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Poder, Legitimidade e Competência no Governo

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Fórum Ponto 1 - Fenômeno Político
Segundo Montesquieu, toda forma de governo tem uma Natureza (aquilo que faz com que ele seja o
que é) e um Princípio (aquilo que o faz atuar ou exercer o poder). O filósofo aplica essas definições
para caracterizar a República, a Monarquia e o Despotismo.
A importância da competência
 "Com o poder se entrelaçam a força e a competência, compreendida esta última como a
legitimidade oriunda do consentimento". A partir desta frase de Bonavides, percebe-se que, apesar
de Joffrey ter o aparato da força, falta-lhe a competência necessária para a estabilidade do poder
político, visto que, sem a legitimidade do povo, ou seja, com maior contestação e menor
consentimento, há o enfraquecimento da autoridade, afetando, dessa forma, a governabilidade do
governante.
 Portanto, dizer "eu sou o rei", representaria, apenas, o "Poder de Fato", o qual, segundo
Bonavides, é o poder dominado pela coerção. Entretanto, caso não se tenha a competência
necessária e, consequentemente, o consentimento e legitimidade do povo (Poder de Direito), ele não
será um "rei de verdade". 
 Rei sem autoridade?
 A necessidade de autoafirmação do personagem como rei e a alegação de castigo para obter um
suposto respeito, reflete a falta de autoridade e legitimidade na sua figura, uma vez que a aceitação
e a obediência que o povo tem para com o seu governante deveria ser o reflexo, segundo a teoria de
Darcy Azambuja, da estabilização que ele demonstra e do consentimento por parte das massas da
competência legitima e da veracidade do poder que este detém, para que seja possível a manutenção
do ordenamento estatal, sem que haja a necessidade de reafirmar o poder do seu cargo ou de
sustentá-lo apenas na força, em ameaças e na coerção para impor obediência. 
A falta da legitimidade do poder político
A legitimidade do poder político baseia-se no conceito de que este deve ser um poder aceito, que
deve ser seguido e com o qual o povo concorda. Inclusive, o seguimento das leis por esse poder é
um dos fatores que influencia nessa legitimidade e nessa aceitação. Joffrey ter que reafirmar a sua
posição de poder é uma clara demonstração de que ele não está seguro de que o povo (e o seu
próprio pai) tem consciência da sua posição de poder (ou, pelo menos, a que ele acredita ter). E isso
é um reflexo da falta da legitimação do seu poder político, uma vez que ele pensa que tem que se
autoafirmar para ser respeitado. Até porque um poder com autoridade real tem que ter sido
anteriormente legitimado.
Ou seja, podemos identificar que, quando o Tywin, seu avô, sinaliza a Joffrey o significado da sua
fala no conceito social, nas entrelinhas ele quer dizer que, se ele continuar com esse pensamento e
com essa postura, ele vai acabar nunca se tornando um rei com poder de direito, e sim com um
mero poder de fato, baseado apenas na coerção (segundo Bonavides), vazio de uma aceitação
essencial para o prosseguimento dele na posição de rei de forma efetiva.
Força sem competência
Um verdadeiro líder possui legitimidade atribuída a ele pela aceitação dos governados, eles
concordam e legitimam que aquela pessoa esteja no poder. A legitimidade baseia-se nas convicções
individuais ideológicas e em valorações subjetivas, como afirma Bonavides, e são esses critérios
que justificam o assentimento dos governados em relação à permanência de um indivíduo no poder
de governante. Para que aquele governo seja legítimo, o povo precisa estar de acordo com isto,
logo, não se faz necessário que tal pessoa fique reafirmando seu título (como faz o personagem da
imagem em questão), já que isso sugere que seus súditos não teriam consciência da sua autoridade,
anulando sua legitimidade, outrossim, a sentença proferida pelo "rei" está carregada de despotismo
ao deixar subentendido que pelo simples fato de ele ser o detentor daquele poder, é capaz de usar da
força sobre qualquer indivíduo apenas por vontade própria. Este comportamento pressupõe que um
líder dessa estirpe não conseguirá do seu povo o respeito tão necessário para manter-se legítimo,
apenas o medo. 
Poder, Legitimidade e Legalidade!
 A meu ver a imagem dialoga diretamente com o conceito de poder político e sua característica da
legitimidade, uma vez que retrata na prática a utilização da força (sob os moldes do castigo a ser
executado) por um rei cuja legitimidade é obviamente questionável, haja vista a necessidade de
autoafirmação da sua autoridade na frase ’’Eu sou o Rei’’.
Segundo a classificação do poder feita por Paulo Bonavides, o Poder de Fato seria aquele pautado
unicamente na utilização da força, enquanto o Poder de Direito alia à força a competência e
legitimidade do Direito. Observa-se na imagem um claro exemplo do Poder de Fato, de modo que a
falta de legitimidade da figura do Rei obriga-o a recorrer ao uso estrito da força como meio para
realizar sua vontade/ordem.
Sob este prisma, torna-se evidente um notável descompasso entre a legitimidade e a legalidade na
situação retratada, pois apesar do Rei ser o detentor das prerrogativas legais de designar ordens e
punições aos súditos (o que concebe legalidade ao seu ato), ele não possui a anuência e
reconhecimento popular necessária para lhe conferir legitimidade. Conforme pontua o jurista Celso
Ribeiro Bastos, uma crise de legitimidade implica profunda perda de efetividade do poder, que por
sua vez precisa sempre estar fundamentado num mínimo de consensualidade, em outras palavras, o
poder retratado na imagem, por carecer de legitimidade, estará na iminência constante da ineficácia.
Fórum Pontos 2-3: Do Estado e Evolução Histórica do
Estado
O Estado ao longo da história
As aspas foram utilizadas devido a consideração de que para que um Estado seja considerado como
tal torna-se imprescindível determinados componentes. Nesse sentido, partindo da teoria de que o
surgimento do aparato estatal se deu com a modernidade, haja vista que o primeiro a utilizar o
termo fora Maquiavel, em sua obra O Príncipe¹, são essenciais três elementos constitutivos: o povo,
o território e um poder soberano. Nessa perspectiva, não há consenso absoluto em considerar que as
organizações que precedem o período da formação dos Estados Nacionais europeus, como as da
antiguidade e a do período medieval, são Estados.
Quanto às associações antigas/orientais, apesar da presença de um poder absoluto de categoria
religiosa, o principal empecilho reside sobre o território e o povo. A despeito do primeiro, o
contexto histórico conturbado e marcado por conflitos armados influi diretamente para uma situação
de instabilidade territorial, não existindo, portanto, uma extensão fixa. Quanto à problemática do
povo, admitindo que o seu conceito está relacionado com o princípio de corpo eleitoral
participativo, ou seja, com o sufrágio, ou ainda, de um ponto de vista sociológico, com questões
culturais e históricas, novamente, em razão da instabilidade vivida na época por conta das guerras,
os requisitos característicos não são atendidos. Com as perdas e as conquistas territoriais, eram
incorporados novos agrupamentos humanos, muitas vezes distintos entre si, o que resulta na falta de
aderência populacional em relação as suas características próprias. Ademais, na época em questão,
ainda não é possível falar sobre um conceito jurídico de povo, do direito de votar e se votado –
mesmo que na Grécia antiga, em Atenas, exista a noção de democracia, os considerados cidadãos
eram uma parcela extremamente pequena da população.
