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A EFICÁCIA DA HIDROTERAPIA NA REDUÇÃO DA FIBROMIALGIA

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Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (1-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
 
 
A EFICÁCIA DA HIDROTERAPIA NA REDUÇÃO DA 
SINTOMATOLOGIA DOS PACIENTES COM FIBROMIALGIA
1
 
 
Camila Acevedo de Oliveira2 Cíntia Gonçalves da Silva² 
Rafael Martins Custódio Mendonça3 Aleandro Geraldo Alves4 
Mariane Santos Nogueira5 Fernanda A. Vargas de Brito e Alves6 
Ana Paula Freire Monteiro7 
 
RESUMO:A fibromialgia é uma síndrome dolorosa de etiologia desconhecida, predominante em 
mulheres, que gera limitações à capacidade funcional, interferindo diretamente na qualidade de vida. É 
caracterizada por dor generalizada e freqüentemente acompanhada por outros sintomas. A hidroterapia 
é um dos métodos mais integrados para o tratamento da fibromialgia, pois se trata de uma abordagem 
terapêutica que utiliza exercícios aquáticos visando alívio dos sintomas, manutenção e prevenção 
funcional. Este trabalho teve como objetivo comprovar a eficácia da hidroterapia na melhora do quadro 
álgico e na sintomatologia da fibromialgia e como assim como promover um levantamento de dados 
permitindo uma análise mais rigorosa dos efeitos do tratamento em portadores da síndrome. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Fibromialgia. Hidroterapia. Fisioterapia (técnica). 
 
THE EFFECTIVENESS OF HYDROTHERAPY IN REDUCTION OF THE 
SYMPTOMATOLOGY OF PATIENTS WITH FIBROMYALGIA 
 
ABSTRACT: Fibromyalgia is a painful syndrome of unknown aetiology, predominantly in women, 
which creates limitations to functional capacity, directly interfering with quality of life. It is 
characterized by widespread pain and often accompanied by other symptoms. Hydrotherapy is one of 
more integrated methods for the treatment of fibromyalgia, because it is a therapeutic approach that 
uses aquatic exercises aimed at relieving symptoms, functional maintenance and prevention. This study 
aimed to demonstrate the effectiveness of hydrotherapy in improved pain and symptoms of 
fibromyalgia and promote as well as a collection of data allowing a more rigorous analysis of treatment 
effects in patients with the syndrome. 
 
KEYWORDS: Fibromyalgia. Hydrotherapy. Physiotherapy (technique). 
 
 
1
 Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia da Faculdade 
Montes Belos 
2
 Acadêmicas do 8º periodo de Fisioterapia da Faculdade Montes Belos. E-mail: mila.acevedo@hotmail.com. E- 
mail: cintia_fisio09@hotmail.com. 
3
Colaborador, Fisioterapeuta, Esp. e Docente da Faculdade Montes Belos. Email: rafael--martins@hotmail.com 
 
