Buscar

GLOSSÁRIO DE TERMOS ESTRUTURAIS COMUNS NO ESQUELETO

Prévia do material em texto

GLOSSÁRIO DE TERMOS ESTRUTURAIS COMUNS NO ESQUELETO 
 
1. Úmero 
Cabeça do úmero: epífise proximal, arredondada. Articula-se com a cavidade 
glenoidal para formar a articulação do ombro. 
Colo anatômico: uma constrição rasa que circunda o osso logo abaixo da cabeça. 
Colo cirúrgico: uma região um pouco estreitada, logo abaixo dos tubérculos. É 
frequentemente local de fratura. 
Tubérculo maior: projeção arredondada da margem lateral do osso, distal ao colo 
anatômico. 
Tubérculo menor: projeção arredondada da face ântero-medial do osso, distal ao 
colo anatômico. 
Sulco intertubercular: um sulco profundo entre os tubérculos maior e menor. A 
cabeça longa do músculo bíceps braquial passa por este sulco par alcançar o 
tubérculo supraglenoidal. 
Capítulo do úmero: pequena cabeça do úmero. Projeção arredondada na epífise 
distal. Articula-se com a cabeça do rádio. 
Tróclea do úmero: cilindro articular na epífise distal do úmero para articulação com 
a ulna. 
Fossa do olécrano: uma depressão profunda na face posterior, logo acima da 
tróclea do úmero. Aloja o olécrano quando o cotovelo está em extensão. 
Fossa coronóidea: uma pequena depressão na face anterior, logo acima da tróclea 
do úmero. Aloja o processo coronóide quando o cotovelo está flexionado. 
Fossa radial: uma depressão rasa na face anterior logo acima do capítulo do 
úmero. Aloja a cabeça do rádio quando o cotovelo está em flexão. 
Epicôndilos (medial e lateral): projeções das margens da epífise distal. 
 
2. Rádio 
Cabeça do rádio: epífise proximal, com forma de disco. Articula-se com o capítulo 
do úmero e com a incisura radial. 
Tuberosidade do rádio: uma projeção achatada na porção medial, distal ao colo. 
Nela se insere o músculo bíceps braquial. 
Processo estiloide do rádio: projeção lateral para baixo, na epífise distal. Ponto de 
fixação para o ligamento colateral do rádio e do músculo braquiorradial. 
Incisura ulnar: uma depressão na margem da epífise distal. Articula-se com a ulna. 
 
3. Ulna 
Olécrano: projeção posterior espessa da epífise proximal que forma a “ponta do 
cotovelo”. Alojam-se na fossa do olécrano quando cotovelo está em extensão. 
Processo coronóide: projeção anterior da epífise proximal. Aloja-se na fossa 
coronóidea, quando o cotovelo está flexionado. 
Incisura radial: uma pequena depressão na região lateral do processo coronóide. 
Articula-se com a cabeça do rádio, permitindo ao antebraço girar, colocando a palma 
da mão para baixo. 
Incisura troclear: uma depressão curva formada pelo olécrano e pelo processo 
coronóide. Articula-se com a tróclea do úmero. 
Cabeça da ulna: epífise distal pequena que se articula com o disco 
fibrocartilaginoso da articulação do punho. 
Processo estiloide da ulna: projeção medial posterior da epífise distal. Serve como 
ponto de fixação para o ligamento colateral ulnar do carpo. 
 
4. Fêmur 
Cabeça do fêmur: epífise proximal arredondada que se ajusta ao acetábulo. 
Fóvea da cabeça do fêmur: uma pequena cova na cabeça do osso onde se fixa o 
ligamento da cabeça do fêmur (ligamento redondo) que, por sua vez, também se fixa 
no acetábulo. 
Colo do fêmur: constrição que conecta a cabeça com o corpo do osso. 
Trocanter maior: largo processo lateral logo abaixo do colo. 
Fossa trocantérica: depressão medial para a raiz do trocanter maior. Origem do 
músculo obturador interno e dos músculos gêmeos. 
Trocanter menor: processo medial menor logo abaixo do colo. 
Linha intertrocantérica: uma linha pouco demarcada na superfície anterior, que 
conecta os dois trocanteres. 
Crista intertrocantérica: uma linha na superfície posterior que conecta os dois 
trocanteres. 
Linha áspera: uma crista longitudinal que se estende ao longo do terço médio da 
superfície posterior do corpo do osso. 
Côndilos (medial e lateral): projeções alargadas, arredondadas, na epífise distal do 
osso. Têm superfícies lisas para articulação com a tíbia. 
Epicôndilos (medial e lateral): proeminências rugosas situadas no lado dos 
côndilos. São pontos de fixação dos ligamentos colaterais: medial e lateral da 
articulação do joelho. 
Face patelar: superfície anterior listada, acima dos côndilos. Articula-se com a 
patela quando a perna está em extensão. 
Fossa intercondilar: depressão profunda que separa os côndilos posteriormente. 
Tem pontos de fixação para os ligamentos cruzados anterior e posterior da 
articulação do joelho. 
 
