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Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (1-179), 2014 ISSN 18088597 A EFICÁCIA DA HIDROTERAPIA NA REDUÇÃO DA SINTOMATOLOGIA DOS PACIENTES COM FIBROMIALGIA 1 Camila Acevedo de Oliveira2 Cíntia Gonçalves da Silva² Rafael Martins Custódio Mendonça3 Aleandro Geraldo Alves4 Mariane Santos Nogueira5 Fernanda A. Vargas de Brito e Alves6 Ana Paula Freire Monteiro7 RESUMO:A fibromialgia é uma síndrome dolorosa de etiologia desconhecida, predominante em mulheres, que gera limitações à capacidade funcional, interferindo diretamente na qualidade de vida. É caracterizada por dor generalizada e freqüentemente acompanhada por outros sintomas. A hidroterapia é um dos métodos mais integrados para o tratamento da fibromialgia, pois se trata de uma abordagem terapêutica que utiliza exercícios aquáticos visando alívio dos sintomas, manutenção e prevenção funcional. Este trabalho teve como objetivo comprovar a eficácia da hidroterapia na melhora do quadro álgico e na sintomatologia da fibromialgia e como assim como promover um levantamento de dados permitindo uma análise mais rigorosa dos efeitos do tratamento em portadores da síndrome. PALAVRAS-CHAVE: Fibromialgia. Hidroterapia. Fisioterapia (técnica). THE EFFECTIVENESS OF HYDROTHERAPY IN REDUCTION OF THE SYMPTOMATOLOGY OF PATIENTS WITH FIBROMYALGIA ABSTRACT: Fibromyalgia is a painful syndrome of unknown aetiology, predominantly in women, which creates limitations to functional capacity, directly interfering with quality of life. It is characterized by widespread pain and often accompanied by other symptoms. Hydrotherapy is one of more integrated methods for the treatment of fibromyalgia, because it is a therapeutic approach that uses aquatic exercises aimed at relieving symptoms, functional maintenance and prevention. This study aimed to demonstrate the effectiveness of hydrotherapy in improved pain and symptoms of fibromyalgia and promote as well as a collection of data allowing a more rigorous analysis of treatment effects in patients with the syndrome. KEYWORDS: Fibromyalgia. Hydrotherapy. Physiotherapy (technique). 1 Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia da Faculdade Montes Belos 2 Acadêmicas do 8º periodo de Fisioterapia da Faculdade Montes Belos. E-mail: mila.acevedo@hotmail.com. E- mail: cintia_fisio09@hotmail.com. 3 Colaborador, Fisioterapeuta, Esp. e Docente da Faculdade Montes Belos. Email: rafael--martins@hotmail.com 4 Colaborador, Fisioterapeuta, Mestre e Docente da Faculdade Montes Belos. Email: aleandrogalves@hotmail.com 5 Colaboradora, Fisioterapeuta, Esp. e Docente da Faculdade Montes Belos. Email: nogueira.slmb@hotmail.com 6 Colaboradora, Fisioterapeuta, Mestre, Coordenadora e Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade Montes Belos. Email: fernandavargasbra@gmail.com 7 Orientadora, Fisioterapeuta, Esp. e Docente da Faculdade Montes Belos. Email: fisiofreire@yahoo.com.br. Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (2-179), 2014 ISSN 18088597 INTRODUÇÃO A fibromialgia é uma das doenças reumatológicas mais frequente, trata-se de uma patologia crônica musculoesquelética, caracterizada por dor generalizada de etiologia desconhecida. (SALTARELI, et al., 2008; DELIBERATO, 2002; RICCI, 2010). O tipo da dor é bastante variável, podendo ser em queimação, pontada, peso, “tipo cansaço” ou como uma contusão. É comum a referência de intensificação da dor pelo frio, umidade, mudança climática, tensão emocional ou por esforço físico. (PROVENZA, et al., 2005). Freqüentemente a fibromialgia é acompanhada por fadiga generalizada, alterações do sono, rigidez matinal, diminuição da aptidão cardiorrespiratória, dispnéia, ansiedade, mudanças de humor, que podem evoluir para um quadro de depressão, sendo este um dos sintomas mais freqüentes em portadores da síndrome. Outras manifestações que podem ocorrer são: síndrome miofascial, síndrome do cólon irritável, síndrome uretral, parestesias, cefaléia e fenômeno de Raynaud (SANTOS, et al., 2006; VALIM, 2006; HEYMANN, et al., 2010; SLOMPO, 2006; CAMARGO, et al., 2009). O impacto da fibromialgia na qualidade de vida e na função física é significativo, quando comparado