4
Colaborador, Fisioterapeuta, Mestre e Docente da Faculdade Montes Belos. Email: aleandrogalves@hotmail.com 
5
Colaboradora, Fisioterapeuta, Esp. e Docente da Faculdade Montes Belos. Email: nogueira.slmb@hotmail.com 
6
 Colaboradora, Fisioterapeuta, Mestre, Coordenadora e Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade Montes Belos. 
Email: fernandavargasbra@gmail.com 
7
 Orientadora, Fisioterapeuta, Esp. e Docente da Faculdade Montes Belos. Email: fisiofreire@yahoo.com.br. 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (2-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A fibromialgia é uma das doenças 
reumatológicas mais frequente, trata-se de uma 
patologia crônica musculoesquelética, 
caracterizada por dor generalizada de etiologia 
desconhecida. (SALTARELI, et al., 2008; 
DELIBERATO, 2002; RICCI, 2010). 
O tipo da dor é bastante variável, 
podendo ser em queimação, pontada, peso, 
“tipo cansaço” ou como uma contusão. É 
comum a referência de intensificação da dor 
pelo frio, umidade, mudança climática, tensão 
emocional ou por esforço físico. (PROVENZA, 
et al., 2005). 
 Freqüentemente a fibromialgia é 
acompanhada por fadiga generalizada, 
alterações do sono, rigidez matinal, diminuição 
da aptidão cardiorrespiratória, dispnéia, 
ansiedade, mudanças de humor, que podem 
evoluir para um quadro de depressão, sendo 
este um dos sintomas mais freqüentes em 
portadores da síndrome. Outras manifestações 
que podem ocorrer são: síndrome miofascial, 
síndrome do cólon irritável, síndrome uretral, 
parestesias, cefaléia e fenômeno de Raynaud 
(SANTOS, et al., 2006; VALIM, 2006; 
HEYMANN, et al., 2010; SLOMPO, 2006; 
CAMARGO, et al., 2009). 
 O impacto da fibromialgia na qualidade 
de vida e na função física é significativo, 
quando comparado com outras doenças 
reumáticas. Mais de 30% dos pacientes tem 
necessidade de trabalhar por períodos menores 
ou ter um trabalho que tenha pouca demanda 
física, devido o nível da dor ser tão intenso 
(DALL´AGNOL, et al., 2009; MARQUES, et 
al., 2002). 
 Em relação a sua fisiopatologia os 
mecanismos mais aceitos no momento 
envolvem uma instabilidade entre a percepção 
dolorosa e os mecanismos de modulação dessas 
vias aferentes. Níveis elevados de substância P 
(SP) em líquor e níveis reduzidos de serotonina 
em líquor, soro e plaquetas são sugestivos desta 
instabilidade, uma vez que a substância P é 
mediadora das vias aferentes enquanto a 
serotonina regula a inibição da dor (RIBERTO, 
2004). 
 Outros conceitos fisiopatológicos, 
sobretudo, as alterações hormonais, 
perturbações no sistema imunológico e da 
nocicepção, foram levados em consideração. 
No entanto, os estudos que foram realizados 
não se mostraram conclusivos. (SÁ, et al., 
2005). 
 O conceito de fibromialgia foi adotado 
a partir de estudos realizados por Smythe e 
Moldofsky, em meados da década de 70, eles 
descreveram certos pontos anatômicos 
chamados de “tender points” (pontos sensíveis), 
que são mais dolorosos em portadores da 
fibromialgia do que em outros indivíduos 
(BASTOS, et al., 2003; PROVENZA, et al., 
2005). 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (3-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
 Para que o diagnóstico da fibromialgia 
seja realizado de forma adequada, são utilizados 
os critérios propostos pelo Colégio Americano 
de Reumatologia, estes critérios se baseiam em: 
dor difusa com duração superior a três meses, 
distribuído pelos quatro quadrantes do corpo, e 
dor excessiva à palpação em pelo menos 11 dos 
18 pontos sensíveis, após uma pressão superior 
a quatro Kg/cm2 (BATISTA et al., 2001). 
 
 
Quadro 1: Tender Points estabelecidos na década de 70 por Smythe e Moldofsky. 
 
Tender Points 
 
 
(1 e 2) Suboccipital: na inserção do músculo subocciptal; 
(3 e 4) Cervical Baixa: anteriormente entre os processos transversos de 
C5-C6; 
(5 e 6) Trapézio: ponto médio do bordo superior, do músculo trapézio; 
(7 e 8) Supra-Espinhoso: acima da escápula, próximo à borda medial, 
na origem do músculo supra-espinhoso; (9 e 10) Segunda Junção Costo-
Condral: lateral e superiormente à articulação; 
(11 e 12) Epicôndilo Lateral: 2 a 5 cm de distância do epicôndilo 
lateral; 
(13 e 14) Glúteo: quadrante superior e lateral das nádegas; 
(15 e 16) Trocantérico: posterior à proeminência trocantérica; 
(17 e 18) Joelho: no coxim gorduroso, pouco acima da linha média do 
joelho. 
Fonte: Bastos, et al., (2003); Provenza, et al., (2005). 
 