No que se diz respeito ao Estado Medieval, é importante ressaltar o problema referente ao poder, o
qual se encontrava fragmentado. O fracionamento desse contradiz a prerrogativa de poder soberano,
uma vez que diferentes personalidades atuavam dentro de suas funções sociais, com destaque para o
senhor feudal,a Igreja Católica e, como coadjuvante, o Rei.
Em minha opinião, tais períodos tiveram sim Estados. Acredito que seja importante considerar as
variantes de cada época estudada, de forma a analisar as peculiaridades que edificaram a
organização da sociedade política tal como ele é hoje, sem, no entanto, julgá-las com as
características da modernidade. De qualquer forma, em todas houvera uma ordem, mesmo que
confusa, estabelecida; uma população, mesmo que heterogênea e coagulante; e um pedaço de terra,
mesmo que variável.
“Todos os Estados, os domínios todos que existiram e existem sobre os homens, foram e são
repúblicas ou principados”.
Estados ou organizações políticas?
Diversos autores como Luciano Gruppi defendem uma descontinuidade histórica e para justificar tal
teoria afirmam que ''tudo começa com Maquiavel'', ou seja, o que nós atualmente concebemos como
Estado, se inicia com Maquiavel e o Estado Moderno na segunda metade do século XV, uma vez
que as organizações políticas tidas como antigas e anteriores a esse momento não apresentavam os
elementos definidos como essenciais à constituição de um Estado que seriam autonomia,
territorialidade, unidade de dominação e a plena soberania, a qual garantia a não dependência de
outra autoridade, além da identificação entre o estado e o monarca. Nesse sentido, como afirma
Bobbio, o Estado Moderno se apresentava como um novo ordenamento centralizador e unificador
do poder, constituído por um forte aparato administrativo, por isso não poderia ser definido de
maneira igual as antigas instituições ''fracionadas'' dos séculos anteriores, o que justificaria as aspas
ao se referir aos Estados antigo e medieval. 
O real momento do surgimento estatal
A expressão "Estado" foi referida entre aspas pois está de acordo com a posição de autores que
apenas admitem o Estado como uma sociedade política dotada de certas características muito bem
definidas. Baseando-se no pensamento de Carl Schmitt, se tratarmos por “Estado” a esfera política
Oriental ou a esfera política Medieval estaremos criando uma relação errada de continuidade entre
esses modelos políticos antigos, baseados no domínio direto da nobreza sobre toda a população,
com o nosso Estado atual. Dentro desse ponto de vista, o “Estado” na antiguidade corresponderia a
uma organização política baseada na simples dominação direta e ilimitada de uma classe favorecida
sobre a parte menos abastada da população. Desse modo, não possuindo a “soberania” que é a
principal característica que constitui um Estado.
Quanto às teorias sobre o tema, eu acredito que a sociedade humana existiu sem o Estado durante
um breve momento, mas depois, com o gradativo aumento da complexidade das relações sociais, o
estado foi formado para que pudesse atender às diferentes necessidades de determinados grupos
sociais em diferentes períodos de tempo.
O que é o Estado?
Para o dicionário Oxford o Estado pode ter as seguintes definições:
1- cada um dos grupos sociais existentes na Idade Média, em particular na monarquia francesa
(clero, nobreza e povo).
2 -país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado.
3- conjunto das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público etc.) que controlam e
administram uma nação.
4- forma de governo, regime político.
5- divisão territorial de determinados países.
Com isso, podemos refletir sobre: Na Idade Medieval o "Estado" foi dividido em três períodos: o
cristianismo, as invasões bárbaras e o feudalismo. No Cristianismo houve a Igreja como o meio de
contribuição para a formação de uma sociedade política.Nas invasões bárbaras, induziram novos
costumes e estimulavam que as próprias regiões invadidas a se afirmarem como unidades politicas
independentes, por isso o grande numero de Estados. No feudalismo, existia uma relação de senhor-
vassalo, uma hierarquia e um poder em relação ao seu servo. Todos esses modos de mando, não
apresenta uma formação exata de um Estado, que seria regida por um para com todos e nesses casos
existia grupos intelectuais, ricos e fortes que controlava um outro grupo mais desfavorecido.
O Estado limitado ao conceito atual
A tese sobre a constituição do Estado, apoiada por diversos teóricos, entre eles Sahid Maluf,
apresenta os três elementos formadores e indispensáveis para a existência do Estado: 1) povo, 2)
território e 3) governo soberano. Nesse sentido, Maluf afirma: "A condição de Estado perfeito
pressupõe a presença concomitante e conjugada desses três elementos, revestidos de características
essenciais: população homogênea, território certo e inalienável e governo independente". Dessa
forma, entende-se o porquê da expressão 'Estado' ter sido utilizada entre aspas no esquema do ponto
3. Tanto pela instabilidade territorial vivenciada pelo período, quanto pela inexistência de um
governo central e verdadeiramente soberano, os "Estados" antigo, grego e medieval, por exemplo,
não se configuram no conceito de Estado utilizado hoje.
Além disso, Luciano Gruppi também sustenta tal ideia em sua obra "Tudo começou com
Maquiavel", na qual apresenta a tese de que o 'Estado' apenas surgiu de fato na Modernidade. Em
sua obra "O Príncipe", Maquiavel escreveu o vocábulo 'Stato', posteriormente desenvolvido e
denominado 'Estado'. A partir disso, portanto, a expressão e o conceito de Estado surgem,
juntamente com a presença conjunta de seus três elementos essenciais. Dessa forma, a instituição
dos períodos anteriores passa ser denominada "pré-estatal".
No entanto, a tese dos três elementos formadores do Estado não é apoiada por diversos teóricos.
Dallari, por exemplo, apresenta a ordem jurídica e a finalidade como um dos elementos, enquanto
Kelsen adiciona o tempo de existência. Ou seja, na minha opinião, a tese de que o Estado só surge
na Modernidade está apoiada em uma ideia dos três elementos constitutivos (povo, território e
soberania) que tampouco apresenta concordância entre os teóricos. Logo, penso que não validar as
instituições antigas como Estado é se limitar a um conceito usado no presente, o qual é suscetível a
contestações e mudanças.
Consolidação do Estado
Segundo Georg Jellinek, é imprescindível que um Estado detenha de características essenciais,
sejam elas como: uma instituição soberana, derivada da corporação de um povo, com poder
coercitivo e assentada em um território. Por esse fato, a basear-se que em outros períodos não se
tinha uma ideia organizada do que era um Estado, como na Idade Média, em que o soberano
partilhava o poder com a igreja, ou seja, o poder era fragmentado, e sua escolha era divina, não se
pode delimitar um Estado a todos os períodos passados, já que esses não detinham das qualidades
necessárias para tal. 
