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VOLUME 1 6o ANO ENSINO FUNDAMENTAL Secretaria de Educação SP FAZ ESCOLA CADERNO DO ALUNO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED Coordenador Caetano Pansani Siqueira Diretora do Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão Pedagógica – DECEGEP Valéria Arcari Muhi Diretora do Centro de Ensino Médio – CEM Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho Diretora do Centro de Anos Finais do Ensino Fundamental – CEFAF Carolina dos Santos Batista Murauskas ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CIÊNCIAS Ciências Robson Cleber da Silva – Equipe Curricular de Ciências; Arnaldo da Silva Santana – PCNP da D.E. Santos; Cássia Rosalina Príncipe Voigt – PCNP da D.E. Leste 1; Diego Pacheco dos Santos – PCNP da D.E. Araçatuba; Elizabeth Reymi Rodrigues – PCNP da D.E. Mogi das Cruzes; Luciana Maria Victoria – PCNP da D.E. Piracicaba; Marceline de Lima – PCNP da D.E. Bragança Paulista; Rosimeire da Cunha – PCNP da D.E. São Vicente; Silvana Roberto Tonon – PCNP da D.E. Campinas Leste; Telma Aparecida Rocha Ravagnani – PCNP da D.E. José Bonifácio. ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS – GEOGRAFIA E HISTÓRIA Geografia Andréia Cristina Barroso Cardoso – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Sergio Luiz Damiati – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Laís Barbosa Moura Modesto – SEDUC/COPED; André Baroni – PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Borges Júnior – PCNP da D.E. Guaratinguetá; Beatriz Michele Moço Dias – PCNP da D.E. Taubaté; Bruna Capóia Trescenti – PCNP da D.E Itu; Daniel Ladeira Almeida – PCNP da D.E. São Bernardo do Campo; Camilla Ruiz Manaia – PCNP da D.E. Taquaritinga; Cleunice Dias de Oliveira Gaspar – PCNP da D.E. São Vicente; Cristiane Cristina Olímpio – PCNP da D.E. Pindamonhangaba; Dulcinéa da Silveira Ballestero – PCNP da D.E. Leste 5; Elizete Buranello Perez – PCNP da D.E. Penápolis; Maria Julia Ramos Sant’Ana – PCNP da D.E. Adamantina; Márcio Eduardo Pedrozo – PCNP da D.E. Americana; Patrícia Silvestre Águas; Regina Célia Batista – PCNP da D.E. Piraju; Roseli Pereira De Araujo – PCNP da D.E. Bauru; Rosenei Aparecida Ribeiro Libório – PCNP da D.E. Ourinhos; Sandra Raquel Scassola Dias – PCNP da D.E. Tupã; Sheila Aparecida Pereira de Oliveira – PCNP da D.E. Leste 2; Shirley Schweizer – PCNP da D.E. Botucatu; Simone Regiane de Almeida Cuba – PCNP da D.E. Caraguatatuba; Telma Riggio – PCNP da D.E. Itapetininga; Viviane Maria Bispo – PCNP da D.E. José Bonifácio. História André Calazans dos Santos – PCNP da D.E. Piracicaba; Douglas Eduardo de Sousa – PCNP da D.E. Miracatu; Flávia Regina Novaes Tobias – PCNP da D.E. Itapevi; Gerson Francisco de Lima – PCNP da D.E. Itararé; Isis Fernanda Ferrari – PCNP da D.E. Americana; José Igídio dos Santos – PCNP da D.E. de Fernandópolis; Maristela Coccia Moreira de Souza – PCNP da D.E. Campinas Oeste; Rodrigo Costa Silva – PCNP da D.E. Assis; Tiago Haidem de Araujo Lima Talacimo – PCNP da D.E. Santos; Vitor Hugo Pissaia – PCNP da D.E. Taquaritinga. Revisores de História: Clarissa Bazzanelli Barradas – COPED – SEDUC; Edi Wilson Silveira – COPED – SEDUC; Priscila Lourenço Soares Santos – COPED – SEDUC; Viviane Pedroso Domingues Cardoso – COPED – SEDUC. Colaboradores: José Arnaldo Octaviano – PCNP da D.E. de Jaú; Eliana Tumolo Dias Leite – PNCP da D.E. Sul 1. ÁREA DE LINGUAGENS – ARTE, EDUCAÇÃO FÍSICA, INGLÊS E LINGUA PORTUGUESA Arte Carlos Eduardo Povinha – Equipe Curricular de Arte – COPED – SEDUC; Eduardo Martins Kebbe – Equipe Curricular de Arte – COPED – SEDUC; Evania Rodrigues Moraes Escudeiro – Equipe Curricular de Arte – COPED – SEDUC; Ana Maria Minari de Siqueira – PCNP da D. E. São José dos Campos; Cláudia Neves Rocha – PCNP da D.E. Mogi Mirim; Cristiane dos Santos Alvarenga – PCNP da D.E. Taubaté; Débora David Guidolín – PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Djalma Abel Novaes – PCNP da D.E. Guaratinguetá; Édison Yuquechique Itáo – PCNP da D.E. Catanduva; Eliana Florindo – PCNP da D.E. Suzano; Elisangela Vicente Prismit – PCNP da D.E. Centro Oeste; Jucimara Corazza Cordeiro – PCNP da D.E. Itu; Madalena Ponce Rodrigues – PCNP da D.E. Botucatu; Marilia Marcondes de Moraes Sarmento e Lima Torres – PCNP da D. E. São Vicente; Marly Costa – PCNP da D.E. Itapevi; Pedro Kazuo Nagasse – PCNP da D. E. Jales; Raphael Pedretti da Silva – PCNP da D. E, Miracatu; Renato Paes – PCNP da D.E. Penápolis; Murilo Soares de Oliveira – PCNP da D.E. São Bernardo do Campo; Roberta Jorge Luz – PCNP da D. E. Sorocaba; Silmara Lourdes Truzzi – PCNP da D.E. Marília; Silvana de Fátima Sanflorian – PCNP da D.E. Jaboticabal. Educação Física Luiz Fernando Vagliengo – Equipe Curricular de Educação Física; Marcelo Ortega Amorim – Equipe Curricular de Educação Física; Mirna Léia Violin Brandt – Equipe Curricular de Educação Física; Sandra Pereira Mendes – Equipe Curricular de Educação Física; Adriana Cristina Davi Pazian – PCNP da DE São Carlos; Diego Diaz Sanchez – PCNP da DE Guarulhos Norte; Felipe Augusto Lucci – PCNP da DE Itu; Érika Porrelli Drigo – PCNP da DE Capivari; Flavia Naomi Kunihira Peixoto – PCNP da DE Suzano; Isabela Muniz dos Santos Cáceres – PCNP da DE de Votorantim; Janice Eliane Ferreira Bracci – PCNP da DE José Bonifácio; Joice Regina Simões – PCNP da DE Campinas Leste 3; Josecarlos Tadeu Barbosa Freire – PCNP da DE de Bragança Paulista; Katia Mendes Silva – PCNP da DE Andradina; Lígia Estronioli de Castro – PCNP da DE Bauru; Meire Grassmann Guido – PCNP da DE Americana; Nabil José Awad – PCNP da DE Caraguatatuba; Neara Isabel de Freitas Lima – PCNP da DE Sorocaba; Roseane Minatel de Mattos – PCNP da DE Adamantina; Sueli Aparecida Galante – PCNP da DE Sumaré; Tiago Oliveira dos Santos – PCNP da DE Lins; Thaisa Pedrosa Silva Nunes – PCNP da DE Tupã. Inglês Elaboração, análise e leitura: Catarina Reis Matos da Cruz – PCNP da D.E. Leste2; Emerson Thiago Kaishi Ono – COPED – CEFAF – LEM; Gilmara Aparecida Prado Cavalcante – PCNP da D.E. Mauá; Jucimeire de Souza Bispo – COPED – CEFAF – LEM; Liana Maura Antunes da Silva Barreto – PCNP da D.E. Centro; Marisa Mota Novais Porto – PCNP – D.E. Carapicuíba; Nelise Maria Abib Penna Pagnan – PCNP – D.E. Centro-Oeste; Viviane Barcellos Isidorio – PCNP – D.E. São José dos Campos. Leitura crítica, organização e validação: Eliana Aparecida Oliveira Burian – COPED – CEM – LEM; Emerson Thiago Kaishi Ono – COPED – CEFAF – LEM; Jucimeire de Souza Bispo – COPED – CEFAF – LEM. Colaboração: Pamella de Paula da Silva – COPED – CEM – LEM. Língua Portuguesa 6º ano – Edvaldo Ceraze – D.E. Fernandópolis; Gislaine Aparecida Cardoso dos Santos – D.E. Lins; Maria Madalena Borges Gutierre – D.E. Franca; Roseli Aparecida Conceição Ota – D.E. São Roque. 7º ano – Cristiane Aparecida Nunes – D.E. São Bernardo do Campo; Fabrício Cristian de Proença – D.E. Itapetininga; Márcia Aparecida Barbosa Corrales – D.E. Caieiras; Mariângela Soares Baptistello Porto – D.E. Catanduva; Ronaldo César Alexandre Formici – D.E. Taquaritinga. 8º ano – Glauco Roberto Bertucci – D.E. José Bonifácio; Maria José Constâncio Bellon – D.E. Itu; Silvia Helena Soares – D.E. Mogi Mirim; Maria Madalena Borges Gutierre – D.E. Franca. 9º ano – Daniel Carvalho Nhani – D.E. Centro Sul; Fabiano Pereira dos Santos – D.E. Itapetininga; Paula de Sousa Mozaner – D.E. Marília; Reginaldo Inocenti – D.E. Penápolis; Rosane de Paiva Felício – D.E. Piracicaba. Professores de Educação Especial: Jaime Nespoli Filho – D.E. Caieiras; Selma Carvalho da Silva – D.E. Itapevi e Raquel Salzani Fiorini – D.E. Mogi Mirim. Professores responsáveis pela organização, revisão, adaptação e validação do material: Daniel Carvalho Nhani – Equipe Curricular; Katia Regina Pessoa – Equipe Curricular; Mara Lucia David – Equipe Curricular e Liliane Pereira da Silva Costa – Centro de Inovação. ÁREA DE MATEMÁTICA Matemática Equipe Curricular de Matemática: Ilana Brawerman; João dos Santos Vitalino; Marcos José Traldi; Otávio Yoshio Yamanaka e Vanderley Aparecido Cornatione. Elaboração e análise / leitura:Ana Cláudia Carvalho Garcia – D.E. Sul 2; Andrea Toledo de Lima – D.E. Centro Sul; Arlete Aparecida Oliveira de Almeida – SEDUC/COPED; Benedito de Melo Longuini – D.E. Pirassununga; Delizabeth Evanir Malavazzi – D.E. Fernandópolis; Eliã Gimenez Costa – D.E. Votorantim; Érika Aparecida Navarro Rodrigues – D.E. Presidente Prudente; Fernanda Machado Pinheiro – D.E. Jales; Ilana Brawerman – SEDUC/COPED; Inês Chiarelli Dias – D.E. Campinas Oeste; Lilian Ferolla de Abreu – D.E. Taubate; Marcia Herrera Garcia Antonio – D.E. Norte 2; Maria Denes Tavares da Silva – D.E. Itapevi; Osvaldo Joaquim dos Santos – D.E. Jundiai; Rodrigo Soares de Sá – D.E. Avaré; Rosana Sueyasu Tsuji – D.E. Sul 1, Simoni Renata e Silva Perez – D.E. Campinas Leste. Ilustração: Malko Miranda dos Santos – D.E. Sul 1, Rodrigo Soares de Sá – D.E. Avaré. Colaboradores: Lyara Araujo Gomes – D.E. Taubaté; Ruanito Vomiero de Souza – D.E. Fernandópolis. Leitura crítica, organização e validação: Arlete Aparecida Oliveira de Almeida – SEDUC/COPED e Ilana Brawerman – SEDUC/COPED. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Adilson Vilas Boas – PCNP da D.E. São José dos Campos; Alessandro Antônio Bernardo – PCNP da D.E. Jaú; Alet Rosie de Campos Silva – PCNP da D.E. Mirante do Paranapanema; Aparecido Antonio de Almeida – PCNP da D.E. São José dos Campos; Arlete Aparecida de Almeida Oliveira – SEDUC/COPED/ Centro de Inovação; Aydê Pereira Salla – PCNP da D.E. Campinas Leste; Bruna Waitman – SEDUC/COPED/ Assessora Educação Integral; CIEB; Camila Aparecida Carvalho Lopes – SEDUC/COPED/Assessora Técnica; Camilla Ruiz Manaia – PCNP da D.E. Taquaritinga; Debora Denise Dias Garofalo – SEDUC/COPED/ Assessora de Tecnologia; Eduardo de Moura Almeida – Assessora da Universidade de São Paulo; EducaMídia – Palavra Aberta; Elaine Leite de Lima – SEDUC/EFAPE/Técnico III; Fabiano Pereira dos Santos – PCNP da D.E. Itapetininga; Fábio Granella de Jesus – PCNP da D.E. Fernandópolis; Fabrício Cristian de Proença – PCNP da D.E. Itapetininga; Fernanda Henrique De Oliveira – SEDUC/EFAPE/Diretora do DETED; Fernando Carlos Rodrigues Pinto – PCNP da D.E. Presidente Prudente; Fundação Telefonica Vivo; Fundação Vanzolini; Grasiela Cabrio dos Santos Oliveira – PCNP da D.E. Araraquara; Grupo Mais Unidos; Helder Alexandre de Oliveira – PCNP da D.E. Tupã; Jacqueline Peixoto Barbosa – Assessora da Universidade Estadual de Campinas; José Armando Valente – Assessora da Universidade Estadual de Campinas; Liliane Pereira – SEDUC/COPED/ Diretora do Centro de Inovação; Leonardo Granado Garcia – PCNPda D.E. Franca; Lucy Mary Padilha Domingos – PCNP da D.E. Itapetininga; Marcelo Suwabe – PCNP da D.E. Santos; Márcio Greyck Guimarães Correa – PCNP da D.E. Centro Oeste; Marcos Vinícius Marcondes de Menezes – PCNP da D.E. Andradina; Maria Elizabeth de Almeida – Assessora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Mariana Moreira Martines – PCNP da D.E. Bauru; Matheus Lima Piffer – PCNP da D.E. Limeira; Patricia Pinto Santiago – PCNP da D.E. Registro; Mundo Maker; Pedro Henrique Eneas Ferreira – PCNP da D.E. São Carlos; Raquel Villa Nova Pedroso de Almeida – PCNP da D.E. Norte 1; Rebeka de Moraes Garcia – PCNP da D.E. Mogi das Cruzes; Rodrigo Prizoto – PCNP da D.E. Taubaté; Roseli Aparecida Conceição Ota – PCNP da D.E. São Roque; Roxane Helena Rodrigues Rojo – Assessora da Universidade Estadual de Campinas; Salete Cristina Venarusso – PCNP da D.E. Jaú; Sandra Heloisa Mancebo Henrique – PCNP da D.E. Registro; Sandra Pereira Jardim – PCNP da D.E. Osasco; Sidemar Rodrigues (Nino) – PCNP da D.E. Mogi Mirim; Silene Kuin – SEDUC/EFAPE/Técnico I; Silvia Helena Soares – PCNP da D.E. Mogi Mirim; Sílvia Nogueira – PCNP da D.E. Leste 1; Triade Educacional; Undime; Viviane Artioli – PCNP da D.E. Campinas Leste; Viviane Camilo de Andrade – PCNP da D.E. Carapicuíba; Wagner Aparecido da Silva – PCNP da D.E. Itapecerica da Serra. PROJETO DE VIDA Bruna Waitman – SEDUC/COPED/Assessora Educação Integral; Cassia Moraes Targa Longo – SEDUC/COPED/CEART; Claudia Soraia Rocha Moura – SEDUC/COPED/ DEMOD/CEJA; Helena Claudia Soares Achilles – SEDUC/COPED/DECEGP; Instituto Ayrton Senna; Instituto de Corresponsabilidade pela Educação; Simone Cristina Succi – SEDUC/EFAPE; Walter Aparecido Borges – SEDUC/EFAPE. Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado S/A – IMESP Projeto Gráfico Fernanda Buccelli e Ricardo Ferreira Diagramação e Tratamento de Imagens: Aline Navarro; Ana Lúcia Charnyai; Dulce Maria de Lima Pinto; Fátima Regina de Souza Lima; Isabel Gomes Ferreira; Leonídio Gomes; Marcelo de Oliveira Daniel; Maria de Fátima Alves Gonçalves; Marilena Camargo Villavoy; Marli Santos de Jesus; Paulo César Tenório; Ricardo Ferreira; Rita de Cássia Diniz; Robson Minghini; Sandra Regina Brazão Gomes; Selma Brisolla de Campos; Teresa Lucinda Ferreira de Andrade; Tiago Cheregati e Vanessa Merizzi. Secretaria da Educação VOLUME 1 6o ANO ENSINO FUNDAMENTAL SP FAZ ESCOLA CADERNO DO ALUNO Governo do Estado de São Paulo Governador João Doria Vice-Governador Rodrigo Garcia Secretário da Educação Rossieli Soares da Silva Secretário Executivo Haroldo Corrêa Rocha Chefe de Gabinete Renilda Peres de Lima Coordenador da Coordenadoria Pedagógica Caetano Pansani Siqueira Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação Leandro José Franco Damy CARO (A) ALUNO (A) Você está recebendo conjuntos de atividades ligadas a diversas Áreas de Conhecimento. Essas atividades são uma pequena parcela do vasto campo de saberes ao qual estamos inseridos e pretendem proporcionar algumas experiências ligadas a habilidades que envolvem as práticas sociais que nos rodeiam. Lembre-se de que é importante acompanhar as explicações de seus professores, trocar ideias, fazer perguntas, fazer anotações, não guardar dúvidas, ajudar e pedir ajuda aos colegas, organizar-se para fazer as atividades e manter-se sempre em dia com os estudos. Isso significa que é necessário interagir, ler, observar, escutar, analisar, comparar, experi- mentar, refletir, calcular, tomar decisões. Essas e outras ações fazem parte de nosso cotidiano. Um longo caminho já foi percorrido e esse material é mais uma ferramenta para auxiliá-lo em sua jornada. Bons Estudos! Coordenadoria Pedagógica Secretaria da Educação do Estado de São Paulo SUMÁRIO Língua Portuguesa ..................................................................................... 5 Matemática .............................................................................................. 19 Tecnologia e Inovação.............................................................................. 37 Projeto de Vida ........................................................................................ 51 Caderno de Respostas ................................................................................69 Língua Portuguesa LÍNGUA PORTUGUESA 7 Olá! A Situação de Aprendizagem que você desenvolverá neste material pretende traba- lhar habilidades relacionadas às práticas de: leitura; oralidade; produção textual; análise linguística/semiótica. Essas práticas, por sua vez, estão articuladas a alguns campos de atuação social: o da vida pública; o das práticas de estudo e de pesquisa; o da arte e da literatura; o do jornalístico/midiático. Utilize este material como parte de seus estudos, associando-o a outros que venham a complementar sua jornada no campo do conhecimento. Equipe Pedagógica de Língua Portuguesa Desenho de Lívia Maria dos Santos Amaral, 12 anos, 6º ano E.E. Comendador Antônio Figueiredo Navas, Lins, SP CADERNO DO ALUNO8 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM – QUEM CONTA CONTOS AUMENTA PONTOS Nesta Situação de Aprendizagem (SA), você estudará os gêneros textuais conto, fábula e história em quadrinhos (HQ). A partir desses gêneros, serão desenvolvidas atividades de orali- dade, leitura, análise linguística e produção textual, com base nas habilidades de aprendizagem descritas no quadro a seguir: EF69LP34Grifar as partes essen- ciais do texto, tendo em vista os objetivos de leitura, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto, a sistematiza- ção de conteúdos e informações. EF69LP07A Utilizar estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita / redesign e avaliação de textos. EF06LP36 Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (léxica pronominal) e sequencial e outros recursos expressivos adequados ao gênero textual. EF67LP11 Utilizar, ao produzir textos em diferentes gêneros, conhecimen- tos linguísticos e gramaticais: tempos verbais, concordância nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação etc. EF69LP56 Fazer uso consciente e reflexivo da norma- -padrão em situações de fala e escrita em textos de diferentes gêneros, levando em consideração o contexto, situação de produção e as características de gênero. EF69LP53 Ler em voz alta textos literários diversos bem como leituras orais capituladas de livros (compartilhadas ou não com o professor); contar / recontar histórias, tanto da tradição oral quanto da tradição literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto, por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, gravando essa leitura ou esse conto / reconto, para análise posterior. EF06LP05A Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais. EF67LP23B Formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos em situações de aula, apresentação oral, seminário etc. EF69LP46 Participar de práticas de compartilhamento de leitura / recepção de obras literárias / manifestações artísticas, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva. EF67LP32 Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua escrita. EF67LP23A Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em discussões ou atividades coletivas. EF06LP03 Relacionar palavras e expressões, em textos de diferentes gêneros (escritos, orais e multimodais), pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e os efeitos de sentido provocados no texto. EF67LP33 Pontuar adequadamente textos de diferentes gêneros (ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticências). Práticas de Linguagem Leitura Oralidade Produção de Texto Análise Linguística / Semiótica EF06LP05B Utilizar diferentes gêneros textuais, considerando a intenção comunicativa, o estilo e a finalidade. LÍNGUA PORTUGUESA 9 ATIVIDADE 1 - “CONTO OU NÃO CONTO?”: LEITURA COMPARTILHADA CONTO OU NÃO CONTO? Abel Sidney – ...eu nem te conto! – Conta, vai, conta! – Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém? – Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora... – Não precisa exagerar! O que vou contar não é nada assim tão sério. Não precisa jurar. – Está bem... Depois de muitos anos, ainda me lembro em detalhes sobre o que eu e minha prima con- versamos. Éramos muito pequenas e eu passava as férias em sua casa. Nunca brincamos tanto, quanto naqueles dias! Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. – Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal. – Eu não vou contar, já disse! O segredo não era nada sério, coisa mesmo de criança naquela idade. E ela acabou contando... – Minha mãe saiu para fazer compras e eu fiz um bolo. Eu quebrei dois ovos, misturei com a farinha de trigo e o açúcar. Não deu nada certo. Com medo, eu arrumei tudo, joguei o bolo fora e até hoje minha mãe não sabe de nada... – Meu Deus, sua doida! Você teve coragem de fazer uma coisa dessas?! – Tive. Se a minha mãe descobrir, eu não quero nem imaginar o que ela fará comigo!! Posso ficar uma semana de castigo. Ou até mais... A minha língua coçou. Um segredo daqueles não po- deria ficar guardado. Na primeira oportunidade em que eu fiquei sozinha, procurei minha tia, que estava preparando o almoço. – Tia, preciso contar uma coisa pra senhora. – Pois conte, que estou ouvindo. Não posso te dar mais atenção, senão o almoço não sai... – É que eu tenho um segredo pra te contar e não sei se devo... – O segredo é seu ou dos outros? – Dos outros... Quer dizer, da prima! – E por que você quer contar os segredos alheios? CADERNO DO ALUNO10 – Bem, eu pensei que a senhora quisesse saber o que aconteceu... – Ah, minha filha, deixa eu te fazer apenas uma per- gunta: a dona do segredo te autorizou a contá-lo? – Na verdade, não! – E por qual motivo você me contaria, então? – É que... Bem, o que ela fez não é muito certo... – E você vai dedurar a sua prima? Se for alguma coisa muito grave ela ficará de castigo. E você não terá com quem brincar. Você já pensou nisso? – Não... – Pois pense. E depois volte aqui para conversarmos... Eu não sabia onde enfiar a cara, de tanta vergonha. E para que ninguém descobrisse os meus pensamentos, me escondi na casinha do fundo do quintal. Na hora do almoço, saí de lá, pois a fome, nessas horas, é uma sensa- ta conselheira. E minha tia, com muito cuidado, voltou a tratar do assunto. – Eu preciso contar uma coisa pra vocês... Minha avó, quando eu era pequena, me ensinou uma coisa que nunca mais me esqueci. E hoje, ouvindo uma notícia no rádio, lembrei-me dela. Ela dizia que nós temos uma boca e dois ouvidos; por isso, nós temos que mais ouvir do que falar. E mais: nem tudo o que ouvimos, devemos passar adiante, pois quem conta um conto, aumenta um ponto. E se o que se conta é um segredo, pior ainda. Por isso, nessas horas em que a nossa língua coça, o melhor é lembrar que em boca fechada não entra mosquito... E contou também histórias de outras gentes: mexeriqueiros, dedos-duros, fofoqueiros, en- fim, a turma do leva-e-traz... Naquela tarde, ainda preocupada que lessem os meus pensamentos, fiquei murchinha, daqui para ali, inventando o que fazer... Só no dia seguinte, quando minha prima decidiu contar para mim outro dos seus segredos, foi que eu tomei cora- gem de me sentar ao seu lado, bem quietinha. Disse ela: – Sabe, o outro segredo é mais sério que o primeiro... E fez suspense – disse, repentinamente, que estava com sede e foi buscar água na cozinha... Depois de retornar, bebeu a água bem devagarinho, até recomeçar: – Olha, eu tenho um grande defeito. Às vezes eu me escondo na cozinha, para ouvir a con- versa de minha mãe com as outras pessoas. E por acaso eu estava ontem, tranquilamente sen- LÍNGUA PORTUGUESA 11 tada no meu cantinho secreto, quando alguém chegou para conversar com ela. Como esta pessoa é minha conhecida (e eu gosto muito dela), não posso contar o que aconteceu por lá... É uma pena! Eu só posso dizer que essa pessoa é uma língua de trapo, uma linguaruda... Nunca rimos tanto! Eu, na verdade, não sabia se me sentia agradecida ou envergonhada... E passados tantos anos, ainda hoje nós fazemos questão de relembrar este episódio. Nossos filhos compreendem, então, porque somos tão amigas e cúmplices. E olha que eles nem imaginam o que ocorreu anos depois, quando éramos jovens e começamos paquerar, sem saber, o mesmo cara... Bem, mas isto é segredo e eu não posso contar! SIDNEY, Abel. Conto ou não conto?. Ilustrações de Rosana Almendares. Disponível em: http://www.dominiopubli- co.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=105130. Acesso em: 04 out. 2019. ATIVIDADE 2 - LÍNGUA E LINGUAGEM: O GÊNERO TEXTUAL CONTO 1. O texto Conto ou não conto?, de Abel Sidney , inicia-se com um diálogo entre duas personagens. a) Quem são essas personagens? Em que parágrafo elas se apresentam? Destaque no texto. b) Logo no início do texto, para resgatar lembranças, o narrador se manifesta em primeira ou em terceira pessoa? Transcreva um trecho que ilustre sua resposta e destaque pa- lavras e expressões que comprovem o foco narrativo. Lembre-se: No foco narrativo em primeira pessoa, predominampalavras e expressões da lín- gua, como pronomes e verbos, que marcam a presença do narrador-personagem, isto é, aquele que participa da história e se manifesta como “eu”/ “nós”. No foco narrativo em terceira pessoa, o narrador é observador, não participa da história como personagem. Ele narra os acontecimentos a partir da observação (“de fora” da história). Nesse caso, predominam marcas linguísticas de terceira pes- soa, por exemplo “ele”/ “eles”. 2. Releia o trecho a seguir e identifique a fala de cada personagem. Utilize a seguinte legen- da, para destacar passagens do texto. Personagem 1 Personagem 2 – ...eu nem te conto! – Conta, vai, conta! – Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém? CADERNO DO ALUNO12 – Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora... – Não precisa exagerar! O que vou contar não é nada assim tão sério. Não precisa jurar. – Está bem... a) Que recursos expressivos do texto (pontuação e outros) possibilitaram a identificação de cada personagem? b) Observe as características de fala das personagens. No diálogo, predomina a lingua- gem formal ou a linguagem coloquial (informal, do dia a dia)? Justifique sua resposta. c) A partir do que você observou nas questões a e b, no trecho reproduzido acima, ocorre discurso direto ou discurso indireto? Justifique sua resposta. Lembre-se: No discurso direto, o narrador procura reproduzir a fala das personagens com mar- cas específicas de pontuação (travessão, aspas, interrogação, exclamação, reticên- cias). Ao mesmo tempo, o discurso direto pode revelar a identidade cultural e social das personagens que participam da história, por meio de expressões próprias de grupos sociais e de comunidades linguísticas. d) Observe a expressão “morrer sequinha”. Que sentidos essa expressão pode ter no conto lido? E em outros contextos? 3. Releia o excerto a seguir: “- Eu preciso contar uma coisa pra vocês... Minha avó, quando eu era pequena, me ensinou uma coisa que nunca mais me esqueci. E hoje, ouvindo uma notícia no rádio, lembrei-me dela. Ela dizia que nós temos uma boca e dois ouvidos; por isso, nós te- mos que mais ouvir do que falar. E mais: nem tudo o que ouvimos, devemos passar adiante, pois quem conta um conto, aumenta um ponto. E se o que se conta é um segredo, pior ainda. Por isso, nessas horas em que a nossa língua coça, o melhor é lembrar que em boca fechada não entra mosquito...”. a) No trecho, predomina o foco narrativo em primeira pessoa ou o foco narrativo em terceira pessoa? Destaque, com cores diferentes, as marcas linguísticas que indicam o foco narrativo. Faça uma legenda. b) No trecho, a quem se referem os pronomes “dela” e “ela”, em destaque? Logo, qual é a função desses pronomes no texto? Os pronomes “dela” e “ela” substituem e referenciam/retomam o substantivo “avó”, no texto. São, portanto, recursos linguísticos essenciais à construção da co- esão e da coerência textual. 4. Para contar uma história, o narrador, em geral, situa as ações e os acontecimentos no tem- LÍNGUA PORTUGUESA 13 po e no espaço. No conto lido, onde se passa a história? Quando os fatos ocorreram? Re- leia o texto, identifique e transcreva, no quadro abaixo, marcadores temporais e marcado- res espaciais. Marcadores temporais Marcadores espaciais 5. Durante o desenvolvimento da história, ocorrem várias ações das personagens. Ao narrar essas ações, o enunciador as situa, predominantemente, a) no presente. b) no pretérito. c) no futuro. Exemplifique com passagens do texto. 6. Reflita e comente: Por que no conto, na fábula e em alguns tipos de crônica predominam os tempos verbais do pretérito? ATIVIDADE 3 - DO CONTO AOS QUADRINHOS: TEXTO E CONTEXTO Imagine que você foi convidado a produzir uma tirinha baseada no texto “Conto ou não conto?”, de Abel Sidney. As cenas a seguir representam alguns episódios. Procure lembrar-se do percurso da história ou volte ao texto e recupere a sequência de fatos. Lembre-se de que os gêneros textuais organizam-se de diferentes maneiras. Para transformar um gênero textual em outro é, portanto, necessário fazer as devidas adequações de linguagem. Crianças costumam ter segredos. O que elas fazem com eles? CADERNO DO ALUNO14 A língua coça. Um segredo desses não pode ficar guardado. Então... LÍNGUA PORTUGUESA 15 SIDNEY, Abel. Conto ou não conto?. Ilustrações de Rosana Almendares. Disponível em: http://www.dominiopubli- co.gov.br/download/texto/ea000337.pdf. Acesso em: 12 set. 2019. Depois da produção, converse com seus colegas sobre os resultados. Considerem que as histórias sequenciadas em quadrinhos apresentam também características narrativas, porém organizam-se com outros recursos, verbais e não verbais. a) Quais são as principais diferenças entre a linguagem de um conto e a linguagem de uma HQ? b) Na HQ que você produziu, é possível identificar a presença de um narrador? Ele se mani- festa da mesma forma como em um conto? Comente. c) Que tempo verbal predomina em uma HQ? Por quê? d) Na HQ, há relações entre os recursos expressivos verbais e não verbais? Essas relações são importantes para a construção dos sentidos do texto? Comente. Sugestões de quadrinhos e vídeos: Turma da Mônica. Disponível em: http://turmadamonica.uol.com.br/quadrinhos/. Acesso em: 08 out. 2019. Turma da Mônica Oficial. Disponível em: https://www.youtube.com/channel/ UCV4XcEqBswMCryorV_gNENw. Acesso em: 08 out. 2019. ATIVIDADE 4 – ENTRE CONTOS E FÁBULAS Convenciona-se dizer que a fábula é um gênero textual que apresenta uma narrativa relati- vamente curta, em prosa ou em verso. As personagens são, em geral, animais (e outros seres inumanos) com atitudes e características humanas. As fábulas costumam veicular ensinamentos e valores éticos e morais, os quais se depreendem da história e podem, por vezes, aparecer como “moral”, explícita no final do texto ou diluída no percurso da narrativa. Leia a fábula a seguir, de Esopo. CADERNO DO ALUNO16 O VENTO E O SOL O Vento e o Sol estavam disputando quem era o mais forte. De repente, eles viram um velho homem caminhando e o Sol disse ao Vento: “Eu vejo uma maneira de decidir nossa disputa. Aquele que fizer o homem tirar o casaco será considerado o mais forte. Você começa, Vento”. E se retirou atrás de uma nuvem. O Vento, furiosamente, começou a soprar tão forte quanto possível sobre o velho homem. Mas quanto mais ele soprava, mais o homem enrolava-se no casaco. Em desespero, o Vento reconhe- ceu que deveria desistir. Então o Sol apareceu e brilhou com todo seu esplendor. O homem, que antes se protegia do vento frio, começou a sentir muito calor e logo tirou o casaco. A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes que a fúria e a violência. ESOPO. The Wind and the Sun. In: Planet PDF. Aesop’s Fables. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/ texto/pp000002.pdf, p. 64. Acesso em: 03 out. 2019. Ilustrações, tradução e adaptação para o português de Madalena Borges. Depois de ler o texto, responda às questões propostas. 1. Tanto no título da fábula quanto no “corpo” do texto, as palavras “Vento” e “Sol” estão escritas com letra inicial maiúscula, porque a) o autor errou ao escrevê-las. b) o autor cometeu erros de digitação. c) são personagens da fábula. d) são fenômenos da natureza. 2. Observe a seguinte passagem da fábula: “O Vento e o Sol estavam disputando quem era o mais forte. De repente, eles viram um velho homem caminhando, e o Sol disse ao Vento: “Eu vejo uma maneira de de- cidir nossa disputa [...]”. As informações sobre o Vento e o Sol revelam que as personagens a) apresentam-se como fenômenos naturais, na fábula. b) apresentam características de animais que participam da fábula. c) não podem ser considerados personagens da fábula. d) são seres inumanos que, na fábula, têm comportamentos humanos. LÍNGUA PORTUGUESA 17 No estudo do conto, foi possível analisar como a linguagem pode, em alguns tex- tos, aparecerem sentido figurado, conotativo. Quando isso acontece, manifestam- -se as figuras de linguagem, em que palavras e expressões são organizadas para produzir sentidos conotativos, por exemplo, de: • Comparação implícita: O velho homem é um leão (comparação explícita = O velho homem é forte e majestoso como um leão). Essa figura é a metáfora. • Atribuição de características e atitudes humanas a coisas e seres inumanos: “O Vento e o Sol estavam disputando quem era o mais forte. De repente, eles viram um velho homem caminhando e o Sol disse ao Vento [...]”. Essa figura é a personificação ou prosopopeia. • Oposição de sentidos: A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes que a fúria e a violência. Essa figura é a antítese. • Relação parte/todo, continente/conteúdo etc.: Gosto de ler Esopo (= Gosto de ler fábulas de Esopo). Essa figura é a metonímia. 3. Com base nas questões anteriores, conclua: em relação às personagens, a figura de lin- guagem presente na fábula é a) antítese. b) metonímia. c) onomatopeia. d) personificação. 4. A moral da fábula O Sol e o Vento é “A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes que a fúria e a violência”. Os pares de palavras “bondade/amabilidade” e “fú- ria/violência” produzem, no enunciado, efeitos de sentido de a) antítese. b) metonímia. c) onomatopeia. d) personificação. 5. Como conclusão dessa atividade, proponha outra moral para a fábula, porém com o cuida- do de preservar o mesmo sentido. ATIVIDADE 5 – QUEM REESCREVE UM CONTO AUMENTA UM PONTO Volte ao texto lido na Atividade 1 – “Conto ou não conto?” - e proponha um final diferente para ele. Continue a história a partir do seguinte ponto: “[...] E fez suspense – disse, repentinamente, que estava com sede e foi buscar água na cozinha...” CADERNO DO ALUNO18 Planeje o que e como irá escrever. Escreva a primeira versão do texto e convide um colega para fazerem a revisão textual. O que pode ser melhorado no texto? O que não pode faltar no texto para que haja coerência entre as ideias? 6. Avalie os resultados da produção. Aspectos Sim Precisa Melhorar O final proposto apresenta as ideias de maneira clara, objetiva e coerente? O leitor consegue compreender como a história terminou? A linguagem é adequada ao gênero conto? O texto apresenta escrita ortográfica adequada? Os sinais de pontuação são utilizados adequadamente? REFERÊNCIAS E SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: ________. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2010. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. BRANDÃO, Helena Nagamine (Coord.). Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2000 (Coleção aprender e ensinar com textos, v. 5). CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. C. Gramática Reflexiva: texto, semântica e intera- ção. 4.ed., São Paulo: Atual, 2013. DISCINI, Norma. O estilo nos textos. 2.ed., São Paulo: Contexto, 2004. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 7.ed. São Paulo: Ática, 2000. ________. Lições de texto: leitura e redação. 5.ed. São Paulo: Ática, 2006 (Universidade). IANNONE, Leila Rentroia; IANNONE, Roberto Antonio. O mundo das histórias em quadrinhos. São Paulo: Moderna, 1994. ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. São Paulo: Contexto, 2002. ________. Introdução à Semântica: brincando com a gramática. 6.ed., São Paulo: Contexto, 2006. KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria e prática. 6.ed., São Paulo: Pontes, 1998. ________. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 12.ed., Campinas: Pontes, 2009. KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 2.ed., São Paulo: Contexto, 1998. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10.ed., São Paulo: Cor- tez, 2010. SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. Currículo Paulista: versão homologada. São Paulo, 2019. SIDNEY, Abel. Conto ou não conto?. Ilustrações de Rosana Almendares (literatura infantil). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_ obra=105130. Acesso em: 04 out. 2019. SOARES, Magda Becker; BATISTA, Antonio Augusto Gomes. Alfabetização e letramento: caderno do profes- sor. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005. 64 p. (Coleção Alfabetização e Letramento). Disponível em: h t t p : / / w w w. c e a l e . f a e . u f m g . b r / a p p / w e b r o o t / f i l e s / u p l o a d s / C o l . % 2 0 Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2001%20Alfabetizacao_Le- tramento.pdf. Acesso em: 10 out. 2019. Matemática MATEMÁTICA 21 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ATIVIDADE 1 – SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO Por volta de 3000 a.C., os egípcios criaram um sistema de numeração, utilizando os seguin- tes símbolos: Valor Significado Símbolo Valor Significado Símbolo 1 Bastão 10 000 Dedo dobrado 10 Calcanhar 100 000 Peixe 100 Rolo de corda 1 000 000 Homem ajoelhado (deus do sem-fim) 1 000 Flor de lótus 1.1 Analise as combinações acima e escreva os números 58 e 126 utilizando o sistema de nu- meração egípcio. Escreva sobre as características do sistema de numeração egípcio. ATIVIDADE 2 – SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO Na localização atual do Iraque, em 2000 a.C. existia a Mesopotâmia. A base de contagem era 60 e utilizavam ape- nas dois símbolos para a representação dos números; o zero não era representado. 2.1 Analise as combinações acima e escreva os números 17 e 23 utilizando o sistema de numeração babilônico. Es- creva sobre as características do sistema de numeração babilônico. ATIVIDADE 3 – SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO Foi na Península Itálica, atual Itália, que se de- senvolveu a civilização romana. Os romanos deram várias contribuições como o sistema de numeração romano. Valor Significado Símbolo 1 Cravo (unidade) 10 Asna (dezena) Símbolo I V X L C D M Valor 1 5 10 50 100 500 1 000 CADERNO DO ALUNO22 3.1 Analise as combinações acima e escreva os números 178 e 2345 utilizando o sistema de numeração romano. Escreva sobre as características do sistema de numeração romano. ATIVIDADE 4 – SISTEMA DE NUMERAÇÃO CHINÊS Entre os rios Huang-Ho (Amarelo) e Yang Tsé-kiang (Azul), desenvolveu-se uma das mais an- tigas civilizações, a chinesa. Esse povo se ocupava com o estudo da Astronomia e da Matemática. Símbolo Valor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 100 Analise as combinações acima e escreva os números 48 e 342 utilizando o sistema de nu- meração chinês. Escreva sobre as características do sistema de numeração chinesa. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 ATIVIDADE 1 – SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL O ato de contar sempre esteve na natureza humana. Quando o ser humano passou a se dedicar à agricultura e à domesticação de animais, surgiram provavelmente as primeiras noções de quantidade, medidas e formas de representá-las. Meu rebanho de ovelhas aumentou! Preciso organizar uma forma de contar quantas ovelhas retornam depois que ficam soltas no campo. Para cada ovelha associo uma pedrinha: 1,2,3 ovelhas, 3 pedrinhas! Coloco nessa cova as pedrinhas conforme a quantidade de ovelhas. A cada dez pedrinhas troco por uma pedra maior, colocando essa nova pedra na outra cova à esquerda. Assim consigo controlar a quantidade de ovelhas! Ilu st ra çã o : M al ko M ir an d a MATEMÁTICA 23 1.1 De acordo com a ideia apresentada no texto, responda: a) Se o pastor contasse 50 ovelhas, quantos agrupamentos de 10 pedrinhas teria? b) Se o pastor contasse 245 ovelhas, como ele poderia agrupar as pedrinhas? Talvez o termo “natural” tenha sido atribuído a esses números pelo fato de serem utilizados para contar objetos reais, aqueles que existem na natureza. O conjunto de todos os números naturais é representado pelo símbolo ℕ: ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, ...