As mulheres são mais acometidas com a 
fibromialgia, representam de 70 a 90% dos 
casos com maior incidência entre 35 e 55 anos 
de idade, podendo manifestar-se também em 
crianças, jovens e idosos, sendo mais raro. Está 
presente em pessoas com maior nível 
educacional e em classe social mais alta não 
tendo influência com etnia ou raça 
(MONSMANN, et al., 2006; BARROS, et al., 
2008; REIS, et al., 2010). 
 A classificaçãoda fibromialgia é feita 
da seguinte forma: a primária apresenta quadro 
clínico da doença sem haver qualquer outra 
doença associada, enquanto a secundária ocorre 
quando o paciente fibromiálgico possui outras 
patologias concomitantes, sendo mais 
freqüentes o hipotireoidismo, lúpus eritematoso 
sistêmico e artrite reumatóide (MARTINEZ, et 
al., 2009; BASTOS, et al., 2003). 
 A fibromialgia requer um tratamento 
multiprofissional, envolvendo médicos, 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (4-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
educadores físicos, fisioterapeutas e psicólogos. 
Além desta equipe bem estruturada, a 
participação mais importante para o sucesso do 
tratamento é a do próprio paciente, que deve 
assumir uma postura ativa frente à sua patologia 
(BASTOS, et al., 2003; MEDEIROS, et al., 
2011; VILLANUEVA, et al., 2004). 
 As medidas farmacológicas e não-
farmacológicas no tratamento da fibromialgia 
têm como objetivos o alívio da dor, a melhora 
da qualidade do sono, o restabelecimento do 
equilíbrio emocional, uma melhora no 
condicionamento físico e da fadiga muscular 
(PROVENZA, et al., 2005). 
 Atualmente a fisioterapia visa a redução 
dos sintomas possibilitando ao paciente maior 
tolerância ao desconforto e as limitações 
causadas pela dor, assim como melhorar e 
promover a manutenção das Atividades de Vida 
Diária e Atividades de Vida Profissional 
(BARROS, 2008). 
 Estudos realizados demonstram que os 
exercícios aeróbicos têm um importante papel 
no tratamento, sendo que das atividades físicas 
as mais eficazes são caminhadas e hidroterapia 
(OLIVEIRA, et al., 2010; SABBAG, et al., 
2007). 
 O termo hidroterapia é proveniente do 
grego hydor, que significa água e therapeuta 
que significa cura. A hidroterapia é um dos 
métodos terapêuticos mais integrados para os 
portadores da síndrome fibromiálgica. Pois se 
trata de uma abordagem terapêutica abrangente 
que utiliza os exercícios realizando a imersão 
do corpo, ou parte deste em meio aquático 
utilizando os efeitos físicos, fisiológicos e 
cinesiológicos a fim de reduzir a perda da 
mobilidade e da força muscular, prevenindo a 
instalação da fraqueza por desuso e as 
alterações das relações de comprimento e 
tensão da musculatura, impedindo assim, a 
perda da função (BASTOS, 2003; BIASOLI, et 
al., 2006; BIEZUS, 2004; FRANZEN, et al., 
2004; CUNHA, et al., 2003). 
 Banzato, et al., (2010) ressalta que por 
se tratar de um meio terapêutico não 
convencional, a hidroterapia requer avaliação, é 
preciso identificar as alterações fisiológicas 
causadas pela imersão, verificando as condições 
físicas e funcionais de cada paciente para que o 
programa seja ajustado as condições de cada 
um. 
 Biasoli, et al., (2006) classificam 
algumas contra-indicações gerais como: febre, 
ferida aberta, doenças e infecções contagiosas, 
doença cardiovascular grave, epilepsia, uso de 
bolsa ou catéter de colostomia, hipotensão ou 
hipertensão grave, há também algumas contra-
indicações absolutas, como: sintomas agudos de 
trombose venosa profunda, doença sistêmica, 
tratamento radioterápico em andamento e 
pacientes com incontinência urinária e fecal. 
 A hidroterapia como uma modalidade 
de reabilitação, possui uma longa história e é 
tão importante hoje em dia quanto foi no 
passado. Hoje, devido ao crescimento dos 
recursos, os fisioterapeutas são encorajados a 
utilizar a água, aproveitando ao máximo as 
propriedades oferecidas por ela. (CAMPION, et 
al.,2000). 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (5-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
 
 
 
