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direito tributário

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Direito 
Tributário 
 
 
 Micheli Holzschuh 
Instagram: @studylaw0 
 
 
Direito e Processo Tributário 
 
Fisco contribuinte 
 
Sistema de Pirâmide 
1º. CF autorização 
 Limitação princípios 
 Imunidade 
2º. Lei Complementar – normas gerais CTN 
 LC 
116/03 (ISS) 
 LC 87/96 (ICMS) 
3º. Lei Ordinária – instituir 
4º. Atos Normativos – regulamentar fiscalização tributos 
 Cobrança 
 
 Material 
 Espacial – momento da ocorrência – legislação aplicada 
 Territorial – local da ocorrência 
 Pessoal – quem é o contribuinte (quem paga/contribui) e quem é o 
responsável tributário (quem faz a retenção do FISCO) 
 Quantitativo – quanto vou pagar 
 
 Principal – pagar o tributo 
 Acessória – fazer/não fazer – declarar o tributo 
 Caso não declare, há o pagamento de multa (gera obrigação 
principal) 
Relação tributária 
(LEI) hipótese 
de matriz de 
indicência
fato gerador do 
tributo
obrigação 
tributária
crédito tributário
inscrição em 
dívida ativa
execução fiscal
CF
LC
LO
AN
 
 
 Constituir lançamento fiscal homologação (IR + ICMS, etc) 
 Declaração (ITBI + ITCMI, etc) 
 Ofício direto 
 Substituição 
a) Homologação – auto lançamento do imposto 
 O FISCO tem 5 anos para rever o lançamento 
b) Declaração – ação em conjunto entre contribuinte e FISCO 
c) Ofício 
 Direto – o FISCO faz toda a declaração sozinho e o contribuinte 
apenas paga 
 Substituição – auto de infração (administrativo) 
 Não declarar/sonegar imposto – multa acresce em 150% 
(máxima) – mínima 75% - e configura ação penal 
 
1. Pagar – extingue 
2. Parcelar – suspende (SELIC) a exigibilidade do crédito 
3. Impugnar (auto de infração) – suspense (SELIC) a exigibilidade do 
crédito crédito administrativo tributário 
4. Não fazer nada – cobrança segue e vai para o âmbito de 
Procuradoria da Fazenda Nacional (cobrança judicial) 
 Decadência – 5 anos – art. 173 
 Constituir crédito – FISCO 
 Dívida Ativa – título executivo extrajudicial 
 Acréscimo de certidão de dívida ativa 
 20% 
 Prescrição – 5 anos 
 
 
Art. 172, 
CTN 
 
 
I. Conceito de tributo 
 Prestação pecuniária 
 Prestação compulsória (independe de vontade) 
 Não constitui sanção por ato ilícito ( multa) 
 Instituído pela lei (princípio da legalidade) 
 Cobrança administrativa vinculada (não discricionária) 
II. Espécies tributárias 
a) Impostos 
 FG – riqueza do contribuinte renda 
 Mercadoria 
 Serviço 
 Propriedade 
 Não vinculado a atividade estatal – princípio da não afetação 
 
b) Taxas 
 Atividade estatal poder de polícia [polícia administrativa] (fiscalização) 
 Serviço público específico (unidade autônoma) 
 Divisível (usuário isolado) 
 Efetivo ou potencial – mesmo que não utilize 
 Produto de arrecadação – destinação específica 
 Base de cálculo – vinculada ao custo de atividade (Súmula 595, STF) 
 Taxa preço público (tarifa) 
 Obrigação contratual (não é tributo) 
 
c) Contribuição de melhoria 
 Obra pública – resulte – valorização da propriedade (bem imóvel) 
 Finalidade – custear obra limite total – valor da obra 
Limite individual – valor acrescido 
 
 
 Instituição – lei ordinária específica 
 BC – Valorização do imóvel X Alíquota 
d) Empréstimo compulsório 
 Ingresso de recurso temporário – obrigação de restituir 
 Hipóteses defesa extraordinária calamidade pública 
 Guerra externa (declarada/iminente) 
 Após esgotados os cofres 
públicos (exceção do princípio da anterioridade) 
 Instituição – Lei Complementar 
 
e) Contribuições Especiais 
 Atuação estatal específica – Geral (fins sociais) 
 Não divisível – Grupo 
1) contribuições sociais seguridade social 
 Sociais gerais (ex.: terceiros) 
 Instituída pela União 
2) contribuições de intervenção de domínio econômico (CIDE) 
 Instituída pela União – não sujeita a divisão de receitas 
 Função extrafiscal – intervenção econômica 
 Atuação estatal de iniciativa privada corrigir distorções 
 Promover objetivos 
 Custear atuação de interesse de categorias profissionais ou 
econômicas 
3) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas 
 Instituída pela União 
 Contribuições profissionais ou cooperativas conselho de fiscalização 
 Sindicais (extintas com a 
reforma trabalhista) 
 
 
4) contribuição de iluminação pública (EC 39/02) 
 Instituída pelos Municípios e Distrito Federal 
 Custear serviço de iluminação pública 
 Recursos – defesas instalação não investimento em melhoria 
 Manutenção 
 
III. Classificação do tributo 
1. Quanto ao sujeito 
 Fiscal: cobrado pelo ente federativo 
 Parafiscal: cobrado pelas outras entidades 
 
2. Quanto a finalidade 
 Fiscal: finalidade de arrecadar 
 Extrafiscal: estimular/desestimular determinada conduta 
 
3. Quanto ao fato gerador 
 Pessoal: recai sobre pessoas (rendimentos) – capacidade contributiva 
 Real: recai sobre a coisa (bem) 
 
4. Quando ao ônus econômico 
 Direto: suportado pelo contribuinte (de fato e de direito) 
 Indireto: suportado pelo terceiro (consumidor) 
 Obs.: repetição de indébito – de fato - tem legitimidade – o ônus sai 
do seu bolso, suporta diretamente 
- de direito – prova que assumiu o ônus 
 - autorização de terceiro 
 
 
 
5. Quanto à Base de Cálculo 
 Fixo: independe de direção econômica de base de cálculo 
 Variável: percentual sobre a base de cálculo 
 
6. Outras classificações 
 Progressivo: no tempo ou em razão da renda 
 Seletivo: onerar bens menos essenciais; desonerar bens mais essenciais 
 Monofásico: tributação concentrada em única etapa 
 Plurifásico: incide em todas as etapas 
 Cumulativo: incide em todas as etapas – sem direito a crédito 
 Não cumulativo: incide em todas as etapas – com direito a crédito 
 
IV. Repartição de Competência 
 Aptidão para instituir tributos 
 Capacidade: aptidão para fiscalizar e cobrar 
 Modalidades: 
 Privativa: exclusiva de cada ente 
 Residual: é competência da União criar novos 
impostos/contribuições 
- Vedação ao bis in idem 
- Não cumulativo 
 Obs.: regime específico 
 Lei complementar + não cumulatividade + vedação ao bis in idem 
(o mesmo ente tributando 2 vezes o mesmo fato gerador) / bitributação 
(2 entes distintos tributando o mesmo fato gerador) 
 Comum: todos os entes 
 Partilha de competência
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