com outras doenças reumáticas. Mais de 30% dos pacientes tem necessidade de trabalhar por períodos menores ou ter um trabalho que tenha pouca demanda física, devido o nível da dor ser tão intenso (DALL´AGNOL, et al., 2009; MARQUES, et al., 2002). Em relação a sua fisiopatologia os mecanismos mais aceitos no momento envolvem uma instabilidade entre a percepção dolorosa e os mecanismos de modulação dessas vias aferentes. Níveis elevados de substância P (SP) em líquor e níveis reduzidos de serotonina em líquor, soro e plaquetas são sugestivos desta instabilidade, uma vez que a substância P é mediadora das vias aferentes enquanto a serotonina regula a inibição da dor (RIBERTO, 2004). Outros conceitos fisiopatológicos, sobretudo, as alterações hormonais, perturbações no sistema imunológico e da nocicepção, foram levados em consideração. No entanto, os estudos que foram realizados não se mostraram conclusivos. (SÁ, et al., 2005). O conceito de fibromialgia foi adotado a partir de estudos realizados por Smythe e Moldofsky, em meados da década de 70, eles descreveram certos pontos anatômicos chamados de “tender points” (pontos sensíveis), que são mais dolorosos em portadores da fibromialgia do que em outros indivíduos (BASTOS, et al., 2003; PROVENZA, et al., 2005). Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (3-179), 2014 ISSN 18088597 Para que o diagnóstico da fibromialgia seja realizado de forma adequada, são utilizados os critérios propostos pelo Colégio Americano de Reumatologia, estes critérios se baseiam em: dor difusa com duração superior a três meses, distribuído pelos quatro quadrantes do corpo, e dor excessiva à palpação em pelo menos 11 dos 18 pontos sensíveis, após uma pressão superior a quatro Kg/cm2 (BATISTA et al., 2001). Quadro 1: Tender Points estabelecidos na década de 70 por Smythe e Moldofsky. Tender Points (1 e 2) Suboccipital: na inserção do músculo subocciptal; (3 e 4) Cervical Baixa: anteriormente entre os processos transversos de C5-C6; (5 e 6) Trapézio: ponto médio do bordo superior, do músculo trapézio; (7 e 8) Supra-Espinhoso: acima da escápula, próximo à borda medial, na origem do músculo supra-espinhoso; (9 e 10) Segunda Junção Costo- Condral: lateral e superiormente à articulação; (11 e 12) Epicôndilo Lateral: 2 a 5 cm de distância do epicôndilo lateral; (13 e 14) Glúteo: quadrante superior e lateral das nádegas; (15 e 16) Trocantérico: posterior à proeminência trocantérica; (17 e 18) Joelho: no coxim gorduroso, pouco acima da linha média do joelho. Fonte: Bastos, et al., (2003); Provenza, et al., (2005). As mulheres são mais acometidas com a fibromialgia, representam de 70 a 90% dos casos com maior incidência entre 35 e 55 anos de idade, podendo manifestar-se também em crianças, jovens e idosos, sendo mais raro. Está presente em pessoas com maior nível educacional e em classe social mais alta não tendo influência com etnia ou raça (MONSMANN, et al., 2006; BARROS, et al., 2008; REIS, et al., 2010). A classificaçãoda fibromialgia é feita da seguinte forma: a primária apresenta quadro clínico da doença sem haver qualquer outra doença associada, enquanto a secundária ocorre quando o paciente fibromiálgico possui outras patologias concomitantes, sendo mais freqüentes o hipotireoidismo, lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide (MARTINEZ, et al., 2009; BASTOS, et al., 2003). A fibromialgia requer um tratamento multiprofissional, envolvendo médicos, Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (4-179), 2014 ISSN 18088597 educadores físicos, fisioterapeutas e psicólogos. Além desta equipe bem estruturada, a participação mais importante para o sucesso do tratamento é a do próprio paciente, que deve assumir uma postura ativa frente à sua patologia (BASTOS, et al., 2003; MEDEIROS, et al., 2011; VILLANUEVA, et al., 2004). As medidas farmacológicas e não- farmacológicas no tratamento da fibromialgia têm como objetivos o alívio da dor, a melhora da qualidade do sono, o restabelecimento do equilíbrio emocional, uma melhora no condicionamento físico e da fadiga muscular (PROVENZA, et al., 2005). Atualmente a fisioterapia visa a redução dos sintomas possibilitando ao paciente maior tolerância ao desconforto