}. O que você observa na formação desse conjunto numérico?ATIVIDADE 2 – O QUADRO DE VALOR POSICIONAL O quadro de valor posicional nos ajuda a identificar as ordens e as classes dos números, assim podemos compreender sua ordem de grandeza. Abaixo, veja como o número 5.462.901 está registrado no quadro de valor posicional. Classes Milhões Milhares Unidades simples Ordens C en te na s D ez en as U ni d ad es C en te na s D ez en as U ni d ad es C en te na s D ez en as U ni d ad es 5 4 6 2 9 0 1 2.1 Quantas classes e ordens tem esse número? Escreva-o por extenso. 2.2 Agora escreva um número com 9 ordens e que tenha 3 algarismos repetidos. 2.3 Compare esse número com o do quadro acima. Ele é maior ou menor? Por quê? 2.4 Faça um quadro de valor posicional e registre os números 20.356.787; 1.983.006; 500.987.021 e 60.029. Agora, leia e escreva por extenso esses números. 2.5 Ao realizar agrupamentos de acordo com o Sistema de Numeração Decimal, é possível representar a decomposição de um número, como: 1592 = 1 x 1000 + 5 x 100 + 9 x 10 + 2. Em seu caderno, faça a decomposição dos números: 598, 962, 75895. ATIVIDADE 3 – EXPLORANDO OS NÚMEROS 3.1 Use os números a seguir, sem repetí-los, e forme números conforme solicitado. 0, 8, 2, 9, 1, 3: CADERNO DO ALUNO24 a) Escreva o maior número natural. b) Escreva o menor número natural. 3.2 Com os números 0, 1, 3, 4, 5, 8, você deve formar os números com todos os algarismos, sem repeti-los. a) Qual é o maior número que pode ser formado com todos os al- garismos? E o menor? b) Escolha um algarismo, escreva cinco números que podem ser formados começando por ele e depois coloque-os em ordem crescente. ATIVIDADE 4 – PARA ALÉM DOS MILHARES... NOTÍCIAS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes em alguns municípios brasilei- ros, com data de referência em 1º de julho de 2019. Estima-se que o Brasil, para 2019, tenha aproximadamente 210,5 milhões de habitantes. O quadro abaixo apresenta a população das capitais das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Região Sudeste Região Centro-Oeste Capital População Capital População São Paulo 12.252.023 Campo Grande 895.982 Vitória 362.097 Cuiabá 612.547 Rio de Janeiro 6.718.903 Goiânia 1.516.113 Belo Horizonte 2.512.070 Brasília 3.015.268 Fonte: IBGE, 2019. Acesso em 14.10.2019 4.1 Dessas capitais, qual possui a maior população? E a menor? 4.2 Escreva por extenso o número de habitantes das duas capitais mais populosas de cada região, identificando-as. 4.3 Qual das duas regiões tem a maior população? 4.4 Qual é o total da população das capitais Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte? Compa- re com o número de habitantes de São Paulo. ATIVIDADE 5 – DOS NATURAIS AOS RACIONAIS Sempre que multiplicarmos um número por 10, cada algarismo passa a ocupar a ordem imediatamente superior: 47 x 10 = 470 MATEMÁTICA 25 Quando dividimos um número por 10, cada algarismo passa a ocupar a ordem imediata- mente inferior.: 47 : 10 = 4,7 É possível utilizar o quadro de valor posicional para organizar a escrita dos números racio- nais representados na forma decimal. 5.1 Em seu caderno, faça o quadro de valor posicional e registre os números 34,5; 28,79; 456,789; 34,21; 324,506. PARTE INTEIRA PARTE DECIMAL C milhar D milhar U milhar C D U Décimos Centésimos Milésimos 5.2 Agora escreva por extenso os números do quadro de valor posicional. 5.3 Organize os números a seguir, em ordem crescente e indique o maior e o menor número: 1,4; 42,53; 21,8; 0,19; 54; 2,03; 148; 56,22. 5.4 Explique qual critério você utilizou para organizar os números na ordem crescente. ATIVIDADE 6 – LINHA DO TEMPO A Copa do Mundo de Futebol é um torneio mundial organizado pela Federação Interna- cional de Futebol (FIFA). Este torneio foi disputado pela primeira vez no Uruguai, entre os dias 13 e 30 de julho de 1930. O Brasil foi campeão da Copa do Mundo FIFA nos anos de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, e sede deste torneio em 1950 e 2014. A linha do tempo abaixo representa o período de 1998 a 2030 com destaque nos anos em que ocorreu ou ocorrerá a Copa do Mundo FIFA. Observe a linha do tempo e responda: 6.1 Na linha do tempo não estão registrados todos os anos. Indique quais estão faltando. Qual é o intervalo entre as Copa do Mundo? ATIVIDADE 7 – A RETA NUMÉRICA E OS NÚMEROS NATURAIS Podemos utilizar a reta numérica para representar os números naturais. CADERNO DO ALUNO26 10 2 3 4 5 6 7 8 Zero – indica a origem da reta numérica. Fazemos as marcações para indicar a posição do número, de forma que, entre as marcações, tenha o mesmo intervalo. A seta na reta numérica indica que a sequência dos números naturais é infinita. Na reta numérica a seguir, o número 2532 é representado pelo ponto que tem a letra C. A letra D corresponde ao número 2535. A B C D E F G H 7.1 Qual é a letra correspondente ao número 2544? 7.2 Quais são os números correspondentes às letras A e B? ATIVIDADE 8 – REPRESENTAÇÃO DECIMAL NA RETA NUMÉRICA Na sala de aula, a professora solicitou aos alunos que utilizassem a régua para medir o comprimento de alguns objetos. Quatro alunos escolheram medir o comprimento do lápis. Um dos alunos, ao medir o lápis, utilizou uma régua, conforme a figura abaixo. Qual foi a medida encontrada pelo aluno? Os demais alunos também utilizaram uma régua para medir os lápis. Veja as medidas en- contradas: 21,6 cm; 15,8 cm; 21,9 cm e 10,8 cm. Esses são números racionais, na representação decimal. Podemos comparar as medidas encontradas e descobrir qual lápis é o maior. Vamos comparar essas medidas: 15,8 e 10,8: dos dois valores, 15,8 é o maior, pois a parte inteira de 15,8 é maior do que a parte inteira de 10,8. Indicamos essa comparação por 15,8 > 10,8. 21,6 e 21,9: 21,9 é maior do que 21,6. Nesse caso, a parte inteira é igual, então comparamos os décimos, assim 21,9 > 21,6. Observe que temos alguns números representados na reta numérica a seguir: 1 1,7B A 3,5 0 2 3 4 MATEMÁTICA 27 8.1 Em quantas partes iguais está dividido o intervalo de 0 a 1? 8.2 Quais números estão representados pelas letras A e B? 8.3 Quais números, de acordo com as marcações, estão compreendidos entre 3 e 4? 8.4 Quais números, de acordo com as marcações, estão compreendidos entre 0 e 1? SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 ATIVIDADE 1 – SITUAÇÕES-PROBLEMA 1.1 O seu Joaquim é dono de uma lanchonete e fez suas com- pras no supermercado de sua cidade, que sempre faz pro- moções com diferentes produtos. Neste mês, era o suco em garrafa. Na compra de um pacote com 24 garrafas, ganhava-se um pacote com 6. Ele comprou 57 pacotes. Quantos pacotes ele ganhou nessa promoção? Quantas garrafas de suco no total ele levou para a lanchonete? 1.2 Em um clube, um conjunto de mesas é composto de uma mesa e quatro cadeiras e estão organizados conforme a figura abaixo. Quantos conjuntos de mesas e cadeiras tem a área de alimentação do clube? Descreva como você resolveu esse problema. 1.3 Se todas as mesas estiverem com todos os lugares ocupados, quantas pessoas estarão na lanchonete? Explique como resolveu. 1.4 Nesta atividade, você resolveu vários tipos de problema. Agora é a sua vez de elaborar um Ilu st ra çã o M al ko M ira nd a d os S an to s CADERNO DO ALUNO28 problema a partir das situações anteriores resolvidas por você. Troque com seu colega para resolverem. Atenção: o problema deverá conter enunciado, uma pergunta e a resolução. Em seguida discuta a resolução. ATIVIDADE 2 – EXPRESSÕES NUMÉRICAS A professora Clarice do 6º ano B propôs o seguinte problema: “Em seu aniversário, Luiz ganhou de sua mãe uma nota de 50 reais e de seu pai seis notas de 10 reais. Quanto ele ganhou? André resolveu da seguinte maneira: 50 + 60 = 110 reais. Carlos resolveu da seguinte forma: 50 + (6 x 10) 50 + 60 = 110 reais. Ana resolveu da seguinte forma: 50 + 6 x 10 56 x 10 = 560 reais. 2.1 Compare os resultados. Quem acertou a quantia que Luiz ganhou?Justifique os três pro- cedimentos realizados pelos alunos. 2.2 Ricardo, Rodrigo e Ronaldo são irmãos, moram juntos e dividem igualmente as despesas da casa. Ricardo trabalha como vendedor, ganha R$ 3000,00 fixos mais um quarto de seu salário em comissão mensal. Rodrigo é pintor recebe R$ 4230,00 reais por mês. Ronaldo é auxiliar administrativo e o seu salário mensal corresponde à terça parte do salário de Rodri- go. A despesa total da casa é a quinta parte da soma dos salários dos três irmãos. Qual é o valor total das despesas da casa? Quanto cada um irá pagar? 2.3 Nas expressões numéricas abaixo, coloque parênteses, se necessário, para que as igualda- des sejam verdadeiras: a) 30 + 20 x 2 = 100 b) 30 x 5 – 80 = 70 c) 120 x 100 – 80 = 2400 2.4 Resolva as expressões numéricas: a) 230 + 72 : 6 = b) (50 – 35) : 3 + 6 x 5 = c) (17 – 5) x (17 + 5) – 15 = 2.5 Desafio: Calcule o valor da expressão antes e depois do sinal de igual marcando V (verda- deiro) ou F (falso): a) (.........) 35 + 86 = 86 + 35 b) (.........) 158 + 79 = 160 + 80 + 3 c) (.........) 