado: Recuo de parágrafos deve ser 1,25
A patologia da aprendizagem não pode ser compreendida como uma falta individual, mas como uma confluência de fatores que envolvem a família, escola e sujeitos, estabelecendo assim uma rede de relações. Esses elos relacionais revelam uma nova configuração de responsabilidades antes localizadas somente no sujeito, agora, distribuída nas configurações relacionais que o sujeito estabelece ou está inserido.
2.4. Parecer Psicopedagógico
Para que a educação ou aprendizagem aconteça existem alguns fatores que necessitam ser observados, portanto educar, não é tarefa fácil ou pelo menos não tão fácil como muitos desejam, seja esta na escola ou em casa. Arisco-me em dizer que alguns pais gostariam que seus filhos viessem com um manual de instruções para se ter certeza do passo a passo de como cuidar ou educar os filhos para viver em sociedade e para que esses tivessem uma convivência social adequada e produtiva.
Mas infelizmente ou felizmente esse sonho ou intuito dos pais não é real e cuidar dos detalhes que cada fase é um dever que exige muita dedicação , amor, planejamento, suporte financeiro e psicológico, entre outros fatores. O que acontece na realidade são crianças sendo concebidas sem o mínimo desses pré-requisitos, o que dá início a uma sucessão de erros e desconforto para quem vivencia a situação. 
Quando trata-se de comportamentos inadequados durante o desenvolvimento infantil, não tem como não fazer um paralelo com as atitudes apresentadas no contexto familiar. As quais consequentemente refletem no desenvolvimento escolar, em alguns casos certos acontecimentos acabam acarretando atitudes agressivas ou dificuldades de convivências em grupo.
Na sociedade de hoje já não se pode falar em padrão famíliar ideal, tem-se vários tipos de estruturas familiares as quais devem suprir da melhor forma as necessidades da criança tanto no que diz respeito ao psicológico quanto ao desenvolvimento interpessoal, pois quando alguma dessas partes deixa algo a desejar acontecem atitudes inadequadas por parte da criança. A família deve ter consciência da sua responsabilidade pelo amor e cuidado e principalmente por desenvolver atitudes de educação de forma construtiva. A falta dessas atitudes que pode-se perceber durante o período de observação e análise da instituição fazem com que o espaço escolar torne-se um ambiente conturbado e inadequado para o ambiente de aprendizagem .	Comment by Kelen Conrado: Sem acento
Para tanto, ao mesmo tempo que faz parte de um macrosistema, a escola exerce um papel de subsistema, e tem em seu interior uma suborganizarão. Alunos, professores e corpo técnico exercem uma tarefa específica e um tipo de autoridade; portanto, dependendo da forma como os subsistemas da escola interagem entre si, a escola terá uma organização e uma estrutura específica.
As interações que ocorrem entre os subsistemas, seja no interior da escola ou entre família e escola, dão-se, contudo, nos limites e fronteiras de cada subsistema, que tem características quanto a sua natureza e função, as quais estão vinculadas aos valores de nossa sociedade e cultura. (GASPARIAN, 1997)
Dentre todos os fatores apresentados, o não acompanhamento familiar na escola, a falta de carinho e atenção em casa, as dificuldades enfrentadas pelos pais, são os fatores que levam a intensificar as dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento de suas capacidades . Por mais que vivenciem situações difíceis, o que necessitam mesmo é atenção, incentivo, limites, segurança e valorização. Compreender e suprir todos esses fatores é tarefa difícil para a instituição escolar, mas, se ela funcionar como zona de conforto ou até como um possível refúgio para o indivíduo, já podemos visualizar uma luz no fim do túnel ou até uma possível solução para tais problemas . Fazer acontecer a relação alunos/escola/família parece ser um desafio eterno, mas todas as possibilidades devem ser estudadas, aplicadas e até esgotadas para partir a outro plano. As escolas precisam trabalhar buscando estreitar os laços da sua relação com as famílias, principalmente para aprimorar o relacionamento aluno-responsável e deixar claro que ambas as instâncias (família e escola) têm um objetivo em comum: a educação de qualidade dos educandos.