e as limitações causadas pela dor, assim como melhorar e promover a manutenção das Atividades de Vida Diária e Atividades de Vida Profissional (BARROS, 2008). Estudos realizados demonstram que os exercícios aeróbicos têm um importante papel no tratamento, sendo que das atividades físicas as mais eficazes são caminhadas e hidroterapia (OLIVEIRA, et al., 2010; SABBAG, et al., 2007). O termo hidroterapia é proveniente do grego hydor, que significa água e therapeuta que significa cura. A hidroterapia é um dos métodos terapêuticos mais integrados para os portadores da síndrome fibromiálgica. Pois se trata de uma abordagem terapêutica abrangente que utiliza os exercícios realizando a imersão do corpo, ou parte deste em meio aquático utilizando os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos a fim de reduzir a perda da mobilidade e da força muscular, prevenindo a instalação da fraqueza por desuso e as alterações das relações de comprimento e tensão da musculatura, impedindo assim, a perda da função (BASTOS, 2003; BIASOLI, et al., 2006; BIEZUS, 2004; FRANZEN, et al., 2004; CUNHA, et al., 2003). Banzato, et al., (2010) ressalta que por se tratar de um meio terapêutico não convencional, a hidroterapia requer avaliação, é preciso identificar as alterações fisiológicas causadas pela imersão, verificando as condições físicas e funcionais de cada paciente para que o programa seja ajustado as condições de cada um. Biasoli, et al., (2006) classificam algumas contra-indicações gerais como: febre, ferida aberta, doenças e infecções contagiosas, doença cardiovascular grave, epilepsia, uso de bolsa ou catéter de colostomia, hipotensão ou hipertensão grave, há também algumas contra- indicações absolutas, como: sintomas agudos de trombose venosa profunda, doença sistêmica, tratamento radioterápico em andamento e pacientes com incontinência urinária e fecal. A hidroterapia como uma modalidade de reabilitação, possui uma longa história e é tão importante hoje em dia quanto foi no passado. Hoje, devido ao crescimento dos recursos, os fisioterapeutas são encorajados a utilizar a água, aproveitando ao máximo as propriedades oferecidas por ela. (CAMPION, et al.,2000). Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (5-179), 2014 ISSN 18088597 Bastos, et al., (2003) acredita que a piscina forneça um meio saudável e menos arriscado para a reabilitação, pois reduz o desgaste e o impacto visto nos exercícios em solo, incrementa a coordenação motora e melhora a auto-estima do paciente com fibromialgia. A flutuação é de grande valia para o tratamento de pessoas cujos movimentos são normalmente acompanhados por dor, facilitando assim, sua mobilidade e o uso de exercícios resistidos que em terra estão contra- indicados (BIASOLI, et al., 2006). Os recursos hidroterápicos proporcionam uma redução dos sintomas da fibromialgia, pois os movimentos na água são lentos, dando suporte às estruturas corporais permitindo um aumento da mobilidade ocasionando alongamentos mais eficientes. Os benefícios da imersão do paciente em água aquecida, promovem o aumento do suprimento sanguíneo aos músculos, facilitando assim a contração muscular e um trabalho global. O aquecimento também diminui a sensibilidade das terminações nervosas favorecendo o relaxamento muscular reduzindo assim a dor e a rigidez (HECKER, et al., 2011; FRANZEN, 2004). As propriedades físicas da água promovem alguns efeitos importantes no tratamento do paciente fibromiálgico. A densidade relativa determina a capacidade de flutuação de um corpo, diminuindo assim o impacto dos exercícios sobre as articulações que de um modo geral, são dolorosas em pacientes fibromiálgicos. A pressão hidrostática juntamente com densidade relativa, cria uma compressão sobre todos os sistemas do corpo, em especial no cardiovascular, fazendo com que o sangue das extremidades e vasos abdominais seja encaminhado para os grandes vasos do toráx e do coração, aumentando a circulação e consequentemente, a oxigenação muscular e o fluxo sanguíneo. O empuxo oferece sustentação ao peso corporal, diminuindo a sobrecarga nos membros inferiores, auxiliando na execução dos exercícios com mais facilidade. A viscosidade é outra propriedade importante