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1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (OAB/Unificado/XVIII- 2015) A parte da população do Estado V situada ao sul do seu território, insatisfeita com a pouca atenção que vem recebendo dos últimos governos, organiza-se e dá início a uma campanha para promover a criação de um novo Estado membro da República Federativa do Brasil - o Estado N, que passaria a ocupar o território situado na parte sul do Estado V. O tema desperta muita discussão em todo o Estado, sendo que alguns argumentos favoráveis e outros contrários ao desmembramento começam a ganhar publicidade na mídia. Reconhecido constitucionalista analisa os argumentos listados a seguir e afirma que apenas um deles pode ser referendado pelo sistema jurídico-constitucional brasileiro. Assinale-o. O desmembramento não poderia ocorrer, pois uma das características fundamentais do Estado Federal é a impossibilidade de ocorrência do chamado direito de secessão. Além de aprovação pela população interessada, o desmembramento também pressupõe a edição de lei complementar pelo Congresso Nacional com esse objeto. O desmembramento poderá ocorrer, contanto que haja aprovação, por via plebiscitária, exclusivamente por parte da população que atualmente habita o território que formaria o Estado N. sistemas de consórcios e sorteios, educação e cultura. Além de manifestação da população interessada, o sistema constitucional brasileiro exige que o desmembramento dos Estados seja precedido de divulgação de estudos de viabilidade. Respondido em 07/11/2020 19:55:52 Compare com a sua resposta: Gabarito:In casu, (i) o parlamentar é acusado de incitação ao crime de estupro, ao afirmar que não estupraria uma deputada federal porque ela "merece"; (ii) o emprego do vocábulo "merece", no sentido e contexto presentes no caso sub judice, teve por fim conferir a este gravíssimo delito, que é o estupro, o atributo de um prêmio, um favor, uma benesse à mulher, revelando interpretação de que o homem estaria em posição de avaliar qual mulher "poderia" ou "mereceria" ser estuprada. (...) In casu, (i) a entrevista concedida a veículo de imprensa não atrai a imunidade parlamentar, porquanto as manifestações se revelam estranhas ao exercício do mandato legislativo, ao afirmar que "não estupraria" deputada federal porque ela "não merece"; (ii) o fato de o parlamentar estar em seu gabinete no momento em que concedeu a entrevista é fato meramente acidental, já que não foi ali que se tornaram públicas as ofensas, mas sim através da imprensa e da internet; (...) (i) A imunidade parlamentar incide quando as palavras tenham sido proferidas do recinto da Câmara dos Deputados: "Despiciendo, nesse caso, perquirir sobre a pertinência entre o teor das afirmações supostamente contumeliosas e o exercício do mandato parlamentar" (Inq. 3814, Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber, unânime, j. 7-10- 2014, DJE 21-10-2014). (ii) Os atos praticados em local distinto escapam à proteção da imunidade, quando as manifestações não guardem pertinência, por um nexo de causalidade, com o desempenho das funções do mandato parlamentar. (...) Ex positis, à luz dos requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal, recebo a denúncia pela prática, em tese, de incitação ao crime; e recebo parcialmente a queixa-crime, apenas quanto ao delito de injúria. Rejeito a queixa-crime quanto à imputação do crime de calúnia. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Conforme a Constituição Federal de 1988, o mandato de Senador tem a duração de: Uma legislatura Duas legislaturas Quatro anos Vitalícia Seis anos Respondido em 07/11/2020 19:58:52 Compare com a sua resposta: im. Não há nenhuma necessidade de autorização prévia da Câmara dos Deputados a fim de dar início à ação penal, tal qual dispõe o Art. 53, § 3º, da Constituição de 1988. Antes da promulgação da EC 35/01, os Deputados e Senadores não podiam ser processados sem prévia licença da respectiva Casa Legislativa. Entretanto, atualmente, permite-se a abertura de processo penal no Supremo Tribunal Federal sem necessidade da licença prévia, sendo possível, apenas, pelo voto da maioria absoluta da respectiva Casa Legislativa, sustar o andamento da ação. Ou seja, ¿recebida a denúncia contra o Senador ou o Deputado por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação¿. Esse dispositivo (§ 3º, do Art. 53, da CRFB) aplica-se ao caso, mesmo o crime tendo sido praticado antes da diplomação, por força das regras principiológicas que informam as prerrogativas parlamentares. 