O Estado antigo não se organizava da forma proposta por Jellinek, e sim pela conquistas de povos a
sua volta e submetê-los a seus ditames, caracterizado como um estado oligárquico. 
É pertinente salientar, também, que o termo Estado é relatado primeira vez em "O Príncipe", de
Nicolau Maquiavel, de 1513. 
Dessa forma, fica evidente que o conceito justificável de Estado não se encontra presente a outros
períodos históricos, justamente, como já supracitado, por esses não deterem dos meios necessários
para que se componha um Estado, sendo, portanto, um conceito que veio a evoluir com o passar do
tempo até sua consolidação atual. 
Fórum - Ponto 4 + Leituras - Problemas do Estado
Contemporâneo
Como sabemos, o totalitarismo é um regime político no qual o governo é autoritário, nacionalista,
antidemocrático e militarista. Nasce no século XX, junto à crise do capitalismo internacional e as
consequentes democracias liberais que surgiram no período entre guerras. Tendo então os exemplos
mais significativos o stalinismo, na União Soviética, o nazismo, na Alemanha e o fascismona Itália.
Dentre as características presentes na obra, encontramos o Ato Institucional n. 5, o qual dava
poderes quase absolutos ao Presidente da República.
Outra característica funde-se ao militarismo, o qual a obra retrata os golpes acontecidos na época
com a tomada do governo por uma Junta Militar. Nos anos de chumbo, liderados pelo General
Emílio Médici, liderou a censura à imprensa e às artes, a proscrição da atividade política e a
violenta perseguição aos opositores do regime, revelando além de tudo, um controle ideológico.
 Referência: Curso de Direito Constitucional Positivo, de Luís Roberto Barroso 
 
Totalitarismos presentes em 1984
George Orwell retrata em sua distopia 1984 uma realidade totalmente devastada por um regime
totalitário bastante complexo, o stalinismo. Na obra em questão, o cenário vivido pelo personagem
Winston Smith busca relatar como vivia a população da antiga Londres que, no então curso do
enredo, nomeada de Oceânia. 
 Fundamentando-se no conteúdo descrito pelo autor, há uma série de alusões descritivas sobre os
aspectos totalitários. 
 - O culto ao líder era uma obrigação imposta à população daquele bloco; pode ser observado na
extrema veneração destinada ao Grande Irmão - Big Brother, esse, por sua vez, aludido a Josef
Stalin, líder da extrema-esquerda, da antiga União Soviética. 
 - Só existia um partido, homônimo para O Partido, característica peculiar num regime totalitário,
que suprime toda e qualquer forma de atuação de outros partidos. 
 - Era comum fazer a população acreditar que as coisas iam bem e que tudo ia melhorar. Tentar
mudar a história, por meio da destruição de registros históricos era de praxe. Modificar a percepção
da população sobre o tempo, a linguagem e números era uma das metas de doutrinação que o
Partido ansiava. A prática diária dos Dois Minutos de Ódio enaltecia o governo, e as crianças eram
instigadas a denunciarem seus pais às autoridades, caso eles transgredissem as regras.
 - É sabido que em regimes totalitários a centralização do poder é um prisma bastante comum. Pode
ser percebido pela figura do Partido, tendo o Grande Irmão como baluarte da Oceânia. 
 - O uso de estratégias de intimidação é um fator preponderante dentro de regimes tirânicos. O
Ministério do Amor era o local onde se torturava e matava aqueles que eram considerados uma
ameaça. Uso de teletelas, que funcionavam como câmeras de vigilância, a Polícia das Ideias,
coatora de qualquer ação contrária. A vaporização de pessoas fazia com que qualquer registro de um
indivíduo se perdesse. Nesse quesito, assemelha-se com os Campos Extermínio nazistas, onde
judeus eram submetidos a câmaras de gás, também aos Gulags soviéticos, local de trabalhos
forçados. 
 - A censura era um método adotado pelo regime fascista, bem como o nazista e o stalinista, para
barrar as críticas e as denúncias. Vê-se isso no local de trabalho de Winston - Ministério da Verdade
- onde se mudava a história. 
 - Exaltavam as tropas da Oceânia toda vez que se tinham notícias de mais uma vitória, assim como
em regimes ditatoriais durante as guerras. 
- Criavam inimigos com a justificativa de se perpetuar a guerra. Em 1984, isso é observado na
alegoria de Emmanuel Goldstein, uma alusão a Trotski, arqui-inimigo do Grande Irmão e do povo, e
numa força de oposição, chamada de Confraria. 
 - O nacionalismo exacerbado também é um fator ponderável em regimes tirânicos. As guerras
contra outras potências são citadas no livro, na qual a Oceânia estaria em guerra com a Eurásia. A
perseguição a estrangeiros foi um marco peculiar do regime nazista, que na época perseguia
minorias, propagou o antissemitismo e, consequentemente, o holocausto, bem como denominavam-
se "raça pura" e "superior" - arianos. É narrado na obra esses conflitos entre os 3 blocos, onde
qualquer estrangeiro seria tratado como um animal estranho. As potências também incorporavam
aversão às formas econômicas de quaisquer que fossem os inimigos. O nazismo e o fascismo eram
favoráveis ao antimarxismo e antiliberalismo. 
 Portanto, fica nítido que as ideologias totalitárias incidem bastante no contexto da obra 1984, como
fito de controlar a vida pública e privada da população por meio do autoritarismo, podendo ser
refletido nos dias atuais e alertando a sociedade a uma realidade suscetível de acontecer. 
Admirável Mundo Novo e o totalitarismo ideológico
O espírito que julga, e deseja, e decide, constituído por essas coisas sugeridas. Mas todas essas
coisas sugeridas são aquelas que nós sugerimos, nós! – O Diretor quase gritou, em seu triunfo. -
Que o Estado sugere. – Bateu com a mão na mesa mais próxima. ¹
Na passagem acima, presente na obra “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, é possível
perceber o papel das ideologias na sociedade: manter as coisas como estão, isto é, manter as coisas
favoráveis àqueles que estão no poder. A formação de uma padronagem moral e ética vai de
encontro com a elaboração de uma imposição atuação popular que visa impedir a quebra do
sistema, o rompimento com o que está estabelecido, fator crucial em regimes totalitários.
Nesses governos não há respeito às diferenças, ou muito menos estímulos a essas – fator crucial em
democracias – pelo contrário, o objetivo é tentar eliminar quaisquer traços de espontaneidade. A
título de exemplo, tem-se a comunidade distópica de Admirável Mundo Novo, na qual, em
inúmeros momentos da história, os personagens têm repulsão a qualquer coisa que destoe dos
padrões aos quais eles foram condicionados.