pois seus efeitos irão dar resistência aos exercícios, contribuindo para o fortalecimento muscular dos pacientes com fibromialgia. A temperatura da água deve estar em torno de 33-36 º C, devido a sua capacidade de reter e transferir calor melhorando a circulação periférica induzindo a analgesia gerando conforto ao paciente (BASTOS, et al., 2003; BIASOLI, 2006; BIEZUS, 2004; JACINTHO, et al., 2008). Do ponto de vista fisiológico, inúmeras respostas são desencadeadas pela ação das forças físicas sobre o corpo imerso na água, provocando ativação dos mecanismos termorreguladores e reajustes nos sistemas circulatório, renal, respiratório e Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (6-179), 2014 ISSN 18088597 musculoesquelético (CAROMANO, et al., 2002). No sistema musculoesquelético os resultados são gerados pelos efeitos compressivos da imersão. Estudos concluíram que durante a imersão é possível que a maior parte do débito cardíaco aumentado seja redistribuída para a pele e músculos. Acredita- se que o fluxo sangüíneo muscular de repouso aumente em média de 1,8 ml/min/100g de tecido para 4,1 ml/min/100g de tecido com a imersão até o nível do pescoço. Desta forma, a distribuição de oxigênio é aumentada significativamente durante a imersão alterando a freqüência cardíaca. Sendo que sua relação com o gasto energético é de suma importância, pois a mesma é comumente utilizada para descrever e regular a intensidade metabólica dos exercícios (BIEZUS, 2004; CANDELORO, 2003). Para Franzen, et al., (2004) na água, a força de flutuação reduz consideravelmente o peso corporal. Há também um maior gasto energético para manutenção da temperatura. Deste modo, comparando-se os exercícios realizados em terra e na água, o gasto de energia pode depender da atividade, profundidade da água e velocidadede execução. Mediante tantos recursos hidroterapêuticos que podem ser associados ao tratamento fibromiálgico, justifica-se que a importância de se realizar este trabalho é avaliar se os exercícios aquáticos exercem efeitos benéficos nos pacientes portadores desta síndrome, comparando estudos já publicados, sugerindo um maior conhecimento sobre os recursos da hidroterapia nas doenças reumatológicas, em especial a fibromialgia. O presente trabalho tem como objetivo, comprovar se a hidroterapia é eficaz na melhora do quadro álgico e na sintomatologia da fibromialgia, apontando a eficácia da hidroterapia, além de mostrar a importância de se realizar novos estudos com o mesmo tema a fim de informar sobre os sintomas característicos do paciente com fibromialgia assim como promover um levantamento de dados permitindo uma análise mais rigorosa dos efeitos do tratamento em portadores da síndrome. 1. METODOLOGIA Segundo Barros, (2000) essa pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo. Esta pesquisa foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados do SCIELO (Scientific Eletronic Library Online). Foram utilizados também periódicos da Fisioterapia, livros da biblioteca da Faculdade Montes Belos e GOOGLE Acadêmico no período de março a outubro de 2011. Para a busca dos artigos foram utilizados os seguintes termos: fibromialgia, hidroterapia, fisioterapia. Tendo como critérios de inclusão artigos publicados de 2000 á 2011, nos idiomas Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (7-179), 2014 ISSN 18088597 português, inglês e espanhol. Tendo como tema principal hidroterapia e fibromialgia, sendo excluídos artigos com mais de 11 anos e que o tema principal não abordasse assuntos como: sintomas e tipos de exercícios utilizados no tratamento da síndrome. 2. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para realização deste trabalho foram utilizados 41 referências, sendo que 3 se tratam de livros, um site de pesquisa e 37 artigos encontrados nas bases de dados que abordavam a hidroterapia no tratamento dos pacientes fibromiálgicos. Trata-se de estudos de caso e revisões bibliográficas que abordavam a hidroterapia em suas diferentes modalidades e sobre diferentes formas de tratamento para a fibromialgia. Foram utilizados 13 artigos para compor a discussão, sendo que em relação a sintomatologia, seis enfatizaram a melhora da qualidade de vida, três tiveram como objetivo promover a analgesia, cinco reduzir os sintomas de modo geral e apenas um artigo evidenciou a melhora do quadro depressivo. Considerando que dos artigos utilizados, alguns abordavam os mesmos sintomas e constataram ao final do tratamento os mesmos resultados benéficos. Autor Tipo de Exercicio Intensidade Duração Resultado Mosmann, et al., (2006) Hidroterapia e Fisioterapia Convencional 55 Minutos 3 seman as Ambos benéficos,hidrote rapia mais eficaz. Biezus (2004) Hidroterapia 1 hora/ 2 vezes por semana 8 seman as Benéfico na redução da dor Rocha, et al., (2006) Alongamento, Pompagem e Hidroterapia 1 hora/10 dias 10 sessõe s Benéfico na qualidade do sono e redução dos tender points. Berti, et al., (2008) Hidroterapia 45 minutos/2 vezes por semana 20 sessõe s Benéfico na redução da dor e nos desconfortos musculares Salvador, et al., (2005) Hidroterapia 70 minutos/ 3 vezes por semana 11 sessõe s Benéfico na redução da fadiga e disturbios do sono Navarro, et al., (2006) Hidroterapia 1 hora/3 vezes por semana 4 seman as Benéfico na redução dos tender points Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (8-179), 2014 ISSN 18088597 Hecker, et al., (2001) Hidrocinesiote rapia e Cinesioterapia 1 hora /1 vez por semana 23 seman as Ambos beneficos na qualidade de vida Barros, et al., (2008) Hidroterapia 2 vezes por semana/50 minutos 5 meses Benéfico em relação a dor e a qualidade de vida Gimenes, et al., (2006) Watsu _______ 4 meses Benéfico em relação ao quadro depressivo Ohta, et al., (2003) Hidrocinesiote rapia 15 Sessões/ 50 minutos. 8 seman as Benéfico na redução dos espasmos e dores Silva, et al., (2008) Eletroterapia e Hidroterapia 40 minutos/ 3 vezes por Semana 10 sessõe s Ambos beneficos na melhora dos sintomas, TENS mas eficaz. McVeigh, et al., (2008) Hidroterapia 20 minutos / 1 vez por semana 6 meses Beneficios na dor e redução de pontos dolorosos Jacintho, et al., (2008) Hidroterapia 60 minutos/ 3 vezes por semana 16 semanas Benéfico nos componentes fisicos e funcionais Tabela 1: Benefícios e Resultados dos Exercícios. Fonte: Do Autor Na tabela 1, foi possível observar que todos os tipos de tratamento usados na fibromialgia, sejam eles hidroterápicos ou associados a outras modalidades terapêuticas se mostram benéficos, independente da intensidade ou duração. Vitorino, et al., (2006) apud Mosmann, et. al., (2006), realizaram um estudo com objetivo de comparar a hidroterapia e a fisioterapia convencional no tratamento da fibromialgia, em relação à qualidade de vida e o tempo total do sono. Os métodos utilizados incluíram 50 pacientes, do sexo feminino, entre 30 e 60 anos, com diagnóstico de fibromialgia. Foram divididas em dois grupos. Sendo que o 1° grupo realizou três semanas de tratamento, com hidroterapia incluindo exercícios de aquecimento durante cinco minutos, alongamento por seis minutos no início e no final, 30 minutos de exercícios aeróbicos e 13 minutos de relaxamento. O 2° grupo, realizou fisioterapia convencional com exercícios de aquecimento superficial pelo infravermelho por 10 minutos, alongamento por cinco minutos no início e no final, exercícios aeróbicos durante 30 minutos e 10 minutos de relaxamento. No início e no final do tratamento os pacientes foram avaliados com o questionário da qualidade de vida (SF-36). O resultado se mostrou satisfatório aumentando uma hora no tempo total de sono comparado aos 19 pacientes do grupo da fisioterapia convencional, indicando que a hidroterapia, foi Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (9-179), 2014 ISSN 18088597 mais eficaz que a fisioterapia convencional, na melhora da qualidade de vida e no tempo total do sono, colaborando com esta pesquisa. Biezus, (2004) realizou um estudo com 29 pacientes, com diagnóstico clínico de fibromialgia, sendo 28 do sexo feminino e um do sexo masculino, com idade média de 49 anos, durante oito semanas, duas vezes por semana, com duração de uma hora cada sessão. Os pacientes foram divididos por grupos, o grupo foi submetido a um programa de exercícios aquáticos gerais. O grupo II, submetidos a um programa de relaxamento aquático passivo. Os exercícios eram realizados de maneira lenta e suave, todos passivos. O