5. Patela 
Base da patela: margem larga superior da patela. 
Ápice da patela: margem inferior pontiaguda da patela. 
Face articular: recoberta com cartilagem orientada para o fêmur. 
Face anterior: face anterior da patela. 
 
6. Tíbia 
Côndilos (medial e lateral): alargamentos achatados da epífise proximal. As 
superfícies superiores são lisas para articular com os côndilos do fêmur. 
Tuberosidade da tíbia: projeção mediana da superfície anterior, logo abaixo dos 
côndilos. Serve como ponto de fixação do ligamento da patela. 
Maléolo medial: uma projeção para baixo do lado medial da epífise distal da tíbia. 
Articula-se com o tálus. 
Sulco maleolar: pequeno sulco na face posterior do maléolo medial para o tendão 
do músculo tibial posterior. 
Incisura fibular: depressão na face lateral da epífise distal da tíbia. Articula-se com 
a fíbula. 
 
7. Fíbula 
Cabeça da fíbula: epífise proximal expandida do osso. Articula-se com o côndilo 
lateral da tíbia. 
Ápice da cabeça da fíbula: uma proeminência vertical rugosa na cabeça da fíbula. 
Maléolo lateral: uma expansão triangular da epífise distal do osso que se articula 
medialmente com a epífise distal da tíbia e com o tálus. 
Fossa do maléolo lateral: depressão na face póstero-medial do maléolo lateral 
para fixação do ligamento talofibular posterior. 
 
8. Escápula 
Fossa subescapular: face ventral levemente côncava. 
Espinha da escápula: uma crista bem proeminente que corre horizontalmente 
através da face posterior. 
Fossa supraespinal: a parte da face posterior acima da espinha da escápula. 
Fossa infraespinal: a parte da face posterior abaixo da espinha da escápula. 
Acrômio: extremidade lateral achatada da espinha da escápula. Articula-se com a 
clavícula, servindo de escora para a escápula. 
Incisura da escápula: uma depressão profunda na margem superior, na base do 
processo coracóide. Permite a passagem do nervo supraescapular. 
Cavidade glenoidal: uma grande depressão. Articula-se com o úmero. 
Tubérculo supraglenoidal: uma elevação pouco demarcada logo acima da 
cavidade glenoidal. É o ponto de fixação da cabeça longa do músculo bíceps 
braquial. 
Tubérculo infraglenoidal: área enrugada logo abaixo da cavidade glenoidal. A 
cabeça longa do músculo tríceps braquial origina-se neste ponto. 
Processo coracóide: projeção em forma de gancho que se destaca anteriormente 
da margem superior. É o local de fixação de ligamentos e músculos. 
 
9. Clavícula 
Extremidade esternal: extremidade medial alargada que se articula com o 
manúbrio do esterno. 
Extremidade acromial: extremidade lateral achatada que se articula com o acrômio. 
Tubérculo conóide: pequena eminência na face inferior da extremidade acromial 
para fixação do ligamento conóide. 
 
10. Osso do quadril 
Acetábulo: depressão em forma de taça formada pela junção do ílio, ísquio e púbis. 
Recebe a cabeça do fêmur para formar a articulação do quadril. 
Forame obturado: larga abertura da região inferior do osso do quadril. Dá a 
passagem aos nervos e vasos obturadores. 
Incisura isquiática maior: uma incisura profunda logo abaixo da espinha ilíaca 
póstero-inferior. Serve de passagem para o nervo isquiático e para o músculo 
piriforme. 
 