À vista do exposto, as ideologias impostas substituem as opiniões, fazendo a população um mero
receptor de ideias, de forma a não estimular a educação, a arte, o senso crítico, destarte, o indivíduo
não é ativo ou emancipado dentro do contexto em que vive, haja vista que está sob uma redoma
estatal construída por uma rede de instrumentos que buscam o moldar.
Ensaio sobre a Cegueira e Totalitarismo
Apesar do totalitarismo não ser a temática principal da obra de José Saramago, já que o caos
instaurado pela cegueira branca acaba destruindo a estrutura de organização estatal (e o processo de
desumanização do ser humano é, pra mim, o conceito destaque do livro), suas características estão
presentes no começo do livro, em uma análise macro (Estatal) e também pode-se considerá-lo em
uma análise micro (baseando-se, apenas, nas relações de poder que acontecem dentro do
manicômio, local protagonista da primeira parte da obra). 
Primeiramente, é importante destacar algumas características que explicam o conceito de
Totalitarismo. Segundo Sahid Maluf, em sua obra Teoria Geral do Estado, "apresentam tais Estados
certas características invariáveis e comuns, quais sejam: a) concentração de toda autoridade nas
mãos de um chefe supremo; b) restrições às liberdades públicas e regime de censura; c)
prevalecimento do interesse coletivo sobre o individual; d) partido único; e) dirigismo econômico;
f) estatismo, nacionalismo ou racismo, como objetivo moral do Estado".
Independentemente do livro não abordar todos esses pontos, algumas dessas características de
regimes totalitários são visíveis. Destaca-se o fato dos soldados não apresentarem nenhum remorso
ao matar pessoas do manicômio, desde da primeira morte (o cego ladrão), a atitude deles se torna
mais autoritária e intencional, já que existia o pensamento, entre eles, de que era necessário a morte
das pessoas infectadas, para assim, acabar com a epidemia instaurada. Vale lembrar que a
quarentena, imposta aos infectados pela cegueira branca, tinha a garantia estatal de direitos
humanos fundamentais (garantia à alimentação, remédios e à uma estrutura adequada de moradia),
prometida aos pacientes, o que, obviamente, nunca chegou a ser cumprido. Sendo assim, pode-se
destacaro interesse coletivo sobre o individual como a principal elemento totalitário presente, visto
que a situação degradante -vivida pelos doentes - e as mortes ocorridas, eram justificadas por esse
princípio (no caso, para eles,não teria problema a vida dos doentes ser descartável, já que isso iria
prevenir a propagação da cegueira). 
Ademais, é interessante abordar o totalitarismo em uma análise micro, pois, com a deterioração do
Estado, a medida em que a cegueira se propagava, a organização de poder dentro do manicômio se
tornou ainda mais forte. É importante ressaltar que notamos a queda gradual do Estado junto aos
personagens, que percebem a falta de soldados e a diminuição constante do envio de comida. A
partir disso, há uma mudança na estrutura interna do poder, visto que, anteriormente, havia
discussões democráticas sobre a divisão de camas e comidas, com cada ala elegendo representantes,
por meio de uma votação interna. Todavia, com a chegada da ala 3, a situação muda, pois,
utilizando-se da violência, eles tomam o controle dos alimentos e exigem pagamentos pela entrega
de comida. Esse "regime" interno é centralizado em um líder, o qual é o chefe do grupo em virtude
de possuir uma arma e, por causa disso, conseguia a submissão dos demais às suas ordens. Logo, a
sua liderança era baseada, totalmente, na uso da coerção, sendo a suas ações, enquanto detentor do
poder no manicômio, o principal exemplo da decadência moral do ser humano, presente em todo o
livro. 
1. Nem todo totalitarismo é nacionalista. A característica do nacionalismo é mais associada aos
totalitarismos ditos de direita, como o nazismo e o fascismo (também era presente no populismo),
como substituição ao argumento ideológico da luta de classes, que marcava a versão de esquerda,
inclusive pela crítica marxista à noção nacional de Estado como criação burguesa.
2. Nem todo regime militar é totalitário. Em que pese a militarização costume estar presente no
totalitarismo, o militarismo pode surgir também em e como regime autoritário, sem que haja o
conjunto ideológico que caracteriza o totalitarismo.
ORIGEM DO ESTADO
 ‘’Várias teorias tentam explicar e justificar a origem do Estado. Com efeito, além da 
perspectiva contratualista – mais em voga – poderiam ser mencionadas outras vertentes de 
explicação da origem do Estado e do poder político que não esse “consenso contratualista”, tais 
como a de Augusto Comte (a origem estaria na força do número ou da riqueza), a de algumas 
correntes psicanalíticas (a origem do Estado estaria na morte, por homicídio, do irmão ou no 
complexo de Édipo), a de Gumplowicz (o Estado teria surgido do domínio de hordas nômades 
violentas sobre populações orientadas para a agricultura). Entretanto, para os objetivos destas 
reflexões, o exame ficará restrito à tese contratualista lato sensu, entendida, à evidência, como teoria
positiva do Estado, e à teoria marxista, entendida como a teoria negativa sobre o Estado. De 
qualquer sorte, à revelia e com uma parte das teorias explicativas/justificadoras, é possível afirmar 
que o Estado é um fenômeno original e histórico de dominação. Cada momento histórico e o 
correspondente modo de produção (prevalecente) engendram um determinado tipo de Estado. 
Observe-se, assim, que o Estado moderno, em sua primeira versão (absolutista), nasce das 
necessidades do capitalismo ascendente, na (ultra)passagem do período medieval. Ou seja, o Estado
não tem uma continuidade (evolutiva), que o levaria ao aperfeiçoamento; são as condições 
econômico-sociais que fazem emergir a forma de dominação apta a atender os interesses das classes
hegemônicas. ‘’ LENIO STRECK.
 
NATURALISTAS X CONTRATUALISTAS: Para explicar a formação originária do Estado,
surgem diversas teorias dentre elas se destacam as teorias que afirmam a formação natural ou
espontânea do Estado, não havendo entre elas uma coincidência quanto à causa, mas tendo todas em
comum a afirmação de que o Estado se formou naturalmente, não por um ato puramente voluntário
e, também, teorias que sustentam a formação contratual dos Estados, apresentando em comum,
apesar de também divergirem entre si quanto às causas, a crença em que foi a vontade de alguns
homens, ou então de todos os homens, que levou à criação do Estado. De maneira geral, os adeptos
da formação contratual da sociedade é que defendem a tese da criação contratualista do Estado. 
 ‘’a posse da terra gerou o poder e a propriedade gerou o Estado. ‘’ HELLER
ORGANICISTAS x MECANICISTAS: Existem ainda, teorias que para explicar o fundamento da
sociedade e do Estado: a teoria orgânica e a mecânica. Tais posições só se definem quando o
investigador se indaga da forma como organizar a sociedade. Se a Sociedade é colocada como valor
fundamental e sua existência resulta numa nova superior, temos uma ideologia organicista. DEL
VECCHIO traz a definição de organicismo como ‘’reunião de várias partes, que preenchem funções
distintas e que por sua ação combinada concorrem para manter a vida de um todo’’. Já no
mecanicismo a sociedade é o grupo com vínculo associativo que buscam um interesse comum,
impossível de obter-se pelos esforços isolados. O indivíduo é unidade embriogênica, centro da
assimilação coletiva, ponto do qual emanam todos os ordenamentos sociais que podem reconduzir-
se sempre para o ponto de partida. Não reconhecem na Sociedade mais do que mera soma de partes,
que não geram nenhuma realidade suscetível a subsistir acima ou fora dos indivíduos. Os
organicistas descendem dos filósofos gregos.
