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PCC 2º Semestre

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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – PCC (2º SEMESTRE)
RESENHA CRÍTICA DO TÓPICO – A PERSONAGEM DE FICÇÃO
Neiva Gomes de Souza Henrique – 2039245
Ceilândia – DF
2020
TÓPICO ESCOLHIDO: A PERSONAGEM DE FICÇÃO
... Enredo e personagem exprimem a visão de vida que decorre da narrativa. Para Antônio Candido (2004), há então três elementos principais na prosa de ficção que estão estritamente relacionados e não podem ser separados: o enredo, a personagem e as “ideias” que são valores e significados atribuídos à vida da personagem. Por outro lado, o autor destaca que a personagem é o elemento de maior atuação nas formas de prosa de ficção, pois provoca a dinâmica entre os outros elementos. É o elemento mais atuante, participante e comunicativo da narrativa e, assim, tornase responsável pela intensidade e eficácia dela. A personagem apresenta grande vivacidade do enredo e a leitura depende essencialmente da verdade dela para com o leitor.
Candido considera que a personagem e o ser humano possuem diferenças e semelhanças. Uma personagem ficcional não pode representar a totalidade do ser, só pode ser explorada mediante uma visão aproximada, ou seja por apenas uma faceta diante da vastidão e da complexidade psicológica do homem. Além disso, o teórico defende que a personagem é uma criação do ficcionista.
Nesse sentido, a personagem tem interpretação mais lógica, mais coesa que o ser humano, pois é previamente fixada pelo escritor, enquanto o ser vivo é misterioso e instável. É importante a escolha feita pelo autor de gestos e frases que caracterizem a personagem e a identifiquem ao leitor...
RESENHA CRÍTICA
O escritor Antônio Cândido trata de forma específica sobre a Personagem do romance. Para o autor, o romance se constitui de três elementos: enredo, personagens e ideias; mas é a personagem que possibilita a adesão afetiva e intelectual do leitor, é o elemento mais vivo no romance. Para ele, a personagem é a concretização de um ser fictício. O modo de se conceber uma personagem é tão somente a crença na concepção de homem, com uma diferença, na vida a condição fragmentária do homem é inerente, situação na qual nos submetemos; no romance ela é criada pelo autor, que busca lógica a fim de trazer ao leitor uma sensação de completude, de coesão. A personagem é mais lógica, mas não mais simples que o ser humano.
A personagem complexa é característica do romance moderno.
O autor traz conceitos de personagens: personagens planas, cujas características são construídas em torno de uma única ideia; personagens esféricas, características baseadas em três dimensões complexas, dando a impressão de que é viva.
O autor do romance é responsável pela manipulação da realidade, fazendo nascer personagens de figuras vivas, através da reprodução de elementos circunstanciais, em um mundo ficcional que tem suas próprias leis. O romance se baseia em uma relação de afinidade entre ser real e ser fictício, que se manifesta através da personagem, que surge através da dependência da função que exerce no romance, e funciona a partir do critério estético de organização interno da obra, articulando-se em um nexo expressivo. A personagem é criada a partir de traços que se englobam, configurando um todo, a organização faz com que o ser fictício seja mais coeso que o próprio ser vivo.
REFERÊNCIA
https://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-1302493-dt-content-rid-3095721_1/institution/Conteudos_AVA/DISCIPLINAS_GERAIS/6262-60%20-%20Teoria%20Liter%C3%A1ria/Livro-Texto%20%E2%80%93%20Unidade%20III.pdf, p. 180 e181.

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