grupo III atuou como controle, não recebendointervenção fisioterapêutica durante o período da pesquisa. No grupo I (exercícios aquáticos gerais), a média de redução da dor foi de 34,66%. No grupo II, teve em média 26,39 % na redução da dor, que apresentava na avaliação inicial. No grupo III foi de 2,5%. Concluíram, portanto que pacientes com fibromialgia submetidos a um programa de exercícios aquáticos gerais obtêm maior redução da dor após um programa de dois meses de tratamento. Rocha, et al., (2006), estudaram uma paciente, de 43 anos, portadora de fibromialgia, a principal queixa apresentada pela paciente era dor difusa. Foi submetida a uma avaliação fisioterapêutica e apresentou positividade em 15 dos 18 tender points. O tratamento incluiu alongamentos gerais, pompages e hidroterapia, durante uma mesma sessão, foram realizadas 10 sessões, sendo 10 minutos iniciais de alongamento e pompages, 45 minutos de hidroterapia e cinco minutos restantes de relaxamento na piscina. Ao final do tratamento foi concluído que houve benefícios à paciente, uma vez que proporcionou a melhora da qualidade do sono, diminuição da positividade dos tender points apresentando cinco pontos positivos, com ganho da flexibilidade muscular, melhora da postura e do bem-estar geral da paciente. Contribuindo para a pesquisa pois a paciente apresentou melhora significativa em relação aos sintomas característicos da síndrome. Berti, et al., (2008) confirmam os achados de Biezus (2004) e Rocha, et al., (2006) selecionando 40 pacientes portadores de fibromialgia, e 10 pacientes controle saudavéis, do sexo feminino, entre 20 e 60 anos. Foram realizadas 20 sessões, de 45 minutos, duas vezes por semana. O programa era composto por quatro fases. A primeira com cinco minutos de aquecimento global, a segunda com duração de 15 minutos com alongamento, a terceira com duração de 20 minutos com realização de exercícios ativoslivres, e a quarta também de 20 minutos de exercícios de relaxamento. Em relação a hidroterapia, foi observado a redução do quadro álgico, melhora da qualidade de vida e redução da fadiga e dos distúrbios do sono. Dessa forma, conclui-se que o tratameno fisioterapêutico no meio aquático favorece na melhora do quadro álgico, dos desconfortos musculoesqueléticos, promovendo um retorno mais rapido as atividades de vida diária,. Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (10-179), 2014 ISSN 18088597 Resultados similares, porém com um número menor de sessões, foram apresentados por Salvador, et al., (2005) que selecionaram quatro mulheres, com idade entre 30 e 55 anos, diagnosticadas com fibromialgia. O protocolo de tratamento foi aplicado inteiramente em meio aquático, de maneira coletiva, respeitando os limites e a evolução de cada paciente. O programa terapêutico era composto por quatro fases, a primeira com cinco minutos de aquecimento global, a segunda fase com duração de 15 minutos com alongamento muscular ativo, a terceira com 20 minutos de exercícios ativoslivres e a última fase foi dedicada a relaxamento, com duração de 20 minutos. Foram realizadas 11 sessões de 70 minutos, três vezes por semana. Obsevou-se redução, da sintomatologia dolorosa, pela diminuiçãp do índice de pontos sensíveis, verificou-se também significativa redução da fadiga e dos distúrbios do sono, houve melhoria na realização das atividades de vida diária e profissional. Dessa forma, a hidrocinesioterapia, além de permitir relaxamento muscular pelo aquecimento da água, mostra-se como um recurso que possibilita ao portador da fibromialgia evoluir no tratamento mais rapidamente do que no tratamento em solo. Navarro, et al., (2006) realizaram um estudo onde foram avaliadas e tratadas duas pacientes com diagnóstico clínico de fibromialgia. A paciente um tinha 43 anos e a paciente dois tinha 39 anos. As pacientes foram submetidas ao tratamento aquático, três vezes na semana, durante quatro semanas. A sessão de hidroterapia foi de uma hora, onde dez minutos foram realizados exercícios de aquecimento, dez minutos de alongamentos, dez minutos de dinâmicas e trinta minutos de Watsu adaptado, pois as pacientes faziam uso do colete cervical. No início do tratamento a paciente um referia