FORMAÇÃO E EXTINÇÃO DE UM ESTADO
NASCIMENTO: O Estado nasce a partir da junção de três elementos fundamentais: população,
território e governo. Neste caso, ‘’não é levado em consideração’’ as causas genéticas (biológicas)
da formação social e sim, o ato formal, conforme depoimentos históricos, consenso dos povos e os
princípios do direito fundamental. Os primeiros estados, teriam surgido originariamente de forma
natural em decorrência da evolução das sociedades humanas, surgindo do seio de comunidades
primitivas e, de forma gradativa, caminharam para a instauração de determinada forma política.
Antes do aparecimento do fenômeno que hoje chamamos Estado, já existiam regras de
comportamento social ditadas pelo direito natural, e que este gerou o Estado erguido em órgão da
sua positivação - falar de positivação do direito natural significa falar que fatos, acontecimentos e
decisões anteriores deram competência e fundamentos para a formação do Estado. Extinguiram-se
os Estados primitivos oriundos dessa ordem natural primitiva, e sobre os seus escombros ergueram-
se os Estados do mundo atual. Na sua maioria, representam estes o renascimento dos velhos
impérios extintos, conservando, muitas vezes, o nome e as tradições, porém ostentando nova
configuração geográfica e política. Contudo, o desaparecimento da organização estatal não implica
o desaparecimento ou apagação dos agrupamentos étnicos, estes por sua vez se conservação, em
alguns casos, e mantém sua continuidade histórica. EX: comunidade judaica que se conservou coesa
e restabeleceu-se após a destruição de Jerusalém.
 Faz-se pertinente destacar, após esse resumo, a diferença entre Nação e Estado. A nação é uma
entidade de direito natural, um agrupamento humano ligado por questões diversas, fixadas em um
território, já o Estado é um fenômeno político, obra do homem contingente e sujeito ao erro, sendo
representado, como já antes abordado, como a pessoa jurídica (natureza integrativa) suscetível a
desaparecer e 
reaparecer.
 ‘’Tal como um ser vivo, o Estado nasce, floresce e morre’’ MONTAIGNE 
 O Estado, contudo, não morre por completar um ciclo orgânico, e sim pela sua estrutura a qual
se apoia naforça e na resistência, mas as estruturas de poder mudam devido a evolução humana. 
Existem diversos modos de como se realiza a combinação dos elementos constitutivos do Estado: 
ORIGINÁRIO: este modo é caracterizado por teorizar um surgimento estatal, originariamente, do
próprio meio nacional sem dependência de fatores externos. Sendo formado por um agrupamento
humano, majoritariamente homogêneo -identificado por vínculos de raça, língua, religião e com
aspirações comuns-, que se estabelece num determinado território, organiza seu governo e passa
apresentar as condições universais da ordem política e jurídica, adotando um sistema de
organização social e administrativa. EX: Roma e Atenas. Existem casos, que essa estrutura
primitiva não acontece, e os grupos iniciais não são homogêneos como nos estados nacionais. EX:
Estado de Califórnia. 
No mundo moderno, diversas circunstâncias favorecem o nascimento de novas unidades políticas:
Queiroz Lima assim enumera essas circunstâncias: “Irredutibilidade de interesses; necessidade de
autonomia econômica e política; divergências de raças, índoles e aspirações, ou coligação de povos
unidos pela identidade de raça ou por um forte laço de interesse comum; influência dissolvente de
uma guerra infeliz ou imposição de um inimigo vencedor; e, finalmente, combinações políticas das
grandes potências em congresso internacional”.
SECUNDÁRIO: os Estados que se originam de forma secundária são aqueles que nascem da união
ou da divisão de Estados. Esses podem ser divididos em confederação: É uma união convencional
de países independentes, objetivando a realização de grandes empreendimentos de interesse comum
ou o fortalecimento da defesa de todos contra a eventualidade de uma agressão externa. EX:
Confederação dos Estados Unidos da América do Norte; federação: é uma união nacional mais
íntima, perpétua e indissolúvel, de províncias que passam a constituir uma só pessoa de direito
público internacional. EX: Brasil; união pessoal: é o governo de dois ou mais países por um só
monarca, esta é de natureza precária e transitória, sendo derivada de fatores como sucessão de
determinado príncipe. EX: União Ibérica; união real: é a união efetiva, com caráter permanente, de
dois ou mais países formando uma só pessoa de direito público internacional. Exemplos: a) Suécia e
Noruega; b) Áustria e Hungria; c) Inglaterra, Escócia e Irlanda, que se juntaram para a formação da
Grã-Bretanha; divisão nacional: é a que se dá quando uma determinada região ou província
integrante de um Estado obtém a sua independência e forma uma nova unidade política. EX:
reorganização da Europa no pós segunda guerra; divisão sucessoral: é uma forma típica das
monarquias medievais: o Estado, considerado como propriedade do monarca, era dividido entre os
seus parentes e sucessores, desdobrando-se, assim, em reinos menores autônomos. O direito público
moderno não dá agasalho a essa antiquada forma de criação de Estado. EX: formação de Portugal. 
DERIVADO: segundo essa hipóteses, o Estado surge a partir de movimentos exteriores como a
colonização: foi a forma primeiramente utilizada pelos gregos que povoaram as terras e criaram
Estados ao longo do Mediterrâneo. Modernamente, temos os exemplos do Brasil e das demais
antigas colônias americanas povoadas pelos ingleses, espanhóis e portugueses, as quais se
transformaram posteriormente em Estados livres; concessão dos direitos de soberania: ocorria
frequentemente na Idade Média, quando os monarcas, por sua livre vontade pessoal, outorgaram os
direitos de autodeterminação aos seus principados, ducados, condados etc. Nos tempos atuais, a
Irlanda, o Canadá e outras “colônias autônomas” da British Commonwealth of Nations caminham
progressivamente para a sua completa independência, através de concessões feitas pelo governo
inglês; ato de governo: é a forma pela qual o nascimento de um novo Estado decorre da simples
vontade de um eventual conquistador ou de um governante absoluto. Napoleão I criou assim
diversos Estados, tão somente pela manifestação da sua vontade incontestável.
DESENVOLVIMENTO: e Estado se desenvolve, em sentido progressivo, quando fortalece e
aperfeiçoa a sua ordem social, jurídica e econômica, em consonância com a civilização nacional. 