94 – 43 = 96 – 45 MATEMÁTICA 29 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 ATIVIDADE 1 – FLUXOGRAMA O fluxograma é um tipo de diagrama gráfico que tem como função apresentar as etapas de um processo de forma resumida. Para construir um fluxograma, são necessárias algumas fi- guras geométricas com as respectivas funções a seguir: Retângulo de cantos arredondados: representa os pontos iniciais e finais. Pode conter a palavra “Início” ou “Fim” dentro da forma. Losango: indica uma decisão a ser tomada e qual direção o fluxo do processo seguirá. Retângulo: indica a ação ou função do processo. É um símbolo amplamente usado em fluxogramas. Seta: indica o sentido das sequências das etapas. Uma loja de peças recebe os pedidos dos clientes por telefone, mas atende também na loja. Para o atendimento telefônico, o atendente responsável pelos pedidos não pode esque- cer nenhuma informação. Para isso, a loja construiu um fluxo de ações para os atendentes, conforme abaixo: Atendimento telefônico (início) Cliente cadastrado? Cadastrar o cliente Não Registrar o pedido das peças Forma de pagamento Cartão de créditoBoleto bancário Sim Sim Sim Sim À vista Fim do atendimento 1.1 Uma empresa que fabrica bombons guarda toda a produção de um dia dentro de uma cesta na geladeira. Ao final de uma semana de produção, inicia o processo para embalar CADERNO DO ALUNO30 os bombons em embalagens de duas unidades cada. Para que os funcionários responsá- veis pelo processo não se esquecessem de nenhum bombom, elaborou-se um esquema referente aos procedimentos em um fluxograma. Quando a quantidade de bombons na cesta é um número par, o funcionário conclui que os bombons estão prontos para serem embalados. Quando a quantidade na cesta é um número ímpar, o funcionário retira um bombom da cesta e conclui que o restante está pronto para ser embalado. Não Sim Data da produção Número de bombons produzidos Funcionário conclui que a quantidade de bombons na cesta é um número ímpar. Funcionário conclui que a quantidade de bombons na cesta é um número par. Número de bombons é par? Retira-se um bombom da cesta. Os bombons estão prontos para serem embalados (fim). 1.2 O que o funcionário deveria fazer quando o número de bombons não era um número par? 1.3 Agora você deve fazer um fluxograma para atendimento ao cliente na loja que irá vender os bombons. ATIVIDADE 2 – MÚLTIPLOS DE UM NÚMERO NATURAL A Professora Carmem propôs para a sua turma que pensassem numa sequência com os dez primeiros números naturais múltiplos do número da chamada de alguns dos estudantes da classe, começando pelo próprio número. MATEMÁTICA 31 Como exemplo, apresentou a sequência dos múltiplos do número de chamada de Ana (2) e de Amélia: Ana (2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20}. Amélia (3) = {3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30} 2.1 Que cálculos a Professora Carmem fez para obter os números da sequência? 2.2 Por que o número 15 não aparece na sequência dos múltiplos do número de chamada de Ana? 2.3 Observe as sequências dos múltiplos do número de chamada de Ana e de Amélia. Quais números se repetem nas duas sequências? Dentre os números que se repetem, qual é o menor? Comente. 2.4 Encontre os múltiplos comuns dos números: a) 3 e 4 b) 4 e 8 c) 3, 6 e 9 2.5 Qual é o mínimo múltiplo comum entre os números: a) 3 e 4 b) 4 e 8 c) 3, 6 e 9 ATIVIDADE 3 – DIVISORES DE UM NÚMERO NATURAL Na sequência, a Professora Carmem propôs aos seus alunos que verificassem quantos são os divisores de um determinado número. Assim escolheu um aluno da lista e perguntou se o seu número de chamada era divisor de 26. 3.1 A primeira a responder foi Amélia, número 3 da lista. Ela respondeu que seu número era divisor de 26. Sua resposta estava correta? 3.2 Célia, número 13 da chamada, disse que seu número era divisor de 26. Está correto? ATIVIDADE 4 – CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE Encontre os divisores dos números 12, 14, 15 e 20, em seguida verifique se há divisores comuns. Quais critérios de divisibilidade em cada caso? 4.1 Quando um número é divisível por 2? E por 3? E por 5? ATIVIDADE 5 – NÚMEROS PRIMOS E COMPOSTOS. A tabela apresenta a produção de peças de uma empresa. Deverão ser embaladas em paco- tes que comportam 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9 ou 10 peças de forma que não sobre nenhuma. Assinale na tabela a seguir as opções para embalar as peças em cada dia. CADERNO DO ALUNO32 Produção de peças Dia Quantidade de peças produzidas Tamanhos de embalagens que podem ser utilizadas sem sobras para embalar as peças 2 3 4 5 6 7 9 10 3 38 4 43 5 28 6 40 7 39 10 34 11 35 12 39 13 43 14 45 5.1 No dia 6, quais opções de embalagem a fábrica tem para que não sobre nenhuma peça sem embalar? Indique o tamanho das embalagens. 5.2 Em quais dias a empresa tem somente uma opção para embalar? Qual é o tamanho dessa embalagem? 5.3 Em todos os dias será possível embalar as peças sem que sobre nenhuma? Explique. 5.4 Em quais dias a empresa utilizará embalagens dos tamanhos 5 e 10? Explique. ATIVIDADE 6 – OS NÚMEROS PRIMOS O nome “primo” vem do latim e significa “primeiro”. Um número primo só é divisível por 1 e por ele mesmo. É o caso do número 43. Os números que têm mais de dois divisores são chamados números compostos. 6.1 Na tabela abaixo, pinte apenas os números primos. Em seguida escreva-os em seu caderno. 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 MATEMÁTICA 33 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 ATIVIDADE 1 – CURIOSIDADES: ANIMAIS MAIS PESADOS DO MUNDO O rinoceronte-branco é a maior das cinco espécies existentes de rinocerontes. Em média, ele pesa um pouco mais que um hipopótamo, apesar de haver uma considerá- vel sobreposição de massa corporal entre essas duas espé- cies. Tem corpo maciço e cabeça grande, pescoço curto e grosso. O comprimento total da espécie é de 3,7 a 4 m nos machos, que pesam 3.600 kg em média, e de 3,4 a 3,65 m nas fêmeas, relativamente mais leves, com 1.700 kg. A altura no ombro varia de 1,70 m a 1,86 m no macho e de 1,60 m a 1,77 m na fêmea. O tamanho máximo que a espécie é capaz de atingir não é definitivamente conhecido; espécimes de até 3.600 kg já foram registrados, mas sabe-se que o maior espécime tinha cerca de 4.530 kg. 1.1 Quais são as grandezas envolvidas nas informações apresentadas? 1.2 Qual é o comprimento aproximado de um rinoceronte-branco? E a altura de seu ombro? 1.3 Qual é a massa aproximada de um rinoceronte-branco macho? E de uma fêmea? 1.4 A fim de auxiliar na escolha da quantidade de ração necessária para o desenvolvimento de um cão filhote, os pacotes de ração trazem informações importantes, como as apresenta- das na tabela: Peso do cão (kg) Quantidade diária Até 80 dias De 80 até 180 dias De 180 meses até 1 ano De 2,2 a 4,3 kg De 77 a 128 g/dia De 68 a 112g/dia De 58 a 96 g/dia De 4,3 a 6,7 kg De 128 a 179 g/dia De 112 a 156 g/dia De 96 a 134 g/dia De 6,7 a 12,5 kg De 179 a 285 g/dia De 156 a 249 g/dia De 134 a 214 g/dia De 12,5 a 23 kg De 285 a 450 g/dia De 249 a 394 g/dia De 214 a 338 g/dia De 23 a 29,3 kg De 450 a 540 g/dia De 394 a 473 g/dia De 338 a 405 g/dia A quantidade de ração deve ser escolhida de acordo com a massa e a idade do cachorro. Uma pessoa comprou um pacote de 3,5 kg de ração para seu cachorro, que tem 3,6 kg e 75 dias e que consome 100 g por dia. Quantos dias será possível alimentá-lo? https://pt.wikipedia.org/wiki/ Ficheiro:Rinoceronte_blanco_(Cerato- therium_simum),_Santuario_de_Rinoce- rontes_Khama,_Botsuana,_2018-08-02,_ DD_08.jpg CADERNO DO ALUNO34 1.5 André foi ao supermercado para sua mãe e comprou alguns produtos: 1 embalagem de manteiga de 250 g, 1 pote de sorvete de 2 kg, 2 kg de tomates, 1 pacote de arroz de 5 kg e 1 lata de leite em pó de 750 g. a) Quantos quilogramas de alimentos ela comprou? Qual dos produtos possui a menor massa? b) Se André possui duas sacolas para carregar sua compra, qual é a melhor maneira de colo- car os produtos de forma que a massa das duas fiquem iguais? ATIVIDADE 2 – O LITRO NO COTIDIANO 2.1 Rafaela decidiu fazer um piquenique com suas amigas na chácara de sua avó Ana. A pedi- do de Rafaela, sua mãe comprou 4 litros de água de coco. Se a mãe de Rafaela usar copos com capacidade para 250 ml, quantos copos de água de coco poderão ser servidos? Vamos conversar sobre as unidades de medida de capacidade: litro (l) e mililitro (ml). As unidades litro e mililitro costumam aparecer em embalagens de leite, refrigerante, água etc. São chamadas de medidas de capacidade, e nesses casos elas indicam a quantidade de líquido que há dentro da embalagem, o litro para embalagens maiores e o mililitro para as menores. O litro equivale a 1000 ml, no caso das embalagens de leite, por exemplo. Mas temos ainda embala- gens de 500 ml, 900 ml, 600 ml e 350 ml, entre outras. Com base na leitura, responda: 2.1 Em meio litro há quantos mililitros? E em 2000 mililitros? Em 1500 mililitros? 2.2 Quantos mililitros há em uma garrafa de refrigerante de 2 litros e meio? 2.3 Quantos copos de 200 ml eu consigo encher com 1 litro de leite? 2.4 Dois litros e meio de água de coco são suficientes para encher 6 copos de 300 ml cada? Justifique a sua resposta. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 ATIVIDADE 1 – COMO O TEMPO PASSA 1.1 Indique nos relógios os horários da tabela. Relógio Horário Relógio Horário 1 9:55 3 10:45 2 11:30 4 17:29 MATEMÁTICA 35 Relógio 1 Relógio 2 Relógio 3 ILU STR A Ç Ã O : M A LK O M IR A N D A Relógio 4 1.2 Observe os ponteiros dos relógios, responda às perguntas relacionadas aos cálculos com horas. a) O relógio 1 marca o início das atividades físicas de uma pessoa que fará uma aula de natação e outra de ginástica, cada uma com duração de 50 minutos. Qual será o horário de término das atividades? b) Ana tem consulta com o dentista às 13 horas. Ela saiu de casa conforme o horário marcado no relógio 2. Quanto tempo falta para Ana chegar pontualmente ao dentista? Relógio 1 Relógio 2 Tecnologia e Inovação TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 39 CARO(A) ESTUDANTE, Seja bem-vindo(a) ao componente de Tecnologia e Inovação. Neste volume, vamos lhe explicar como ele se relaciona com todos os outros conteúdos que você aprende e vivencia em seu cotidiano escolar. As tecnologias já fazem parte da nossa vida, mesmo quando não notamos sua presença no cotidiano. Com elas, você pode se locomover usando uma bicicleta compartilhada ou checando um mapa online. Também pode conversar com alguém, sem sair do lugar, por, chat, WhatsApp, entre outros. E se falarmos em eletrodomés ticos? Como deliciosos bolos seriam produzidos sem uma batedeira ou um liquidificador? Neste caso, uma colher, um garfo ou um batedor são meios para quem gosta de se aventurar na cozinha, e também são tecnologias. Resumindo, a tecnologia é a aplicação prática de conhecimentos técnicos e científicos para facilitar um trabalho, executar uma tarefa ou