O contexto social é fundamental na definição das características estruturais e funcionais da família. Assim, quando se fala de sobrevivência, necessidades e desenvolvimento, está se falando das finalidades básicas da família, que variam em função da sociedades a que pertence.(MACEDO,1994,)
2.5. Informe Psicopedagógico Institucional 
 Dados da Instituição:
Nome: Escola Municipal de Ensino Fundamental Castro Alves
Endereço: Avenida Prefeito Mangini, n/ 410, Centro, Dionísio Cerqueira
Direção: Lurdes Balsam Dickel
Assistente Pedagógica: Sandra Gularte de Camargo
Número de alunos: 310
Número de salas: 11 salas
Turno de funcionamento: matutino e vespertino
Nível de ensino: fundamental anos iniciais 
Tipo de instituição: pública
Proposta pedagógica: A escola assim como todas as demais do município seguem a metodologia de projetos, sendo que os conteúdos mínimos estão pré-estabelecidos pelos Parâmetros Curriculares Básicos Nacionais definidos pelo MEC.
Espaços físicos: 11 salas de aula, uma sal de planejamento, um refeitório, uma secretaria, uma sal de orientação pedagógica, uma cozinha, um banheiro feminino com 8 sanitários ,um banheiro masculino com oito sanitários, um banheiro de professores, um saguão, um refeitório, um ginásio de esportes, uma sala de informática e em anexo a biblioteca pública Rui Barbosa .
 Período de estágio: Realizei 10 sessões de entrevistas e observações em diversos espaços e momentos, no período de 20-02 à 19-03 do ocorrente ano.
 Instrumentos Utilizados:
* Entrevista com diversos funcionários para obtenção de informações
*Pesquisa direcionada com direção e professores.* Observação e conversas com alunos em diversos momentos.
 Queixa Inicial
Falta de limites e dificuldade por parte dos alunos de trabalhar e conviver em grupo.
 Parecer Diagnóstico:
A partir dos relatos das queixas feitas pela instituição sobre a falta de limites e que os alunos chegam até a escola e dificuldade em trabalhar e conviver em grupo, fez-se uma análise e posterior Diagnóstico psicológico institucional com a intensão de identificar as possíveis causas para o surgimento desse comportamento por parte dos alunos dessa instituição.
Após a análise dos resultados das conversas , observações e entrevistas identificou-se que o comportamento dos alunos dá-se grande parte pela falta de limites que tem em casa, falta de horários e regras estabelecidas e com isso reflete em seu comportamento escolar. Pode-se perceber que esse comportamento dá-se em momentos principalmente em que os alunos estão em atividades fora de sala de aula, como refeitório, saguão , biblioteca e ginásio, momentos em que acabam extravasando essa energia própria de crianças nessa faixa de idade. O que acontece é que não sabendo como dosar essas atitudes acabam tornando os ambiente impossíveis de se fazer uma atividade em que se obtenha algum tipo de aprendizagem. E ainda para agravar acabam por ter atitudes agressivas o que causa um ar pesado.
Já a dificuldades em trabalhar em grupos acontece por grande parte dos alunos ficarem pouco tempo com outras crianças e acabam vindo para escola com um sentimento de individualidade muito aflorado, não querendo ceder ou até mesmo compartilhar objetos de uso coletivo. 
Para tanto faz-se necessário uma intervenção psicopedagógica em dois níveis:
· Primeiro : que envolva a instituição como um todo, visando o resgate de regras, atitudes, valorização do eu e do outro.
· Segundo: atividades que envolvam a família, dinâmicas em grupo que resgate a importância dos limites para a formação pessoal. Assim como palestras, discussões sobre regras e limites, e convivência em grupos.
Para tal, encaminha-se uma Proposta de Intervenção Psicopedagogica, afim de que haja uma reflexão sobre a situação enfrentada por toda a comunidade escolar em questão, e fazendo com que isso não interfira no desenvolvimento cognitivo dos alunos.	Comment by Kelen Conrado: Acentuação 
 2.6.Proposta de Intervenção Institucional:
Partindo da queixa apresentada pela instituição na qual está a indisciplina dos discentes e também o distanciamento da família no processo educacional de seus filhos elaborei uma proposta de intervenção com objetivo de estreitar os laços e também contribuir para o bom funcionamento da instituição e desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. Partindo das análises, faz-se necessário uma proposta de intervenção Psicopedagogica cujo objetivo é de promover junto a Instituição Escolar a transformação da realidade de forma efetiva.	Comment by Kelen Conrado: Acentuação 
Para tanto, deve-se despertar um sentido de fortalecer a visão da importância da participação das famílias frente a educação dos seus filhos. Para que isso se efetive proponho aos docentes e demais funcionários momentos de reflexão acerca de suas possibilidades e limites. Sendo assim, o objetivo primordial concentra-se no desenvolvimento do educando e na efetivação da integração escola-família- comunidade. Deste modo, minha proposta de intervenção psicopedagógica defende que os profissionais da instituição devem observar em sua atuação as normas técnicas e pedagógicas apresentadas no Projeto Político Pedagógico da Escola. O plano de ensino deve ser formulado levando em consideração a realidade econômica e social dos alunos, suas estruturas familiares. Aos profissionais de educação devem ser oferecidos técnicas e elementos científicos para o seu aperfeiçoamento profissional. Promover o fortalecimento do vínculo com a família e a comunidade escolar deixando sempre muito claro qual é o papel da família no processo de ensino aprendizagem, criando assim uma relação de integração da sociedade com a escola. Promover a integração do corpo discente em parceria com pais e outras instituições. Proporcionar momentos de convívio social saudável onde as diferenças sejam respeitadas. Trabalhar a interação da escola com a comunidade familiar, realizando palestras informativas, educativas buscando definir sempre qual o papel da família no contexto educacional. Buscar organizar, em parceria com os alunos, algumas atividades curriculares e também extracurriculares visando o despertar do interesse pelo convívio e aprendizado educacional. É primordial portanto que o educando perceba a confiança que a família deposita na escola, os pais devem demonstrar tranquilidade em deixa-los na instituição e valorizar sempre suas aquisições e avanços.