EXTINÇÃO: o declínio de um estado, é causado, sobretudo pela corrupção dos costumes, do
desaparecimento da consciência civil, abastardamento da raça - perda das características primitivas
-, relaxamento do sistema educacional, perversão da justiça e etc. Em decorrência de tais situações,
o Estado entra num processo de depauperamento orgânico - enfraquecimento -, tornando-se
suscetível a invasões de conquista. EX: Cartago pelas dissensões internas; Roma pela incapacidade
de organizar a resistência contra as hordas bárbaras; o Império de Carlos Magno pelo esfacelamento
feudal; o Império Grego do Oriente pela sua desastrosa indolência bizantina;
Existem diversas causas para explicar o desaparecimentos dos estados:
CAUSAS GERAIS: o estado desaparece devido a falta de seus elementos fundamentais ( território,
governo e população). 
CAUSAS ESPECÍFICAS: entre elas, podemos destacar a conquista: Quando o Estado,
desorganizado, enfraquecido, sem amparo de um órgão internacional de justiça e segurança, é
invadido por forças estrangeiras, ou dividido violentamente por um movimento separatista insuflado
por interesses externos; emigração: quando, sob a pressão de qualquer acontecimento imprevisto,
toda a população nacional abandona o país; expulsão: quando as forças conquistadoras, ocupando
plenamente o território do Estado invadido, obrigam a população vencida a se deslocar para outra
região; renúncia dos direitos da soberania: é forma de desaparecimento espontâneo. Uma
comunidade nacional pode renunciar aos seus direitos de autodeterminação, em benefício de outro
Estado mais próspero, ao qual se incorpora, formando um novo e maior Estado.
TEORIAS QUE JUSTIFICAM AS MODIFICAÇÕES: O nascimento e a extinção de Estados,
como fatos que alteram sensivelmente a situação geográfica e política de uma determinada região
ou mesmo de um Continente, revestem-se de importância transcendental, pois envolvem, direta ou
indiretamente, os interesses comuns de todos os povos. O direito internacional impõe,
consequentemente, que a criação ou a supressão de um Estado seja aprovada prévia ou
posteriormente pelas outras potências, particularmente por aquelas que se situam no mesmo
Continente, para que a integração de um fato político de interesse da sociedade de Estados se
harmonize com o princípio da coexistência pacífica de soberanias internas sobre uma base normal
de paridade jurídica. Para isso a política internacional tem adotado, desde o século passado, as
seguintes teorias: 
PRINCÍPIO DAS NACIONALIDADES: esta teoria está baseada no conceito de nacionalidade
pós revolução francesa, impondo a liberdade que deve ter cada nação de organizar-se segundo suas
tradições: consistindo o Estado na organização política de uma nação, a cada nacionalidade
diferenciada deverá corresponder uma composição política autônoma. Em outros termos: os grupos
humanos, diferenciados por vínculos de raça, língua, usos e costumes, tradições etc., constituem
grupos nacionais e devem formar, cada um, o seu próprio Estado. Era praticamente a doutrina da
não intervenção e nela se apoiaram, sobretudo, as pequenas nações subjugadas e transformadas em
moedas de troco nos negócios das grandes potências.
TEORIA DAS FRONTEIRAS NATURAIS: essa teoria foi usada como instrumento a ser
utilizado pelos países militarmente fortes, os quais alegaram que a nação deveria ter o seu território
(complemento natural) delimitado pelos grandesacidentes geográficos naturais. A geografia indica
em relevos naturais os justos contornos das nações. Não é razoável que sejam traçados limites
arbitrários quando há um rio navegável, uma cordilheira, um mar, como fronteira natural... e a
tendência dos Estados é procurar esses limites e adotá-los.
TEORIA DO EQUILÍBRIO INTERNACIONAL: foi formulada visando particularmente o
equilíbrio europeu. Parte do princípio de que a paz decorre do equilíbrio que se possa estabelecer
entre as forças das várias potências.
TEORIA DO LIVRE-ARBÍTRIO DOS POVOS: semelhante, na sua essência, ao princípio das
nacionalidades, esta teoria defende a vontade nacional como razão de Estado. Preceitua que só o
livre consentimento de cada povo justifica e preside a vida do Estado. 
“nenhuma potência tem o direito de submeter um Estado contra a vontade soberana da respectiva
população”.
Conceito
No mundo moderno , o homem desde que nasce e durante toda a sua e xistência parcipa, 
como an teriormente falado, de grupos sociais e instuições. O c onjunto desses grupos sociais 
formam as sociedades - uma c olevidade de indivíduos reunidos e or ganizados para alcançar 
uma finalidade comum e permanente - , den tre elas a familiar, a religiosa, a universitária e 
a humana. Além des tas, c abe destacar uma sociedade que dif ere-se das outr as pela 
necessidade de pert encer nela, a sociedade políca - termo ulizado pois sua or ganização é 
baseada em normas de Direito posivo, estruturada na f orma de g overnos e governados e 
busca angir o bem público - , o Estado - tal conceito só aparece no século XVI em O 
Príncipe de Maquiavel. 
‘’o c onceito de Estado não é u m conceito g eral válido para todos o s t empos, mas é um 
conceito h istórico concreto, q ue s urge quando nascem a ideia e a prá ca da s oberania.’’ K 
ARL SCHMIDT 
O Estado se c aracteriza c omo uma sociedade natural pois dec orre da v ontade natural dos 
homens de viv erem em sociedade e do desejo natural de pr omover o bem público. Esta 
sociedade é frut o da na tureza humana, racional e perfecvel, da vontade dos membr os de um 
grupo social de realizar um r egime de ordem por meio da r eunião de todos em um grupo 
específico. 
‘’ O Es tado é artifício da inteligência humana.’’ BURDEU 
Todas as demais sociedades têm suas avidades suprimidas e reguladas pelo Es tado. Nenhumas
delas tem poder efevo sobre os indivíduos e só consegue aplicá-lo com o consenmento do 
Estado, uma vez que só este este dotado da legimidade para efevar a obediência. Contudo, 
isto não quer diz er que es tas sociedades não possuem meios de coação, mas que estes são 
indiretos e a não aceitação deles não gera penalidades. EX: o indivíduo ao se rerar de uma 
igreja, sofre por parte moral, mas não de forma penal. 
O Es tado, contudo, detém autoridade e seu poder é o mais alto dentro do seu território, 
além de ter o monopólio da força.
ESTADO COMO GRUPO POLÍTICO E SOCIAL
 No mundo moderno, o homem desde que nasce e durante toda a sua existência participa, como 
anteriormente falado, de grupos sociais e instituições. O conjunto desses grupos sociais formam as 
sociedades - uma coletividade de indivíduos reunidos e organizados para alcançar uma finalidade 
comum e permanente - , dentre elas a familiar, a religiosa, a universitária e a humana. Além destas, 
cabe destacar uma sociedade que difere-se das outras pela necessidade de pertencer nela, a 
sociedade política - termo utilizado pois sua organização é baseada em normas de Direito positivo, 
estruturada na forma de governos e governados e busca atingir o bem público -, o Estado - tal 
conceito só aparece no século XVI em O Príncipe de Maquiavel. 