solucionar um problema. E o que esperamos que você aprenda sobre Tecnologia e Inovação na escola? Na verdade, você já deve saber pelo menos um pouco sobre tecnologia e suas funcionalidades. No dia-a-dia, você provavelmente usa ou já usou aplicativos, programas ou redes sociais, por exemplo. No entanto, é possível potencializar esse uso! Transformar todas essas ferramentas em caminhos para você aprender mais e trocar saberes e experiências com outras pessoas. Afinal, esses novos tempos são marcados pela possibilidade de aprendermos uns com os outros, inclusive por meio das tecnologias digitais. Vale lembrar que usar essas tecnologias não significa necessariamente compreender a fundo como elas funcionam. A ideia não é que você se torne um especialista em computadores - a não ser que este seja seu sonho, claro! Ao invés disso, você vai sair dessa jornada com um olhar mais crítico para as tecnologias que o(a) rodeiam, para, por exemplo, identificar se uma notícia que está lendo é verdadeira ou falsa. Este volume vai, assim, apresentar o componente de Tecnologia e Inovação. Ele se organiza segundo 3 eixos: – Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação – Letramento Digital – Pensamento Computacional Sabemos que são muitas novidades e nomes diferentes. Fique tranquilo(a) porque, com o auxílio do(a) seu(sua) professor(a), você terá a oportunidade de conhecer e se aprofundar nesses eixos vivenciando e experimentando muitas atividades. Nossa aventura, está apenas começando. Vamos lá! Carregando... CADERNO DO ALUNO40 REDE DE CONEXÕES Atividade 1 - Essa é uma atividade que marca o início do novo componente e também busca levantar as suas expectativas. Antes de iniciarmos, pense – em uma palavra – o que espera aprender com as aulas de Tecnologia e Inovação. Registre aqui a palavra. Agora é o momento de conversarmos sobre as suas expectativas e de seus colegas, organizados em uma roda de conversa. O(a) professor(a) dará as instruções necessárias para essa atividade Atividade 2: Cadeia de expectativas Depois da conversa, vamos montar uma rede de conexões? Siga as orientações do(a) professor(a). Atividade 01 – Rede de conexões/Caderno do Professor – imagem/Wagner Silva TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 41 Atividade 3 - Gostou da atividade da Rede de Conexões? Percebeu como todos nós vivemos em rede, em contato com outras pessoas ou grupos de maneira plugada ou desplugada? Saiba mais Uma atividade plugada é aquela que está conectada a um aparelho digital, à internet, a uma tomada etc. Já a desplugada é o contrário, e conta com recursos como papel, tesoura etc. Na atividade anterior, fizemos uma rede de conexão de nossa sala de aula. Agora propomos que você reflita e registre no desenho abaixo outras conexões que você mais utiliza. Caso precise de mais espaços, desenhe mais nuvens. EU Atividade 01 – Rede de conexões/Caderno do Aluno – imagem/Wagner Silva Atividade 04 - Para essa atividade, você precisará destacar o símbolo do Wifi que você encontra nos anexos, ao final do Caderno. Você irá retornar à atividade 1 e anotar a sua expectativa para o componente de Tecnologia e Inovação atrás do ícone. Na sequência, montaremos um varal, seguindo as orientações do(a) professor(a). Durante o ano, você poderá revisitar este varal para verificar se as suas expectativas seguem sendo as mesmas e se estão sendo atingidas. CADERNO DO ALUNO42 MUNDO DIGITAL Nesta atividade, vamos aprender um pouco mais sobre palavras que têm tudo a ver com o Mundo Digital. Novos termos tecnológicos surgem constantemente, mudando a forma de dialogar na rede e influenciando as atividades cotidianas. Por exemplo, já pesquisou alguma vez o que significa “www” (world wide web)? Atividade 1 Pesquise e registre as suas descobertas sobre o significado de “www”. Faça seu registro: Atividade 2 Você conheceas expressões abaixo? Já ouviu falar delas? Converse com o(a) colega ao lado sobre o conhecimento de vocês sobre esses assuntos e, se necessário, consulte a internet utilizando um dispositivo móvel, como o celular. Inteligência Artificial Internet das Coisas Fake News Algoritmo Bitcoin e Criptomoedas Hashtag Agora, siga as orientações do(a) seu(sua) professor(a) para realizar a atividade. Elaboração/Criação de cartões com cada verbete Você sabe o que significa “verbete”? Verbete é a definição que você encontra em um dicionário, por exemplo, para explicar o significado de uma palavra. Sendo assim, trata-se de um texto que conta o que quer dizer determinado termo ou expressão. Destaque os cartões que você encontra nos anexos, ao final deste Caderno. Preencha a frente deles com essas expressões. Na parte de trás de cada um deles, faça um desenho/texto representando o significado de cada expressão. Exposição da atividade: Chegou a hora de montarmos um varal para pendurar os cartões, que pode ser em formato de móbile, por exemplo. Também é possível realizar uma exposição virtual, publicando fotos das suas produções nas redes sociais e na internet, utilizando a hashtag: #InovaEducação. Aproveite para conhecer, por meio da hashtag, o que estudantes de outras escolas estão criando! TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 43 CONHECENDO A RELAÇÃO DE TODOS COM A TECNOLOGIA Como vimos, a tecnologia está presente em alguns momentos da sua vida. Nesse sentido, propomos que reflita, de acordo com a sua realidade tecnológica, sobre as seguintes questões: Atividade 1: Tecnologia é… 1. O que você entende por Tecnologia? 2. O que você compreende por Inovação? 3. Quais experiências ou conhecimentos você já possui sobre Tecnologia e Inovação? 4. Quais tecnologias você carrega com você e utiliza no seu dia-a-dia? 5. Essas tecnologias são digitais ou não? Nuvem de palavras. Recorte 5 pedaços de uma cartolina ou papel. Escreva em cada pedaço uma das suas respostas. De acordo com a orientação do(a) professor(a), socialize o que escreveu e participe da montagem colaborativa de uma Nuvem de Palavras! Você sabia Existem ferramentas online e gratuitas que permitem criar nuvens de palavras. A Nuvem de Palavra, em geral, agrupa as respostas parecidas a uma pergunta. Aquilo que aparecer mais vezes, fica com um tamanho de letra maior. Você pode encontrá-las por meio de uma simples busca online. Que tal fazer o teste? Assim, é possível realizar a atividade acima de duas formas: uma é plugada com o auxílio de meios e ferramentas digitais, e outra desplugada, que conta com o uso de ferramentas que não são digitais, como a cartolina e a caneta. ÁRVORE DE TECNOLOGIA Agora que você ouviu atentamente ao(à) professor(a) sobre cada eixo (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, Letramento Digital e Pensamento Computacional), você e seus colegas construirão a Árvore da Tecnologia, que é composta por: raízes, um tronco, um caule, três galhos e uma copa. Cada um desses elementos tem um significado relacionado a um eixo do componente, conforme o(a) professor(a) explicará para você durante a montagem da árvore. Por isso, não deixe de ouvir atentamente a explicação do(a) professor(a) para a realização dessa atividade. Para essa atividade serão necessários os seguintes materiais: • Papel, por exemplo craft, para raízes, tronco e caules; • Papel cartolina (colorido) para a copa. CADERNO DO ALUNO44 Crie uma árvore bem bonita, representando o componente de Tecnologia e Inovação na escola. Visualize abaixo inspirações para montagem da árvore: Após a finalização da atividade, chegou a hora de expor a árvore na escola, de maneira desplugada, em murais, por exemplo, ou tirando fotos dela e colocando nas redes sociais com a hashtag #ArvoreTecnologia, de maneira plugada. ELABORANDO UMA NARRATIVA DIGITAL Vamos aqui retomar a atividade anterior e a relação que temos com a tecnologia para produzir uma narrativa digital. Saiba mais A narrativa digital é uma história que você conecta usando algum formato digital. Pode ser por meio de um áudio, de um conjunto de tweets ou fotos online. Nesta construção vamos retomar os pontos estudados na atividade anterior, observando e fazendo um resgate da Árvore de Tecnologia, para responder às questões a seguir: Atividade 1 - Produzindo uma narrativa Olhando para a “Árvore da Tecnologia”, responda: 1. De que modo a tecnologia que você utiliza pode contribuir para um cotidiano melhor? 2. Como a tecnologia pode impactar, de maneira positiva e de maneira negativa, a sua aprendizagem? 