2.7. Devolutiva à Escola:
 O momento da devolutiva aconteceu juntamente com a direção, a coordenadora pedagógica e alguns professores da instituição. Foram repassados os fatores que mais foram evidenciados a respeito das intervenções e possíveis atividades a serem desenvolvidas para que se consiga amenizar as dificuldade por eles relatadas ou até mesmo sanar os casos de indisciplina dos alunos e a pouca participação dos pais no processo de ensino aprendizagem dos filhos fazendo assim com que o processo de ensino aprendizagem aconteça de forma efetiva. Todas os envolvidos se mostraram satisfeitos e bastante receptivos a todas as intervenções propostas por mim.
3.Considerações Finais
Durante o período em que estive em contato com a instituição, tive uma visão clara do que estaria criando esse comportamento agitado por parte dos educandos. Este estágio me oportunizou a prática de conhecimentos obtidos durante todo o curso de psicopedagogia, confrontando os meus conhecimentos teóricos com a realidade vivida pelas instituição de ensino. Dessa forma considero de fundamental importância e relevância o trabalho psicopedagógico em conformidade com o trabalho de professores e equipe administrativa da instituição de ensino. 
 Sendo assim, concluo que com a realização deste trabalho, obtive uma base mais sólida para perceber e compreender o funcionamento global da instituição e assim poder interferir de modo a auxiliar a união dos diferentes grupos que dela fazem parte oportunizando a realização de um trabalho realmente eficaz. Diante disso, posso afirmar que a participação dos pais é de grande importância para que esse desafio de que as crianças cumpram as regras escolares e tornem a convivência mais sociável e dessa forma a aprendizagem seja mais satisfatória também a todos aqueles que estão envolvidos. É preciso que sempre a escola e a família busquem uma relação de parceria com compromisso, a fim de superar as dificuldades existentes nessa relação. É notório que na relação família/escola deve-se criar possibilidades para uma relação dialógica, crítica e libertadora a fim de se fazer mais visível a participação dos pais no espaço escolar. 
A relação família escola deve ser caracterizada pelo esforço comum em prol do desenvolvimento do educando. A escola não deve manter a sintoma familiar, mas apropriar-se de mecanismos efetivos que favoreçam a transformação, o crescimento e a aprendizagem como um todo. Segundo BASSEDAS (1996,p.35),” a angústia e a ansiedade de pais e professores interferem na relação e a criança sente-se prejudicada.”	Comment by Kelen Conrado: Mínimo 1 página para as considerações finais. 
 
4. Referências 
 
BASSEDAS , E. Intervenção educativa e diagnóstico psicopedagógico. 3. ed. Porto Alegre: Artes Medicas, 1996.
GASPARIAN, M. C. C. Psicopedagogia institucional sistêmica: contribuições do modelo relacional. São Paulo: Lemos, 1997.
GOKHALE, S.D. A Família Desaparecerá? Revista Debates Sociais.30. ed. Rio de Janeiro: CBSSIS, 1980.
ROSSINI, M. Pedagogia Afetiva. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
MACEDO, R. M. A família diante das dificuldades escolares dos filhos. In: OLIVEIRA, V.B. de; Bossa, N. A. A avaliação psicológica da criança de zeroa seis anos. 2. ed. Petrópolis: Vozes,1994	Comment by Kelen Conrado: Consulte as normas da ABNT para aprender a estruturar as citações e as referências. 
 ANEXOS

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