 Bastos, et al., (2003) acredita que a 
piscina forneça um meio saudável e menos 
arriscado para a reabilitação, pois reduz o 
desgaste e o impacto visto nos exercícios em 
solo, incrementa a coordenação motora e 
melhora a auto-estima do paciente com 
fibromialgia. 
 A flutuação é de grande valia para o 
tratamento de pessoas cujos movimentos são 
normalmente acompanhados por dor, 
facilitando assim, sua mobilidade e o uso de 
exercícios resistidos que em terra estão contra-
indicados (BIASOLI, et al., 2006). 
 Os recursos hidroterápicos 
proporcionam uma redução dos sintomas da 
fibromialgia, pois os movimentos na água são 
lentos, dando suporte às estruturas corporais 
permitindo um aumento da mobilidade 
ocasionando alongamentos mais eficientes. Os 
benefícios da imersão do paciente em água 
aquecida, promovem o aumento do suprimento 
sanguíneo aos músculos, facilitando assim a 
contração muscular e um trabalho global. O 
aquecimento também diminui a sensibilidade 
das terminações nervosas favorecendo o 
relaxamento muscular reduzindo assim a dor e a 
rigidez (HECKER, et al., 2011; FRANZEN, 
2004). 
 As propriedades físicas da água 
promovem alguns efeitos importantes no 
tratamento do paciente fibromiálgico. A 
densidade relativa determina a capacidade de 
flutuação de um corpo, diminuindo assim o 
impacto dos exercícios sobre as articulações 
que de um modo geral, são dolorosas em 
pacientes fibromiálgicos. A pressão hidrostática 
juntamente com densidade relativa, cria uma 
compressão sobre todos os sistemas do corpo, 
em especial no cardiovascular, fazendo com 
que o sangue das extremidades e vasos 
abdominais seja encaminhado para os grandes 
vasos do toráx e do coração, aumentando a 
circulação e consequentemente, a oxigenação 
muscular e o fluxo sanguíneo. O empuxo 
oferece sustentação ao peso corporal, 
diminuindo a sobrecarga nos membros 
inferiores, auxiliando na execução dos 
exercícios com mais facilidade. A viscosidade é 
outra propriedade importante pois seus efeitos 
irão dar resistência aos exercícios, contribuindo 
para o fortalecimento muscular dos pacientes 
com fibromialgia. A temperatura da água deve 
estar em torno de 33-36 º C, devido a sua 
capacidade de reter e transferir calor 
melhorando a circulação periférica induzindo a 
analgesia gerando conforto ao paciente 
(BASTOS, et al., 2003; BIASOLI, 2006; 
BIEZUS, 2004; JACINTHO, et al., 2008). 
 Do ponto de vista fisiológico, inúmeras 
respostas são desencadeadas pela ação das 
forças físicas sobre o corpo imerso na água, 
provocando ativação dos mecanismos 
termorreguladores e reajustes nos sistemas 
circulatório, renal, respiratório e 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (6-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
musculoesquelético (CAROMANO, et al., 
2002). 
 No sistema musculoesquelético os 
resultados são gerados pelos efeitos 
compressivos da imersão. Estudos concluíram 
que durante a imersão é possível que a maior 
parte do débito cardíaco aumentado seja 
redistribuída para a pele e músculos. Acredita-
se que o fluxo sangüíneo muscular de repouso 
aumente em média de 1,8 ml/min/100g de 
tecido para 4,1 ml/min/100g de tecido com a 
imersão até o nível do pescoço. Desta forma, a 
distribuição de oxigênio é aumentada 
significativamente durante a imersão alterando 
a freqüência cardíaca. Sendo que sua relação 
com o gasto energético é de suma importância, 
pois a mesma é comumente utilizada para 
descrever e regular a intensidade metabólica 
dos exercícios (BIEZUS, 2004; CANDELORO, 
2003). 
 Para Franzen, et al., (2004) na água, a 
força de flutuação reduz consideravelmente o 
peso corporal. Há também um maior gasto 
energético para manutenção da temperatura. 
Deste modo, comparando-se os exercícios 
realizados em terra e na água, o gasto de 
energia pode depender da atividade, 
profundidade da água e velocidadede 
execução. 
 Mediante tantos recursos 
hidroterapêuticos que podem ser associados ao 
tratamento fibromiálgico, justifica-se que a 
importância de se realizar este trabalho é avaliar 
se os exercícios aquáticos exercem efeitos 
benéficos nos pacientes portadores desta 
síndrome, comparando estudos já publicados, 
sugerindo um maior conhecimento sobre os 
recursos da hidroterapia nas doenças 
reumatológicas, em especial a fibromialgia. 
 O presente trabalho tem como objetivo, 
comprovar se a hidroterapia é eficaz na melhora 
do quadro álgico e na sintomatologia da 
fibromialgia, apontando a eficácia da 
hidroterapia, além de mostrar a importância de 
se realizar novos estudos com o mesmo tema a 
fim de informar sobre os sintomas 
característicos do paciente com fibromialgia 
assim como promover um levantamento de 
dados permitindo uma análise mais rigorosa dos 
efeitos do tratamento em portadores da 
síndrome. 
 
1. METODOLOGIA 
 
 Segundo Barros, (2000) essa pesquisa 
trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter 
qualitativo. 
 Esta pesquisa foi realizada na 
Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases 
de dados do SCIELO (Scientific Eletronic 
Library Online). Foram utilizados também 
periódicos da Fisioterapia, livros da biblioteca 
da Faculdade Montes Belos e GOOGLE 
Acadêmico no período de março a outubro de 
2011. Para a busca dos artigos foram utilizados 
os seguintes termos: fibromialgia, hidroterapia, 
fisioterapia. 
 Tendo como critérios de inclusão 
artigos publicados de 2000 á 2011, nos idiomas
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (7-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
 
 
 português, inglês e espanhol. Tendo 
como tema principal hidroterapia e 
fibromialgia, sendo excluídos artigos com mais 
de 11 anos e que o tema principal não abordasse 
assuntos como: sintomas e tipos de exercícios 
utilizados no tratamento da síndrome. 
 
