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1 Beatriz Vilela – Medicina T9 Treponema pallidum – Sífilis Espiroquetas – espiraladas -> IST Presente na mucosa Diagnostico visual é possível observar o movimento em espiral da bactéria (análise de campo escuro no microscópio com pouco luz), esse movimento facilita a penetração de estrutura de mucosa Principal forma de transmissão: via sexual, mas pode ocorrer por meio de outras lesões que fiquem expostas e entrem em contato direto com secreção contagiosa, além disso também tem a transmissão congênita – podendo causar neurossífilis nas crianças nascidas. Não cultiva em meio de cultura por ter uma replicação lenta – 33h, sendo usados animais como cobaia para análise, é uma característica que justifica a cronicidade. Apresenta diferentes etapas clínicas – infectocontagiosa crônica (não é eliminada do organismo, permanece com a bactéria, podendo se manifestar em algum momento posterior, sendo então latente, caso não seja curado). Tao infectocontagiosa quanto a lesão -> a primaria é a de maior capacidade de contagio da bactéria, decaindo com a evolução. Tratamento; penicilina benzoatina (benzetacil). Não faz anticorpo protetor de memória, ou seja, toda vez que tiver contato com a bactéria se desenvolve clínica, por conta da lentidão para se replicar. Sífilis primária: primeiro contato com a bactéria, manifesta-se na forma de cancro duro – um processo ulcerativo no local de penetração da bactéria, localizada -> geralmente uma lesão única, com borda elevada e endurecida, centro ulcerado com ausência de revestimento interno, região mais avermelhada, podendo ter um exsudato, indolor, geralmente no trato genital. Dura de 3 a 6 semanas, podendo ser curada ou evoluir para a próxima fase da doença. Mais contagiosa. Sífilis secundária: pode ser uma evolução clínica da primária ou saída do estado de latência. Bactéria sistêmica. Apresenta quadro febril, cefaleia, artralgia, apresenta manifestações cutâneas (rash cutâneo – lesões arredondadas, o centro pode descamar, lesão rosada em placas) comuns nas palmas da mão e pés -> sifiliades palmos-plantares, tbm comum nas costas. Condiloma plano – estrutura plana e esbranquiçada, vista principalmente em região vaginal e anal, estruturas grandes, com bordas avermelhadas. Alopecia pontual (perda de cabelo) cicatricial -cabelo não cresce mais. Lesões pode ser mais dolorosa, que causam coceira, prurido. Placa mucosa branca, principalmente em imunossuprimido ou imunoincompetente. Sífilis latente: forma recente (< 1 ano) ou tardia (> 1 ano) – para ser latente tem que ter passado pela fase secundária – diagnósticos por testes sorológicos, assintomática, recorrências de secundarismo (principalmente 1 ano – sífilis recente) 2 Beatriz Vilela – Medicina T9 Sífilis terciária: crônica, associada a pacientes com HIV pode ir direto da secundaria. Geralmente após anos da infecção primária, doença de progressão lenta, pode afetar qualquer órgão do corpo (neurossífilis, sífilis cardiovascular, goma sifilítica – advem das lesões que se cicatrizam, por não tem atividade funcional - , osteíte sifilítica, fígado), pode levar a morte. OBS: pacientes com lúpus dá falso positivo -> diagnóstico diferencial. Pode ser confundida com leishmaniose tegumentar OBS: VDLR – exame para detectar Diagnóstico diferencial -> hepatite B e C (acomete fígado), lúpus (alteração neurológica, cutânea, óssea, cardiovascular e alopecia, além de dar falso positivo), leishmaniose tegumentar. Interação sífilis e HIV: a sífilis aumenta a eficácia da transmissão do HIV (lesões são porta de entrada para o HIV), apresenta uma manifestação atípica da doença, quero mais rápido e danoso ao sistema – múltiplos cancros e mais profundos, sobreposição da primaria e secundaria, progressão mais rápida para a sífilis terciária, resultados falso-negativos da sorologia da sífilis, menor eficácia da terapia padrão para a sífilis (falha terapêutica – aumenta dose) Testes rápidos: teste treponêmico, detecção de anticorpos IgM e IgG específicos para antígenos do Treponema pallidum, amostras de sangue total, soro ou plasma -> alta sensibilidade e especificidade. Ministério da saúde preconiza a necessidade de dois exames positivos. VDRL (padrão ouro): teste não treponêmico, ou seja, não vai direto na bactéria, por isso tem um critério de diagnóstico diferente, são anticorpos produzia contra um antígeno -cardiolipina- produzida por células do organismo pós lesão orgânica e inflamação intensa, se associa ao colesterol se tornando uma miscela, insolúvel, dessa forma criou-se um antígeno contra a cardiolipina. Pode confundir o diagnostico com outras doenças como Lúpus. Associado com a clínica é padrão ouro. A partir de 1/8 o teste é positivo (dilui o soro 8 vezes e dá positivo, indicando que há quantidade cardiolipina pé muito alta), quanto mais diluída e tendo reatividade mais evidente; pode também ver pela quantidade de anticorpo, quanto mais anticorpo menos cardiolipina. FTA-abs: flourescense anti treponêmico -> teste sorológico treponêmico com fluorescência, usa o anticorpo treponemico mais um conjugado fluorescente evidenciando a bactéria. Procura antígeno Campo escuro: visualização da bactéria , ode ser detectado na fase primaria e secundaria.