3. Como a tecnologia pode te influenciar a querer seguir estudando? TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 45 REPRESENTANDO A NARRATIVA DIGITAL Na atividade anterior, vimos o que é a narrativa digital e refletimos sobre o papel da tecnologia na nossa vida. Agora vamos colocar a mão na massa e realizar uma narrativa digital em formato de jingle, em que contaremos uma história curta de como a tecnologia pode contribuir para um cotidiano melhor. Saiba mais Jingle é o termo em inglês para se referir a uma música curta, com refrão fácil de lembrar, que passa uma mensagem publicitária sobre um produto, serviço ou ideia. A atividade poderá ser realizada de duas maneiras, escolha a melhor opção para a sua turma: Opção 1 A atividade será realizada de maneira colaborativa e plugada. Para realizá-la, utilize o seu celular e registre o jingle usando o gravador. Esses arquivos de áudio poderão ser publicados na internet, em um podcast ou em um blog da escola. Se quiser, você pode usar aplicativos de edição de áudio para aprimorar o seu produto. Basta pesquisar na internet ou na loja de aplicativos do seu celular! Saiba mais Podcast é um arquivo de áudio digital que é transmitido pela internet. Ele pode tratar de diversos temas - música, notícias, literatura etc. O importante é que passe informações para os ouvintes. Blog é um site que vai acumulando postagens com determinada periodicidade, diária, por exemplo, sobre certos temas. Opção 2 A outra maneira de desenvolver essa atividade é de maneira desplugada, realizando um rápido show de talentos em que os estudantes apresentam seu jingle para a turma. Use a criatividade e a inventividade para surpreender nessa atividade. ALDEIA CRIATIVA Nessa atividade, vamos desenvolver uma Aldeia criativa, resgatando os três eixos envolvidos no nosso novo componente Tecnologia e Inovação. Conforme a orientação do(a) professor(a), a ideia é construir uma aldeia para cada eixo, com materiais de baixa tecnologia. Com o auxílio do(a) professor(a), a turma será dividida em três grupos e cada grupo será responsável pela construção de uma aldeia. CADERNO DO ALUNO46 Materiais necessários: Para construção da Aldeia, sugerimos a adoção de práticas que favoreçam a aprendizagem criativa e a utlização de materiais recicláveis e acessíveis, tais como: Materiais recicláveis: papelão, folhas de sulfite, palitos de churrasco, canudinhos, barbante, caixas de sapato e pratos de plástico; Materiais elétricos: com fontes de energia (baterias), motores e leds; Materiais de papelaria: tinta, canetinha, clipes, cola colorida, cola quente, papéis diversos e o que mais servir para a alegoria. Aldeia 1 - Desafios relacionados ao Pensamento Computacional: Usando os materiais, evidencie que o Pensamento Computacional nem sempre está ligado à programação, mas estimula um jeito de pensar e resolver problemas de forma eficiente. Aldeia 2 - Desafios relacionados às TDIC: Usando os materiais, evidencie o que são as TDIC e quais elementos constituem essas tecnologias e suas variações, considerando sempre os exemplos já levantados em aula. Aldeia 3 - Desafios relacionados ao Letramento Digital: Para a execução dessa Aldeia, é preciso demonstrar que o Letramento Digital está ligado à maneira como utilizamos as TDIC, as ferramentas e os ambientes digitais, considerando uma atitude ética, crítica e reflexiva, e ampliando sua participação social.Atenção: Para realizar essa atividade, você terá 25 minutos. Use a criatividade, a inventividade e o trabalho em equipe para conseguir cumprir a proposta. Momento de socialização Agora, visite a aldeia de seus colegas e deixe comentários sobre os pontos que colaboram com a construção dos eixos do nosso componente. Você também pode complementar o trabalho com pontos que o grupo não tenha indicado. Utilize os balões que estão nos anexos, ao final deste Caderno para registrar suas ideias. Depois, realizem uma pequena socialização sobre os comentários de cada grupo. Em casa, insira suas principais ideias a respeito da atividade de hoje, no espaço abaixo. Qual o maior aprendizado do dia? MEMES Você já deve ter percebido o quanto este componente pode ser divertido e o quanto podemos usar tecnologia e inovação para resolver problemas, certo? Queremos iniciar a aula de hoje, perguntando: você gosta de RAP? Samba? Rock? Sertanejo? MPB? Qual o seu ritmo ou estilo musical favorito? Na atividade de hoje, vamos criar memes para algumas canções. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 47 Com o apoio do(a) professor(a), a sala será dividida em grupos e vocês farão a seleção de algumas canções das quais são fãs. Juntos, escolham uma música com a qual vão trabalhar! Para essa atividade, busque sites ou aplicativos que podem ser usados para criar memes, ou realize essa atividade de maneira desplugada em folhas, cartazes ou cartões. Escolha o que fizer mais sentido para a sua turma. Saiba Mais Meme é uma imagem, vídeo, GIF que trata de algum tema com humor e se espalha pela Internet. É importante que seu meme relacione a música escolhida com alguma das questões tecnológicas abaixo, além do gosto musical. • Redes Sociais; • Youtubers; • Compartilhamentos; • Fake News; • Games; • Meios de comunicação. Por isso, antes de realizar a atividade, é necessário conversar sobre esses pontos com os colegas e sanar as dúvidas. Atenção: Para essa atividade, você terá 25 minutos. O trabalho em equipe e a colaboração são as chaves para o sucesso neste desafio. Momento de socialização Agora, apresente aos colegas o produto final da atividade de seu grupo. Em casa, registre as principais ideias do aprendizado de hoje, no espaço abaixo. Qual o aprendizado do dia? CADERNO DO ALUNO48 PROGRAMA-SE Olá, prontos(as) para mais? Já que estamos falando em caminhos, que tal realizar uma atividade na qual você terá que encontrar “objetos” com a localização pré-estabelecida pelo(a) professor(a), em um quadrante de 6x6 parecido com o do esquema abaixo, que poderá ser reproduzido na lousa e/ou no chão com giz? Saída Pensamento computacional Tecnologias Digitais da Informação e comunicação Jogos Letramento digital Entrada Para realizar a atividade vocês receberão as seguintes comandas (elas podem ser encontradas e recortadas no anexo deste Caderno): Andar ____ passos. Virar à esquerda. Virar à direita. Pegar o objeto Ganhará a equipe que utilizar o menor número de comandas e conseguir passar pelos três eixos do componente Tecnologia e Inovação. Ah, cuidado com as pistas falsas! Você não deve passar por essas caixas. Chegamos ao fim deste caderno e este é um momento importante para realizar uma reflexão. Vimos como a tecnologia e a inovação podem caminhar juntas, realizamos atividades que fizeram repensar o papel das ferramentas digitais no nosso cotidiano, conhecemos novas palavras, realizamos atividades mão na massa e navegamos por atividades plugadas e desplugadas. Em casa, reflita sobre esses aprendizados. No próximo bimestre, retomaremos esses pontos. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 49 CARTÕES DE COMANDOS ANDAR __ PASSOS PEGAR O OBJETO VIRAR À ESQUERDA VIRAR À DIREITA SÍMBOLO DE WIFI CARTÕES PARA VERBETES ANEXOS BALÕES DE FALA PARA COMENTÁRIOS NA ALDEIA Projeto de Vida PARA COMEÇAR Caro(a) estudante, Você está no 6º ano, início de uma nova etapa do Ensino Fundamental. Quanta novidade, não é mesmo? Você agora tem mais professores, novos colegas e disciplinas que ainda não conhecia. Junto com tudo isso, você encontra novas possibilidades! E é para te acompanhar nestas descobertas e sonhos que este Caderno está aqui. Durante os próximos meses, você poderá contar com este material para registrar todas as ideias, planos, dúvidas e objetivos que tiver. Você vai, neste caminho, se preparar para agir com cada vez mais responsabilidade, autonomia e para “correr atrás” daquilo que considera importante. Projeto de Vida (PV) é um espaço reservado para tudo isso. É verdade que é mais uma das disciplinas novas que você tem. Por isso, fique tranquilo(a): haverá tempo para entender sobre o que se trata. No Acolhimento, você já deve ter descoberto um pouco e, nos próximos dias, saberá muito mais. Resumindo, PV, neste ano, será um espaço para acolher e apoiar você nesse momento de mudança de etapa do Ensino Fundamental. No primeiro bimestre, além de entender mais sobre PV, você vai poder conhecer melhor seus professores, colegas e descobrir bastante sobre a sua escola. Além disso, vai começar a aprender como organizar seus estudos. A todo momento, a ideia é que você tome decisões a partir dos seus sonhos. Em breve, vamos falar sobre eles. Para que tudo corra bem, é preciso que você se comprometa a estar envolvido(a) nas atividades e participe de forma protagonista. Você conhece essa palavra? É um bom começo para falar de PV. Ser protagonista é ocupar o principal papel na sua vida! É quando você escuta as pessoas ao seu redor e, depois, consegue tomar a decisão do que fazer sozinho(a), reunindo tudo que aprendeu. Dá para ser protagonista na escola, em casa, no bairro, em uma partida de futebol etc. E, por falar em escola, estudar é o principal caminho para a realização de seus sonhos. O que acontece durante as aulas, nos intervalos, quando você conversa com seus colegas, com seus professores e muito mais, contribui para que você aprenda coisas diferentes e importantes para seu futuro e presente. Em várias atividades, você será convidado(a) a prestar atenção nisto: como o que acontece na escola lhe ajuda a chegar mais perto do que sonha. Antes de partirmos para as atividades, um lembrete importante: PV não é só sobre o futuro. É sobre o agora. Tem a ver com a maneira como você toma as suas decisões e faz os seus planos para atingir o que espera para seu futuro. Dessa forma, este Caderno pretende apoiar e complementar as aulas de Projeto de Vida. Além disso, em alguns momentos, vai te ajudar a perceber que o que você aprende em outras aulas tem a ver com o seu Projeto de Vida. Vamos começar? Para isso, há um primeiro passo importante: criar o seu Diário de Práticas e Vivências. Coordenadoria Pedagógica Secretaria da Educação do Estado de São Paulo PROJETO DE VIDA 53 ORIENTAÇÕES PARA CRIAÇÃO E PREENCHIMENTO DO DIÁRIO DE PRÁTICAS E VIVÊNCIAS Neste Caderno que você tem em mãos, existem espaços para ler orientações, anotar respostas, ideias e outras coisas que forem criadas ao longo das aulas de PV. Quando terminar o bimestre, no entanto, é hora de se preparar para receber o Caderno para os próximos meses. Um lembrete importante: guarde este Caderno sempre com você. Ele é parte da sua jornada! Ainda não falamos sobre isso, mas você já deve imaginar que Projeto de Vida não é algo que se encerra no final de um bimestre ou até de um ano escolar. Ele continua acontecendo mesmo quando você termina o Ensino Médio. Afinal, estamos falando dos sonhos, das metas e do futuro. Por isso, além dos Cadernos de cada bimestre, que tal criar um companheiro que esteja com você ao longo de toda a sua vida? Trata-se do Diário de Práticas e Vivências. Se você já teve um diário, sabe mais ou menos como funciona. É aquele livro ou caderno onde você escreve sobre o que de mais importante acontece na sua vida. Em geral, é um caderno com a sua cara. Em algumas épocas, você pode sentir vontade de anotar coisas nele todos os dias. Em outras,
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