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Para realização deste trabalho foram 
utilizados 41 referências, sendo que 3 se tratam 
de livros, um site de pesquisa e 37 artigos 
encontrados nas bases de dados que abordavam 
a hidroterapia no tratamento dos pacientes 
fibromiálgicos. Trata-se de estudos de caso e 
revisões bibliográficas que abordavam a 
hidroterapia em suas diferentes modalidades e 
sobre diferentes formas de tratamento para a 
fibromialgia. 
 Foram utilizados 13 artigos para 
compor a discussão, sendo que em relação a 
sintomatologia, seis enfatizaram a melhora da 
qualidade de vida, três tiveram como objetivo 
promover a analgesia, cinco reduzir os sintomas 
de modo geral e apenas um artigo evidenciou a 
melhora do quadro depressivo. Considerando 
que dos artigos utilizados, alguns abordavam os 
mesmos sintomas e constataram ao final do 
tratamento os mesmos resultados benéficos. 
 
 
Autor Tipo de 
Exercicio 
 Intensidade Duração Resultado 
 
 Mosmann, et 
al., (2006) 
Hidroterapia e 
Fisioterapia 
Convencional 
 55 Minutos 
 
 3 
seman
as 
Ambos 
benéficos,hidrote
rapia mais eficaz. 
Biezus (2004) Hidroterapia 1 hora/ 2 
vezes por semana 
 8 
 
seman
as 
Benéfico na 
redução da dor 
Rocha, et al., 
(2006) 
Alongamento, 
Pompagem e 
Hidroterapia 
 1 hora/10 dias 
 
 10 
sessõe
s 
Benéfico na 
qualidade do sono e 
redução dos tender points. 
Berti, et al., 
(2008) 
Hidroterapia 45 
minutos/2 vezes por 
semana 
 
 20 
 
sessõe
s 
 
Benéfico na 
redução da dor e nos 
desconfortos musculares 
Salvador, et al., 
(2005) 
Hidroterapia 70 
minutos/ 3 vezes por 
semana 
 11 
 
sessõe
s 
Benéfico na 
redução da fadiga e 
disturbios do 
sono 
Navarro, et al., 
(2006) 
Hidroterapia 1 hora/3 
vezes por semana 
 4 
 
seman
as 
Benéfico na 
redução dos tender points 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (8-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
Hecker, et al., 
(2001) 
Hidrocinesiote
rapia e 
Cinesioterapia 
 1 hora /1 vez por 
 
semana 
 23 
seman
as 
Ambos beneficos 
na qualidade de vida 
Barros, et al., 
(2008) 
Hidroterapia 2 vezes por 
semana/50 
minutos 
 5 meses 
 
Benéfico em 
relação a dor e a 
qualidade de 
vida 
Gimenes, et al., 
(2006) 
Watsu _______ 4 meses Benéfico em 
relação ao quadro 
depressivo 
Ohta, et al., 
(2003) 
Hidrocinesiote
rapia 
 15 
Sessões/ 50 minutos. 
 8 
seman
as 
Benéfico na 
redução dos espasmos e 
dores 
Silva, et al., 
(2008) 
Eletroterapia e 
Hidroterapia 
 40 minutos/ 3 
vezes 
 
por 
Semana 
 10 
sessõe
s 
Ambos beneficos 
na melhora dos sintomas, 
TENS mas eficaz. 
McVeigh, et al., 
(2008) 
Hidroterapia 20 
minutos / 1 vez por 
semana 
 6 meses 
 
Beneficios na dor 
e redução de pontos 
dolorosos 
Jacintho, et al., 
(2008) 
Hidroterapia 60 
minutos/ 3 vezes por 
semana 
 16 
semanas 
 Benéfico nos 
componentes 
fisicos e funcionais 
 