‘’o conceito de Estado não é um conceito geral válido para todos os tempos, mas é um conceito 
histórico concreto, que surge quando nascem a ideia e a prática da soberania.’’ KARL SCHMIDT
 O Estado se caracteriza como uma sociedade natural pois decorre da vontade natural dos 
homens de viverem em sociedade e do desejo natural de promover o bem público. Esta sociedade é 
fruto da natureza humana, racional e perfectível, da vontade dos membros de um grupo social de 
realizar um regime de ordem por meio da reunião de todos em um grupo específico. 
 ‘’O Estado é artifício da inteligência humana.’’ BURDEU
 Todas as demais sociedades têm suas atividades suprimidas e reguladas pelo Estado. Nenhumas
delas tem poder efetivo sobre os indivíduos e só consegue aplicá-lo com o consentimento do 
Estado, uma vez que só este este dotado da legitimidade para efetivar a obediência. Contudo, isto 
não quer dizer que estas sociedades não possuem meios de coação, mas que estes são indiretos e a 
não aceitação deles não gera penalidades. EX: o indivíduo ao se retirar de uma igreja, sofre por 
parte moral, mas não de forma penal. 
O Estado, contudo, detém autoridade e seu poder é o mais alto dentro do seu território, além de ter o
monopólio da força.
Ponto 5: Elementos Constitutivos do Estado
Elemento Formal*:
Soberania/ Poder Político
POVO
Conceito Político
Povo: é o quadro sufragante que se politizou em corpo eleitoral. 
Conquista da burguesia
Eleitorado (quadro humano sufragante) 
Conceito Jurídico
Conceito jurídico de povo- povo é o conjunto de indivíduos que pertencem ao estado, conjunto de
cidadãos.
Elementos do Estado - Território
II – Do Estado (continuação)
3. Elementos do Estado Moderno
3.1 Território
“Nenhum povo teria pátria se tivesse que devolver as terras que tomou” (Cícero, Da República)
Introdução. Com a formação dos Estados Modernos, foram delimitadas as fronteiras entre os
Estados e, dentro delas, passou a vigorar um único poder soberano. Essa base geográfica do poder é
o território. No mundo antigo e na Idade Média não havia preocupação com o território. Somente
com o Estado Moderno é que o território passou a ser considerado como elemento essencial do
Estado. Isso significa que, hoje, não há Estado sem território.
Natureza jurídica do território. Conforme Paulo Bonavides, há quatro teorias para explicar a
natureza jurídica do território:
• território-patrimônio: segundo essa teoria, o território seria propriedade (dominium) do Estado.
É uma concepção medieval, pois nessa época os senhores e os reis eram considerados proprietários
de seus domínios. Essa concepção foi superada, pois conflita com a noção de propriedade privada.
• território-objeto: segundo essa teoria, o Estado exerceria um direito real de caráter público,
chamado domínio eminente, sobre o território. Esse direito poderia ser combinado com o domínio
útil exercido pelo cidadão. Essa teoria também foi descartada porque não se admitem dois direitos
de propriedade sobre a mesma coisa.
• território-espaço: Segundo Jellinek, o poder que o Estado exerce sobre o território é um poder
exercido sobre pessoas, ou seja, de imperium. Esse poder difere do exercido sobre coisas, que é o
dominium. Assim, o poder do Estado sobre o território seria decorrência de seu poder sobre as
pessoas que nele vivem. Essa teoria tem dificuldade para explicar o poder exercido sobre áreas
desabitadas do Estado.
• território-competência: Segundo Hans Kelsen, o território é o âmbito espacial de validade da
ordem jurídica estatal, ou seja, o espaço físico no qual vigora o poder soberano de um Estado, com
exclusão dos outros. É a teoria mais aceita atualmente.
Limites do território. Nos limites do território somente um Estado pode agir soberanamente, pois
não se a admite a convivência de duas soberanias no mesmo território. Os limites do território
delimitam até onde vai a soberania de um Estado e onde começa a do outro.O princípio da
impenetrabilidade proíbe a violação do território de um Estado. Os limites do território abrangem a
porção de terra, o mar territorial, o espaço aéreo e o subsolo sob o poder de um Estado.
• Fronteiras geográficas. As fronteiras geográficas são limites estabelecidos internacionalmente,
determinados por acidentes geográficos (rios, montanhas etc.) ou por uma linha imaginária,
separando os Estados.
• Mar territorial. É uma faixa de mar do litoral correspondente ao território do Estado, sobre a qual
este exerce soberania. Tradicionalmente, o mar territorial servia para fins de defesa, estabelecendo-
se o seu limite segundo a potência dos canhões dos navios. Mais tarde, o Direito Internacional
consagrou o limite de 3 milhas. Alguns Estados pretenderam estender o mar territorial para 12 e
depois para 200 milhas, o que não foi aceito pela comunidade internacional por ferir o princípio da
liberdade dos mares. Segundo uma convenção internacional de 1982, o limite passou a ser de 12
milhas. A lei brasileira estabelece unilateralmente o limite de 200 milhas como zona econômica
exclusiva, com soberania limitada, o que é tolerado, mas ainda não aceito expressamente pela
comunidade internacional.
• Espaço aéreo. O Estado exerce soberania sobre o espaço aéreo correspondente ao seu território. O
Direito Internacional estabelece o direito à passagem inocente de aeronaves sobre o espaço aéreo
dos Estados. Essa soberania não se estende sobre o espaço exterior.
• Subsolo. A soberania do Estado inclui o subsolo correspondente ao território, não havendo um
limite de profundidade. A água e as jazidas minerais do subsolo, inclusive o petróleo, pertencem ao
Estado e não ao proprietário do solo superficial.
Exceções. Para possibilitar as relações internacionais, os Estados auto-limitam a sua soberania,
abrindo exceções à soberania dentro do seu território e regulamentando a territorialidade dos meios
de transporte internacionais. É o que se denomina de extraterritorialidade. Sendo reguladas pelo
Direito Internacional, essas exceções dependem da reciprocidade, isto é, um Estado tem o dever
de respeitá-las desde que os outros também as respeitem.
• As representações diplomáticas (embaixadas, consulados etc.) são consideradas como território do
Estado que representam.
• Os agentes diplomáticos, mesmo fora do local de trabalho, gozam de imunidade, sendo
submetidos à lei do Estado que representam.
• Os navios civis são considerados território do Estado cuja bandeira ostentam, enquanto estiverem
no mar territorial desse Estado ou em alto-mar. Passam a ser considerados território de outro Estado
quando ingressam no mar territorial deste.
• Os navios e submarinos oficiais ou militares são considerados território do Estado de origem onde
estiverem.
• As aeronaves civis são consideradas território do Estado no qual estão matriculadas enquanto
estiverem sobre o território deste ou sobrevoando o alto-mar. Quando ingressam no espaço aéreo
correspondente ao território de outro Estado, passam a ser considerados território deste.