11. Ílio 
Crista ilíaca: margem superior do ílio. 
Espinha ilíaca ântero-superior: projeção na extremidade anterior da crista ilíaca. 
Espinha ilíaca ântero-inferior: projeção arredondada logo abaixo da espinha ilíaca 
ântero-superior. 
Espinha ilíaca póstero-superior: projeção na extremidade posteriorda crista ilíaca. 
Espinha ilíaca póstero-inferior: projeção logo abaixo da espinha ilíaca póstero-
superior. 
Fossa ilíaca: superfície interna, côncava e lisa do ílio. 
 
12. Ísquio 
Espinha isquiática: uma projeção triangular na margem posterior do ísquio atrás do 
acetábulo. 
Incisura isquiática menor: uma pequena reentrância que separa a espinha 
isquiática e o túber isquiático. Por ele passa o tendão do músculo obturador interno. 
 
13. Púbis (reconhecer) 
 
14. Esterno 
Manúbrio do esterno: parte superior larga, que se articula com a extremidade 
medial de cada clavícula, com as cartilagens costais do I par de costelas e com parte 
do II par de costelas. 
Incisura clavicular: indentação para a articulação esternoclavicular. 
Incisura jugular: concavidade superior na margem superior do manúbrio. 
Corpo do esterno: parte média alongada onde se fixam as costelas [II – VII]. 
Processo xifóide: uma pequena projeção inferior de cartilagem que serve de 
fixação para diversos músculos e ligamentos. 
Incisuras costais: indentações para as cartilagens costais. 
 
15. Vértebras 
Corpo vertebral: é a porção anterior, espessa em forma de disco; é a parte que 
sustenta o peso na vértebra. 
Arco vertebral: forma os limites posterior e lateral do forame vertebral. 
Forame intervertebral: abertura para a passagem do nervo e dos pequenos vasos 
espinais. 
Forame vertebral: forame localizado no centro da vértebra para abrigar a medula 
espinal e estruturas relacionadas. 
Processo espinhoso: é a parte do arco ósseo que se situa medialmente e 
posteriormente. 
Processo transverso: são dois prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se 
projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a 
lâmina. 
Lâminas: são duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo 
espinhoso ao processo transverso. 
Pedículos: são partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo 
vertebral. 
Processo articular superior: processos que permitem a articulação de uma 
vértebra com outra superiormente situada. 
Processo articular inferior: processos que permitem a articulação de uma vértebra 
com outra inferiormente situada. 
Forame transvesário: forame situado bilateralmente ao forame vertebral no 
processo transverso das vértebras cervicais. 
Dente do áxis: projeção vertical que se origina na face superior do seu corpo. Este 
processo funciona como um eixo ao redor do qual gira C1. 
Vértebra proeminente [C7]: assim chamada pelo seu longo processo espinhoso 
que se sobressai além dos demais das outras vértebras cervicais, tornando-se um 
marco na contagem dos outros processos espinhosos. 
Base do sacro: extremidade superior larga do sacro. 
Promontório: projeção localizada na margem superior ventral da I vértebra sacral. 
Forames sacrais anteriores: aberturas anteriores para os nervos e vasos. 
Crista sacral mediana: formada pelos processos espinhosos na sua face posterior. 
Forames sacrais posteriores: aberturas posteriores para os nervos e vasos. 
16. Costelas 
Costela I: cabeça da costela; o tubérculo da costela. 
Costelas II à XII 
Cabeça da costela: parte da costela que se articula com as vértebras torácicas. 
Crista da cabeça da costela: eminência na face articular da cabeça. 
Tubérculo da costela: eminência na face posterior da junção do colo com o corpo. 
 
17. Hioide 
Corno menor: par de projeções mediais localizadas no corpo do osso hioide. 
Corno maior: par de projeções laterais localizadas no corpo do osso hioide. 
 
18. Mão (reconhecer os ossos) 
17. Pé (reconhecer os ossos) 
 
Referências Bibliográficas 
 
FÉLIX, F.A. Resumo de anatomia. 1ª edição. 2010, 266 p. 
 
FENEIS. H.; DAUBER, W. Atlas de bolso de anatomia humana. 4ª edição. Editora 
Manole, 2000, 493 p. 
 
FEHRENBACH, M.J.; HERRING, S.W. Anatomia ilustrada da cabeça e do pescoço. 
2ª edição. Editora Manole, 2002, 362 p. 
 
SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. 2ª edição. Editora Manole, 1991, 713 p. 
 
TERMINOLOGIA ANATÔMICA INTERNACIONAL. 1ª edição. Editora Manole, 2001, 
157 p.

Continue navegando