Tabela 1: Benefícios e Resultados dos 
Exercícios. 
Fonte: Do Autor 
 
Na tabela 1, foi possível observar que 
todos os tipos de tratamento usados na 
fibromialgia, sejam eles hidroterápicos ou 
associados a outras modalidades terapêuticas se 
mostram benéficos, independente da 
intensidade ou duração. 
Vitorino, et al., (2006) apud Mosmann, 
et. al., (2006), realizaram um estudo com 
objetivo de comparar a hidroterapia e a 
fisioterapia convencional no tratamento da 
fibromialgia, em relação à qualidade de vida e o 
tempo total do sono. Os métodos utilizados 
incluíram 50 pacientes, do sexo feminino, entre 
30 e 60 anos, com diagnóstico de fibromialgia. 
Foram divididas em dois grupos. Sendo que o 
1° grupo realizou três semanas de tratamento, 
com hidroterapia incluindo exercícios de 
aquecimento durante cinco minutos, 
alongamento por seis minutos no início e no 
final, 30 minutos de exercícios aeróbicos e 13 
minutos de relaxamento. O 2° grupo, realizou 
fisioterapia convencional com exercícios de 
aquecimento superficial pelo infravermelho por 
10 minutos, alongamento por cinco minutos no 
início e no final, exercícios aeróbicos durante 
30 minutos e 10 minutos de relaxamento. No 
início e no final do tratamento os pacientes 
foram avaliados com o questionário da 
qualidade de vida (SF-36). O resultado se 
mostrou satisfatório aumentando uma hora no 
tempo total de sono comparado aos 19 
pacientes do grupo da fisioterapia 
convencional, indicando que a hidroterapia, foi 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (9-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
mais eficaz que a fisioterapia convencional, na 
melhora da qualidade de vida e no tempo total 
do sono, colaborando com esta pesquisa. 
 Biezus, (2004) realizou um estudo com 29 
pacientes, com diagnóstico clínico de 
fibromialgia, sendo 28 do sexo feminino e um 
do sexo masculino, com idade média de 49 
anos, durante oito semanas, duas vezes por 
semana, com duração de uma hora cada sessão. 
Os pacientes foram divididos por grupos, o 
grupo foi submetido a um programa de 
exercícios aquáticos gerais. O grupo II, 
submetidos a um programa de relaxamento 
aquático passivo. Os exercícios eram realizados 
de maneira lenta e suave, todos passivos. O 
grupo III atuou como controle, não recebendointervenção fisioterapêutica durante o período 
da pesquisa. No grupo I (exercícios aquáticos 
gerais), a média de redução da dor foi de 
34,66%. No grupo II, teve em média 26,39 % 
na redução da dor, que apresentava na avaliação 
inicial. No grupo III foi de 2,5%. Concluíram, 
portanto que pacientes com fibromialgia 
submetidos a um programa de exercícios 
aquáticos gerais obtêm maior redução da dor 
após um programa de dois meses de tratamento. 
Rocha, et al., (2006), estudaram uma 
paciente, de 43 anos, portadora de fibromialgia, 
a principal queixa apresentada pela paciente era 
dor difusa. Foi submetida a uma avaliação 
fisioterapêutica e apresentou positividade em 15 
dos 18 tender points. O tratamento incluiu 
alongamentos gerais, pompages e hidroterapia, 
durante uma mesma sessão, foram realizadas 10 
sessões, sendo 10 minutos iniciais de 
alongamento e pompages, 45 minutos de 
hidroterapia e cinco minutos restantes de 
relaxamento na piscina. Ao final do tratamento 
foi concluído que houve benefícios à paciente, 
uma vez que proporcionou a melhora da 
qualidade do sono, diminuição da positividade 
dos tender points apresentando cinco pontos 
positivos, com ganho da flexibilidade muscular, 
melhora da postura e do bem-estar geral da 
paciente. Contribuindo para a pesquisa pois a 
paciente apresentou melhora significativa em 
relação aos sintomas característicos da 
síndrome. 
Berti, et al., (2008) confirmam os 
achados de Biezus (2004) e Rocha, et al., 
(2006) selecionando 40 pacientes portadores de 
fibromialgia, e 10 pacientes controle saudavéis, 
do sexo feminino, entre 20 e 60 anos. Foram 
realizadas 20 sessões, de 45 minutos, duas 
vezes por semana. O programa era composto 
por quatro fases. A primeira com cinco minutos 
de aquecimento global, a segunda com duração 
de 15 minutos com alongamento, a terceira com 
duração de 20 minutos com realização de 
exercícios ativoslivres, e a quarta também de 20 
minutos de exercícios de relaxamento. Em 
relação a hidroterapia, foi observado a redução 
do quadro álgico, melhora da qualidade de vida 
e redução da fadiga e dos distúrbios do sono. 
Dessa forma, conclui-se que o tratameno 
fisioterapêutico no meio aquático favorece na 
melhora do quadro álgico, dos desconfortos 
musculoesqueléticos, promovendo um retorno 
mais rapido as atividades de vida diária,. 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (10-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
 
