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PCC-2º-semestre-RESENHA-DO-LIVRO-A-PERSONAGEM

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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS – INGLÊS 
PCC - PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 
SEGUNDO SEMESTRE - 2018 
Aluno: Sandra Goulart Urioste RA: 1835777 
 
INTRODUÇÃO: 
O objetivo deste trabalho é fazer uma leitura crítica, uma análise do livro A 
Personagem de Beth Brait e, por fim uma resenha crítica do mesmo. 
 
Título do texto: A PERSONAGEM 
Resenha crítica: 
 Neste livro de cinco capítulos a autora traça um paralelo entre ser 
personagem fictício – dos livros – e os personagens da vida real, as pessoas. 
Inicialmente Brait introduz didaticamente seus estudos a respeito da formação 
de personagens. Continuando com exemplos de personagens que são criados 
para a literatura diferenciando-os explicitamente das pessoas na vida real. 
 No terceiro capítulo, a autora decorre sobre a visão teórica de 
Aristóteles até o século XX. Onde no século XIX, o personagem é considerado 
um produto projetado do autor e não mais cópia o mundo, quando a função do 
personagem é discutida e, no século XX, o personagem é criado para um leitor 
que apenas lê e recebe o texto, mas ainda não interage com ele. Independente 
disto a tradição crítica de que o personagem é uma pessoa humana é rompida 
e, o personagem passa a ser visto da perspectiva de ser um signo que contribui 
com a narrativa atuando no contexto em diversas perspectivas. Surgem três 
diferentes tipos de personagens: referenciais, normalmente chamadas de 
personagens históricas como heróis; “embrayeurs”, personagens que só tem 
sentido se ligados a outros personagens da narrativa como o Watson de 
Sherlock Holmes e, anáforas que são as personagens pertencentes nas 
relações da obra como um todo. 
Ainda existe a perspectiva de que as personagens se revelam nas 
relações com outras personagens da narrativa desempenhando quatro funções 
distintas: elemento decorativo, agente da ação, porta voz do autor, ser fictício 
com forma própria de existir, sentir e perceber os outros e o mundo. 
 O narrador é mencionado em duas possibilidades; na terceira pessoa, 
sem estar envolvido na narrativa e, na primeira pessoa, onde a perspectiva é a 
do narrador que está envolvido com os acontecimentos da narrativa. Quando a 
personagem fala de si mesma. 
 Ao final do livro, Brait inclui depoimento de vários autores de renome 
explicando de onde vêm seus personagens. Ideia rica que tem a intenção de 
contextualizar o que foi mencionado por ela nos capítulos anteriores. 
 De qualquer forma Brait não menciona em momento algum a 
personagem da ótica do leitor e isto me causou um certo espanto pois, nada 
mais certo do que o leitor para reforçar e propagar uma narrativa, seja de forma 
crítica, analítica ou simplesmente por puro prazer. 
 
BIBLIOGRAFIA: Brait, Beth A Personagem. São Paulo: Editora Contexto, 2017 
3º edição - PORTUGUÊS

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