dor em todos os 18 tender points, com mais intensidade na região occipital bilateral e a paciente dois também referiu dor em todos os tender points, com ênfase na região muscular do supraespinal. Ao final do tratamento a paciente um não referiu mais dor em nenhum ponto e a paciente dois, referiu grau um para sua dor. Através deste trabalho observou-se que as duas pacientes tratadas com o programa de exercícios aquáticos, obtiveram uma melhora acentuada do seu estado geral refletindo positivamente na qualidade de vida confirmando os achados anteriores. Hecker, et al., (2011) realizaram um ensaio clínico, onde foram estudadas 24 pacientes do sexo feminino, com idade entre 30 e 55 anos, apresentando diagnóstico clínico de fibromialgia, avaliadas pelo questionário de qualidade de vida (SF-36), divididas aleatoriamente em dois grupos para tratamento de cinesioterapia e hidrocinesioterapia, sendo composto por 12 pacientes cada grupo. O tratamento de hidrocinesioterapia consistiu em: exercícios de alongamento muscular, exercícios Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (11-179), 2014 ISSN 18088597 aeróbios de baixa intensidade, e movimentação ativa sem carga, finalizando com alongamento. O protocolo de cinesioterapia consistiu exatamente nos mesmos exercícios aeróbios de baixa intensidade e de alongamento muscular. Durante o período de realização do estudo, as pacientes não foram submetidas a nenhum outro tipo de tratamento físico ou farmacológico. Ao final do tratamento, observou-se melhora estatisticamente significante na maioria dos aspectos avaliados pelo questionário de qualidade de vida (SF-36), não evidenciando diferença entre os dois métodos empregados, concluindo que tanto a hidrociensioterapia quanto a cinesioterapia foram eficazes na melhora dos sintomas apresentados pelas pacientes. Barros, et al., (2008) promoveu um estudo com o objetivo de documentar o resultado do tratamento hidroterápico na redução dos sintomas fibromiálgicos. Foram submetidas ao tratamento quatro mulheres diagnosticadas pela síndrome fibromiálgica, as quais foram avaliadas no início e após o tratamento pelo FIQ (Fibromyalgia Impact Questionnaire). O tratamento teve duração de cinco meses, duas vezes por semana, com sessões de 50 minutos. No final do tratamento, todas as pacientes relataram melhora significativa na qualidade de vida e diminuição da dor. Notou-se que a hidroterapia foi eficaz no tratamento da fibromialgia nos dois grupos tratados contribuindo assim com esta pesquisa confirmando os achados anteriores. Gimenes, et al., (2006) desenvolveram um estudo com 10 pacientes do sexo feminino, diagnosticadas com fibromialgia, variando de 40 a 82 anos. Para avaliação foram utilizadas a escala visual-analógia (EVA) e a escala de depressão geriátrica - versão reduzida (GDS- 15). O programa de tratamento teve duração de quatro meses, utilizando o método watsu. O método Watsu foi escolhido para o desenvolvimento do estudo em função de seus benefícios, gerados pela alternância de massagem, alongamento e flutuação. Após os quatro meses de tratamento, foi constatada a diminuição do quadro depressivo das pacientessubmetidas ao tratamento. Conclui-se então que o método Watsu se mostrou eficaz em função dos resultados apresentados pelas pacientes. Ohta, et al., (2003) promoveram uma pesquisa com dois pacientes do sexo feminino, com idade de 41 e 50 anos, com diagnóstico clínico de fibromialgia onde a queixa principal dos pacientes era dor difusa. Foi utilizado na avaliação a Escala Analógica da Dor. O programa de hidrocinesioterapia foi dividido em quatro estágios. No primeiro, foi realizado aquecimento durante 10 minutos; no segundo, alongamento muscular durante 15 minutos; no terceiro fortalecimento durante 15 minutos, e no quarto estágio, relaxamento muscular durante 10 minutos. Foram realizadas 15 sessões de 50 minutos. Através da pesquisa foi constatado que o tratamento hidrocinesioterapêutico influenciou na diminuição da dor, melhora da qualidade de vida e ganho de flexibilidade dos dois pacientes portadores da fibromialgia. Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (12-179), 2014 ISSN 18088597 Silva, et al., (2008) realizaram um estudo com 10 pacientes portadores de fibromialgia, sendo estes divididos aleatoriamente em dois grupos de tratamento: o grupo tratado com estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), e o grupo tratado com a hidroterapia. Após o final das sessões foi constatado que tanto a hidroterapia quanto a TENS foram eficazes, porém a eletroterapia proporcionou melhores resultados em relação a dor, consequentemente gerando uma melhora na flexibilidade. No entanto o grupo tratado com hidroterapia já apresentava durante a avaliação incial um quadro de flexibilidade melhor, comparado ao outro grupo. Deste modo, não se pode comprovar que a terapia aquática não é eficaz na melhora da flexibilidade, não concluindo qual técnica foi mais eficiente. Um estudo apresentado por McVeigh, et al., (2008) submeteu um grupo de pacientes fibromiálgicos com idade variante entre 18 e 72 anos, sendo que 90% dos participantes eram do sexo feminino, ao tratamento hidroterápico em suas diferentes modalidades, balneoterapia (tempo em uma piscina de enxofre), exercícios aquáticos (resistência aeróbica e flexibilidade) e SPA terapia (banhos de piscina térmica). Sendo que o grupo controle não incluiu nenhum tratamento, seja ele exercícios em terra ou de relaxamento. A duração do tratamento foi de 20 minutos por dia, uma vez por semana durante seis meses. Nos resultados observaram-se fortes evidências para a eficácia da hidroterapia no tratamento da síndrome fibromiálgica. Apresentaram melhoras especialmente na dor, estado de saúde e contagem dos pontos dolorosos. Em um estudo realizado por Jacintho, et al., (2008) foi avaliado o impacto na qualidade de vida em mulheres com fibromialgia, após sessões de fisioterapia aquática. Dez pacientes realizaram o tratamento durante quatro meses, em sessões de 60 minutos, três vezes por semana em piscina aquecida. As pacientes foram avaliadas antes e após o tratamento pelo questionário de qualidade de vida (SF-36). Após a intervenção foi observado melhora na média geral do questionário de qualidade de vida (SF-36) e na média de todos os domínios dos componentes físico e mental. Conclui-se que a fisioterapia aquática no tratamento dos pacientes com fibromialgia traz benefícios em vários aspectos da qualidade de vida, tanto nos componentes físicos como capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, aspecto emocional e saúde mental. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa realizada mostrou-se satisfatória em relação aos artigos encontrados, sendo que 100% dos artigos utilizados mostrou resultados em relação a melhora da sintomatologia fibromiálgica. Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 3, 2015, p (13-179), 2014 ISSN 18088597 Com base na literatura vigente, considera-se que a prática da hidroterapia influência positivamente na qualidade de vida e no desempenho funcional dos indivíduos tratados. Portanto, foi possível demonstrar que entre os estudos analisados, todos os autores concluíram que a hidroterapia em suas diferentes modalidades ou associadas a outras formas de tratamento, se mostrou eficaz na redução da dor, melhora do quadro depressivo, redução dos tender points e da fadiga muscular, dentre outros sintomas. Sugerimos a realização de novos estudos com maior abordagem ao tema referido, para que conseqüentemente, possamos enriquecer o conhecimento sobre as modalidades hidroterapêuticas que podem ser empregadas, assim como sua interação com outras formas de tratamento, para a construção de uma prática baseada em evidência de forma segura, adequada e eficaz. REFERÊNCIAS 1. BANZATO, Talyta Carone; SÁ, Natalia Cristina; SASSERON, Ana Beatriz; JUNIOR, Luiz Carlos Ferracini; FREGADOLLI, Patrícia; FIGUEIREDO, Luciana Castilho. Análise comparativa da função respiratória de individuos hígidos em solo e na água. Revista Fisioterapia e Pesquisa. São Paulo, v.17, n.4, p.337-41, outubro/dezembro 2010. 2. BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de Metodologia Científica: Um Guia Para a Iniciação Científica. São Paulo:Editora Makron Books, p. 197-211, 2000. 3. BARROS, Cintia Guedes Bellini; GONÇALVES, Ronald Nascimento; ANDRADE, Nataly S. Vascocellos. 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