 
Resultados similares, porém com um 
número menor de sessões, foram apresentados 
por Salvador, et al., (2005) que selecionaram 
quatro mulheres, com idade entre 30 e 55 anos, 
diagnosticadas com fibromialgia. O protocolo 
de tratamento foi aplicado inteiramente em 
meio aquático, de maneira coletiva, respeitando 
os limites e a evolução de cada paciente. O 
programa terapêutico era composto por quatro 
fases, a primeira com cinco minutos de 
aquecimento global, a segunda fase com 
duração de 15 minutos com alongamento 
muscular ativo, a terceira com 20 minutos de 
exercícios ativoslivres e a última fase foi 
dedicada a relaxamento, com duração de 20 
minutos. Foram realizadas 11 sessões de 70 
minutos, três vezes por semana. Obsevou-se 
redução, da sintomatologia dolorosa, pela 
diminuiçãp do índice de pontos sensíveis, 
verificou-se também significativa redução da 
fadiga e dos distúrbios do sono, houve melhoria 
na realização das atividades de vida diária e 
profissional. Dessa forma, a 
hidrocinesioterapia, além de permitir 
relaxamento muscular pelo aquecimento da 
água, mostra-se como um recurso que 
possibilita ao portador da fibromialgia evoluir 
no tratamento mais rapidamente do que no 
tratamento em solo. 
Navarro, et al., (2006) realizaram um 
estudo onde foram avaliadas e tratadas duas 
pacientes com diagnóstico clínico de 
fibromialgia. A paciente um tinha 43 anos e a 
paciente dois tinha 39 anos. As pacientes foram 
submetidas ao tratamento aquático, três vezes 
na semana, durante quatro semanas. A sessão 
de hidroterapia foi de uma hora, onde dez 
minutos foram realizados exercícios de 
aquecimento, dez minutos de alongamentos, 
dez minutos de dinâmicas e trinta minutos de 
Watsu adaptado, pois as pacientes faziam uso 
do colete cervical. No início do tratamento a 
paciente um referia dor em todos os 18 tender 
points, com mais intensidade na região occipital 
bilateral e a paciente dois também referiu dor 
em todos os tender points, com ênfase na região 
muscular do supraespinal. Ao final do 
tratamento a paciente um não referiu mais dor 
em nenhum ponto e a paciente dois, referiu grau 
um para sua dor. Através deste trabalho 
observou-se que as duas pacientes tratadas com 
o programa de exercícios aquáticos, obtiveram 
uma melhora acentuada do seu estado geral 
refletindo positivamente na qualidade de vida 
confirmando os achados anteriores. 
Hecker, et al., (2011) realizaram um 
ensaio clínico, onde foram estudadas 24 
pacientes do sexo feminino, com idade entre 30 
e 55 anos, apresentando diagnóstico clínico de 
fibromialgia, avaliadas pelo questionário de 
qualidade de vida (SF-36), divididas 
aleatoriamente em dois grupos para tratamento 
de cinesioterapia e hidrocinesioterapia, sendo 
composto por 12 pacientes cada grupo. O 
tratamento de hidrocinesioterapia consistiu em: 
exercícios de alongamento muscular, exercícios 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (11-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
aeróbios de baixa intensidade, e movimentação 
ativa sem carga, finalizando com alongamento. 
O protocolo de cinesioterapia consistiu 
exatamente nos mesmos exercícios aeróbios de 
baixa intensidade e de alongamento muscular. 
Durante o período de realização do estudo, as 
pacientes não foram submetidas a nenhum 
outro tipo de tratamento físico ou 
farmacológico. Ao final do tratamento, 
observou-se melhora estatisticamente 
significante na maioria dos aspectos avaliados 
pelo questionário de qualidade de vida (SF-36), 
não evidenciando diferença entre os dois 
métodos empregados, concluindo que tanto a 
hidrociensioterapia quanto a cinesioterapia 
foram eficazes na melhora dos sintomas 
apresentados pelas pacientes. 
Barros, et al., (2008) promoveu um 
estudo com o objetivo de documentar o 
resultado do tratamento hidroterápico na 
redução dos sintomas fibromiálgicos. Foram 
submetidas ao tratamento quatro mulheres 
diagnosticadas pela síndrome fibromiálgica, as 
quais foram avaliadas no início e após o 
tratamento pelo FIQ (Fibromyalgia Impact 
Questionnaire). O tratamento teve duração de 
cinco meses, duas vezes por semana, com 
sessões de 50 minutos. No final do tratamento, 
todas as pacientes relataram melhora 
significativa na qualidade de vida e diminuição 
da dor. Notou-se que a hidroterapia foi eficaz 
no tratamento da fibromialgia nos dois grupos 
tratados contribuindo assim com esta pesquisa 
confirmando os achados anteriores. 
Gimenes, et al., (2006) desenvolveram 
um estudo com 10 pacientes do sexo feminino, 
diagnosticadas com fibromialgia, variando de 
40 a 82 anos. Para avaliação foram utilizadas a 
escala visual-analógia (EVA) e a escala de 
depressão geriátrica - versão reduzida (GDS-
15). O programa de tratamento teve duração de 
quatro meses, utilizando o método watsu. O 
método Watsu foi escolhido para o 
desenvolvimento do estudo em função de seus 
benefícios, gerados pela alternância de 
massagem, alongamento e flutuação. Após os 
quatro meses de tratamento, foi constatada a 
diminuição do quadro depressivo das pacientessubmetidas ao tratamento. Conclui-se então que 
o método Watsu se mostrou eficaz em função 
dos resultados apresentados pelas pacientes. 
Ohta, et al., (2003) promoveram uma 
pesquisa com dois pacientes do sexo feminino, 
com idade de 41 e 50 anos, com diagnóstico 
clínico de fibromialgia onde a queixa principal 
dos pacientes era dor difusa. Foi utilizado na 
avaliação a Escala Analógica da Dor. O 
programa de hidrocinesioterapia foi dividido 
em quatro estágios. No primeiro, foi realizado 
aquecimento durante 10 minutos; no segundo, 
alongamento muscular durante 15 minutos; no 
terceiro fortalecimento durante 15 minutos, e no 
quarto estágio, relaxamento muscular durante 
10 minutos. Foram realizadas 15 sessões de 50 
minutos. Através da pesquisa foi constatado 
que o tratamento hidrocinesioterapêutico 
influenciou na diminuição da dor, melhora da 
qualidade de vida e ganho de flexibilidade dos 
dois pacientes portadores da fibromialgia.
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (12-179), 2014 ISSN 18088597 
 
