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1 Beatriz Vilela – Medicina T9 Leptospira sp Apesar de não ser gram positiva ou negativa, ela apresenta LPS -> maior indutor de resposta inflamatória -> TNFalfa -> quadro séptico -> alta capacidade hemorrágica Identificar bactéria espiralada não é diagnóstico clínico, pois tem bactérias da microbiota com a mesma morfologia, diagnóstico é feito com sorologia (padrão ouro) Quadro inicial -> febre alta (39/40), diarreia (penetração via oral é mais intenso), vômito e mialgia intensa (forte dor muscular, de inicio na panturrilha e lombar) e cefaléia Reservatório de bactéria patogênica -> fazem parte do ciclo biológico-> roedores (ratos/capivara) -> não manifesta doença Humano -> hospedeiro acidental, terminal ou definitivo -> sem relatos de transmissão inter-humana. Contágio -> urina de rato -> quanto mais fresca, mais fácil transmissão Penetração via pele, via mucosa com movimento espiralado da bactéria Forma aguda -> pode manifestar e desaparecer ou evoluir para a forma tardia; e forma tardia -> quadros graves e fatais (50% de letalidade), acometimento renal (insuficiência renal grave), hepático (hepatite grave/forma icterica) e pulmonar (pneumonia hemorrágica grave) Evolução da gravidade depende da agressividade da bactéria, defesa do hospedeiro e rapidez de diagnóstico e tratamento Fases: incubação, fase septicêmica (sintomas inespecíficos – febre, mialgia, cefaleia, vomito e diarreia – fase aguda, já pode te apresentação com acometimento renal -oliguria, anuria - ou hepático), interfase, imune (fase de lesão intensa, inflamação intensa induzida pelo LPS, produção de anticorpos, taxa de letalidade de 50%), convalescência (queda de anticorpos) OBS: icterícia não é mais um critério para prognóstico nas duas fases Forma iciterica ( Síndrome de Weil presente na fase aguda ou tardia – tríade -> insuficiência renal aguada, icterícia, hemorragias) – paciente fica alaranjado, sufusão conjuntival Síndrome da hemorragia pulmonar -> quadro semelhante a pneumonia causada por leptospira – dispneia, tosse, hemoptise Diagnóstico diferencial: Forma anictérica: influenza, dengue, sepse, febre tifoide, malária Forma ictérica: febre amarela, hepatite viral, malária, sepse por gram – Exames laboratoriais: leucocitose e neutrofilia, plaquetopenia, anemia, aumento de TGO/TGP/FA/GGT, bilirrubinas (BD>BI) elevadas, alteração no níveis de creatinina(alteração renal), EAS: leucócitos, cilindros granulares, proteinúria. Exames laboratoriais: ELISA-IgM/Microaglutinação/Campo escuro/ Imuno-histoquimica -> são bons, mas como a evolução da doença é rápida e aguda quase não detecta.
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