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (TCE-MG, FCC - Procurador do Ministério Público - 2007) De acordo com a Constituição Federal vigente é da competência exclusiva do Congresso Nacional, dentre outras, aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente. julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo. aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República. processar e julgar os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, nos crimes de responsabilidade. Respondido em 07/11/2020 20:02:43 Compare com a sua resposta: Princípio da unidade. Por este princípio, o MP deve ser visto como uma instituição única (no âmbito respectivo), sendo a divisão existente meramente funcional, de modo que a manifestação de um deles equivale à manifestação de todo o órgão. Pelo princípio da indivisibilidade, o MP é indivisível porque todos os seus membros fazem parte de uma só corporação e podem ser substituídos indiferentemente um por outro em suas funções, sem qualquer prejuízo. A independência funcional é a autonomia de convicção de cada membro do MP possui no exercício da atividade-fim. Ele não se subordina intelectual ou ideologicamente a ninguém no exercício de suas funções, podendo agir no processo da maneira que melhor entender, desde que siga a lei. A Hierarquia restringe-se a questões administrativas. 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Qual das situações abaixo não constitui causa de intervenção da União nos Estados ou no Distrito Federal: Violar as regras do sistema financeiro nacional. Garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação. Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outras. Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial. Manter a integridade nacional. Respondido em 07/11/2020 20:05:13 Compare com a sua resposta: De acordo com o art. 58, § 3º, as CPI possuem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, com algumas balizas. As CPI podem tomar o depoimento de quaisquer autoridades federais, estaduais ou municipais, ouvir os indiciados, inquirir testemunhas sob compromisso, requisitar de repartições públicas e autárquicas informações e documentos (art. 2º. Lei 1.579/52), sob pena de condução coercitiva (HC 88.189-MC, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 7-3-06, DJ de 14-3- 06), do que resulta a CONSTITUCIONALIDADE DAS MEDIDAS 1 e 2. ¿(...) Contudo, a testemunha pode escusar-se a prestar depoimento se este colidir com o dever de guardar sigilo.(HC 71.039, Rel. Min. Paulo Brossard, julgamento em 7-4-94, DJ de 6-12-96), o que se assenta no art. 5º. XIV da CF, configurando a INCONSTITUCIONALIDADE DA MEDIDA3. Por sua vez, ¿a quebra do sigilo constitui poder inerente à competência investigatória das comissões parlamentares de inquérito ¿ O sigilo bancário, o sigilo fiscal e o sigilo telefônico (sigilo este que incide sobre os dados/registros telefônicos e que não se identifica com a inviolabilidade das comunicações telefônicas) (MS 23.452/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 12.05.2000. Ainda assim, a quebra do sigilo deve ser fundada na indicação de causa provável, que se qualifica como pressuposto legitimador. (MS 25.668, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 04/08/06), o que caracteriza a CONSTITUCIONALIDADE DA MEDIDA 4 e a INCONSTITUCIONALIDADE DA MEDIDA 5, 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (CONSULTEC/2016 - Procurador Municipal) É da competência exclusiva do Congresso Nacional? autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias. proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias, após a abertura da sessão legislativa. escolher um terço dos membros do Tribunal de Contas da União. aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente. autorizar, em terras da união, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais. Respondido em 07/11/2020 20:05:50 Compare com a sua resposta: Evidente, na hipótese, a violação ao princípio da impessoalidade. Por esse princípio traduz-se a ideia de que a Administração Pública tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou negativas. Dessa forma, não se admite, por força de regra constitucional, nem favoritismos, nem perseguições, sejam políticas, ideológicas ou eleitorais. A resposta deve considerar que, no caso concreto, a violação ao princípio da impessoalidade decorre do fato de que a publicidade dos atos, programas, obras ou serviços devem ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes ou quaisquer elementos que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidor público.
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