 
 
 
 
Silva, et al., (2008) realizaram um 
estudo com 10 pacientes portadores de 
fibromialgia, sendo estes divididos 
aleatoriamente em dois grupos de tratamento: o 
grupo tratado com estimulação elétrica nervosa 
transcutânea (TENS), e o grupo tratado com a 
hidroterapia. Após o final das sessões foi 
constatado que tanto a hidroterapia quanto a 
TENS foram eficazes, porém a eletroterapia 
proporcionou melhores resultados em relação a 
dor, consequentemente gerando uma melhora 
na flexibilidade. No entanto o grupo tratado 
com hidroterapia já apresentava durante a 
avaliação incial um quadro de flexibilidade 
melhor, comparado ao outro grupo. Deste 
modo, não se pode comprovar que a terapia 
aquática não é eficaz na melhora da 
flexibilidade, não concluindo qual técnica foi 
mais eficiente. 
Um estudo apresentado por McVeigh, et 
al., (2008) submeteu um grupo de pacientes 
fibromiálgicos com idade variante entre 18 e 72 
anos, sendo que 90% dos participantes eram do 
sexo feminino, ao tratamento hidroterápico em 
suas diferentes modalidades, balneoterapia 
(tempo em uma piscina de enxofre), exercícios 
aquáticos (resistência aeróbica e flexibilidade) e 
SPA terapia (banhos de piscina térmica). Sendo 
que o grupo controle não incluiu nenhum 
tratamento, seja ele exercícios em terra ou de 
relaxamento. A duração do tratamento foi de 20 
minutos por dia, uma vez por semana durante 
seis meses. Nos resultados observaram-se fortes 
evidências para a eficácia da hidroterapia no 
tratamento da síndrome fibromiálgica. 
Apresentaram melhoras especialmente na dor, 
estado de saúde e contagem dos pontos 
dolorosos. 
 Em um estudo realizado por Jacintho, et 
al., (2008) foi avaliado o impacto na qualidade 
de vida em mulheres com fibromialgia, após 
sessões de fisioterapia aquática. Dez pacientes 
realizaram o tratamento durante quatro meses, 
em sessões de 60 minutos, três vezes por 
semana em piscina aquecida. As pacientes 
foram avaliadas antes e após o tratamento pelo 
questionário de qualidade de vida (SF-36). 
Após a intervenção foi observado melhora na 
média geral do questionário de qualidade de 
vida (SF-36) e na média de todos os domínios 
dos componentes físico e mental. Conclui-se 
que a fisioterapia aquática no tratamento dos 
pacientes com fibromialgia traz benefícios em 
vários aspectos da qualidade de vida, tanto nos 
componentes físicos como capacidade 
funcional, limitação por aspectos físicos, dor, 
aspecto emocional e saúde mental. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A pesquisa realizada mostrou-se 
satisfatória em relação aos artigos encontrados, 
sendo que 100% dos artigos utilizados mostrou 
resultados em relação a melhora da 
sintomatologia fibromiálgica. 
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Com base na literatura vigente, 
considera-se que a prática da hidroterapia 
influência positivamente na qualidade de vida e 
no desempenho funcional dos indivíduos 
tratados. 
Portanto, foi possível demonstrar que 
entre os estudos analisados, todos os autores 
concluíram que a hidroterapia em suas 
diferentes modalidades ou associadas a outras 
formas de tratamento, se mostrou eficaz na 
redução da dor, melhora do quadro depressivo, 
redução dos tender points e da fadiga muscular, 
dentre outros sintomas. 
Sugerimos a realização de novos 
estudos com maior abordagem ao tema referido, 
para que conseqüentemente, possamos 
enriquecer o conhecimento sobre as 
modalidades hidroterapêuticas que podem ser 
empregadas, assim como sua interação com 
outras formas de tratamento, para a construção 
de uma prática baseada em evidência de forma 
segura, adequada e eficaz. 
 
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