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Imunologia da Leishmaniose Visceral

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Mecanismos Imunológicos envolvidos na patogênese da Leishmaniose Visceral
 O sistema imunológico garante reconhecimento de substâncias e células estranhas e a neutralização ou destruição dos invasores, devido a uma resposta de seus componentes, ou seja, suas diferentes moléculas, células, tecidos e órgãos. Sendo assim, é fundamental sua resposta para que o corpo proteja e previna o desenvolvimento de uma doença. 
 Nesse sistema temos estruturas individualizadas, como o baço e os linfonodos, e células livres, como os leucócitos.
 Dessa forma é capaz de garantir eficiência na defesa do organismo, visto que consegue diferenciar as células do próprio corpo daquelas invasoras. Contudo existem situações em que o corpo desencadeia uma reação contra ele mesmo, desenvolvendo dessa forma doenças autoimunes. 
 A Leishmaniose canina é uma doença que por meio de uma infecção parasitária gerada por protozoários ataca o sistema imunológico do animal. O parasita, quando em contato com o hospedeiro, ataca as células fagocitárias, ligando-se a elas e multiplicando-se, de forma que pode atingir órgãos como baço, medula óssea e fígado. 
 Essa doença se trata de ser uma zoonose, visto que pode ser transmitida tanto de animais para humanos como o contrário, sendo seu vetor o mosquito Lutzomyia longipalpis. Popularmente conhecido como mosquito-palha, a fêmea do mosquito, ao picar, ingere e leishmania e dessa forma transmite para outros animais ao picá-los. 
 As defesas do hospedeiro são dependentes da imunidade adaptativa celular através da ativação dos macrófagos, devido a leishmania ser um parasito intracelular. Em contrapartida quando há a proliferação intensa de linfócitos B e a produção abundante de anticorpos ocorre uma resposta imunológica deletéria e não protetora. Portanto, o aparecimento e a severidade das manifestações clínicas irão depender da resposta imunológica desenvolvida pelo animal. 
 Por ser uma doença endêmica e não possuir uma cura, a melhor forma de prevenção é a vacina, cujo estimula o sistema imune a combater o parasito, promovendo uma resposta celular para que o animal desenvolva uma certa resposta imunológica para a proteção ou possível minimização da ocorrência de manifestação de sintomas.

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