• As aeronaves oficiais e militares são consideradas território do Estado de origem onde estiverem.
• Os mesmos princípios são aplicados aos veículos terrestres.
Contratualistas
O ser humano, segundo os contratualistas, vivia no chamado Estado Natural (ou estado de
natureza), onde não conhecia nenhuma organização política.
A partir do momento em que o ser humano se sente ameaçado, passa a ter necessidade de se
proteger. Para isso, vai precisar de alguém maior e imparcial, que possa garantir seus direitos
naturais.
Assim, o ser humano aceita abdicar sua liberdade para se submeter às leis da sociedade e do Estado.
Por sua parte, o Estado se compromete em defender o homem, o bem comum e dar condições para
que ele se desenvolva. Esta relação entre o indivíduo e o Estado é chamado de contrato social.
Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder superior
resultava na guerra. O ser humano, que é egoísta, se submetia a um poder maior, somente para que
pudesse viver em paz e também ter condição de prosperar. 
Não por acaso, Hobbes chama o "Estado" de Leviatã, um dos nomes que o diabo recebe na Bíblia,
com o propósito de reforçar que é a natureza perversa do homem que o faz buscar a união com
outros homens.
O Estado, por sua parte, terá o dever de evitar conflitos entre os seres humanos, velar pela
segurança e preservar a propriedade privada. Desta maneira, somente o rei, que concentra o poder
das armas e da religião, poderia garantir que os homens vivessem em harmonia.
Segundo Locke, o homem vivia num estado natural onde não havia organização política, nem
social. Isso restringia sua liberdade e impossibilitava o desenvolvimento de nenhuma ciência ou
arte. O problema é que não existia um juiz, um poder acima dos demais que pudesse fiscalizar se
todos estão gozando dos direitos naturais.
Então, para solucionar este vazio de poder, os homens vão concordar, livremente, em se constituir
numa sociedade política organizada. O homem poderá influir diretamente nas decisões políticas da
sociedade civil seja através do exercício da democracia direta ou delegando a outra pessoa seu
poder de decisão. Este é o caso da democracia representativa, na qual os cidadãos elegem seus
representantes.
Por sua parte, o Estado tem como fim zelar pelos direitos dos homens tais quais a vida, a liberdade e
a propriedade privada.
Rousseau vai defender que o homem, no seu estado natural, vivia em harmonia e se interessava
pelos demais. Para Rousseau, a vida numa sociedade em vias de industrialização não favoreceu os
homens no seu aspecto moral.
À medida que o desenvolvimento técnico foi ganhando espaço, o ser humano se tornou egoísta e
mesquinho, sem compaixão pelo seu semelhante.
Por sua vez, a sociedade tornou-se corrupta e corrompia o ser humano com suas exigências para
suprir a vaidade e o aparentar daquela sociedade.
Desta maneira, Rousseau relaciona o aparecimento da propriedade privada com o surgimento das
desigualdades sociais.
Assim era preciso que surgisse o Estado a fim de garantir as liberdades civis e evitar o caos trazido
pela propriedade privada.
As ideias de Rousseau serão aproveitadas por vários participantes da Revolução Francesa e
também, posteriormente, ao longo de todo século XIX pelos teóricos do socialismo.
Filósofo Thomas Hobbes John Locke J.J. Rousseau
Natureza 
Humana
O homem é egoísta.
O homem é bom, mas faz a 
guerra para se defender.
O homem é bom, porém a 
propriedade o corrompeu.
Criação do 
Estado
Evitar a destruição 
mútua.
Proteger a propriedade e 
assim fazer o homem 
progredir.
Preservar a liberdade civil e os 
direitos dos homens.
Tipo de 
Governo
Monarquia absoluta, mas 
sem a justificativa do 
Direito Divino.
Monarquia parlamentarista, 
sem a justificativa do Direito 
Divino.
Democracia direta.
Influência Teria do Direito Moderno
Revolução Inglesa 
e Constituição Americana
Revolução Francesa
Comunismo
Citação
"O Homem é o lobo do 
Homem."
"Onde não há lei, não há 
liberdade."
"A natureza fez o homem feliz e 
bom, mas a sociedade deprava-o e 
torna-o miserável."
Formas de Governo
As Formas de Governo consistem na política de governança adotada na organização das nações.
Segundo Aristóteles
Aristóteles descreve o governo com critérios de justiça e objetivos que visam o bem comum. Assim,
classifica as formas de governo mediante o número e o poder dado ao(s) governante(s).
Segundo Aristóteles eram legítimas, puras - porque visavam o interesse comum - as seguintes
formas de governo:
Monarquia - Rei tem poder supremo
Aristocracia - Alguns nobres detém o poder
Democracia ou Politeia - Povo detém o controle político
Por sua vez, eram ilegítimas - porque visavam interesse próprio - as seguintes formas que
deturpavama concepção de governo do filósofo - as chamadas formas legítimas citadas acima -
corrompendo, assim, a sua essência política:
Tirania - Poder supremo obtido de forma corrupta
Oligarquia - Poder detido por um grupo que o exerce de forma injusta
Demagogia ou Olocracia - Poder exercido por facções populares
Depois de Aristóteles muitos outros estudos abordaram este assunto, resultando em formas de
governo diferentes, tal como as que Maquiavel considerou: República e Principado.
Monarquia e República
Monarquia e República são as duas formas de governo que predominam atualmente.
Na Monarquia o poder é exercido pelo rei, que é sucedido por descendência. Nessa forma de
governo não existe limite temporal, de modo que o seu governante - o monarca - exerce o cargo até
a sua morte ou abdicação.
A Monarquia pode ser Absoluta ou Constitucional. Na primeira, o poder é ilimitado, absoluto
conforme sugere sua denominação.
Quanto à Monarquia Constitucional - também chamada de Monarquia Parlamentarista - o
governo é exercido pelo cargo do primeiro-ministro.
No que respeita à República o poder é exercido por um presidente - no caso do presidencialismo
- ou primeiro-ministro - no caso do Parlamentarismo - eleitos por meio de eleições diretas
(diretamente por voto popular) ou indiretas (por representantes escolhidos pelo povo, que
compõem o chamado colégio eleitoral). Tanto as funções do presidente como a do primeiro-
ministro são desempenhadas por um prazo determinado.
	Fórum Ponto 1 - Fenômeno Político
	A importância da competência
	A falta da legitimidade do poder político
	Força sem competência
	Poder, Legitimidade e Legalidade!
	Fórum Pontos 2-3: Do Estado e Evolução Histórica do Estado
	O Estado ao longo da história
	Estados ou organizações políticas?
	O real momento do surgimento estatal
	O que é o Estado?
	O Estado limitado ao conceito atual
	Consolidação do Estado
	Fórum - Ponto 4 + Leituras - Problemas do Estado Contemporâneo
	Totalitarismos presentes em 1984
	Admirável Mundo Novo e o totalitarismo ideológico
	Ensaio sobre a Cegueira e Totalitarismo
	Contratualistas

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